O documento descreve a civilização do Antigo Egito entre 3.150 a.C. e 31 d.C., caracterizada pela produção agrícola, arquitetura monumental e arte focada na representação dos faraós e na cultura mortuária. A sociedade egípcia era hierárquica e se adaptou bem ao vale do Nilo, desenvolvendo grandes centros urbanos e manufatura.
O documento descreve a civilização do Antigo Egito entre 3.150 a.C. e 31 d.C., caracterizada pela produção agrícola, arquitetura monumental e arte focada na representação dos faraós e na cultura mortuária. A sociedade egípcia era hierárquica e se adaptou bem ao vale do Nilo, desenvolvendo grandes centros urbanos e manufatura.
O documento descreve a civilização do Antigo Egito entre 3.150 a.C. e 31 d.C., caracterizada pela produção agrícola, arquitetura monumental e arte focada na representação dos faraós e na cultura mortuária. A sociedade egípcia era hierárquica e se adaptou bem ao vale do Nilo, desenvolvendo grandes centros urbanos e manufatura.
O documento descreve a civilização do Antigo Egito entre 3.150 a.C. e 31 d.C., caracterizada pela produção agrícola, arquitetura monumental e arte focada na representação dos faraós e na cultura mortuária. A sociedade egípcia era hierárquica e se adaptou bem ao vale do Nilo, desenvolvendo grandes centros urbanos e manufatura.
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Egito Antigo
(3.150 – 31 ac) 1) Formação e contexto
O Egito Antigo foi uma civilização da antiguidade oriental, localizada
no norte da África do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, próxima do Mar Vermelho e com saída para o Mar Mediterrâneo. O Egito é um desenvolvimento do modelo de organização coletiva e urbana da Mesopotâmia. Podemos dizer que é nele que a civilização do oriente antigo atinge o seu ápice.
Uma civilização que se adaptou muito bem ás condições
do vale do Nilo.
Foi caracterizado pela produção agrícola e de pequenas
manufaturas e pela intensa atividade arquitetônica e artística. Como o Egito tinha muitos centros urbanos desenvolvidos, a manufatura teve um grande avanço influenciando diretamente do progresso técnico e estilístico. No Egito, como ocorreu na Mesopotâmia, a produção primária deixou de ser a ocupação principal, para ser o predomínio do comércio e da manufatura devido às novas necessidades de trocas de produtos, a divisão do trabalho. A cidade exerce um novo efeito sobre a vida cultural.
A cultura urbana transforma o
modo de produzir e significar a arte. Cultura mortuária do Egito
“ O povo egípcio nunca deixou de afrontar a morte. Deu o espetáculo
sem precedente, e sem amanhã, de uma raça empenhada durante 80 séculos em deter o movimento universal. Buscou a persistência da vida em suas mudanças de aspecto. Imaginou para ela existências alternadas. E o desejo que temos de sobreviver a nós mesmos levou-o a atribuir à alma a a eternidade individual.”
Èlie Faure – Arte Antiga
Livro dos mortos Faraó: considerado ser divino, ao morrer voltava para o lado dos deuses. Pirâmide: caminho de acesso da ascensão aos céus: verticalização e apontamento para o céu. retratam a grande organização de uma civilização capaz de criar gigantescos monumentos tumulares, ou seja, gigantescas construções para criar significados para a morte. Múmias: preservação do corpo da decomposição, caso o contrário sua alma não poderia sobreviver. Tumba funerária: de pedra e com fórmulas mágicas inscritas. Conservação da alma por meio da imagem: esculturas da cabeça do rei em granito
Nome egípcio para escultor: “aquele que mantém vivo”.
Imagens funcionavam como substitutos dos serviçais. A Construção
A arquitetura desenvolveu-se através das linhas
retilíneas evitando as curvas na construção. Obelisco
Importante elemento da arquitetura egípcia
Colunas de pedra com 4 lados que diminuem
progressivamente até o topo.
Idade: aproximadamente 4.000 anos ac.
Material: granito O objetivo desses monumentos era honrar o deus-sol Rá.
Desenvolvimento do Menihr com formato
decorrente das pirâmides. Pirâmides: túmulos funerários que representaram um grande desenvolvimento na arquitetura universal. Egito - Arquitetura
Pirâmide de Snefru - Meidun.
Pirâmide de Djoser - Sakara.
Pirâmide de Snefru - Dahshur.
Pirâmides de Gizé Queóps, Quéfren e Miquerinos. séc. 27- 26 a.C. Esfinge e Pirâmides de Quéfren e Queóps Egito
Templo de Karnac. Obelisco de Tutmés I - Karnac.
Templo de Abu Simbel - Assuã. A representação Frontalidade: princípio que governava a representação humana no Egito.
Os artistas pintavam de memória, então não havia estudo
de corpos e objetos. Tudo era representado do seu ângulo mais característico e organizado segundo padrões de visibilidade clara. jardim de nebamun (1400 ac) mural de um túmulo em tebas Corpo humano: pintura de perfil mas vista de frente.
- Seja qual for a posição que o corpo for
representado,toda a superfície do tórax está voltado para o espectador.
- A parte superior do corpo é dividido por uma linha virtual
com duas metades iguais.
-Oferecia uma visão mais ampla possível do corpo,
tentando ser claro e simples a fim de não acarretar em mal entendido, confusão, ou encobrimento dos elementos da pintura. - Diferença das imagens de tamanho de acordo com a hierarquia. Mural khnumhotep (1900 ac) Túmulo de Tutmósis III. Museu do Cairo. Esculturas Os materiais utilizados na escultura deste período foram diorite, granito, xisto, basalto, calcário e alabastro.
Busca pela eternização da imagem após a morte.
Foi uma estatuária principalmente religiosa. A representação de um
faraó ou um nobre era o substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do corpo mumificado. Estatuetas de barro: partes do ritual funerário. Estatuária monumental: templos e palácios – funcionavam com complemento da arquitetura. Indumentária • O vestuário em todo a história do antigo Egito, estabelece princípios constantes: tangas e vestidos, linho como matéria prima básica. As mudanças ocorreram como variações dentro desses modelos.
• Outra característica é a presença do drapejamento.
• Tecidos feitos de fibra vegetal (linho) cujo frescor e leveza eram adequados ao clima. O linho era leve, fresco e fácil de lavar. Era a base da indumentária no antigo Egito, desde a tanga cruzada do escravo ao jaik do faraó.
• Obs: a cor branca era sagrada para os egípcios. Os trajes com
tingimento apareceram apenas entre 1.550 ac e 1.070 ac. Significado simbólico do linho: tinha um caráter sagrado. O branco era a cor de Osíris e a sua planta ( flores azuis) era dedicada a deusa Ísis.
Obs: A lã era considerada impura, não aceita nos templos.
• Modelos: saia e túnica (chanti e kalasiri)
• Materiais: tecidos brancos, leves e transparentes, de
algodão ou linho Significado da indumentária: caracteriza as classes sociais (quanto maior era a utilização de vestimamentas, mais alta era a classe social. Classes altas: mais luxuosa.
Menos favorecidos: tanga ou muita das vezes andavam
nus.
Pastores e barqueiros: geralmente usavam só uma faixa
na cintura com tiras penduradas na frente.
Bailarinas: usavam vestidos transparentes.
Serviçais: andavam geralmente nuas ou com apenas
uma tira de couro entre as pernas. • Antigo Império (3.000 ac) – a vestimenta mais comum foi a tanga. Era feita de tecido, enrolada várias vezes ao corpo e presa por um cinto. Usava-se também uma manta nos ombros. Chanti (schenti): espécie de "saia" amarrada na cintura, presa com um cinto, geralmente usada sobre uma tanga ou com um triangulo protegendo as genitais. • Novo Império (1.000 ac ) – surge o Kalasiri: vestimenta masculina e feminina, uma espécie de vestido justo ( no caso das mulheres), amarrado por uma faixa e com alças. Havia vários modelos, em um deles o busto ficava descoberto. Gorjal: gola ao redor do pescoço. Apesar do Kalasiri ser unissex, tornou-se mais comum para mulheres e o Chanti para os homens. Acessórios • Os acessórios eram muito importante no antigo Egito.
• colares, anéis, tornozeleiras e braceletes
• Trabalho de ourivesaria muito bem desenvolvido (
progresso técnico)
• Nutriam a crença do valor mágico dos acessórios.
Calçados Sandálias
• Não eram usados em todos os momentos mas
apenasem ocasiões importantes.
• Tais calçados eram feitos de papiro trançado, de couro
ou até mesmo com solado e correias de ouro.
• Os calçados egípcios eram assim formados: da ponta da
sola partia uma correia que passava entre o primeiro e o segundo dedo do pé e se reunia no peito do pé a outras correias que formavam uma espécie de nó, e apertavam no calcanhar. Penteados • Antigo reinado: cabelos basicamente curtos, com adornos sobre ele.
• Novo reinado: cortes e penteados mais
sofisticados. Cabelos mais longos
• Obs: era muito corrente entre as classes altas
raspar a cabeça e usar peruca. Maquiagem • Os cosméticos eram utilizados por todas as classes sociais e ambos os sexos.
• Não tinham apenas a função de embelezamento, mas
de cuidado com a pele (devido o clima quente e seco) Maquiagem no olho
• 4.000 ac
• Eram usados concentrados de cor para cílios, pálpebras
e sobrancelhas. As cores favoritas eram preto e verde. Os pós utilizados eram colocados em uma paleta para serem misturados com água até formar uma pasta.
• “Kohl”, o cosmético negro para os olhos no Egito antigo:
galena com fuligem, estocado em potes ricamente decorados. • A maquiagem verde para os olhos era obtida da malaquita, um minério de cobre encontrado na forma de hidroxi-carbonato de cobre no deserto do Sinai, que quando esmagado fornece um pigmento verde vibrante muito usado em pinturas na antiguidade Rouge
• Egípcios antigos usavam um tipo de rouge para colorir
seus lábios e bochechas. Este cosmético era obtido do pigmento “ocre vermelho”, composto de óxido de ferro hidratado.
• Este pigmento já era utilizado nas pinturas pré-
históricas.
• O minério era retirado do solo, lavado para a separação
da areia e então seco ao sol, ou por vezes queimado para realçar a cor natural. Esmalte e tintura para o cabelo
• Henna é um corante obtido a partir de folhas e brotos do
arbusto “henna”, nativo das regiões tropicais e subtropicais da África.
• Após deixar as folhas e brotos na terra, secando ao sol,
eram moídas em uma paleta e misturadas com água até formar uma pasta.
• A henna também era usada como uma planta medicinal