Ficha Resumo de Filosofia - 11º Ano
Ficha Resumo de Filosofia - 11º Ano
Ficha Resumo de Filosofia - 11º Ano
Como o Homem se apresenta tanto como um ser sensível e racional, deixa uma questão:
“A origem do conhecimento está nos sentidos ou na razão?”
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Racionalismo: a fonte do conhecimento é a razão, o que confere às verdades um caráter universal
e necessário (não é contraditório). Há conhecimento dos sentidos, mas está em segundo plano;
este não é a base do conhecimento científico, pois é ilusório.
O sujeito estrutura a realidade a partir das ideias. Descartes defende mesmo a existência de
ideias inatas (figuras matemáticas; Deus; a dimensionalidade das coisas; cogito) fundamentais
para o conhecimento. Os racionalistas caem no dogmatismo.
Apriorismo: (Kant) As fontes do conhecimento são duas: a sensibilidade e a razão; Kant defende
que o conhecimento surge com experiência, mas não se reduz a ela considera que o sujeito é
dotado de estruturas A priori, que são um património da razão, estruturas, estas, que são
preenchidas pela experiência. Ou seja, as estruturas A priori têm a função de enquadrar e
organizar os dados da experiência.
Esta questão surge para se saber “Qual dos polos, sujeito ou objeto, é que tem o papel
determinante no ato de conhecer?”
Descartes tinha influências matemáticas nas suas perspetivas filosóficas. O ceticismo foi
importante no percurso de Descartes, mas ele não se manteve cético até ao fim dos seus dias.
Foi educado á sombra da escolástica: era necessário reformar o conhecimento.
Descartes começa com uma atitude dubitativa (que se revela apenas como uma
metodologia para chegar a conhecimentos sólidos); duvida de todas as matérias, menos da
Igreja.
Razões que levaram Descartes a duvidar:
› Duvida dos sentidos, porque estes nos enganam. Duvida do conhecimento sensorial.
› Há quem se engane no domínio matemático, logo passa a duvidar do conhecimento
racional matemático.
› Não há critério seguro que distinga o estado de vigília do estado de sono.
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› Descartes alarga a dúvida e coloca a hipótese do génio maligno, entidade que
induziria propositadamente, o Homem em erro, pondo em causa o critério de
evidência racional.
› É metódica, pois é uma estratégia de que Descartes se serva para pôr à prova a validade de
todo o conhecimento e, portanto, distinguir o verdadeiro do falso.
› É provisoria, porque parte da dúvida para chegar a certezas.
› É hiperbólica, porque, ao colocar a hipótese do génio maligno, Descartes radicaliza a dúvida,
pondo em causa o critério da evidência.
› É progressiva, porque se aplica a todos os campos do conhecimento, menos à Igreja.
Não, porque começa duvidoso para quebrar os erros que podem “sujar” o conhecimento.
Utiliza a dúvida para chegar a certezas, ou seja, é como que um ceticismo provisório, puramente
metodológico.
A QUESTÃO DO COGITO:
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Ideias Inatas
2ª verdade: temos a ideia do perfeito: mas donde virá isto? De seres imperfeitos, como
o Homem? Logo não podemos produzir a ideia do perfeito. Do Nada? Não. A ideia inicial
é inata e foi-nos posta por Deus, um ser perfeito que vai salvar o critério da evidência.
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