A História de Uma Conversão
A História de Uma Conversão
A História de Uma Conversão
a) Honra militar – “Naamã, comandante do exército do rei da Síria… era ele herói de guerra”.
Ele era comandante em chefe das forças armadas da Síria. Ele era um herói nacional. Sua
farda estava cheia de condecorações. Seu nome ocupava as manchetes dos jornais de
Damasco. Ele o grande ídolo da nação. Era aplaudido nas praças. Seu nome era tema de
canções populares. Estava no topo da fama e da glória pessoa. Tinha atingido o mais alto grau
na carreira militar. Ele era o máximo.
b) Honra política – “Era grande homem diante do seu senhor”. Ocupava o primeiro escalão do
governo. Era o braço direito do rei. O homem de maior prestígio no palácio. O homem forte da
Síria. O responsável pelas vitórias militares e a mais estrela do seu país.
c) Honra popular – “E de muito conceito”. Naamã era um homem admirado, amado, aplaudido,
de sucesso e total aprovação popular. O povo o tinha em alta conta. Ele era um vitorioso. Seu
caminho era pontilhado de sucesso. O próprio Deus que ele não conhecia o abençoava em
suas esplêndidas vitórias.
3. Naamã, um homem abençoado – v. 1
· “… porque por ele o Senhor dera vitória a Síria”. Naamã era um idólatra, mas Deus já o
abençoava. Suas conquistas militares eram obra da providência divina. Deus já estava
trabalhando na vida desse homem ainda que ele não soubesse disso.
· Vamos ver a história da conversão desse grande herói de guerra:
I. UM GRANDE SOFRIMENTO – V. 1
· “… Porém, leproso”.
1. O sofrimento da doença – v. 1
· Naamã tinha sucesso público, mas fracasso pessoal.
· Naamã era um vencedor, um herói, um grande homem em público, mas no recesso do seu
lar, na intimidade, quando tira a armadura era um leproso.
· Talvez esse seja o retrato da sua vida: você também é um vencedor no seu trabalho, nos
seus estudos, na sua empresa. Você é reconhecido. Tem diplomas, sucesso financeiro. É
amado e prestigiado. Passou em todas as provas e concursos, mas você tem uma lepra dentro
de você. Sua lepra não é física, é espiritual.
· A lepra tinha cinco características:
a) A lepra separa – O leproso tinha que ser tirado da família, da sociedade e jogado numa
caverna ou numa aldeia de leprosos. O pecado separa você de Deus.
b) A lepra insensibiliza – A lepra deixa a pessoa insensível. Assim é o pecado. Ele endurece,
cauteriza, calcifica a alma.
c) A lepra deforma – A lepra deixa marcas e deformidades. Ela mutila e deixa cicatrizes
profundas. Assim é o pecado. Ele deixa marcas profundas na mente, na alma, no corpo.
d) A lepra contamina – A lepra é contagiosa. O pecado também contamina. Ele pega. Fuja de
más influências, de lugares perigosos.
e) A lepra mata – A lepra era uma doença incurável. O pecado é uma doença mortal.
2. O sofrimento da duplicidade – v. 1
· Naamã era um herói de guerra lá fora, mas dentro de casa era um leproso. No recesso do lar,
não podia abraçar sua esposa nem colocar seus filhos no colo. Lá fora um vencedor, em casa
um doente derrotado.
· Talvez esta é sua situação. Tem fama de um homem de Deus, piedoso, de uma mulher de
oração, de um jovem puro, mas dentro de seu lar, você é outra pessoa. Vive com máscara.
Vive de aparência. Na igreja tem cara de gente santa, mas dentro de casa, na rua você vive
alimentando seu coração de impureza. Lá fora um herói, dentro de casa, um leproso.
3. O sofrimento da impotência – 1
a) A medicina tem limitações (v. 7) – A lepra era como a própria morte, só Deus podia reverter
a situação. O rei de Israel rasgou suas roupas porque sabia que nenhum recurso da medicina
podia reverter àquela situação.
b) O dinheiro tem limitação (v. 5) – O dinheiro não compra tudo. O seu dinheiro pode lhe
comprar remédio, mas não saúde. Pode lhe comprar uma casa nova, mas não um lar. Pode lhe
dar conforto, mas não felicidade.
c) A política tem limitações (v. 5,7) – O poder político não resolve todos os problemas. O rei da
Síria pensou que podia resolver o problema da lepra com uma canetada. A agenda de Deus
não está nas mãos dos poderosos.
II. UM GRANDE EQUÍVOCO – V. 4-7
1. Uma menina escrava pode ser usada por Deus para a salvação do homem mais poderoso
da Síria – v. 2,3
Ø Deus ama a todos, os poderosos, os reis, os ricos, os generais, os imperadores, os que
estão no trono com o cetro do poder nas mãos.
Ø Naamã adorava o deus Hinon. Ele era um homem idólatra, pagão. Politicamente inimigo de
Israel. Talvez hoje alguns pregadores dissessem para ele: 1) Você precisa primeiro queimar
suas imagens de Hinon; 2) Você precisa fazer uma oração de renúncia e rejeitar os pactos que
você fez.
Ø O milagre de Deus começou quando essa menina escrava se colocou nas mãos de Deus
para testemunhar. Para isso, ele venceu três barreiras:
a) Barreira da distância – Ela estava desterrada, exilada em terra estrangeira, pagã, na casa de
um idólatra, mas ali ela dá testemunho do seu Deus.
b) Barreira da discriminação – Aquela adolescente foi arrancada à força da casa de seus pais.
Talvez seus pais haviam sido mortos ou eram escravos. Foi levada como coisa e não como
pessoa. Era um objeto do seu patrão. Ela, porém, via-se a si mesma como uma embaixadora
do céu.
c) Barreira da inimizade – Naamã era símbolo da maior ameaça para o seu povo. Mas ela era
diferente de Jonas. Ela ama os próprios inimigos do seu povo e está pronta a abençoar a quem
a humilhou.
2. Os servos de Naamã podem ser seus sábios conselheiros – v. 13
Ø Naamã não consegue entender a simplicidade da graça de Deus. Novamente são seus
servos que o colocam de volta na estrada da cura.
Ø A ajuda de Naamã vem de fontes inesperadas: 1) uma menina escrava; 2) um profeta
hebreu; 3) um rio barrento; 4) uma ordem simples.
IV. UM GRANDE MILAGRE – V. 10,13,14