Pontos de Interpretacao Historicista
Pontos de Interpretacao Historicista
Pontos de Interpretacao Historicista
Resposta: Ellen G. White não explica um por um os selos, porém, ela fez
algumas referências aos capítulos 4 e 5 de Apocalipse e ao Livro Selado
com Sete Selos;
Nessa primeira citação do livro Parábolas de Jesus, pág.
294, poderia alguém lê-lo e dizer que Ellen G. White está se referindo aos
períodos históricos da igreja quando escreveu claramente que a decisão
dos judeus ao rejeitarem o Messias foi registrada no livro que ninguém
podia abrir, o livro que há de ser desselado naquele dia pelo Leão da
tribo de Judá?
Que dia é esse a que Ellen G. White está se referindo senão o dia
do juízo? Ela relaciona a abertura do livro selado com o Juízo Celestial;
Esse texto diz que quando o livro for desselado a obra destes ímpios será revelada
Quando será julgada a obra dos ímpios?
No cerimonial típico, somente os que tinham cindo perante Deus em confissão, e cujos pecados, por meio
do sangue da oferta para o pecado, eram transferidos para o santuário, é que tinham parte na cerimônia
do dia da expiação. Assim, no grande dia da expiação final e do juízo de investigação, os únicos casos a
serem considerados são os do povo professo de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e
separada, e ocorre em ocasião posterior. — GC 480.
Ela diz que o juízo dos ímpios é uma obra SEPARADA em OUTRA OCASIÃO. Se o livro de Ap 5 ao ser aberto
traz juízo sobre os ímpios não se trata de juízo investigativo. Tratasse do juizo de Ap 20.
Na verdade os selos, trombetas e igrejas não tem uma correspondência exata na visão historicista;
Eles abrangem o período que vai da era dos apóstolos até a volta de Jesus;
Não quer dizer que, por exemplo, a terceira igreja, o terceiro selo e a terceira trombeta são o mesmo
período;
A duração da visão é a mesma, mas não cada período em si;
Essa interpretação sequencial já é discutida na igreja a mais de 30 anos, mas ela vai contra o espírito de
profecia;
Esses sinais no mundo físico ocorreram pela primeira vez, exatamente na seqüência predita: O terremoto de Lisboa em
01/11/1755; o escurecimento do sol e da lua em 19/05/1780; e a queda das estrelas em 13/11/1833. Os sinais não somente
chamaram a atenção para a proximidade da volta de Jesus, pregada com voz de trombeta por Guilherrme Miller, Manuel
Lacunza, José Wolff e outros, mas também levaram estudiosos a pregarem o início do Juízo Celestial; quando Jesus saiu do
lugar Santo para o Santíssimo. Esse evento é mencionado nas Escrituras em Dn 7:13-14; Ml 3:1-3 e Ap 5:7. Do mesmo
modo como foi anunciado ao mundo o início do Juízo Celestial (1844), que começou pelos mortos, Deus também anunciará
ao mundo a proximidade do Juízo dos Vivos.
No contexto do Juízo dos Vivos os sinais no mundo físico deverão ocorrer novamente, bem como um novo Pentecostes: “E
acontecerá depois que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne...; mostrarei prodígios no céu e na Terra...; o sol se
converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2:28-31). A profecia de Joel
e At 2:16-20 “recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito, no dia de Pentecostes, mas atingirá seu pleno
cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho” (GC, 11). Aqui, Ellen White
está se referindo à Chuva Serôdia, no contexto do sexto selo. Certamente Deus não iniciaria o Juízo dos Vivos, sem
anunciar ao Seu povo e ao mundo que é chegada a hora do juízo.
“Quando a terceira mensagem angélica se cumprir, através do Decreto Dominical, que é o sinal indicando a chegada do
Juízo dos vivos, as Três Mensagens Angélicas serão pregadas de forma poderosa e compacta, como sendo uma só: “É
chegada a hora do Juízo” (Ap 14:7). Caiu, caiu Babilônia” (Ap 14:7). “Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o
sinal na sua testa ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira e Deus” (Ap 14:9-10). “Essas três mensagens serão
anunciadas com muito poder na voz do quarto anjo, que é o remanescente de Deus: ´E clamou fortemente com grande voz,
dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios... E ouvi outra voz do céu, que dizia: sai dela povo
Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18:2, 4). Este é o Alto
Clamor”.
“E diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da
ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6:16-17). A pergunta: “e quem
poderá subsistir?”, deve ser entendida dentro do contexto do Juízo dos Vivos. Deus usa todo o capítulo sete do Apocalipse
para responder, e a resposta é dada por dois grupos de pessoas que hão de subsistir: As Primícias dos Salvos Vivos, (Ap
7:3-4); E a Grande Seara de Salvos Vivos que inclui todos os conversos da hora undécima, uma multidão que ninguém
podia contar (Ap 7:9).
O principal assunto discutido em Ap 7 é o Selamento, isto é, o tão esperado Julgamento dos Vivos. Que ocasião haveria
mais apropriada que esta para o Julgamento dos Vivos? Aqui Deus fala especificamente do tempo quando o Seu povo será
selado pelo Selo do Deus Vivo. A Sua igreja passará pela Sacudidura, e então a Chuva Serôdia do Espírito Santo será
derramada”. Ap 6:17 “faz uma pergunta importante: ´Quem poderá subsistir?` A resposta a essa pergunta é que aqueles que
forem selados antes do Segundo Advento poderão subsistir ou ficar de pé quando Jesus vier. Ap 7:1-8 responde à pergunta
de Ap 6:17”. (Lição da Escola Sabatina, 2º trim 1989, pág. 97).
“Os quatro anjos que seguram os quatro ventos (Ap 7:1), só vão soltar os ventos após o selamento dos e da grande multidão;
os conversos da hora undécima. Ambos os grupos passarão pela grande tribulação, e o período das sete pragas”. A
mensagem final “se encerrará com poder e força muito maiores do que o clamor da meia-noite... Almas que estavam
espalhadas por todas as corporações religiosas responderam à chamada, e os que preciosos eram, retiraram-se
apressadamente das igrejas condenadas...” (PE, 278,279).
“Ellen White coloca o Selamento do povo de Deus como sendo o Selamento do caráter, sendo seguido pela Chuva Serôdia:
“Nenhum de nós jamais receberá o Selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos
remediar os defeitos de caráter... Então a Chuva Serôdia cairá sobre nós... (TS, vol 2, 69). O Selo do Deus Vivo só será
colocado sobre os que são semelhantes a Cristo no caráter” (EGW, SDABC, vol 2, 70, 71). O Selamento do povo de Deus e
o Selamento do povo de Satanás são eventos que ocorrem paralelamente. Os selados pelo Selo do Deus Vivo, os
guardadores do sábado, não mais se perderão, e os selados pelo sinal da besta, os guardadores do domingo, não mais se
salvarão.
“Os que se estão unindo com o mundo, estão-se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da Besta. Os
que... purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o
Selo de Deus. Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a
eternidade” (TS, vol 2, 70, 71). É evidente neste texto, que Ellen White considerava o Selamento como sinônimo de
Julgamento. O Selamento fixa o caráter para a eternidade. Os que recebem o selo, são candidatos para o céu. “A Bíblia dá a
entender que o Julgamento dos Vivos ocorrerá no auge do conflito final a respeito da Lei de Deus, o conflito do Selo de
Deus contra o sinal da besta... Terão de ser tomadas decisões de vida ou morte”. (Lição da Escola Sabatina, 3º trim. 89,
105).
“Todos os que guardam o Sétimo Dia, dão a entender por esse ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal
de submissão a Deus... O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do
Legislador. É o único que mostra pela autoridade de Quem é dada a lei... Contém o Selo de Deus, afixado à Sua lei, como
prova da autenticidade e vigência da mesma” (PP, 313). “O sinal, ou Selo de Deus é revelado na observância do sábado, o
sétimo dia, o memorial divino da criação... A marca da besta é o oposto disso, a observância do primeiro dia da semana”.
(TS, vol. 3, 285). “A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo tomará parte... Nossa
missão é levar o povo a compreender isto. Devemos mostrar-lhes que é de consequência vital trazerem eles o sinal do reino
de Deus ou a marca do reino da rebelião, porque cada qual se reconhece súdito do reino cujo distintivo aceita” (TS, vol. 3,
19).
No livro Primeiros Escritos, Ellen White apresenta o processo do Selamento em duas fases. No princípio do sábado
05/01/1849, ela fala dos sendo selados e uma multidão de guardadores do sábado em agonia... Os cento e quarenta e quatro
mil triunfaram, e sua face se iluminou com a glória de Deus. “Foi-me então mostrada uma multidão que ululava em agonia.
Em suas vestes estava escrito em grandes letras: ´Pesado foste na balança, e foste achado em falta`. Perguntei quem era
aquela multidão. O anjo disse: ´Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram`. Ouvi-os clamar com grande voz:
´Acreditamos em Tua vinda e a ensinamos com ardor`. E enquanto falavam, seus olhares caíam sobre suas vestes, viam a
escrita e então choravam em alta voz” (PE, 36, 37). Esta foi a primeira visão.
“Na segunda visão, ocorrida no mesmo sábado à tarde, Ellen White descreve um outro grupo que foi selado pelo Selo do
Deus Vivo na última hora, depois dos : “Vi quatro anjos que tinham uma obra a fazer na Terra, e estavam em vias de
cumpri-la. Jesus estava vestido com trajes sacerdotais. Ele olhou compassivamente para os remanescentes, levantou então as
mãos, e com voz de profunda compaixão, exclamou: ´Meu sangue, Pai, Meu sangue! Meu sangue!`... Vi a seguir um anjo
com uma missão da parte de Jesus, voando celeremente aos quatro anjos que tinham a obra a fazer na Terra, agitando
alguma coisa que tinha na mão, e clamando com grande voz: ´Segurai! Segurai! Segurai! Até que os servos de Deus sejam
selados na fronte!`... Os olhos misericordiosos de Jesus contemplaram os remanescentes que não estavam selados e,
erguendo as mãos ao Pai, alegou que havia derramado Seu sangue por eles. Então outro anjo recebeu ordem para voar
velozmente aos outros quatro e mandar-lhes reter os ventos até que os servos de Deus fossem selados na fronte com o Selo
do Deus Vivo” (PE, 37, 38).
“Por essas duas visões Deus revelou a Ellen White cenas que estão relacionadas diretamente ao Selamento mencionado em
Ap 7. Primeiramente o Selamento dos (Ap 7:3, 4)., os primeiros a serem selados e revestidos do poder do Espírito Santo
para proclamarem o Alto Clamor Como resultado da proclamação do Alto Clamor de Ap 18:4, uma multidão vinda de
Babilônia, une-se ao remanescente de Deus, e então são também selados pelo Selo do Deus Vivo. Essa multidão que
ninguém podia contar é apresentada em Ap 7:9.
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas... trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos... Estes que estão vestidos de vestidos brancos, quem são, e
donde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, Tu sabes. E Ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os
seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro... Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem calma alguma
cairá sobre eles... e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima” (Ap 7:9-17). “Alguns podem sugerir que essa grande
multidão não representa os convertidos pelo Alto Clamor, mas sim, os salvos de todos os tempos.
Porém, o contexto de Ap 7 é o Juízo Pré-Advento e tem a ver com o Julgamento dos Vivos e o Selamento, que é a fase final
da obra de Jesus no Santíssimo”.
“Previamente às bodas, vem o rei para ver os convidados (Mt 22:11), a fim de verificar se todos têm trajes nupciais, vestes
imaculadas do caráter lavado e embranquecido no sangue do Cordeiro (Ap 7:14). O que é encontrado em falta, é lançado
fora... Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está preparado para o reino de Deus, é a do juízo de
investigação, obra final do Santuário do Céu”. (GC, 428). “O capítulo sete versos 13-15, explica quem é essa multidão do
verso nove: “Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do
Cordeiro”.
“Eles são os que vieram da ´grande tribulação`. É coerente entendermos as expressões “grande tribulação” (Ap 7:14), e
“grande aflição qual nunca houve” (Mt 24:21), e ainda “tempo de angústia qual nunca houve” (Dn 12:1), como expressões
sinônimas. Só existe uma “angústia qual nunca houve e nem há de haver”, essa é a grande tribulação da qual Ellen White
falou em 1849, que ainda não havia ocorrido, estava ainda no futuro: “Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de
julgar os mortos eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro; outrossim, que Miguel não Se
levantara e que o tempo de angústia, tal como nunca houve, ainda não começara. As nações estão-se irando agora, mas,
quando nosso Sumo sacerdote concluir Sua obra no Santuário, Ele Se levantará, envergará as vestes de vingança, e então as
sete últimas pragas serão derramadas” (PE, 36).