Tratamento Superficial Duplo
Tratamento Superficial Duplo
1. Objetivo
2. Definição
3. Condições Gerais
3.1 Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta orientação sob condições
climáticas adversas, tais como, chuva ou temperaturas inferiores a 10ºC;
3.2 Todo carregamento de ligante asfáltico modificado por polímero que chegar à obra
deve ter certificado de análise, além de apresentar indicações relativas do tipo, da
procedência, da quantidade do seu conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria
ou fábrica e o canteiro de serviço.
4. Condições Específicas
4.1 Material
Laboratório
Comparativo Emulsão
4.1.2 Melhoradores de adesividade
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o asfalto polímero, deve ser empregado
um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.
4.1.3 Agregados
Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem
consistir de partículas limpas, duras, resistentes, isentas de cobertura de material
pulverulento e torrões de argila e apresentar as características seguintes:
4.1.4.3 Quando for empregado agregado poroso, deve ser considerada a sua porosidade
na fixação da taxa de aplicação do ligante asfáltico modificado por polímero.
4.2 Equipamento
4.3 Execução
Uma vez que os materiais constituintes atendam as condições mínimas exigidas pelas
atuais normas deverá proceder a execução de um trecho experimental com extensão de
500 m aproximadamente do intuito de verificar o desempenho dos equipamentos
empregares na execução da obra, bem como proceder inspeções diversas em distintos
itens, tais como limpeza dos agregados, espessura, adesividade, aderência, textura,
acabamento, taxa de aplicação entre outros.
4.3.4 O material asfáltico deve ser aplicado de uma só vez, em toda a largura da faixa a
ser tratada. Excedentes de material asfáltico na pista devem ser prontamente eliminados.
4.3.7 Após a compressão da camada e fixação do agregado, fazer uma varredura leve do
material solto.
Definir no projeto executivo, áreas para as instalações industriais, de maneira tal, que se
consiga o mínimo de agressão ao meio ambiente.
4.5 Operação
4.5.2 Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas, de tal modo quem as
emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.
5. Inspeção
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra, deve ser submetido aos
seguintes tipos de ensaios:
5.1.2 Agregado
5.2.1 Temperatura
5.2.2.2 Agregados
O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos deve ser verificado com
duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00m de comprimento, colocadas em ângulo reto
e paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da
locação. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve
exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas.
5.3.2 Alinhamentos
5.4.1 Todos os ensaios dos materiais indicados em 7.1 devem atender os requisitos
especificados em 5.1.
5.4.2 Para o controle estatístico da granulometria dos agregados, das taxas de aplicação
do ligante asfáltico e de espalhamento do agregado em que são especificados intervalos
de valores máximos e mínimos devem ser verificadas as condições seguintes:
X ks < valor mínimo de projeto ou X ks > valor máximo de projeto => Rejeitar o
serviço;
Sendo:
Xi
X
n
X i X
s
n 1
Onde:
Xi = Valores individuais;
X = Média da amostra;
S = Desvio Padrão da amostra;
K = Coeficiente tabelado em função do número de determinações;
N = Número de determinações.
6. Critérios de Medição
6.1 O Tratamento Superficial Duplo com asfalto polímero é medido através da área
executada, em metros quadrados incluindo todas as operações e encargos para a sua
execução, o armazenamento e transporte do ligante asfáltico modificado por polímero
(SBS), dos tanques de estocagem à pista, bem como, a produção e o transporte de
agregados.
6.3 O transporte do ligante asfáltico, efetivamente aplicado, deve ser medido com base
na distância entre a refinaria ou fábrica e o canteiro de serviço.
7. Recomendação
7.1 Os serviços rejeitados poderão ser corrigidos de acordo com as proposições das
Instruções para Controle Tecnológico de Serviços de Pavimentação, resolução 1715/87 do
Conselho Administrativo do DNER, com as devidas adaptações onde couber.