GRANDES LÍDERES - Textos
GRANDES LÍDERES - Textos
GRANDES LÍDERES - Textos
Nelson Mandela dedicou uma vida inteira contra a segregação racial que dominava a África do Sul
O líder sul-africano Nelson Mandela foi um dos mais importantes sujeitos políticos
atuantes contra o processo de discriminação instaurado pelo apartheid, na África do
Sul, e se tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Nascido em
18 de julho de 1918, na cidade de Transkei, Nelson Rolihlahla Mandela era filho único do
casal Henry Mgadla Mandela e Noseki Fanny, que integrava uma antiga família de
aristocratas da casa real de Thembu.
Mesmo após ter suas posses e privilégios retirados pela ingerência da Coroa
Britânica na região, a família viveu um período de tranqüilidade, até quando Henry
Mgadla faleceu inesperadamente, em ano de 1927. Com essa reviravolta em sua vida
familiar, a mãe de Mandela se viu obrigada a deixar seu unigênito sob os cuidados de
Jongintaba Dalindyebo, parente da família que tinha condições de zelar pela vida e a
educação de Nelson Mandela.
Após passar pelas melhores instituições de ensino da época, o bem educado rapaz chegou à Universidade de Fort
Hare. No ambiente universitário, Mandela teve oportunidade de tomar conhecimento da luta contra o apartheid
promovida pelo Congresso Nacional Africano (CNA). Entretanto, antes de lutar contra o problema social que tomava
seu país, Nelson Mandela se voltou contra as tradições de seu próprio povo ao não se sujeitar a um casamento
arranjado. Mediante o impasse, o jovem se refugiou na cidade de Johannesburgo, onde trabalhou em uma imobiliária
e, logo em seguida, em um escritório de advocacia.
Vivendo nesta cidade, Mandela aprofundou ainda mais seu envolvimento com as atividades do CNA e deu
continuidade aos seus estudos no campo do Direito. No ano de 1942, com o apoio de companheiros como Walter
Sisulu e Oliver Tambo, fundou a Liga Jovem do CNA. Na década de 1950, os ativistas aliados à Mandela resolveram
realizar uma grande manifestação de desobediência civil onde protestavam com as políticas segregacionistas impostas
pelo governo do Partido Nacional.
Essa grande manifestação política resultou na elaboração da Carta da Liberdade, importante documento de luta
onde a população negra oficializava sua indignação. Em 1956, as autoridades prenderam Nelson Mandela e decidiram
condená-lo à morte pelo crime de traição. No entanto, a repercussão internacional de sua prisão e julgamento
serviram para que o líder ficasse em liberdade. Depois disso, Mandela continuou a conduzir os protestos pacíficos
contra a ordem estabelecida.
Em março de 1960, um trágico episódio incitou Nelson Mandela a rever seus meios de atuação política. Naquele
mês, um protesto que tomou conta das ruas da cidade de Sharpeville resultou na morte de vários manifestantes
desarmados. Depois disso, Nelson Mandela decidiu se empenhar na formação do “Lança da Nação”, um braço armado
do CNA. Naturalmente, o governo segregacionista logo saiu em busca dos líderes dessa facção e, em 5 de agosto de
1962, Mandela foi mais uma vez preso.
Após enfrentar um processo judicial, Mandela foi condenado à prisão perpétua, pena que cumpriria em uma ilha
penitenciária localizada a três quilômetros da cidade do Cabo. Nos vinte e sete anos seguintes, Mandela, o preso
“466/64”, ficou alheio ao mundo exterior e vivia o desafio de esperar pelo tempo em sua cela. Nessa época,
consolidou uma inesperada amizade com James Gregory, carcereiro da prisão que se impressionou com os valores e a
dignidade de seu vigiado.
Nesse meio tempo, após a desarticulação do movimento anti-apartheid, novos movimentos de luta surgiram e a
comunidade internacional se mobilizou contra a sua prisão. Somente em 1990 – sob a tutela do governo conciliador do
presidente Frederik Willem de Klerk – Nelson Mandela foi liberto e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na
África do Sul. Em 1992, as leis segregacionistas foram finalmente abolidas com o apoio de Mandela e Willem de Klerk.
No ano seguinte, a vitória política lhe concedeu o prêmio Nobel da Paz e, em 1994, foram organizadas as primeiras
eleições multirraciais da África do Sul. A vitória eleitoral de Nelson Mandela iniciou o expurgo das práticas racistas do
Estado africano e rendeu grande reconhecimento internacional à Mandela. Depois de cumprir mandato, em 1999,
Mandela atuou em diversas causas humanitárias. O líder sul-africano exerceu também um grande papel na luta contra
a AIDS.
Nelson Mandela faleceu em 05 de dezembro de 2013, em sua casa, na cidade de Johannesburgo, em decorrência de
uma infecção pulmonar.
FRASES:
Sobre julgar: RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
- Não me julgue pelos meus sucessos, julgue-me pelas vezes em
que caí e levantei-me de novo. 1) Nome do Líder?
- Eu não sou um santo, a menos que você pense que um santo 2) Em que época ele(a) viveu?
seja um pecador que permanece tentando. 3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
Sobre o perdão: 5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
- Pessoas corajosas não têm medo de perdoar em prol da paz. 6) O que ele(a) usou para enfrentar esses problemas?
- Você alcançará mais nesse mundo por meio de atos de 7) Depois de sua luta os problemas diminuíram ou foram resolvidos?
compaixão do que por atos de retaliação. Comente.
8) Cite 1 frase desse(a) líder que na sua opinião representa uma forte
Sobre racismo: mensagem atual e COMENTE.
- Eu detesto o racismo porque o vejo como uma coisa bárbara, 9) Quais qualidades são fundamentais em um líder de uma nação?
quer ele venha de um homem negro ou branco. 10) Que características de lideranças ele(a) tinha?
Sobre determinação:
- Sempre parece impossível, até que alguém o faz.
- O homem de bravura não é o que não sente medo, mas sim o
que vence aquele medo.
Martin Luther King
Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros
estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.
Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em
filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve
quatro filhos.
Em 1954 Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do
estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar
para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento
durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da
segregação racial nos transportes públicos.
A situação dos negros no sul dos Estados Unidos era deplorável. Sofriam constante discriminação racial e eram
proibidos de entrar em certos restaurantes e lugares públicos. Na região sul dos Estados Unidos, filhos de pais negros não
podiam frequentar as mesmas escolas e faculdades que crianças e jovens brancos. Um homem negro corria o risco de ser
assassinado caso olhasse ou conversasse com uma mulher branca. Mesmo um homem negro que havia cursado uma
faculdade não tinha o direito de votar.
As leis de segregação racial obrigavam os passageiros negros a ocupar apenas os assentos no fundo dos ônibus e a
conceder seus lugares a passageiros brancos, no caso do ônibus estar lotado. Eles eram frequentemente humilhados e
agredidos por racistas brancos.
No dia 1 de dezembro de 1955, na cidade de Montgomery, no estado do Alabama, Rosa Parks, uma líder da Associação
Nacional de Avanço do Povo Negro (NAACP), recebeu ordem de um motorista de ônibus para ceder seu assento a um
passageiro branco. Por se recusar a seguir a ordem do motorista, Rosa Parks foi detida e levada à prisão. Esse incidente
levou a população negra a organizar um boicote: durante um ano, os negros de Montgomery se recusaram a utilizar os
ônibus da cidade.
Martin Luther King Jr. foi eleito presidente da Associação para o Avanço de Montgomery (MIA) para coordenar o
boicote à lei de segregação no transporte público. Foi assim que se iniciou a luta de King pelos direitos civis nos Estados
Unidos. King baseou sua luta nos ideais de resistência pacífica, chegando até a visitar a Índia em 1959, para estudar as
formas de protesto pacífico de Gandhi. King continuou a liderar protestos sem empregar violência. Apesar de sempre lutar
pacificamente contra a discriminação racial, King foi preso, sua família foi ameaçada de morte e sua casa foi destruída.
Em fevereiro de 1956, dois meses após o incidente Rosa Parks, um advogado da MIA entrou com um processo no
tribunal federal contra a lei de segregação dos ônibus da cidade de Montgomery. O tribunal decretou que a lei era
inconstitucional; o governo de Montgomery apelou contra a decisão, mas sem sucesso. A primeira batalha pelos direitos
civis havia sido vencida.
Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos.
Durante uma manifestação, King foi preso, tendo sido acusado de causar desordem pública. Na prisão, King escreveu uma
famosa carta na qual afirmava que as pessoas tinham a responsabilidade moral de desobedecer e lutar contra leis injustas.
Após ser libertado, King continuou a liderar manifestações que tinham como objetivo pôr um fim às leis de segregação
racial nos Estados Unidos.
Em 1963, King e outros líderes negros organizaram a “Marcha para Washington”, que foi um protesto que contou com
a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados
Unidos. Nesta marcha, King fez seu mais famoso discurso “Eu Tenho Um Sonho”. O discurso expressou seu sonho – e o
sonho de todos os negros e de outras minorias nos Estados Unidos – de viver numa sociedade igualitária e justa.
A marcha serviu como um último passo em direção à promulgação da Lei dos Direitos Civis de 1964, que proibiu a
segregação racial em locais públicos, empresas e escolas. Em 1964, Martin Luther King, Jr. recebeu o Prêmio Nobel da
Paz.
Os protestos organizados por King continuaram. Em 1965, ele liderou uma nova marcha. Uma das consequências dessa
marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população
negra de votar.Nessa época, King também passou a trabalhar para melhorar a situação econômica da população negra dos
Estados Unidos.
Em 4 de abril de 1968, Martin Luther King, Jr. foi assassinado em Memphis, Tennessee, por um franco atirador
chamado James Earl Ray. Earl era um fugitivo branco que admitiu a autoria do crime. O assassino de King foi condenado a
99 anos de prisão.
FRASES: RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
- Não fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse 1) Nome do Líder?
feito. Não sou o que deveria ser, mas não sou o que era 2) Em que época ele(a) viveu?
antes. 3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
- Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar 5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
a aurora de uma grande realização. 6) O que ele(a) usou para enfrentar esses problemas?
7) Depois de sua luta os problemas diminuíram ou foram resolvidos?
- Eu tive muitas coisas que guardei em minhas mãos, e as Comente.
perdi. Mas tudo o que eu guardei nas mãos de Deus, eu 8) Cite 1 frase desse(a) líder que na sua opinião representa uma forte
mensagem atual e COMENTE.
ainda possuo. 9) Quais qualidades são fundamentais em um líder de uma nação?
10) Que características de lideranças ele(a) tinha?
- Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto
de você sentir ódio.
- Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente
uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.
- Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se
não puder andar, rasteje, mas continue em frente de
qualquer jeito.
Aung San Suu Kyi
Aung San Suu Kyi (Rangum, 19 de junho de 1945), é uma política de oposição birmanesa,
ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 e secretária-geral da Liga Nacional pela Democracia
(LND). Suu Kyi é a terceira dos filhos de Aung San, considerado o pai da Birmânia moderna (atual
Mianmar).
Durante a eleição geral de 1990, a LND, partido liderado por Suu Kyi, obteve 59% dos votos em
todo o país, conquistando 81% (392 de 485) dos assentos no parlamento - o que deveria fazer dela a
primeira-ministra da Birmânia.
No entanto, pouco antes das eleições, ela foi detida e colocada em prisão domiciliar, condição em
que viveu por quase 15 dos 21 anos que decorreram desde o seu regresso à Birmânia, em 20 de julho
de 1989, até sua libertação, depois de forte pressão internacional, em 13 de novembro de 2010.
Ao longo desses anos, Suu Kyi foi uma das mais notórias prisioneiras políticas do mundo. Em 1
de abril de 2012, foi eleita deputada pela Liga Nacional pela Democracia.
Suu Kyi é filha de Aung San, o herói nacional da independência da Birmânia (também chamado Mianmar), ex-colônia
britânica, que foi assassinado pouco antes da independência do país (proclamada em 4 de janeiro de 1948), quando ela tinha dois
anos de idade.
Suu Kyi foi educada nas melhores escolas de Rangum - antiga capital e maior cidade do país. Também estudou na Índia, onde
sua mãe, Khin Kyi, foi embaixadora, e na Universidade Oxford, onde conheceu Michael Aris, um especialista em civilização
tibetana, com quem viria a se casar. Após a graduação, entre 1969 e 1971, ela trabalha na ONU, em Nova York. Em janeiro de
1972, casa-se com Michael. O casal teve dois filhos, Alexander (Londres, 1973) e Kim (Oxford, 1977).
Em 1988, Suu Kyi regressa ao seu país, a princípio para cuidar de sua mãe, que se encontrava enferma. Porém, logo se
envolve com o movimento pró-democracia. Por ser descendente de um prócer da independência, sua presença inflama o
movimento. Seu retorno coincide com a eclosão de uma revolta popular contra os vinte e seis anos de governo do general Ne
Win, que reultaram em alto grau de repressão política e colapso da economia do país.
Em 23 de julho, o general Ne Wan renuncia, mas as manifestações populares de protesto continuam. O movimento é
brutalmente reprimido. Mais de 5.000 manifestantes são mortos em 8 de agosto de 1988 - na chamada Revolta 8888. Em 18 de
setembro instala-se uma junta militar no governo do país. Alguns dias depois, em 24 de setembro, um novo partido é formado -
a Liga Nacional pela Democracia, LND -, tendo Suu Kyi como secretária-geral. Ela se torna a principal líder do movimento pró-
democratização.
Naquele mesmo ano, dez mil pessoas morreriam na luta contra o regime militar birmanês. Entre outubro e dezembro, Suu
Kyi percorre o país, pregando a não violência e a desobediência civil, em grandes comícios.
Em 1989, Suu Kyi é presa pela primeira vez, ficando impedida de apresentar sua candidatura às eleições gerais do ano
seguinte - as primeiras no país desde 1962.
Mesmo assim, seu partido, a LND, obtém uma vitória esmagadora nas eleições de 1990, conquistando 81% das cadeiras em
disputa. A junta militar se recusa a reconhecer o resultado das eleições.
Ainda em 1990, o Parlamento Europeu concede a Suu Kyi o prémio Sakharov de liberdade de pensamento. Em 1991 foi
galardoada com o Nobel da Paz. Em 10 de dezembro, seus filhos, Alexander e Kim, recebem o prêmio, em nome de sua mãe.
Suu Kyi permanece presa e se recusa a deixar o país, conforme lhe propõe o governo birmanês. O movimento por sua libertação
cresce em todo o mundo.
Em 1995, o regime militar decide levantar a pena de prisão domiciliária imposta a ela, como sinal de abertura democrática
dirigido à comunidade internacional. Mas sua liberdade dura pouco. Logo estará novamente em prisão domiciliar.
No Natal de 1995, Michael consegue permissão para visitar a esposa. Será o último encontro do casal. Em 27 de março de
1999 morreu de câncer, em Londres, sem ter conseguido voltar a Mianmar para ver Suu Kyi. O governo sempre insistia que ela
fosse encontrar sua família, na Inglaterra, mas ela sabia que, se concordasse em sair do país, as autoridades birmanesas não a
deixariam retornar. Assim, ela assume essa separação como um sacrifício a ser feito por seu país.
LIBERTAÇÃO
Em 13 de novembro de 2010, Suu Kyi foi finalmente libertada da prisão domiciliar, ficando autorizada a se deslocar
livremente. Ao discursar para cerca de 4.000 simpatizantes, ela defendeu a democracia e a "reconciliação nacional". "Estou
preparada para conversar com qualquer um. Não guardo ressentimento de ninguém", disse ela. Em 15 de agosto de 2011, ela se
encontrou com o presidente Thein Sein e manifesta apoio à abertura iniciada pelo governo, que inclui a libertação dos
numerosos presos políticos do país.
Em 1 de abril de 2012 seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, anunciou que ela havia sido eleita para o Pyithu
Hluttaw, a câmara baixa do parlamento birmanês, representando o distrito eleitoral de Kawhmu, na região de Yangon. Seu
partido também conquistou 43 dos 45 assentos vacantes da câmara baixa.25 No dia seguinte os resultados da eleição foram
confirmados pela comissão eleitoral oficial.
FRASES:
“A única prisão real é o medo. E a única liberdade real é a RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
liberdade de não ter medo.”
1) Nome do Líder?
“Se o meu povo não está livre, como posso dizer que estou 2) Em que época ele(a) viveu?
livre? Ou estamos livres juntos ou não estamos livres.” 3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
“Não é o poder que corrompe, mas o medo. O medo de 5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
6) O que ele(a) usou para enfrentar esses problemas?
perder o poder corrompe os que o detêm.” 7) Depois de sua luta os problemas diminuíram ou foram resolvidos?
Comente.
“Você pode não pensar em política, mas a política pensa em 8) Cite 1 frase desse(a) líder que na sua opinião representa uma forte
você.” mensagem atual e COMENTE.
9) Quais qualidades são fundamentais em um líder de uma nação?
“Vocês têm cabeça. Mas a sua cabeça não serve apenas para 10) Que características de lideranças ele(a) tinha?
concordar com as coisas. A cabeça serve para pensar!”
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi (1869-1948) foi líder pacifista indiano. Principal personalidade da
independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por
meio de seu projeto de não-violência. Além de sua luta pela independência da índia, também
ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Recorria a jejuns, marchas e à
desobediência civil, ou seja, estimulava o não pagamento dos impostos e o boicote aos produtos
ingleses.
As rivalidades entre hindus e muçulmanos retardaram o processo de independência. Com o
início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi voltou a lutar pela retirada imediata dos britânicos do
seu país. Só em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia.
Mahatma Gandhi (1869-1948) nasceu em Porbandar na Índia, no dia 2 de outubro. Seu nome verdadeiro era
Mohandas Karamchand. Seu pai era um político local. Como era costume Gandhi teve um casamento arranjado aos 13
anos de idade. Foi para Londres estudar Direito e em 1891 voltou ao seu país para exercer a profissão. Dois anos
depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia um movimento pacifista.
Terminada a primeira guerra mundial, a burguesia na Índia, desenvolveu forte movimento nacionalista, formando o
Partido do Congresso Nacional Indiano, tendo como líderes Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nahru. O programa pregava
a independência total da Índia, uma confederação democrática, a igualdade política para todas as raças, religiões e
classes, as reformas sócio-econômicas e administrativas e a modernização do Estado.
Mahatma Gandhi destacou-se como principal personagem da luta pela independência indiana. Recorria a jejuns,
marchas e a desobediência civil, incentivando o não pagamento de impostos e o não consumo de produtos ingleses.
Embora usassem a violência na repressão ao movimento nacionalista da Índia, os ingleses evitavam o confronto aberto.
Em 1922 uma greve contra o aumento de impostos reúne uma multidão que queima um posto policial e Gandhi é detido e
condenado a seis anos de prisão. Em 1924 é libertado e em 1930 lidera a marcha para o mar, quando milhares de
pessoas andam mais de 320 quilômetros, para protestar contra os impostos sobre o sal.
As rivalidades que existiam entre hindus e muçulmanos, que tinham como representante Mohammed Ali Jinnah e
que defendia a criação de um Estado muçulmano, retardaram o processo de independência.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi volta à luta pela retirada imediata dos britânicos do seu país. Por
fim em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia, mantendo, contudo seus interesses econômicos. As
divisões internas levaram o governo a criar duas nações, a União Indiana, governada pelo primeiro ministro Nehru, e o
Paquistão, de população muçulmana. A divisão interna gerou violenta migração de hindus e muçulmanos em direção
opostas da fronteira, que resultou em sérios conflitos.
Gandhi aceita a divisão do país e atrai o ódio dos nacionalistas. Um ano após conquistar a independência, foi morto a
tiros por um hindu rebelde e suas cinzas foram jogadas no Rio Ganges, local sagrado para os hindus.
FRASES:
“O melhor modo de encontrar a si próprio é perder-se à serviço nossas próprias vidas. Que nossas vidas sejam um livro aberto
de outros.” para que os outros possam estudá-lo.”
“Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo.” “A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive
mais o que mais vive, mas o que melhor vive.”
“A diferença entre o que nós fazemos e do que somos capazes
de fazer seria suficiente para resolver a maioria dos problemas
deste mundo.”
“Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito. RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é. 1) Nome do Líder?
2) Em que época ele(a) viveu?
Mesmo que outras pessoas não se importem. 3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
Atitudes simples podem melhorar sua vida. 4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
Não julgue para não ser julgado... 5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
6) O que ele(a) usou para enfrentar esses problemas?
Um covarde é incapaz de demonstrar amor 7) Depois de sua luta os problemas diminuíram ou foram
- isso é privilégio dos corajosos.” resolvidos? Comente.
8) Cite 1 frase desse(a) líder que na sua opinião representa uma
forte mensagem atual e COMENTE.
“Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse 9) Quais qualidades são fundamentais em um líder de uma nação?
viver eternamente.” 10) Que características de lideranças ele(a) tinha?
FRASES:
“A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.”
“Não digam que é vontade de Deus que vocês. Fiquem numa situação de pobreza, doença, má habitação. Isso
contraria sua dignidade de pessoas humanas. Não digam "é Deus quem quer".
"As armas não fazem o destino de um homem, mas podem por em risco toda a humanidade."
"As armas não fazem o destino de um homem, mas podem por em risco toda a humanidade."
FRASES: Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um
se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto
hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e
A melhor relação é quando o amor entre duas pessoas é principalmente viver.
maior que a necessidade de uma pela outra.
Algumas pessoas têm amor por você, outras têm raiva. O
Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, que sentem nem sempre depende de seu comportamento.
precisa depender de motivação. As reações delas às vezes são justas, outras vezes são
injustas. Dê sem contabilizar. E esteja atento às
necessidades delas.
Se descobrirmos que não podemos ajudar os outros, o
mínimo que podemos fazer é desistir de prejudicá-los.
Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de
desespero e fraqueza.
FRASES:
"O importante não é o que se dá, mas o amor com que se
"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença dá."
sem se sentir melhor e mais feliz."
"É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil
"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las." amar os que vivem ao nosso lado."
"Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do “Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por
fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas,
escuridão." pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem
explicação.”
“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas."
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) Nome do Líder?
2) Em que época ele(a) viveu?
3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
6) O que ele(a) usou para enfrentar esses problemas?
7) Depois de sua luta os problemas diminuíram ou foram resolvidos?
Comente.
8) Cite 1 frase desse(a) líder que na sua opinião representa uma forte
mensagem atual e COMENTE.
9) Quais qualidades são fundamentais em um líder de uma nação?
HERBERT JOSÉ DE SOUSA “BETINHO”
10) Que características de lideranças ele(a) tinha?
Herbert José de Souza (1935-1997) nasceu em Bocaiúva, Minas Gerais. Nos anos
60, ajudou a fundar a Ação Popular (AP), movimento que luta pela implantação do
socialismo no Brasil. Formou-se em Sociologia pela Universidade de Minas Gerais
em 1962. Após o golpe militar de 1964, passa sete anos na clandestinidade e oito
no exílio. Volta ao país em 1979 e cria o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e
Econômicas (Ibase).
Betinho ganha em 1991, o Prêmio Global 500, do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (Unep), por sua luta em defesa da reforma agrária e dos
indígenas. Em 1993, funda a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida
que, sem a ajuda do governo, distribui alimentos à população carente.
O Sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, morreu em sua casa vitimado pela Aids com 60 anos. Como seus
dois irmãos, o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, Betinho era hemofílico e tornou-se portador do vírus da Aids
após uma transfusão de sangue.
Ameaçado pela morte desde que nasceu, foi o maior defensor da vida no Brasil. O sociólogo gostava de dizer que
sua condição de soropositivo o forçava a “comemorar a vida todas as manhãs”.
Betinho começou a fazer política os 18 anos, influenciado pelos padres dominicanos da Ação Católica. Em 1962 fez
parte do grupo de jovens católicos a fundar a Ação Popular, a AP, que militava por um socialismo humanista. Durante
o governo de João Goulart, Betinho trabalhou como assessor do ministro da Educação, Paulo de Tarso, dedicando-se
especialmente ao ambicioso Programa Nacional de Alfabetização, o PNA, inspirados nas idéias do educador Paulo
Freire e que se propunha acabar com o analfabetismo no país num espaço curto de tempo.
Com o golpe militar de 1964, Betinho foi obrigado a passar para a clandestinidade e depois a viajar para o exílio: A
AP foi uma das organizações mais visadas e perseguidas pelos militares. Ao longo de seus anos de exílio, sempre
procurou incentivar a ajudar a formação de grupos de estudos e de formulação teórica sobre as questões e os
impasses brasileiros.Voltou ao Brasil em 79, já conhecido como o “irmão de Henfil”, da música O bêbado e o
equilibrista.
Na tarde de 11 de fevereiro de 1993, o presidente Itamar Franco anunciava o programa de combate à fome, e o
convidava para coordenar o Conselho Nacional de Segurança Alimentar. Alegando limitações físicas, Betinho recusava o
convite, mas aceitou participar como consultor para o conselho. Betinho se tornaria, em menos de quatro meses, a
grande mola propulsora de uma das maiores mobilizações populares contra a fome jamais vistas no Brasil. A ação da
Cidadania contra a Fome e a Miséria e pela Vida teve seu auge entre junho de 93 e junho de 94. Neste período, o
Brasil viveu um dos movimentos mais solidários de sua história: 25 milhões de pessoas contribuíram de alguma forma
– com doação de dinheiro, de alimentos e roupas – e outras 2,8 milhões se engajaram diretamente na campanha,
metendo a mão na massa em um dos 4 mil comitês da Ação da Cidadania que foram criados em todo o país.
É impossível contabilizar o número real de doações que foram feitas nos quatro anos de campanha. A cada beco de
favela havia um comitê da campanha criado pelos próprios moradores. Os atos de solidariedade se multiplicaram.
A Ação da Cidadania se transformou em mais uma ONG. As contribuições diminuíram, mas o sentimento de que o
brasileiro não é capaz de atos de solidariedade não passa de mais um equívoco da nossa história.
Betinho é um exemplo de vida, de alguém que superou com dignidade seu terrível drama pessoal e se engajou na
luta de um Brasil melhor. Deixou uma coleção de livros importantes para se compreender melhor o Brasil, centenas de
artigos e uma das mais atuantes organizações não-governamentais do país, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e
Econômicas, o Ibase. Mas o obstinado trabalho em favor dos 32 milhões de brasileiros totalmente desamparados, é
certamente o seu grande legado.
A Pastoral da Criança sempre teve e mantém uma atuação ecumênica. Já na primeira experiência, em Florianópolis,em
1983, outras quatro religiões, além da católica, participaram. Todos deram as mãos e o resultado foi uma redução drástica no
índice de mortalidade infantil. Quando o trabalho começou, 127 crianças morriam antes de completar um ano de vida. Um ano
depois, esse índice baixou para 28 mortes em cada mil crianças, nas comunidades em que a Pastoral já estava organizada
Por outro lado, tivemos as oposições de vários lados. Na igreja, algumas pessoas não concordavam que uma pastoral fosse
pesar crianças, ensinar soro caseiro e outras ações de saúde que propúnhamos. "Isso é trabalho do governo",diziam,reclamando
que a igreja tem que se concentrar em evangelizar. Outros diziam que, em vez de soro caseiro e recuperação de desnutridos,
deveríamos fazer com que o governo cuidasse melhor do saneamento e de emprego. Na realidade, se esperássemos por isso
tudo, muitas crianças morreriam e outras seriam lançadas a marginalidade.
FRASES:
"Vejo a mulher como agente principal de transformação
"O Mundo pode ser muito melhor se olharmos para ele do País"
com o olhar da fraternidade, onde todos tenham pão,
todos tenham esperança e todos tenham dentro do “Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer
coração a vontade de servir” um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe
dos predadores, das ameaças e dos perigos e mais perto
“Nunca se deve complicar o que pode ser feito de de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem
maneira simples.” sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-
los.”
“O amor tudo supera! Só há uma coisa maior que o
amor: mais amor.”
“Um País que cuida das suas crianças está investindo na RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
sua economia. O desenvolvimento de um país depende
de como cuidamos delas.” 1) Nome do Líder?
2) Em que época ele(a) viveu?
3) Em que países ou regiões do Planeta viveu o(a) mesmo(a)?
4) Que grupo de pessoas ou interesses ele(a) defendiam?
5) Quais problemas ele(a) tentou ou conseguiu combater?
PAULO FREIRE
Paulo Freire (1921-1997) foi educador brasileiro. O método de alfabetização Paulo Freire foi
aplicado em diversos países. Foi membro do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco. Foi
professor da UNICAMP. Foi secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo.
Paulo Freire (1921-1997) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Em
1943 iniciou o curso na Faculdade de Direito do Recife. Em 1944 casa-se com Elza Maria Costa de
Oliveira, professora primária. Depois de formado continuou como professor de português no
Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade
Federal de Pernambuco.
Demonstrava grande preocupação com o grande número de adultos analfabetos. Participou do movimento de Cultura
Popular, organizado por Germano Coelho, Norma Coelho e Anita Paes Barreto, durante a administração de Miguel Arraes
de Alencar. Desenvolveu o "Método Paulo Freire", que se tornou famoso em diversos países. Partindo de uma pesquisa do
vocabulário usado pela população, no local onde seria aplicado o método, se desenvolvia todo o trabalho de alfabetização.
Foi usado inicialmente no Rio Grande do Norte, com o apoio do então governador, Aluísio Alves .
Com o sucesso alcançado, Paulo Freire foi convidado para trabalhar no Ministério da Educação, pelo então ministro
Paulo de Tarso, no Governo João Goulart. Fez parte também do Conselho Estadual de Educação, no Governo Miguel
Arraes. Com o golpe de 1964, o método foi proibido e Paulo Freire teve seu mandato cassado. Foi exilado para a Bolívia e
em seguida para o Chile. Foi depois para os Estado Unidos e para a Europa.
Viajou aplicado o seu método por diversos países do Terceiro Mundo, publicou livros em diversos idiomas. Privado de
passaporte brasileiro, estabeleceu-se em Genebra, na Suíça, trabalhando para o Conselho Mundial das Igrejas Evangélicas.
Com a anistia, retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.
Dedicou toda sua vida às atividades pedagógicas como escritor e professor da UNICAMP. Foi conferencista em diversas
universidades e eventos educacionais. Militou no Partido dos Trabalhadores. Foi Secretário de Educação da Prefeitura de São
Paulo, na gestão de Luiza Erundina. Paulo Freire morreu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997.
Paulo Freire representa um dos maiores e mais significantes educadores do século XX. Sua pedagogia mostra
um novo caminho para a relação entre educadores e educandos.
O principio central da proposta pedagógica do professor Paulo Freire é o da educação transformadora, na
qual a educação é uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da
qual extraem o conteúdo da aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de
nela atuarem para transformá-la, ou seja, a principal característica da proposta é refletir sobre a própria
realidade, para que seja possível levantar hipóteses e procurar soluções para transformar a realidade.
Agora, vamos traçar um paralelo com o papel dos líderes nas empresas. O líder deve ter um compromisso
com a formação e o desenvolvimento das pessoas. Líderes são inconformistas por natureza e, por essa razão,
estão sempre em busca de quebrar paradigmas, principalmente aqueles ilustrados pela famosa frase “Aqui
sempre foi assim” que caracteriza a repetição eterna de ações e posturas. Seu compromisso deve ser com a
transformação das pessoas e da realidade.
Deve atuar mais com perguntas do que oferecendo respostas. Questionar é preciso. Diante disso, terá que
adotar uma postura mais humilde e menos competitiva com sua equipe. Terá que exercer a função do lider
moderno que é transformar o conhecimento em resultados.
Deve exercer sua liderança a partir das pessoas que compõem a sua equipe, assim como o educador deve
atuar a partir da realidade do educando. Ao invés de impor, deve desafiar sua equipe a buscar soluções para os
problemas que surgem no cotidiano das empresas, atuando efetivamente na construção do futuro da empresa.
Deve ter o compromisso com a formação de pessoas com espírito critico e questionador das muitas verdades
absolutas existentes dentro das empresas.
Durante todo esse processo, deve adotar postura humilde de aprender com seus colaboradores focando nos
benefícios da interdisciplinaridade e da troca de experiências que concretizam a idéia da mútua dependência
entre as partes e o todo. A relação deve ser horizontal dentro de um processo democrático de aprendizagem
mútua, pautada pelo respeito e o diálogo por meio da troca de experiências. Assim como Paulo Freire
preconizava que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender, o líder deve estar
preparado para liderar e ser liderado pela sua equipe.
BIOGRAFIA
Maria Rita era filha de D. Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor
da Universidade Federal da Bahia. Desde os treze anos de idade, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma
tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa. Começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos.
Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, por ser jovem demais, voltando
a estudar.
Com o consentimento da família e o apoio de sua irmã, D. Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de
atendimento à pessoas necessitadas.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora primária (1932), Maria Rita entrou para a Congregação das
Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de
1933, após seis meses de noviciado, ela fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomando o hábito de freira e recebendo
o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe, aos 19 anos de idade. Em seguida (1934), voltou a Salvador. Sua
primeira missão como religiosa foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, além de também
assistir as comunidades pobres da região.
Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos. No mesmo
ano, para abrigar doentes que recolhia nas ruas, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha do Rato, em Salvador. Depois de
ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar
em albergue o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de
um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
Mesmo com a saúde frágil, Irmã Dulce construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições
filantrópicas do país.
Entre os diversos estabelecimentos que Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender
setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais. O atendimento médico conta com especialização geriátrica, cirúrgica,
hospital infantil, centro de atendimento e tratamento de alcoolismo, clínica feminina, unidade de coleta e transfusão de
sangue, laboratórios e um centro de reabilitação e prevenção de deficiências. Além do hospital, Irmã Dulce também criou o
Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos.
No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o "Círculo Operário da Bahia",
que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Durante mais de cinquenta anos de entrega total à caridade e amor ao próximo, em 11 de novembro de 1990, Irmã
Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à
UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no convento, em seu
leito de morte, a segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil para receber a bênção e a extrema unção.
O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos.
As pessoas que espalham amor, não têm tempo nem Sempre que puder, fale de amor e com amor para
disposição para jogar pedras. alguém. Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de
quem fala.
No coração de cada homem, por mais violento que
seja, há sempre uma semente de amor prestes a brotar.