Sexo No BDSM 1 1
Sexo No BDSM 1 1
Sexo No BDSM 1 1
NO
BDSM
Quando o Mestre me ordenou que eu fizesse um trabalho sobre esse
tema, confesso ter ficado um pouco apreensiva...
Pouquíssimas pessoas falam sobre isso e, quando o fazem, quase
nunca tomam uma posição definitiva, como se fosse um tabu.
Mas não.
Sexo...
Permitido ou não?
Viemos de uma linhagem libertina.
Marquês de Sade que o diga...
Se temos uma vertente dentro do BDSM que engloba a libertinagem,
onde estará a proibição para a prática do sexo?
Sexo, muito sexo. Em todas as suas variantes.
Sendo assim, o Dono que não quer ter nenhum contato sexual com a
escrava, talvez não a considere pronta ou capaz para receber tal
distinção. Tal fato não desmerece nem um nem outro. Pode
simplesmente fazer parte de um treinamento onde o sexo ficaria fora
do contexto. Afinal, a privação do ato sexual é um castigo bem
merecido em muitos casos.
Que loucura!
Mas fazer deste ato, algo que eleve o Dominador e humilhe o escravo,
ao mesmo tempo em que o distingue dos demais, é uma arte para
poucos.
Ter o escravo a consciência de que está sendo agraciado por Alguém
capaz de conduzi-lo aos mais amplos estágios do prazer, é algo que
só o SM pode oferecer.
Sexo é permitido.
Troca de parceiros também.
Não como em um swing onde troca-se apenas para transar.
Em nosso caso a troca oferece muito mais!!!
Isso é libertinagem.
Isso é SM.
Toda escrava espera o que toda mulher deseja do ser amado: uma
boa transa.
Mas acontece que não estou falando de mulher e muito menos do belo
príncipe em seu cavalo branco.
Estou me referindo ao tratamento Mestre e escrava.
Onde uma escrava pode esperar o que quiser e só terá o que o Mestre
desejar que tenha.
Com certeza ela amará o seu Dono, mas em um sentido diferente do
amor baunilha. Ela venera, adora e respeita o Mestre.
Justamente por esperar tanto uma boa relação sexual, talvez ela
nunca consiga isso.
O inesperado é um grande tempero para o SM...
Preferência do Mestre.
Momento certo.
Um jogo.