Sistema Iaw 4avp PDF
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1) Introdução
O sistema Magneti Marelli IAW4AVP pertence à categoria dos sistemas de
controle de motor chamado de “Sistema de Gerenciamento de Motor”, pois
contempla a gestão de vários sub-sistemas de gerenciamento que abrangem
todas as mais diversas condições de funcionamento do motor e solicitações
tais como:
2) Generalidades.
2.VI)Sistema de auto-diagnóstico.
2.VIII)Estratégia de auto-adaptativo.
Tensão mínima
de controle Tempo de resposta: 13 seg.
sistema MM
Lambda antes
do catalisador
Conceito Básico:
O sistema Magneti Marelli estima a quantidade de ar admitida pelo motor, e
calcula o tempo de injeção dependente da relação ar/combustível (A/F).
Equações Básicas do Tempo de Injeção:
QAr
QComb =
A / FEsteq. ∗ K 02 F
Tinjmédio = QComb ∗ Ganho + T 0
⇒ Todo key-on
⇒ Perda de alimentação
⇒ Quando houver troca de componentes (ECU, sonda lambda, etc)
Habilitação Estrat.
Fuel Level
First Power ON SFS Enable
Perda Alimentação
TESTER
2.IX.2) Autoadaptatividade
A/F
Adaptativos
A/F gasolina
Combustível
A/F álcool
Adaptativos
Observações:
1) Para o correto funcionamento da estratégia o veículo novo deve passar por
uma pré-adaptação com combustível conhecido, visando absorver as
tolerâncias de componentes/motor, antes de realizar o primeiro reconhecimento
de um novo combustível. Para tal, é previsto um procedimento de “short trip”
que deverá ser executado na saída da linha de produção.
Avanço otimizado
Esta estratégia tem como objetivo, garantir uma partida satisfatória mesmo com
diferentes porcentagens de álcool à mistura, durante a fase fria de
funcionamento do sistema. Para aplicação desta estratégia, será necessário
um sistema suplementar no momento da partida.
Partida:
A partida será gestida em modo assíncrono, com tempo de injeção e intervalo
entre as injeções calibráveis.
A partida será dividida em duas fases:
Fase 1
Consiste em aplicar um número fixo de injeções com freqüência constante,
levando em consideração:
Temperatura da água
A/F atual
Tensão de bateria
Ângulo de borboleta
Fase 2
Consiste em aplicar, com freqüência constante, injetadas que decrescem ao
longo do tempo. Nesta fase, o tempo de injeção a ser aplicado inicialmente,
será o mesmo tempo da fase 1, só que recalculado através de um coeficiente
de decremento, até que não haja mais a necessidade de adicional de
combustível.
* Estratégia Anti-Afogamento
* Fase pós partida
Estratégia Anti-Afogamento
Durante a partida (Fase1 ou Fase2) se for observado:
Um ângulo de pedal superior a uma determinada faixa , passa-se
direto para a Fase Pós-Partida pela qual será descrita abaixo:
Fase Pós-Partida
Nesta fase existem dois tipos de atuação, dependentes do modo motor:
Estabilizado
Este modo será gestido sincronamente, ou seja, uma injeção a cada
PMS em função (Rpm, Pressão) com um coeficiente de correção em função
(Temperatura de água, A/F), adicionado um offset para o injetor adicional e a
bomba de gasolina, em função (Tensão de Bateria).
Acelerado
Este modo será gestido de forma assíncrona a cada entrada em modo
motor acelerado em função (Temperatura da água, A/F).
Corpo de Borboleta
Galeria de combustível
Informações de manutebilidade.
4) Corpo de Borboleta
O corpo com borboleta do tipo evolutivo, com sistema de marcha lenta por “by-
pass” de ar controlado por motor de passo.
A posição da válvula borboleta é medida através de um potenciômetro linear
solidário ao eixo da borboleta, agindo todo o campo de abertura da borboleta
de marcha lenta à plena carga.
5) injetor de combustível
Os injetores, do tipo "top-feed" a duplo jato (com spray inclinado em relação ao
eixo do injetor), são específicos para motores de 4 válvulas por cilindro, e
permitem poder dirigir oportunamente os jatos em direção às duas válvulas de
aspiração. Os jatos de combustível na pressão de 3,5 bar saem do injetor
pulverizando-se instantaneamente e formando dois cones de propagação. A
adoção de um processo produtivo mais sofisticado permitiu a melhoria da
vedação da sede do injetor (vazamento reduzido com injetor fechado) para o
atendimento às mais severas normas antievaporação.
A lógica de comando dos injetores é do tipo "seqüencial fasada", os quatro
injetores são comandados conforme a seqüência de aspiração dos cilindros do
motor, enquanto o fornecimento pode iniciar para cada cilindro já na fase de
expansão até a fase de aspiração já iniciada. A fixação dos injetores é efetuada
pelo coletor de combustível que aperta os mesmos nas respectivas sedes
existentes nos tubos de aspiração. Os mesmos estão fixados ao conector por
meio de "travas de segurança". Dois anéis (1) e (2) de borracha seguram a
vedação no tubo de aspiração e no coletor de combustível.
A alimentação de combustível é feita pela parte superior (3) do injetor, o corpo
contém o enrolamento (4) ligado aos terminais (5) do conector elétrico (6).
Legenda
1 Anel de vedação 4 Enrolamento
2 Anel de vedação 5 Terminais elétricos
3 Entrada de combustível 6 Conector elétrico
5.1) Manutebilidade:
1) Nas operações de retirada-recolocação não aplicar solicitações maiores que
120 N no conector (6) do injetor para não prejudicar sua funcionalidade.
2) Jamais expor este componente a ação de cloro ou qualquer tipo de sal.
3) Não utilizar qualquer tipo de lubrificante que possa reagir com os anéis de
vedação de borracha.
A correta gestão temporal dos eventos com base de tempo (gestão de timers e
retardos) e de ângulo (ligados a seqüência de rotação do motor) é assegurada
por um sistema operacional integrado no software que coordena os eventos
conforme precisas prioridades garantindo a gestão ideal do motor também em
altas rotações. Uma estrutura “modular” permite a máxima flexibilidade de
utilização dos vários controles sem penalizar os desempenhos globais do
sistema.
Atenção
Certificar-se, em caso de substituição da ECU, de ligar de modo eficiente os
conectores dos cabos blindados diretamente no parafuso da carcaça da ECU.
Garantir também que a carcaça (caixa de alumínio) seja fixada à bateria de
maneira correta.
A ECU reconhece esta condição e corrige o tempo de injeção com base na:
- Tensão da bateria;
- Rotação do motor;
- Temperatura do líquido de arrefecimento;
- Temperatura do ar aspirado;
7.14) Autodiagnósticos
O sistema de autodiagnósticos da central controla o correto funcionamento da
instalação e sinaliza eventuais anomalias por meio de uma luz espia no painel
de instrumentos. Esta espia sinaliza os defeitos de gestão do motor.
A lógica de funcionamento da luz espia é a seguinte:
– com a chave em marcha à luz espia se acende e permanece acesa até a
partida do motor. O sistema de autodiagnósticos da central verifica os sinais
provenientes dos sensores comparando-os com os dados permitidos.
Recovery
A ECU define de tanto em tanto o tipo de recovery em função dos
componentes em avaria
8) Galeria de combustível
Legenda
1 Coletor de combustível 4 Chicote elétrico
2 Mola Trava 5 Engate rápido John Guest
3 Eletroinjetor 6 Abraçadeira
Legenda
1 Termistor da temperatura do ar a- Massa dos sinais
2 Diafragma e circuito eletrônico do sensor de b- Alimentação 5V
pressão absoluta
3 Conector elétrico c- Sinal de pressão
4 O-ring de vedação d- Sinal de temperatura do ar
10) Sensores
10.1) Sensor de temperatura do líquido refrigerante do motor
É sabido que com o motor frio se verifica um natural empobrecimento da
mistura determinado pela má turbulência que as partículas de combustível
possuem nas baixas temperaturas, reduzida evaporação do combustível e forte
condensação (fase líquida) nas paredes internas do coletor de aspiração.
Recovery
Em caso de avaria do elemento sensor ou do resistor, é ignorada qualquer
informação transmitida e o sistema trabalha em OPEN-LOOP.
13) Diagnósticos
Com o auxílio do Tester de diagnósticos Tester ligado ao sistema é possível
visualizar a solicitação do operador:
Parâmetros motorísticos:
Chave eletrônica, giros do motor, giros objetivo carga do motor, tempo de
injeção, tempo de injeção para cada cilindro, avanço médio atuado, avanço
para cada cilindro, correção do avanço para detonação para cada cilindro,
tensão do sensor de detonação para cada cilindro, tempo de carga dos
primários da bobina, pressão de aspiração, pressão atmosférica, temperatura
do ar, temperatura da água, ângulo da borboleta, estado da borboleta, tensão
lambda, eletroválvula Canister, velocidade do veículo. Pressão clima, estado do
freio, estado da embreagem.
Erros:
Central, pressão do ar, temperatura do ar, temperatura da água, potenciômetro
da borboleta, sensor, self-learning, relé do eletroventilador, etc...
O diagnóstico permite também zerar os "parâmetros autoadaptativos", fazer o
"cancelamento de erros", efetuar o "destravamento da chave eletrônica"
(immobilizer) e chamar o código de reposição e o software da central.