Novæ Sed Antiquæ - Ed. Fi PDF
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Direção Editorial
Lucas Fontella Margoni
Comitê Científico
http://www.abecbrasil.org.br
Novæ sed Antiquæ: tradição e modernidade na maçonaria brasileira [recurso eletrônico] / José Rodorval
Ramalho -- Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019.
290 p.
ISBN - 978-85-5696-553-0
CDD: 900
Índices para catálogo sistemático:
1. História 900
In Limine
Bruno Tolentino
Este trabalho é dedicado a:
Introdução ................................................................................................... 17
A. Maçonaria: presença e trajetória ...................................................................... 18
B. A escolha do objeto ou as artimanhas do acaso .............................................. 19
C. Objetivos e questões .......................................................................................... 20
D. Modernidade: et inhorresco et inardesco ........................................................ 21
E. Tradição: o futuro do passado ......................................................................... 28
F. Maçonaria: uma pérola barroca em ambiente moderno ............................... 34
G. Os caminhos do labirinto ................................................................................. 38
Capítulo 1 ..................................................................................................... 41
A estrutura político-administrativa da Maçonaria no Brasil
1.1 - A Trajetória Histórica da Maçonaria ............................................................ 43
1.2 - A Maçonaria no Brasil ....................................................................................47
1.3 - A Presença Contemporânea da Maçonaria .................................................. 51
1.4 - As Organizações Paramaçônicas .................................................................. 63
1.5 - As representações sociais sobre a Maçonaria ..............................................65
1.5.1 - Sobre a natureza e a origem ................................................................... 66
1.5.2 - Sobre os sinais, toques e palavras.......................................................... 69
1.5.3 - “Eu conheço uma pessoa...” ....................................................................70
1.5.4 - Maçonaria e Religião ................................................................................ 73
1.5.5 - Maçonaria e Prosperidade ....................................................................... 75
1.6 - O Mundo Maçônico ........................................................................................76
Capítulo 2.................................................................................................... 79
As Leis e Princípios Maçônicos
2.1. Legislação: ortodoxia e regularidade............................................................. 82
2.2. Artigo 1: modernidade modulada................................................................ 84
2.3. Artigo 2: tradição modulada .........................................................................95
2.4. O dever-ser maçônico e as faces de Janus ................................................... 116
Anexos
1
Cf. Peirano, 1995.
20 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
C. Objetivos e questões
2
Cf. tipologia da literatura sobre a Maçonaria em Colussi, 1998.
José Rodorval Ramalho | 21
3
Cf. Colussi, 1998, p.33.
4
Eu me horrorizo e me encanto – frase de Santo Agostinho em êxtase face a face com Deus. Cf.
Kujawski, 2002.
22 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
5
Cf. Wanderley, 2003, pp.01-02.
6
Para uma revisão detalhada do estado da arte do conceito de modernidade, consultar Kujawski,
1988; Rouanet, 1993; Souza, 1999; Giddens, 1991; Wanderley, 2003.
7
Quando nos referimos a uma cultura nova, o sentido, aqui, não é o de estilo de vida ou mesmo de
projetos estéticos, mas de um conjunto de práticas e valores que formam o dever-ser da sociedade
em questão.
José Rodorval Ramalho | 23
8
Cf. Giddens,1993, p.45.
9
Cf. Canclini, 2000, p. 18.
24 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
10
Cf. Wanderley, 2003, p. 04.
José Rodorval Ramalho | 25
que melhoram a condição geral de vida etc., mas por outro lado
traz também conseqüências sombrias como os acidentes
ecológicos, potenciais bélicos inomináveis, totalitarismos políticos e
outros. O pensamento clássico, segundo esse autor, parece não ter
explorado suficientemente esse duplo aspecto da modernidade e
quase sempre variou entre um otimismo exagerado no progresso
científico e tecnológico e um pessimismo que pressentia um
mundo controlado pela racionalidade instrumental. Como diria
Giddens,
11
Giddens, 1991, p. 98.
26 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
12
Leitura sugerida por Reinaldo Azevedo na revista República – Maio/1998.
13
Bosi, 2000, p. 67.
José Rodorval Ramalho | 27
14
Metáfora sugerida por Gilberto de Mello Kujawski para analisar o mundo ocidental.
15
Cf. Merton, 1979, p. 51.
28 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
16
Sobre os valores tradicionais conferir Souza, 1999 e DaMatta, 1981.
José Rodorval Ramalho | 29
17
Cf. conceito de englobamento em Dumont, 1997.
30 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
21
Giddens, 2001, p. 51.
32 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
24
Cf. Giddens, 1991, pp. 45-46.
34 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
25
Cf. Giddens, 1997.
26
Cf. Santos, 2000, p. 96.
José Rodorval Ramalho | 35
27
Cf. Borges, 1985, p. 20.
28
Obediência maçônica, também conhecida como Potência maçônica, é o agrupamento de Lojas
colocadas sob a jurisdição de um Grão-Mestrado.
José Rodorval Ramalho | 37
29
Cf. Gil, 1989.
38 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
G. Os caminhos do labirinto
30
Benimelli, um dos maiores especialistas em Maçonaria no mundo já chegou a registrar mais de
100 mil títulos sobre a instituição. Cf. Benimelli, 1981.
José Rodorval Ramalho | 39
1
Cf. Barata, 1999.
42 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
2
Cf. Bobbio, 1992, p.1210.
José Rodorval Ramalho | 43
3
Essa periodização é bem aceita pelos historiadores acadêmicos que pudemos consultar.
4
Cf. Castellani, 1995.
44 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
5
Cf. Figueiredo, 1998, p.138.
José Rodorval Ramalho | 45
8
Nem toda Obediência Maçônica reconhece esse direito da Grande Loja Unida da Inglaterra e,
conseqüentemente, discorda do conceito de “regularidade”. A Maçonaria Feminina é um desses grupos.
9
Cf. Hobsbawn e Ranger, 1984, p.12.
José Rodorval Ramalho | 47
12
Cf. Castellani, 1993, p.32.
13
Barreto, 1985; Barata, 1999; Colussi, 1998.
José Rodorval Ramalho | 49
14
Barata,1999; Colussi, 1998.
15
Idem. Ibdem.
50 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
16
Castellani, 1993.
17
O Grande Oriente do Brasil é o organismo que unifica os graus da maçonaria simbólica, uma
espécie de confederação maçônica. Cf. Castellani, 1993.
18
Cf. Guia de Lojas do GOB de 1999. A numeração das Lojas dá uma idéia aproximada do total
existente no período, pois a numeração é cumulativa.
José Rodorval Ramalho | 51
19
Cf. Barata, 1999; Colussi, 1988.
20
Cf. Barata, 1999. O autor traz uma estatística detalhada das Lojas que foram criadas e extintas
durante o período de 1860 a 1920, bem como o nome da loja, cidade e Estado. Cf. Castellani, 1993.
52 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
21
Constituição do Grande Oriente do Brasil, 1996.
22
Dados extraídos de livreto publicado pelo GOB em 1995
José Rodorval Ramalho | 53
Conselho Federal
33 Conselheiros
PODER JUDICIÁRIO
Ministério Público
Grande Procurador-Geral e 03 Sub-Procuradores
23
Toda essa estrutura é reproduzida nos Grandes Orientes Estaduais que, para se manterem
funcionando, precisam da existência de, pelo menos, 05 Lojas. O único Estado que não possuía
Grande Oriente, em 1999, era o Amapá. Cf. Guia de Lojas do GOB, 1999.
54 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
PODER LEGISLATIVO
Tribunal de Contas
Presidência, Vice-Presidência, Ministros
Fonte: Guia de Lojas do GOB de 1999
24
Boletim Oficial do GOB, n. 18 de 13.10.1998.
José Rodorval Ramalho | 55
25
O Esquadro, ano XXII, n. 04, abril de 2000.
56 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
26
Estimamos que a expansão anual do número de Lojas é de 5% do total.
José Rodorval Ramalho | 57
do Sul, ter 1 Loja para cada 27 mil habitantes e, por outro lado, São
Paulo ter 1 Loja para cada 78 mil habitantes, Rio Grande do Sul 1
Loja para cada 212 mil habitantes, o Paraná 1 Loja para cada 156
mil habitantes. Enfim, essa maior densidade em alguns Estados
poderia ser considerada em função da precariedade de outros
espaços de sociabilidade política? Nessas regiões fronteiriças
haveria uma maior disposição para agrupamentos com fidelidades
típicas de sociedades secretas? Tais números se referem à tradição
maçônica e as cisões do movimento naquele Estado? São números
meramente casuais?
27
Figueiredo, 1998.
28
Existe uma longa e tradicional discussão no movimento maçônico sobre a necessidade iniciática
dos “graus superiores”. Mas, quase todos os ritos existentes no ambiente do GOB possuem vários
graus, além dos três simbólicos, que se reúnem em outro espaço institucional. Ressaltemos que o
GOB é uma Obediência, exclusiva, dos graus simbólicos.
José Rodorval Ramalho | 61
29
Castellani, 1995, p. 93.
30
Eliade, 2001.
62 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
31
Cf. Castellani, 1995.
José Rodorval Ramalho | 63
32
Todos os trechos citados podem ser conferidos no site oficial do GOB – www.gob.org.br
José Rodorval Ramalho | 65
Lowtons
33
Como os maçons se tratam como “Irmãos”, as esposas e filhos são tratados como “cunhadas” e
“sobrinhos".
66 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
34
Durkheim, 1989, p.45
35
As representações que apresentaremos, em seguida, foram coletadas através de entrevistas abertas
e semi-estruturadas entre os meses de abril e maio de 2001, na cidade de São Paulo, com a
colaboração de Mariela Toro, graduanda em Ciências Sociais na PUC-SP.
José Rodorval Ramalho | 67
Um amigo meu era maçom, só que ele já morreu. Ele tinha ajuda
espiritual, financeira, sei lá. Ele precisava, chegava lá e
conversava. Mas ele nunca me falou nada.
Vendedor de sorvetes, 76 anos.
Tenho um tio muito rico e advogado que diz que faz parte da
Maçonaria.
Estudante, Mulher, 19 anos.
Meu bisavô por parte de pai era, só que só souberam depois que
ele morreu porque a minha avó contou para os filhos. Ele morava
em Cambuí.( MG)
Estudante, Homem, 21 anos.
36
Cf. Dreyfus, 1996, pp. 280, 294 e 299.
37
Cf. List of Lodges, 2000.
74 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
As pessoas dizem que eles têm ligação com o Diabo, mas eu não
acredito nisso.
Aposentado, 67 anos.
Eles têm pacto com o diabo.Vendem a alma para o diabo pra ficar
rico, daí fazem uma aliança de sangue. Se quebrar o pacto, o
diabo tira tudo que deu. Eu ouvi isso lá na igreja que eu
freqüento.
Gari, Mulher, 56 anos.
Tem algo satânico, que você faz pacto com o diabo. Isso eu tô
colocando no campo do senso comum.
Biblioteconomista, Homem, 29 anos.
Se você entra pobre fica rico, se você sai fica mais pobre do que
era.
Analista de tesouraria, Mulher, 24 anos.
38
Cf. Bourdieu, 1983; 1989.
Capítulo 2
1
Entrevista concedida pelo jurista carioca Sylvio Cláudio ao Jornal Esquadro de Abril de 2000.
2
Idem. Ibdem.
José Rodorval Ramalho | 81
3
Idem. Ibdem.
4
Manifesto lançado no Jornal O Esquadro em Maio de 2000.
5
Entrevista concedida pelo jurista carioca Sylvio Cláudio ao Jornal Esquadro de Abril de 2000.
6
Manifesto lançado no Jornal O Esquadro em Maio de 2000.
82 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
7
O conceito de regularidade será comentado posteriormente.
8
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
José Rodorval Ramalho | 83
9
Idem. Ibdem.
84 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
10
Cf. Castellani, 1995 e Alberton, s/d.
11
Livro Sagrado da religião dos maçons da Loja em questão. Ex: Bíblia, Alcorão etc. Pode haver mais
de um Livro Sagrado, se for o caso. Nas Lojas do Rito Moderno não há essa obrigatoriedade.
12
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
José Rodorval Ramalho | 85
13
Cf. Rouanet, 1993.
14
Cf. Eliade, 1989, p.137.
José Rodorval Ramalho | 87
15
Cf. Almeida, 2000.
16
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
88 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
17
Idem. Ibdem.
José Rodorval Ramalho | 89
18
Cf. Castellani, 2001.
José Rodorval Ramalho | 91
19
Cf. A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América no site www.google.com
20
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
92 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
21
Cf. Almeida, 2000.
22
Cf. Guenon, s/d., p.82.
José Rodorval Ramalho | 93
23
Cf. Carvalho, in Gnósticos e Revolucionários – Jornal O Globo, 21.07.2001.
94 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
24
Cf. Tolentino, 2002, pp.46-47.
José Rodorval Ramalho | 95
25
Cf. Chevalier e Gheerbrant, 2001, p.15.
96 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
26
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
27
Cf. Benimeli,1981.
José Rodorval Ramalho | 97
28
Cf. Johnson, 2001.
29
Cf. Simmel,1977, p. 377.
98 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
30
Cf. Hobsbawn e Ranger, 1984, p.18.
31
Cf. Giddens, 1991; Simmel, 1977.
32
Cf. Giddens, 1991. p. 41.
José Rodorval Ramalho | 99
33
Cf. Giddens, citando Simmel, 1991, p. 34.
100 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
34
Cf. Chevalier e Gheerbrant, 2001, p.16.
35
Cf. Castellani, 1995a. Ressalvamos que os símbolos descritos estão acompanhados dos seus
significados exotéricos.
102 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
36
Idem Ibdem.
37
Cf. Mellor, 1989, p.132. Faremos uma descrição mais detalhada desse ritual no capítulo seguinte.
José Rodorval Ramalho | 103
38
Cf. Eliade, 1989, p.140.
39
Cf. Castellani, 1995, p.118.
104 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
40
Cf. Lima, 2002, p.21.
José Rodorval Ramalho | 105
41
Cf. Carvalho, 1995.
42
Cf. Rouanet, 1993.
106 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
43
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
José Rodorval Ramalho | 107
44
Cf. Carvalho, 1995, p.84.
45
A primeira participação das mulheres na maçonaria ocorreu através das chamadas Lojas de
Adoção criadas pela maçonaria francesa no século XVIII. Tal denominação vinha do fato de que eram
lojas adotadas por lojas masculinas e, embora funcionando sob supervisão e responsabilidade destas,
possuíam simbologia própria. Essas lojas, no entanto, desapareceram ao longo do século XX. Cf.
Costa, s/d.
46
Cf. Colussi, 1999.
108 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
47
Cf. Estatuto-padrão da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul – site do GOB – www.gob.org.br
José Rodorval Ramalho | 109
48
Idem. Ibdem.
49
Idem. Ibdem.
50
Idem. Ibdem.
110 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
51
Idem Ibdem.
52
Desenvolveremos um pouco mais essa discussão em capítulo posterior.
José Rodorval Ramalho | 111
53
Idem Ibdem.
112 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
54
Estatuto-padrão para as APJ – www.gob.org.br
55
Idem.Ibdem.
José Rodorval Ramalho | 113
56
Idem. Ibdem.
114 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
57
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1996.
José Rodorval Ramalho | 115
60
Cf. Chevalier e Gheerbrant, 2001.
Capítulo 3
O Espaço Maçônico:
imago mundi
3
Cf. Art. 82 do Regulamento Geral da Federação (GOB), 1995.
4
“O ‘Placet Ex-Ofício’ é um documento de caráter restritivo expedido pela Loja e entregue ao Obreiro
cujo comportamento seja considerado, pela maioria dos membros, incompatível com a paz, a
harmonia e a concórdia, ou a Obreiro que, nos termos da Constituição, seja inadimplente ou
infreqüente”. Cf. Art. 45 do Regulamento Geral da Federação (GOB), 1995.
José Rodorval Ramalho | 123
5
Estamos nos referindo, especificamente, ao Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA).
6
Cf. Figueiredo,1998. Os comentários que se seguem dizem respeito somente às chamadas Lojas
Azuis ou Simbólicas, aquelas que agrupam os três primeiros graus (Aprendiz, Companheiro e
Mestre) do REAA.
7
Uma das antigas definições da Maçonaria.
124 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
8
Cf. Rituais, Grande Loja do Paraná, 1975.
126 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
9
Cf. Idem, p.21.
10
Cargo dos oficiais da Loja encarregados de vigiar por sua segurança interna e externa durante os
trabalhos. No vestíbulo do templo, o Cobridor externo examina os visitantes que desejam penetrar, para
certificar-se se são maçons, e na entrada o Cobridor interno (guarda do templo) os recebe depois de
autorizado pelo Venerável, todos mediante a troca de toques, sinais e palavras de passe. Cf. Figueiredo, S/D
11
Cf. Chevalier e Gheerbrant, 2001. Existem algumas traduções dessas iniciais, mas o sentido é muito
próximo.
José Rodorval Ramalho | 127
“Se tens receio de que descubram teus defeitos, não estarás bem
entre nós”.
“Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois aqui não as
reconhecemos”.
“Se fores dissimulado, serás descoberto”.
“Se tens medo, não vais adiante”.
“Deus julga os justos e os pecadores”.
“Somos pó e ao pó voltaremos”.
Luzes:
Oficiais:
12
Cf. Rituais, Grande Loja do Paraná, 1975.
13
Este levantamento foi realizado no ano de 2000 a partir do Guia de Lojas do GOB de 1999.
130 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
14
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil, 1996.
134 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
O Luto Maçônico
15
Cf. Título XIII do Regulamento Geral da Federação (GOB), 1995.
José Rodorval Ramalho | 135
16
Cf. Rouanet, 1993; Outhwaite,1996, p.372.
136 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
17
Cf. Dumont, 1997.
18
Cf. Giddens, 1997.
19
Cf. Art. 1 da Constituição do GOB.
José Rodorval Ramalho | 137
20
Cf. Alberton, s/d.
138 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
23
Eliade, 2001.
24
Bolsa ou saco que serve para recolher, antes do término de todas as sessões, todas as propostas e
demais documentos escritos dirigidos à Loja. Esses documentos envolvem questões que vão desde
140 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
solicitações para o ingresso de profanos, até pedidos de afastamento ou de socorro financeiro. Cf.
Figueiredo, 1998.
25
Todas as informações veiculadas a seguir, sobre as iniciações nos graus simbólicos, têm como base
o Manual de Instruções da Grande Loja do Paraná de 1975.
José Rodorval Ramalho | 141
26
Cf. Castellani, 1995.
José Rodorval Ramalho | 145
28
Idem. Ibdem.
José Rodorval Ramalho | 147
29
Cf. Idem, ibdem.
148 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
30
Cf. Idem, ibdem.
150 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
31
Carvalho, 2003, p.28.
32
Castellani e Rodrigues, 1995, p.136.
José Rodorval Ramalho | 151
Solidariedade Maçônica:
entre filantropias e caridades
1
Landim,1995.
2
Cf. Relatórios Anuais de Atividades do GOB.
José Rodorval Ramalho | 155
3
Cf. Relatório Sobre Atividades Assistenciais, 1998 – GOB.
156 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
4
Hahner, 1993; Colussi, 1998.
José Rodorval Ramalho | 157
5
Colussi, 1998; Castellani, 1989.
6
Colussi, 1998.
158 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
7
Véscio, 2001.
8
www.hppt/gob.org.br – 20 de maio de 1999; Colussi, 1998; Castellani, 1989.
9
Idem, ibid.
José Rodorval Ramalho | 159
uma “jóia” que tinha valor elevado para uma categoria como a dos
professores.10
Ao longo do século XX, com o processo de modernização da
sociedade brasileira, as relações entre Igreja e Maçonaria serão
flexibilizadas, o conjunto de iniciativas solidárias diversificar-se-á e
novas estratégias de disputa ocuparão esses espaços. Nos dias
atuais, porém, podemos observar vários traços de continuidade na
solidariedade maçônica, uma vez que a ação dos “pedreiros livres”
continua se desenvolvendo, primordialmente, nas áreas de
educação (básica e profissionalizante), saúde (campanhas contra as
drogas, o fumo, vacinação, manutenção de hospitais), campanhas
emergenciais (calamidades públicas, desastres ecológicos e outros),
manutenção de asilos e orfanatos, e campanhas contra o trabalho
infantil. Por outro lado, como veremos a seguir, também podemos
observar vários aspectos dessas práticas que foram modernizados.
A legislação maçônica, que passaremos a descrever, dá-nos uma
dimensão razoável da importância dos valores solidários e,
conseqüentemente, de seus desdobramentos em forma de ação
solidária no interior da instituição.11
10
Colussi, 1998.
11
www.http/gob.org.br. 20 de maio de 1999.
160 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
12
Cf. Constituição do GOB – Art. 26o., 1996.
13
Cf. Regulamento Geral da Federação, 1995.
162 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
14
Expressão utilizada para designar, em alguns ritos, a coleta de dinheiro para as obras assistenciais
da Loja. Cf. Castellani, 1995.
José Rodorval Ramalho | 163
15
Embora tenhamos como base de dados principal as ações da P III, procuramos, sempre que possível,
apresentar outras iniciativas solidárias da Ordem desenvolvidas em algumas cidades brasileiras.
16
Cf. site www.cruzeironet.com.br
166 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
17
Cf. Irmão, 1969, 38,
José Rodorval Ramalho | 167
18
Cf. Relatório anual da Diretoria executiva - 2000/2001.
19
Idem Ibdem
170 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
20
Cf. site www.cruzeironet.com.br
José Rodorval Ramalho | 171
23
Os dados referentes ao POLI foram coletados através de entrevistas, observação direta, material de
divulgação e no Relatório de Atividades da FUA de 2000/2001.
José Rodorval Ramalho | 173
P = N + PC + I
Onde:
P = N de pontos obtidos para a classificação
N = Nota da prova na escala de zero a dez (não pode zerar a prova)
PC = Pontuação de contas na escala de zero a dez
I = Idade completa ou a completar até o final do ano letivo.
24
Cf. Relatório de Atividades da FUA – 2000/2001.
José Rodorval Ramalho | 177
4.5.1. Serviços
(...) realmente a gente não tem. Pra não dizer que hoje nós não
temos, o voluntário, hoje eu tenho uma moça que se dedica, ela é
musicoterapeuta, tá, por uma questão assim de vida, ela se
ofereceu, então ela vem já há alguns anos trabalhando na oficina
terapêutica como voluntária. Agora é uma dificuldade muito
grande dentro da psiquiatria você conseguir, eu acho que é difícil,
tanto para o hospital oferecer, como para o indivíduo em função
das próprias atividades que você acaba tendo no hospital. É
difícil. Quanto a questão de financiamento, de doação até a gente
não tem trabalhado muito nesse sentido, eu acho que você
precisa primeiro ter alguma coisa definida, vamos dizer assim,
vender o seu peixe. Quer dizer, o que nós ainda estamos com
essa dificuldade, apesar do hospital estar muito bem conceituado,
pra nós foi uma alegria ter saído lá na revista Veja entre as
José Rodorval Ramalho | 183
25
Material de divulgação veiculado pela direção da FCS.
186 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
26
Cf. site www.cruzeironet.com.br
José Rodorval Ramalho | 187
(...) quando entrei aqui eu senti várias falhas, por exemplo, aqui
havia, isso foi em 1987, havia uma questão, que os funcionários
aqui eram muito mal pagos, sabe, então, quando eu entrei aqui
eu vi que eles eram mal pagos, mas eles para se recompensarem,
eles procuravam levar o que podiam da entidade, em alimento,
enfim, em doação, então quer dizer, a coisa era uma coisa séria
né, porque não havia assim um controle em cima disso. O que
aconteceu, a gente passou a conscientizar os funcionários,
primeiro passaram a ter salário de mercado, o que qualquer lugar
pagava de salário eu procurei, não vou dizer que foi no primeiro
mês nem no segundo, mas nós fomos procurando irmos
acertando e tal e ele passou a ter o mesmo salário de que
qualquer outro lugar do mesmo nível, vamos dizer, mas também
ele passou a se dedicar a cada vez mais firmeza, quer dizer, com
mais honestidade e tal, e a coisa deu resultado, realmente. O
resultado foi muito positivo, porque hoje os funcionários, aqui
eles trabalham com amor, aqui eles, o funcionário pra entrar
aqui, ele não entra aqui, vai e pega o serviço, tem que vir, tem
que conhecer a entidade, saber do nosso propósito, saber que a
gente trabalha com carinho, trabalha com toda a dedicação,
enfim, quer dizer, tem que vir para vestir a camisa mesmo, né,
então existe um trabalho unido. Mas eu sentia isso, que
antigamente tinha essa falha e aí o resultado, o resultado só foi
positivo agora, não foi no primeiro mês, nem no segundo, a coisa
foi, foi, hoje a gente sente que isso aí é muito forte aqui, né, o
funcionário trabalha aqui com toda, com todo o carinho, com
toda a dedicação(...).
27
Material de divulgação da campanha.
196 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
TOTAL R$ 971.354,61
(...) então todos os irmãos que aqui vêm gostam de trabalhar, tanto
é que o trabalho nosso é espontâneo, além do que, a gente acredita
muito nisso aqui, que isso aqui tem um astral muito grande, não sei
se você percebeu, até pelo local que é, uma chácara maravilhosa,
tudo é bonito, a natureza... Eu acho que hoje o trabalho que você faz
com crianças é supergratificante, então você sai aí fora as crianças
estão te chamando o tempo todo, você vai almoçar eles vêm almoçar
juntos, além do que essas crianças têm uma carência muito grande
afetiva, quando você pega neles abraçam você, então isso acaba
envolvendo, é um trabalho envolvente, eu acho muito difícil você ter
uma... não ter uma continuidade no trabalho (...) até as nossas
esposas, qualquer coisa: ‘Ah, vamos pro Monteiro’. Todo mundo
vem e parece que é assim, até como um atrativo, que você vem aqui
né, eu mesmo estou dedicando grande parte do meu tempo que eu
198 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
tenho hoje, é com satisfação, isso daqui é uma coisa gratificante pra
gente ... Até porque isso aproxima mais como amigos, como irmãos,
nós temos um grupo de diretores, uns quatro ou cinco casais, eles
não saem sem o outro, pelo menos duas, três vezes por semana eles
estão reunidos, então, a diretoria aproxima as famílias cada vez
mais e o trabalho se torna muito gostoso e gratificante.
(Chicão – Presidente do LEML)
O governo tem que fazer a parte dele? Tem. Agora, você acha que
a solução para a violência é construir cada vez mais cadeias e
fechar todo mundo? Será que é essa a solução? Você se trancar
na sua casa, morar em condomínio fechado, não vai resolver o
problema, o problema é bem maior ... não adianta. Outra coisa,
concentração de renda, cada dia as pessoas vão percebendo mais
isso, não adianta você ficar concentrando renda só pra você. Acho
que a partir do momento que cada um, os próprios políticos, hoje
acho que já existe uma consciência dos políticos, até nisso eu
tenho esperança. Hoje as pessoas ao votarem, ninguém mais
engana ninguém, eu acho que a televisão está aí, embora eu não
goste muito da televisão, mas eu acho que é o veículo que tem
mais condições de esclarecer alguma coisa, as próprias novelas
hoje você pega uma novela dessas, que eu vejo de vez em quando,
mas já se discute o problema das drogas, você vê que a droga faz
mal, o próprio cigarro faz mal, a bebida faz mal, então está tendo
uma consciência maior das coisas, eu acredito, então o grande
problema social nosso é a conscientização, acho que se todos nós
nos conscientizarmos, que cada um pode fazer alguma coisa por
mínimo que seja pode fazer alguma coisa pra estar ajudando, nós
vamos estar mudando esse país. Eu vejo assim a parte social.
(Chicão – Presidente do LEML)
José Rodorval Ramalho | 199
vai tentando levar dessa maneira, o número não, não sei se daria
pra dizer que é crescente, pode até ser, das pessoas que
procuram. A gente procura sempre fazer a divulgação na parte de
prevenção, principalmente palestras, os médicos vão, as pessoas
contatam a gente, empresas ou escolas, a gente vai e fala sobre
vários tipos de doenças sexualmente transmissíveis,
anticoncepção, os dados mais importantes da saúde ginecológica
e a gente enfatiza muito. Já fizemos em presídios femininos...
Essa coisa de divulgar sobre o auto-exame que é o que importa
realmente, porque ela sabendo que o quanto antes ela descobrir,
vai ser muito mais fácil, não haverá mutilação, muito
provavelmente, se ela tiver que fazer uma cirurgia ela vai tirar
um nódulo só, e a chance de sobrevida é muito maior(...).
(...) eu acho que talvez pode ter alguém que tenha um interesse
maior, não é ? (sobre questões maçônicas). Não sei, eu nunca tive
e acho que nem sei se eles também gostariam que tivesse tanta
coisa assim.
BOSI, Alfredo. O ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloísa
Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 2000.
CAMUS, Albert. O Mito de Sísifo – ensaio sobre o absurdo. Lisboa: Ed. Livros
do Brasil. s/d.
GIL, José Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1989.
WEBER, Max. Economia e Sociedade (Vol. II). Trad. Regis Barbosa e Karen
Elsabe Barbosa. Brasília: Ed. UNB, 1999.
José Rodorval Ramalho | 225
_______. Weber: Sociologia. Gabriel Cohn (Org.). Trad. Amélia Cohn e Gabriel
Cohn. São Paulo: Ática, 1982. Col. Grandes Cientistas Sociais n. 13
_______. Metodologia das Ciências Sociais (Vol. II) Trad. Augustin Wernet.
São Paulo: Cortez, 1992.
Fontes Primárias
Introdução
1
Texto publicado como capítulo do livro Temas de Ciências da Religião. 01ed.Aracaju: Editora da
UFS, 2008.
230 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
4
Participam desse grupo todas as Lojas que se submetem as regulamentações da Grande Loja de
Londres, também conhecida como Loja-Mãe.
5
Cf. Castellani, 1995.
6
Autodefinição encontrada em vários panfletos de divulgação do ideário maçônico.
232 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
7
Cf. Constituição do Grande Oriente do Brasil, 1996 – GOB.
José Rodorval Ramalho | 233
8
Durkheim, 1989, Pg. 45
234 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
9
Cf. Moscovici, 1984, p.181.
José Rodorval Ramalho | 235
10
Cf. Castellani e Rodrigues, 1995.
José Rodorval Ramalho | 237
11
Cf. Bourdieu, 1983; 1989.
12
Prólogo da Constituição do Grande Oriente do Brasil, 1996.
238 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
c) A Fusão de 1815
13
Referência encontrada em Castellani & Rodrigues, 1995.
240 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
4.3) Landmarks;
Mackey(25)
19 – a crença em deus;
20 – A crença na imortalidade da alma;
21 – A presença do volume das sagradas escrituras em todas as lojas.
Findel(09)
01 – A obrigação de cada maçom de professar a religião universal, em que estão
concordes todos os homens de bem.
Pike(05)
03 – A crença no grande arquiteto do universo e numa vida futura.
14
Idem Ibdem.
15
Cf. Castellani & Rodrigues, 1995.
José Rodorval Ramalho | 241
Pound(09)
01 – A crença em Deus, o Grande Arquiteto do Universo;
02 – A crença na imortalidade da alma;
03 – o Livro da Lei Sagrada, como parte integrante dos utensílios da loja
Berthelon(06)
05 – A crença na existência de Deus, o Grande Arquiteto do Universo;
06 – O livro da Lei Sagrada sobre o Altar.
Bibliografia
01. Introdução
1
Artigo publicado na Revista Paralellus (Online), v. 7, p. 185-206, 2016.
246 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
05 – Conhecimento e iluminação
2
Cf. Carvalho, in Gnósticos e Revolucionários – Jornal O Globo, 21.07.2001.
José Rodorval Ramalho | 255
06 – Simbologia Maçônica
3
A narrativa de Hiram é retirada e adaptada dos textos bíblicos: I Reis 5.15-26; I Reis 7.13-50; II
Crônicas 2.2-15.
José Rodorval Ramalho | 259
07 - O Templo Maçônico
4
Resumo elaborado a partir do Manual de Rituais da Grande Loja do Paraná, 1975.
262 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
5
Trecho do documento de fusão entre correntes maçônicas, em 1815, na Inglaterra, citado em
Castellani e Rodrigues, 1995.
264 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
6
No universo maçônico também existe um rito – moderno – o qual não exige menção a nenhuma
divindade. Essa controvérsia, porém, não será tratada neste texto.
José Rodorval Ramalho | 265
10. Bibliografia
SANCHIS, Pierre (2003) “A religião dos brasileiros”. In: PEREZ, Léa Freitas;
QUEIROZ, Rubem Caixeta de & VARGAS, Eduardo Viana (Orgs.). Teoria e
Sociedade (Revista dos Departamentos de Ciência Política e de Sociologia e
268 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
1
Artigo publicado na Revista de Estudos de Cultura, v. 2, p. 75-86, 2015, da Universidade Federal de
Sergipe.
270 | Novæ sed Antiquæ: Tradição e Modernidade na Maçonaria Brasileira
2. O antimaçonismo no mundo
3. O antimaçonismo tropical
2
http://www.executivaipb.com.br/site/decisoes_importantes/maconaria_1900-2011.pdf;
http://www.mackenzie.com.br/10245.html
3
http://www.executivaipb.com.br/site/decisoes_importantes/maconaria_1900-2011.pdf;
http://www.mackenzie.com.br/10245.html
José Rodorval Ramalho | 283
3.5 – Epílogo
Bibliografia
CAMINO, Rizzardo da. Simbolismo do Terceiro Grau – Mestre. 2a. Edição. Rio
de Janeiro: Editora Aurora, s/d.
http://www.executivaipb.com.br/site/decisoes_importantes/maconaria_19
00-2011.pdf
http://www.mackenzie.com.br/10245.html