IPT - Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios PDF
IPT - Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios PDF
IPT - Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios PDF
de riscos
em encostas e
margens de rios
PRESIDENTE DA REPÚBLICA EQUIPE MINISTÉRIO DAS CIDADES
Luís Inácio Lula da Silva Antonio Menezes Júnior
Celso santos Carvalho
Deborah Lyra Marques da Silva
MINISTRO DAS CIDADES
Denise de Campos Gouvêa
Marcio Fortes de Almeida
Frederico do Monte Seabra
Gleisson Mateus Souza
SECRETÁRIA NACIONAL DE Jorge Lucien München Martins
PROGRAMAS URBANOS Jose Cristiano Rilling da Nova Cruz
Maria Teresa Saenz Surita Jucá Leonardo Augusto Rodrigues Barros
Liege Fontenele Cruz
Lucie Mara Pydd Winter
DIRETOR DE PLANEJAMENTO Marcelo Azevedo Silveira
URBANO Paulo Coelho Avila
Celso Santos Carvalho Sandra Bernardes Ribeiro
Selena Zampronha Moraes
REALIZAÇÃO, COORDENAÇÃO E Thiago Galvão
FINANCIAMENTO
Secretaria Nacional de Programas Urbanos EQUIPE INSTITUTO DE PESQUISAS
- SNPU TECNOLÓGICAS - IPT
Agostinho Tadashi Ogura
Alessandra Cristina Corsi
ELABORAÇÃO Cláudio Benedito Baptista Leite
Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT Eduardo Soares de Macedo
Fabiana Checchinato Silva
COORDENAÇÃO GERAL E REVISÃO DE Fabrício Araújo Mirandola
CONTEÚDO Gerson Salviano de Almeida Filho
Celso Santos Carvalho Kátia Canil
Frederico do Monte Seabra Marcelo Fischer Gramani
2 Leonardo de Almeida Ferreira Samuel Sussumu Agena
Thiago Galvão Maíra Rosa Avelino Pinto Scarance
Nabil Alameddine
Nestor Kenji
ORGANIZAÇÃO Airton Marambaia Santa
Agostinho Tadashi Ogura Luis Celso Coutinho da Silva
Celso Santos Carvalho
Eduardo Soares de Macedo
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇAO
Cris Fernandes
COLABORADORES
Fernando Rocha Nogueira CAPA
Margareth Mascarenhas Alheiros Ricardo Luis Neves Cardoso
Leandro Eugênio da Silva Cerri Juliana de Castro Faria
Ficha Catalográfica
176 p.
ISBN 978-85-60133-81-9
CDU 551.577.6
APOIO À GESTÃO MUNICIPAL
4
APRESENTAÇÃO
Considerando que diversas cidades brasileiras
possuem áreas de risco de deslizamentos de encostas,
enchentes e inundações, o Ministério das Cidades tem como
um dos seus principais objetivos o combate à exclusão
territorial e degradação ambiental das cidades brasileiras, o
que, por sua vez, pressupõe uma atuação decisiva na política
de prevenção de desastres sócio-ambientais.
Um sistema de gerenciamento de áreas de risco
implica, em primeiro lugar, no conhecimento do problema
por meio do mapeamento dos riscos, sendo que essas
áreas caracterizadas em seus diferentes níveis de risco,
hierarquizadas para o estabelecimento de medidas preventivas
e/ou corretivas, e administradas por meio de ações de controle 5
de uso e ocupação do solo.
Para que as equipes municipais desenvolvam seus
trabalhos com a melhor qualidade possível, se faz necessário
o seu treinamento. Essa ação deve permitir a formação ou
atualização do conhecimento de profissionais para que
esses possam atuar como agentes multiplicadores dos
conhecimentos técnicos e dos métodos empregados.
É com base nesse principio que o Ministério das
Cidades propôs, a partir da experiência de instituições que
trabalham com o tema, a elaboração de um material de
treinamento para o gerenciamento de áreas de risco com
ênfase no mapeamento de risco de deslizamentos, enchentes
e inundações.
Com isso pretende-se unificar, em âmbito nacional,
um método de mapeamento que apresente menor grau de
complexidade para a determinação e hierarquização das
áreas de riscos, e com baixo custo de execução, permitindo
comparar as mais variadas situações de risco no País, quais
sejam as diferenças regionais, auxiliando no dimensionamento
do problema.
Este Material de Treinamento de Equipes Municipais
para o Mapeamento e Gerenciamento de Riscos, concebido
e desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo – IPT, com recursos do Banco Mundial,
objetiva fortalecer a gestão urbana nas áreas sujeitas a riscos
de deslizamentos, enchentes e inundações, investindo na
capacitação de técnicos municipais para elaborarem, de forma
autônoma, o diagnóstico das áreas de risco e a montagem
de um sistema municipal de gerenciamento de riscos que
contemple a participação ativa das comunidades.
6
INTRODUÇÃO AO
GERENCIAMENTO 13
DE ÁREAS DE RISCO
14
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO
DE ÁREAS DE RISCO
Eliminar/reduzir o risco
4 Agindo sobre o processo
4 Agindo sobre a conseqüência
Evitar a formação de áreas de risco
4 Controle efetivo do uso do solo
Conviver com os problemas
4 Planos Preventivos de Defesa Civil
Eliminar/reduzir o risco
4 Identificação dos riscos
4 Análise dos riscos
4 Medidas de prevenção
4 Planejamento para situações de emergência
4 Informações públicas e treinamento 19
Eliminar/reduzir o risco
4 Estudos fenomenológicos dos processos;
4 Pré-setorização das áreas.
Análise de Riscos
A análise de riscos inicia-se a partir dos resultados
gerados pela identificação dos riscos, objetivando reconhecer
20 mais detalhadamente o cenário presente num determinado
espaço físico, de acordo com os diferentes tipos de processos
previamente reconhecidos.
Esse tipo de análise pode ser realizado, tanto para
uma área restrita, quanto para um conjunto de áreas,
envolvendo:
CONCEITOS BÁSICOS DE 23
RISCO E DE ÁREAS DE RISCO
24
CAPÍTULO 2
EVENTO
Fenômeno com características, dimensões e localização
geográfica registrada no tempo, sem causar danos
econômicos e/ou sociais.
PERIGO (HAZARD)
Condição ou fenômeno com potencial para causar uma
conseqüência desagradável.
VULNERABILIDADE
Grau de perda para um dado elemento, grupo ou
comunidade dentro de uma determinada área passível de
ser afetada por um fenômeno ou processo.
SUSCETIBILIDADE
Indica a potencialidade de ocorrência de processos
naturais e induzidos em uma dada área, expressando-se
segundo classes de probabilidade de ocorrência.
RISCO
Relação entre a possibilidade de ocorrência de um
dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos
ou conseqüências sociais e/ou econômicas sobre um
dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a
vulnerabilidade, maior o risco.
26 ÁREA DE RISCO
Área passível de ser atingida por fenômenos ou processos
naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As
pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos
à integridade física, perdas materiais e patrimoniais.
Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas
áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa
renda (assentamentos precários).
CAPÍTULO 3
IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E
MAPEAMENTO DE ÁREAS DE 27
RISCO DE DESLIZAMENTOS
28
CAPÍTULO 3
Conceitos
Taludes Naturais: são definidos como encostas de maciços
terrosos, rochosos ou mistos, de solo e/ou rocha, de superfície
não horizontal, originados por agentes naturais.
31
TIPOS DE DESLIZAMENTOS
Existem diversas classificações nacionais e
internacionais relacionadas a deslizamentos. Neste texto será
adotada a classificação proposta por Augusto Filho (1992),
onde os movimentos de massa relacionados a encostas são
agrupados em quatro grandes classes de processos, sendo:
Rastejos, Escorregamentos, Quedas e Corridas.
33
Rastejo
Os rastejos são movimentos lentos, que envolvem
grandes massas de materiais, cujo deslocamento resultante
ao longo do tempo é mínimo (mm a cm/ano). Esse processo
atua sobre os horizontes superficiais do solo, bem como, nos
horizontes de transição solo/rocha e até mesmo em rocha, em
profundidades maiores. Também é incluído neste grupo o rastejo
em solos de alteração (originados no próprio local) ou em corpos
de tálus (tipo de solo proveniente de outros locais, transportado
para a situação atual por grandes movimentos gravitacionais de
massa, apresentando uma disposição caótica de solos e blocos
de rocha, geralmente, em condições de baixa declividade).
Este processo não apresenta uma superfície de
ruptura definida (plano de movimentação), e as evidências da
ocorrência deste tipo de movimento são trincas observadas
em toda a extensão do terreno natural, que evoluem
vagarosamente, e árvores ou qualquer outro marco fixo, que
apresentam inclinações variadas.
Sua principal causa antrópica é a execução de cortes
em sua extremidade média inferior, o que interfere na sua
precária instabilidade.
39
Corridas de massa
As corridas de massa são movimentos gravitacionais
de massa complexos, ligados a eventos pluviométricos
excepcionais. Ocorrem a partir de deslizamentos nas
encostas e mobilizam grandes volumes de material, sendo
o seu escoamento ao longo de um ou mais canais de
drenagem, tendo comportamento líquido viscoso e alto poder
de transporte.
Estes fenômenos são mais raros que os deslizamentos,
porém podem provocar conseqüências de magnitudes
superiores, devido ao seu grande poder destrutivo e extenso
raio de alcance, mesmo em áreas planas.
As corridas de massa abrangem uma gama variada
de denominações na literatura nacional e internacional
(corrida de lama, mud flow, corrida de detritos, corrida de
blocos, debris flow, etc.), principalmente em função de
suas velocidades e das características dos materiais que
mobilizam.
TIPOS DE MAPEAMENTOS
Dentre os tipos de mapeamentos existentes, três
podem ser destacados, os quais, conjuntamente, resultarão
no mapa de risco de uma determinada área. O primeiro mapa
a ser elaborado é o mapa de inventário. Este mapa é a base
para a elaboração da carta de suscetibilidade e do mapa de
risco. São suas características:
4 Madeira
4 Misto AUMENTO DA
VULNERABILIDADE
4 Alvenaria
Zoneamento – setorização
Após a pré-setorização, iniciam-se os trabalhos de
setorização, realizado com o auxílio de fichas de campo
46 (check list). Além da ficha que contempla campos para
preenchimento sobre a caracterização do local, sobre a
presença de evidências de movimentação, presença de água
e vegetação, são utilizadas plantas, mapas, ou mesmo guia
de ruas para identificação e delimitação correta da área a ser
mapeada.
Para se obter melhor representação do local são
utilizadas fotografias aéreas, imagens de satélite e fotografias
oblíquas de baixa altitude (obtidas a partir de sobrevôo
por helicóptero), onde serão representados os setores
identificados.
Este trabalho deve ser realizado por uma equipe
treinada, que possua um conhecimento mínimo do histórico
da área com relação à presença de deslizamentos, a fim
de se determinar o grau de probabilidade de ocorrência do
processo ou mesmo do risco dos setores.
Determinação do grau de probabilidade de
ocorrência do processo ou risco
Propõe-se utilizar escala com 4 graus (níveis) de
probabilidade de ocorrência dos processos, com base
nas informações geológico-geotécnicas. Esta escala será
explicada no Capítulo 4:
4 Muito Alto - R4
4 Alto - R3
4 Médio - R2
4 Baixo ou sem risco - R1
APRESENTAÇÃO DO ROTEIRO
METODOLÓGICO PARA ANÁLISE
DE RISCO E MAPEAMENTO DE
ÁREAS DE RISCO EM SETORES 49
APRESENTAÇÃO DO ROTEIRO
METODOLÓGICO PARA ANÁLISE DE RISCO
E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO EM
SETORES DE ENCOSTA E BAIXADA, COM
ENFOQUE EM DESLIZAMENTOS DE SOLO
– PARTE 1
54
( ) Talude de corte
altura _____ m
Inclinação (marque com “x” o desenho que apresenta a condição mais
parecida com a situação)
( ) Aterro Lançado
altura _____ m
Inclinação (marque com “x” o desenho que apresenta a condição mais
parecida com a situação)
55
3º Passo – Água
A água é reconhecidamente o principal agente
deflagrador de deslizamentos. A presença da água pode se dar
de diversas formas, como água das chuvas, águas servidas
e esgotos. A origem e destino dessas águas são fatores que
devem ser levantados durante os cadastramentos. O Quadro
4.4 mostra os itens referentes ao papel da água.
3º Passo – Água
Instruções: A água é uma das principais causas de deslizamentos. A sua
presença pode ocorrer de várias formas e deve ser sempre observada.
Pergunte aos moradores de onde vem a água (servida) e o que é feito
dela depois do uso e o que ocorre com as águas das chuvas.
( ) Concentração de água de chuva em ( ) Lançamento de água servida em
superfície (enxurrada) superfície (a céu aberto ou no quintal).
Sistema de drenagem superficial
( ) inexistente ( ) precário ( ) satisfatório
Para onde vai o esgoto? ( ) fossa ( ) canalizado ( ) lançamento em superfície
(céu aberto)
De onde vem a água para uso na moradia? ( ) Prefeitura ( ) mangueira
Existe vazamento na tubulação? ( ) SIM ( ) esgoto ( ) água ( ) NÃO
Minas d’água no barranco (talude) ( ) no pé ( ) no meio ( ) topo do talude ou aterro
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO/MATERIAL/
PROCESSOS
GEOMETRIA
No roteiro são indicados os deslizamentos em taludes
natural, de corte e aterro; queda e rolamento de blocos. O
quadro 4.7 traz o 6º Passo do roteiro.
( ) Rolamento de blocos
62
7º Passo – Determinação do grau de risco
Este é o ponto mais importante do roteiro. O nível
de acerto de um usuário não especializado em geologia de
engenharia/geotecnia será testado neste Passo.
Os graus de probabilidade de ocorrência do processo
ou risco propostos estão baseados naqueles estabelecidos
por documento do Ministério das Cidades e nos trabalhos
realizados na Prefeitura de São Paulo, pelo IPT e Unesp. Para
a tomada de decisão em termos dos parâmetros analisados
nos passos do roteiro, pode-se dizer:
1. os condicionantes geológico-geotécnicos
predisponentes (inclinação, tipo de terreno, etc.)
e o nível de intervenção no setor são de muito alta 65
potencialidade para o desenvolvimento de processos
de deslizamentos e solapamentos.
2. os sinais/feições/evidências de instabilidade (trincas
no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas
em moradias ou em muros de contenção, árvores
ou postes inclinados, cicatrizes de deslizamento,
feições erosivas, proximidade da moradia em relação
à margem de córregos, etc.) são expressivas e
estão presentes em grande número ou magnitude.
R4
Processo de instabilização em avançado estágio de
Muito Alto
desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo
impossível monitorar a evolução do processo, dado
seu elevado estágio de desenvolvimento.
3. mantidas as condições existentes, é muito provável
a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios
de chuvas intensas e prolongadas, no período
compreendido por uma estação chuvosa.
O Quadro 4.9 traz o 7º Passo do roteiro.
Desenhos
68
Equipe Técnica
A assinatura dos cadastros é importante, pois permite
saber o seu autor, podendo esclarecer dúvidas geradas
pelo cadastro. Existe, é claro, sempre a possibilidade de
responsabilização por um diagnóstico equivocado, que possa
ter causado prejuízos materiais ou sociais.
Lembrete importante
Este lembrete foi colocado no roteiro para que ficasse
consignado que em caso de dúvidas, a equipe de vistoria sem
formação técnica em geologia-geotecnia, tivesse uma saída
consultando um técnico especialista. O quadro 4.11 mostra o
lembrete.
Quadro 4.11 - Lembrete colocado ao final do roteiro de cadastro.
71
72
SITUAÇÃO
A SER ANALISADA
CONDIÇÃO ESTÁVEL
* Condições topográficas
* Declividade
CONDIÇÃO INSTÁVEL
* Descontinuidades
* Condições de contato NÃO CARACTERIZADA
* Tipo de solo associado
* Tipo de material rochoso Análise de 2ª ORDEM
* Presença de água
* Danos associado CONDIÇÃO
INSTÁVEL CRÍTICA
73
Análise de 1ª ORDEM
* Ensaios expeditos
* Análise da geometria Determinação do Fator
* Elabor. de perfis de Segurança (FS) AVALIAÇÃO
* Topografia expedita
* Geologia estrutural
DO
Estimativa da
* Influência d’água RISCO
Proba¬bilidade de Ruptura
* Área de influência
* Modelo geomecânico
Análise de 2ª ORDEM*
1. Queda de blocos;
2. Queda e rolamento;
3. Deslizamento (escorregamento); e
4. Deslizamento e rolamento.
Avaliação da instabilidade
Para o estudo de estabilidade de solo, temos na
maioria dos casos, como processo deflagrador da ruptura, a
ação das águas. Já no caso de rochas, podemos separar em
3 categorias:
Processo deflagrador:
a. Ação das águas (perda de resistência por saturação, ero-
são na base, etc,).
b. Mudança do estado de tensão no solo (escavações, pro-
gressão da vegetação no talude, etc).
2. Bloco rochoso depositado em talude de rocha
Processo deflagrador:
a. Ação das águas (alteração diferencial no contato, pressão
neutra nas fraturas, solicitação mecânica por fluxo d´água).
b. Vegetação (abertura de fraturas, reposicionamento dos blo-
cos, solicitação por movimentação de arvores, etc.).
Processo deflagrador:
a. Ação das águas (pressão neutra nas fraturas, solicitação
mecânica por fluxo d´água, alteração nas descontinuidades,
remoção de materiais de preenchimento nos contatos, etc.).
b. Vegetação (abertura de fraturas, reposicionamento dos blo-
cos, solicitação por movimentação de árvores, etc.).
4 Estáveis
4 Instáveis
A) VERTICAL o A) VERTICAL o
(80 A 90) (80 A 90)
B) INCLINADO o B) INCLINADO o
2. Localização dos blocos rochosos
A) 70% EM CONTATO o
B) > 70% EM CONTATO o
COMPRIMENTO ___________
10. Estrutura
1. Talude em Rocha 2. Talude em solo
A) 01 família de fraturas o
A) Associado a solo natural o
B) 02 famílias de fraturas o
B) 03 ou mais famílias o B) Associado a aterro o
11. Desenho da situação Observações:
83
(ex.: é caminho d’água)
Quantidade de A) =
Quantidade de B) =
Se B ≥ A INSTÁVEL
Se B >> A MUITO INSTÁVEL
Se B < A ESTÁVEL
Condição da
Grau de rocha obtida Caracterização
Condicionante Ação
risco na ficha de do risco
campo
Risco baixo ou Sinais de escavação ou
R1 Estável -
inexistente outra atividade antrópica
Já ocorreu a ruptura
Remanescente em Alerta –
R2 Instável Risco Médio
direção da área de Interdição
influência
Não ocorreu a ruptura
Direção de queda Alerta –
R3 Instável Risco Alto
provavelmente na área Interdição
de influência
Qualquer atividade de
Alerta –
R4 Muito Instável Risco Muito Alto uso e ocupação no
Interdição
entorno.
AÇÕES EMERGENCIAIS E OBRAS DE
ESTABILIZAÇÃO
Para ações emergenciais, tendo em vista uma ruptura
ocorrida ou a determinação de uma situação muito instável por
meio da ficha de avaliação, pode-se lançar mão de algumas
intervenções emergenciais.
Técnicas de estabilização
Depois de definida a probabilidade do risco conforme
análise anterior pode se definir o tipo de intervenção a ser a
adotada, tais como:
4 Muros de arrimo;
4 Atirantamento de blocos;
4 Muros atirantados;
4 Grelhas atirantadas;
4 Contrafortes (Gigantes);
4 Construção de pilares de concreto;
4 Retaludamento do solo;
4 Retaludamento do maciço rochoso; e
4 Drenagem por barbacãs.
Conforme citado anteriormente, para eliminar o risco,
caso o problema esteja restrito a blocos rochosos devidamente
identificados como instáveis, pode se executar sua remoção
ou sua fragmentação em dimensões menores. Os métodos
mais comuns são:
4 Cantaria;
4 Métodos de desmonte por explosivos convencionais e
plásticos;
4 Argamassas ou lamas expansivas;
4 Pólvora negra;
4 Boulder buster”; e
4 Derrubada por alavancas (manual).
MONITORAMENTO EXPEDITO
Uma etapa de suma importância, porém pouco utilizada,
86 é a observação contínua de situações potencialmente
instáveis, que poderão gerar situações de risco. O processo
sistemático de observação e medição, visando estabelecer
o comportamento de uma rocha ou maciço rochoso,
denomina-se monitoramento ou auscultação quando se utiliza
equipamentos de precisão.
Recomenda-se a adoção de monitoramento expedito,
devido a seu baixo custo e facilidade de operação. Os métodos
de monitoramento expedito mais comuns são:
4 Indicadores de abertura de fraturas com colunas de gesso;
4 Documentação fotográfica;
4 Medida de deslocamento de blocos com trena;
4 Verificação da movimentação de solo através da vegetação,
em taludes com blocos imersos;
4 Inspeção de surgências ou percolações de água; e
4 Verificação de trincas ou abatimentos de solo.
CAPÍTULO 5
IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E
MAPEAMENTO DE ÁREAS 87
DE RISCO DE ENCHENTES E
INUNDAÇÕES
88
CAPÍTULO 5
ASPECTOS CONCEITUAIS
Enchente
As águas de chuva, ao alcançar um curso d’água,
causam o aumento na vazão por certo período de tempo.
Este acréscimo na descarga d’água tem o nome de cheia ou
enchente, como observado na figura 5.1
90
ENCHENTE ou CHEIA
Elevação temporária do nível d’água em um canal de
drenagem devida ao aumento da vazão ou descarga.
Inundação
Por vezes, no período de enchente, as vazões
atingem tal magnitude que podem superar a capacidade de
descarga da calha do curso d’água e extravasar para áreas
marginais habitualmente não ocupadas pelas águas. Este
extravasamento caracteriza uma inundação (figura 5.2), e a
área marginal, que periodicamente recebe esses excessos
de água denomina-se planície de inundação, várzea ou leito
maior.
91
INUNDAÇÃO
Processo de extravasamento das águas do canal de
drenagem para as áreas marginais (planície de inundação,
várzea ou leito maior do rio) quando a enchente atinge cota
acima do nível máximo da calha principal do rio.
Na figura 5.3, observa-se, didaticamente, os processos
de enchente e inundação.
Vazão
A vazão é definida como o volume de água escoado
na unidade de tempo em uma determinada seção do curso
92
d’água.
VAZÃO
Quantidade de água que passa por uma dada seção em um
canal de drenagem num período de tempo.
Planície de inundação
Define-se como planície de inundação as áreas
relativamente planas e baixas que de tempos em tempos
recebem os excessos de água que extravasam do seu
canal de drenagem (figura 5.4). Tecnicamente, o canal de
drenagem que confina um curso d´água denomina-se leito
menor e a planície de inundação representa o leito maior do
rio. Emprega-se também o termo várzea para identificar a
planície de inundação de um canal natural de drenagem.
Figura 5.4 – Planície de inundação.
93
Alagamento
Define-se alagamento como o acúmulo momentâneo
de águas em uma dada área por problemas no sistema de
drenagem, podendo ter ou não relação com processos de
natureza fluvial (figura 5.5).
Enxurrada
Define-se enxurrada como o escoamento superficial
concentrado e com alta energia de transporte, que pode
ou não estar associado a áreas de domínio dos processos
fluviais (figura 5.6). É comum a ocorrência de enxurradas ao
longo de vias implantadas sobre antigos cursos d’água com
alto gradiente hidráulico e em terrenos com alta declividade
natural.
94
ENXURRADA
Escoamento superficial concentrado e com alta energia de
transporte.
Erosão marginal
Remoção e transporte de solo dos taludes marginais
dos rios provocados pela ação erosiva das águas no canal de
drenagem (figura 5.7).
95
Solapamento
Ruptura de taludes marginais do rio por erosão e ação
instabilizadora das águas durante ou logo após processos de
enchentes e inundações (figura 5.8).
96
102
Características do processo
Este tipo de processo apresenta geralmente efeitos
destrutivos mais restritos ao canal de drenagem, com
ocorrência de erosão e solapamento dos taludes marginais
decorrentes da enchente. Sua característica principal é o
impacto destrutivo em função da alta energia de escoamento,
podendo ocorrer à destruição de moradias, com possibilidade
moderada a alta de perda de vidas humanas, na medida em
que as edificações com piores condições construtivas e maior
vulnerabilidade localizam-se à beira dos córregos.
Cenário de risco de enchente e inundação com
alta energia de escoamento e capacidade de
transporte de material sólido
São enchentes e inundações de alta energia cinética,
onde a água transporta elevada carga de material sólido
(sedimentos de diferentes granulometrias e detritos vegetais)
por saltação, suspensão, rolamento e arraste. São processos
que ocorrem principalmente em ambiente de relevos
montanhosos e, em razão da presença de muito material
sólido, o fenômeno adquire poder destrutivo maior do que
aquele descrito anteriormente (figura 5.13).
Processos deste tipo possibilitam a ocorrência de
óbitos, perdas materiais e patrimoniais diversas, pelo impacto
direto das águas com alta energia de escoamento e transporte
de material sólido (sedimentos, blocos de rocha, troncos
103
de árvore) quando a ocorrência de processo de enchente e
inundação atinge assentamentos precários.
Identificação de risco
A seqüência das atividades de identificação de riscos
pode ser assim conduzida:
1. o que identificar?
3. como localizar?
C1 C2 C3
V1 M A MA
V2 B M A
P1 P2
C1xV1 M B
C1xV2 B B
C2xV1 A M
C2xV2 M B 109
C3xV1 MA A
C3xV2 A M
No resultado final dos arranjos considerando os 3
critérios teríamos:
NOÇÕES DE SISTEMA DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 113
COMO FERRAMENTA
NA GESTÃO MUNICIPAL
114
CAPÍTULO 6
Arquitetura de SIG
Numa visão abrangente, pode-se considerar que um
SIG tem os seguintes componentes: interface com o usuário,
entrada e interação de dados, consulta e análise de dados,
ferramentas de visualização e plotagem, gerência de dados
espaciais. A figura 6.1 mostra esses relacionamentos.
116
Tipos de dados
Os dados que são inseridos no SIG podem ser de várias
naturezas. Mapas digitalizados ou escaneados, imagens de
satélite, fotografias aéreas entre outros. A seguir são descritos
alguns desses tipos de dados.
Dados temáticos
Dados temáticos descrevem a distribuição espacial
de uma grandeza geográfica, expressa de forma qualitativa,
como os mapas de pedologia e a aptidão agrícola de uma
região. Estes dados, obtidos a partir de levantamento de
campo, são inseridos no sistema por digitalização ou
de forma mais automatizada, a partir de classificação de
imagens.
Um dado cadastral distingue-se de um temático,
pois cada um de seus elementos é um objeto geográfico,
que possui atributos e pode estar associado a várias
representações gráficas. Por exemplo, os lotes de uma
cidade são elementos que possuem atributos (dono,
localização, valor venal, IPTU devido, etc.) e que podem ter
representações gráficas diferentes em mapas de escalas
118
distintas. Os atributos estão armazenados num sistema
gerenciador de banco de dados.
IMAGENS
Obtidas por satélites, fotografias aéreas ou “scanners”
aerotransportados, as imagens representam formas de
captura indireta de informação espacial. Armazenadas como
matrizes, cada elemento de imagem (denominado “pixel”)
tem um valor proporcional à energia eletromagnética refletida
ou emitida pela área da superfície terrestre correspondente.
A figura 6.2 apresenta uma relação de imagens obtidas por
diversos tipos de satélite.
A – Imagem Landsat TM 7 B – Spot
119
C – Ikonos D – Quickbird
Principais aplicações
As principais aplicações do SIG no planejamento
urbano são:
GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE
RISCO: MEDIDAS ESTRUTURAIS E
123
NÃO-ESTRUTURAIS
124
CAPÍTULO 7
1. Identificação do risco;
2. Análise de risco;
3. Medidas de prevenção de acidentes;
4. Planejamento para situações de emergência;
125
5. Informações Públicas e Treinamento.
EVITAR
ELIMINAR CONVIVER REDUZIR INSTALAÇÃO
O RISCO COM O RISCO O RISCO DE NOVAS
INSTALADO INSTALADO INSTALADO SITUAÇÕES DE
RISCO
RELOCAR A PLANOS
OCUPAÇÃO PREVENTIVOS
URBANIZAÇÃO SUBSIDIAR A EXPANSÃO
PARA
PARA LOCAL ESCORREGA- E OBRAS DE E O ADENSAMENTO DA
SEGURO MENTOS ESTABILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
126
Figura 7.1 – Formas de atuação em relação a áreas de risco de
deslizamentos.
Medidas estruturais
As medidas estruturais são aquelas onde se
aplicam soluções da engenharia, executando-se obras de
estabilização de encostas, sistemas de micro e macro
drenagem, obras de infra-estrutura urbana, relocação de
moradias, etc. Essas ações são normalmente muito custosas,
sobretudo quando é necessário conter deslizamentos de
grande magnitude, estabilizar grandes blocos de rocha ou
evitar enchentes e inundações, e processos correlatos de
erosão e solapamento de margens de córregos em extensas
áreas ocupadas.
Especificamente em relação a enchentes e inunda-
ções, as ações estruturais são aquelas que modificam o sis-
tema fluvial, evitando prejuízos decorrentes das inundações,
onde se aplicam soluções de engenharia construindo reser-
vatórios e bacias de contenção, canalizações, relocação de
moradias, etc, podendo ser extensivas ou intensivas.
As medidas extensivas são aquelas que agem na
bacia, procurando modificar as relações entre precipitação
e vazão em áreas muito urbanizadas, como a recomposição
da cobertura vegetal nos terrenos, que reduz e retarda os
picos de enchente e controla a erosão da bacia. As medidas
intensivas são aquelas que agem no rio e na dinâmica fluvial, 127
podendo acelerar o escoamento, aumentando a capacidade
de descarga dos rios por meio do corte de meandros e
retificação dos canais, retardando o escoamento por meio de
reservatórios e bacias de contenção (piscinões) e desviando
o escoamento por meio de obras como canais de desvio. São
exemplos de medidas estruturais:
2. Drenagem
3. Reurbanização de áreas
4. Moradias
5. Proteção de superfície
1. Planejamento urbano
2. Legislação
3. Política habitacional
4. Pesquisas
6. Educação e Capacitação
139
CAPÍTULO 8
1. Modelo geológico/geotécnico;
2. Identificação, análise e cartografia de riscos;
3. Critérios técnicos de deflagração de ações preventivas;
4. Sistema de monitoramento de parâmetros;
5. Definição de ações e medidas preventivas;
O mapeamento das áreas de risco é obtido a partir das
tarefas 1 e 2.
(3) PARÂMETRO 1
Critérios Técnicos Acumulado de Chuvas
de Deflagração de
Ações Preventivas PARÂMETRO 2
Previsão Meteorológica
(4) PARÂMETRO 3
Resultado da
Sistema de Monitoramento Vistoria nas Áreas
de Parâmetros
(5)
Definição de Ações e
Medidas Preventivas
PARÂMETRO 1
Acumulado de Chuvas
ACUMULADO DE
3 DIAS
“O PASSADO”
148
Figura 8.3 - fluxograma contendo a forma de obtenção do 1º parâmetro
do critério técnico.
PARÂMETRO 2
Previsão Meteorológica
Indica a condição
Potencial de
Ocorrência de
Deslizamentos
“O FUTURO”
149
Fluxograma 8.4 - Contendo a forma de obtenção do 2º parâmetro do
critério técnico.
PARÂMETRO 3
Resultado da
Vistoria nas Áreas
É A BASE PARA
A TOMADA DE
DECISÃO DE
RETIRADA DE
MORADORES
150 “O PRESENTE”
1. Procedimentos operacionais;
2. Atribuições e responsabilidades;
3. Sistema de comunicação;
4. Recursos necessários;
5. Treinamento de técnicos municipais e população envolvida;
6. Informações públicas.
Etapa 4 – avaliação
Nesta etapa, após a operação do Plano, os problemas
devem ser corrigidos e os aprimoramentos técnicos e
operacionais planejados para implantação na próxima
operação.
INTRODUÇÃO AO TREINAMENTO
DE CAMPO EM ÁREA DE RISCO
PREVIAMENTE ESCOLHIDA 157
INTRODUÇÃO AO TREINAMENTO DE
CAMPO EM ÁREA DE RISCO PREVIAMENTE
ESCOLHIDA COM APLICAÇÃO DO ROTEIRO
METODOLÓGICO E MONTAGEM DO PPDC.
161
AUGUSTO FILHO, O. 2001. Carta de risco de escorregamentos
quantificada em ambiente de SIG como subsídio para implantação de
seguros em áreas urbanas: um ensaio em Caraguatatuba (SP). Rio Claro.
196p. Tese (Doutorado em Geociências e Meio Ambiente) - Instituto de
Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.
162
CERRI, L. E. S. 1993. Riscos geológicos associados a escorregamentos:
uma proposta para prevenção de acidentes. Rio Claro. 197p. Tese
(Doutorado em Geociências e Meio Ambiente) - Instituto de Geociências e
Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.
COWEN, D. J. GIS versus CAD versus DBMS: What are the differences.
Photog. Eng. And Rem. Sens. 54: 1551-4, 1988.
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Considerando que diversas cidades brasileiras possuem áreas de
risco a escorregamentos, enchentes e inundações, o Ministério das Cidades
propôs, a partir da experiência de algumas instituições que trabalham com o
tema, a elaboração de um curso de gerenciamento de áreas de risco relativo
a esses processos com ênfase ao mapeamento de escorregamentos.
Dessa forma, o curso pretende estabelecer um roteiro de cadastro a ser
utilizado em todas as cidades brasileiras e adaptado conforme os tipos de
165
processos característicos de cada local.
PÚBLICO ALVO
O curso visa atender os profissionais de Prefeituras envolvidos
com gerenciamento de áreas de risco, tais como: arquitetos, engenheiros,
geólogos, geógrafos, assistentes sociais, tecnólogos, advogados, técnicos
de nível médio, fiscais, etc.
OBJETIVO PRINCIPAL
O objetivo principal do curso é capacitar os técnicos municipais para
realizar o mapeamento e o gerenciamento de áreas de risco sujeitas a
escorregamentos, enchentes e inundações.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Os participantes, ao final do curso, deverão estar capacitados para
executar o mapeamento das áreas de risco de escorregamentos em seus
municípios bem como preparados para elaborar o sistema de gerenciamento
de áreas de risco.
CONTEÚDO DO CURSO
O curso está dividido em duas partes: aulas teóricas e práticas
(campo e exercícios aplicados). O curso será ministrado em cinco dias,
conforme o seguinte programa:
PRIMEIRO DIA
166
MANHÃ
Abertura
Curso
SEGUNDO DIA
MANHÃ
167
4. Apresentação de roteiro metodológico para análise de risco e mapeamento
de áreas de risco em setores de encosta e de baixada.
TARDE
TARDE
QUARTO DIA
10. Exercício prático de campo em área de risco de escorregamentos.
QUINTO DIA
11. Trabalhos de escritório para sistematização dos dados do mapeamento
e cadastro de moradias.
12. Trabalhos de escritório para montagem do PPDC.
13. Discussões finais e fechamento do curso.
IMPORTANTE!
No site do MCIDADES encontram-se aulas na forma de apresentações
interligadas aos capítulos desta publicação a fim de apoiar instrutores
/ professores na realização de cursos de capacitação e treinamento
(www.cidades.gov.br/bibliotecarisco).
ANEXO II – MATERIAIS DE APOIO À ELABORAÇÃO
DO MAPEAMENTO DE RISCO
Local: Área:
Equipe: Data:
Localização:
GPS:
Foto Aérea:
Fotos de Helicóptero:
Caracterização Geológica:
170
Caracterização Geomorfológica:
Nº de
Grau de
Setor nº moradias Alternativa de intervenção
probabilidade
ameaçadas
d) Mapeamento de Risco - Ficha de setor.
( ) Encosta
( ) Margem de Córrego
Local: Área nº: Setor:
Equipe:
Data:
Referência:
Fotos:
Grau de Probabilidade:
Indicação de intervenção:
Custo aproximado da intervenção sugerida:
Estimativa de n° de edificações no setor:
e) Tipologia de intervenções voltadas à redução de riscos associados
a deslizamentos em encostas ocupadas e a solapamentos de margens
de córregos.
CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS(*)
Tipo de Solo (Litologia) Texturas e Estruturas dos Solos Estabilidade dos Maciços
( ) – Fm. Barreiras (fácies arenosa) ( ) – alta permeabilidade ( ) – maciço estável
( ) – Fm. Barreiras (fácies argilosa) ( ) – baixa permeabilidade ( ) – evidências de deslizamento
( ) – Fm. Cabo ( ) – estratificação horizontal ( ) – evidências de erosão
( ) – Solo residual (emb. cristalino) ( ) – falhas/fraturas/xistosidade ( ) – evidências de solapamento
( ) – Solo orgânico (mangues) ( ) – crosta / blocos lateríticos ( ) – sem evidências de processos
( ) – Solo arenoso (aluvião) ( ) – matacões de rocha ( )–
(*) Definidas em função das características da área analisada
SÍNTESE DOS SETORES DE RISCO
Setor (cód): Grau de Risco: Nº de moradias do Nº de moradias Nº de moradias
Setor Ameaçadas (*) p/ Remoção*
OBSERVAÇÕES:
h) Mapeamento de Risco - Setor de Risco (para uso em sistemas de
informação geográficas - SIG).
Assentamento: SETOR:
Município: Bairro: Região: RISCO:
Técnico responsável: Data: / /
FATORES DE SUSCETIBILIDADE (*)
Tipo e Caracterização dos Processos Atuantes
( ) – Deslizamento Planar em solo sedimentar ( ) – Deslizamento Planar em solo residual
( ) – Deslizamento Rotacional em solo sedimentar ( ) – Deslizamento Rotacional em solo residual
( ) – Deslizamento em aterros ( ) – Deslizamento de lixo / entulhos
( ) – Erosão em aterros ( ) – Rolamento de matacões
( ) – Erosão superficial (sulcos) ( ) – Queda de blocos de rocha ou de crostas
( ) – Erosão severa (ravinas profundas / voçorocas) ( ) – Sem evidências de processos destrutivos
( ) – Solapamento de solo em margem de córrego ( )–
Registros ou relatos de acidentes (dia/mês/ano – mortes, feridos, endereços, tipos de processo atuantes, volumes, distâncias).
(*) Para as moradias que não constam da Base Cartográfica utilizar FOTOS DO SETOR (continuar no verso da ficha)
i) Setor de Risco - Intervenções de Engenharia
Localidade: SETOR:
Município: Bairro: MR: RISCO:
Técnico resp.: Data: / / 2006
Propostas de Intervenção(*)
cód. altura largura extensão
endereço quant. diâm.
interv. (m) (m) (m)
Intervenções e Códigos
Serviços Preliminares: Revestimento de taludes:
SP 01 – Limpeza do terreno e Remoção de entulhos;
SP 02 – Demolição e remoção de material demolido; Retaludamentos
RE 01 – Retaludamento de encosta (corte ou aterro) com
Poda e Corte de Árvores: plantação de gramínea até 25,0m de altura;
PC 01 – Corte de árvores de grande porte; RE 02 – Retaludamento de encosta em bermas a cada 5,0m
PC 02 – Corte de árvore de pequeno porte ou poda; de altura (corte ou aterro) com plantação de gramínea até
50,0m de altura;
Micro-drenagem: RE 03 – Retaludamento de encosta (corte ou aterro) com
MD 01 – Calha pré-moldada Ø 0,30m; plantação de gramínea sintética / geotêxtil até 50,0m de
MD 02 – Calha pré-moldada Ø 0,40m; altura; 175
MD 03 – Canaleta Ø 0,40m (construção “in loco”); RE 04 – Retaludamento de encosta com aplicação da técnica
Cal-Jet
Macro-drenagem (construção de canal para coleta das Alvenaria / Tela Argamassada
micro-drenagens): RA 01 – Alvenaria de tijolos cerâmicos até 2,0m de altura;
MA 01 – Revestimento lateral em pedra rachão e fundo de RA 02 – Alvenaria de tijolos cerâmicos até 2,0m de altura e
concreto - Ø 0,60m; tela argamassada até 15,0m de altura;
MA 02 – Revestimento lateral em pedra rachão e fundo de RT 01 – Revestimento em tela argamassada até 15,0m de
concreto - Ø 1,00m; altura;
RT 02 – Revestimento em tela argamassada em bermas a
Contenção de encosta: cada 10,0m de altura até 30,0m de altura;
Pedra Rachão
CE 01 – Alvenaria de pedra rachão até 3,0m de altura; Sistema viário:
CE 02 – Alvenaria de pedra rachão até 5,0m de altura; Escadarias:
CE 03 – Alvenaria de pedra rachão até 3,0m de altura com tela AE 01 - Escadaria com uma canaleta e corrimão;
argamassada até 15,0m; AE 02 - Escadaria com duas canaletas e corrimão;
Solo-cimento ensacado (Rip-Rap) Pavimentação
CE 04 – Construção de solo/cimento ensacado até 5,0m de AP 01 – Pavimentação em paralelo com drenagem– Tubo Ø
altura; 0,60m
CE 05 – Construção de solo/cimento ensacado de 2,0m em AP 02 – Pavimentação em paralelo com canaleta aberta – Ø
2,0m de altura (em patamares), até 6,0m; 0,80m
CE 06 – Construção de solo/cimento ensacado até 5,0m com AP 03 – Pavimentação em paralelo com canaleta aberta – Ø
tela argamassada até 15,0m; 1,00m
AP 04 – Revestimento asfáltico lançado diretamente no solo
– CBUQ
Melhoramento de via
AM 01 – Construção de cortinas a cada 3,00m e canaleta
lateral de Ø 0,60m;
Barreira vegetal
BV 01 – barreira vegetal para redução do assoreamento
OBSERVAÇÕES: