Memorial Descritivo e Caderno de Encargos
Memorial Descritivo e Caderno de Encargos
Memorial Descritivo e Caderno de Encargos
2019
1
MEMORIAL DESCRITIVO
Legenda:
- Preto: texto sugerido
- Verde: comentário/observação
- Vermelho: texto que deve ser
adaptado conforme o projeto
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2. OBRIGAÇÕES DO EMPREITEIRO
2
Providenciar a colocação de placas de obra, placas de sinalização,
conforme orientação do departamento técnico da Prefeitura
Municipal de xxxxxx;
Fazer o recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART de Execução);
Apresentar, ao final da obra, a documentação prevista no contrato
de empreitada global;
A empreiteira tomará todas as precauções e cuidados para garantir
inteiramente a estabilidade de prédios vizinhos, canalizações e
redes que possam ser atingidos, propriedades de terceiros, quer
sejam estas entidades públicas ou privadas, garantindo ainda, a
segurança de operários e transeuntes durante todo tempo de
duração da obra;
A guarda e vigilância dos materiais e equipamentos, necessários à
execução da obra de propriedade da Prefeitura, serão de total
responsabilidade da empreiteira;
Poderá a empreiteira, para executar os serviços, determinar os
turnos de trabalho que julgar necessários, observada a legislação
trabalhista vigente, e liberação da fiscalização;
A empreiteira deverá providenciar, em tempo hábil, todos os meios
para que a construção, depois de iniciada, não sofra interrupção até
a sua conclusão, salvo os embargos justificados e legalmente
previstos;
A empreiteira deverá manter o canteiro de obras limpo e organizado,
bem como manter em bom estado, a placa de identificação da obra
durante todo o período de execução até a última medição
(conclusão da obra);
O descarte do material de refugo deverá ser feito em local adequado
conforme as normas ambientais;
Deverá ser mantido no escritório da obra um jogo completo de
cópias atualizadas dos projetos, especificações, orçamentos,
cronogramas e demais elementos que interessam aos serviços.
2.1.1. Terraplenagem
3
- Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia (Grau de Compactação) – Norma DNER-ME 092/94 -
mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista.
4
- Relatório com copia do controle do material colocado na pista
assinado pelo responsável da prefeitura, com os tickes de pesagem do
caminhão contendo:
- peso do caminhão vazio e com a massa;
- placa do veículo;
- origem e destino;
- temperatura na saída da usina;
- relação do material.
Calçada / Passeio
Blocos de Concreto, Paver, Lajotas, Blocket e Calçada de Concreto
Moldado “In Loco”;
- Ensaios de Puncionamento Duplo (Peças de concreto para
pavimentação determinação da resistência à compressão) – ABNT –
NBR 9780/1987.
3. FISCALIZAÇÃO
5
4. MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA
5. INSTALAÇÃO DA OBRA
6
6. SERVIÇOS PRELIMINARES
6.1 Demolições
(Discorrer quando houver)
7. COMPOSIÇÃO DO PROJETO
7.1. Pavimentação:
7.2. Drenagem:
Estudo de vazões das bacias de contribuição;
Memória de cálculo da vazão;
Traçado das galerias com as indicações de declividade do tubo,
comprimento, diâmetro e vazão;
Perfil Longitudinal, com indicação do volume de escavação;
Detalhes de poços de visita, bocas de lobo e caixas de ligação;
7
Detalhe dos dissipadores de energia, (quando houver); e
Indicação de escoamento superficial através das cotas do
terreno.
7.3. Urbanização
Projeto das calçadas por rua, contendo:
Seção transversal indicando a largura e tipo do
revestimento do passeio e largura da área permeável;
Detalhe do layout do piso de concreto intertravado
(quando houver);
Seção longitudinal indicando a declividade;
Guias rebaixadas;
Detalhe das situações problemáticas (obstruções de
passeios, desvios e outros);
Detalhe das guias de acessibilidade (planta e perspectiva);
Detalhe dos acessos de veículos (planta e corte, indicação
das espessuras das camadas e estrutural);
Detalhes dos elementos necessário para execução da
calçada (muro de arrimo, muro de contenção,
reconstrução de muro, escada, condução de águas
pluviais, caixas, entre outros);
Locação das árvores;
Remoção das árvores existentes (quando houver);
Projeto de Paisagismo: insumos de plantio, designação
das espécies vegetais a serem implantadas e
detalhamento dos equipamentos de tutoramento e
proteção;
Projeto do Mobiliário Urbano detalhado (postes, lixeiras,
bancos, luminárias, defensas metálicas, floreiras);
Projeto das fundações do Mobiliário Urbano;
Canteiros centrais (quando houver).
8. TERRAPLENAGEM
8
Deverão ser observados os greides existentes para que haja
acabamento das junções das vias.
9.1. Pavimentação
9
compressão e forçada a penetração do material de enchimento nos vazios do rachão
por meio de vassouras manuais ou mecânicas.
Quando não for mais possível a penetração do material de enchimento
a seco, deverá ser iniciada a irrigação da sub-base, ao mesmo tempo que se espalha
mais material de enchimento e se prossegue com a operação de compressão.
A irrigação e aplicação do material de enchimento se sucederão até que
se constate que não há mais penetração do material, pela formação de uma pasta à
frente do rolo.
A compactação será dada como terminada quando desaparecerem as
ondulações à frente do equipamento compactador e a sub-base se apresentar
completamente firme.
A sub-base será executada com a largura da caixa de rolamento
acrescida de 0,60m, compactada e acabada com 0,20m de espessura, conforme
indicação em projeto.
10
9.4. Imprimação
9.5.2. Execução
11
9.5.3. Transporte do Concreto Betuminoso
12
9.5.5. Faixa Granulométrica
9.5.6. Espessura
13
DURANTE A APLICAÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO DEVE-SE EFETUAR OS SEGUINTES
CONTROLES:
CONTROLE DETERMINAÇÕES
Temperatura da massa asfáltica - Leitura de cada caminhão que chega à pista
(nunca inferior a 120º C)
- Leitura no momento do espalhamento e início
da compressão
Para cada 200 t de massa, e no - Extração de betume ou ensaio de extração por
mínimo, uma vez por dia de refluxo “Soxhier” de 1000 ml
trabalho, coletar amostra logo após - Análise granulométrica da mistura de agregados
a passagem da acabadora resultante das extrações, com amostras
representativas de, no mínimo, 1000 g
Para cada 400 t de massa e, no - Moldar 3 corpos de prova Marshall com a
mínimo, uma vez por dia de energia de compactação especificada
trabalho, coletar uma amostra logo - Romper os corpos de prova na prensa Marshall
após a passagem da acabadora determinando-se a estabilidade e a fluência
A cada 100 t de massa compactada - Obter uma amostra indeformada extraída com
sonda rotativa em local correspondente à trilha
de roda externa. Um destes pontos deverá
coincidir com o ponto de coleta de amostras
para extração de betume e moldagem de corpos
de prova Marshall
Grau de compactação - Comparação dos valores obtidos para as
massas específicas aparentes dos corpos de
prova extraídos com sonda rotativa e a massa
específica da sondagem
% de vazios totais - Calculados para cada amostra com sonda
% de vazios do agregado mineral rotativa
(VAM)
CONTROLE INSPEÇÃO
Espessura - Avaliada nos corpos de prova extraídos com sonda
rotativa ou pelo nivelamento da seção transversal
antes e depois da mistura
Largura da plataforma - Medidas à trena executadas a cada 20 m, pelo
menos
Acabamento da superfície - Apreciadas pela fiscalização em bases visuais
14
- os valores de viscosidade e ponto de fulgor deverão estar de acordo com os
valores especificados pela ABNT;
c) A massa asfáltica chegada à pista será aceita, sob o ponto de vista de temperatura,
se:
- a temperatura média no caminhão não for menor do que o limite inferior da faixa
de temperatura prevista para a mistura na usina, menos 15º C, e nunca inferior a
120º C;
15
e) Durante a produção, a granulometria da mistura poderá sofrer variações em
relação à curva de projeto, respeitadas as seguintes tolerâncias e os limites da
faixa granulométrica adotada:
16
quanto mais consolidada a rocha, menor sua permeabilidade, excluído neste fator a
permeabilidade das fraturas.
SiO2
Al203
Ti02
Fe203
Mn0
Mg0
Ca0
Na20
K20
P2O5
Soma
Fonte:
9.7. Passeios
17
Após a compactação do lastro, será executado o contrapiso em
concreto simples, de fck=15,0 Mpa com espessura de xxxx m;
A superfície deverá ser subdividida por juntas de dilatação com
cortes em quadros de 1,20 x 2,00m (quando em cimento
alisado);
A água de chuva sobre a calçada deverá ser direcionada para as
sarjetas do meio-fio através da inclinação da calçada, que deverá
ser de xxx%;
Todas as operações e trabalhos deverão ser executados com o
máximo cuidado, tomando as precauções referentes à observância
quanto aos caimentos desejados;
Em caso de calçadas existentes, deverá ser realizada a
concordância da mesma com a nova calçada;
Em casos onde haja posteamento, árvores ou outro obstáculo
impossibilitando que o passeio fique com a largura livre, prevista
no projeto, deverá ser realizado o desvio do mesmo, mantendo a
largura de projeto, livre;
Deverá ser realizada a limpeza de resíduos da obra, a medida
que for concluída a mesma.
9.8. Grama
18
INTRODUÇÃO
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
REGIME PLUVIOMÉTRICO
BACIAS DE CONTRIBUIÇÃO
Descrição da bacia
1 Comércio de periferias de centro 0,50 a 0,70
2 Residência:
área de única família 0,30 a 0,60
multi-unidades isoladas 0,40 a 0,60
residencial suburbana 0,25 a 0,40
3 Industrial 0,50 a 0,90
4 Terrenos baldios 0,10 a 0,30
Descrição da Superfície
1. Ruas:
asfalto 0,70 a 0,95
concreto 0,80 a 0,95
tijolos e pedras 0,70 a 0,85
2 Trajetos de acessos e calçadas 0,75 a 0,85
19
3. Telhados 0,75 a 0,85
4. Gramados em solo arenoso:
plano 2% 0,05 a 0,10
médio de 2 a 7% 0,10 a 0,15
íngreme 7% 0,15 a 0,20
Coeficiente adotado:
Sendo:
C – Coeficiente de deflúvio
AC – Área de Comércio
AR – Área Residencial
AV – Área Verde
AT – Área Total (AT = AC + AR + AV)
PERIODO DE RECORRÊNCIA
GALERIAS
DIMENSIONAMENTOS DE GALERIAS
CÁLCULO DA VAZÃO
Q = E.C. i. A
Sendo:
Q = Vazão
E = Coeficiente de dispersão da precipitação, sendo = 1 (bacias
pequenas)
C = Coeficiente de escoamento superficial ou deflúvio
i = Intensidade média da precipitação, em l/s ha
A = área da bacia contribuinte, em ha
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
20
Consiste no tempo gasto por uma partícula de água para percorrer uma
superfície até a boca de lobo próxima, acrescida do tempo de escoamento no interior
do coletor desde a abertura do engolimento até a seção considerada pela seguinte
fórmula:
Tc = Ts + Tg
Sendo:
Ts = Tempo gasto pela água para percorrer telhados, calhas, calçadas,
etc. compreendido entre 3 e 20 minutos. Segundo recomendação do “Relatório de
Estudo para Controle da Erosão no Nordeste do Paraná” este valor não deverá ser
superior a 10 minutos.
Tg = Tempo de escoamento nas galerias, levando em conta a
velocidade média de escoamento na tubulação e a extensão do percurso em minutos.
Tg = _L_
V.60
Sendo:
L = Extensão em metros
V = Velocidade média no tubo em m/s
V = R 2/3 + i 1/2
n
Sendo:
V – Velocidade de escoamento em m/s
R – raio hidráulico de seção de vazão em metros
i – Declividade superficial da linha d’água em m/m
n – Coeficiente de rugosidade ( Concreto = 0,015 )
Q – Vazão em m3/s
D – Diâmetro do coletor em metros
No dimensionamento das galerias admitiu-se os coletores trabalhando a
seção plena, utilizando-se o formulário abaixo:
a) Cálculo do diâmetro
D = 1,55 ( Q . n )3/8
i.1/2
21
n
LIMITES DE VELOCIDADE
PLANILHA DE CÁLCULO
NORMAS
EXECUÇÃO
TUBULAÇÃO
22
As escavações deverão ser executadas de acordo com as cotas e
alinhamentos constantes no projeto. Estas cotas deverão ser conferidas, por ocasião
da implantação e devidamente compatibilizadas com o projeto geométrico.
Para execução das escavações recomenda-se a utilização de pessoal
especializado, além do uso de ferramentas e equipamentos adequados a cada caso.
Em local que apresente material de terceira categoria, poderá ser
realizado o desmonte a fogo, devendo ser utilizado somente em condições que a
segurança permitir.
Quando houver necessidade segundo o responsável pela obra deverá
ser executado escoramento, não havendo necessidade executam-se as paredes
inclinadas.
As valas deverão ter diâmetro do tubo mais 0,20 m para cada lado.
O fundo da vala deverá ser o leito regularizado em terreno natural.
Para a compactação deverá ser procedido o nivelamento, que deverá
ser constante entre dois pontos considerados.
Nas travessias o recobrimento deverá ser feito em camadas.
A colocação dos coletores deverá ser executada no sentido de jusante
para montante com as bolsas voltadas para o ponto mais elevado. Em segmentos de
solo de pouca estabilidade, recomenda-se a retirada deste e sua substituição por
material consistente, se não for possível executar estaqueamento e base em concreto
armado.
CAPTAÇÕES
BOCAS DE LOBO
MEDIÇÕES
23
11.1. Sinalização Horizontal
Resina Acrílica;
Refletiva;
Fácil homogeneização;
Secagem rápida;
Aderência;
Flexibilidade antiderrapância;
Estabilidade na armazenagem.
Limpeza do Pavimento
Aplicação
24
galvanizado com diâmetro mínimo de 2,1/2” (duas e meia polegadas), com tampas e
aletas anti-giro e com altura de 3,00m.
Os postes serão fixados no solo, em sapatas de 30x30x50cm, sendo
20cm de concreto e o restante com parte do material escavado, fixadas da seguinte
forma:
Nas curvas, a 50 cm do meio fio, contado à partir do bordo da
placa;
Nas retas, a 40 cm do meio fio, contado à partir do bordo da
placa.
(Discorrer sobre)
25