Memorial Descritivo e Caderno de Encargos

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MEMORIAL DESCRITIVO E CADERNO DE ENCARGOS

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM CBUQ

2019
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MEMORIAL DESCRITIVO

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM CONCRETO BETUMINOSO A QUENTE - CBUQ

Legenda:
- Preto: texto sugerido
- Verde: comentário/observação
- Vermelho: texto que deve ser
adaptado conforme o projeto

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial tem a finalidade de descrever detalhadamente o objeto


licitado, materiais e serviços que irão compor as obras de revestimento asfáltico com
concreto betuminoso usinado a quente – CBUQ, drenagem pluvial, meio fio de
sarjeta, passeios, acessibilidades e sinalização viária, sendo a área pavimentada de
xxxx m2, passeios e paisagismo de xxx m2, totalizando em xxxx m2 de área de
intervenção, tendo como critérios orientações e especificações do DER-PR.
As especificações de materiais e serviços, soluções técnicas adotadas, bem
como suas justificativas, são necessárias ao pleno entendimento do projeto e
complementando as informações contidas nos desenhos.
Eventuais dúvidas de interpretação deverão ser discernidas, antes da
apresentação da proposta de execução da obra, com o departamento técnico da
Prefeitura. A apresentação da proposta implica na aceitação indubitável do projeto
executivo. Uma vez aceita a proposta, a contratação da obra e dos serviços deverá
ser feita em conformidade com a lei de licitações (Lei 8.666/93) e suas atualizações.

1.1. Locais da obra:

Coordenadas UTM Área


Extensão
Nome da Rua Trecho Pavimentada
Início Final (m)
(m2)
Entre as Ruas
xx e yy
TOTAL

2. OBRIGAÇÕES DO EMPREITEIRO

 Obedecer às normas e leis de higiene e segurança do trabalho;


 Corrigir, às suas custas, quaisquer vícios ou defeitos ocorridos na
execução da obra (objeto do contrato), responsabilizando-se por
quaisquer danos causados a Prefeitura e/ou terceiros, decorrentes
de sua negligencia, imperícia ou omissão;
 Após a conclusão de cada etapa de execução, deverá ser solicitada
a fiscalização para a liberação dos serviços da etapa seguinte;
 Manter limpo o local da obra, o terreno deverá estar livre de
detritos, cabendo ao empreiteiro providenciar a retirada do entulho
que se acumular no local de trabalho durante o andamento da obra;

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 Providenciar a colocação de placas de obra, placas de sinalização,
conforme orientação do departamento técnico da Prefeitura
Municipal de xxxxxx;
 Fazer o recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART de Execução);
 Apresentar, ao final da obra, a documentação prevista no contrato
de empreitada global;
 A empreiteira tomará todas as precauções e cuidados para garantir
inteiramente a estabilidade de prédios vizinhos, canalizações e
redes que possam ser atingidos, propriedades de terceiros, quer
sejam estas entidades públicas ou privadas, garantindo ainda, a
segurança de operários e transeuntes durante todo tempo de
duração da obra;
 A guarda e vigilância dos materiais e equipamentos, necessários à
execução da obra de propriedade da Prefeitura, serão de total
responsabilidade da empreiteira;
 Poderá a empreiteira, para executar os serviços, determinar os
turnos de trabalho que julgar necessários, observada a legislação
trabalhista vigente, e liberação da fiscalização;
 A empreiteira deverá providenciar, em tempo hábil, todos os meios
para que a construção, depois de iniciada, não sofra interrupção até
a sua conclusão, salvo os embargos justificados e legalmente
previstos;
 A empreiteira deverá manter o canteiro de obras limpo e organizado,
bem como manter em bom estado, a placa de identificação da obra
durante todo o período de execução até a última medição
(conclusão da obra);
 O descarte do material de refugo deverá ser feito em local adequado
conforme as normas ambientais;
 Deverá ser mantido no escritório da obra um jogo completo de
cópias atualizadas dos projetos, especificações, orçamentos,
cronogramas e demais elementos que interessam aos serviços.

2.1. Laudos e Testes a serem apresentados

2.1.1. Terraplenagem

- Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do


frasco de areia (Grau de Compactação) – Norma DNER-ME 092/94 -
mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista.

2.1.2. Reforço do Subleito

- Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do


frasco de areia (Grau de Compactação) – Norma DNER-ME 092/94 -
mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista.

2.1.3. Regularização e Compactação do Subleito

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- Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia (Grau de Compactação) – Norma DNER-ME 092/94 -
mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista.

2.1.4. Sub-base e Base

- Análise Granulométrica dos Agregados – Norma DNER-ME 083/98 –


mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista;

- Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do


frasco de areia (Grau de Compactação) – Norma DNER-ME 052/94 ou
088/94 e Norma DNER-ME 092/94 (de acordo com a Norma DNIT
141/2010-ES) - mínimo 1 ensaio a cada 100 m de pista.

2.1.5. Revestimento com Tratamento (TST)

Controle de Taxas de Aplicação e espalhamento – Norma DNIT 148/2012- ES:

- Taxa de Ligante Asfáltico (mediante a colocação de bandejas de


massa e área conhecidas na pista onde está sendo feita a aplicação) –
mínimo 1 ensaio a cada 800 m2 de pista;
- Taxa de Agregados (mediante a colocação de bandejas de massa e
área conhecidas, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento) –
mínimo 1 ensaio a cada 600 m2 de pista.

2.1.6. Revestimento em CBUQ / PMF

- Determinação da espessura do revestimento com a extração de corpos


de prova com a utilização de sonda rotativa (medir a altura do corpo-de-
prova com paquímetro, em quatro posições equidistantes, e adotar
como altura o valor da média aritmética das quatro leituras) - mínimo 1
ensaio a cada 700 m2 de pista;

- Percentagem de Betume – Norma DNER-ME 053/94 – mínimo 1


ensaio a cada 700 m2 de pista;

- Determinação da Densidade Aparente – Norma DNER-ME 117/94 –


mínimo 1 ensaio a cada 700 m2 de pista;

- Grau de Compactação (razão entre a densidade aparente da massa


asfáltica compactada na pista e a densidade máxima indicada em
laboratório para a mistura – ensaio Marshall) –mínimo 1 ensaio a cada
700 m2 de pista.

- No caso de revestimento com CBUQ, verificar a temperatura da


mistura, para todas as cargas, no momento da distribuição na pista e
rolagem. A temperatura da mistura não deve ser inferior a 120°C. DER
(ES-P 21-05 cbuq);

- Projeto descritivo da massa asfáltica, com as amostras e gráficos


definindo a classificação e o tipo de asfalto a ser colocado na pista;

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- Relatório com copia do controle do material colocado na pista
assinado pelo responsável da prefeitura, com os tickes de pesagem do
caminhão contendo:
- peso do caminhão vazio e com a massa;
- placa do veículo;
- origem e destino;
- temperatura na saída da usina;
- relação do material.

- A Prefeitura poderá disponibilizar balança na cidade para aferir a


pesagem do caminhão de transporte da massa;

- Em função dos ensaios de laboratório, apresentar relatório definindo


trechos, as camadas e a espessuras.

 Calçada / Passeio
Blocos de Concreto, Paver, Lajotas, Blocket e Calçada de Concreto
Moldado “In Loco”;
- Ensaios de Puncionamento Duplo (Peças de concreto para
pavimentação determinação da resistência à compressão) – ABNT –
NBR 9780/1987.

3. FISCALIZAÇÃO

 A fiscalização dos serviços será feita pela comissão de fiscalização


de obras do Município ou a critério da Prefeitura, por profissionais
e/ou entidades por ela contratadas, em qualquer ocasião, devendo a
empreiteira submeter-se ao que lhe for determinado;
 Poderá a fiscalização paralisar a execução dos serviços, bem como
mandar refazê-los, quando os mesmos não forem executados de
acordo com as especificações, detalhes ou com boa técnica
construtiva. As despesas decorrentes de tais atos serão de inteira
responsabilidade da empreiteira;
 A presença da fiscalização, por parte da Prefeitura Municipal, não
diminui a responsabilidade da empreiteira;
 Em caso de dúvidas sobre a qualidade dos materiais ou execução
dos serviços, poderá a fiscalização exigir análise em instituto oficial,
ensaios em quaisquer fases da obra, correndo as despesas por
conta da empreiteira;
 Após a execução, se constatada qualquer falha, esta deverá ser
corrigida, conforme orientação da fiscalização, com as despesas por
conta da empreiteira;
 Quando necessário, a fiscalização indicará os locais para reforço de
sub-leito com rachão e graduada.

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4. MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA

As normas aprovadas ou recomendadas, as especificações, os


métodos, os ensaios e os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) referentes aos materiais já normatizados, mão-de-obra e execução de
serviços especificados serão rigorosamente exigidos.
Os autores do projeto se reservam o direito de recusar materiais que se
apresentem em desconformidade com as normas, com as especificações do Projeto
e deste Memorial Descritivo ou venham a comprometer o desempenho da obra.
Em caso de dúvidas sobre a qualidade dos materiais, o fiscal de obra
poderá exigir análise em instituto oficial, correndo as despesas por conta da
Empreiteira.
Eventuais alterações de materiais e/ou serviços propostos pela
empreiteira deverão ser previamente apreciadas pelo fiscal da obra da Prefeitura e
Paranacidade, que poderão exigir informações complementares, testes ou análise
para embasar parecer técnico final à sugestão alternativa.
As alterações do projeto, das especificações, ou serviços não previstos
neste Memorial Descritivo, só poderão ser aprovadas obedecendo às disposições
contidas na Lei de Licitações no seu Art. 65.
Os serviços não previstos neste Memorial Descritivo constituirão casos
especiais, só podendo constar dos projetos mediante apresentação de Memorial
Justificativo comprovando:
 Ser o seu uso absolutamente necessário aos fins a que se
destina a obra ou serviço, não se caracterizando como supérfluo;
 Ser o seu custo compatível com a finalidade da obra ou serviço.
Os serviços que constituírem casos especiais ou processos construtivos
não convencionais deverão ser apresentados pela empreiteira em projetos, com as
devidas especificações completas e detalhadas de sua execução, para análise e
aprovação junto ao fiscal da obra da Prefeitura Municipal e Paranacidade.
Uma vez aprovadas as alterações com os respectivos Memoriais
Justificativos, deverão ser compatibilizadas as alterações no orçamento geral da
obra.
Poderá a empreiteira, para executar os serviços, determinar os turnos
de trabalho que julgar necessários, observada a legislação trabalhista vigente.

5. INSTALAÇÃO DA OBRA

Ficarão a cargo exclusivo da empreiteira, todas as providências e


despesas correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo o
aparelhamento, mão-de-obra, maquinário e ferramentas necessárias à execução dos
serviços provisórios tais como, cercas, tapumes, instalação de água, etc.
Serão instaladas, em local visível, as placas da obra com dimensões
4,00 x 2,00 m em chapa galvanizada, em conformidade com as exigências do órgão
supervisor Paranacidade.

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6. SERVIÇOS PRELIMINARES

A empreiteira deverá proceder à locação da obra rigorosamente dentro


das indicações contidas no projeto executivo.

A empreiteira não poderá, sob pretexto algum, argumentar


desconhecimento das condições físicas do terreno, obrigando a executar todos os
serviços que, embora não descritos neste Memorial Descritivo, sejam necessários à
execução da obra, pois o profissional responsável pela empresa executora deverá
efetuar a visita técnica e atestar o reconhecimento do local.

6.1 Demolições
(Discorrer quando houver)

7. COMPOSIÇÃO DO PROJETO

O projeto de pavimentação asfáltica, drenagem pluvial, calçada,


acessibilidade e sinalização viária, foi desenvolvido com base em levantamentos
topográficos executados “in loco” e está composto da seguinte forma:

7.1. Pavimentação:

 Planta de Situação com indicação do Perímetro Urbano;


 Planta de Localização das ruas;
 Dimensionamento do Pavimento considerando o estudo de
volume de tráfego e memória de cálculo;
 Justificativa das espessuras das camadas, no caso de
calçamento;
 Quadro de resumo contendo as distâncias de transporte de
materiais que compõem a estrutura do pavimento;
 Projeto de Terraplenagem: indicando volume de cortes e aterro;
 Projeto Geométrico: apresentando planta e perfil longitudinal do
eixo da via;
 Projeto de Detalhes por rua: seção transversal representando as
camadas do pavimento, declividade transversal, largura da pista
de rolamento, detalhe do meio-fio e sarjeta;
 Projeto de Interseções: apresentando detalhes dos cruzamentos
das vias e especificando raio de curvatura;
 Detalhe das Áreas de Estacionamento;
 Projetos de Sinalização Horizontal e Vertical, indicando a
distância das placas em relação ao meio fio.

7.2. Drenagem:
 Estudo de vazões das bacias de contribuição;
 Memória de cálculo da vazão;
 Traçado das galerias com as indicações de declividade do tubo,
comprimento, diâmetro e vazão;
 Perfil Longitudinal, com indicação do volume de escavação;
 Detalhes de poços de visita, bocas de lobo e caixas de ligação;

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 Detalhe dos dissipadores de energia, (quando houver); e
 Indicação de escoamento superficial através das cotas do
terreno.

7.3. Urbanização
 Projeto das calçadas por rua, contendo:
 Seção transversal indicando a largura e tipo do
revestimento do passeio e largura da área permeável;
 Detalhe do layout do piso de concreto intertravado
(quando houver);
 Seção longitudinal indicando a declividade;
 Guias rebaixadas;
 Detalhe das situações problemáticas (obstruções de
passeios, desvios e outros);
 Detalhe das guias de acessibilidade (planta e perspectiva);
 Detalhe dos acessos de veículos (planta e corte, indicação
das espessuras das camadas e estrutural);
 Detalhes dos elementos necessário para execução da
calçada (muro de arrimo, muro de contenção,
reconstrução de muro, escada, condução de águas
pluviais, caixas, entre outros);
 Locação das árvores;
 Remoção das árvores existentes (quando houver);
 Projeto de Paisagismo: insumos de plantio, designação
das espécies vegetais a serem implantadas e
detalhamento dos equipamentos de tutoramento e
proteção;
 Projeto do Mobiliário Urbano detalhado (postes, lixeiras,
bancos, luminárias, defensas metálicas, floreiras);
 Projeto das fundações do Mobiliário Urbano;
 Canteiros centrais (quando houver).

7.4. Memorial de Cálculo


(Discorrer sobre)

8. TERRAPLENAGEM

A terraplenagem foi definida a partir de informações fornecidas pelos


estudos topográficos levando em conta o perfil longitudinal do eixo e as seções tipo
da pista que será pavimentada.

8.1. Regularização e Compactação do Leito Existente

Discorrer sobre (explicar se a via e as calçadas apresentam


irregularidades, será executada a regularização e compactação das mesmas para
que o leito fique uniforme).

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Deverão ser observados os greides existentes para que haja
acabamento das junções das vias.

8.2. Abaulamento do Leito

O abaulamento das vias será de xx% transversal á pista, do eixo para


os bordos, para evitar acúmulo de águas pluviais sobre o leito, evitando erosão do
leito natural. Essa operação deverá ser executada por uma motoniveladora.

9. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CBUQ

9.1. Pavimentação

Os serviços de pavimentação deverão seguir as orientações e


especificações do DNIT.

9.2. Sub-Base com Rachão Britado ou Brita Graduada

Camada que antecede a base, com material britado no primário,


basalto, sendo sua descarga efetuada diretamente sobre a camada de regularização
do sub-leito, que deve ser previamente liberada pela fiscalização da prefeitura.
O diâmetro máximo dos componentes da sub-base deverá ser, no
máximo, igual a xx cm.
O espalhamento do rachão deverá ser feito com trator de esteiras ou
motoniveladoras, de modo a se obter, após compactação, as dimensões de projeto.
Após o espalhamento e acerto do agregado graúdo será feita a
verificação do greide longitudinal e seção transversal, sendo então corrigidos os
pontos com excesso ou deficiência de material. Nesta operação deverá ser utilizado o
mesmo material da camada em execução. Os fragmentos alongados, lamelares ou
de tamanhos excessivos deverão ser removidos.
A compactação deverá ser feita com rolo liso vibratório, aprovado pela
fiscalização da Prefeitura. Nos trechos em tangentes a compactação deverá ser feita
no sentido dos bordos para o eixo e nas curvas do bordo interno para o bordo
externo. Cada passagem do rolo compressor deverá recobrir pelo menos a metade
da faixa anteriormente comprimida.
Após obter-se a cobertura completa da área de compressão, deve ser
procedida uma nova verificação do greide longitudinal e seção transversal, efetuando-
se as correções necessárias.
A operação de compactação deverá prosseguir até que se consiga um
bom entrosamento do agregado graúdo ou até que apareçam sinais de fraturação
dos mesmos.
O material de enchimento, agregado miúdo passando 100% na peneira
3/8”, deverá ser espalhado por meios mecânicos, em quantidade suficiente para
encher os vazios do agregado já parcialmente comprimido. O material de enchimento
não deverá ser descarregado em pilhas sobre o agregado graúdo, mas sim
espalhado em camadas delgadas, quer por meio de distribuidores mecânicos,
diretamente de caminhões ou mesmo por meios manuais.
A aplicação do material deverá ser feita em camadas, não
ultrapassando a 20 cm, conforme necessário, durante o que deve ser continuada a

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compressão e forçada a penetração do material de enchimento nos vazios do rachão
por meio de vassouras manuais ou mecânicas.
Quando não for mais possível a penetração do material de enchimento
a seco, deverá ser iniciada a irrigação da sub-base, ao mesmo tempo que se espalha
mais material de enchimento e se prossegue com a operação de compressão.
A irrigação e aplicação do material de enchimento se sucederão até que
se constate que não há mais penetração do material, pela formação de uma pasta à
frente do rolo.
A compactação será dada como terminada quando desaparecerem as
ondulações à frente do equipamento compactador e a sub-base se apresentar
completamente firme.
A sub-base será executada com a largura da caixa de rolamento
acrescida de 0,60m, compactada e acabada com 0,20m de espessura, conforme
indicação em projeto.

9.3. Base em Brita Graduada

Subentende-se por base em brita graduada, a camada imediatamente


subjacente ao revestimento da pista de rolamento.
O distribuidor de agregados deve possuir dispositivos que permita o
espalhamento e o nivelamento da brita em camadas individuais de no mínimo 10cm e
no máximo 20cm de modo a atingir a espessura de projeto.
Será vedado, no espalhamento, o uso de equipamento que cause
segregação do material.
A umidade do material espalhado deverá se apresentar, previamente à
compactação, no intervalo de umidade ótima e umidade ótima – 2%, com referencia
ao ensaio DNER-ME 48-64, executado com a energia modificada.
Após o espalhamento da brita graduada, ao longo de toda a largura da
base, terá início a compactação da camada.
A compactação se dará partindo dos bordos para o eixo, e, nas curvas,
partindo do bordo interno para o bordo externo.
Em cada passada o equipamento deverá recobrir pelo menos a metade
da faixa por ele anteriormente comprimida. A compactação será completada por
intermédio de um número de coberturas a ser fixado pela fiscalização.
Durante a compactação, se necessário, poderá ser providenciado
umedecimento adicional da camada, mediante emprego de carro tanque distribuidor
de água.
Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação
anteriormente especificado, ou onde o seu emprego não for recomendável, a
compactação requerida far-se-á à custa de soquetes mecânicos aprovados pela
fiscalização.
O grau de compactação mínimo deverá ser de 100%, em relação à
máxima massa específica aparente seca do ensaio DNER-ME 48-64, executado com
a energia modificada.
Imediatamente após a conclusão da camada de base, deverá ser
imprimada.
A base será executada, compactada e acabada, na largura da caixa de
rolamento acrescida de 0,60m, assim distribuída: com xx m de espessura, na área
compreendida entre os meios-fios, e abaixo do meio fio, com espessura de xx m,
conforme detalhamento nas peças gráficas.

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9.4. Imprimação

A imprimação consistirá na aplicação de um material betuminoso de


cura média sobre a superfície da base de brita graduada compactada.
Será empregado na imprimação da base de brita graduada, asfalto
diluído do tipo CM-30, preenchendo todos os requisitos da especificação DNER-EM
04-71.
A temperatura de aquecimento do ligante betuminoso por ocasião de
sua aplicação deverá ser de molde a proporcionar um valor para a viscosidade
“saybolt-furol” situado no intervalo de 20 a 60 segundos.
A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6 l/m2.
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados pela fiscalização,
devendo dela receber aprovação, sem o qual não será dada a autorização para o
início dos serviços.
O equipamento básico para a execução da imprimação compreende as
seguintes unidades:
 Vassouras mecânicas rotativas, vassouras manuais e/ou
compressor de ar;
 Distribuidor de material asfáltico equipado com bomba reguladora
de pressão e sistema completo de aquecimento, capaz de promover
a aplicação uniforme do ligante.
A via deverá ser liberada para o tráfego, somente após a cura da
emulsão.

9.5. Concreto Betuminoso Usinado à Quente


Concreto betuminoso é o revestimento flexível, resultante da mistura a
quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento
(filler) e material betuminoso, espalhada e comprimida a quente.
O material betuminoso a ser empregado será o CAP 50/70.

9.5.1. Equipamento Para a Compressão

- rolo pneumático, auto-propulsores, devem ser dotados de pneus que


permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.
- rolo metálico liso, tipo TANDEM, ou outro equipamento aprovado pela
fiscalização. Os rolos compressores, tipo TANDEM, devem ter uma carga de 8 a 12 t.

9.5.2. Execução

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada


para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A
temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade
situada dentro da faixa de 75 e 150 segundos, Saybolt-Furol, indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-Furol. Entretanto, não
devem ser feitas misturas a temperatura inferior a 107 ºC e nem superior a 177 ºC.
Os agregados devem ser aquecidos à temperatura de 10 ºC a 15 ºC,
acima da temperatura do ligante betuminoso.
A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a
viscosidade Engler situa-se em uma faixa de 25 + ou – 3. A mistura, neste caso, não
deve deixar a usina com temperatura superior a 106 ºC.

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9.5.3. Transporte do Concreto Betuminoso

O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao


local de aplicação, em veículos basculantes apropriados.
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à
temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro
material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

9.5.4. Aplicação do Concreto Betuminoso e Compressão da


Mistura

As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente


quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10 ºC, e com tempo não
chuvoso.
A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas
acabadoras e a temperatura da massa não poderá ser inferior a 120 ºC.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão
ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento
efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a
rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a
mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente,
para cada caso.
A temperatura recomendável, para a compressão da mistura, é aquela
na qual o ligante apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15 segundos,
para o cimento asfaltico ou uma viscosidade específica, Engler, de 40 + ou – 5, para o
alcatrão.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, indica-se
a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for
sendo compactada e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente,
continuando em direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a
superelevação, a compressão deve começar sempre do ponto mais baixo para o
mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, de, pelo menos, a
metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o
momento em que seja atingida a compactação especificada.
Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e
inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o
revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas
adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
Durante a execução serão realizadas tomadas de amostras para a
realização do Ensaio Marshal com a finalidade de indicar a trabalhabilidade da massa
e a dosagem de CAP utilizada
O serviço será aceito, sob o ponto de vista de acabamento, desde que
atendidas as seguintes condições:
1º) As juntas executadas apresentem-se homogêneas, em relação ao
conjunto da mistura, isentas de desníveis e saliências;
2º) A superfície apresenta-se bem desempenada, não ocorrendo marcas
indesejáveis do equipamento de compressão e nem ondulações.

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9.5.5. Faixa Granulométrica

A faixa granulométrica indicada para o CBUQ a ser utilizado na capa


asfáltica será a Faixa “C”.

9.5.6. Espessura

A capa asfáltica de CBUQ terá a largura da caixa de rolamento,


compactada e acabada com espessura de XXX m,.

A aplicação da mistura será feita em duas camadas de xx m

9.5.7. Controles de Qualidade

Serão procedidos os seguintes controles para os materiais:

MATERIAL CONTROLE ENSAIO


Cimento asfáltico Para todo carregamento - Viscosidade Saybolt-Furol
que chegar à obra - Ponto de fulgor
- Aquecimento do ligante a 175º C
para observar se há formação de
espuma
Para os 3 primeiros - Viscosidade Saybolt-Furol a várias
carregamentos e, temperaturas para o traçado da
posteriormente, a cada 10 curva “viscosidade-temperatura”
carregamentos
Para cada conjunto de 20 - Coletar uma amostra para
carregamentos execução de ensaios completos,
previstos nas especificações da
ABNT
Agregados e “Filler” Com o agregado da - 3 ensaios de adesividade
pedreira em explosão - 3 ensaios de abrasão Los Angeles
- 3 ensaios de durabilidade
- 3 ensaios de lameridade
Diariamente - 2 ensaios de granulometria de
cada agregado empregado
- 2 ensaios de equivalente de areia,
para o agregado miúdo
Para cada dia de trabalho - Equivalente de areia para o
agregado miúdo
A cada 3 dias de trabalho - Granulometria do “Filler”
Por dia de trabalho, para - 2 ensaios de granulometria por
amostras coletadas nos “via lavada”
silos quentes
Melhorador de No início da obra e na - 3 ensaios de adesividade
adesividade constatação de mudanças
no agregado

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DURANTE A APLICAÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO DEVE-SE EFETUAR OS SEGUINTES
CONTROLES:

CONTROLE DETERMINAÇÕES
Temperatura da massa asfáltica - Leitura de cada caminhão que chega à pista
(nunca inferior a 120º C)
- Leitura no momento do espalhamento e início
da compressão
Para cada 200 t de massa, e no - Extração de betume ou ensaio de extração por
mínimo, uma vez por dia de refluxo “Soxhier” de 1000 ml
trabalho, coletar amostra logo após - Análise granulométrica da mistura de agregados
a passagem da acabadora resultante das extrações, com amostras
representativas de, no mínimo, 1000 g
Para cada 400 t de massa e, no - Moldar 3 corpos de prova Marshall com a
mínimo, uma vez por dia de energia de compactação especificada
trabalho, coletar uma amostra logo - Romper os corpos de prova na prensa Marshall
após a passagem da acabadora determinando-se a estabilidade e a fluência
A cada 100 t de massa compactada - Obter uma amostra indeformada extraída com
sonda rotativa em local correspondente à trilha
de roda externa. Um destes pontos deverá
coincidir com o ponto de coleta de amostras
para extração de betume e moldagem de corpos
de prova Marshall
Grau de compactação - Comparação dos valores obtidos para as
massas específicas aparentes dos corpos de
prova extraídos com sonda rotativa e a massa
específica da sondagem
% de vazios totais - Calculados para cada amostra com sonda
% de vazios do agregado mineral rotativa
(VAM)

PARA O CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO, SERÃO PROCEDIDOS OS SEGUINTES


CONTROLES:

CONTROLE INSPEÇÃO
Espessura - Avaliada nos corpos de prova extraídos com sonda
rotativa ou pelo nivelamento da seção transversal
antes e depois da mistura
Largura da plataforma - Medidas à trena executadas a cada 20 m, pelo
menos
Acabamento da superfície - Apreciadas pela fiscalização em bases visuais

9.5.8. Aceitação dos Serviços

Os serviços serão aceitos desde que atendam as condições descritas abaixo:

a) O cimento asfáltico recebido no canteiro deverá atender às seguintes condições:

14
- os valores de viscosidade e ponto de fulgor deverão estar de acordo com os
valores especificados pela ABNT;

- o material não deverá produzir espuma quando aquecido a 175º C;


- para cada conjunto de 20 carregamentos, os resultados dos ensaios de controle
de qualidade do CAP, previstos na especificação da ABNT, deverão ser julgados
satisfatórios.

b) O agregado graúdo e o agregado miúdo utilizado deverão atender as seguintes


condições:

MATERIAL ENSAIO LIMITES


Agregado graúdo Abrasão Los Angeles - A percentagem de desgaste
não deverá ser superior a
45% para o agregado retido
na peneira nº 10

Durabilidade - Perda inferior a 12%


Lameralidade - A porcentagem de grãos de
forma defeituosa não poderá
ultrapassar a 25%
Agregado miúdo Equivalente de areia - Igual ou superior a 55%
Durabilidade - Perda inferior a 15%

- o “Filler” deverá apresentar-se seco, sem grumos, e enquadrado na granulometria


especificada;

- o melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá produzir adesividade


satisfatória.

c) A massa asfáltica chegada à pista será aceita, sob o ponto de vista de temperatura,
se:

- a temperatura média no caminhão não for menor do que o limite inferior da faixa
de temperatura prevista para a mistura na usina, menos 15º C, e nunca inferior a
120º C;

- a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas condições


de compressão, tendo em vista o equipamento utilizado e o grau de compactação
objetivado.

d) A quantidade de cimento asfáltico obtida pelo ensaio de extração por refluxo


“SOXHLET”, em amostras individuais, não deverá variar, em relação ao teor de
projeto, de mais do que 0,3%, para mais ou menos. A média aritmética obtida, para
conjunto de 9 valores individuais, não deverá, no entanto, ser inferior ao teor de
projeto;

15
e) Durante a produção, a granulometria da mistura poderá sofrer variações em
relação à curva de projeto, respeitadas as seguintes tolerâncias e os limites da
faixa granulométrica adotada:

PENEIRA % PASANDO, EM PESO


ASTM Mm
3/8” a 1 ½” 9,5 a 38,1 7
nº 40 a nº 4 0,42 a 4,0 5
nº 80 0,18 3
nº 200 0,074 2

f) Os valores de % de vazios, vazios do agregado mineral, relação betume-vazios,


estabilidade e fluência de Marshall, deverão atender ao prescrito nesta
especificação.

g) Os valores do grau de compactação, calculados estatisticamente, deverão ser


iguais ou superior a 97%.

h) A espessura média da camada determinada estatisticamente deverá situar-se no


intervalo de  5% em relação à espessura de projeto. Não serão tolerados valores
individuais de espessura fora do intervalo de  10%, em relação à espessura de
projeto.

i) Eventuais regiões em que se constate deficiência de espessura serão objetos de


amostragem complementares, através de novas extrações de corpos de prova com
sonda rotativa. As áreas deficientes deverão ser reforçadas, às expensas do
executante.

j) As juntas executadas deverão apresentar-se homogêneas, em relação ao conjunto


da mistura, isentas de desníveis e saliências.

k) A superfície deverá apresentar-se desempenada, não ocorrendo marcas


indesejáveis do equipamento de compressão decorrentes de variações na carga
da vibroacabadora.

9.5.9. Características Do Basalto

As rochas exploradas pelas pedreiras da região de xxxxx, são basaltos


maciços hipovítreos, devido a maior concentração de material vítreo, (de 50 a 90 %
nas áreas de topo e 10 a 50% no centro do derrame). São basaltos com alta
concentração de TIO2 (Titâneo), denominados quimicamente de basaltos de (ATi -N),
correspondendo ao tipo pitanga, são as rochas mais densas encontradas
no município cuja densidade varia 2,86 a 3,0%. A permeabilidade nestas rochas é
fissural, portanto, depende da área de ocorrência, (se há um maior ou menor sistema
de falhas e fraturas). O sistema de permeabilidade dos granitos e rochas cristalinas
em geral é parecido, rochas de permeabilidade fissural podem ser consideradas
rochas de alta permeabilidade, mais até que em rochas sedimentares ou calcarias,

16
quanto mais consolidada a rocha, menor sua permeabilidade, excluído neste fator a
permeabilidade das fraturas.

9.5.10. Descrição Química de Amostra das Pedreiras do Município de


Xxxxxxx

Laudo técnico de amostra de basalto vítreo.

AMOSTRA Percentagem em peso

SiO2
Al203
Ti02
Fe203
Mn0
Mg0
Ca0
Na20
K20
P2O5
Soma

Fonte:

9.6. Meio Fio de Sarjeta

Serão assentadas peças pré-moldadas em concreto simples, de


fck=15,0 Mpa, conforme dimensões especificadas em Projeto Geométrico e conforme
tipo de utilização.
Deverão ser assentados sobre a base de brita graduada com espessura
de xxx m e rejuntados com argamassa, ao longo dos bordos da pista, obedecendo ao
alinhamento, perfil e dimensões estabelecidas no projeto.

9.7. Passeios

 Largura de xxx m nos dois lados da via;


 Deverá ser realizada a regularização e compactação da área;
 Quando for executada sobre aterro, o mesmo deverá ser
compactado em camadas sobrepostas de 0,20m de espessura;
 O subleito deverá estar isento de qualquer material orgânico;
 Sobre o subleito regularizado e compactado será executado
lastro de brita nº 01 com xxx m de espessura, e nas entradas de
veículos, uma base em brita graduada compactada com xxxx m de
espessura final;

17
 Após a compactação do lastro, será executado o contrapiso em
concreto simples, de fck=15,0 Mpa com espessura de xxxx m;
 A superfície deverá ser subdividida por juntas de dilatação com
cortes em quadros de 1,20 x 2,00m (quando em cimento
alisado);
 A água de chuva sobre a calçada deverá ser direcionada para as
sarjetas do meio-fio através da inclinação da calçada, que deverá
ser de xxx%;
 Todas as operações e trabalhos deverão ser executados com o
máximo cuidado, tomando as precauções referentes à observância
quanto aos caimentos desejados;
 Em caso de calçadas existentes, deverá ser realizada a
concordância da mesma com a nova calçada;
 Em casos onde haja posteamento, árvores ou outro obstáculo
impossibilitando que o passeio fique com a largura livre, prevista
no projeto, deverá ser realizado o desvio do mesmo, mantendo a
largura de projeto, livre;
 Deverá ser realizada a limpeza de resíduos da obra, a medida
que for concluída a mesma.

9.8. Grama

 A grama deverá ser do tipo “esmeralda”;


 Deverá ser assentada em leivas;
 O solo deverá estar devidamente preparado, regularizado, limpo,
com uma camada de terra preta, devidamente adubada;
 Perfeito revolvimento e afofamento da terra até 30 cm de
profundidade;
 Precisam ser eliminadas pedras, tocos, torrões duros, entulhos e
outros materiais estranhos além de afofar bem a terra;
 Caso o plantio não ocorra em estação chuvosa, aplicar regas diárias
ao anoitecer;
 A grama deve ser mantida capinada sob responsabilidade da
empresa executora até a conclusão da obra ou recebimento da obra
pela Prefeitura.

9.9. Guias de Acessibilidade

A execução das guias de acessibilidades seguirá a NBR 9050, conforme


detalhamento nas peças gráficas que compõem o projeto. As guias devem estar
ligadas ao passeio executado.
Os locais de implantação estão identificados nos projetos.
As guias serão executadas em concreto com resistência mínima de Fck
15 mpa.
Deverá ser executada de forma a permitir que a pessoa com deficiência
ou mobilidade reduzida possa efetuar a travessia da rua e acesso ao passeio.

10. DRENAGEM PLUVIAL

18
 INTRODUÇÃO

Visando o fornecimento dos elementos necessários ao


dimensionamento hidráulico do sistema, elaborou-se o Estudo Hidrológico, segundo a
metodologia e processos apresentados a seguir:

 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Com a finalidade de obter o regime pluviométrico e dimensionar as


vazões provenientes das precipitações pluviais são necessários os seguintes
elementos hidrológicos:

 REGIME PLUVIOMÉTRICO

Foram adotados os dados de intensidade das chuvas do posto


pluviométrico de xxxxx.
Equação de intensidade de precipitação das chuvas, para tempo de
recorrência de 7 anos.
i = 4.281,51
( t + 10 )0,799
Sendo:
i - intensidade em l/s ha
t - tempo de concentração em minutos

 BACIAS DE CONTRIBUIÇÃO

As bacias de contribuição foram determinadas sobre restituição


aerofotogramétrica, na escala de 1: 2000, de onde se obteve as áreas e seus
respectivos coeficientes de impermeabilização, auxiliado pela inspeção local para
verificação do tipo de solo e vegetação, para determinação dos coeficientes de
deflúvio.

 COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL –


DEFLÚVIO

Descrição da bacia
1 Comércio de periferias de centro 0,50 a 0,70
2 Residência:
 área de única família 0,30 a 0,60
 multi-unidades isoladas 0,40 a 0,60
 residencial suburbana 0,25 a 0,40
3 Industrial 0,50 a 0,90
4 Terrenos baldios 0,10 a 0,30
Descrição da Superfície
1. Ruas:
 asfalto 0,70 a 0,95
 concreto 0,80 a 0,95
 tijolos e pedras 0,70 a 0,85
2 Trajetos de acessos e calçadas 0,75 a 0,85

19
3. Telhados 0,75 a 0,85
4. Gramados em solo arenoso:
 plano 2% 0,05 a 0,10
 médio de 2 a 7% 0,10 a 0,15
 íngreme 7% 0,15 a 0,20

Coeficiente adotado:

Fazendo-se uma projeção futura da ocupação do solo adotou-se C =


0,65

C = 0,6 AC + 0,4 AR + 0,2 AV


AT

Sendo:
C – Coeficiente de deflúvio
AC – Área de Comércio
AR – Área Residencial
AV – Área Verde
AT – Área Total (AT = AC + AR + AV)

 PERIODO DE RECORRÊNCIA

O período de recorrência adotado para o cálculo das galerias foi um


período de 7 (sete) anos.

 GALERIAS

Neste sistema de galerias adotaram-se os seguintes critérios:


 Determinação dos divisores de água de cada bacia;
 Determinação das características de impermeabilidade.

 DIMENSIONAMENTOS DE GALERIAS

CÁLCULO DA VAZÃO

Foi elaborado pelo Método Racional, através da seguinte fórmula:

Q = E.C. i. A

Sendo:
Q = Vazão
E = Coeficiente de dispersão da precipitação, sendo = 1 (bacias
pequenas)
C = Coeficiente de escoamento superficial ou deflúvio
i = Intensidade média da precipitação, em l/s ha
A = área da bacia contribuinte, em ha

TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

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Consiste no tempo gasto por uma partícula de água para percorrer uma
superfície até a boca de lobo próxima, acrescida do tempo de escoamento no interior
do coletor desde a abertura do engolimento até a seção considerada pela seguinte
fórmula:

Tc = Ts + Tg

Sendo:
Ts = Tempo gasto pela água para percorrer telhados, calhas, calçadas,
etc. compreendido entre 3 e 20 minutos. Segundo recomendação do “Relatório de
Estudo para Controle da Erosão no Nordeste do Paraná” este valor não deverá ser
superior a 10 minutos.
Tg = Tempo de escoamento nas galerias, levando em conta a
velocidade média de escoamento na tubulação e a extensão do percurso em minutos.
Tg = _L_
V.60

Sendo:
L = Extensão em metros
V = Velocidade média no tubo em m/s

CÁLCULO DOS COLETORES

Utilizamos a Fórmula de Manning:

V = R 2/3 + i 1/2
n

Sendo:
V – Velocidade de escoamento em m/s
R – raio hidráulico de seção de vazão em metros
i – Declividade superficial da linha d’água em m/m
n – Coeficiente de rugosidade ( Concreto = 0,015 )
Q – Vazão em m3/s
D – Diâmetro do coletor em metros
No dimensionamento das galerias admitiu-se os coletores trabalhando a
seção plena, utilizando-se o formulário abaixo:

a) Cálculo do diâmetro

D = 1,55 ( Q . n )3/8
i.1/2

b) Cálculo da Vazão Máxima

Q = 0,312 . D 3/8 . i 1/2


n

c) Cálculo da Velocidade Limite

V = 0,397 . D 2/3 . i.1/2

21
n

LIMITES DE VELOCIDADE

As velocidades adotadas para os coletores pela recomendação da


Superintendência de Controle da Erosão no Paraná foram:
 Velocidade mínima – 0,75 m/s
 Velocidade máxima excepcional – 7,50 m/s

PLANILHA DE CÁLCULO

Os elementos adotados e obtidos são apresentados nas colunas das


planilhas, conforme especificado a seguir:
 Nome da rua
 Trecho
 Extensão da galeria – m
 Coeficiente de Escoamento – ( Deflúvio)
 Área de contribuição - ha
 Produto do coeficiente de deflúvio pela área de contribuição
 Somatório dos produtos da área pelo coeficiente de escoamento
superficial para o trecho considerado
 Tempo de concentração - min.
 Intensidade pluviométrica, fazendo coincidir o tempo de duração da
precipitação com o tempo da concentração - l/s ha
 Vazão calculada para o trecho – l/s
 Diâmetro adotado pelo projeto
 Declividade da galeria em relação ao desnível de montante e
jusante e sua extensão - %
 Velocidade calculada para a seção adotada em projeto – m/s
 Capacidade máxima de escoamento do condutor, para a
declividade calculada – l/s.

 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA


EXECUÇÃO DAS GALERIAS TUBULARES E CAIXAS DE
CAPTAÇÃO

 NORMAS

Deverão ser obedecidas as normas para cimento Portland EB-1 e EB-2,


para agregados EB-4, para tubos de concreto de seção circular com porta lisa EB-6,
e tubos de concreto de seção circular EB-103 e NB-29 para reconhecimento e
amostragem para fins de caracterização das jazidas de pedregulho e areia.

 EXECUÇÃO

TUBULAÇÃO

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As escavações deverão ser executadas de acordo com as cotas e
alinhamentos constantes no projeto. Estas cotas deverão ser conferidas, por ocasião
da implantação e devidamente compatibilizadas com o projeto geométrico.
Para execução das escavações recomenda-se a utilização de pessoal
especializado, além do uso de ferramentas e equipamentos adequados a cada caso.
Em local que apresente material de terceira categoria, poderá ser
realizado o desmonte a fogo, devendo ser utilizado somente em condições que a
segurança permitir.
Quando houver necessidade segundo o responsável pela obra deverá
ser executado escoramento, não havendo necessidade executam-se as paredes
inclinadas.
As valas deverão ter diâmetro do tubo mais 0,20 m para cada lado.
O fundo da vala deverá ser o leito regularizado em terreno natural.
Para a compactação deverá ser procedido o nivelamento, que deverá
ser constante entre dois pontos considerados.
Nas travessias o recobrimento deverá ser feito em camadas.
A colocação dos coletores deverá ser executada no sentido de jusante
para montante com as bolsas voltadas para o ponto mais elevado. Em segmentos de
solo de pouca estabilidade, recomenda-se a retirada deste e sua substituição por
material consistente, se não for possível executar estaqueamento e base em concreto
armado.

CAPTAÇÕES

Serão executados “in loco”, segundo as cotas e alinhamentos do


projeto, em alvenaria com reboco em tijolos de 06 furos ou em blocos de concreto,
tampa em concreto armado e boca de lobo.

BOCAS DE LOBO

As bocas de lobo utilizadas no projeto da rede de galerias de águas


pluviais serão localizadas nas extremidades das quadras, exceto casos especiais, e
em ambos os lados da rua. Sua localização não deve permitir indefinição no
escoamento superficial, evitando a formação de zonas mortas.
O espaçamento entre elas será variável, em função da vazão resultante
na sarjeta.
Serão usadas bocas de lobo padronizadas pelo município ou SUCEAM,
com entrada frontal e rebaixamento na sarjeta, o que proporciona maior rendimento
conforme preconiza o método de Johns Hopkins University.
Como simplificação, poderá ser adotada uma capacidade máxima de
engolimento de 50l/s por boca de lobo.

 MEDIÇÕES

 As tubulações serão medidas por metro linear;


 As escavações e os reaterros serão medidos pelos seus respectivos
volumes.

11. SINALIZAÇÃO VIÁRIA

23
11.1. Sinalização Horizontal

É o conjunto de linhas, marcas, símbolos legendas e objetos aplicados


sobre o pavimento da via destinada à circulação de veículos e pessoas, com a função
de guiar/disciplinar o trânsito.

A tinta utilizada para pintura de sinalização horizontal deverá ter como


principais características:

 Resina Acrílica;
 Refletiva;
 Fácil homogeneização;
 Secagem rápida;
 Aderência;
 Flexibilidade antiderrapância;
 Estabilidade na armazenagem.

 Limpeza do Pavimento

A superfície do pavimento que irá receber pintura de sinalização deverá


estar limpa, seca, livre de impurezas, corpos estranhos, graxas e óleos.

 Aplicação

A tinta deverá ser específica para pavimento betuminoso e concreto,


com máquinas apropriadas, rolo ou trincha.

O pavimento não poderá estar úmido, ou outro fator que prejudique a


aderência na pista - espessura úmida – 0,6mm.

O rendimento deverá ser de 0,6mm – 30m2 por balde.

Para a refletorização do pré-misturado – Adicionar 250,00 gramas de


microesferas de vidro para cada litro de tinta.

 Pintura da Faixa de Travessia de Pedestres

A faixa de travessia de pedestres delimita a área de destinada


prioritariamente à travessia de pedestres. Deve ser utilizada tinta acrílica retroflexiva
na cor branca, com faixas de 0,40 m de largura em intervalos de 0,60 m. O
comprimento da faixa deve ser de 4,00 metros. Em um dos sentidos da via, deverá
ser executada Faixa de Retenção distante 1,60 m do início da faixa de pedestre.

11.2. SINALIZAÇÃO VERTICAL

O projeto de sinalização vertical atende às especificações do Manual


Brasileiro de Sinalização de Trãnsito do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito,
e prevê a implantação de placas tipo PARE padrão R-1 fixadas em suporte metálico,

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galvanizado com diâmetro mínimo de 2,1/2” (duas e meia polegadas), com tampas e
aletas anti-giro e com altura de 3,00m.
Os postes serão fixados no solo, em sapatas de 30x30x50cm, sendo
20cm de concreto e o restante com parte do material escavado, fixadas da seguinte
forma:
 Nas curvas, a 50 cm do meio fio, contado à partir do bordo da
placa;
 Nas retas, a 40 cm do meio fio, contado à partir do bordo da
placa.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

(Discorrer sobre)

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