RELATORIO DE ANALISES CLINICAS Thalia
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RELATORIO DE ANALISES CLINICAS Thalia
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS
MANAUS - 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS
MANAUS – 2016
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 7
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 49
ANEXOS ................................................................................................................... 51
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Práticas e padrões:
Esta fase inicia com o médico decidindo, com base no seu conhecimento e
experiência, quais os testes de laboratório devem ser realizados. Esta etapa pode
apresentar erros, pois depende da experiência do clínico frente às diferentes
patologias e respectivos testes que irão ajudá-lo a evidenciar um diagnóstico,
juntamente com a história clínica e o exame físico do paciente. É importante
ressaltar a necessidade de transmissão de eventuais instruções de preparo ao
paciente no momento da solicitação dos testes. Conforme a Sociedade Brasileira de
Patologia Clínica Medicina Laboratorial (SBPC/ML), o médico solicitante, ou seus
auxiliares diretos, devem ser responsáveis pela primeira instrução ao paciente sobre
as condições requeridas para a realização do exame informando-o sobre a eventual
necessidade de preparo, como jejum, interrupção do uso de alguma medicação,
dieta específica, ou ainda a não realização de atividade física antes da coleta dos
exames.
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• Sangue
• Urina
• Fezes
• Secreções
• Raspados
• Esperma
• Líquidos cavitários
• Identificação do paciente
• Cadastro do paciente;
• Preparação do paciente;
• Instruções para o paciente;
• Identificação da amostra;
• Coleta de Material;
• Recebimento de material coletado;
• Triagem das amostras;
• Transporte e estocagem da amostra;
• Avaliação da amostra;
Cada tipo de amostra deve ser coletado em um tubo específico para cada tipo
de análise, sendo de extrema importância conhecê-los para a realização de uma
coleta de material biológico. Deve-se respeitar rigorosamente o volume crítico de
amostra indicado para cada tipo de recipiente.
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Orientar o paciente para que não dobre o braço, não carregue peso ou bolsa
tiracolo no mesmo lado da punção por, no mínimo, 1 hora e não mantenha a manga
da camisa dobrada, que pode funcionar como torniquete.
Certificar-se das condições gerais do paciente perguntando se está em
condições de se locomover sozinho, entregar o comprovante de coleta com a
provável data do resultado, e liberá-lo.
Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente
para processamento em casos indicados (como materiais que necessitam ser
mantidos em gelo, por exemplo) de acordo com o procedimento operacional do
laboratório.
4.2.2.1 Hematologia
ampulheta para que a leitura seja feita (máximo de 300 segundos). O resultado é
mostrado no visor. Aconselha-se realizar o teste em duplicata, se a diferença entre
elas for maior que 5% é necessário repetir o teste.
Pode-se realizar a Determinação do Tempo de Tromboplastina Ativado
(TTPA),onde se adiciona ao plasma, cálcio e cefalina (substituto das plaquetas), o
tempo consumido para a coagulação representa o TTPA. É um método importante
para a investigação das alterações do mecanismo de coagulação envolvendo a via
intrínseca, com exceção das plaquetas e fatores VII e XIII.
Para a sua realização utiliza-se o mesmo aparelho do TP. O programa TTPA
é então selecionado e 25µL de plasma e de TTPA são pipetados na cubeta. Esta é
incubada por 5 ou 3 minutos (dependendo do kit do reagente). Após a incubação é
transferida para a posição de medição e o sistema óptico é ativado. Adiciona-se
então 25µL de Ca Cl2 pré-aquecido. O cronômetro é ativado e o instrumento fará a
leitura em até 300 segundos. Se nenhum coagulo for formado o display
mostrará+++.+s.
Resultado: Quando o tempo de processamento é de 35-45 segundos é
considerado normal, se for encurtado (abaixo desse valor), não há relevância clínica,
mas se o resultado for prolongado (acima desse valor), possui uma grande
importância diagnóstica e pode ocorrer por deficiência dos fatores VIII, IX, V, X, XI,
XII, II e I ou quando existem anticoagulantes circulantes.
Diluir o sangue, 100ul para 2ml de soro suspensão a 5%. Coloca-se 100ul da
suspensão em cada tubo. Coloca-se uma gota de reagente Anti – A (cor azul), no
tubo identificado A, uma gota de reagente- B (cor amarelo) no tubo identificado B, e
uma gota de reagente-C no tubo C e uma gota do reagente anti-D (transparente ou
cinza) no tubo D. Homogeneiza-se e coloca-se na centrifuga por 45 segundos fazer
a leitura do resultado:
Fator Rh:
4.2.2.2 Urinálise
Urina de 24 horas.
Amostras colhidas por cateter.
Jato médio de micção espontânea.
Amostras pediátricas (uso de coletores de plástico).
Punção supra- púbica.
Coloração.
Coloração da urina normal: amarelo-claro; amarelo-citrino; amarelo-escuro;
âmbar.
Condições que alteram a coloração da urina: presença anormal de bilirrubina:
amarelo-escuro ou âmbar (com espuma amarela).
Doenças hepáticas: amarelo-esverdeado, castanho ou esverdeado.
Urina com hemácias: desde rosa, vermelho (observar em urinas de mulher, se
a paciente não se encontra no período menstrual).
Urina com hipúria ou quilúria: branco (está relacionado com a obstrução
linfática e ruptura dos vasos linfáticos).
Medicamentos: Laranja – fanazpiridina, (pirydium), fenindiona (hedulin).
Vermelha: sene e ruibarbo (laxantes a base de antraquinona), levodopa (L-
dopa). fenolsulfonftaleína (corante para teste de função renal).
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Aspecto.
Refere-se á transparência da amostra de urina. A urina normal, recém
eliminada geralmente é límpida, podendo apresentar certa opacidade devido a
precipitação de cristais, presença de filamentos de muco e células epiteliais na urina
de mulher.
Exame químico
A determinação do exame químico é realizado em fita reativa que determina
semi-quantitativamente a presença de proteínas, glicose, corpos cetônicos, sangue/
hemoglobina, bilirrubina, urobilinogênio, densidade, nitrito, pH e leucócito.
Reação de pH.
Os pulmões e os rins são os principais reguladores do equilíbrio acidobásico
do organismo. A determinação do pH urinário é importante por ajudar a detectar
possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória,
também pode indicar algum distúrbio resultante da incapacidade renal de produzir
ou reabsorver ácidos ou bases. O controle do pH é feito principalmente da dieta,
embora possam ser usados alguns medicamentos.
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Proteína.
A urina normal contém quantidades muito pequena de proteínas, em geral,
menos de 10 mg/dl ou 150 mg por 24 horas. Esta excreção consiste principalmente
de proteínas séricas de baixo PM (albumina) e proteínas produzidas no trato
urogenital (Tamm – Horsfall).
Cetonúria.
Engloba três produtos intermediários do metabolismo das gorduras: acetona
(2%), ácido aceto acético (20%) e ácido beta-hidroxibutírico (78%). A presença de
cetonúria indica deficiência no tratamento com insulina no diabete melito, indicando
à necessidade de regular a sua dosagem, provoca o desequilíbrio eletrolítico,
desidratação e se não corrigida a acidose, que pode levar ao coma.
Bilirrubina.
A bilirrubina é um produto da decomposição da hemoglobina, formado nas
células retículo-endoteliais do baço, fígado, medula óssea e transportado ao sangue
por proteínas. A bilirrubina não conjugada no sangue, não é capaz de atravessar
abarreira glomerular nos rins. Quando a bilirrubina é conjugada no fígado, com o
ácido glicurônico, formando o glicuronídeo de bilirrubina, ela se torna hidrossolúvel e
é capaz de atravessar os glomérulos renais, na urina. A urina do adulto contém,
cerca de 0,02mg de bilirrubina por decilitro, que não é detectada pelos testes usuais.
A presença de bilirrubina conjugada na urina sugere obstrução do fluxo biliar; a urina
é escura e pode apresentar uma espuma amarela. A bilirrubinúria está associada
com um nível sérico de bilirrubina (conjugada) elevado, icterícia, e fezes
alcoólicas(descoradas, pela ausência de pigmentos derivados da bilirrubina).
Glicose.
Em circunstâncias normais, quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é
reabsorvida pelo túbulo proximal, através de transporte ativo, e por isso a urina
contém quantidades mínimas de glicose. O limiar renal é de 160 a 180 mg/dl.Um
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Urobilinogênio.
Pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina. É produzido no
intestino a partir da redução da bilirrubina pela ação das bactérias intestinais. A
bilirrubina livre no intestino,é reduzida em urobilinogênio e estercobilinogênio, e a
maioria do pigmento é excretado nas fezes como estercobilinas. Uma pequena
quantidade de urobilinogênio, é absorvida pela circulação portal do cólon e é dirigida
ao fígado onde é excretado novamente, não conjugado, na bile. Normalmente, uma
pequena quantidade chega aos rins, porque enquanto o urobilinogênio circula no
sangue, passa pelos rins, e é filtrado pelos glomérulos. A excreção normal de
urobilinogênio é de 0,5 a 2,5 mg ou unidades/24 horas.
Procedimento: teste com fita regente, utiliza um sal de diazônio estável, que
produz em presença do urobilinogênio um composto azóico que varia de rosa a
vermelho. O resultado positivo deve ser confirmado pelo método de Erlich.
Nitrito.
Útil na detecção da infecção inicial da bexiga (cistite), pois muitas vezes os
pacientes são assintomáticos, ou tem sintomas vagos, e quando a cistite não for
tratada, pode evoluir para pielonefrite, que é uma complicação frequente da cistite,
que acarreta lesão dos tecidos renais, hipertensão e até mesmo septicemia.
Podeser usado para avaliar, o sucesso da antibiótico terapia, para acompanhar
periodicamente as pessoas que tem infecções recorrentes, diabéticos, e mulheres
grávidas que são considerados de alto risco para infecção urinária.
Sangue (hemácias)
O sangue pode estar na urina na forma de hemácias íntegras (hematúria) ou
de hemoglobina livre produzida por distúrbios hemolíticos ou por lise de hemácias no
trato urinário (hemoglobinúria). O exame microscópico do sedimento urinário
mostrará a presença de hemácias íntegras, mas não de hemoglobina, portanto, a
análise química é o método mais preciso para determinar a presença de sangue na
urina.
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Leucócitos.
Indica uma possível infecção do trato urinário.
Outros achados:
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Cristais
A presença de cristalciúria é influenciada pelo pH urinário, densidade urinária,
saturação de precursores na urina e presença de promotores ou inibidores de
cristais. Pacientes com amostras de urina muito concentradas, com altas
concentrações de substâncias cristalogênicas ou com reduzida taxa de fluxo renal
estão predispostos à formação de cristais. A presença de cristais na urina pode não
ser clinicamente significativa em animais saudáveis, mas em pacientes com histórico
de urolitíase ou sinais clínicos relevantes, pode ser significativa.
Bacteriúria
Pode refletir contaminação ou inflamação, sendo que resposta inflamatória
associada dá suporte à inflamação, mas nem sempre está presente. Outros
organismos, como nematódeos (ou seus ovos), leveduras e hifas podem ser
identificados ocasionalmente. Muco e espermatozóides também podem ser
observados.
4.2.2.3 Parasitologia
Exame Macroscópico.
Observa-se a consistência das fezes (sólidas, pastosas, líquidas), odor,
presença de elementos anormais, como muco ou sangue, e de vermes adultos ou
proglotes.
4.2.2.4 Imunologia
Malária: A Malária é uma doença séria por vezes fatal, que se caracteriza por
febre, arrepios e anemia. Existem quatro tipo de Malária que podem afetar os seres
humanos: Plasmodium falciparum, P vivax, P. Ovale e P. malariae.
A anemia é um achado constante na Malária e progride com a evolução da
doença. O leucograma é variado, não sendo característico. Outros exames tornam-
se alterados à medida que aumenta o comprometimento sistêmico e a intensidade
do órgão acometido. Assim, pode ocorrer aumento das transaminases, dificilmente
ultrapassando o valor entre 5 e 10 vezes o limite superior. Pode ocorrer
hiperbilirrubinemia, com predomínio da forma indireta. Hipoalbuminemia é
encontrada nos casos mais graves.
Amostras
Procedimento
Teste Qualitativo
Tipos de Amostra:
Observar a lâmina sob uma fonte de luz branca incidente, a olho nu,
procurando uma aglutinação das partículas do látex, o que caracteriza reação
positiva. A não ocorrência de aglutinação caracteriza reação negativa.
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Observação:
Prova Quantitativa
Preparar uma série de diluições do soro entre 1:2 e 1:128 (podendo ir além
deste título), numerando 7 tubos (1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, 1:64 e 1:128),
acrescentando a seguir 0,5 mL de tampão glicina pH 8,2 em cada um deles, e 0,5
mL da amostra no primeiro tubo, homogeneizando e transferindo 0,5 mL desta
diluição para o próximo tubo, e assim por diante desprezando a última alíquota
Testar as diluições conforme o disposto na técnica qualitativa, substituindo as
amostras pelas diluições.
Resultado:
TGP (ALT) E TGO (AST): esses exames analisam a saúde das células do
fígado. Se os valores estiverem altos, significa que há lesões nas células hepáticas,
indicando doenças como a hepatite.
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5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Neves, David Pereira, et. al. 2005. Parasitologia Humana.11 ed. São Paulo
:Atheneu, 2005.
ANVISA - http://anvs.saude.gov.br/
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ANEXOS