Preparação
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2017-2018
Disciplina de Português 1ª Fase – 19 de JUNHO – 09.30
1. Como estudar?
Conteúdos programáticos
(De acordo com o Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário )
NOTA – Os conteúdos comuns aos dois programas estão assinalados com X.
10º ano
Poesia Trovadoresca
• Cantigas de amigo
- A variedade do sentimento amoroso (amor, saudade, alegria, raiva, tristeza…);
- O drama sentimental da donzela (aparentemente espontâneo e natural);
- A confidência amorosa (amigas, mãe, Natureza).
• Cantigas de amor
- A coita de amor (sofrimento amoroso) e o amor cortês: a “senhor” e o sofrimento do
poeta;
- O elogio cortês.
• Cantigas de escárnio e maldizer
- A crítica individual ou social de recorte caricatural;
- A dimensão satírica: a crítica de costumes, a paródia ao código de amor cortês.
História Trágico-Marítima
• As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565; excertos);
• Aventuras e desventuras dos Descobrimentos portugueses; 4
• O imaginário épico:
- matéria épica: feitos históricos e viagem (as desventuras dos Descobrimentos);
- enaltecimento do(s) herói(s);
• “Epopeia de morte e de pavor” por oposição à “epopeia de glória” de Os Lusíadas;
• A crítica às causas humanas de muitos dos naufrágios (ambição desmedida, desleixo
na construção e carregamento dos barcos, desrespeito pelos ciclos naturais e
condições atmosféricas adequadas, ataques de corsários).
11º ano
Padre António Vieira, Sermão de Santo António (X)
• Estrutura interna e externa;
• Conceito predicável;
• A crítica social de base alegórica – as virtudes, comparadas a Santo António, e os vícios
dos peixes como representação metafórica dos defeitos humanos (louvores e
repreensões):
- desrespeito pela palavra de Deus;
- fraqueza, exploração, arrogância, parasitismo, ambição, vaidade, hipocrisia e traição.
• Objetivos da eloquência:
- docere: ensinar, explicando e expondo argumentos;
- delectare: agradar e deleitar, captando a atenção do auditório, de modo a não causar
aborrecimento;
- movere: comover, apelando às emoções e tentando tocar os sentimentos do
auditório, de forma a influenciar e alterar comportamentos);
• Linguagem, estilo e estrutura:
- estrutura argumentativa;
- discurso figurativo: a alegoria, a comparação, a metáfora;
- outros recursos expressivos: a anáfora, o paralelismo, a antítese, a apóstrofe, a
enumeração, a gradação e o quiasmo.
12º ano
Fernando Pessoa – Ortónimo e Heterónimos (X)
• Poesia do ortónimo
- O fingimento artístico;
- A dor de pensar;
- A fragmentação do “eu”;
- O sonho em confronto com a realidade;
- O tédio existencial, a introspeção e a autoanálise;
- A nostalgia da infância;
-As dicotomias sentir/pensar, consciência/inconsciência, felicidade/infelicidade,
emoção/razão, sinceridade/fingimento;
- Recursos expressivos mais frequentes: a anáfora, a antítese, a apóstrofe, a
enumeração, a gradação, a metáfora e a personificação.
• Alberto Caeiro
- O fingimento artístico: Alberto Caeiro, o poeta bucólico;
- Reflexão existencial: o primado das sensações (com ênfase especial na visão) por
oposição à negação da utilidade ou valor do pensamento (Sensacionismo vs carácter
anti-metafísico).
• Ricardo Reis
- O fingimento artístico: Ricardo Reis, o poeta “clássico”.
- Reflexão existencial: a consciência e a encenação da mortalidade.
- A noção da efemeridade da vida e da inexorabilidade da morte.
- O epicurismo, o estoicismo, a ataraxia e o conceito clássico do carpe diem horaciano.
- O individualismo e a dimensão doutrinária da poesia.
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• Álvaro de Campos
- O fingimento artístico: Álvaro de Campos, o poeta da modernidade.
- Reflexão existencial: sujeito, consciência e tempo; nostalgia da infância.
- A fase decadentista (Opiário): o enfado, o cansaço, a náusea, a necessidade de novas
emoções, a vontade de fuga à monotonia.
- A fase modernista (o imaginário épico): a exaltação do Moderno; o arrebatamento do
canto; o turbilhão de sensações (Futurismo e Sensacionismo).
- A fase intimista: abulia, apatia, desencanto, desesperança e tédio.
• Livro do Desassossego, Bernardo Soares
(NOTA – Apenas lecionado no novo programa)
- O imaginário urbano.
- O quotidiano.
- Deambulação e sonho: o observador acidental.
- Perceção e transfiguração poética do real.
- A natureza fragmentária da obra: espécie de diário sem qualquer fio condutor.
Miguel Torga
Jorge de Sena
Eugénio de Andrade
Alexandre O’Neill
António Ramos Rosa
Herberto Helder
Ruy Belo
Manuel Alegre
Luiza Neto Jorge
Vasco Graça Moura
Nuno Júdice
Ana Luísa Amaral
• Representações do contemporâneo.
• Tradição literária.
• Figurações do poeta. 8
• Arte poética.
• Linguagem, estilo e estrutura.
Contos (X)
NOTA – No antigo programa não estavam previstas as obras a lecionar.
OU
José Saramago, Memorial do Convento
NOTA – Obra obrigatória até 2016-2017 e opcional a partir de 2019-2020.
Tipologia das questões (com base nos exames dos anos anteriores):
GRUPO I
A – 60 pontos
- Obras literárias do 12º ano - 3 perguntas de interpretação
B – 40 pontos
- Obras literárias do 10º ou do 11º ano - 2 perguntas de interpretação ou produção de texto
expositivo (de 130 a 160 palavras +/-).
Exemplos de questões:
GRUPO II – 50 pontos
- Texto (artigo de apreciação crítica, artigo de divulgação científica, artigo de opinião,
diário, discurso político, exposição sobre um tema, memórias, relato de viagem,
entrevista,…)
- 7 questões de escolha múltipla e 3 de resposta direta que incidem sobre conteúdos
relacionados com Gramática.
Exemplos de questões:
2. No contexto em que ocorre, a palavra «Dessas» (linha 15) contribui para a coesão
(A) temporal.
(B) referencial.
(C) frásica.
(D) interfrásica.
Exemplos de questões:
1. A rotina da vida quotidiana conduz-nos, muitas vezes, ao desejo de evasão.
Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras,
defenda uma perspetiva pessoal sobre a importância da evasão da rotina nos dias de hoje.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um
deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
2. Se para uns a cidade surge como espaço de realização do indivíduo, para outros tal
realização está associada à vida em comunhão com a natureza. Num texto bem estruturado,
com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, defenda um ponto de vista
pessoal sobre a temática apresentada. Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no
mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo 11
significativo.
Sugestões:
- Planifica o teu texto de acordo com a seguinte estrutura:
1º parágrafo – Introdução (cerca de 50 palavras)
- Apresentar o tema da composição;
- Pode remeter-se para a citação apresentada no enunciado.
2º parágrafo – 1º Argumento + Exemplo(s) (cerca de 125 palavras)
- Apresentar e desenvolver a primeira ideia, razão, o primeiro ponto de vista, …
- Ilustrar com, pelo menos, um exemplo.
3º parágrafo – 2º Argumento + Exemplo(s) (cerca de 125 palavras)
- Apresentar e desenvolver a segunda ideia, razão, outro ponto de vista,…
- Ilustrar com, pelo menos, um exemplo.
4º parágrafo – Conclusão (cerca de 50 palavras)
- Sintetizar as duas ideias principais, os dois argumentos, do texto elaborado.
- Deixar bem claro qual é a posição apresentada.
- Remeter para informações dadas ao longo do texto ou para a citação apresentada.