ARTIGO Jefté Não Imolou Sua Filha
ARTIGO Jefté Não Imolou Sua Filha
ARTIGO Jefté Não Imolou Sua Filha
Quinto Ponto: Nenhum pai tinha autoridade para matar seu filho,
mesmo se este estivesse em falta. Muito menos podia um pai
castigar, com morte, seu filho inocente, como foi o caso de Jefté
(Dt. 21.18-21; 1Sm. 14.24-45).
Sexto Ponto: O verso 39 que diz “seu pai… cumpriu nela [a filha] o
seu voto que tinha votado; e ela não conheceu varão” expressa a
ideia de queajovem foi devotada à vida celibatária.
Consequentemente, a lamentação de suas companheiras não foi
pela sua morte, mas por causa da sua virgindade perpétua (Jz.
11.38-40). No Velho Testamento, por certo, havia no Tabernáculo
uma classe de mulheres que serviam no estilo dos ‘nazireus’ (Êx.
38.8) “que se ajuntavam à porta da tenda da consagração”. Faz-se
também referência a tais mulheres em 1Sm. 2.22; Lc. 2.37. Talvez a
filha de Jefté uniu-se a esse grupo de virgens.
Os eruditos no hebraico ainda apontam, fortalecendo essa ideia, o
fato de que o vocábulo lethanoth, que foi vertido para o português
por lamentar, realmente significa celebrar Portanto, as filhas de
Israel que anualmente ‘celebravam’ o fato, não o faziam com
lamentações, mas sim com cânticos de louvor ao sacrifício da filha
de Jefté.