Expressionismo Na Cenografia - Drago
Expressionismo Na Cenografia - Drago
Expressionismo Na Cenografia - Drago
Resumo
Abstract
ameniza com a presença da cor, no filme ela é reforçada por efeitos de luz.
O contraste exacerbado entre as áreas de luz e sombra promove uma
impressão a mais de relevo e geometria, além, é claro, de uma impressão
de irrealidade e angústia, e amplia a tensão pretendida pelo filme.
Cenário de Poelzig para O Golem (1920), ao centro, ladeado por dois interiores de
Gaudi: A Cripta da colônia Güell (1898) e a Casa Batló (1875)
Cenário de Hans Poelzig para O Golem (1920) e Igreja em Auvers (1890), de Van Gogh
ator que estava antes oculto pela sombra -, contruir cenas simultâneas –
sob focos simultâneos em pontos diferentes do espaço cênico -, ou mesmo
promover em cena o close up, reforçando a iluminação ou fechando um foco
sobre um detalhe da cena. Appia foi o primeiro a tomar consciência das
possibilidades cenográficas da iluminação elétrica. Estudando seus efeitos
sobre a arquitetura cênica de volumes sólidos, ele preconiza a “mobilidade”
e a “fluidez” da cenografia, que permitiriam, enfim, abolir os procedimentos
que quebravam o ritmo do drama, como os fechamentos de cortina ou
black-outs para ocultar as “mudanças de cenários”.
1
Appia descreve a cenografia que representa a floresta de Siegfried, de Wagner, nos
seguintes termos: “ [...] expressar apenas as partes das árvores conciliáveis com a
praticabilidade do solo e encarregar a iluminação de fazer o resto, através de sua qualidade
particular.” Apud ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral 1880-1980.
Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1998. p.120.
Referências