Introdução Monografia
Introdução Monografia
Introdução Monografia
JOÃO PESSOA
2015
PAULA SIMONE ARRUDA DE FREITAS
JOÃO PESSOA
2015
PAULA SIMONE ARRUDA DE FREITAS
Resultado:____________________
BANCA EXAMINADORA
Aos meus pais Paulo Eloi de Arruda e Maria das Graças Arruda de Freitas por
todo auxílio, amor e carinho no decorrer deste curso.
Thomas Wolf
FREITAS, P. S. A. Expansão rápida da maxila em pacientes com fissuras
labiopalatinas. 2015. f.55 Monografia. Curso de Especialização em Ortodontia do
Centro Odontológico de Estudos e Pesquisas. João Pessoa - PB.
RESUMO
ABSTRACT
The palatal fissures are the most frequent congenital malformations in our country. A
prevalence of 1:650 cases by children’s births can be observed. In this context, the
rapid maxillar expansion represents an orthopedical and orthodontical therapeutic
resource, that it promotes skeletal and dentoalveolar favorable alterations to the
patient, independent of the oclusal development. This procedure reveals a significant
importance in the rehabilitation for fissured patients, however to the optimization of
rehabilitation, it is indispensable the participation of a multidisciplinar team, so that the
orthodontics treatment is effective and stable. This work aims through a literature
review to study the history, prevalence, etiology and common protocols in the patients
orthodontics treatment.
RESUMO 12
ABSTRACT 13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO DA LITERATURA
5 CONCLUSAO
REFERÊNCIAS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
Para tanto, foram consultadas bibliotecas virtuais como SCIELO (nome por
extenso), Bireme (nome por extenso), PubMed, etc., a partir dos seguintes
descritores: Fissuras labiopalatinas , Expansão rápida da maxila,Ortodontia.
4 REVISÃO DA LITERATURA
4.1 EMBRIOGÊNESE DAS FISSURAS LABIOPALATINAS
4.2 ETIOLOGIA
Quanto à etiologia, as fissuras resultam de causas multifatoriais, incluindo
fatores genéticos e ambientais, entre os quais destacam-se os nutricionais (deficiência
de certos suplementos, como ácido fólico), os infecciosos (vírus da gripe, vírus da
rubéola, toxoplasmose e outros), os psíquicos (estresse emocional), materno-fetais
(alterações anatômicas ou da fisiologia uterina), as doenças maternas (epilepsia,
diabetes, hipotireoidismo), o uso de medicamentos (anticonvulsivantes, aspirina,
corticosteróides, vitamina A, substâncias antiblásticas), a exposição materna a
radiações, o tabagismo, o alcoolismo, a exposição a agrotóxicos, a idade dos pais e
os fatores sócio-econômicos em geral (SACSAQUISPE CONTRERAS e ORTIZ
BONETT, 2004).
4.3 INCIDÊNCIA
psicossocial deste paciente. Esse tratamento deve ser instituído logo após o
4.6.1 Histórico
Silva Filho et al. (2008), comenta que o primeiro estudo animal feito
com porcos Duroc-Poland China para comprovar a possibilidade de abertura da
sutura palatina mediana em até 15mm, usou-se ancoragem pesada para
promover o efeito ortopédico sugerido por Angell. Os resultados desta tese
foram notificados em artigo publicado por Haas no ano de 1961 e revelaram
abertura da sutura palatina mediana seguida de neoformação óssea.
A Expansão Rápida Maxilar (ERM) tem sido debatida por muitos anos
como uma alternativa para a correção da deficiência de base apical maxilar.
Este procedimento proporciona melhora do relacionamento basal da maxila
com a mandíbula, produzindo o máximo de separação transversal das porções
maxilares, com o mínimo de movimento dentário dentro do alvéolo. Com isso
há um melhor relacionamento dos dentes posteriores superiores com os
inferiores (HAAS 1961, 1965,1970).
A expansão rápida da maxila (ERM) consiste no processo mecânico
intermitente e rápido, concebido para separar as metades que compõe a maxila
(SILVA FILHO, 2004). Com a reparação da sutura rompida, ocorre aumento
permanente na dimensão maxilar transversa, permitindo, dessa forma, a
correção das discrepâncias transversais e diversos benefícios que serão
alcançados pela expansão palatal bem sucedida (HAAS, 2001).
De acordo com Silva Filho et al. (2008) a sutura palatina mediana é
rompida abruptamente durante o processo de expansão ortopédica da maxila e
se reorganiza rapidamente, mediante reparo do tecido conjuntivo e formação
de novo osso.
Segundo Tanaka et aI. (2001), as indicações para a disjunção palatal
são: deficiência real ou relativa de maxila; estenose nasal severa; tratamento
de paciente Classe III severa, cirúrgica ou não; fendas palatinas em paciente
adulto após a correção cirúrgica do lábio e palato; casos selecionados de
insuficiência no comprimento do arco superior; casos em que se deseja
aumentar a dimensão vertical para diminuir sobremordida; paciente com
problemas crônicos de respiração bucal associada a palato ogival; pacientes
Classe I com mordida cruzada posterior; e, casos de falta generalizada de
espaço.
BIAN, Z.; DU, M.; BEDI, R.; HOLT, R.; JIN, H.; FAN, M. Caries experience and
oral health behavior in Chinese children with cleft lip and/or palate. Pediatr
Dent. Chicago, v.23, n.5, p. 431-4, Sep.-Oct., 2001.
BUNDUKI, V.; RUANO, R.; LOPES, M.A.B.; FONTES, R.; ZUGAIB, M. Fendas
labiais e palatinas: embriologia, fisiologia e aspectos epidemiológicos. Rev
ginecol obstet, São Paulo, v. 12, n.2, p. 101-105, abr.-jun., 2001.
COHEN, M.; SILVERMAN, E. A new and simple palate splitting device. J Clin
Orthod. v. 7, n. 6, p. 368-369, june. 1973.
COHEN, M.M. Malformations of the craniofacial region: evolutionary,
embryonic, genetic, and clinical perspectives. Am J Med Genet, New York,
v.115, n.4, p.245-268, 2002.
HAAS, A. J. Rapid maxillary dental arch and nasal cavity by opening the
midpalatal suture. Angle Orthod, Appleton, v. 31, n. 2, p. 73-90, Apr. 1961.
KILINÇ, A. S.; ARSLAN, S. G.; KAMA, J. D.; ÖZER, T.; DARI, O. Effects on the
sagittal pharyngeal dimensions of protraction and rapid palatal expansion in
Class III malocclusion subjects. Eur J Orthod, London, 2007.(no prelo)
LARY, J.M.; PAULOZZI, L.J. Sex differences in the prevalence of human birth
defects: a population-based study. Teratology, New York, v. 64, p. 237-251,
2001.
LIOU, E. J.; TSAI, W. A new protocol for maxillary protraction in cleft patients:
repetitive weekly protocol of alternate rapid maxillary expansions and
constrictions. Cleft Palate Craniofac J, Chapel Hill, v. 42, n. 2, p. 121-127,
Mar. 2005.
WALDMAN H.B.; PERLMAN S.P. In 1999 the number of children (and adults)
without health insurance decreased, but… ASDC J Dent Child, Chicago ,v.68,
n.3, p.211-4, May-Jun, 2001.
WYSZYNSKI, D.F. Cleft lip & Palate: from origin to treatment. New York:
Oxford University Press; 2002.