Modelo de Estatuto - Cooperativa
Modelo de Estatuto - Cooperativa
Modelo de Estatuto - Cooperativa
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO OBJETO DA
SOCIEDADE E EXERCÍCIO SOCIAL E LEVANTAMENTO DO BALANÇO GERAL
A Cooperativa XXXXXX XXXXX XXXXX (nome e sigla), constituída no dia ___/___/___, rege-
se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes
da autogestão e por este estatuto, tendo:
a)sede administrativa em (endereço completo), foro jurídico na Comarca de XXXXXX
XXXXX Estado São Paulo;
b)área de ação, para fins de admissão de Cooperados, abrangendo o(s) município(s) de
XXXXX, XXXXXXX, XXXXXXX;
c)prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1º de Janeiro
a 31 de Dezembro de cada ano.
CAPÍTULO II
DO OBJETO SOCIAL
A Cooperativa XXXXX XXXXX XXXXX tem por objeto social:XXXXX XXXXX XXXXX.
CAPÍTULO III
DOS COOPERADOS
a)participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela forem
tratados;
b)propor ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal ou às Assembléias Gerais
medidas de interesse da cooperativa;
c)solicitar o desligamento da cooperativa quando lhe convier;
d)solicitar informações sobre seus débitos e créditos;
e)solicitar informações sobre as atividades da cooperativa e, a partir da data de publicação
do edital de convocação da Assembléia Geral Ordinária, consultar os livros e peças do
Balanço Geral, que devem esta à disposição do cooperado na sede da cooperativa.
A fim de serem apreciadas pela Assembléia Geral, as propostas dos cooperados, referidas
em “b” deste artigo, deverão ser apresentadas ao Conselho de Administração com a
antecedência mínima de um mês e constar do respectivo edital de convocação.
As propostas subscritas por, pelo menos, 10 (dez) cooperados, serão obrigatoriamente
levadas pelo Conselho de Administração à Assembléia Geral e, não o sendo ser
apresentadas diretamente pelos cooperados proponentes.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO SOCIAL
CAPÍTULO V
DO CAPITAL SOCIAL
CAPÍTULO VI
DA ASSEMBLÉIA GERAL
A)DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A Assembléia Geral dos cooperados, Ordinária ou Extraordinária, é o órgão supremo da
cooperativa, cabendo-lhe toma toda a qualquer decisão de interesse da entidade. Suas
deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.
A Assembléia Geral será habitualmente convocada e dirigida pelo Presidente.
Poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal, se ocorrerem motivos graves e
urgentes ou, ainda, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos cooperados em
pleno gozo de seus direitos sociais.
Não poderá votar na Assembléia Geral o cooperado que tenha sido admitido após a
convocação.
Em qualquer das hipóteses, referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão
convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, com o horário definido para
as três convocações, sendo de uma hora o intervalo entre elas.
O quorum para instalação da Assembléia Geral é o seguinte:
a)2/3 (dois terços) do número de cooperados em condições de votar, em primeira
convocação;
b)metade mais um dos cooperados, em Segunda convocação;
c)mínimo de 10 (dez) cooperados, em terceira convocação.
Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de cooperados
presentes, em cada convocação, será cotado por suas assinaturas, seguidas do respectivo
número de matrícula, apostas no Livro de Presença.
Constatada a existência de quorum no horário estabelecido no edital de convocação, o
Presidente instalará a Assembléia e, tendo encerrado o Livro de Presença mediante termo
que contenha a declaração do número de cooperados presentes, da hora do
encerramento, da convocação correspondente, fará transcrever estes dados para a
respectiva ata.
Não havendo quorum para instalação da Assembléia Geral, será feita nova convocação,
com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.
Dos editais de convocação das assembléias gerais deverão constar:
a)a denominação da cooperativa e o número de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CNPJ, seguidas da expressão: Convocação da Assembléia Geral, Ordinária ou
Extraordinária, conforme o caso;
b)o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o local da sua realização, o
qual, salvo motivo justificado, será o da sede social;
c)a seqüência das convocações;
d)a Ordem do Dia dos trabalhos, com as devidas especificações;
e)o número de cooperados existentes na data de sua expedição para efeito do cálculo do
quorum de instalação;
f)data e assinatura do responsável pela convocação.
No caso da convocação ser feita por cooperados, o edital será assinado, no mínimo, por 5
(cinco) signatários do documento que a solicitou.
Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das dependências geralmente
freqüentadas pelo cooperados, publicados em jornal de circulação local ou regional, ou
através de outros meios de comunicação.
É da competência das Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias a destituição dos
membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal.
Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade da administração ou
fiscalização da cooperativa, poderá a Assembléia Geral designar administradores e
conselheiros fiscais provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição se realizará no prazo
máximo de 30 (trinta) dias.
Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Presidente, auxiliado um
secretário, sendo por também convidados os ocupantes de cargos sociais a participar da
mesa.
Na ausência do Secretário e de seu substituto, o Presidente convidará outro cooperado
para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata;
Quando a Assembléia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente, os trabalhos serão
dirigidos por um cooperado, escolhido na ocasião, e secretariado por outro, convidado por
aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua convocação.
Os ocupantes de cargos sociais, como quaisquer outros cooperados, não poderão votar
nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais
os de prestação de contas, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos
debates.
Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das contas, o Presidente da
cooperativa, logo após a leitura do Relatório do Conselho de Administração, as peças
contábeis e o parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indiquem um
cooperado para coordenar os debates e a votação da matéria.
Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e demais conselheiros de Administração
e fiscal, deixarão a mesa, permanecendo ao recinto, à disposição da Assembléia Geral
para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.
O coordenador indicado escolherá, entre os cooperados, um Secretário para auxiliá-lo na
redação das decisões a serem incluídas na ata pelo Secretário da Assembléia Geral.
As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar sobre assuntos
constantes do edital de convocação e os que com ele tiverem imediata relação.
Os assuntos que não constarem expressamente do edital de convocação e os que não
satisfizerem as limitações deste artigo, somente poderão ser discutidos após esgotada a
Ordem do Dia, sendo que sua votação, se a matéria for considerada objeto de decisão,
será obrigatoriamente assunto para nova Assembléia Geral.
Para a votação de qualquer assunto na assembléia deve-se averiguar os votos a favor,
depois os votos contra e por fim as abstenções, Caso o número de abstenções seja superior
a 50% dos presentes, o assunto deve ser melhor esclarecido antes de submetê-lo à nova
votação ou ser retirado da pauta, quando não é do interesse do quadro social.
O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no livro
próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelos administradores e fiscais
presentes, por uma comissão de 10 (dez) cooperados designados pela Assembléia Geral.
As deliberações nas Assembléias Gerais serão tomadas por maioria de votos dos
cooperados presentes com direito de votar, tendo cada cooperado direito a 1 (um) só voto,
qualquer que seja o número de suas quotas-partes.
Em regra, a votação será a descoberto, mas a Assembléia Geral poderá optar pelo voto
secreto.
Caso o voto seja a descoberto, deve-se averiguar os votos a favor, os votos contra e as
abstenções.
A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma vez por ano, no
decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre
os seguintes assuntos, que deverão constar da Ordem do Dia:
a)prestação de contas dos Órgãos de Administração, acompanhada do Parecer do
Conselho Fiscal, compreendendo:
Relatório da Gestão
Balanço Geral;
Demonstrativo das sobras apuradas, ou das perdas, e Parecer do Conselho Fiscal;
b)destinação das sobras apuradas ou o rateio das perdas, deduzindo-se, no primeiro caso,
as parcelas para os fundos obrigatórios;
c)eleição e posse dos componentes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de
outros conselhos, quando for o caso;
d)fixação dos honorários, gratificações e da cédula de presença para os componentes do
Conselho e Administração e do Conselho Fiscal;
e)quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os enumerados no artigo 41 deste
estatuto.
PROCESSO ELEITORAL
Sempre que for prevista a ocorrência de eleições em Assembléia Geral, o Conselho Fiscal,
com a antecedência, pelo menos, idêntica ao respectivo prazo da convocação, criará um
Comitê Especial composto de três membros, todos não candidatos a cargos eletivos na
cooperativa, para coordenar os trabalhos em geral, relativos à eleição dos membros dos
Conselhos de Administração, Fiscal e, se houver, de Ética.
No exercício de suas funções, compete ao comitê especialmente:
a)certificar-se dos prazos de vencimentos dos mandatos dos conselheiros m exercício e do
número de vagas existentes;
b)divulgar entre os cooperados, através de circulares e/ou outros meios adequados, o
número e a natureza das vagas a preencher;
c)solicitar aos candidatos a cargo eletivo que apresentam certidão negativa e matéria cível
e criminal e de protestos dos cartórios das Comarcas em que tenham residido nos últimos
cinco anos, bem como certidão do registro de imóveis que possuam;
d)registrar os nomes dos candidatos, pela ordem de inscrição, verificando se estão no gozo
de seus direitos sociais
e)realizar consultas e promover entendimentos para a composição de chapas ou
unificação de candidaturas, se for o caso;
f)estudar as impugnações, prévia ou posteriormente formuladas por cooperados no gozo
de seus direitos sociais, bem como as denúncias de irregularidade nas eleições,
encaminhando suas conclusões ao Conselho de Administração, para que ele tome as
providências legais cabíveis.
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório da Gestão
Balanço Geral
Demonstrativo das sobras apuradas ou das Perdas verificadas no exercício e o Parecer do
Conselho Fiscal.
ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVA
As funções da Administração Executiva dos negócios sociais poderão ser exercidas por
técnicos contratados, segundo a estrutura que for estabelecida pelo Conselho de
Administração.
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO FISCAL
Para o desempenho de suas funções, terá o Conselho Fiscal acesso a quaisquer livros,
contas e documentos, a empregados, a cooperados e outros, independente de autorização
prévia do Conselho de Administração.
Poderá o Conselho Fiscal ainda, com anuência do Conselho de Administração e com
autorização da Assembléia Geral, contratar o necessário assessoramento técnico
especializado, correndo as despesas por conta da cooperativa.
CAPÍTULO IX
DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE
CAPÍTULO XI
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Quando a dissolução for deliberada pela Assembléia Geral, esta nomeará um ou mais
liquidantes e um Conselho Fiscal de 3 (três) membros para proceder à liquidação.
A Assembléia Geral, nos limites de suas atribuições, pode, em qualquer época, destituir os
liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designado seus substitutos;
O liquidante deve proceder à liquidação de conformidade com o dispositivos da Legislação
Cooperativista.
Quando a dissolução da cooperativa não for promovida voluntariamente, nas hipóteses
previstas no Art. 68, essa medida poderá ser tomada judicialmente a pedido de qualquer
Cooperado.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
OBS: