Metrologia Dimensional
Metrologia Dimensional
Metrologia Dimensional
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
METROLOGIA
DIMENSIONAL
2018.1
________________________________________________________________________
Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
INTRODUÇÃO
_______________________________________________________________________________________ 1
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
Em uma das passagens da Bíblia, o Criador mandou Noé construir uma arca com
dimensões muito específicas, baseadas em CÔVADOS, que era uma medida
padrão da região onde habitava Noé, equivalente a três palmos, cerca de 66 cm.
_______________________________________________________________________________________ 2
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
deteriorava com muita facilidade, o que fazia com que os artefatos não fossem
totalmente confiáveis.
Chegou-se então a conclusão de que os metais poderiam ser utilizados nestes
artefatos, porém, como a madeira, os mesmos se desgastavam ao longo do tempo,
o que ainda não garantia confiabilidade ao seu uso.
_______________________________________________________________________________________ 3
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 4
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
O SISTEMA INGLÊS
Apesar do Sistema Métrico ser atualmente o mais utilizado em todo o mundo, o
Sistema Inglês ainda é utilizado na Inglaterra, nos Estados Unidos e em diversos
países que já foram colônias inglesas. No Brasil, o Sistema Inglês ainda é utilizado
principalmente na área da mecânica e nas indústrias, devido à origem inglesa dos
maquinários e dispositivos empregados.
O Sistema Inglês difere totalmente do Sistema Métrico, sendo baseado nas
seguintes unidades principais:
A principal das unidades, a jarda, também tem sua história: o termo vem da palavra
inglesa "yard " que significa “vara”, em referência ao uso de varas nas medições,
tendo sido esse padrão criado por alfaiates ingleses na antiguidade. No século XII,
em consequência da sua grande utilização, o padrão foi oficializado pelo Rei
Henrique I, sendo definida como a distância entre a ponta do nariz do Rei e a de seu
polegar, com o braço esticado. A exemplo do metro, foram construídas e distribuídas
barras metálicas para facilitar as medições, porém, apesar da tentativa de
uniformização, não se conseguiu evitar que o padrão sofresse modificações.
_______________________________________________________________________________________ 5
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
A POLEGADA
A polegada é a menor das principais unidades de medida do Sistema Inglês e
equivale a 25,4 mm ou 0,0254 m. Sua utilização é comum na área da mecânica e
nas indústrias, pelo mesmo motivo exposto anteriormente sobre a origem dos
maquinários e dispositivos empregados. Sua representação se dá pela utilização de
trema após o numeral.
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a 2, 4, 8, 16,
32, 64 ou 128, de onde se obtém as seguintes divisões:
Os numeradores das frações devem ser números ímpares (exemplos: 1/2", 3/5",
5/16", 7/64" e 13/32"). Caso o numerador seja par, deve-se então proceder à
simplificação da fração, conforme exemplos a seguir:
_______________________________________________________________________________________ 6
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIO PROPOSTO
Faça a conversão entre polegada milesimal e fracionária:
.25" =
.375" =
.625" =
_______________________________________________________________________________________ 7
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
.9688" =
1" =
1.375" =
3.25" =
5.5625" =
FRACIONÁRIA → MILESIMAL
Para se converter polegada fracionária em polegada milesimal, basta dividir o
numerador da fração pelo seu denominador. Exemplos:
EXERCÍCIO PROPOSTO
Faça a conversão entre polegada fracionária e milesimal:
1/4" =
5/8" =
3/4" =
15/16" =
1 5/8" =
2 9/16" =
_______________________________________________________________________________________ 8
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
3 7/8" =
POLEGADA X MILÍMETRO
POLEGADA FRACIONÁRIA → MILÍMETRO
Para se converter polegada fracionária em milímetro, deve-se multiplicar a fração
por 25,4 (valor de 1" em milímetros). Exemplos:
EXERCÍCIO PROPOSTO
Faça a conversão entre polegada fracionária e milímetro:
5/32" =
1/2" =
3/4" =
15/16" =
1 1/4" =
1 7/8" =
2 5/8" =
4 15/16" =
_______________________________________________________________________________________ 9
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
12,7 mm → [ (12,7 / 25,4) x 128 ] ÷ 128 = (0,5 x 128) / 128 = 64/128 = 1/2"
69,85 mm → [ (69,85 / 25,4) x 128 ] ÷ 128 = { [ 2 + (19,05 / 25,4) ] x 128 } ÷ 128 =
[ (2 + 0,75) x 128 ] ÷ 128 = (2,75 x 128) ÷ 128 = 352/128 = 2 3/4"
mm x 128
25,4_____ = mm x 5,04 → 5,04 é o resultado da divisão 128/25,4.
128 128
EXERCÍCIO PROPOSTO
Faça a conversão entre milímetro e polegada fracionária:
3,175 mm =
15,875 mm =
22,225 mm =
25,4 mm =
_______________________________________________________________________________________ 10
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
31,75 mm =
76,2 mm =
88,9 mm =
158,75 mm =
EXERCÍCIO PROPOSTO
Converta polegada milesimal em milímetro:
.0625" =
.375" =
.5" =
.9375" =
1" =
2.875" =
3.25" =
4" =
_______________________________________________________________________________________ 11
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIO PROPOSTO
Converta milímetro em polegada milesimal:
3,175 mm =
12,7 mm =
15,875 mm =
22,225 mm =
44,45 mm =
60,325 mm =
114,3 mm =
152,4 mm =
_______________________________________________________________________________________ 12
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
RÉGUA GRADUADA
A régua graduada utilizada nas indústrias apresenta-se normalmente em forma de
lâmina de aço-carbono ou aço inoxidável, onde são gravadas as medidas em
centímetros (cm) e milímetros (mm). São encontradas normalmente nas dimensões
de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm, sendo as mais
usadas as de 150 mm ou 300 mm.
_______________________________________________________________________________________ 13
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
RÉGUA DE PROFUNDIDADE
Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.
_______________________________________________________________________________________ 14
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
MÉTRO ARTICULADO
O metro articulado é encontrado normalmente nos comprimentos totais de 1, 2 ou 3
metros, sendo subdividido em partes dobráveis de 20 cm cada. São fabricados
geralmente em madeira, plástico e alumínio.
TRENA
Trata-se de um instrumento de medição linear constituído por uma fita de aço, fibra
ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces ao longo de seu comprimento
com traços transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte
dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou
automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava. São
encontradas normalmente nos comprimentos totais de 2 a 5 metros.
_______________________________________________________________________________________ 15
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 16
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Faça a leitura adequada e Indique as dimensões a seguir:
_______________________________________________________________________________________ 17
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
PAQUÍMETRO
TIPOS E USOS
PAQUÍMETRO UNIVERSAL
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se
de um dos tipos mais usado:
_______________________________________________________________________________________ 18
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 19
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos, etc. Esse
tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho:
_______________________________________________________________________________________ 20
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
PAQUÍMETRO DUPLO
Serve para medir dentes de engrenagens:
PAQUÍMETRO DIGITAL
É atualmente um dos tipos mais utilizados junto com o Universal:
PRINCÍPIO DO NÔNIO
A escala auxiliar do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa:
_______________________________________________________________________________________ 21
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 22
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala, de 0,3 mm entre
o terceiro traço e assim por diante:
E são justamente estas 3 resoluções (0,1 mm; 0,05 mm e 0,02 mm) as mais
encontradas nos paquímetros do sistema métrico.
_______________________________________________________________________________________ 23
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
3) Finalmente, deve ser somado o número lido na escala principal ao número lido no
nônio.
_______________________________________________________________________________________ 24
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
_______________________________________________________________________________________ 25
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
_______________________________________________________________________________________ 26
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 27
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 28
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
MICRÔMETRO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se aos dos sistemas
parafuso e porca: há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta
completa, provocará um descolamento igual ao seu passo.
_______________________________________________________________________________________ 29
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
Então, dividindo-se a cabeça do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma
volta e assim, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.
NOMENCLATURA
A figura seguinte mostra os principais componentes de um micrômetro:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Os micrômetros caracterizam-se pela capacidade, resolução e aplicação:
CAPACIDADE DE MEDIÇÃO
Normalmente é de 25 mm (1"), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (1" em
1"), podendo chegar a 2000 mm (quase 80").
RESOLUÇÃO
Pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001".
APLICAÇÕES
DE PROFUNDIDADE: conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de
extensão.
_______________________________________________________________________________________ 31
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 32
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 33
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
CONTADOR MECÂNICO: é para uso comum, porém, sua leitura pode ser efetuada
no tambor ou no contador mecânico. Facilita a leitura independentemente da
posição de observação.
DIGITAL ELETRÔNICO: ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio
para uso em controle estatístico de processos, juntamente com microprocessadores.
_______________________________________________________________________________________ 34
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
RESOLUÇÃO DE 0,01 mm
Se o passo da rosca do micrômetro é 0,5 mm e o seu tambor tem 50 divisões, a
resolução será = 0,5 / 50 = 0,01 mm. Resumidamente, girando-se o tambor de um
micrômetro, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01 mm no fuso do
instrumento.
Para a leitura de um micrômetro com resolução de 0,01 mm, devem ser executadas
as seguintes etapas:
1) Primeiramente, são lidos os milímetros inteiros e suas frações (meios) na escala
da bainha (traços que estejam aparentes):
_______________________________________________________________________________________ 35
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 36
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
RESOLUÇÃO DE 0,001 mm
Quando no micrômetro houver nônio, ele indicará o valor a ser acrescentado às
leituras obtidas na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura
do tambor, dividida pelo número de divisões do nônio. Caso o nônio tenha 10 (dez)
divisões marcadas na bainha, sua resolução será: 0,01 / 10 = 0,001 mm.
_______________________________________________________________________________________ 37
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 38
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
_______________________________________________________________________________________ 39
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 40
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC
METROLOGIA DIMENSIONAL
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 41
Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo