Atividade de Pesquisa - Gestão de Atacado e Varejo - CT
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INSTRUÇÕES:
O varejo é tão comum no dia a dia das pessoas que costuma ser ignorado por boa parte delas. Muitos
indivíduos não imaginam que por trás de um comércio estabelecido muitas decisões estratégicas são
tomadas para que bens e serviços possam ser oferecidos convenientemente. Gestores varejistas
escolhem mercados-alvo, pontos para estabelecimento de seus respectivos comércios, decidem sobre
O que é um atacadista?
Enquanto os varejistas revendem os produtos para os consumidores, os atacadistas compram os
produtos em grandes quantidades e os revendem para os varejistas. Os atacadistas satisfazem
necessidades do varejo enquanto esses procuram satisfazer as necessidades dos consumidores finais.
Transportador Transportador
as as
Instituições Varejistas
Instituições Atacadistas
O termo "competitividade", aplicado tanto às nações como às empresas, está em voga, devido às
mudanças no cenário mundial. As ideias de economistas heterodoxos, como Schumpeter, ajudam-nos a
compreender o papel da diversificação e da inovação na tentativa das empresas de evitar a concorrência
direta. Na teoria da estratégia empresarial, o papel da concorrência tornou-se central com os livros de
Michael Porter. Ele caracteriza claramente as forças da concorrência e as formas de enfrentá-la. A
aplicação desses conceitos ao caso da produção de microcomputadores no Brasil evidencia a pouca
viabilidade de esse segmento da informática nacional tornar-se competitivo no mercado mundial.
FATOR CULTURAL
Solomon (2002 p. 371) considera a cultura como "a acumulação de significados, rituais, normas e
tradições compartilhadas entre os membros de uma organização [...] é a lente através das quais as
pessoas enxergam os produtos".
FATOR SOCIAL
Determinados fatores como os grupos de referência, família, amigos, papéis sociais e status exercem
alto grau de influência sobre as pessoas.
Do ponto de vista de marketing os grupos de referência servem como marco para atitudes ou
comportamentos específicos para indivíduos nas suas compras ou decisões de compra, permitindo que
pessoas ou grupos sirvam como ponto de comparação (SHIFFMAN & KANUK, 2000).
FATOR PESSOAL
As necessidades dos consumidores e a capacidade de satisfazer essas necessidades mudam de acordo
com as influências, mas a pesar de suas limitações, o ciclo de vida pessoal é um ponto de partida útil
para identificar de que maneira as necessidades mudam, para assim, utilizar disso como boas
influências no processo de compra.
FATOR PSICOLÓGICO
O entendimento do comportamento humano se faz através do diagnóstico de suas necessidades, visto
que todo o processo de tomada de decisão baseia-se na percepção das necessidades satisfeitas. As
necessidades psicológicas surgem de estados de tensão psicológicos, como necessidades de
reconhecimento, valor ou integração.
MOTIVAÇÃO
A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona
e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo
CONCLUSÃO
A decisão de comprar um produto ou serviço é um momento importante para consumidores. Isto
significa que as estratégias de marketing devem ser inteligentes, eficazes e direcionadas ao mercado-
alvo de acordo com o conhecimento percebido da maneira que cada consumidor obtém seus produtos
ou serviços. Dentro deste contexto, uma análise das influências no processo de compra dos
consumidores finais - o que pensam, como agem, quem influencia suas decisões - passa a ter uma
importância fundamental.
COMPORTAMENTO DO CLIENTE
Em meados da década de 1990, os estudiosos já sinalizavam que uma força vinda do consumidor estava
dando início à era do cliente.
Na era do cliente os consumidores querem voltar a ser clientes, para serem tratados com indivíduos,
com suas necessidades entendidas e atendidas individualmente (BRETZKE, Miriam. O marketing de
relacionamento: integração entre informática e marketing na busca da vantagem competitiva. 1992.).
Era o período de transição do marketing tradicional para o marketing de relacionamento, que exigiu e
exige um conhecimento muito mais profundo e detalhado dos determinantes do comportamento do
cliente e de seu processo decisório de compra.
Portanto, cliente designa uma pessoa ou unidade organizacional que desempenha um papel no processo
de troca ou transação com uma empresa ou organização.
Outro aspecto muito importante é que cliente pode ser tanto o cliente potencial como o cliente atual de
uma empresa.
Um dos aspectos interessantes da escada da lealdade é que, para repetir a compra, é preciso que o
cliente seja fiel, isto é, que sua experiência de marca gere uma atitude positiva para que compre
novamente. Os níveis de lealdade estão descritos a seguir:
• Clientes prováveis de suspect de Kossen, isto é, são considerados possíveis compradores do produto
ou serviço.
• Clientes potenciais são pessoas ou empresas que podem se tornar clientes de produto ou serviço,
tendo manifestado predisposição de compra, ou sobre as quais existem informações suficientes no
banco de dados para determinar estatisticamente uma propensão de compra. Engloba os conceitos de
prospect e prospect qualificado de kossen.
• Experimentadores são os clientes que realizaram a primeira compra.
• Clientes fiéis são os clientes que estão satisfeitos, têm atitude favorável em relação à marca, repetem
a compra, mas não concentram a maioria do volume comprado naquela marca específica.
• Repetidores são os clientes que concentram a maior parte das compras do produto ou serviço em
determinada marca.
• Advogados da marca são os clientes que, além de repetirem a compra, têm um alto envolvimento
emocional com a marca e indicam o produto ou serviço a outras pessoas ou empresas.
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Tanto no mercado de consumo como no de negócios, se considerarmos o papel que uma pessoa assume
na decisão de compra, podemos definir dois tipos de participação:
• Participação direta é aquela que se relaciona diretamente com o processo de escolha, compra e
consumo ou uso. Dessa forma, temos o especificador, o decisor, o comprador e o usuário.
• Participação indireta é aquela em que os pontos de vista ou especificações podem influenciar na
seleção dos produtos, dos serviços, dos fornecedores ou das lojas. Temos o iniciador e o influenciador
(comprador, pagante, aprovadores e fiscais internos), cujo poder para interferir na decisão de compra
pode ser maior ou menor, dependendo do tipo de pessoa e de sua posição no grupo ou família ou ainda
de seu cargo na empresa.
2) Mercado de negócios: Constituído de organizações que compram bens e serviços a serem usados na
produção de outros produtos ou na prestação de serviços que são revendidos, alugados ou fornecidos
para outras pessoas u outras organizações. Pode ser dividido em quatro categorias:
Com a evolução do marketing, o estudo do comportamento do cliente, assumiu uma dimensão muito
mais complexa. O profissional de marketing não deve começar se concentrando na habilidade de sua
mensagem publicitária ou no talento do vendedor para vender o produto, mas deve prestar atenção nos
tipos de clientes, e suas necessidades e expectativas de atendimento e no relacionamento individual que
deseja ter com eles.
Diante de um mercado competitivo, onde a cada dia surgem novas empresas, produtos e concorrentes
que tomam partes do mercado, torna-se imprescindível para a sobrevivência das empresas criar novas
idéias, oferecer novos produtos e condições favoráveis para que o cliente (varejista-atacadista) adquira
sempre o produto de um mesmo fornecedor.
Muitos empresários dos mais diversos setores de atuação, já perceberam que para melhorar seus lucros
precisam vender, fixar sua marca e manter seus clientes fiéis.
Portanto são necessários investimentos em qualificação, atendimento, mix de produtos que ofereçam
melhores condições aos clientes.
O papel do marketing no varejo é proporcionar 'momentos mágicos' para que o cliente sempre tenha
uma boa imagem de todos os instantes que teve contato com a empresa. Muitas vezes tudo é feito com
perfeição, mas a pessoa do caixa simplesmente estava de cara 'amarrada' e foi incapaz de dar um sorriso
agradecendo ao cliente pela compra. Infelizmente a percepção do cliente é de que na loja as pessoas
não se agradaram com a sua presença e pode nunca mais voltar. Para se fazer marketing no varejo é
preciso que todas as pessoas da empresa estejam envolvidas no processo e não basta apenas satisfazer
ou encantar, é preciso ter compromisso com o sucesso do cliente.(biblioteca.sebrae.com.br, acesso em
11/08/08).
Segundo Kotler (1998), Marketing de Varejo engloba todas as atividades de vendas de bens ou serviços
diretamente para consumidores finais, para seu uso pessoal não relacionado a negócios.
Para Ferro (1998), em seu artigo O Novo Marketing de Varejo.(www.tci.art.br acesso em 11/08/08),
entende-se por Marketing de Varejo a relação entre balconista consumidor e entre eles infinitos
produtos de consumo que podem ser vendidos unitariamente ou em quantidades variadas. Numa visão
mais aprofundada, também podemos afirmar que o varejista é o que realiza a ponte entre os
fornecedores fabricantes, atacadistas, distribuidores e vende diretamente aos consumidores finais.
O atacado
O atacado pode ser definido de diversas formas, mas de modo sucinto pode ser compreendido como o
elo na cadeia de distribuição que não produz e atende as pessoas jurídicas. A seguir, algumas definições
feitas por renomados estudiosos de marketing:
Para Kotler, (2000), o atacado inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços para
aqueles que compram para revenda ou uso industrial. Exclui os fabricantes e agropecuaristas, por
estarem basicamente envolvidos na produção, e os varejistas.
De acordo com Evans e Berman, (1995), a função atacadista engloba a compra e/ou entrega de bens e
serviços, e sua subseqüente revenda para usuários organizacionais, varejo, e/ou outros atacadistas, mas
não vendas em volume significante para o consumidor final.
Tal diferença entre atacado e varejo é muito importante, pois há pessoas que ainda fazem confusão
entre os conceitos.
O atacado, nada mais é, que a modalidade de venda através da qual um cliente deseja investir em uma
grande quantidade de um dado item – em alguns casos, é necessário que se obtenha o CNPJ da empresa
solicitante, uma vez que o cadastro de compra será em nome da própria empresa.
O varejo, por conseguinte, se relaciona, em geral, a pessoas físicas e se trata de pequenas quantidades.
Há circunstâncias onde podem ser adquiridas grandes montantes, mas que sejam para consumo do
cliente.
• Elaborar redes de compra, assim, podem trazer para perto de si diversas empresas compradoras, de
todos os portes. Entretanto, essa rede é vantajosa para quem compra, pois podem ser estimulados
descontos e promoções, de acordo com o volume adquirido. Não obstante, também são oferecidos
materiais de divulgação sobre o item negociado, para auxiliar em propaganda para a marca;
• Sugerir um preço, ao comércio, que deverá ser pago pelo consumidor final. Tal estratégia ajuda a
impulsionar as vendas, uma vez que o preço acaba se revelando bem mais baixo;
• Criatividade e inovação.
• Negocia-se no atacado um preço vantajoso, pois se pode pagar menos no varejo. Desse modo, os
clientes se sentirão muito respeitados e valorizados. Além disso, a concorrência começará a se
incomodar com os preços menores, movimentando o mercado, pois os outros comerciantes terão de
derrubar seus preços também, favorecendo a concorrência saudável;
• Fazer da equipe de vendas, um corpo unido, ético e, por isso, mais competitivo, pois perceberá melhor
alguns focos de consumo importantes;
• Jamais dispensar a importância de uma boa propaganda pessoal, ou boca a boca, de clientes
satisfeitos. Esses serão os melhores vendedores de todos, pois farão propaganda apaixonadamente;
• Há uma ideia de que, se o vendedor varejista mostrar ao cliente exatamente o produto que busca, ou
oferecer alternativas de itens, de outros fabricantes, o cliente acabará pagando o que for cobrado, por
mais distorcido que seja o valor.
Desenvolvimento do pessoal
As organizações contemporâneas possuem uma estratégia de desenvolvimento de pessoas. Entende
-se que o ambiente de negócios vivencia transformações profundas e aqueles que não as
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acompanham tornam-se profissionais ultrapassados muito rapidamente. As empresas devem
treinar os funcionários a atender clientes cada vez mais exigentes, com isso muitas dimensões
precisam ser trabalhadas e espera-se que os empregados atuem de maneira eficaz e proativa
A marca é considerada um ativo muito valioso para diversas organizações comerciais. Uma
característica importante do mundo moderno referese ao avassalador crescimento da oferta, de um
lado, e o pouco tempo que os clientes possuem para fazer suas escolhas, do outro. Assim, uma
marca realmente forte pode agilizar o processo de decisão do cliente. Em empresas atacadistas
e varejistas a construção da marca se dá pelo conjunto de experiências que os clientes vivenciam
nos estabelecimentos das empresas. Com o passar do tempo tais experiências criam um
significado para o consumidor e a marca, então, representará algo para o mesmo.Essencialmente, uma
marca busca diferenciação em relação à oferta de empresas concorrentes. Trata-se de criar uma
personalidade ímpar para uma organização
Para a construção de uma marca forte deve-se considerar a perspectiva do consumidor, seja ele pessoa
física ou um cliente organizacional. Assim, aquilo que os clientes
viram, sentiram, ouviram e aprenderam por diversos meios sobre uma marca resultará
na construção da opinião do cliente sobre a mesma.
Uma das metodologias para identificação de marcas é a pirâmide para sua construção. Por meio
desse método, as empresas desenvolvem ações para que os clientes aumentem sua identificação
e seu relacionamento com a marca da mesma. Para empresas comerciais significa, em outras
palavras, possibilitar relações de confiança e credibilidade que resultarão na retenção e fidelidade de
clientes.
As marcas possuem elementos, entre eles: ser memorável, ter significado, ser atraente, ser transferível,
adaptável e possível de ser protegida.
Os modelos estratégicos
Um dos primeiros modelos estratégicos foi chamado de matriz de crescimento,
proposto por Igor Ansofi, renomado autor sobre o tema, e tal matriz sugere quatro
caminhos para o crescimento de empresas que serão observados sob a ótica de em-
presas comerciais. São eles:
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Penetração de mercado – nessa opção a empresa mantém o mix de produtos
trabalhado no mercado em que atua, mas procura crescer com mais produtivi-
dade, ações de marketing e vendas em pontos comerciais já estabelecidos.
A seguir, estão descritas algumas das principais características de uma boa meta:
Realista – as metas devem ser desafiadoras e compatíveis com a realidade
identificada na análise dos pontos fortes e fracos, bem como das ameaças e
oportunidades vivenciadas pela empresa. Recomenda-se que atingi-las não
seja fácil e nem impossível. Daí a importância de sua definição obedecer a
critérios técnicos e não a opiniões vagas dos gestores.