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Chico Xavier A Vida Fala (1973,21p)

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• 0 GRILO PERNETA

/lustrat;ao de PAULO JOS~


FAIXA ETARIA - 4/7

• CARTILHA DO BEM
Psicografia de FRANCISCO CANDIDO XAVIER
/lustrat;ao de JOEL LINCK
FAIXA ETARIA - 7/10
Texto do Espirito MEIMEI
• A VIDA FALA-III
Psicografia de FRANCISCO CANDIDO XAVIER
/lustrat;ao de PAULO JOS~
FAIXA ETARIA - 7/10
Textos do Espirito NE/O LuCIO I
IS8N 85-7328-027-1

,mjUI~~1
FRANCISCO CANDIDO XAVIER

ISBN 85-7328-027-1 Congrega~i!o


Esp(rita
Francisco
8" edi~o de Paula
Dep. Cullura
Do 8({' ao 95 milheiro
0 e Divulga~aa

Fane: 284-0395
284-0464

a Vida Fala-III
lEXTOS da obra
"Alvorada Crista"
do Espirito Neio Lucio,
pelo medium Francisco Candido Xavier
Adap~o: ROQUE JACINlHO
Arte: PAULO JOSE

51-BB.OOO.OI-O; 2/1996

Copyright 1973 by
FEDERA<::Ao ESPIRITA BRASILEIRA
(Casa-Mdter do Espiritismo)
Av. L-2 Norte - Q. 603 - Conjunto F
70830-030 - Brasilia-DF - Brasil

Composicda.fotolitos e impressiio offset das


Oficinas do Depanamenio Grafico da FEB Pelo Espirito NEIO LOCIO
Rua Souza Valente, 17
20941-040 - Rio, RJ - Brasil
co.c. nO 33.644.857/0002-84 I.E. nO 81.600.503

Impresso no Brasil
PRESIT A EN BRAZILO

Pedidos de livros It FEB - Departamento


Editorial, via Correio ou, em grandes enco- FEDERA<;AO EspiRIT A BRASI LEIRA
mendas, via rodovlario: por carta, telefone DEPARTAMENTO EDITORIAL
(021) 589-6020, ou FAX (021) 589-6838. Rua Souza Valente, 17
20941-040 - Rlo-RJ - Brasil
Ha uma alegria que cobra
Duras penas no caminho,
E aquela de ter de sobra
o pao que Ialta ao vizinho.

Oscar Batista

(Extraldo do lIvro "Trovadores do Al~m" (Antologla), Tro-


vadores Dlversos, 2- ed. da FEB, 1967, p6.g. 43, pslcogralla de
Francisco CAndido Xavier e Waldo Vieira.)
---

A Lic;ao
Inesquecivel
Hilda, menina abastada, dlarlarnente dirigia mas palavras a
pequena vendedora de doces que Ihe batia humildemente a porta
da casa.
- Que vergonha! De bandeja?! De esquina a esquina?! Suma
daqui! - gritava, sem razao,
A modesta menina se punha pallda e trernula. Entrementes, a
dona da casa, tentando educar a filha, vinha ao encontro da pe-
quena humilhada e dizia, bondosa:
- Que doces tao perfeitos! Quem os fez assim tao lindos?
A mocinha, reanimada, respondia, contente:
- Foi a mamae.
A generosa senhora comprava sempre alguma coisa.
A senhora reeomendava a filha:
Hilda, nao brinque
r- com 0 destino.
Nunea expulse 0
neeessitado que nos
proeura.

Quem sabe 0 que nos


sucedera amanha?

Nao zombe de ninguem,


minha filha.
A menina o trabalho, por mais
resmungava e, humilde, e sempre
a noite, ao respeltavel e edifieante.
jantar, 0 pai
seeundava os
eonselhos
maternos,
aereseentando
algo. Aqueles que soeorremos
poderao vir a ser
nossos benfeitores.

Mas, no dia seguinte, Hilda fustigava E a mae de Hilda


a vendedora: sempre aeolhia a
pequena.
Correu 0 tempo e, depois
de quatro anos, 0 quadro
da vida se modificara.
o paizinho de Hilda adoeceu
e debalde os medicos
procuraram salva-lo, Morreu
numa tarde calma, deixando
o lar vazio.

A vluva recolheu-se ao leito


extremamente abatidae, com
as despesas enormes, em
breve a pobreza e 0 desconforto
invadiram-Ihe a resldencia.
A pobre senhora mal podia
mover-se.

Privacoes chegaram em
bando. A menina,
anteriormente abastada, nao
podia agora comprar nem
mesmo urn par de sapatos.
Aflita por resolver a angustiosa sltuacao,
certa noite Hilda chorou muitrssimo,
lembrando-se do papai.

Nao desanime, minha filha!


Va trabalhar! Venda No dia imediato,
doces para auxiliar a despertou, disposta
rnarnael ... a seguir 0 conselho:
Ajudou a maezlnha enferma
a fazer muitos quadradinhos
de doce-de-lelte e, logo ap6s,
saiu a vende-los. Algumas
pessoas generosas
compravam-nos com evidente
intuito de auxllla-la: entretanto, outras criaturas, principalmente
meninos perversos, gritavam-Ihe aos ouvidos:
- Saia daqull Bruxa de bandejal ...

Sentia-se triste e
desalentada,
quando bateu
a porta de uma
casa modesta.

Hilda esperava ser m=ltratada, ja Hilda, aliviada, relembrou


que era a jovem que noutro os ensinamentos
tempo vendia cocadas. maternos de outrora e informou:

Que doces Foi a mamas.


tao perfeitos.
Quem os fez
assim tao lindos?
A ex-vendedora comprou quantos quadradinhos restavam na
bandeja e abracou-a com sincera amizade.
Oesse dia em diante, a menina vaidosa transformou-se para
sempre. A experlencla Ihe dera lnesqueclvel liy80.
o Aprendiz
Desapontado
Um menino que desejava ardentemente residir no Cau, numa
bonita manna, quando se encontrava no campo, em companhia de
um burro, recebeu a visita de urn Bom Esprrito.
Reconheceu, depressa, 0 ernlssarlo de Cima, pelo sorriso bon-
doso e pela veste resplandecente.

o rapazelho gritou: o Esprrito respondeu com gentileza:

Mensageiro de Jesus, o primeiro caminho


quero 0 paralsol a a obedlencla,
Que fazer para o segundo,
chegar Ie? o trabalho.
o menino ficou pensativo. E 0
Venho a este campo Esprrito convidou:
para auxiliar a
Natureza.

o emlssarlo celeste, entao, pediu o animal, pacientemente,


ao burro: transportou tudo.
o Espfrito passou a
dar ordens:

Abramos urn
carninho.

Durante a sernenteira, 0
pequeno repousava .•.

...e 0 burro trabalhava.


o jovem, cheio de saude e de
leveza, permanecia amuado,
choramingando sem razao.

No fim do dia, 0 campo estava llndo.


Cahteiros bem desenhados surgiam ao centro, ladeados por
fios de agua benfeitora.
As arvores pareciam orgulhosas de proteger os canteiros.
o vento parecia um sopro divino no matagal.
A lua espalhou
intensa claridade.

Deus abencoe
sua contribuicao,
meu amigo.
o menino viu que 0 mensageiro se punha de volta e gritou ansioso:

Esprrito querido: o paraiso nao foi


quero seguir consigo; feito para gente
quero ir para 0 Ceu! ... preguiyosa

Se voce deseja encontra-lo,


aprenda primeiro a obedece
com 0 burro que
soube ser disciplinado
e educado tambern.

E assim esclarecendo subiu


para as estrelas, deixando 0
~apazinho desapontado, mas
disposto a mudar de vida.
o Remedio
Imprevisto

o pequeno prtnclpe Juliao andava doente e abatido.


Nao brincava, nao estudava, nao comia.
Perdera 0 gosto de colher os pssseqos saborosos do pomar.
Esquecera a peteca e 0 cavalo.
Vivia tristonho e calado no quarto, esparramado numa espre-
9ui9adeira.
Enquanto a rnaezlnha, aflita, se desvelava junto dele, 0 rei
experimentava muitos medicos.
Os facultativos, porern, chegavam e salam, sem resultados sa-
tisfat6rios.
o menino senti a grande mal-ester. Quando se Ihe aliviava a
dor de cabeca, vinha-Ihe a dor nos braces. Quando os braces me-
Ihoravam, as pernas se punham a doer.
o soberano, preocupado, fez
convite publico aos cientistas
Que todos
do Pais. Recompensaria a
saibam
quem Ihe curasse 0 filho.
de minha
dlsposlcao.

Avisaremos a
todos,
majestade.

Depois de muitos medicos


famosos ensaiarem, embalde, apareceu urn
velhinho humilde que propOs ao monarca
diferente medlcacao. Esta bem.
Fa!(a 0 que
achar melhor.
Qual sera
o preco
do tratamento?

Nada quero,
majestade.
Desejo, apenas,
plena autoridade
sobre seu filho.
o sable anOnimo conduziu
Juliao a pequeno trato de terra
e recomendou que arrancasse
a erva daninha que arneacava
o tomateiro.

Vamos, meu
filhol
Arranque a
erva daninha.

o velhinho convenceu-o, sem lmpaclencla, de que 0 esforco era


necessarlo e, em minutos breves, ambos libertavam as plantas da
erva invasora.

Antes do meio-dia, Juliao falou o sable levou-o a almocar,


ao velho:
o jovem devorou a sopa e
as frutas, gostosamente.

E, apes ligeiro descanso,


voltaram a trabalhar.

Vamos
levantar
uma parede.

E Juliao aprendeu.

Novo programa foi tracado Ao entardecer, A noitinha,


para Jullao, estudava. brincava e
Apes 0 banho matinal, passeava
cavava terra. com jovens da
mesma idade.
Transcorridos dois meses, Juliao era restltuldo a autorldade
paternal, rosado, robusto e feliz. Ardia, agora, em desejos de ser
utll, ansioso por fazer algo de bom. Descobrlra enfim, que 0 servlco
para 0 bem e a mais rica fonte de saude,
o rei, muito satisfeito, tentou recompensar 0 velhinho.
Todavia, 0 anclao esquivou-se, acrescentando:

Grande soberano, 0
maior satarlo de
um homem reside na
execucao da Vontade
de Deus, at raves do
trabalho digno.

Ensine a gl6ria
do service
a seus filhos
e tutelados e
o seu rei no sera
abencoado, forte
e feliz.

Dito isto, desapareceu na


rnultidao e nlnquern mais 0 viu.
Fe sem obras, prece em vao,
Preguir;a que adora e pensa,
Calma sem brilho de ar;ao, Organizemos 0 nosso agrupamento domestico
Retrato da indiferenr;a. do Evangelho.
o Lar e 0 coracao do organismo social.
Em casa, comec;a nossa rnissao no mundo.
CHIQUITO DE MORAIS
Entre as paredes do templo familiar, prepara-
mo-nos para a vida com todos.
Seremos, /a fora, no grande campo da experlen-
*
cia publica, 0 prosseguimento daqullo que ja somos
na intimidade de n6s mesmos.
Fujamos a trustracao espiritual e busquemos
Procura 0 bem, faze 0 bem,
no relicarlo dornestico 0 sublime cultivo dos nossos
Nao percas tempo, nem vez,
ideais com Jesus.
Que a gente leva da vida
Somente a vida que fez.
o Evangelho foi iniciado na Manjedoura e de-
morou-se na casa humilde e operosa de Nazare,
antes de espraiar-se pelo mundo.
ROBERTO CORREIA Nao ha servic;o da fe viva, sem aqulescencla e
concurso do coracao.

*
Sustentemos em casa a chama de nossa espe-
ranc;a, estudando a Revelacao Divina, praticando a
Busque agir para 0 bem, enquanto voc§ dispoe fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, por-
de tempo. £ perigoso guardar uma cebece cheia de que, segundo a promessa do Evangelho Redentor,
.sonhos, com as msos desocupadas. "onde estiverem dois ou tres coracoes reunidos em
Seu Nome", at estara Jesus, amparando-nos para a
ascensao a Luz Celestial, hoje, arnanha e sempre.
ANDR£ LUIZ
SCHElL LA
(Da obra "Id4!las e IluatracOes", Francisco CAndl<lo Xnvl r,
por Dlveraos Esplrltos, p. 47, 1- ed., FEB, 1970.) (Da obra "Luz no Lar", de Francisco CAndido Xavier, por
mversos Esplrltos, pp. 33/4, 2- ed., FEB, 1972.)

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