Apost Fisica Exp3 Goianésia
Apost Fisica Exp3 Goianésia
Apost Fisica Exp3 Goianésia
VANGÉLICA
Associação Educativa Evangélica
Conselho de Administração
Presidente – Ernei de Oliveira Pina
10 Vice-Presidente – Cicílio Alves de Moraes
20 Vice-Presidente – Ivan Gonçalves da Rocha
10 Secretário – Geraldo Henrique Ferreira Espíndola
20 Secretário – Francisco Barbosa de Alencar
10 Tesoureiro – Augusto César Rocha Ventura
20 Tesoureiro – Djalma Maciel de Lima
Pró-Reitora Acadêmica
Cristiane Martins Rodrigues Bernardes
Equipe Editorial
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenha-
ria Civil
Rogerio Santos Cardoso – Diretor
Ana Lúcia Carrijo Adorno – Coordenadora Pedagógica
Agnaldo Antônio Moreira Teodoro da Silva
Eduardo Martins Toledo
Kíria Nery Alves do Espírito Santos Gomes
Prefácio
Esta apostila foi elaborada para servir de guia durante as aulas da disciplina de Física Experi-
mental III. A apostila é composta por 08 aulas práticas referentes ao conteúdo de curso Física teórica III.
O roteiro de cada aula experimental é constituído de uma breve Introdução, seguida pela descrição dos
Objetivos da prática, Materiais e Métodos que lista os materiais a serem utilizados e descreve a maneira
e os passos a serem seguidos para uma boa execução do experimento. Por fim, uma seção denominada
Atividades, que traz questões que envolvem os conceitos teóricos fundamentais da aula prática. Espero
que esta apostila atenda as expectativas dos alunos e contribua para facilitar o aprendizado da disciplina.
1. Introdução
O multímetro permite realizar medidas de tensão, corrente, resistência elétrica, capacitância, temperatura
e teste de diodos. A medida a ser realizada é determinada pela posição da chave seletora e pela utilização dos
terminais adequados (Figura 1). Com ela, podemos selecionar a grandeza física a ser medida, bem como a sua
ordem de grandeza (exemplo: 200 mV, 2 V, 20 V, 200 V, etc.).
Resistência elétrica
(função ohmímetro) Chave seletora
Teste de Continuidade
É importante que não haja aplicação de tensão nos terminais do multímetro enquanto a chave
seletora não estiver na posição correta. A utilização de uma escala errada pode danificar o multímetro.
Por isso, é sempre importante desligar a fonte de tensão enquanto se faz uso da chave seletora. Em
nenhuma circunstância deve-se ligar o multímetro ao circuito ou mudar a chave seletora com a fonte
ligada!
Caso não se conheça a melhor escala que deve ser usada em uma medida deve-se iniciar sempre pelas
escalas de valor mais alto. Por exemplo, se vamos realizar uma medida de tensão contínua, cujo valor desconhe-
cemos totalmente, podemos selecionar a escala de 1000 V (VC) e, a partir da leitura obtida, selecionar a escala
mais adequada (a que apresentar a maior quantidade de algarismos significativos).
Para quase todas as medidas utilizam-se os terminais marcados VΩ/HZ e COM. O terminal COM deve
estar no potencial mais baixo, caso esteja num potencial mais alto surge um sinal negativo no visor. Após a utili-
zação, o multímetro deve ser desligado. É importante que os multímetros sejam desligados antes de serem guar-
dados.
Múltiplos e submúltiplos
Exemplos:
2. Objetivos
3. Materiais e Métodos
Medindo Voltagem
Figura 1
9) Com a chave ligada descreva o que ocorre quando a lâmpada L1 é retirada da placa? Porque? Depois
quando esta lâmpada é recolocada na placa? Porque?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
10) Caso o circuito possuísse 20 lâmpadas conectada da mesma maneira que o circuito da Figura 2 e uma
das lâmpadas “queimasse”, o que aconteceria com as demais lâmpadas do circuito? Justifique sua res-
posta.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Medindo Corrente
1) Conecte os cabos com pinos de pressão aos bornes A5 e H5 e faça a inserção da chave entre o painel e
a fonte de tensão.
2) Conecte a lâmpada L1 aos bornes D3 e E3;
3) Conecte a lâmpada L2 aos bornes D2 e E2;
4) Conecte uma ponte elétrica aos bornes D4 e D5, E4 e E5, A2 e A3, H2 e H3, H4 e H5;
5) Ajuste a fonte de tensão para 1,5 VCC. A Figura 3 mostra o esquema de montagem.
Figura 2
Medindo Resistência
Medindo Capacitância
4. Atividades
1) Para que serve o instrumento voltímetro e de que forma devemos acoplá-lo no circuito?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2) Para que serve o instrumento amperímetro e de que forma devemos acoplá-lo no circuito?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1. Introdução
O resistor é um semicondutor cuja função é dificultar a passagem de corrente elétrica, limitando a sua
intensidade através de uma resistência elétrica. O resistor apresenta-se em dois tipos: Fixo e variável (Figura 1).
Os resistores fixos são aqueles cujo valor da resistência não pode ser alterada, enquanto que os variáveis têm a
sua resistência modificada dentro de uma faixa de valores através de um cursor móvel. Dentre os tipos de resistores
fixos, destacamos os de fio, de filme de carbono e o de filme metálico.
A unidade de medida de resistência elétrica é o Ohm (Ω) e os múltiplos mais usados são:
Os resistores de filme têm suas especificações informadas por anéis coloridos dispostos em uma sequência
ao longo do corpo. Estes anéis recebem um código de cores conforme a Figura 2. Os resistores com código de
cores, pode nos deixar na dúvida quanto a que lado do resistor devemos começar a leitura do código. Para escla-
recermos essas dúvidas, devemos nos atentar para as seguintes dicas:
a) As faixas normalmente são agrupadas do lado de um dos terminais, portanto a faixa mais próxima desse
terminal é a primeira, ou primeiro algarismo significativo;
b) A primeira faixa nunca deverá ser de cor preta, prata ou ouro;
c) A segunda faixa nunca deverá ser de cor prata ou ouro;
d) Geralmente quando não se consegue posicionar, faz-se a leitura nos dois sentidos, e a que o código de
cores não permitir, descarta-se.
Exemplos:
Resistores com 6 faixas, além de serem de precisão, possuem a indicação de coeficiente de temperatura.
Esse coeficiente de temperatura é dado em PPM/°C, que significa Parte Por Milhão por Graus. Por exemplo, uma
faixa de coeficiente de cor laranja, significa que o resistor sofre uma variação de sua resistência de 15Ω para cada
1MΩ por grau de temperatura. Podemos encontrar em alguns circuitos antigos, resistores com apenas 3 faixas,
por não existir a faixa de tolerância, indicando assim que o resistor possui uma tolerância de ± 20% (não encon-
trado mais comercialmente).
2. Objetivos
Determinar o valor da resistência elétrica utilizando o código de cores comercial e determinar a tolerância
do valor de uma resistência.
3. Materiais e Métodos
08 resistores elétricos;
Multímetro digital.
1) Identifique a sequência de cores de cada um dos oito resistores e anote nos campos apropriados da Tabela
1;
2) Utilizando o multímetro (na função OHMÍMETRO) meça o valor da resistência elétrica de cada resistor
e anote na Tabela 1.
4. Atividades
1) Preencha a Tabela 2 utilizando os dados obtidos da Tabela 1. Calcule o erro percentual1 entre os valores
de leitura (código de cores) e os medidos (multímetro), e anote os valores na última coluna da Tabela 2.
1
A erro percentual é definida pela fórmula:
Tabela 2.
Erro Percen-
Resistor Valor Leitura Tolerância Valor Medido
tual
R1
R2
R3
R4
R5
R6
R7
R8
2) Compare o erro percentual com a tolerância do resistor. O que você observou? Justifique.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
𝑅𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑅𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑒(%) = | | ∙ 100
𝑅𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
1. Introdução
Ao aplicar-se uma diferença de potencial 𝑉, sobre um condutor de resistência 𝑅 , circulará sobre este
condutor uma corrente elétrica 𝑖, sendo o valor da resistência dada pela equação:
𝑉
𝑅= (1)
𝑖
Figura 1. Gráfico i x V para um Resistor Ôhmico. Figura 2. Gráfico i x V para Resistor Não Ôhmico.
2. Objetivos
Identificar uma resistência Ôhmica e Não Ôhmica e construir a curva característica para cada uma.
3. Materiais e Métodos
01 fonte de tensão;
02 folhas de papel milimetrado.
Parte A
Figura 3
10) Eleve a fonte de tensão de 0,5 vot em 0,5 volt e anote o valor da corrente na Tabela 1;
11) Determine os valores da terceira coluna da Tabela 1 utilizando a equação (1).
Tabela 1
Parte B
1) Realize o mesmo esquema de montagem da Parte A trocando o conector com resistência pelo conector
com lâmpada;
2) A Figura 4 mostra o diagrama esquemático do circuito elétrico a ser montado;
Figura 4
Tabela 2
4. Atividades
1) A resistência elétrica oferecida pela resistor 𝑅1 é ôhmica ou não ôhmica? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3) A resistência elétrica oferecida pela lâmpada é ôhmica ou não ôhmica? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
1. Introdução
Ao montar um circuito, é comum o operador necessitar de um valor de resistência diferentes dos valores
fornecidos pelos resistores de que dispõe. Outras vezes, a corrente elétrica que vai atravessar o resistor é superior
à que ele pode suportar sem ser danificado. Nessas situações, a solução é utilizar uma associação de resistores.
Os resistores podem ser associados basicamente de dois modos distintos em série e em paralelo. E possível ainda
que ambos os modos de associar esteiam presentes; teremos então uma associação mista. Qualquer que seja o tipo
de associação, denominarmos resistor equivalente aquele que funciona no circuito do mesmo modo que a associ-
ação, podendo substituí-la. Então, a resistência da associação é igual a resistência do resistor equivalente.
Na associação em série, os resistores são ligados um em seguida ao outro, de modo a serem percorridos
pela mesma corrente elétrica. A Figura 1 representa três resistores associados em série.
A resistência equivalente para n resistores associados em série é
dada por:
𝑛
𝑅𝑒𝑞 = ∑ 𝑅𝐽 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + ⋯ + 𝑅𝑛 (1)
𝑗=1
Vários resistores estão associados em paralelos quando estão ligados pelos terminais, de modo a ficarem
submetidos à mesma ddp. Na Figura 2 representamos três resistores associados em paralelo.
A resistência equivalente para n resistores associados em paralelo
é dada por:
𝑛
1 1 1 1 1 1
=∑ = + + + ⋯+ (2)
𝑅𝑒𝑞 𝑅𝑗 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
𝑗=1
𝑅1 𝑅2
𝑅𝑒𝑞 = (3)
𝑅1 + 𝑅2
As associações mistas de resistores são aquelas constituídas por associações em paralelo e associações
em série, qualquer associação mista pode ser substituída por um resistor equivalente, que se obtém considerando-
se que cada associação parcial (série ou paralelo) equivale a apenas um resistor.
2. Objetivos
Reconhecer e montar diferentes tipos de associações de resistores. Determinar o resistor equivalente de
uma associação em série, em paralelo e mista.
3. Materiais e Métodos
Associação em Série
Figura 4
3) Utilizando a Tabela do código de cores determine o valor da resistência elétrica de cada resistor, inclusive
do RESISTOR 4 (R4) que não foi conectado a placa, e anote na Tabela 1 (coluna Valor calculado);
4) Determine a resistência equivalente da associação em série utilizando a equação 1 e anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) =_______________
5) Ligue o multímetro e selecione a função OHMÍMETRO;
6) Meça as resistências R1, R2 e R3 e anote as medidas na Tabela 1 (coluna Valor Medido);
7) Agora conecte o ohmímetro aos bornes D2 e E2, meça o valor da resistência equivalente da associação
em série e anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) =_______________
Associação em Paralelo
1) Utilize os mesmo resistores da associação em série, ou seja, o R1 utilizado na associação em série deve
ser o mesmo R1 utilizado na associação em paralelo;
2) Conecte a ponte entre os bornes D2 e E2;
3) Conecte o RESISTOR 1 (R1) aos bornes E1 e E2;
4) O RESISTOR 2 (R2) aos bornes F1 e F2 e o RESISTOR 3 (R2) aos bornes G1 e G2. A Figura 5 mostra
o esquema de montagem.
Figura 5
5) Utilizando os valores de R1, R2 e R3 expressos na coluna Valor calculado (Ω) da Tabela 1, determine a
resistência equivalente da associação em série através da equação 2 e anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) =_______________
6) Ligue o multímetro e selecione a função OHMÍMETRO e conecte-o aos bornes H1 e H2;
Meça o valor da resistência equivalente da associação em paralelo e anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) =_______________
7) Compare o valor calculado no item 5 com medido no item 6.
Associação Mista
7) Anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) =_______________
8) Ligue o multímetro e selecione a função OHMÍMETRO e conecte-o aos bornes H1 e H2;
9) Meça o valor da resistência equivalente da associação mista e anote o valor:
𝑅𝑒𝑞(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) =_______________
10) Compare o valor calculado no item 7 com medido no item 9.
4. Atividades
Resposta: 𝒊 = 𝟒𝟓𝟐, 𝟖𝟑 𝒎𝑨
1. Introdução
Um resistor transforma toda energia elétrica recebida do circuito em energia térmica e aumenta sua tem-
peratura. Em escala microscópica essa conversão de energia ocorre através da colisão entre os elétrons e as mo-
léculas do resistor, o que leva a um aumento de temperatura do resistor. Essa energia que é convertida em energia
térmica é dissipada (perdida), já que o processo não pode ser revertido. A taxa de dissipação de energia (potência
dissipada) devido à resistência é dada por:
𝑃 = 𝑖²𝑅 (1)
ou
𝑉²
𝑃= . (2)
𝑅
As equações (1) e (2) se aplicam apenas para transferência de energia elétrica em energia térmica em um
dispositivo resistivo.
2. Objetivos
Identificar a potência dissipada por um ou mais resistores no circuito elétrico.
3. Materiais e Métodos
Figura 1.
Figura 2
10) Regule a fonte para 5 VCC, ligue a chave e faça a leitura do AMPRERÍMETRO. Anote na Tabela 1;
11) Conecte o VOLTÍMETRO ao resistor R1 (bornes A1 e A2) e faça a leitura da tensão (ddp);
12) Repita o procedimento anterior para o resistor R2 (bornes C1 e F1). Anote o valor das tensões no Resistor
1 e no Resistor 2 na Tabela 1.
13) Altere a posição do VOLTÍMETRO conectando-o a associação formada pelos resistores R1 e R2 (bornes
A2 e F1), faça a leitura e anote;
Tabela 1
Potência Elétrica
Resistor Resistência (Ω) Tensão (V) Corrente (A)
Dissipada (W)
R1
R2
Req
4. Atividades
1) Utilizando os valores da Tabela 1 e a equação (2) determine potência elétrica dissipada para cada
resistor e também para resistor equivalente. Compare os valores da última coluna da Tabela 1.
2) Explique porque não foi preciso determinar o valor da corrente elétrica em cada resistor para
determinar a potência elétrica dissipada.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
1. Introdução
Quando o circuito elétrico não pode ser reduzido a um circuito simples para determinar a intensidade da
corrente elétrica recorre-se as chamadas leis de kirchhoff: lei das malhas e lei dos nós. Considere o circuito elétrico
da Figura 1.
Em um circuito elétrico chama-se nó o ponto no qual a corrente elétrica se divide. Na Figura 1, b e e são
nós. Os trechos entre dois nós consecutivos, bafe, be e bcde, são denominados ramos. Qualquer conjunto de
ramos formando um percurso fechado recebe o nome de malha. Na Figura 1 temos três malhas: abefa, bcdeb e
abcdefa. A cada ramo do circuito atribuímos um sentido arbitrário para a corrente elétrica. Também atribuímos
um sentido arbitrário para as malhas.
A lei das malhas de kirchhoff (ou lei das tensões de kirchhoff) estabelece:
A soma algébrica das variações de potencial encontradas ao percorrer uma malha fechada é sempre zero.
Para utilizar a lei das malhas precisamos conhecer duas regras para calcular a diferença de potencial pro-
duzida pelos dispositivos que encontramos ao longo do circuito.
REGRA DAS RESISTÊNCIAS: quando atravessamos uma resistência no sentido da corrente a variação
do potencial é −𝒊𝑹; quando atravessamos uma fonte no sentido oposto, a variação é +𝒊𝑹.
REGRA DAS FONTES: quando atravessamos uma fonte ideal do terminal negativo para o positivo, a
variação de potencial é + 𝜺; quando atravessamos uma fonte no sentido oposto, a variação é – 𝜺.
Aplicando a lei das malhas na malha da esquerda (Figura 1, malha abefa), obtemos a seguinte equação:
−𝑖1 𝑅1 + 𝑖3 𝑅3 + 𝜀1 = 0 (1)
Também podemos aplicar a lei das malhas para as malhas bcdeb e abcdefa. Para cada uma delas vamos
encontrar uma equação semelhante a equação (1).
A lei dos nós de kirchhoff (ou lei das correntes de kirchhoff) estabelece:
A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que saem do nó.
Aplicando a lei dos nós no ponto d (Figura 1), obtemos a seguinte equação:
𝑖1 + 𝑖3 = 𝑖2 . (2)
2. Objetivos
Verificar experimentalmente as leis de kirchhoff.
3. Materiais e Métodos
1) Conecte um cabo VERMELHO a um dos terminas do conector com resistor e um cabo PRETO ao
outro (Figura 2);
Figura 2
Figura 3
Figura 4
𝑽𝟏 =___________
12) A Figura 4 mostra um diagrama esquemático quando é medida a ddp 𝑉1 .
Figura 4
14) Conecte as extremidades livres dos cabos do conjunto 2 (que foi fixado aos bornes G1 e G2) ao VOL-
TÍMETRO e anote a tensão (ddp):
𝑽𝟐 =___________
15) Verifique para a malha 2 a validade da lei das malhas de kirchhoff.
7) Identifique os nós;
Nós:_______________
8) Para medir a corrente total 𝑖𝑡 conecte o AMPERÍMETRO entre os bornes H2 e a fonte.
9) A Figura 5 mostra o diagrama esquemático do circuito quando é medida a corrente 𝑖𝑡
Figura 5
Figura 6
Figura 7
4. Atividades
Resposta:𝑖1 = 1 𝐴, 𝑖2 = 2 𝐴 𝑒 𝑖3 = 3 𝐴,
1. Introdução
Os capacitores analogamente aos resistores, podem ser associados em série e em paralelo. Denomina-se
capacitor equivalente da associação aquele que, eletrizado com a mesma carga que da associação, suporta entre
seus terminais a mesma ddp.
Na associação em série, a armadura (“placa”) negativa de um capacitor está ligado à armadura positiva
do seguinte (Figura 1). Na associação em série todos os capacitores apresentam a mesma carga e a ddp aplicada
a associação é a soma das ddps dos capacitores associados.
A capacitância equivalente para n capacitores associados em
série é dada por:
𝑛
1 1
=∑ (1)
𝐶𝑒𝑞 𝐶𝑗
𝑗=1
𝐶
𝐶𝑒𝑞 = (2)
𝑛
Figura 1. Associação em série de capacitores. Para o caso onde temos apenas dois capacitores
𝐶1 𝐶2
𝐶𝑒𝑞 = (3)
𝐶1 + 𝐶2
Na associação em paralelo, as armadura positivas estão ligadas entre si e as armadura negativas também
estão ligadas entre si. Na associação em paralelo (Figura 2), todos os capacitores apresentam a mesma ddp e a
carga fornecida à associação dividi-se entre os capacitores associados.
𝐶𝑒𝑞 = ∑ 𝐶𝐽 (4)
𝑗=1
𝐶𝑒𝑞 = 𝑛𝐶 (5)
As associações mistas de capacitores são aquelas constituídas por associações em paralelo e associações
em série.
2. Objetivos
Reconhecer e montar diferentes tipos de associações de capacitores. Determinar o capacitor equivalente
de uma associação em série, em paralelo e mista de capacitores.
3. Materiais e Métodos
Associação em Série
Figura 3
4) Ligue o multímetro, selecione a função CAPACÍMETRO e conecte o cabo para capacímetro no multí-
metro;
5) Meça a capacitância C1 e C2 e anote as medidas na Tabela 1.
6) Conectando o capacímetro aos bornes D2 e E2, meça o valor da capacitância equivalente da associação
em série e anote o valor:
𝐶𝑒𝑞(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) = ___________________________.
7) Determine a capacitância equivalente da associação em série utilizando os valores do capacitor e anote
o valor:
𝐶𝑒𝑞(𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜) = ___________________________.
8) Compare o valor medido no item 6 com calculado no item 7.
Associação em Paralelo
1) Utilize os mesmo capacitores da associação em série, ou seja, o C1 utilizado na associação em série deve
ser o mesmo C1 utilizado na associação em paralelo;
2) Conecte o CAPACITOR 1 (C1) aos bornes E1 e E2;
3) O CAPACITOR 2 (C2) aos bornes F1 e F2. A Figura 4 mostra o esquema de montagem.
Figura 4
4) Ligue o multímetro, selecione a função CAPACÍMETRO e conecte o cabo para capacímetro no multí-
metro;
5) Conectando o capacímetro aos bornes H1 e H2, meça o valor da capacitância equivalente da associação
em paralelo e anote o valor:
𝐶𝑒𝑞(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) = ___________________________.
4. Atividades
1) A capacitância de quatro capacitores em paralelo é maior ou menor, que a capacitância destes mesmos
resistores em série? Justifique.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
b) A ddp da associação;
2) Três capacitores de capacitâncias 6 µF, 3 µF e 2 µF são associados em paralelo. Aplicando aos terminais
da associação a ddp de 10 V, determine:
a) A carga e a ddp em cada capacitor;
b) A carga da associação;
PRÁTICA 08 – CIRCUITO RC
1. Introdução
Nesta aula vamos estudar o comportamento dos capacitores em regime transitório, na situação de carga e
descarga.
Carga de um Capacitor
Considerando o circuito da Figura 1, formado por um capacitor, uma fonte ideal e um resistor.
O capacitor de capacitância C está inicialmente descarregado. Para carregá-lo posicionamos a chave S na posição
a.
Como o capacitor está inicialmente descarregado, a diferença de potencial 𝑉𝐶 através dele é igual a zero
para 𝑡 = 0. Para este instante, pela lei das malhas de Kirchhoff, a voltagem 𝑉𝑅 através do resistor R é igual a f.e.m
𝜀 2 da fonte. A medida que o capacitor se carrega a voltagem 𝑉𝐶 e a diferença de potencial 𝑉𝑅 através do resistor
diminui. A soma dessas duas voltagens é constante e igual a 𝜀. Depois de um longo tempo, o capacitor fica com-
pletamente carregado, a corrente se torna igual a zero e a diferença de potencial 𝑉𝑅 se anula. Então, 𝑉𝐶 = 𝜀.
Aplicando a lei das malhas de Kirchhoff e manipulando matematicamente as equações obtemos:
−𝑡
𝑞 = 𝐶𝜀 (1 − 𝑒 𝑅𝐶 ) (1)
𝑑𝑞 𝜀 −𝑡
𝑖= = ( ) 𝑒 𝑅𝐶 (2)
𝑑𝑡 𝑅
A diferença de potencial entre as placas do capacitor que está sendo carregado é dada por:
𝑞 −𝑡
𝑉𝐶 = = 𝜀 (1 − 𝑒 𝑅𝐶 ) (3)
𝐶
2
Para uma fonte ideal a força eletromotriz é igual a diferença de potencial da fonte ( 𝑉 = 𝜀).
Figura 2. O gráfico da equação (𝟏) mostra a carga do Figura 3. O gráfico da equação (𝟑) mostra corrente
capacitor em função do tempo. de carga em função do tempo. As curvas foram plo-
tadas para 𝑹 = 𝟐𝟎𝟎 𝛀, 𝑪 = 𝟏 𝝁𝑭 e 𝜺 = 𝟏𝟎 𝑽.
Constante de Tempo
𝜏 = 𝑅𝐶 (4)
Descarga do Capacitor
Suponha agora que o capacitor da Figura 1 esteja totalmente carregado com carga 𝑞0 , a seguir posicio-
namos a chave S na posição b. Assim, o capacitor se descarrega através do resistor e sua carga diminui até zero.
Aplicando a lei das malhas de Kirchhoff e manipulando matematicamente as equações obtemos:
−𝑡
𝑞 = 𝑞0 𝑒 𝑅𝐶 (5)
Note que a fonte 𝜀 não está mais no circuito quando posicionamos a chave S na posição b, por isso, 𝜀 =
0. Derivando a equação (5), obtemos:
𝑑𝑞 𝑞0 −𝑡
𝑖= = − ( ) 𝑒 𝑅𝐶 . (6)
𝑑𝑡 𝑅𝐶
2. Objetivos
Medir e calcular o tempo de carga e descarga de um capacitor.
3. Materiais e Métodos
Parte A
Figura 4
Figura 4
Tabela 1
15 330
30 345
45 360
60 375
75 390
90 405
105 420
120 435
135 450
150 465
165 480
180 495
195 510
210 525
225 540
240 555
255 570
270 585
285 600
300
14) Inverta a posição da chave para a posição em que o capacitor se DECARREGA ao mesmo tempo em
que aciona o cronômetro;
15) Anote na Tabela 1 a voltagem 𝑉𝐶 sobre o capacitor a cada 15 segundos, de 315 a 600 segundos.
Parte B
Tabela 2
0 315
15 330
30 345
45 360
60 375
75 390
90 405
105 420
120 435
135 450
150 465
165 480
180 495
195 510
210 525
225 540
240 555
255 570
270 585
285 600
300
4) Inverta a posição da chave para a posição em que o capacitor se DECARREGA ao mesmo tempo em
que aciona o cronômetro;
5) Anote na Tabela 2 a voltagem 𝑉𝐶 sobre o capacitor a cada 15 segundos, de 315 a 600 segundos.
4. Atividades
4) Observando o Gráfico 𝑽𝑪 e 𝑽𝑹 em função de t, qual o valor que você espera que a voltagem no capacitor
atinja, se ele ficar ligado a fonte por um período de tempo suficientemente longo?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5) Observando o Gráfico 𝑽𝑪 e 𝑽𝑹 em função de t, qual o valor que você espera que a voltagem no capacitor
atinja, se ele ficar ligado a fonte por um período de tempo suficientemente longo?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
7) Existe algum momento em que o valor absoluto das voltagens no capacitor e no resistor são iguais no
processo de carga? Em que instante de tempo isso ocorre?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
HALLIDAY, D; RESNICK; WALKER, J. Fundamentos da Física: Vol. 2. 8ª edição. Ed. Rio de Ja-
neiro: LTC, 2008
RAMOS, L. A. M.; KISSMANN, N. Livro de Atividades Experimentais. Cidepe, 2004.
1. Multímetro
7. Chave Liga/Desliga
Símbolo da Uni-
Grandeza Nome da Unidade Unidade no SI
dade
Área (𝐴) metro quadrado 𝑚² 𝑚²
Calor (𝑄) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Calor específico (𝑐) joule por quilograma kelvin 𝐽/(𝑘𝑔 ∙ 𝐾) 𝐽/(𝑘𝑔 ∙ 𝐾)
Diferença de potencial (𝑉) volt 𝑉 𝑊/𝐴
Energia (𝐸) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Força (𝐹) newton 𝑁 𝑘𝑔 ∙ 𝑚/𝑠²
quilograma por metro cú-
Massa específica (𝜌) 𝑘𝑔/ 𝑚³ 𝑘𝑔/ 𝑚³
bico
Potência (𝑃) watt 𝑊 𝐽/𝑠 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠³
Pressão (𝑝) pascal 𝑃𝑎 𝑁/𝑚² = 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠²
Quantidade de carga elétrica (𝑞) coulomb 𝐶 𝐴∙𝑠
Trabalho (𝑊) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Volume (𝑉) metro cúbico 𝑚³ 𝑚³