Ensaios Sobre Depressão PDF
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Organizadores:
Fabio Caprio L. de Castro
Cristian Marques
Diagramação: Marcelo A. S. Alves
Capa: Carole Kümmecke - https://www.behance.net/CaroleKummecke
Arte de Capa: Miséria 1, 1987 - Iberê Camargo
http://www.abecbrasil.org.br
278 p.
ISBN - 978-85-5696-639-1
CDD: 100
Índices para catálogo sistemático:
1. Filosofia 100
Sumário
Prefácio ......................................................................................................... 9
Fabio Caprio L. de Castro; Cristian Marques
1.................................................................................................................... 21
Melancolia social como fator de formação-de-sujeito a partir da perspectiva
pós-moderna de Judith Butler e Paul B. Preciado
Camila Palhares Barbosa
2 .................................................................................................................. 43
A depressão sob a perspectiva da psiquiatria fenomenológica em Tatossian
Cristian Marques
3 .................................................................................................................. 67
La forma del sentido a través de la desesperación en Kierkegaard y Georg
Lukács
Elkin Fabian Martinez
4 ................................................................................................................... 91
O vazio existencial e a vontade de sentido em Viktor Frankl
Fabian Sichonany Samuel
5 ................................................................................................................. 109
Uma fenomenologia do luto a partir de Peter Sloterdijk
Giovane Martins Vaz dos Santos
6 ................................................................................................................. 119
O crepúsculo da felicidade: a depressão segundo Andrew Solomon
Pedro Gabriel Rosauro
Segunda Parte: Mal-estar na sociedade contemporânea
7 ................................................................................................................. 141
A fatiga de ser si mesmo e o individualismo contemporâneo em Alain
Ehrenberg
Fabio Caprio Leite de Castro
8 ................................................................................................................. 175
Entre a biopolítica e a psicopolítica: o deslocamento topológico da violência
em Byung-Chul Han
Guilherme de Brito Primo
9 ................................................................................................................. 199
Pensar melancolicamente: O pessimismo revolucionário de Walter
Benjamin e a Weltanschauung Romântica
Marcos Messerschmidt
10 .............................................................................................................. 227
Deprimidos e fracassados: a relação entre a ideologia neoliberal e a
depressão
Matheus Hein Souza
11 ............................................................................................................... 253
O excesso de informação na sociedade contemporânea, a partir do
pensamento de Byung-Chul Han
Nilton Carvalho Lima de Medeiros
12............................................................................................................... 265
A prisão sem muros de uma sociedade entorpecida pelo simulacro de
felicidade
Renata Floriano de Sousa
Prefácio
Introdução
1
AHMED, Sara. The cultural politics of Emotions. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2004.
2
Ibidem, p. 11.
3
KELH, Rita Maria. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 44.
Camila Palhares Barbosa | 23
4
PRECIADO, Paul. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. Trad. Maria
Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
24 | Ensaios sobre a Depressão
5
Ibidem, p. 42.
Camila Palhares Barbosa | 25
6
Ibidem, p. 45.
7
Ibidem, p. 47.
26 | Ensaios sobre a Depressão
8 Ibidem, p. 47.
9
Ibidem, p. 50.
10
Ibidem, p. 53.
Camila Palhares Barbosa | 27
11
Ibidem, p. 57.
12
Ibidem, p. 127.
13
Ibidem, p. 289.
14
Ibidem, p. 291.
15
Ibidem, p. 292.
28 | Ensaios sobre a Depressão
16
Ibidem, p. 375.
17
Ibidem, p. 378.
18
GØTZSCHE, Peter. Medicamentos mortais e crime organizado: como a indústria farmacêutica
corrompeu a assistência médica. Trad. Ananyr Porto Fajardo. Porto Alegre: Bookman, 2016, p. 185.
Camila Palhares Barbosa | 29
19
PRECIADO, Paul. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica, op. cit., p. 362.
20
Ibidem, p. 362.
21
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Trad. Renato Aguiar.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
30 | Ensaios sobre a Depressão
24
RICH, Adrienne. “Heterossexualidade compulsória e existência lésbica”. Bagoas - Estudos gays:
gêneros e sexualidades, v. 4, nº 05, 2010, pp. 17-44.
25
SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer, op. cit., p. 182.
26
BUTLER, Judith. The psychic life of power: theories in Subjection, op. cit., p. 133.
Camila Palhares Barbosa | 33
27
FREUD, Sigmund. O ego e o id e Outros Trabalhos (1923-1925). Volume 19. Imago; Edição: 1ª edição
- Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 1996, p. 18.
28
Ibidem, p. 104.
29
Ibidem, p. 19.
30
Freud, Sigmund apud GULLICKSON, Anna. Sex and Gender Through an Analytic Eye: Butler on
Freud and Gender Identity. Bloomington: Honors Projects – Illinois Wesleyan University, 2000, p. 8.
34 | Ensaios sobre a Depressão
31
GULLICKSON, Anna. Sex and Gender Through an Analytic Eye: Butler on Freud and Gender Identity,
op. cit., p. 10.
Camila Palhares Barbosa | 35
34
Ibidem, p. 110.
35
Ibidem, p. 112.
Camila Palhares Barbosa | 37
36
BUTLER, Judith. The psychic life of power: theories in Subjection, op. cit., p. 137.
37
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade, op. cit., p. 114.
38
Ibidem, p. 116.
38 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações Finais
Referências
_______. The psychic life of power: theories in Subjection. Redwood City: Stanford
University Press, 1997.
39
KELH, Rita Maria. O tempo e o cão: a atualidade das depressões, op. cit., p. 51.
Camila Palhares Barbosa | 41
GULLICKSON, Anna. Sex and Gender Through an Analytic Eye: Butler on Freud
and Gender Identity. Bloomingotn: Honors Projects – Illinois Wesleyan
University, 2000.
KELH, Rita Maria. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo:
Boitempo, 2009.
SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Trad. Guacira Lopes Laura. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
2
Cristian Marques
Introdução
1
ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ. “Dépression”. Recurso online publicado em 22 de março
de 2018, disponível em: <https://www.who.int/fr/news-room/fact-sheets/detail/depression>.
Acessado em 22 de maio de 2019.
44 | Ensaios sobre a Depressão
2
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE (OPAS). “Folha Informativa – Depressão”. Atualizada
em março de 2018. Disponível em < http://bit.ly/2M3Voud >. Acessado em 22 de maio de 2018.
3
MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL. "Depressão: causas, sintomas, tratamentos, diagnóstico e
prevenção". Recurso online disponível em < http://bit.ly/2Wi1lHz >. Acessado em 22 de maio de 2018.
4
ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ. “Plan d’action pour la Santé Mentale (2013-2020)”.
Recurso online publicado em 22 de março de 2018, disponível em: < http://bit.ly/2JXFnmL >.
Acessado em 22 de maio de 2018.
Cristian Marques | 45
5
O francês de origem Armênia Arthur Tatossian (1929-1995) talvez possa ser considerado, conforme o
artigo de Moreira a seguir referido, um dos grandes pensadores da fenomenologia psicopatológica
sobretudo por ser ele um autor que fez uma síntese de seus predecessores, como Minkowski, Jaspers,
Straus, Schulte, Von Gebsattel, Tellenbach, Zutt, Blankenburg, Binswanger entre outros influenciados pela
fenomenologia de Husserl e Heidegger. Para uma breve biografia de Tatossian em português, ver o artigo
de Virginia Moreira (a principal referência em Tatossian no Brasil) e Lucas Bloc intitulado “Arthur
Tatossian: Um estudo biográfico”. Pode ser encontrado na Phenomenological Studies - Revista da
Abordagem Gestáltica, v. XX, n. 2, p.181-188, jul-dez, 2014. Disponível em < http://bit.ly/2WVVMv9 >.
6
Referimos o ano dos originais na bibliografia entre colchetes.
46 | Ensaios sobre a Depressão
7
HUGHES, H. S. Consciousness and Society: The Reorentation of European Social Thought, 1890-1930.
New York: Transaction, 2002, pp.183-248.
8
RINGER, F. O Declínio dos Mandarins Alemães: A Comunidade Acadêmica Alemã, 1890-1933. São
Paulo: Edusp, 2000, pp.294-95.
9
Para uma história detalhada do movimento fenomenológico, ver a obra já clássica de Herbert
Spiegelberg na bibliografia deste capítulo.
Cristian Marques | 47
10
TATOSSIAN, A. “A fenomenologia: uma epistemologia para a psiquiatria?”, In: TATOSSIAN, A.;
MOREIRA, V. Clínica do Lebenswelt: psicoterapia e psicopatologia fenomenológica. São Paulo: Escuta,
2012 [1996], p. 151.
11
TATOSSIAN, A. A Fenomenologia das Psicoses. São Paulo: Escuta, 2006 [1979], p.115.
12
Ibidem, p.116.
48 | Ensaios sobre a Depressão
13
SOLOMON, A. O Demônio do Meio-Dia: uma anatomia da depressão. São Paulo: Cia das Letras, 2014.
14
HEIDEGGER, M. Sein und Zeit. 19. Faksimile-Ausgabe der 1. Tübingen: Verlag, 2006 [1927], p.62.
Cristian Marques | 49
15
TATOSSIAN, A. A Fenomenologia das Psicoses, op. cit., p.114ss.
16
Ibidem, p.24ss.
17
HUSSERL, E. Ideias para uma Fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: Introdução
geral à fenomenologia pura. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2006. p.74. §27
18
Ibidem, p.26.
19
Ibidem, p.27.
50 | Ensaios sobre a Depressão
20
Ibidem, p.28.
Cristian Marques | 51
21
TATOSSIAN, A. “Fenomenologia do Corpo”, In: TATOSSIAN, A.; MOREIRA, V. Clínica do Lebenswelt:
psicoterapia e psicopatologia fenomenológica. São Paulo: Escuta, 2012 [1982], p.101.
22
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2014 [1945], p.205.
52 | Ensaios sobre a Depressão
23
TATOSSIAN, A. Fenomenologia do Corpo, op. cit., p.103.
24
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção, op. cit., p. 3.
25
TATOSSIAN, A. “Fenomenologia da Depressão”, In: TATOSSIAN, A.; MOREIRA, V. Clínica do
Lebenswelt: psicoterapia e psicopatologia fenomenológica. São Paulo: Escuta, 2012 [1975], p.29.
Cristian Marques | 53
26
STAROBINSKI, J. A Tinta da Melancolia: uma história cultural da tristeza. São Paulo: Cia Letras,
2016.
27
Ibidem, p. 68, 352, 408, 488.
28
TATOSSIAN, A. A Fenomenologia das Psicoses, op. cit., p.37-42.
29
Infelizmente, para este trabalho, não tivemos acesso ao seu livro sobre depressão, chamado La vie
en faute de mieux, de 1984, onde discutiu desde o conceito até possíveis terapêuticas, conforme
(MOREIRA, V. Arthur Tatossian: Um estudo biográfico, op.cit., p.185).
30
MOREIRA, V. Arthur Tatossian: Um estudo biográfico, op.cit., p.182.
54 | Ensaios sobre a Depressão
31
TATOSSIAN, A. A Fenomenologia das Psicoses, op. cit., p.113.
32
Ibidem, p.113.
Cristian Marques | 55
33
Ibidem, p.117.
34
Ibidem, p.118.
56 | Ensaios sobre a Depressão
35
Ibidem, p.121.
36
Ibidem, p. 122.
Cristian Marques | 57
37
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed,
2008, pp.39-44,293ss.; NUSSBAUM, A. M. Guia para o exame diagnóstico segundo o DSM-5. Porto
Alegre: Artmed, 2013; SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Compêndio de Psiquiatria: ciência do
comportamento e psiquiatria clínica. 9ªed. Porto Alegre: Artmed, 2007, pp.213-220, 319ss.
38
Qualquer manual de neurofisiologia mostra claramente que todos os processos neuroquímicos
ocorrem marcados justamente por constantes desequilíbrios eletroquímicos (p.ex. a despolarização de
neurônios ou os potenciais de ação), necessários para a saúde mental.
39
Uma rápida procura pelo termo já evidencia o que estamos apontando: encontra-se que a enxaqueca
é manifestação de desequilíbrio neuroquímico, ou que o autismo é um desequilíbrio neuroquímico, ou
artigos descrevendo o desequilíbrio neuroquímico da esquizofrenia, ou ainda que o Transtorno
Obsessivo Compulsivo (TOC) é um desequilíbrio neuroquímico nas funções executivas do cérebro,
quando não vemos tal uso extrapolar mais ainda classificando o medo como decorrente de um
desequilíbrio neuroquímico, etc.
58 | Ensaios sobre a Depressão
40
TATOSSIAN, A. A Fenomenologia das Psicoses, op. cit., p. 114.
Cristian Marques | 59
41
Ibidem, p.115.
60 | Ensaios sobre a Depressão
42
‘Conclusão’, do lat. con+clusio, -onis, junto do fechamento, do que é encerrado, definido e acabado;
daí que uma inversão dessa lógica poderia ser junto à abertura, con+apertura, -ae, ‘conapertura’.
62 | Ensaios sobre a Depressão
43
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do
desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed, 1983, pp. 48-9, 59.
Cristian Marques | 63
Referências
44
STAROBINSKI, J. A Tinta da Melancolia: Uma história cultural da tristeza, op.cit., p.448ss.
64 | Ensaios sobre a Depressão
Introducción
1
KIERKEGAARD, Søren. Migajas Filosóficas. Trad. Rafael Larrañeta. Madrid: Trotta, 1997, p. 42.
68 | Ensaios sobre a Depressão
2
AGUILAR, Juan Francisco García. “Una mirada al dolor: la idea del sufrimiento existencial en el
pensamiento de Sören Kierkegaard”, in: Scientia Helmantica, Revista Internacional de Filosofía, nº. 2,
2013, p. 55.
Elkin Fabian Martinez | 69
3
KIERKEGAARD, Søren. Postscriptum no científico y definitivo a migajas filosóficas. Trad. Nassim
Bravo Jordán. México: Universidad Iberoamericana, 2009, p. 26.
4
ROLDÁN, Alberto Fernando. “La influencia de Sören Kierkegaard en la teología de Karl Barth:
dialéctica, desesperación y fe”. Teología y cultura, n. 10, vol. 15, 2013, p. 45.
5
Principalmente, la diferencia magna señala que la desesperación no está en posesión de los conceptos
cristianos como sí lo está el pecado. Lo cual exige revisar la diferencia hecha por Kierkegaard entre la
cristiandad y el cristianismo.
70 | Ensaios sobre a Depressão
7
ORDÓÑEZ, Edward Javier. “La condición humana: de la muerte y el suicidio. Una Lectura de la obra
de Albert Camus”, in: Revista Científica Guillermo de Ockham, vol. 8, núm. 1, 2010, p. 191.
8
KIERKEGAARD, Søren. La enfermedad mortal, op. cit., p. 26.
9
Ibidem, p. 103: “el pecado, pues, es la elevación de la potencia de la desesperación. (…) Por tanto, el
pecado es aquello que: “los juristas podrían llamar o llaman la ‘desesperación cualificada’”.
72 | Ensaios sobre a Depressão
10
KIERKEGAARD, Søren. La enfermedad mortal, op. cit., p. 35.
11
ROLDÁN, Alberto Fernando. “La influencia de S. Kierkegaard en la teología de K. Barth…”, op. cit.,
p. 55.
Elkin Fabian Martinez | 73
12
KIERKEGAARD, Søren. La enfermedad mortal, op. cit., p. 36.
13
Ibidem, p. 39.
14
ORDÓÑEZ, Edward Javier. “La condición humana: de la muerte y el suicidio. Una Lect…”, op. cit., p.
191.
74 | Ensaios sobre a Depressão
15
LINS, Rafael de Castro; GRUNEWALD, Aline Leite. “O rosto divino do Absurdo – do suicídio de
Kierkegaard”, in: Revista FronteiraZ, n° 20, 2018, p.230.
16
KIERKEGAARD, Søren. La enfermedad mortal, op. cit., p. 33.
17
Ibidem, p. 62.
Elkin Fabian Martinez | 75
18
KIERKEGAARD, Søren. Postscriptum no científico y definitivo a migajas filosóficas, op. cit., p. 286.
76 | Ensaios sobre a Depressão
19
Ibidem.
Elkin Fabian Martinez | 77
20
HELLER, Ágnes. Crítica de la Ilustración. Trad. Gustau Muñoz y José Ignacio L. Barcelona: Ediciones
Península, 1984, p. 179.
78 | Ensaios sobre a Depressão
21
Ibidem, p. 136.
22
Ibidem.
Elkin Fabian Martinez | 79
23
Ibidem, p. 141.
24
Ibidem.
80 | Ensaios sobre a Depressão
27
Ibidem, p. 145.
82 | Ensaios sobre a Depressão
28
Ibidem, p. 144.
29
Ibidem, p. 141.
Elkin Fabian Martinez | 83
30
Ibidem, p. 152.
84 | Ensaios sobre a Depressão
31
HELLER, Ágnes. Crítica de la Ilustración, op. cit., p. 215.
32
Ibidem, p. 215.
33
Heller, en su Teoría de los Sentimientos hace un análisis fenomenológico sobre la cuestión: ¿qué
significa sentir? Este examen no resulta nada simple, todo lo contrario. La complejidad que conlleva a
responder semejante pregunta surge de su primera premisa: sentir significa estar implicado en algo.
Este “algo” varia y atraviesa unos estadios de complejidad e intensidad del propio sentimiento, por
tanto, al ir directamente a la obra, se podrá notar no meramente lo anterior, también se puede hacer
un mejor acercamiento a los estados de negación del propio Lukács. (HELLER, Ágnes. “Fenomenología
de los sentimientos. ¿Qué significa pensar?” in: Teoría de los Sentimientos. México, DF: Editorial
Fontana, 1993).
Elkin Fabian Martinez | 85
34
Ibidem, p. 180.
35
Ibidem, p. 217.
86 | Ensaios sobre a Depressão
36
Ibidem.
37
LUKÁCS, György. El alma y las formas. México: Grijalbo, 1985, p. 23
38
HELLER, Ágnes. Crítica de la Ilustración, op. cit., p. 186.
Elkin Fabian Martinez | 87
39
Ibidem.
88 | Ensaios sobre a Depressão
Conclusiones generales
40
LUKÁCS, György. El alma y las formas, op. cit., pp. 23-24.
41
KIERKEGAARD, Søren. La enfermedad mortal, op. cit., p. 51.
Elkin Fabian Martinez | 89
42
KIERKEGAARD, Søren. La Repetición, op. cit., p. 94.
43
KIERKEGAARD, Søren. Postscriptum no científico y definitivo a migajas filosóficas, op. cit., p. 406.
90 | Ensaios sobre a Depressão
Bibliografía
AGUILAR, Juan Francisco García. “Una mirada al dolor: la idea del sufrimiento
existencial en el pensamiento de Sören Kierkegaard”, in: Scientia
Helmantica. Revista Internacional de Filosofía, nº. 2, 2013, pp. 41-63.
HELLER, Ágnes. Teoría de los Sentimientos. México DF: Editorial Fontana, 1993.
1
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991, p. 21.
92 | Ensaios sobre a Depressão
2
Ibidem, pp. 48-49.
3
EHRENBERG, Alain. La fatiga de ser uno mismo: depresión e sociedade. Tucumán: Nueva Visión,
2000, p. 16.
4
Ibidem, p. 16.
5
Ibidem, pp. 273-274.
Fabian Sichonany Samuel | 93
6
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoterapia. Barcelona:
Editorial Herder, 1984, p. 9.
7
Ibidem, p. 10.
8
Ibidem, p. 11.
9
FRANKL, Viktor. El hombre en busca de sentido. Barcelona: Herder, 1979, p. 105.
Fabian Sichonany Samuel | 95
10
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoter., op. cit., pp. 11-12.
11
Ibidem, p. 16.
12
Ibidem, p. 16. N.A.: Frankl utiliza um adágio latino para transmitir essa tese central em Maslow:
“primum vivere, deinde philosophare”. Na tradução: Primeiro viver e depois filosofar.
13
FRANKL, Viktor. El hombre en busca de sentido, op. cit., pp. 98-99.
96 | Ensaios sobre a Depressão
17
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano no mundo.
O problema já figura entre a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos de idade
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Quase 800 mil pessoas se suicidam por ano. ONU
Brasil, 2018. Disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-quase-800-mil-pessoas-se-suicidam-por-
ano/. Acesso em: 1 dez. 2018).
18
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoter., op. cit., p. 18.
19
FRANKL, Viktor. El hombre doliente: fundamentos antropológicos de la psicoterapia. Barcelona:
Herder, 2003, p. 68.
98 | Ensaios sobre a Depressão
20
ROBLES, Yaqui Andrés Martínez. “Um olhar existencial à morte ou finitude” In: OLIVEIROS, Olga
Lehmann; KROEFF, Paulo. Finitude e sentido da vida: a Logoterapia no embate com a tríade trágica.
Porto Alegre: Evangraf, 2014, p. 18.
21
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoter., op. cit., p. 17.
Fabian Sichonany Samuel | 99
22
FRANKL, Viktor. El hombre doliente: fundamentos antropológicos de la psicoter., op. cit., p. 69.
23
Podemos estabelecer um paralelo entre essa ideia presente em Frankl e a caracterização que dois
fenomenólogos sociais dão ao tipo de interação social que ocorre na realidade da vida cotidiana, que
eles designaram como relação de tipo face a face, e a caracterizaram do seguinte modo: “Na situação
face a face, o outro é aprendido por mim num vívido presente partilhado por nós dois. Sei que no
mesmo vívido presente sou apreendido por ele. [...] Como resultado, há um intercâmbio contínuo
entre a minha expressividade e a dele”. Há, portanto, um aspecto relacional intrínseco à expressividade
dos agentes no mundo da vida cotidiana (BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social
da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 46).
24
LUKAS, 1989, p. 43, apud PEREIRA, Ivo Studart. “Mundo e sentido na obra de Viktor Frankl”, Psico,
v. 39, n. 2, p. 159-165, abr./jun. 2008. Disponível em: https://bit.ly/2HuBaqh. Acesso em: 13 set. 2018,
p. 160.
25
PEREIRA, Ivo Studart. “A vontade de sentido na obra de Viktor Frankl”, Psicologia USP, v. 18, n. 1,
p. 125-136, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v18n1/v18n1a07.pdf. Acesso em: 10
out. 2008, p. 128.
100 | Ensaios sobre a Depressão
Si ese sentido que espera ser realizado por el hombre no fuera nada
más que la expresión de si mesmo o nada más que la proyección
de un espejismo, perdería inmediatamente su carácter de
exigencia y desafio; no podría motivar al hombre ni requerirle por
más tiempo. [...] Pero yo no considero que nosotros inventemos el
sentido de nuestra existencia, sino que lo descubrimos.26
26
FRANKL, Viktor. El hombre en busca de sentido, op. cit., pp. 99-100.
27
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoter., op. cit., p. 82.
28
Ibidem p. 82-83
Fabian Sichonany Samuel | 101
determinado sentido, que, por sua vez, oferece uma razão para a
felicidade. De posse dessa razão para ser feliz, a felicidade surge de
maneira natural, como um epifenômeno29. A vontade de prazer e de
poder somente se formam quando se frustra a vontade de sentido,
afirma Frankl. E o que caracteriza o período contemporâneo não é
tanto a frustração sexual, mas a frustração de tipo existencial30.
Sobre isso, o autor menciona o fato de os jovens contemporâneos
fazerem uso ostensivo de drogas, já que, diante da falta radical de
um sentido para a vida, comum em nosso meio, refugiam-se na pura
subjetividade dos sentimentos de prazer momentâneo que a droga
proporciona. A falta de sentido, entretanto, não deve ser entendida
como uma enfermidade psíquica, mas como a expressão mais bem-
acabada de uma espécie de esgotamento espiritual31.
Para dar ênfase a esse tipo de sofrimento, espécie de vazio
existencial ou de sentido, que ele considera o mais grave na
contemporaneidade, Frankl descreve ainda uma situação de grave
crise econômica que experimentou, em meados dos anos 30, quando
houve a incumbência de se atender jovens que haviam parado de
trabalhar por ocasião do desemprego32. O psicólogo diagnosticou
boa parte dos jovens com o que ele chamou de neurose do
desemprego, que tem como sintoma principal a depressão. Todavia,
Frankl verificou que o que compelia o indivíduo ao estado
depressivo e, portanto, ao sofrimento psíquico, não era o
desemprego em si mesmo, mas o sentimento de inutilidade e de falta
de sentido que essa condição gerava nos indivíduos. Segundo o
psicólogo vienense, e essa foi a sua hipótese de trabalho, os jovens
29
PEREIRA, Ivo Studart. A vontade de sentido na obra de Viktor Frankl. Psicologia USP, v. 18, n. 1, p.
125-136, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v18n1/v18n1a07.pdf. Acesso em: 10
out. 2018. p. 129.
30
FRANKL, Viktor. Ante el vacio existencial: hacia una humanización de la psicoter., op. cit., p. 84.
31
FRANKL, Viktor. El hombre doliente: fundamentos antropológicos de la psicoter., op. cit., p. 71.
32
Ibidem, pp. 156-160. N.A.: Esta ação chamou-se “Juventude necessitada” e foi promovida, na ocasião,
pela Câmara dos trabalhadores de Viena. As experiências foram posteriormente descritas por Frankl,
no ano de 1933, na Revista “Sozialärztliche Rundschau”.
102 | Ensaios sobre a Depressão
33
Ibidem, p. 72.
34
Ibidem, p. 72.
35
Ibidem, p. 75.
Fabian Sichonany Samuel | 103
Considerações finais
36
PEREIRA, Ivo Studart. “Mundo e sentido na Obra de Viktor Frankl”, Psico, v. 39, n. 2, p. 159-165,
abr./jun. 2008. Disponível em: https://bit.ly/2HuBaqh. Acesso em: 13 set. 2018. p. 160-161.
37
FRANKL, Viktor. El hombre en busca de sentido, op.cit., p. 79.
104 | Ensaios sobre a Depressão
Referências
PEREIRA, Ivo Studart. Mundo e sentido na Obra de Viktor Frankl. Psico, v. 39, n.
2, p. 159-165, abr./jun. 2008. Disponível em:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/revista
psico/ojs/index.php/revistapsico/article/view/1507/3696. Acesso em: 13
set. 2018.
ROBLES, Yaqui Andrés Martínez. “Um olhar existencial à morte ou finitude” In:
OLIVEIROS, Olga Lehmann; KROEFF, Paulo. Finitude e sentido da vida: a
Logoterapia no embate com a tríade trágica. Porto Alegre: Evangraf, 2014.
5
Considerações Iniciais
1
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Depression: let’s talk" says WHO, as depression tops list of causes
of ill health, 2017. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/detail/30-03-2017--
depression-let-s-talk-says-who-as-depression-tops-list-of-causes-of-ill-health>. Acesso em: 10 dez.
2018..
110 | Ensaios sobre a Depressão
2
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5, p. 789.
Giovane Martins Vaz dos Santos | 111
3
AGOSTINHO. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. São Paulo: Abril Cultural,
1999, p. 106 (Grifo meu.
112 | Ensaios sobre a Depressão
4
O conceito de “não-objetos” utilizado por Sloterdijk é desenvolvido pelo antropólogo alemão Thomas
Macho. Cf. MACHO, Thomas. Das Leben ist ungerecht: Unruhe bewahren. Viena: Residenz, 2010.
5
“Ser é designar”. Cf. nota 1 do tradutor LATOUR, Bruno. “Um Prometeu cauteloso?: alguns passos
rumo a uma filosofia do design (com especial atenção a Peter Slotedijk)”. Agitprop: Revista Brasileira
de Design, v. 6, nº 58, jul./ago. 2014, pp. 01-21.
Giovane Martins Vaz dos Santos | 113
6
SLOTERDIJK, Peter. “Teoria das esferas: Conversando comigo mesmo sobre a poética do espaço”.
Redescrições: Revista online do GT de Pragmatismo, trad. Giovane Martins Vaz e Vitor Ferreira Lima,
v. 1, nº 1, pp. 86-105, jun. 2015.
114 | Ensaios sobre a Depressão
O luto esférico
7
Sloterdijk utiliza a expressão “díade” para se referir ao modo duplo como a subjetividade se constitui.
Giovane Martins Vaz dos Santos | 115
8
SLOTERDIJK, Peter. Bubbles: Spheres I. Los Angeles: Semiotetxt(e), 2007, p. 461.
116 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações finais
Referências
LATOUR, Bruno. “Um Prometeu cauteloso?: alguns passos rumo a uma filosofia
do design (com especial atenção a Peter Slotedijk)”. Agitprop: Revista
Brasileira de Design, v. 6, nº 58, jul./ago. 2014, pp. 01-21.
MACHO, Thomas. Das Leben ist ungerecht: Unruhe bewahren. Viena: Residenz,
2010.
O crepúsculo da felicidade:
a depressão segundo Andrew Solomon
Introdução
1
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 58.
122 | Ensaios sobre a Depressão
2
SOLOMON, Andrew. O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão. São Paulo: Companhia
das Letras, 2018, p. 15.
Pedro Gabriel Rosauro | 123
3
FÉDIDA, Pierre. Depressão. São Paulo: Escuta, 1999, p. 16.
124 | Ensaios sobre a Depressão
4
SOLOMON, Andrew. O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão, op. cit., p. 17.
Pedro Gabriel Rosauro | 125
5
Ibidem, p. 20.
128 | Ensaios sobre a Depressão
6
Ibidem, p. 24.
130 | Ensaios sobre a Depressão
7
Todas as estatísticas citadas neste parágrafo encontram-se em: SOLOMON, Andrew. O demônio do
meio-dia: uma anatomia da depressão, op. cit., p. 25-26.
Pedro Gabriel Rosauro | 131
8
Ibidem, p. 26
9
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São
Paulo: Autêntica, 2016, p. 187.
132 | Ensaios sobre a Depressão
10
SOLOMON, Andrew. O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão, op. cit., p. 29.
11
Ibidem, p. 29.
134 | Ensaios sobre a Depressão
12
Ibidem, p. 31.
13
HAN, Byung-Chun. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2017, p. 29.
136 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações finais
14
EHRENBERG, Alain. La fatiga de ser uno mismo: depresión y sociedad. Buenos Aires: Nueva Visión,
1998, p. 16. (tradução nossa).
Pedro Gabriel Rosauro | 137
Referências
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo:
Boitempo, 2009.
Introdução
1
EHRENBERG, Alain, “Depressão, doença da autonomia?”, entrevista a Michel Botbol, trad. Regina
Herzog. Ágora, vol.7 nº 1, pp. 143-153, 2004, p. 143. Podemos tomar como referência o artigo em que
Mauss analisa o rito do culto funeral de uma tribo australiana, a fim de demonstrar a expressão
coletiva de sentimentos. (MAUSS, Marcel. “L’expression obligatoire des sentiments”, Journal de
psychologie, nº 18, 1921, pp. 01-08. Disponível em :
http://www.anthropomada.com/bibliotheque/MAUSS-Marcel-lexpression-obligatoire-des-
sentiments.pdf). De certa forma, Ehrenberg dá continuidade a essa perspectiva, no sentido de que o
indivíduo contemporâneo, ao adotar o individualismo e responder afetivamente de forma
individualista, responde de forma coletiva a um modelo de institucionalização de si.
142 | Ensaios sobre a Depressão
2
O que hoje encontramos em versões traduzidas para o português são o livro O culto da performance
– Da aventura empreendedora à depressão nervosa. Trad. Pedro Fernando Bendassolli. São Paulo:
Ideias e Letras, 2010; os artigos “A instrução militar: uma pedagogia da autonomia?” Trad. Maria
Antônia Reis. Forum educacional, vol. 11, nº 2, abr./jun. 1987, pp. 15-36; e “O sujeito cerebral”. Trad.
Marianna T. Oliveira e Monah Winograd. Psicologia Clínica, vol. 21, nº 1, 2009, pp. 187-213; bem como
a entrevista “Depressão, doença da autonomia?”. Trad. Regina Herzog. Ágora, vol.7, nº 1, 2004, pp.
143-153.
Fabio Caprio Leite de Castro | 143
3
Idem. Le culte de la performance. Paris: Hachette, 1991, p. 13.
4
Ibidem, p. 16.
144 | Ensaios sobre a Depressão
5
Ibidem, p. 31.
6
Ibidem, pp. 31-36.
7
Ibidem, p. 40, grifo no original. Todas as citações diretas dos textos originais em francês serão feitas
mediante tradução livre.
Fabio Caprio Leite de Castro | 145
8
Ibidem, pp. 63-65.
9
Essa parte da análise foi retomada de modo resumido por Ehrenberg no artigo A epopeia do homem
ordinário, em 1992, sem nenhum acréscimo à sua ideia original. Cf. EHRENBERG, Alain. “L'épopée de
l'homme ordinaire”. Raison présente, n° 104 – Expériences du corps, 1992, pp. 51-62.
10
Idem. Le culte de la performance, op. cit., p. 85. É necessário agregar às análises de Ehrenberg que,
muitas vezes, um mesmo esporte oferece mais de um desses tipos de estereótipo – também no futebol
encontramos o estereótipo maquínico e trágico, por exemplo, como Cristiano Ronaldo ou Garrincha.
A vitória em esportes como o tênis, o futebol e o boxe não são da mesma natureza em razão de uma
diferente carga simbólica coletiva. De todo modo, o sociólogo não pretende esgotar os exemplos da
multiplicidade do universo esportivo.
11
Ibidem, p, 95.
146 | Ensaios sobre a Depressão
12
Ibidem, p. 168.
13
TOCQUEVILLE, Alexis de. De la démocratie en Amérique. Vol. I. Paris : Flammarion, 1981, pp. 69 e
s.
14
EHRENBERG, Alain.. Le culte de la performance, op. cit., p. 100.
15
Ibidem, p. 102.
Fabio Caprio Leite de Castro | 147
16
Ibidem, p. 103.
17
Ibidem, p. 105.
18
Ibidem, p. 114.
19
Ibidem, p. 139.
20
Ibidem, p. 148.
148 | Ensaios sobre a Depressão
21
Ibidem, p. 155.
22
Ibidem, p. 158.
23
Ibidem, p. 164.
24
Ibidem, p. 168.
Fabio Caprio Leite de Castro | 149
25
Ibidem, p. 171.
26
Ibidem, p. 176.
27
Ibidem, p. 199.
28
Ibidem, p. 203.
150 | Ensaios sobre a Depressão
29
Ibidem, p. 209.
30
Ibidem, pp. 220-231.
31
Ibidem, pp. 241-244.
32
Ibidem, p. 270.
Fabio Caprio Leite de Castro | 151
33
Ibidem, pp. 266-270.
34
CRARY, Jonathan. 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono. Trad. Joaquim Toledo Jr. São Paulo :
Ubu, 2016.
35
EHRENBERG, Alain.. Le culte de la performance, op. cit., pp. 279-280.
36
LIPOVETSKY, Gilles. L’ère du vide: Essais sur l’individualisme contemporain. Paris : Gallimard,
1983.
37
MAFFESSOLI, Michel. Le temps de tribus – Le déclin de l’individualisme dans les sociétés de masse.
Paris : Table Ronde, 2000.
152 | Ensaios sobre a Depressão
38
EHRENBERG, Alain. “Un monde de funambules”. EHRENBERG, Alain (Org). Individus sous
influence – Drogues, alcools, médicaments psychotropes. Paris: Esprit, 1991, pp. 6-7.
Fabio Caprio Leite de Castro | 153
39
EHRENBERG, Alain. Le culte de la performance, op. cit., p. 19.
40
EHRENBERG, Alain. L’individu incertain. Paris: Hachette, 1995, p. 25.
41
Ibidem, p. 26.
42
Ibidem, p. 311.
43
Ibidem, p. 26-27.
154 | Ensaios sobre a Depressão
44
Ibidem, p. 14.
45
Ibidem, p. 15.
46
Ibidem, p. 18.
Fabio Caprio Leite de Castro | 155
47
Ibidem, p. 35.
48
Ibidem, pp. 53-63.
49
Ibidem, pp. 48-53.
50
Ibidem, p. 47.
51
Ibidem, p. 75 e 157.
52
Ibidem, p. 75.
156 | Ensaios sobre a Depressão
53
Ibidem, p. 87.
54
Sobre esse aspecto, conferir especialmente: EHRENBERG, Alain. “Comment vivre avec les drogues?
Questions de recherche et enjeux politiques”. Communications, nº 62 – Vivre avec les drogues, 1996,
pp. 5-26.
55
Idem. L’individu incertain, op. cit., p. 127.
56
Ibidem, p. 108.
57
Ibidem, p. 110.
Fabio Caprio Leite de Castro | 157
58
Ibidem, p. 127.
59
Ibidem, p. 147. Parece-nos verdadeira a percepção de Ehrenberg de que o movimento psicanalítico
estava em recuo entre as jovens gerações dos anos 1990 e arriscava acompanhar o movimento de
medicalização da existência. É o que percebemos hoje, ao menos no Brasil, de forma ainda mais
acentuada.
158 | Ensaios sobre a Depressão
60
Ibidem, p. 167.
61
Ibidem, p. 168.
62
Ibidem, p. 171.
Fabio Caprio Leite de Castro | 159
63
Ibidem, p. 177.
64
Ibidem, p. 196.
65
SARTRE, Jean-Paul. Critique de la Raison dialectique. T. I. Paris: Gallimard, 1960, p. 320.
160 | Ensaios sobre a Depressão
66
BAUDRILLARD, Jean. À sombra das maiorias silenciosas: o fim do social e o surgimento das massas.
2ª ed. Trad. de Suely Bastos. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 15 e pp. 22-23.
67
EHRENBERG, Alain. L’individu incertain, op. cit., p. 209.
68
Ibidem, p. 270.
69
Ibidem, p. 303.
70
Ibidem, p. 305.
Fabio Caprio Leite de Castro | 161
71
Ibidem, p. 309.
72
Ibidem, p. 310.
162 | Ensaios sobre a Depressão
73
TOCQUEVILLE, Alexis de. De la démocratie en Amérique. T. 1. 8a ed. Paris: Gallimard, 1951, pp. 265-
268; Idem, De la démocratie en Amérique. T. 2. 8a ed. Paris: Gallimard, 1951, p. 105.
74
Para uma análise desse aspecto, conferir: CASTRO, Fabio Caprio Leite de. “Os riscos de degeneração
da democracia – a atomização social e o discurso totalitário”. Conjectura, v. 23 – Dossiê Ética e
Democracia, 2018, pp. 366-385.
Fabio Caprio Leite de Castro | 163
75
EHRENBERG, Alain. La fatigue d’être soi – Dépression et société. Paris: Odile Jacob, 1998, p. 10.
76
Ibidem, pp. 13-14.
77
Ibidem, p. 15.
78
Ibidem, p. 20.
164 | Ensaios sobre a Depressão
79
Ibidem, p. 27.
80
Ibidem, p. 28.
81
Ibidem, p. 93.
Fabio Caprio Leite de Castro | 165
82
Ibidem, p. 97.
83
Ibidem, p. 98.
166 | Ensaios sobre a Depressão
84
Ibidem, p. 136.
85
Ibidem, p. 136. Grifo no original.
86
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadoria. Trad. Carlos
Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 121.
Fabio Caprio Leite de Castro | 167
87
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão. A atualidade das depressões. 2ª ed. Rio de Janeiro: Boitempo,
2015, p. 49.
88
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos. Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São
Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 272.
89
HAN, Byung-Chun. Müdigkeitsgesellschaft. Berlim: MSB, 2010, p. 20.
90
Ibidem, p. 21.
168 | Ensaios sobre a Depressão
91
Ibidem, p. 151.
92
Ibidem, p. 167.
93
Ibidem, p. 162.
Fabio Caprio Leite de Castro | 169
94
Ibidem, pp, 245-252.
95
Ibidem, p. 286.
170 | Ensaios sobre a Depressão
96
Ibidem, pp. 272-276.
97
EHRENBERG, Alain. La Société du malaise. Paris : Odile Jacob, 2010, pp. 18-20.
98
Ibidem, p. 18.
Fabio Caprio Leite de Castro | 171
Considerações finais
99
Ibidem, p. 19.
100
Recentemente, o sociólogo publicou o livro A mecânica das paixões (2018), no qual procura
investigar em que medida o individualismo democrático “capaz” resulta de um aporte fundamental
do iluminismo escocês e de seus desdobramentos no século XX (nas teorias da escolha racional e na
psicologia comportamental e cognitiva), bem como nas neurociências sociais, tema com o qual vem se
ocupando pelo menos desde a publicação de O sujeito cerebral (2009). Os novos resultados obtidos
por Ehrenberg em nada invalidam suas conclusões sobre o mal-estar e a sociedade contemporânea;
ao contrário, esses projetos se complementam. Essa análise, no entanto, excederia os limites do
presente artigo.
172 | Ensaios sobre a Depressão
101
BÖHME, Hartmut. “Müdigkeit, Erschöpfung und verwandte Emotionen im 19. und frühen
Jahrhundert”. FUCHS, Thomas; IWER, Lukas; MICALI, Stefano. Das überforderte Subjekt. Berlim:
Suhrkamp, 2018, pp. 27-51.
102
FUCHS, Thomas. “Chronopathologie der Überforderung – Zeitstrukturen und psychische
Krankheit”. FUCHS, Thomas; IWER, Lukas; MICALI, Stefano. Das überforderte Subjekt. Berlim:
Suhrkamp, 2018, pp. 52-79.
103
MICALI, Stefano. “Depression in der unternehmerischen Gesellschaft”. FUCHS, Thomas; IWER,
Lukas; MICALI, Stefano. Das überforderte Subjekt. Berlim: Suhrkamp, 2018, pp. 80-114.
Fabio Caprio Leite de Castro | 173
Referências
________. La fatigue d’être soi – Dépression et société. Paris: Odile Jacob, 1998.
Introdução
1
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017, p. 24.
178 | Ensaios sobre a Depressão
2
Para um melhor entendimento do conceito de “normação” aqui utilizado, sugerimos um exame dos
cursos de Michel Foucault, Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-
1978). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008(a) e Nascimento da biopolítica: curso
dado no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008(b).
3
Ibidem, p. 29.
4
Ibidem, p. 30.
5
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência. Trad. Enio Paulo Giachini.Petrópolis: Vozes, 2017, p. 7.
6
Idem. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 30.
180 | Ensaios sobre a Depressão
7
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência, op. cit., pp. 9-10.
8
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Guilherme de Brito Primo | 181
9
Idem. Multidão. Trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2005.
10
HAN, Byung-Chul. Psicopolítica. Trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2015, p. 22. (Todas as
traduções da edição espanhola para o português são de minha responsabilidade).
11
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997.
182 | Ensaios sobre a Depressão
Hoje nos desnudamos sem saber quem, nem o quê, nem quando,
nem em que lugar se sabe de nós. Este descontrole representa uma
crise de liberdade que se deve levar a sério. Em vista da quantidade
e do tipo de informação que de forma voluntária se lança na rede
indiscriminadamente, o conceito de proteção de dados se tornou
obsoleto. Nos dirigimos à época da psicopolítica digital. Avança
desde uma vigilância passiva a um controle ativo. Nos precipita
numa crise de liberdade com maior alcance, pois agora afeta
mesmo a vontade livre12.
12
Ibidem, p. 25, grifo nosso.
13
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 101.
Guilherme de Brito Primo | 183
14
Ibidem, p. 97.
15
Cabe salientar, entretanto, que Han postula a sociedade da transparência enquanto momento
posterior à sociedade disciplinar descrita por Foucault. Em diversas passagens de suas obras, Han
utiliza-se da expressão “transição” para descrever a passagem de uma sociedade à outra, porém
Foucault já havia salientado, em seu curso de 1977-1978, Segurança, território, população, que “as
coisas não devem de forma nenhuma ser compreendidas como a substituição de uma sociedade de
soberania por uma sociedade de disciplina, e mais tarde de uma sociedade de disciplina por uma
sociedade, digamos, de governo. Temos, de fato, um triângulo – soberania, disciplina e gestão
governamental”, 2008, p. 143.
184 | Ensaios sobre a Depressão
16
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência, op. cit., p. 79.
17
ESPOSITO, Roberto. Bios – biopolítica e filosofia. Trad. de Wander Melo Miranda. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2017. Ver também do mesmo autor: Immunitas: protección y negación de la vida.
Buenos Aires: Amorrortu, 2009, e Communitas: origem y destino de la comunidad. Buenos Aires:
Amorrortu, 2003.
18
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., pp. 10-11.
Guilherme de Brito Primo | 185
19
HAN, Byung-Chul. No enxame. Reflexões sobre o digital. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio
D’água Editores, p. 89.
20
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência, op. cit., p. 174.
21
Ibidem, p. 178.
22
Foucault não elabora uma teoria do biopoder.
186 | Ensaios sobre a Depressão
23
HAN, Byung-Chul. Psicopolítica. Trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2015, p. 37ss.
24
Ibidem, p. 38.
25
AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. Henrique Burigo. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2014.
Guilherme de Brito Primo | 187
26
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 55.
27
Ibidem, p. 104.
28
Ibidem, p. 105.
29
Idem. Topologia da violência, op. cit., p. 131.
188 | Ensaios sobre a Depressão
30
Ibidem, pp. 131-132.
31
Ibidem, p. 195.
Guilherme de Brito Primo | 189
32
Ibidem, p. 244.
33
Ibidem, pp. 250-251.
34
HAN, Byung-Chul. No enxame. Reflexões sobre o digital, op. cit., p. 25.
190 | Ensaios sobre a Depressão
38
Ibidem, p. 113.
39
Ibidem, p. 29.
40
Ibidem, p. 35.
192 | Ensaios sobre a Depressão
decide sobre o estado de exceção, é o poder soberano. Enquanto decide sobre a exceção, o poder
soberano expõe a vida à matabilidade, condenando-a à nudez, à mera vida. Para um maior
aprofundamento, ver Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. Henrique Burigo, 2ª ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2014 e Estado de exceção. Trad. Iraci Poleti, 2ª ed. São Paulo: Boitempo,
2004.
45
Ibidem, p. 41.
46
Ibidem, p. 42.
47
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência, op. cit., p. 211, grifo nosso.
194 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações finais
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. Henrique
Burigo, 2ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
______. Estado de exceção. Trad. Iraci Poleti, 2ª ed. São Paulo: Boitempo, 2004.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1997.
______. Topologia da violência. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017.
______. No enxame. Reflexões sobre o digital. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa:
Relógio D’água Editores, 2016.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro:
Record, 2001.
Pensar melancolicamente:
O pessimismo revolucionário de Walter Benjamin e a
Weltanschauung Romântica
Marcos Messerschmidt
Considerações iniciais
1 PELBART, Peter Pál. Vida Capital: Ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003, p. 218.
2
O conceito de Weltanschauung (visão de mundo) romântica por nós aqui utilizado é aquele
apresentado por Michael Löwy e Robert Sayre na obra Revolta e melancolia, na qual, a partir do
conceito de Weltanschauung de Lucien Goldmann e das análises de Giorgy Lukács, Löwy e Sayre
formularão a sua própria concepção de maneira mais completa, a qual, segundo eles, “confere uma
extensão considerável ao termo ‘romantismo’, extensão que alguns, em especial os que estão
habituados a associar o romantismo somente aos movimentos artísticos assim denominados,
poderiam considerar abusiva. Mas de fato estamos longe de ser os primeiros a ampliar a utilização da
palavra além de suas primeiras manifestações literárias e artísticas. Fala-se correntemente, antes de
nós e há muito tempo, de romantismo político, economia política e filosofia romântica, ou ainda de
200 | Ensaios sobre a Depressão
O contexto histórico-cultural
“neorromantismo”, em referência a autores do final do século XIX e às vezes até mesmo do século XX.”
(LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia: o romantismo na contracorrente da
modernidade. São Paulo: Boitempo, 2015, pp. 36-37)
3 “Não há nada de especial em não nos orientarmos numa cidade. Mas perdermo-nos numa cidade,
como nos perdemos numa floresta, é coisa que precisa de se aprender.” (BENJAMIN, Walter. Rua de
mão única; Infância berlinense: 1900. Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013, p.
78.)
4 LÖWY, Michael. Redenção e utopia: o judaísmo libertário na Europa Central: um estudo de afinidade
eletiva. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 9.
Marcos Messerschmidt | 201
9 Ibidem, p. 26.
10 LÖWY, Michael. Judeus heterodoxos: messianismo, romantismo, utopia. Trad. Marcio Honorio de
Godoy. São Paulo: Perspectiva, 2012, p. 7.
11 Ibidem, p. 7.
12 Ibidem, pp. 12-13.
Marcos Messerschmidt | 203
13 LÖWY, Michael. Redenção e utopia: o judaísmo libertário na Europa Central : um estudo de afinidade
eletiva, op. cit., p. 13.
204 | Ensaios sobre a Depressão
14 Segundo nos conta Leandro Konder, quando Walter Benjamin encontrou Ernst Bloch em Berlim,
em 1923, este “recomendou calorosamente a Benjamin a leitura de História e consciência de classe, de
Lukács. Benjamin levou o livro para a Itália, leu-o e ficou irreversivelmente marcado por ele. As
análises lukcasianas do fenômeno da reificação o deslumbraram. Através de Lukács, o pensamento de
Marx lhe parecia proporcionar instrumentos notavelmente fecundos para a crítica do presente, para
a desmistificação implacável das construções ideológicas geradoras de confusão e conformismo.
Benjamin descobriu, então, em Marx, uma riqueza maior do que aquela que antes havia podido
enxergar; passou a se interessar apaixonadamente pelas formas de distorção que os mecanismos do
mercado capitalista acarretavam na consciência dos homens.” (KONDER, Leandro. Walter Benjamin:
o marxismo da melancolia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999, p. 43.)
Marcos Messerschmidt | 205
[...] sempre fora comunicada pelos mais velhos aos mais jovens.
De forma concisa, com a autoridade da velhice, em provérbios; de
forma prolixa, com a sua loquacidade, em histórias; às vezes como
narrativas de países longínquos, diante da lareira, contadas a filhos
e netos. – Que foi feito de tudo isso? Quem encontra ainda pessoas
que saibam narrar algo direito? Que moribundos dizem hoje
palavras tão duráveis que possam ser transmitidas como um anel,
de geração em geração? Quem é ajudado, hoje, por um provérbio
oportuno? Quem tentará, sequer, lidar com a juventude invocando
sua experiência?16
15 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.
Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2012, p. 123.
16 Ibidem, p. 123.
17 Ibidem, p. 123.
206 | Ensaios sobre a Depressão
18 Ibidem, p. 124.
19 Ibidem, pp. 72-73.
Marcos Messerschmidt | 207
20 Ibidem, p. 73.
21 Ibidem, p. 124.
22 Ibidem, p. 124.
23 Ibidem, p. 124.
24 Ibidem, p. 124-125.
208 | Ensaios sobre a Depressão
25 Ibidem, p. 125.
26 Ibidem, p. 125.
27 Ibidem, p. 125.
Marcos Messerschmidt | 209
28 Ibidem, p. 127.
29 Ibidem, p. 128.
30 Ibidem, p. 128.
31 É interessante fazer aqui uma referência à tese VII Sobre o conceito de história, conforme ela é
analisada por Michael Löwy em Aviso de incêndio: “[...] a tese VII tem um alcance mais geral: a alta
cultura não poderia existir sob a forma histórica sem o trabalho anônimo dos produtores diretos –
escravos, camponeses ou operários – eles próprios excluídos do prazer dos bens culturais. Esses
últimos são, portanto, ‘documentos da barbárie’ uma vez que nasceram da injustiça de classe, da
opressão social e política, da desigualdade, e porque sua transmissão é feita por massacres e guerras.”
(LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de
história”. Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo, 2005, pp. 78-79.)
32 Note-se que o “indivíduo” aí referido está muito mais próximo da subjetividade romântica do que
do individualismo liberal. É a individualidade/subjetividade que se volta contra o status quo.
210 | Ensaios sobre a Depressão
São cada vez mais raras as pessoas que sabem narrar devidamente.
É cada vez mais frequente que, quando o desejo de ouvir uma
história é manifestado, o embaraço se generalize. É como se
estivéssemos sendo privados de uma faculdade que nos parecia
totalmente segura e inalienável: a faculdade de intercambiar
experiências.34
33 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história..., op. cit.,
p.128.
34 Ibidem, p. 213.
35 Ibidem, p. 216.
Marcos Messerschmidt | 211
36 Ibidem, p. 217.
37 Ibidem, p. 217.
212 | Ensaios sobre a Depressão
38 Conforme carta de Adorno a Benjamin, datada de 10 de novembro de 1938: “[...] O trabalho não o
representa como devia. Mas como estou firmemente convencido de que será capaz de produzir um
texto sobre Baudelaire com um impacto muito maior, peço-lhe encarecidamente que prescinda da
publicação dessa versão e escreva outra”. (BENJAMIN, Walter. Baudelaire e a modernidade. Trad. João
Barrento. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015, pp. 252-253.)
39 Ibidem, p. 127.
Marcos Messerschmidt | 213
40 Ibidem, p. 135.
41 Ibidem, p. 135.
42 Ibidem, p. 135.
43 Ibidem, p. 137.
44 Ibidem, pp. 138-139.
214 | Ensaios sobre a Depressão
45 Ibidem, p. 140.
46 Ibidem, p. 139.
47 Ibidem, p. 147.
48 Não há como deixar de associar a história do poeta que perde sua auréola e se recusa a juntá-la do
lodo ao lado da calçada, bem como a melancolia romântica, à seguinte passagem do Manifesto do
Partido Comunista, de Marx e Engels: “A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades dignas
de veneração e respeito. Transformou em seus trabalhadores assalariados o médico, o jurista, o padre,
o poeta, o homem de ciência.” (MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista.
Trad. Marcos Aurélio Nogueira e Leandro Konder. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 43.)
49 BENJAMIN, Walter. Baudelaire e a modernidade, op. cit., p. 149.
50 Ibidem, p. 149.
51 Ibidem, p. 149.
Marcos Messerschmidt | 215
52 LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de
história, op. cit., p. 35.
53 Ibidem, p. 35.
54 Ibidem, p. 17.
55 MATE, Reyes. Meia-noite na história: comentários às teses de Walter Benjamin “Sobre o conceito de
história”. Trad. Nélio Schneider. São Leopoldo : Editora Unisinos, 2011, p. 9.
216 | Ensaios sobre a Depressão
56 Segundo Michael Löwy, “Trata-se do texto mais conhecido, citado, interpretado e utilizado
inúmeras vezes nos mais variados contextos.” (LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio :
uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”, op. cit., p. 87.)
57 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura,
op. cit., p. 245-46.
Marcos Messerschmidt | 217
está bem. O que para o anjo é uma trama catastrófica para nós é
incidência menor que pode ser integrada num conjunto que tem
sentido.58
58 MATE, Reyes. Meia-noite na história: comentários às teses de Walter Benjamin “Sobre o conceito
de história, op. cit., p. 205.
59 Ibidem, p. 210.
60 LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio : uma leitura das teses “Sobre o conceito de
história” , op. cit., p. 94.
61 Ibidem, p. 94.
218 | Ensaios sobre a Depressão
64 LÖWY, Michael. Judeus heterodoxos: messianismo, romantismo, utopia, op. cit., p. 138.
65 LÖWY, Michael. A estrela da manhã: surrealismo e marxismo. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002, p. 42.
66 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da..., op. cit.,
p. 34.
220 | Ensaios sobre a Depressão
70 Ibidem, p. 36.
71 Conforme lê-se no Apêndice B das teses Sobre o conceito de história: “[…] Mas nem por isso o futuro
se converteu para os judeus num tempo homogêneo e vazio. Pois nele cada segundo era a porta estreita
pela qual podia penetrar o Messias”. (BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre
literatura e história da cultura, op. cit., p. 252)
72 LÖWY, Michael. A estrela da manhã: surrealismo e marxismo, op. cit., p. 53.
73 BENJAMIN, Walter. Rua de mão única; Infância berlinense: 1900, op. cit., p. 42.
222 | Ensaios sobre a Depressão
[...] que questionou para que serviria um pensador – esse ser, com
frequência, frágil ou excessivamente melancólico para a vida ativa,
míope ou sensível demais, muito ou magro ou muito gordo,
delicado ou dono de pés chatos demais para se engajar em um
exército – o fato de ser o espectador de um naufrágio.76
74 LÖWY, Michael. Judeus heterodoxos: messianismo, romantismo, utopia, op. cit., pp. 138-139.
75 KONDER, Leandro. Walter Benjamin: o marxismo da melancolia, op. cit., p. 119.
76 DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem queima. Trad. Helano Ribeiro. Curitiba: Editora Medusa,
2018, p. 60.
Marcos Messerschmidt | 223
como ele fez “de sua sorte o suporte de uma sabedoria da qual os
outros possam desfrutar”.77 Pois, além de testemunhar,
melancolicamente, diante de si, a grande tempestade a que
chamamos progresso (Tese IX), ele propõe, ativamente, o caminho
para uma restauração profana do reino messiânico, a qual podemos
chamar revolução. Cremos, portanto, acompanhados por Leandro
Konder e Michael Löwy, poder atribuir à melancolia de Walter
Benjamin, um caráter indiscutivelmente romântico e
revolucionário.
Considerações finais
77 Ibidem, p. 61.
78 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.
Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8ª edição. São Paulo: Brasiliense, 2012, p. 78.
224 | Ensaios sobre a Depressão
79 Ibidem, p. 81.
80 Ibidem, p. 81.
81 Ibidem, p. 81.
Marcos Messerschmidt | 225
Referências
_____. Origem do drama trágico alemão. Trad. João Barrento. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2016.
_____. Rua de mão única; Infância berlinense: 1900. Trad. João Barrento. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
_____. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito
de história”. Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo,
2005.
PELBART, Peter Pál. Vida Capital: Ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras,
2003.
10
Deprimidos e fracassados:
a relação entre a ideologia neoliberal e a depressão
Introdução
1. A trajetória do Neoliberalismo
2
Ibidem, p. 71.
3
FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 183.
Matheus Hein Souza | 229
4
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 41.
5
HOLLANDA, F. Do Liberalismo ao Neoliberalismo: O itinerário de uma cosmovisão impenitente. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 38.
6
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 40.
230 | Ensaios sobre a Depressão
7
HOLLANDA, F. Do Liberalismo ao Neoliberalismo: O itinerário de uma cosmovisão..., op. cit., p. 38.
8
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 41.
9
Ibidem, p. 40
10
FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica, op. cit., p. 182.
11
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 88.
Matheus Hein Souza | 231
12
AUDIER, S; REINHOUDT, J. The Walter Lippmann Colloquium: The Birth Of Neoliberalism. Londres:
Palgrave Macmillian, 2018, p. 28. No original: “Participants directed their ire mainly at the assumption
that State abstentionism and a lack of State intervention in the economy are innately good”.
13
Ibidem, p. 98. No original: “is also the result of a legal order that presupposes a legal interventionism
of the State”.
14
Ibidem, p. 99. No original: “in and of itself, it is neither good nor bad. It is beneficial or harmful
depending on the use that one makes of it”.
15
FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica, op. cit., p. 182.
16
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 75.
17
FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica, op. cit., p. 183.
232 | Ensaios sobre a Depressão
18
AUDIER, S; REINHOUDT, J. The Walter Lippmann Colloquium: The Birth Of Neoliberalism, op. cit.,
p. 101.
19
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 69.
20
LIPPMAN, W. An Inquiry into the Principles of The Good Society. Boston: Little, Brown and
Company, 1938, p. 212. No original: “the maladjustment of men to the way they must obtain a living”.
21
Ibidem.
22
LIPPMAN, W. An Inquiry into the Principles of The Good Society, op. cit., p. 213. No original: “To
live successfully in a world of the increasing interdependence of specialized work requires a continual
increase of adaptability, intelligence, and of enlightened understanding of the reciprocal rights and
duties, benefits and opportunities, of such a way of life”.
Matheus Hein Souza | 233
23
Ibidem, p. 236. No original: “It is in order to fit men for their new way of life that the liberal would
spend large sums of public money on education”.
24
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 91.
25
MISES, L. V. Ação Humana: Um tratado de economia. Trad. Donald Stewart Jr. 3.1ª ed. São Paulo:
Instituto Ludwig von Mises, 2010, p. 17.
234 | Ensaios sobre a Depressão
26
Ibidem, p. 19.
27
Ibidem, p. 34.
28
HAYEK, F. A. The Road to Serfdom. Londres: Institute of Economic Affairs, 2008, p. 46. No original:
“The successful use of competition does not preclude some types of government interference”.
29
Ibidem, p. 46. No original: “To create conditions in which competition will be as effective as possible,
to prevent fraud and deception, to break up monopolies” (...) “provide a wide and unquestioned fi eld
for state activity”.
30
MISES, L. V. Ação Humana: Um tratado de economia, op. cit., p. 27.
Matheus Hein Souza | 235
31
Ibidem, p. 36.
32
Ibidem, p. 44.
33
Ibidem, p. 38.
34
Ibidem, p. 37.
236 | Ensaios sobre a Depressão
35
Ibidem, p. 210.
36
Ibidem, p. 183.
37
Ibidem, p. 315.
38
Ibidem, p. 305.
39
Ibidem, p. 147.
Matheus Hein Souza | 237
40
MISES, L. V. Liberalism: The classical tradition. Indianapolis: Liberty Fund, 2005, p. 9.
41
Ibidem, p. 9. No original: “Nothing, however, is as ill-founded as the assertion of the alleged equality
of all members of the human race. Men are altogether unequal”.
42
SILVA, L. Teoria y Práctica de la Ideologia. 7.ed. Ciudad de México: Nuestro Tiempo, 1978, p. 21.
43
SILVA, L. La plusvalia ideologica. 4.ed. Caracas: Universidad Central de Venezuela, 1984, p. 47.
238 | Ensaios sobre a Depressão
44
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 39.
45
Ibidem, p. 278.
Matheus Hein Souza | 239
2.1 O consumidor
46
Ibidem, p. 191.
47
MISES, L. V. Ação Humana: Um tratado de economia, op. cit., p. 328.
240 | Ensaios sobre a Depressão
48
Ibidem, p. 328-329.
49
Ibidem, p. 329.
50
Ibidem, p. 309.
Matheus Hein Souza | 241
2.2 O empreendedor
51
Ibidem, p. 330.
52
Ibidem.
53
Ibidem.
54
Ibidem, p. 390.
242 | Ensaios sobre a Depressão
grupo social fechado ao qual ninguém pode ter acesso, como todo
homem empreendedor tem, virtualmente, condições de desafiar
aqueles que já fazem parte da classe empresarial”,55 sendo possível
para qualquer sujeito ascender social e economicamente,
dependendo unicamente de suas habilidades e esforços.
Isso não significa, entretanto, contradição com a afirmação
anterior de que todos os homens são diferentes, pois não se trata de
toda a humanidade possuir as mesmas capacidades. Para o pensador
austríaco, o mercado opera de forma que “os indivíduos mais
empreendedores e brilhantes tomam a dianteira e são seguidos
pelos outros. Os mais observadores avaliam melhor as situações que
os menos inteligentes e, desta forma, são mais bem sucedidos”.56
Assim, depende de cada um ascender na pirâmide capitalista, mas
nem todos terão o mesmo sucesso, já que alguns possuem – de
forma inata ou por desenvolvimento – habilidades e capacidades que
lhes possibilitam melhor premeditar as nuances do mercado,
adaptando-se e operando de forma que sua atividade seja mais
condizente com os interesses do consumidor.
55
Ibidem, p. 665.
56
Ibidem, p. 390.
Matheus Hein Souza | 243
57
DUNKER, C. Reinvenção da Intimidade: Políticas do sofrimento cotidiano. São Paulo: Ubu, 2017, p.
285.
244 | Ensaios sobre a Depressão
58
FRANCO, R. 10 Lições sobre Walter Benjamin. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 82.
59
CASTRO, J. C. L de. “O corpo entre o empreendedorismo de si mesmo e as patologias
contemporâneas do gozo” in: Sofia, Vitória, v. 6, n. 1, p. 48-58, 2016, p. 50.
60
HAN, B.-C. Sociedade do Cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 23.
Matheus Hein Souza | 245
3. O avesso do Neoliberalismo
61
Ibidem, p. 30.
62
Ibidem, p. 24.
63
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 353.
64
Ibidem, p. 355.
246 | Ensaios sobre a Depressão
65
HAN, B.-C. Sociedade do Cansaço, op. cit., p. 24.
66
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 356.
Matheus Hein Souza | 247
67
MISES, L. V. A Mentalidade Anticapitalista. Trad. Carlos dos Santos Abreu São Paulo: Instituto
Ludwig von Mises, 2010, p. 19.
68
Ibidem.
69
HAN, B.-C. Sociedade do Cansaço, op. cit., p. 25.
70
CASTRO, F. C. L. de. “A epidemia de patologias mentais e a sociedade do esgotamento” in: VEIGA,
I. S; CALGARO, C; MADARASZ, N. R (Orgs). Sociedade e Ambiente: Direito e Estado de Exceção. Caxias
do Sul: EDUCS, 2018, p. 147.
71
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio da sociedade neoliberal, op. cit., p. 367.
72
HAN, B.-C. Sociedade do Cansaço, op. cit., p. 27.
248 | Ensaios sobre a Depressão
73
KEHL, M. R. O Tempo e o Cão: A atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 103.
74
Ibidem, p. 22.
75
Ibidem, p. 125.
76
Ibidem, p. 181.
77
Ibidem, p. 138.
Matheus Hein Souza | 249
Considerações finais
78
Ibidem, p. 147.
79
DUNKER, C. Reinvenção da Intimidade: Políticas do sofrimento cotidiano, op. cit., p. 290.
250 | Ensaios sobre a Depressão
Referências
HAN, B.-C. Sociedade do Cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes,
2015.
LIPPMAN, W. An Inquiry into the Principles of The Good Society. Boston: Little,
Brown and Company, 1938.
______. A Mentalidade Anticapitalista. Trad. Carlos dos Santos Abreu São Paulo:
Instituto Ludwig von Mises, 2010b.
Introdução
O tratamento da informação
1
ALVAREZ, Ana. Deu branco: um guia para desenvolver o potencial de sua memória. 4a ed. Rio de
Janeiro: Editora Best Seller, 2004, p. 20.
2
WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão.
Trad. Virgílio Freire. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1991, p. 38.
Nilton Carvalho Lima de Medeiros | 255
3
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017, p. 31.
Nilton Carvalho Lima de Medeiros | 257
4
HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio
D’Água, 2016, p. 13.
5
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 25.
6
Ibidem, p. 29.
258 | Ensaios sobre a Depressão
7
HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital, op. cit., p. 30.
Nilton Carvalho Lima de Medeiros | 259
8
Ibidem, p. 15.
260 | Ensaios sobre a Depressão
A fadiga da informação
9
Ibidem, pp. 19-20.
10
WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão.
Trad. Virgílio Freire. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1991, p. 223.
Nilton Carvalho Lima de Medeiros | 261
11
HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital, op. cit., p. 74.
12
ALVAREZ, Ana. Deu branco: um guia para desenvolver o potencial de sua memória. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Best Seller, 2004, p. 17.
262 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações finais
13
LURIA, Alexander Romanovich. A mente e a memória. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins
Fontes, 1999, p. 57.
14
BADDELEY, Alan; EYSENK, Michael; ANDERSON, Michael. Memória. Trad. Cornélia Stolding. Porto
Alegre, 2011, p. 219.
Nilton Carvalho Lima de Medeiros | 263
Referências
15
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 76.
264 | Ensaios sobre a Depressão
1
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadorias. Trad. Carlos
Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, p. 20.
Renata Floriano de Sousa | 267
2
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2015.
3
Ibidem, p. 10.
268 | Ensaios sobre a Depressão
4
Ibidem, p. 12.
5
Ibidem, p. 7.
Renata Floriano de Sousa | 269
8
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadorias, op. cit., p. 19.
Renata Floriano de Sousa | 271
9
TÜRCKE, Christoph. Hiperativos: abaixo a cultura do déficit de atenção. Trad. José Pedro Antunes.
São Paulo: Paz e Terra, 2016, p. 21.
272 | Ensaios sobre a Depressão
10
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço, op. cit., p. 16.
11
Ibidem, p. 23.
12
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 48.
Renata Floriano de Sousa | 273
13
Ibidem, pp. 50-51.
14
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadorias, op. cit., p. 23.
274 | Ensaios sobre a Depressão
15
PRECIADO, B. Paul. Testo Junkie: Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. Trad. Maria
Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 Edições, 2018, p. 178.
Renata Floriano de Sousa | 275
16
GØTZSCHE, Peter C. Medicamentos mortais e Crime organizado: Como a indústria farmacêutica
corrompeu a assistência médica. Trad. Ananyr Porto Fajardo. Porto Alegre: Bookman, 2016, p. 186.
276 | Ensaios sobre a Depressão
Considerações finais
17
Ibidem, p. 188.
Renata Floriano de Sousa | 277
Referências:
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo:
Boitempo, 2009.