Manual de Defesa Fiscal Do Estado de Goiás
Manual de Defesa Fiscal Do Estado de Goiás
Manual de Defesa Fiscal Do Estado de Goiás
IMPUGNAÇÕES
RECURSOS
CONTRADITAS
REQUERIMENTOS
Organização:
LUIZ HONORIO DOS SANTOS
- AFRE -
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SARE – Sistema de Arrecadação das Receitas Estaduais
SAT – Superintendência de Administração Tributária (Atual – Superintendência
Executiva da Receita Estadual)
SEAPRI – Seção de Apoio a Primeira Instância
SEASEG – Seção de Apoio a Segunda Instância (Atual – SEASI – Setor de Apoio à
Segunda Instância)
SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda (Atual – Secretaria de Estado de Economia)
SEGE – Secretaria Geral do CAT
SEPD – Sistema Eletrônico de Processamento de Dados
SGAF – Superintendência de Gestão da Ação Fiscal (Atual – Superintendência de
Controle e Fiscalizaç
SGFIS – Sistema Gerencial de Fiscalização
SIG – Programa Sistema de Informações do Geoprocessamento
SINTEGRA – Sistema integrado de informações interestaduais com mercadorias e
serviços
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital
STF – Supremo Tribunal Federal
STJ – Superior Tribunal de Justiça
TAD – Termo de Apreensão e Depósito
TARE – Termo de Acordo de Regime Especial
TXJ – Taxa Judiciaria
VIPRE – Vice-Presidência
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I – MANUAL DE DEFESA FISCAL MÍNIMA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO
TRIBUTÁRIO
Art. 181 - A lei regulará o processo administrativo tributário e disporá sobre os órgãos
de julgamento administrativo de questões de natureza tributária, entre os contribuintes e
o Estado, atendendo ao seguinte:
O processo se divide em várias etapas em cada uma das quais devem ser
realizados atos que carecerão de eficácia se executados em etapas que não as devidas.
O julgador deve dar por autênticos ou certos todos os fatos que não forem
controvertidos. Por outro lado, no que concerne a estes fatos, por esta regra, ele acatará
as provas levantadas por cada uma das partes.
O vencido geralmente não se conforma com a decisão e deseja sua revisão. Por
isso, é regra que a decisão de primeiro grau possa ser revista pelo segundo grau de
jurisdição, por meio do recurso competente, em tempo hábil.
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2.8. – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OBJETIVA
5º, II: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei, e
37: a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
84, IV: sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução.
Por este princípio ficam dispensados ritos sacramentais e formas rígidas para o
processo administrativo, principalmente no que tange aos atos dos particulares. São
suficientes as formalidades estritamente necessárias à obtenção da certeza jurídica e da
segurança procedimental.
Equivale a dizer que o ato praticado pela Administração Pública está de acordo
com a lei, até que se prove o contrário. Decorre da imparcialidade do servidor público no
cumprimento de seu dever funcional.
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conceituam a fonte no Direito Material nas Leis, Tratados e Convenções Internacionais,
Decretos e Normas Complementares. Dispõe o art. 97 do CTN que somente a lei pode
estabelecer a instituição e a extinção de tributos; a majoração ou a redução de tributos;
a definição do fato gerador da obrigação tributária principal; a fixação de alíquota do
tributo e da sua base de cálculo; a cominação de penalidades para ações ou omissões
ou infrações; as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou
de dispensa ou redução de penalidades.
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6 – AUTO DE INFRAÇÃO, NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO E
INSTAURAÇÃO DO PAT
1. tributo estadual declarado ao fisco pelo sujeito passivo, inclusive por meio
eletrônico ou transmissão eletrônica de dados, em documentos instituído
para essa finalidade;
2. tributo estadual, em razão de recolhimento por meio de cheque sem suficiente
provisão de fundos ou cujo pagamento tenha sido frustrado por circunstância
diversa;
3. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA;
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VI – cópia do ato do Secretário da Fazenda que habilita o autuante, pertencente
à Classe I ou II do quadro de pessoal do fisco, a constituir o crédito tributário
decorrente de procedimento de auditoria, quando for o caso;
VII – notificação fiscal, termo de início de fiscalização e termo de apreensão,
quando houver;
VIII – demonstrativos de levantamentos ou quaisquer outros documentos que
fundamentam o procedimento fiscal.
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saldo final das disponibilidades, considerando-se, ainda, as despesas indispensáveis à
manutenção do estabelecimento, mesmo que não escrituradas, tais como:
a) salários e retiradas;
b) aluguel, água, luz, telefone e outras taxas, preços ou tarifas;
c) tributos;
d) outras despesas gerais;
V - à diferença apurada mediante o controle quantitativo das entradas e saídas de
mercadorias tributadas num determinado período, levando em consideração os
estoques inicial e final;
VI - ao valor constante de quaisquer meios de controles de vendas de mercadorias ou
prestação de serviços, sem a respectiva emissão dos documentos fiscais, ou o
montante da diferença quando emitidos com valores inferiores ao real;
VII - ao saldo das disponibilidades existentes ou das constantes do balanço da empresa
que exceder ao saldo reconstituído, na mesma data;
VIII - à diferença a menor entre o valor adicionado, ao custo de aquisição ou produção
de mercadorias tributadas, auferido pelo contribuinte e o obtido mediante a aplicação de
índice de valor adicionado previsto pela legislação tributária para a respectiva atividade
econômica, desde que efetivamente comprovadas irregularidades na sua escrituração
fiscal ou contábil;
De conformidade com o artigo 27, inciso II, da mesma lei, a impugnação escrita
mencionará os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as
questões sob os títulos de preliminares e de mérito.
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As questões prejudiciais estão ligadas ao mérito da demanda, são questões
autônomas, estão sempre ligadas ao direito material e podem ser decididas em outro
juízo (ex. Decadência).
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8.4.2. – NULIDADE POR ERRO DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
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g) falha na eleição do domicílio fiscal do Contribuinte no lançamento,
inocorrendo a regular intimação, para pagar o débito ou defender-se,
h) falha na intimação postal, quando a correspondência for remetida para
endereço incorreto, ou não servido pelos Correios, caso da zona rural, e
devolvida sem a cientificação do destinatário,
i) falha na intimação por edital, se ocorreu anterior falha na intimação postal,
j) nulidade do auto de infração, por estar destituído de demonstrativo que lhe
deu origem,
k) a juntada aos autos, por parte da fiscalização, de novos documentos,
aditivos ou revisão, sem que o Contribuinte tenha sido intimado para
manifestar-se.
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Na discussão do mérito, o Contribuinte deve demonstrar que a infração
apontada pela autoridade administrativa não ocorreu ou, se ocorreu, não causou
prejuízo ao erário, omissão ou diminuição de recolhimento do imposto. A tese, se
vitoriosa, leva à improcedência do lançamento, total ou parcial, e conseqüente
arquivamento do processo.
Art. 71
§ 8º Quando da prática das irregularidades descritas nos incisos V ao XII deste
artigo não resultar, ainda que indiretamente, falta de pagamento de imposto, a
multa aplicável corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor fixado para a
respectiva infração.
Art. 71-A
§ 6° Quando da prática das irregularidades descritas neste artigo não resultar, ainda que
indiretamente, falta de pagamento de imposto, a multa aplicável corresponderá a 50%
(cinquenta por cento) do valor fixado para a respectiva infração.
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10. Para as infrações relacionadas com omissão de registro de documento
fiscal na Escrituração Digital – EFD praticadas no período anterior a
16/01/2018 aplica-se à penalidade tipificada no artigo 71, inciso XXIII da
Lei 11.651/91, conforme preceitua a Súmula 001/2018 do Conselho
Administrativo Tributário. Assim, em casos de lançamento em que foi
aplicada a penalidade prevista no artigo 71, inciso VII, “c” do CTE pelo
fisco estadual, o contribuinte deve solicitar adequação da penalidade com
o objetivo de reduzir significativamente o valor da multa.
11. requerer julgamento em conjunto deste com o outro processo que tratou da
mesma matéria, quando argüir duplicidade de lançamento, identificando-o.
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As intervenções do Contribuinte e do Co-responsável no Processo
Administrativo Tributário exigem petições escritas, assinadas pelo sujeito passivo ou seu
representante legal, e pelo co-responsável, em causa própria ou por advogado
constituído, apresentadas ao órgão próprio, no prazo legal assinalado em lei para sua
apresentação, e podem ser assim nomeadas:
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b) Pedido de Restituição de Indébito, ao Secretário da Fazenda, para
restituição de pagamento espontâneo do Contribuinte.
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1) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO CONTENCIOSO FISCAL
Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinário (Duplo Grau)
Representação
Fazendária Recurso Perempção Pagamento ou
Manifestação Voluntário Parcelamento
Dívida
Ativa Extinção ou
Concordância Pedido de Reforma / Suspensão
Contradita do Sujeito Passivo do Crédito
Extinção do Crédito
Câmara Julgadora
Acórdão
Representação
Fazendária
Recurso Perempção Pagamento ou
Manifestação ao Parcelamento
CONSUP
Dívida
Ativa Extinção ou
Concordância Recurso de Ofício / Suspensão
Contradita do Sujeito Passivo do Crédito
Extinção do Crédito
Conselho Superior
Acórdão
Extinção do Crédito
Não Pagamento ou
Pagamento Parcelamento
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2) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO CONTENCIOSO FISCAL
Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinário (Instância Única)
(Valores variáveis conf. Art. 37, § 2º, II, da Lei 16.469/2009)
Auto de Infração
Intimação
Dívida Julgadores de
Ativa Primeira Instância Extinção ou
Sentença Suspensão
do Crédito
Extinção do Crédito
Não Pagamento ou
Pagamento Parcelamento
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3) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO NÃO
CONTENCIOSO
Fluxograma de Andamento do Processo Rito Não Contencioso
(Instância Única)
Auto de Infração
Notificação de Lançamento
Intimação
Admissão Inadmissão
Procedência
Procedência Parcial Alteração Improcedência
do Rito ou Nulidade
Extinção do Crédito
Não Pagamento ou Não Pagamento ou
Pagamento Parcelamento Pagamento Parcelamento
Extinção ou Extinção ou
Dívida Suspensão Dívida Suspensão
Ativa do Crédito Ativa do Crédito
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4) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO EXTRAORDINÁRIO
Fluxograma de Andamento do Pedido de Revisão Extraordinária de Ato
Processual, com Julgamento em Instância Única pelo Conselho Superior
Pedido de Revisão
Extraordinária
Presidência do
CAT
Despacho
Inadmissão Admissão
Extinção do Crédito
Não Pagamento ou
Pagamento Parcelamento
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4-A) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO EXTRAORDINÁRIO –
LANÇAMENTO SUJEITO A INSTÂNCIA ÚNICA, NÃO JULGADO
Fluxograma de Andamento do Pedido de Revisão Extraordinária
de Lançamento de Sujeição a Instância Única, Não Julgado.
Pedido de Revisão
Extraordinária
Presidência do
CAT
Despacho
Inadmissão Admissão
Dívida Julgadores de
Ativa Primeira Instância
Sentença
Extinção do Crédito
Não Pagamento ou
Pagamento Parcelamento
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4-B) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO EXTRAORDINÁRIO
Fluxograma de Andamento do Pedido de Revisão Extraordinária de Ato
Processual, com Admissão de Peça Defensória que Comprova a
Ineficácia da Intimação
Pedido de Revisão
Extraordinária
Presidência do
CAT
Despacho
Inadmissão Admissão
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5) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO PREVENTIVO
Fluxograma de Andamento do Processo de Consulta de Competência
do Superintendente da Administração Tributária(Superintendente Executivo)
Requerimento
para instaurar
Processo de Consulta
Superintendente
Executivo da Receita
Estadual
Despacho
Inadmissão Admissão
Encaminhamento ao contribuinte
Arquivamento
para adotar solução
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6) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO VOLUNTÁRIO
Fluxograma de Andamento do Requerimento para Restituição de
Indébito Tributário decorrente de Procedimento Fiscal,
sem Confissão Irretratável de Dívida
(Art. 42, Lei nº 16.469/2009)
Pedido
de
Restituição
Conselho Superior
Acórdão
Indeferimento Deferimento
Arquivamento Secretário
daEconomia
Ordem de
Execução
GIEF
Cálculo do Valor
Secretário
daEconomia
Despacho
Superintendência
do Tesouro
Ordem de
Pagamento
Pagamento
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7) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO VOLUNTÁRIO
Fluxograma de Andamento do Requerimento para Restituição de Indébito
Tributário decorrente de declaração espontânea do sujeito passivo
Pedido de
Restituição
Superintendente
Executivo da Receita
Estadual
Parecer
Indeferimento Deferimento
Arquivamento Secretário da
Economia
Ordem de
Execução
GIEF
Cálculo do Valor
Secretário da
Economia
Despacho
Superintendência
do Tesouro
Ordem de
Pagamento
Pagamento
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8) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO VOLUNTÁRIO
Fluxograma de Andamento do Requerimento para Afastar
Exclusão de Ofício de Optante do Simples Nacional,
Art. 53, Lei nº 16.469/2009)
Notificação de Exclusão
do Simples Nacional
Não apresenta
Defesa Apresenta Defesa
Superintendente
Executivo da
Receita Estadual
Despacho
Improcedência Procedência
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IMPUGNAÇÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO
FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 30 dias, contados da Intimação do
Auto de Infração).
MINUTA nº 01
Senhor Julgador,
1. Preliminares:
2. De mérito:
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente
impugnação e provida, para declarar improcedente o lançamento e arquivar o processo.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data, Assinatura
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 35, Lei nº 16.469/2009. A impugnação deve ser apresentada, em primeira instância, ao NUPRE
encarregado do preparo do processo, e em segunda instância, à GEPRO. Parágrafo único. A impugnação
pode ser apresentada em NUPRE diverso do encarregado do preparo do processo, desde que haja
autorização do titular da GEPRO.
Art. 27, Lei nº 16.469/2009. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os
recursos, além das exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar: I – o órgão julgador a que é
dirigida; II – os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos
de preliminares e de direito; III – o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando arguida a
duplicidade de lançamentos; IV – as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem; V – o
rol de provas apresentadas.
Art. 4º, Parágrafo único, Lei nº 16.469/2009. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo
Administrativo Tributário deve conter, no mínimo: I – número do processo a que se referir; II – a
qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado; III – a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda; IV – o endereço completo onde receberá as comunicações.
Art. 28, Lei nº 16.469/2009. Considera-se: I – revel, o sujeito passivo que não apresentar, apresentar fora
do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do legalmente indicado, impugnação em primeira
instância; II – peremptos, a impugnação em instância única ou em segunda instância, o recurso voluntário e
o recurso para o Conselho Superior, quando não apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda
que no prazo, em órgão diverso do indicado legalmente.
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IMPUGNAÇÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO
GRAU) (Apresentar no prazo de 30 dias, contados da Intimação da revelia em primeira instância).
MINUTA nº 02
Senhores Conselheiros,
1. Preliminares:
2. De mérito:
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente
impugnação e provida, para declarar improcedente o lançamento e arquivar o processo.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data, Assinatura
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 35, Lei nº 16.469/2009. A impugnação deve ser apresentada, em primeira instância, ao NUPRE
encarregado do preparo do processo, e em segunda instância, à GEPRO. Parágrafo único. A impugnação
pode ser apresentada em NUPRE diverso do encarregado do preparo do processo, desde que haja
autorização do titular da GEPRO.
Art. 27, Lei nº 16.469/2009. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os
recursos, além das exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar: I – o órgão julgador a que é
dirigida; II – os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos
de preliminares e de direito; III – o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando arguida a
duplicidade de lançamentos; IV – as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem; V – o
rol de provas apresentadas.
Art. 4º, Parágrafo único, Lei nº 16.469/2009. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo
Administrativo Tributário deve conter, no mínimo: I – número do processo a que se referir; II – a
qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado; III – a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda; IV – o endereço completo onde receberá as comunicações.
Art. 28, Lei nº 16.469/2009. Considera-se: I – revel, o sujeito passivo que não apresentar, apresentar fora
do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do legalmente indicado, impugnação em primeira
instância; II – peremptos, a impugnação em instância única ou em segunda instância, o recurso voluntário e
o recurso para o Conselho Superior, quando não apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda
que no prazo, em órgão diverso do indicado legalmente.
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4. De acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação,
pedido de descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o
endereço da repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da
postagem como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
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RECURSO VOLUNTÁRIO DO CONTRIBUINTE, EM SEGUNDA INSTÂNCIA, EM
PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias,
contados da Intimação da decisão de primeira instância).
MINUTA nº 03
Senhores Conselheiros,
1. Preliminarmente:
2. De mérito:
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhido e provido o
presente Recurso Voluntário, para reformar a Sentença de Primeira Instância e declarar improcedente o
lançamento, ou considerar nulo “ab initio” o lançamento e determinar o seu arquivamento.
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 39, Lei nº 16.469/2009. Da sentença em primeira instância, total ou parcialmente contrária ao sujeito
passivo, cabe recurso voluntário.
Art. 27, Lei nº 16.469/2009. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os
recursos, além das exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar: I – o órgão julgador a que é
dirigida; II – os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos
de preliminares e de direito; III – o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando arguida a
duplicidade de lançamentos; IV – as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem; V – o
rol de provas apresentadas.
Art. 4º, Parágrafo único, Lei nº 16.469/2009. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo
Administrativo Tributário deve conter, no mínimo: I – número do processo a que se referir; II – a
qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado; III – a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda; IV – o endereço completo onde receberá as comunicações.
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RECURSO VOLUNTÁRIO DO CONTRIBUINTE AO CONSELHO SUPERIOR, EM PROCESSO
CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias, contados da Intimação do
acórdão proferido pela Câmara Julgadora).
MINUTA nº 04
AO CONSELHO SUPERIOR,
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO,
Senhores Conselheiros,
1. Preliminares:
2. De mérito:
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhido o presente
Recurso Voluntário para reformar a Decisão Cameral e considerar improcedente o lançamento ou
considerar nulo, “ab initio” o lançamento e determinar o seu arquivamento.
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art.41. Cabe recurso para o Conselho Superior, quanto à decisão cameral: I – não unânime; II – unânime:
a) divergente de decisão cameral não reformada ou decisão plenária, que tenha tratado de matéria idêntica;
b) inequivocamente contrária a: 1. disposição expressa da legislação tributária estadual; 2. prova inconteste,
constante dos autos à época do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da decisão; c)
baseada em prova cuja falsidade seja comprovada; d) quando apresentada prova inconteste cuja existência
se ignorava na ocasião do julgamento e que por si só possa modificá-lo. § 1º Na hipótese do inciso II do
caput, a parte deve, sem a qual o recurso deve ser liminarmente inadmitido: I – juntar cópia do acórdão
objeto da divergência ou a prova inconteste cuja existência se ignorava na ocasião do julgamento; II –
demonstrar, de forma destacada, a contrariedade à disposição expressa da legislação tributária estadual ou à
prova constante do processo, ou a falsidade da prova. § 5º O recurso remete o processo ao conhecimento do
Conselho Superior para apreciação do acórdão proferido, não comportando: I – diligência; II – juntada de
provas, salvo nas hipóteses previstas nas alíneas “c” e “d” do inciso II do caput.
Art. 27, Lei nº 16.469/2009. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os
recursos, além das exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar: I – o órgão julgador a que é
dirigida; II – os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos
de preliminares e de direito; III – o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando arguida a
duplicidade de lançamentos; IV – as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem; V – o
rol de provas apresentadas.
Art. 4º, Parágrafo único, Lei nº 16.469/2009. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo
Administrativo Tributário deve conter, no mínimo: I – número do processo a que se referir; II – a
qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado; III – a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda; IV – o endereço completo onde receberá as comunicações.
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2. Anexar cópia do acórdão divergente. Nesta instância não comporta pedido de diligência ou juntada de provas.
3. Local da entrega: no local indicado na intimação recebida pelo sujeito passivo (endereço da repartição fazendária)
para receber a peça recursal. a) Na GEPRO, na Rua 201 nº 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050,
Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200.
4. De acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação, pedido de
descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o endereço da
repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da postagem como
prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
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CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO DE PRIMEIRA
INSTÂNCIA OFERECIDO PELO REPRESENTANTE FAZENDÁRIO, EM PROCESSO
CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias, contados da Intimação para
contraditá-lo).
MINUTA nº 05
Senhores Conselheiros,
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente
contradita e provida, para manter a sentença singular, que julgou improcedente o lançamento.
Termos em que,
Pede Deferimento.
2. Local da entrega:
a) no local indicado na intimação recebida pelo sujeito passivo (endereço da repartição fazendária)
para entregar a contradita. Atualmente a repartição é a GEPRO, na Rua 201 nº 430, esq. 11 a. Ave, Setor Vila
Nova, CEP 74643-050, Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200.
b) de acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação, pedido
de descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o
endereço da repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da
postagem como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
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CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO RECURSO DE OFÍCIO DO REPRESENTANTE
FAZENDÁRIO PARA O CONSELHO SUPERIOR, DE ACÓRDÃO PROFERIDO PELA CÂMARA
JULGADORA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15
dias, contados da Intimação do acórdão, art.34, II, e, item 2, Lei nº 16.469/2009).
MINUTA nº 06
AO CONSELHO SUPERIOR,
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO,
Senhores Conselheiros,
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente
contradita e provida, para confirmar a decisão cameral, que julgou improcedente o lançamento.
Termos em que,
Pede Deferimento.
1. Apresentar a contradita para cada Auto de Infração, mesmo que tratem de matérias idênticas (o protocolo
emitido pelo órgão é o comprovante do Contribuinte).
2. Local da entrega:
a) no local indicado na intimação recebida pelo sujeito passivo (endereço da repartição fazendária) para
entregar a contradita. Atualmente, a repartição é a GEPRO, localizada na Rua 201 nº 430, esq. 11 a. Ave, Setor Vila
Nova, CEP 74643-050, Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200.
b) de acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação,
pedido de descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o
endereço da repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da
postagem como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
41
IMPUGNAÇÃO EM INSTÂNCIA ÚNICA AOS JULGADORES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA, EM
PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (INSTÂNCIA ÚNICA)
(Apresentar no prazo de 30 dias, contados da Intimação do Auto de Infração).
MINUTA nº 07
Senhor Julgador,
1. Preliminares:
2. De mérito:
Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente
impugnação e provida, para declarar improcedente o lançamento e arquivar o processo.
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 35, Lei nº 16.469/2009. A impugnação deve ser apresentada, em primeira instância, ao NUPRE
encarregado do preparo do processo, e em segunda instância, à GEPRO. Parágrafo único. A impugnação
pode ser apresentada em NUPRE diverso do encarregado do preparo do processo, desde que haja
autorização do titular da GEPRO.
Art. 27, Lei nº 16.469/2009. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os
recursos, além das exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar: I – o órgão julgador a que é
dirigida; II – os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos
de preliminares e de direito; III – o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando arguida a
duplicidade de lançamentos; IV – as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem; V – o
rol de provas apresentadas.
Art. 4º, Parágrafo único, Lei nº 16.469/2009. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo
Administrativo Tributário deve conter, no mínimo: I – número do processo a que se referir; II – a
qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do
Estado; III – a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda; IV – o endereço completo onde receberá as comunicações.
Art. 28, Lei nº 16.469/2009. Considera-se: I – revel, o sujeito passivo que não apresentar, apresentar fora
do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do legalmente indicado, impugnação em primeira
instância; II – peremptos, a impugnação em instância única ou em segunda instância, o recurso voluntário e
o recurso para o Conselho Superior, quando não apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda
que no prazo, em órgão diverso do indicado legalmente.
Art.37, § 2º da Lei nº 16.469/2009. Na hipótese do inciso I do caput, o processo deve ser julgado em
instância única, quando se referir a: I – pedido de descaracterização de não contenciosidade; II – Auto de
infração cujo valor atualizado do crédito tributário não exceder a R$ 7.000,00 (sete mil reais), na data da
sua lavratura.
a) no local indicado na intimação recebida pelo sujeito passivo (endereço da repartição fazendária)
para entregar a contradita. Atualmente, a repartição é a GEPRO, localizada na Rua 201 nº 430, esq. 11 a. Ave,
Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200.
b) de acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação, pedido
de descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o
endereço da repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da
postagem como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
43
PEDIDO DE DESCARACTERIZAÇÃO DA NÃO CONTENCIOSIDADE
(Apresentar no prazo de 30 dias, contados da Intimação da Notificação de Lançamento).
MINUTA nº 08
Senhor Julgador,
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data, Assinatura
45
PEDIDO DE REVISÃO EXTRAORDINÁRIA DE ATO PROCESSUAL
(Arts. 43 a 45 da Lei nº 16.469/2009).
MINUTA nº 09
AO CONSELHO SUPERIOR,
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO,
3 – se no artigo 43, II, “b”: o requerente vem apresentar prova inequívoca de erro
que tenha importado em ineficácia de intimação feita ao sujeito
passivo:______________________________
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEI Nº 16.469/2009 – CAPÍTULO II – SEÇÃO IV – DO PROCESSO DE
REVISÃO EXTRAORDINÁRIA
Art. 45: Compete ao Conselho Superior a apreciação, sem realização de diligências, do pedido de Revisão
Extraordinária admitido pelo Presidente do CAT. § 1º Excetua-se da competência prevista neste artigo, o pedido de
Revisão Extraordinária referente à: I – apreciação extraordinária do lançamento de sujeição a instância única, não
julgado, hipótese em que o pedido deve ser apreciado, sem realização de diligências, pelo Julgador de Primeira
Instância, em instância única; II – admissão de peça defensória, cuja admissão pelo Presidente do CAT acarreta o
retorno do processo à fase em que houver ocorrido a ineficácia de intimação.
Art. 43. Compete ao Presidente do CAT o juízo de admissibilidade de pedido de Revisão Extraordinária apresentado
fora do último prazo para defesa previsto nesta lei, relativo a crédito tributário ajuizado ou não: II – pelo sujeito
passivo, referente a:
a) apreciação extraordinária de lançamento, desde que: 1. fundamentado em prova inequívoca de erro de fato
substancial que implique alteração total ou parcial do lançamento, inclusive quanto a sujeição passiva; 2. relativa à
sentença em instância única, quando esta, inequivocamente, divergir de jurisprudência anterior, relativa à matéria
idêntica, emanada do Conselho Superior. b) admissão extraordinária de peça defensória, apresentado uma única vez,
desde que fundamentado em prova inequívoca de erro que tenha importado em ineficácia de intimação feita ao sujeito
passivo.
§ 1º O pedido de Revisão Extraordinária deve ser apresentado no CAT, devendo estar acompanhados: I – da
demonstração do vício de legalidade; II – do laudo demonstrativo da prescrição; III – da prova do erro alegado; IV –
da jurisprudência emanada do Conselho Superior divergente da sentença em instância única.
46
2. Cópias dos atos constitutivos e alterações da pessoa jurídica requerente, e instrumento do mandato, se representada
por advogado.
3. Documentos das provas que pretenda ver apreciadas pelo Conselho Superior.
4 .Local da entrega: a) Na GEPRO, na Rua 201 nº 430, esq. 11 a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goiânia GO,
Fone/Fax (62) 4012-7200.
47
PROCESSO DE RESTITUIÇÃO: REQUERIMENTO PARA RESTITUIÇÂO DE INDÉBITO
TRIBUTÁRIO, DECORRENTE DE PROCEDIMENTO FISCAL, SEM CONFISSÃO IRRETRATÁVEL
DE DÍVIDA.
(Art. 42, da Lei nº 16.469/2009).
MINUTA nº 10
AO CONSELHO SUPERIOR,
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO,
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 42, LEI Nº 16.469/2009. A restituição do tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo, decorrente
de lançamento, deve ser feita após o reconhecimento do direito a esta pelo Conselho Superior, em instância
única.
§ 1º Inicia-se o Processo de Restituição com o pedido formulado pelo sujeito passivo, ou por terceiro que
prove haver assumido o encargo financeiro, apresentado junto ao Protocolo Setorial – PROSET -, devendo
o pedido ser remetido à Presidência do CAT, que deve determinar as providências necessárias ao preparo
do processo.
§ 2º O pedido de restituição deve ser instruído com o original do comprovante de pagamento ou com o
extrato emitido pelo Sistema de Arrecadação – SARE – e com as provas de que o pagamento é indevido.
(Art. 486, § 2º, RCTE).
§ 3º A execução do acórdão prolatado no Processo de Restituição, favorável ao requerente, far-se-á por
despacho do Secretário da Fazenda
§ 4º Aplica-se ao acórdão prolatado em Processo de Restituição o disposto no § 5º do art. 38.
48
PROCESSO DE RESTITUIÇÃO: REQUERIMENTO PARA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
TRIBUTÁRIO, DECORRENTE DE DECLARAÇÃO ESPONTÂNEA DO .SUJEITO PASSIVO.
MINUTA nº 11
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 173 . O conhecimento do pedido de restituição de indébito tributário compete ao órgão determinado na
legislação processual específica.
§ 1º O pedido de restituição do indébito tributário deve estar instruído com o documento de arrecadação ou
com outro documento comprobatório do pagamento efetivado.
§ 2º A exigência prevista no parágrafo anterior poderá ser suprida por certidão expedida
pelo órgão competente da Secretaria da Fazenda.
§ 3º O reconhecimento do direito à restituição é subordinado à comprovação de que o indébito
tributário não produziu efeito fiscal.
DECRETO Nº 4.852/97, RCTE, SUBSEÇÃO III, DA RESTITUIÇÃO: Artigos 486 a 490, no verso
deste formulário.
49
DECRETO Nº 4852/97 – SUBSEÇÃO III – DA RESTITUIÇÃO
Art. 486. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total
ou parcial do tributo e seus acréscimos, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nas seguintes
hipóteses (Lei nº
11.651/91, art. 172):
I - pagamento, espontâneo ou sob protesto, de tributos, multas e outros acréscimos, indevidos ou
maiores que o devido, em face da legislação aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato
gerador efetivamente ocorrido;
II - erro de identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante
do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - existência de saldo credor de ICMS no final de determinado período, no caso de contribuinte
enquadrado no regime de estimativa, quando não for possível a sua compensação com débitos decorrentes
de operações ou prestações posteriores;
IV - no aparecimento do ausente, no caso de pagamento do ITCD, na sucessão provisória, de conformidade
com o Código de Processo Civil;
V - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
VI - inutilização, perda, perecimento ou subtração injusta do veículo após o pagamento
do IPVA; VII - ocorrência da não-incidência e da isenção do IPVA após o pagamento do imposto.
Art. 487. O direito de pleitear restituição extingue- se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos,
contados da data do pagamento do indébito tributário ou da data em que contribuinte for notificado do
bloqueio do saldo credor, no caso de contribuinte enquadrado no regime de estimativa (Lei nº 11.651/91,
art. 177).
Art. 488. O conhecimento do pedido de restituição de indébito tributário compete ao órgão
determinado na legislação processual específica (Lei nº 11.651/91, art. 173).
§ 1º O pedido de restituição do indébito tributário deve estar instruído com o documento de
arrecadação ou com outro documento comprobatório do pagamento efetivado.
§ 2º A exigência prevista no parágrafo anterior pode ser suprida por certidão expedida pelo órgão
competente da Secretaria da Fazenda.
§ 3º O reconhecimento do direito à restituição é subordinado à comprovação de que o indébito tributário
não produziu efeito fiscal.
Art. 489. A restituição de tributos, que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro, somente deve ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de
tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la (Lei nº 11.651/91, art. 174).
Parágrafo único. Tratando-se de terceiro estabelecido em outro Estado, a autorização prevista no
caput deste artigo deve conter o visto do fisco do Estado de origem atestando que o valor do imposto não
foi creditado ou, se creditado indevidamente, foi procedido o respectivo estorno.
Art. 490. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos
juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não
prejudicadas pela causa de restituição (Lei nº 11.651/91, art. 175).
§ 1º Ao tributo restituído se acresce juros de mora e correção monetária, calculados segundo os
mesmos critérios adotados pela legislação tributária para pagamento de tributos em atraso, computados a
partir da data do pagamento indevido.
§ 2º A restituição de indébito tributário, oriundo de pagamento do ICMS, pode ser efetivada sob a
forma de aproveitamento de crédito em futuras operações ou prestações, nas situações e de acordo com as
normas fixadas neste regulamento.
§ 3º Da restituição deve ser deduzida importância correspondente a 5% (cinco por cento) do total
a ser restituído, que se destina ao atendimento de despesa de exação, limitada a dedução ao valor de
R$2.118,44 (dois mil cento e dezoito reais e quarenta e quatro centavos).
§ 4º A restituição deve ser feita integralmente quando o pagamento tiver sido efetuado sob
protesto do sujeito passivo ou, ainda, quando tiver havido erro não intencional do funcionário incumbido
da arrecadação.
§ 5º Quando a restituição for devida em razão de excesso de exação, sem prejuízo da
responsabilidade criminal, o funcionário responsável pelo pagamento indevido responde pela importância
correspondente à dedução de que trata o § 3º deste artigo.
50
PROCESSO DE CONSULTA: REQUERIMENTO PARA INSTAURAR PROCESSO DE CONSULTA
(Art. 47 e 48 da Lei nº 16.469/2009).
MINUTA nº 12
Termos em que,
Pede Deferimento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEI nº 16.469/2009 – CAPÍTULO III – DO PROCESSO DE CONSULTA
Art. 47. Compete à Superintendência de Administração Tributária apreciar: I – o Processo de Consulta,
para solução de dúvidas sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária; II – o Processo de
Exclusão de Ofício de Optante do Simples Nacional; Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente aos
processos previstos neste artigo as disposições da Lei nº 13.800, de 18 de janeiro de 2001.
Art. 48. A consulta, a ser apreciada em instância única, pode ser formulada: I – pelo sujeito passivo; II –
pela entidade representativa de classe; III – por órgão da administração pública.
Art. 49. O Superintendente da Administração Tributária deve declarar inepta a consulta e determinar o
arquivamento do processo no caso de: I – a consulta: a) ter sido formulada por parte não relacionada no
caput do art. 48; b) ter sido protocolizada após o vencimento da obrigação a que se refere a consulta; c) não
descrever com fidelidade a matéria que lhe deu origem, em toda sua extensão; d) ser meramente
protelatória, versando sobre disposições claramente expressas na legislação tributária; e) versar sobre
matéria objeto de: 1. lançamento que não tenha sido quitado; 2. decisão administrativa ou judicial anterior
relativamente ao consulente. II – o consulente encontrar-se sob procedimento fiscal.
Art. 51. Respondida a consulta e cientificado o consulente, este deve passar, de imediato, a proceder em
estrita conformidade com a solução dada.
52
IMPUGNAÇÃO, DEFESA, OU PEDIDO DE REVISÃO EXTRAORDINÁRIA EM AUTO DE
INFRAÇÃO LAVRADO PELO EXTRAVIO DE LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS, DE
ESTABELECIMENTO SUSPENSO DE OFICIO POR DESAPARECIMENTO.
MINUTA nº 13
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data, Assinatura
1. O contribuinte tem 10 (dez) dias de prazo para comunicar ao Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE) no
local da Agência Fazendária de sua circunscrição, as alterações cadastrais como paralisação, cessação definitiva de
atividades, alienação do estabelecimento, mudança de sócios, mudança de endereço, etc.
2. O estabelecimento não encontrado pela fiscalização no endereço cadastral presume-se ter cessado
irregularmente suas atividades e sujeita-se à suspensão de ofício da inscrição estadual, e às penalidades pecuniárias
por descumprimento da obrigação acessória de comunicar suas alterações cadastrais do CCE.
3. A defesa, ou impugnação, em Auto de Infração, lavrado pelo presumido extravio de livros e documentos
fiscais, na suspensão de ofício da inscrição estadual, por desaparecimento do estabelecimento, deve observar o
seguinte:
4. O contribuinte deve comparecer à Agência Fazendária da sua circunscrição e cumprir os seguintes
procedimentos:
a) requerer a fiscalização para um dos eventos como baixa, paralisação, reativação ou mudança de endereço,
usando os formulários padronizados ANEXOS DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949/09 – GSF, preenchidos em
2 vias, sendo que a 2ª via, autenticada pelo órgão recebedor é o comprovante do contribuinte;
b) relacionar nos anexos os livros fiscais, documentos e blocos de notas fiscais, usados ou não, bem como
equipamento emissor de cupom fiscal ECF, entregando-os ao órgão próprio da AFA;
c) Apresentar ao NUPRE da Agência Fazendária da circunscrição, a impugnação ou defesa ao auto de infração,
em
2 vias, sendo que a 2ª via, autenticada pelo NUPRE, é o comprovante do contribuinte;
d) A impugnação ou defesa deve ser instruída com cópia dos ANEXOS, autenticadas pelo órgão recebedor,
comprovando a entrega dos livros e documentos e blocos fiscais à fiscalização. Se a entrega dos livros e documentos
for parcial, isto é, não corresponder a todos os livros e documentos autuados, a impugnação produzirá efeito parcial, e
o processo irá prosseguir em relação aos livros e documentos não apresentados à fiscalização, nesse caso, o sujeito
passivo deve observar se a penalidade foi aplicada por documento ou por agrupamento de documentos, conforme for
a situação, pode ser requerido que a penalidade seja aplicada por agrupamento de documentos fiscais, conforme
dispõe o § 3º do Artigo 71 da Lei 11.651/91, o que pode resultar em uma penalidade mais branda.
53
2. Cópias dos ANEXOS DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 946/09 – GSF, onde relacionados os livros e
documentos fiscais submetidos à fiscalização, com o carimbo de recepção do órgão da Agência Fazendária da
circunscrição.
3. Local da entrega:
a) Se for Pedido de Revisão Extraordinária, na Rua 201 nº 430, esq. 11 a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050,
Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200:
b) Se for Pedido de Descaracterização de Não Contenciosidade, Impugnação em Primeira Instância, Recurso
Voluntário e Recurso ao Conselho Superior no local indicado na intimação recebida pelo sujeito passivo.
c) De acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a apresentação de impugnação, pedido de
descaracterização da não contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal para o endereço
da repartição fazendária constante na intimação recebida pelo sujeito passivo, valendo a data da postagem
como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei.
54
DEFESA NO PROCESSO DE EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL
(Art. 47, II e 53 da Lei nº 16.469/2009).
(Apresentar no prazo de 30 dias, contados da intimação)
MINUTA nº 14
1 – descrever a matéria de fato e de direito pela qual deve ser afastada a exclusão do
contribuinte do Simples Nacional;
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data, Assinatura
Local, Data, Assinatura
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEI nº 16.469/2009 – CAPÍTULO III – DO PROCESSO DE CONSULTA
Art. 47. Compete à Superintendência de Administração Tributária:
I – o Processo de Consulta, para solução de dúvidas sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária;
II – o Processo de Exclusão de Ofício de Optante do Simples Nacional;
Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente aos processos previstos neste artigo as disposições da Lei nº
13.800, de 18 de janeiro de 2001.
Art. 53. Compete à Superintendência da Receita da Secretaria da Fazenda apreciar os atos relativos à
exclusão de ofício de optante do Programa Simples Nacional.
§ 1º Notificado o sujeito passivo da exclusão de ofício, este poderá apresentar defesa no NUPRE em
cuja circunscrição situar seu domicílio tributário.
§ 1º-A O pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária relacionados ao procedimento fiscal,
efetuado antes do recebimento da notificação referida no § 1º, afasta a exclusão do contribuinte do
Simples Nacional.
§ 1º-B Na hipótese de pagamento parcelado, a não quitação do parcelamento, na forma prevista na
legislação tributária, implica exclusão do contribuinte do Simples Nacional.
§ 2º O Superintendente da Receita da Secretaria da Fazenda apreciará a defesa apresentada,
proferindo pronunciamento definitivo, do qual será dada ciência ao sujeito passivo.
§ 3º A apreciação de que trata o § 2º poderá ser delegada, mediante ato específico, ao Gerente de
Arrecadação e Fiscalização da Superintendência da Receita.
Consultar:
1. Resolução CGSN nº 4/2007 e Resolução CGSN nº 15/2008, do Comitê Gestor do Simples Nacional.
2. IN nº 927/2008-GSF.
55
PEDIDO DE DESCARACTERIZAÇÃO DE NÃO CONTENCIOSIDADE C/C PEDIDO DE REVISÃO
MINUTA nº 15
Termos em que,
Pede Deferimento.
______________________,____de____________20___ ________________________________________
local e data Assinatura do titular, sócio ou representante legal
Nome: _______________________________________________ e-mail:___________________________
CPF n.º ____________________ Fone: ( ) ________________ Endereço para correspondência:
______________________________________________________________________________________
Setor: ____________________ Cidade: _____________________ UF: _____ CEP: __________________
OBSERVAÇÕES: NUPRE
Deverá ser apresentado 01 (um) requerimento, em uma via, para cada auto de
infração, mesmo que contenham matérias idênticas.
Locais para entrega do requerimento:
a) Se for Pedido de Revisão Extraordinária, na Rua 201 nº 430, esq. 11a. Ave,
Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goiânia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200:
b) Se for Pedido de Descaracterização de Não Contenciosidade no local
indicado na intimação do sujeito passivo.
c) De acordo com artigo 27- A da Lei 16.469/2009, é permitido a
apresentação de impugnação, pedido de descaracterização da não contenciosidade e
de recursos, mediante encaminhamento via postal, valendo a data da postagem
como prova do cumprimento dos prazos processuais previstos em lei..
56
1 - LEGISLAÇÃO, PROCEDIMENTOS E DOCUMENTOS - (art. 10, 37, I, “a” ou 43 da Lei 16.469/2009)
1.1 - Requerimento endereçado aos Julgadores de Primeira Instância com pedido de descaracterização da não contenciosidade
do crédito tributário ou ao Presidente do Conselho Administrativo Tributário-CAT, no caso de revisão extraordinária, contendo as
alegações dos fatos e fundamentos pertinentes, sendo o pedido de descaracterização utilizado quando no prazo legal de defesa e a
revisão extraordinária quando ultrapassado o prazo legal (processo inscrito em Dívida Ativa).
1.2 - As defesas só poderão ser assinadas pelo sócio ou advogado ou por quem represente a empresa mediante procuração
pública, com poderes de administração. Quando pessoa jurídica apresentar cópia do Contrato Social ou posterior alteração, com
chancela de registro na JUCEG (ver art. 11, da Lei 16.469/2009);
1.3 - PROCESSO NÃO CONTENCIOSO: compreende a notificação de lançamento e auto de infração relativo a omissão de
pagamento de :
- tributo estadual declarado ao fisco pelo sujeito passivo, inclusive por meio eletrônico ou transmissão eletrônica de dados,
em documento instituído para essa finalidade;
- Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA;
- tributo pago por cheque sem provisão de fundos ou cujo pagamento tenha sido frustrado por circunstância diversa;
- multa formal por falta de apresentação de documento de informação (DPI, DIR, SINTEGRA).
1.4 - DESCARACTERIZAÇÃO DA NÃO CONTENCIOSIDADE: a pedido, caso o sujeito passivo, no prazo de 30 dias da
ciência da notificação, comprove de forma inequívoca a improcedência do lançamento, total ou parcial, mediante o requerimento
previsto no item 1.1:
I – simples erro de cálculo;
II – duplicidade de lançamento;
III – pagamento do crédito tributário reclamado ou cumprimento da obrigação acessória antes do início do procedimento fiscal
ou da ciência da notificação de lançamento.
1.5 - REVISÃO EXTRAORDINÁRIA: A pedido, fora do último prazo para defesa, relativo a crédito tributário de qualquer
valor, ajuizado ou não, desde que fundamentado em prova inconteste de erro de fato substancial que implique alteração total ou
parcial do lançamento. Ainda, aplica-se a decisão singular em instância única, divergente de jurisprudência emanada do Conselho
Superior, dispensada a fundamentação em prova inconteste de erro de fato substancial, mediante o requerimento previsto no item
1.1.
2 - SIMPLES ERRO DE CÁLCULO - (art. 36, I, da Lei 16.469/2009)
Anexar ao requerimento fotocópias dos recibos definitivos das DPI’s normal e retificadora, do livro de apuração do ICMS
(LRAICMS) chancelado pela Agência Fazendária (AFA) e D.A.R.E.S com autenticação mecânica ou boleto que comprove o
recolhimento, todos referentes ao mês do fato gerador. Quando houver operação com substituição tributária anexar cópia do livro
de registro de entrada.
3 - DUPLICIDADE DE LANÇAMENTOS - (art. 36, II, da Lei 16.469/2009)
Anexar ao requerimento comprovante de que o crédito reclamado consta em dois ou mais processos (cópia da notificação de
lançamento ou do auto de infração);
4 – PAGAMENTO DO CRÉDITO RECLAMADO ANTES DO INÍCIO DO PROCEDIMENTO FISCAL, CONTUDO,
COM O PREENCHIMENTO INCORRETO DE DARE OU COM O PREENCHIMENTO CORRETO PORÉM NÃO
CONSTANDO NO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO DA SEFAZ (SARE) OU CONSTANDO, PORÉM COM
PROCESSAMENTO ERRÔNEO: (art. 36, III, da Lei 16.469/2009)
1º passo – Apresentar requerimento endereçado à GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES ECONOMICO FISCAIS - GIEF para
alteração do DARE preenchido erroneamente ou para regularização dos dados constantes erroneamente no sistema. Para ambos
usar o Formulário Modelo 39 (FORM39). Juntar cópia do DARE, informar o erro e as correções necessárias, cópia do LRAICMS.
No caso de preenchimento de DARE com inscrição de outro contribuinte, cuja escrita fiscal seja efetuada no mesmo Contador,
anexar cópia do DARE e do LRAICMS da outra empresa, referente ao mesmo período.
2º passo – Apresentar Pedido de Descaracterização da Não Contenciosidade ou Revisão Extraordinária, conforme item 1.1,
juntando cópia do DARE, LRAICMS, recibo definitivo da DPI e comprovante de protocolo do requerimento citado no 1º passo.
5 - ERRO DE PREENCHIMENTO DE DPI
Anexar ao requerimento (item 1.1) as seguintes cópias: do recibo definitivo das DPI’s normal e retificadora, LRAICMS e, caso
seja, cópia do DARE comprovando o recolhimento do imposto. No caso de DPI retificadora necessário a solicitação de sua
liberação perante a AFA.
6 - PAGAMENTO APÓS A AUTUAÇÃO
Deverá constar no DARE, campo 04 - documento de origem, o número da notificação de lançamento ou do auto de infração a
que se refere o pagamento;
1º passo - Se o pagamento for efetuado sem esta informação, deverá se protocolar requerimento de correção de DARE,
conforme item 4; 2º passo – Apresentar pedido de arquivamento da notificação de lançamento ou auto de infração. Anexar
cópia do DARE e comprovante
de protocolo da correção do DARE, quando for o caso. Protocola-lo perante o Protocolo Geral da SEFAZ, bloco F, térreo.
7 - REENQUADRAMENTO DA MICROEMPRESA
Após a regularização da pendência que gerou o desenquadramento o contribuinte deverá requerer, perante a Agência
Fazendária de sua circunscrição, o reenquadramento da empresa.
INFORMAÇÕES
1 - (62) 4012-7207/7208/7209 - AJUR – informações e acompanhamento do Pedido de Revisão Extraordinária até que seja
proferido despacho de análise de admissibilidade do recurso;
OBS.: TER EM MÃOS O NÚMERO DO PROTOCOLO (Ex: 23609868) e DA NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO OU
AUTO DE INFRAÇÃO.
2 - (62) 3269-7227 – SEAPRI/CAT – Informações e acompanhamento de defesa em 1ª Instância, de Pedido de
Descaracterização e de Revisão Extraordinária, após proferido despacho encaminhando o processo para julgamento.
3 - (62) 3269-2203 – GIEF-Setor de Processos - Acompanhamento de correção de DARE e dos dados de pagamento do
contribuinte;
4 - As informações gerais sobre estes procedimentos poderão ser obtidas perante os Nupre’s, Agenfas, Agências Fazendárias,
inclusive pela internet – www.sefaz.go.gov.br (mais informações, notificação de lançamento).
57
PEDIDO DE ALTERAÇÃO DE DARE
MINUTA nº 16
Termos em que,
Pede Deferimento.
________________________________________
ASSINATURA
Parecer Fiscal
Em virtude da análise da escrituração fiscal e dos demais documentos apresentados, posiciono-me
favoravelmente ao atendimento do presente requerimento.
58
3. No caso de preenchimento de DARE com Inscrição de outro contribuinte, cuja escrita fiscal seja
efetuada no mesmo Contador, anexar cópia do DARE e do Livro de Apuração do ICMS da outra
empresa, referente ao mesmo período.
4. Dar entrada no Protocolo da SEFAZ ou Delegacia Fiscal da circunscrição do contribuinte.
59
TRAMITAÇÃO DE OUTROS V – PEDIDO DE RESTITUIÇÃO VI – PROCESSO DE CONSULTA, AO
PROCEDIMENTOS QUE PROCESSOS FORA DO CONSELHO DECORRENTE DE PAGAMENTO SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DA
INCUMBEM AO CONTRIBUINTE ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO (V ESPONTÂNEO, AO SECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL (Art. 48 ao 52)
e VI ): FAZENDA.
NO PAT (Lei nº 16.469/2009) MINUTA Nº 11 MINUTA Nº 12
RECURSO VOLUNTÁRIO DO
CÂMARAS
Minuta nº 03
CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO
PEDIDO DE REFORMA DA SENTENÇA DE
PRIMEIRA INSTÂNCIA, DO
REPRESENTANTE FAZENDÁRIO
(Art. 32, IV)
Minuta nº 05
RECURSO VOLUNTÁRIO DO III – PEDIDO DE REVISÃO
CONTRIBUINTE AO CONSELHO EXTRAORDINÁRIA DE ATO
SUPERIOR, DEDECISÃO CAMERAL PROCESSUAL, AO CONSELHO
(Art.41º)
CONSELHO
SUPERIOR
Minuta nº 04 Minuta nº 09
CONTRADITA DO CONTRIBUINTE AO IV – PEDIDO DE RESTITUIÇÃO,
CONSELHO SUPERIOR, DO RECURSO DO DECORRENTE DE AÇÃO FISCAL, AO
REPRESENTANTE FAZENDÁRIO, DE CONSELHO SUPERIOR (Art. 42)
DECISÃO CAMERAL (Art. 41, § 2º)
Minuta nº06 Minuta nº 10
60
PANORAMA DAS RELAÇÕES JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS ENTRE FISCO E CONTRIBUINTE, NO PAT.
I – LANÇAMENTO DE OFÍCIO DO CRÉDITO II – PROCESSO ADMINISTRATIVO
TRIBUTÁRIO TRIBUTÁRIO LITIGIOSO OU CONTENCIOSO III – JUDICIÁRIO
EXCLUI A ESPONTANEIDADE DO CONTRIBUINTE ADMITE COBRANÇA AMIGÁVEL ADMITE COBRANÇA AMIGÀVEL (Parcelamento)
O INÍCIO DO PROCEDIMENTO FISCAL EXCLUI A OBRIGATÓRIO CONTROLE DA LEGALIDADE, A) FUNDAMENTAÇÃO:
ESPONTANEIDADE EM RELAÇÃO AOS ATOS DO SUJEITO DETERMINAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E A
PASSIVO E, INDEPENDENTEMENTE DE INTIMAÇÃO, DOS APURAÇÃO DE INFRAÇÕES FISCAIS. DECLARAR A 1 – Lei n.º 6.830/80, Execução Fiscal,
DEMAIS ENVOLVIDOS NAS INFRAÇÕES PRATICADAS. EXIGIBILIDADE, LIQUIDEZ E CERTEZA DO CRÉDITO 2 – Direito Processual Civil, subsidiário.
TRIBUTÁRIO.
A) FUNDAMENTAÇÃO: CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ART. 5º, LV: B) PARTES:
1 - Direito Tributário Material, Formal e Penal AOS LITIGANTES EM PROCESSO JUDICIAL OU
2 - Direito Comercial, Civil e Empresarial ADMINISTRATIVO, E AOS ACUSADOS EM GERAL, SÃO 1 – Exeqüente: Fazenda Pública Estadual,
3 - Normas de Escrituração, Contabilidade e Auditoria ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, 2 – Executado: Sujeito Passivo e Co-responsáveis, identificados na Certidão de Divida
4 - Fontes formais do Direito Tributário COM OS MEIOS E OS RECURSOS A ELA INERENTES. Ativa – CDA.
61
RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA - “ LINHA DO TEMPO ” – DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
AÇÃO DE EMBARGOS À
HI FG OT LANÇAMENTO DACT DA CDA EXECUÇÃO FISCAL EXECUÇÃO
SUSPENSÃO CT EXTINÇÃO CT
ART 151 CTN ART 156 CTN
DE OFÍCIO
ART 149 CTN
DECADÊNCIA: é a perda do direito de PRESCRIÇÃO: é a perda do direito de oferecer a PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
lançar. Ocorre em 5 anos ação de execução. Ocorre em 5 anos após a DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
> do 1º dia do exercício seguinte àquele (ART. 16, LEF 6.830/80)
constituição definitiva do CT.
em que o lançamento poderia ter sido > quando o contribuinte não vem ao Fisco; 1º - GARANTIA DE JUÍZO (5 DIAS) – Art 9º LEF
efetuado; POR > quando o contribuinte vem ao Fisco. Ex. 2º - OS EMBARGOS OCORREM EM 30 DIAS
> da data em que se tornar a decisão que DECLARAÇÃO Impugnação do CT. APÓS A GARANTIA
ART 147 CTN Também chamado de EMBARGOS DO DEVEDOR
houver anulado, por vício formal, o No 2º caso, a constituição definitiva do CT, se
lançamento anterior efetuado; dará a partir da sentença administrativa que não
> início da constituição do CT pela caiba mais recurso.
notificação ao SP, de qq medida A inscrição do CT na DA suspende a PRESCRIÇÃO pelo
preparatória (ação fiscal). POR prazo de 180 dias, ou até a distribuição da execução
A DECADÊNCIA não atinge o CT. HOMOLOGAÇÃO
fiscal, se esta (distribuição) ocorrer antes do fim
ART 150 CTN
daquela prazo (180 dias).
62
LEI Nº 16.469, DE 19 DE JANEIRO DE 2009, REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO
TRIBUTÁRIO – PAT E DISPÕE SOBRE OS ÓRGÃOS VINCULADOS AO JULGAMENTO
ADMINISTRATIVO DE QUESTÕES DE NATUREZA TRIBUTÁRIA.
ÍNDICE TEMÁTICO DISPOSITIVO
ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
Conceito Art.4º
Conceito Art.8º
Formalização Art. 9º
Preparo Art.30
CÂMARAS JULGADORAS
CAPACIDADE PROCESSUAL
Por intermédio de procurador por ele constituído, com poderes de administração Art.11, § 1º
Composição Art. 55
63
Prazos Processuais Art.34
REPRESENTAÇÃO FAZENDÁRIA
DECISÕES DEFINITIVAS
Conceito Art.36
DILIGÊNCIAS
Conceito Art.19
Normas Art.16
Conceito Art.25
Normas Art.23/25
ESPONTANEIDADE
Normas Art.25
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Conceito Arts.17/18
IMPUGNAÇÃO
64
INSCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DÍVIDA ATIVA
Procedimento Art.32/33
INSTÂNCIA ÚNICA
Auto de Infração, Instância Única, Julgador Singular, se o valor não exceder a R$ Art.37, §2º,II
20.000,00
INTIMAÇÕES PROCESSUAIS
JULGAMENTO
NORMAS GERAIS
NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO
Conceito Art.9º
NOTIFICAÇÃO FISCAL
Conceito Art.7º,I
NULIDADES PROCESSUAIS
65
PARTES NO PROCESSO
PRAZOS PROCESSUAIS
Normas Art.34
Contagens Art.5º
PROCEDIMENTO FISCAL
Conceito Art.7º
Lançamento Art.8º/9º
Conceito Art.3º, I
PROCESSO DE RESTITUIÇÃO
Conceito Art.3º, II
Normas Art.42
Normas Art. 43 a 46
Conceito Art.3º, IV
Normas Art.48 ao 52
66
Competência da Superintendência da Administração Tributária (Atual Art. 47, I
Superintendência Executiva da Receita Estadual)
PROCESSO DE EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL
Conceito Art.3º, V
Normas Art. 53
Conceito Art.19
SUJEITO PASSIVO
Conceito Art.8º § 3º
TERMO DE PEREMPÇÃO
TERMO DE REVELIA
67
LEI Nº 16.469, DE 19 DE JANEIRO DE 2009.
(PUBLICADA NO DOE DE 22.01.09)
Este texto não substitui o publicado no DOE.
Alterações:
1. Lei nº 16.883, de 12.01.10 (DOE de 15.01.10);
2. Lei nº 17.437, de 19.10.11 (DOE de 31.10.11 - Suplemento);
3. Lei nº 17.757, de 16.07.12 (DOE de 06.08.12 - Suplemento);
4. Lei n°19.595, de 12.01.17 (DOE de 24.01.17);
5. Lei nº 19.860, de 10.10.17 (DOE de 11.10.17);
6. Lei nº 20.011, de 26.03.19 (DOE de 27.03.18).
001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015
016 017 018 019 020 021 022 023 024 025 026 027 027A 028 029
030 031 032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 43A
044 045 046 047 048 049 050 051 052 053 054 055 55-A 056 057
058 58A 58B 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070
071 072
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei regula o processo administrativo tributário e dispõe sobre os órgãos vinculados ao
julgamento administrativo de questões de natureza tributária.
Art. 2º Os servidores e agentes públicos envolvidos no Processo Administrativo Tributário têm o dever de
zelar pela correta aplicação da legislação, pugnando pela defesa do interesse público, da legalidade e da
preservação da ordem jurídica.
TÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Normas Gerais
68
V - o Processo de Exclusão de Ofício de Optante do Simples Nacional.
Seção II
Dos Atos e Termos Processuais
Art. 4º Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma, conterão somente o
indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas, não ressalvados.
Parágrafo único. Toda intervenção escrita do sujeito passivo no Processo Administrativo Tributário deve
conter, no mínimo:
I - o número do processo a que se referir;
II - a qualificação do requerente e, se for o caso, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes
do Estado;
III - a qualificação do signatário e o seu número no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda;
IV - o endereço completo onde receberá as comunicações.
Seção III
Dos Prazos
Art. 5º Os prazos processuais são contínuos e peremptórios, excluindo-se, na sua contagem, o dia do
início e incluindo-se o do vencimento.
§ 1º A contagem dos prazos somente se inicia e se encerra em dia de expediente normal na repartição em
que se deva praticar o ato.
§ 2º Não se considera expediente normal, aquele que se encerra antes da hora normal.
§ 3º Vencido o prazo, extingue-se, independentemente de qualquer formalidade, o direito da parte à prática
do ato respectivo.
§ 4º A parte pode renunciar, de forma expressa, à totalidade do prazo estabelecido exclusivamente em seu
favor.
§ 5º A prática do ato, antes do término do prazo respectivo, implica desistência do prazo remanescente.
§ 6º Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 06 de
janeiro, inclusive, durante os quais não se realizarão sessões de julgamento. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 –
Vigência: 01.03.17)
CAPÍTULO II
DOS PROCESSOS APRECIADOS PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Seção I
Normas Gerais
69
§ 3º O disposto no § 2º aplica-se, também, ao Processo de Restituição e de Revisão Extraordinária
relativos aos créditos tributários decorrentes de declaração espontânea em pedido de parcelamento.
§ 4º Não pode haver decisões que impliquem apreciação ou declaração de inconstitucionalidade de lei, decreto ou ato normativo expedido pela
Administração Tributária. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 4º Não será proferida decisão que implique afastamento da aplicação de lei sob alegação de
inconstitucionalidade, ressalvadas as hipóteses em que esta tenha sido declarada pelo Supremo Tribunal
Federal -STF- em: (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
I - ação direta de inconstitucionalidade; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
II - recurso extraordinário em ação de repercussão geral; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - recurso extraordinário processado normalmente, quando se tratar de entendimento reiterado.
§ 5º É pertinente acatar, em julgamento, a jurisprudência consolidada dos tribunais superiores, em suas composições unificadas, obedecidos
aos critérios de convencimento da autoridade julgadora. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 5º Observado o disposto no § 4º, deverá ser acatada nos julgamentos a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça -STJ- adotada em sede do recurso repetitivo, sempre que constatadas a sua adequação e
pertinência com o caso concreto. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 6º Além da observância das normas específicas dos arts. 107 a 112 do Código Tributário Nacional (Lei
federal n° 5.172, de 25 de outubro de 1966), a legislação tributária será interpretada de modo a preservar a
unidade e a coesão do sistema de princípios e normas da ordem jurídica. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
§ 7º No caso de conflito entre normas da legislação tributária, adotar-se-á interpretação que preserve a
integridade da norma de maior valor hierárquico. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Subseção I
Do Procedimento Fiscal
70
VII - nome e assinatura da autoridade lançadora, com a indicação do cargo ou função e número da
matrícula funcional.
§ 1º No caso de expedição do lançamento ser efetuada por meio eletrônico, fica dispensada a assinatura
da autoridade lançadora.
§ 2º Quando em procedimento fiscal realizado em um mesmo estabelecimento forem detectadas, em mais
de um exercício, infrações de uma mesma espécie, apuradas segundo critérios idênticos, a expedição do
lançamento pode ser feita em apenas um documento, desde que indicados, por exercício, os elementos que
não sejam comuns à totalidade do período considerado.
§ 3º Verificado pela autoridade lançadora, após o início do processo e antes da sentença em primeira
instância ou em instância única, fato que resulte em alteração do valor do crédito tributário, essa situação
deve ser consignada em termo por essa autoridade, intimando-se o sujeito passivo sobre a consignação
procedida.
§ 4º Pode ser aplicado o disposto no § 3º, quando se constatar outro sujeito passivo, além do já
identificado, não ficando prejudicada a inclusão daquele, em fase posterior do processo, no caso de
comparecimento espontâneo.
Art. 9º O lançamento deve ser formalizado por meio:
I - do Auto de Infração, em todas situações;
II - da Notificação de Lançamento, quando o crédito tributário for relativo a:
a) omissão de pagamento de:
1. tributo estadual declarado ao fisco pelo sujeito passivo, inclusive por meio eletrônico ou transmissão
eletrônica de dados, em documento instituído para essa finalidade;
2. tributo estadual, em razão de recolhimento por meio de cheque sem suficiente provisão de fundos ou
cujo pagamento tenha sido frustrado por circunstância diversa;
3. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA;
b) descumprimento de obrigação acessória em virtude de falta de entrega ou remessa de:
1. documento de informação ou apuração de ICMS;
2. arquivo eletrônico contendo informação relacionada à operação ou prestação realizada.
§ 1º Na situação da alínea “b” do inciso II do caput quando, para determinação do valor da penalidade, for
necessária conferência em documento ou livro do sujeito passivo, o lançamento não pode ser feito por meio
da Notificação de Lançamento.
§ 2º Na Notificação de Lançamento deve constar o nome do chefe do órgão expedidor ou de outro
funcionário do fisco autorizado, com a indicação do cargo ou função e número da matrícula funcional.
§ 3º A existência de ação judicial, ainda que haja ocorrência de depósito ou garantia, não prejudica o
lançamento ou seu aperfeiçoamento.
§ 4º O lançamento decorrente da exigência de crédito tributário devido por Microempresa -ME- ou
Empresa de Pequeno Porte -EPP- optante pelo Simples Nacional deve ser formalizado nos termos definido
na legislação específica.
ACRESCIDO O § 5º AO ART. 9º PELO ART. 1º DA LEI Nº 16.883, DE 12.01.10 - VIGÊNCIA: 15.01.10.
71
f - 10,68% de 01.02.16 a 31.01.16 R$ 153,12;
g - 7,15% a partir de 01.02.17 R$ 164,07
Art. 10. Tem característica de não contenciosidade, o lançamento formalizado por meio de:
I - Notificação de Lançamento;
II - Auto de Infração:
a) nas situações relacionadas nas alíneas do inciso II do art. 9º, ressalvado o lançamento formalizado na
situação de seu § 1º;
b) referente a tributo regularmente registrado e apurado em livro próprio.
Parágrafo único. Nas situações previstas neste artigo, tem característica de não contenciosidade o
lançamento decorrente da exigência de crédito tributário devido por Microempresa -ME- ou Empresa de
Pequeno Porte - EPP- optante pelo Simples Nacional.
Subseção II
Das Partes e da Capacidade Processual
Art. 11. Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no processo, em qualquer fase, postulando em
causa própria ou representado por advogado.
§ 1º O sujeito passivo, pessoa jurídica, pode também postular por intermédio de procurador por ele
constituído, com poderes de administração.
§ 2º Ao sujeito passivo ou ao seu representante é facultada vista do processo somente no recinto da
repartição.
§ 3º A vista, mediante pedido escrito, é aberta por termo lavrado nos autos, subscrito pelo servidor
competente e pelo sujeito passivo ou seu representante.
Art. 12. A Fazenda Pública Estadual é representada no processo pela Representação Fazendária.
Art. 13. Durante a sessão de julgamento, o sujeito passivo ou seu procurador e o Representante
Fazendário têm direito ao uso da palavra, na forma estabelecida no regimento interno do CAT.
Subseção III
Das Intimações
II - comunicação enviada ao domicílio tributário eletrônico (DTE); (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
72
§ 1º As formas de intimação previstas nos incisos I a IV do caput não comportam benefício de ordem. (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
§ 1º As formas de intimação previstas nos incisos I a IV do caput são alternativas e não estão sujeitas a
ordem de preferência. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 2º A intimação por edital realizar-se-á por publicação em órgão da imprensa oficial ou afixada em local
acessível ao público no prédio em que funcionar o órgão preparador do processo.
§ 3º A intimação deve ser feita ao:
I - sujeito passivo ou ao seu procurador, sendo válida a ciência a qualquer preposto destes;
II - Representante Fazendário que tenha se manifestado quando do julgamento, considerando-se, no caso
de ausência desse, válida a ciência a outro Representante.
ACRESCIDO O INCISO III AO § 3º DO ART. 14 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
II - se por meio do domicílio tributário eletrônico (DTE), na data de acesso à comunicação ou dez dias após
a data da postagem, caso não acessada nesse período; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - se por ciência direta, na data do respectivo ciente ou termo de recusa;
IV - se por tomada de conhecimento, na data em que a parte tiver vista do processo ou nele se manifestar;
V - se por edital, 3 (três) dias após a data de sua publicação ou afixação.
Subseção IV
Da Distribuição de Processos
73
Art. 16. A distribuição de processos aos Julgadores de Primeira Instância e aos Conselheiros deve ser feita mediante sorteio e de forma
eqüitativa.
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO CAPUT DO ART. 16 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
Art. 16. A distribuição de processos aos Julgadores de Primeira Instância e aos Conselheiros deve ser
feita mediante sorteio e de forma equitativa, por meio de sistema informatizado aprovado por ato do
Secretário da Fazenda.
§ 1º A distribuição de que trata o caput é efetuada pela unidade de apoio ao órgão a que pertencerem as
autoridades ali mencionadas.
§ 2º Na hipótese de ausências e impedimentos do Conselheiro efetivo por motivo de licença, férias ou outro afastamento legal por período
superior a 5 (cinco) dias, deve participar do sorteio o Conselheiro suplente que o estiver substituindo.
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 2º DO ART. 16 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
§ 2º Pode ser distribuído processo a Conselheiro suplente para atuar como relator:
I - nas ausências e impedimentos do Conselheiro efetivo por motivo de licença, férias ou outro afastamento
legal por período superior a 5 (cinco) dias, devendo, nesta hipótese, o Conselheiro suplente participar do
sorteio no lugar do Conselheiro efetivo que estiver substituindo;
II - em razão de necessidade do serviço, situação em que substituirá, no respectivo julgamento, o
Conselheiro efetivo.
§ 3º O retorno do processo a julgamento não enseja nova distribuição, exceto nos casos de afastamento definitivo do Julgador de Primeira
Instância ou do Conselheiro.
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 3º DO ART. 16 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
§ 3º O retorno do processo a julgamento não enseja nova distribuição, exceto em caso de afastamento
definitivo do Julgador de Primeira Instância ou do Conselheiro e nas hipóteses admitidas no regimento interno
do CAT.
§ 4º O Conselheiro, quando relator, tem vista dos processos que lhe forem distribuídos pelo prazo de 5
(cinco) dias correntes, podendo retirá-los da repartição, mediante termo de responsabilidade, devendo
devolvê-los até o 5º (quinto) dia útil anterior ao julgamento.
Subseção V
Dos Impedimentos e da Suspeição
74
d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condição ou a qualquer título, salvo
na condição de Conselheiro;
e) for proprietário, sócio, cotista ou acionista, membro da diretoria, do conselho de administração, do
conselho fiscal ou de órgãos equivalentes, representante ou prestador de serviço da empresa autuada;
f) for subordinado, em função privada, ao autuado.
Parágrafo único. O Conselheiro, quando for autor ou redator do voto vencedor, em julgamento cameral, fica impedido de atuar como relator na
fase plenária. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Parágrafo único. O Conselheiro, quando for relator ou autor do voto vencedor em julgamento cameral, fica
impedido de atuar como relator em recurso apresentado ao Conselho Superior. (Redação conferida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17)
Art. 18. A autoridade julgadora pode declarar a sua suspeição por motivo íntimo.
Subseção VI
Das Provas e das Diligências
Art. 19. Todos os meios legais são hábeis para provar a verdade dos fatos em litígio.
§ 1º Devem ser apresentados juntamente com o documento que formaliza o lançamento ou no primeiro
comparecimento do sujeito passivo no processo, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou de fato
superveniente e desde que suficientemente demonstrada essa situação:
I - demonstrativos de levantamentos;
II - outros meios de prova.
§ 2º Os demonstrativos de levantamentos e quaisquer outros meios de provas, quando em meio eletrônico,
devem ser apresentados na forma estabelecida na legislação específica.
§ 3º O Julgador de Primeira Instância ou a Câmara Julgadora pode:
I - ordenar que a parte exiba documento, livro ou coisa que esteja ou deva estar em seu poder,
presumindo-se verdadeiros os fatos que dependam da exibição, no caso de recusa injustificada ou de não
exibição no prazo previsto;
II - determinar a realização de diligências, de ofício ou a pedido, para fins de saneamento do processo.
§ 4º Reputam-se verdadeiros, também, os fatos cujos elementos de provas estejam caracterizados em
livros, arquivos eletrônicos ou quaisquer documentos do sujeito passivo deixados de ser conservados durante
o prazo decadencial ou prescricional dos créditos tributários decorrentes dos referidos atos, fatos ou
negócios.
§ 5º As disposições do § 3º aplicam-se ao Conselho Pleno em julgamento de Processo de Restituição. (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
Subseção VII
Das Nulidades
75
§ 2º A autoridade competente para julgar deve promover ou determinar a correção das irregularidades ou
omissões diferentes das referidas no caput, quando estas influírem na solução do litígio, renovando-se a
intimação do sujeito passivo, se fato novo advier.
§ 3º As incorreções ou omissões do lançamento, inclusive aquelas decorrentes de cálculo ou de
proposição de penalidade, não acarretam a sua nulidade, quando do processo constarem elementos
suficientes para determinar com segurança a infração e o infrator.
§ 4º Não causa a nulidade do ato, a participação de autoridade incompetente ou impedida, desde que esta
participe de forma auxiliar e que a autoridade competente pratique o ato e esteja em exercício de suas
funções.
§ 5º Na hipótese do inciso II do caput, quando ocorrer a identificação de mais de um sujeito passivo não
deve ser declarada a nulidade do ato, se pelo menos um deles estiver corretamente identificado, devendo ser
excluídos da relação jurídica os demais.
Art. 21. Quando a norma prescrever determinada forma, a autoridade julgadora deve considerar válido o
ato se, realizado de outra maneira, alcançar a sua finalidade.
Subseção VIII
Da Aprovação, da Revisão e do Cancelamento de Súmula do CAT
Art. 22. As decisões reiteradas e uniformes do CAT podem ser consubstanciadas em súmula. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 1º A aprovação, revisão e cancelamento de súmula pelo CAT far-se-ão, mediante proposição de Conselheiro, pelo voto de, no mínimo, 3/4
(três quartos) dos membros do Conselho Pleno, em exercício. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 2º Os procedimentos de aprovação, revisão, aplicação e cancelamento de súmula devem ser definidos no regimento interno do CAT.
(Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 22. As decisões reiteradas e uniformes do Conselho Superior serão consubstanciadas em súmula de
observância obrigatória no âmbito dos órgãos de julgamento do CAT. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
§ 1º Considera-se reiterada a decisão relativa à matéria submetida ao Conselho Superior por 5 (cinco) ou
mais vezes. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 2º A proposta de enunciado de súmula, devidamente fundamentada e acompanhada das decisões
reiteradas do Conselho Superior, poderá ser apresentada pelo Presidente do CAT, outros Conselheiros e pelo
coordenador da Representação Fazendária, nesse caso, com a anuência do Superintendente da Receita da
Secretaria da Fazenda. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 3º As súmulas serão aprovadas por, no mínimo, 3/4 (três quartos) da totalidade dos Conselheiros
efetivos, devendo a eventual ausência de Conselheiro ser suprida mediante sorteio entre os suplentes da
mesma representação do ausente. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 4º Aprovada a súmula, o CAT deverá providenciar sua publicação, com a íntegra da decisão que a
fundamentou, no Diário Oficial e no sítio eletrônico da Secretaria de Estado da Fazenda. (Redação acrescida pela Lei
n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 5º A súmula poderá ser revista ou cancelada a qualquer tempo, observadas as disposições contidas
neste artigo. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 6º A referência a súmula pelo seu número identificador dispensará a decisão de outras fundamentações,
devendo, contudo, ser demonstrada, expressamente, a correlação entre ela e a matéria decidida. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Subseção IX
Da Eficácia das Decisões
Art. 23. São definitivas, na esfera administrativa, as decisões que não possam ser objeto de defesa.
Art. 24. São exeqüíveis os créditos tributários decorrentes:
I - da Notificação de Lançamento ou do Auto de Infração com característica de não contenciosidade que:
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a) não foi objeto de pedido de descaracterização de não contenciosidade;
b) teve o pedido de descaracterização de não contenciosidade inadmitido pelo Julgador de Primeira
Instância;
II - do Auto de Infração que não foi objeto de impugnação:
a) em instância única;
b) em segunda instância;
III - da decisão condenatória, no caso de instância única;
IV - da decisão em primeira instância condenatória recorrível, quando não apresentado recurso voluntário
no prazo legal;
V - da decisão condenatória em segunda instância: (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
a) cameral não recorrida para o Conselho Pleno no prazo legal; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
b) plenária. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
V - da decisão cameral condenatória não recorrida para o Conselho Superior no prazo legal; (Redação conferida
pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
VI - da decisão condenatória proferida pelo Conselho Superior. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 25. O crédito tributário exeqüível, esgotado o prazo para pagamento, deve ser inscrito em dívida
ativa.
Seção II
Do Processo Contencioso Fiscal
Subseção I
Normas Gerais
Art. 26. A fase contenciosa do Processo Contencioso Fiscal inicia-se com a apresentação de
impugnação, em primeira ou em segunda instância, ou com a admissão do pedido de descaracterização da
não contenciosidade ao lançamento.
Parágrafo único. Havendo mais de um sujeito passivo, a apresentação de impugnação em primeira
instância por apenas um deles inicia a fase contenciosa do processo, podendo, sendo o caso, o sujeito
passivo revel recorrer da decisão singular resultante.
Art. 27. A impugnação, o pedido de descaracterização da não contenciosidade e os recursos, além das
exigências do parágrafo único do art. 4º, devem mencionar:
I - o órgão julgador a que é dirigida;
II - os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questões sob os títulos de
preliminares e de mérito;
III - o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argüida a duplicidade de lançamentos;
IV - as diligências solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem;
V - o rol das provas apresentadas.
VI - o pedido, com as suas especificações. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
ACRESCIDO O ART. 27-A PELO ART. 1º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18
Art. 27-A. Fica permitida a apresentação de impugnação, pedido de descaracterização da não
contenciosidade e de recursos, mediante encaminhamento via postal, valendo a data da postagem como
prova do cumprimento dos prazos processuais previstos nesta Lei.
Art. 28. Consideram-se:
I - revel, o sujeito passivo que não apresentar, apresentar fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em
órgão diverso do legalmente indicado, impugnação em primeira instância;
77
II - peremptos, a impugnação em instância única ou em segunda instância, o recurso voluntário e o recurso para o Conselho Pleno, quando
não apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do indicado legalmente. (Redação original -
vigência 01.03.09 a 28.02.17)
II - peremptos, as impugnações e os recursos, quando não apresentados, apresentados fora do prazo legal
ou, ainda que no prazo, entregues em órgão diverso do indicado para o recebimento. (Redação conferida pela Lei
n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º O chefe do Núcleo de Preparo Processual -NUPRE- deve lavrar o termo de revelia quando o sujeito
passivo não apresentar impugnação em primeira instância.
§ 2º Compete ao Julgador de Primeira Instância declarar a revelia do sujeito passivo, quando este
apresentar impugnação em primeira instância fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em órgão diverso
do legalmente indicado.
§ 3º O termo de perempção deve ser lavrado:
I - pelo chefe do NUPRE, quando o sujeito passivo não apresentar impugnação, no caso de instância
única;
II - pela Gerência de Controle Processual -GEPRO- quando o sujeito passivo não apresentar:
a) impugnação em segunda instância, no caso da anterior ocorrência de revelia;
b) recurso voluntário;
c) recurso para o Conselho Pleno. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
c) recurso para o Conselho Superior - CONSUP. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 4º A declaração de perempção deve ser feita, quando apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no
prazo, em órgão diverso do indicado legalmente:
I - pelo Julgador de Primeira Instância, quanto à impugnação em instância única;
II - pela Câmara Julgadora, quanto à impugnação em segunda instância e ao recurso voluntário;
III - pelo Conselho Pleno, quanto ao recurso para o Conselho Pleno. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
III - pelo Conselho Superior, quanto ao recurso a ele dirigido. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 5º Não serão apreciados o pedido de descaracterização da não contenciosidade e as contraditas,
apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do indicado legalmente.
Art. 29. A falta de apresentação de pedido de descaracterização de não contenciosidade, ou sua
apresentação fora do prazo ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do legalmente indicado implica
encaminhamento do processo para inscrição do crédito em dívida ativa, não sendo exigida a lavratura do
termo de perempção ou sua declaração.
Parágrafo único. O encaminhamento do processo à Gerência de Cobrança e Programas Especiais -
GECOPE- para inscrição do crédito em dívida ativa deve ser realizado pelo:
I - NUPRE, no caso de não apresentação do pedido de descaracterização de não contenciosidade;
II - Julgador de Primeira Instância, no caso de apresentação do pedido de descaracterização de não
contenciosidade fora do prazo ou, ainda que no prazo, em órgão diverso do legalmente indicado.
Subseção II
Do Preparo e do Saneamento de Processos
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II - Notificação de Lançamento, após sua remessa ao sujeito passivo pelo órgão expedidor, deve ser
encaminhado, em arquivo eletrônico, ao NUPRE em cuja circunscrição situar o domicílio tributário do sujeito
passivo.
Art. 31. Quando o local da verificação da infração neste Estado situar-se em circunscrição diferente da do
domicílio tributário do sujeito passivo, o processo, após o registro do Auto de Infração e para fins de preparo e
saneamento, pode ser remetido, a pedido do sujeito passivo e por autorização do titular da GEPRO:
I - ao NUPRE em cuja circunscrição situar o domicílio tributário do sujeito passivo, se o domicílio tributário
do sujeito passivo for neste Estado;
II - ao NUPRE de Goiânia, se o domicílio tributário do sujeito passivo for em outro Estado.
Art. 32. O NUPRE responsável pelo saneamento e preparo do processo deve tomar as seguintes
providências:
I - intimação do sujeito passivo para:
a) pagamento de crédito tributário exigido por Auto de Infração ou para apresentação de impugnação em
primeira instância;
b) exibição de documento, livro ou coisa, em razão de determinação de órgão julgador;
c) apresentação de manifestação escrita determinada pelo órgão julgador sobre o advento de fato novo;
II - vista de processo, quando da primeira instância;
III - recebimento de impugnação ou de pedido de descaracterização da não contenciosidade e sua
anexação ao processo;
IV - excepcionalmente, e com autorização do titular da GEPRO, recebimento de contradita ao pedido de reforma de sentença absolutória de
primeira instância ou ao recurso para o Conselho Pleno, de recurso voluntário e de recurso para o Conselho Pleno, apresentados pelo sujeito
passivo, bem como sua remessa para anexação ao processo; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
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b) interposição de recurso voluntário;
c) apresentação de contradita ao pedido de reforma de sentença ou ao recurso para o Conselho Pleno; (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
d) interposição de recurso para o Conselho Superior da decisão de Câmara Julgadora; (Redação conferida pela
Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - recebimento de recurso voluntário, contradita ou recurso para o Conselho Superior e sua anexação ao
processo; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
IV - lavratura de termo de perempção do recurso voluntário, ou recurso para o Conselho Pleno, quando não apresentados pelo sujeito passivo;
(Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
II - interpor recurso para o Conselho Superior. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Subseção III
Dos Prazos
Art. 34. Os atos processuais do Processo Contencioso Fiscal devem ser realizados nos seguintes prazos,
sem prejuízo de outros especialmente previstos:
I - 30 (trinta) dias, contados da intimação:
a) do Auto de Infração, da consignação em termo de alteração do valor da exigência do crédito tributário,
ou do termo de revelia, para o sujeito passivo pagar a quantia exigida ou apresentar impugnação;
b) da Notificação de Lançamento ou do Auto de Infração de característica não contenciosa, para efetuar o
pagamento do crédito tributário ou apresentar pedido de descaracterização da não contenciosidade;
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c) para que as partes se manifestem sobre o advento de fato novo; (Redação acrescida pela Lei nº 17.757 - vigência
06.08.12)
d) para o sujeito passivo exibir documento, livro ou coisa, em razão de determinação do Julgador de Primeira Instância, da Câmara Julgadora
ou do Conselho Pleno; (Redação acrescida pela Lei nº 17.757 - vigência 06.08.12 a 28.02.17)
d) para o sujeito passivo exibir documento, livro ou objeto, em razão de determinação do Julgador de
Primeira Instância, da Câmara Julgadora ou do Conselho Superior; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
c) revogada;
d) para o sujeito passivo exibir documento, livro ou coisa, em razão de determinação do Julgador de Primeira Instância, da Câmara Julgadora
ou do Conselho Pleno;
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
REVOGADA A ALÍNEA "D" DO INCISO II DO ART. 34 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
d) revogada;
e) do acórdão proferido pela Câmara Julgadora:
1. para o Representante Fazendário interpor recurso para o Conselho Pleno; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
1. para o Representante Fazendário interpor recurso para o Conselho Superior; (Redação conferida pela Lei
n°19.595 - Vigência 01.03.17)
2. para o sujeito passivo interpor ou contraditar recurso para o Conselho Pleno, ou pagar a quantia exigida; (Redação original - vigência
01.03.09 a 28.02.17)
2. para o sujeito passivo interpor ou contraditar recurso para o Conselho Superior, ou pagar a quantia
exigida; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
f) da exigência ou da decisão, para o sujeito passivo pagar o crédito tributário, quando não couber defesa
na esfera administrativa.
Parágrafo único. Não havendo prazo expressamente previsto, o ato do sujeito passivo deve ser praticado
naquele fixado pelo órgão julgador, observando-se o prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Subseção IV
Da Impugnação
Subseção V
Do Pedido de Descaracterização da Não Contenciosidade
Art. 36. O sujeito passivo pode apresentar pedido de descaracterização da não contenciosidade dos
lançamentos previstos no art. 10, nas seguintes hipóteses:
I - simples erro de cálculo;
II - duplicidade de lançamento;
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III - pagamento do crédito tributário reclamado ou cumprimento da obrigação acessória, antes do início do
procedimento fiscal;
IV - erro de identificação de sujeito passivo;
V - não enquadramento do lançamento nas situações de característica não contenciosa.
§ 1º O pedido de descaracterização da não contenciosidade deve ser apresentado ao NUPRE em cuja
circunscrição situar o domicílio tributário do sujeito passivo, devendo trazer demonstração que comprove, de
forma inequívoca, a ocorrência das hipóteses previstas no caput.
§ 2º A admissibilidade do pedido da não contenciosidade será apreciada pelo Julgador de Primeira
Instância.
§ 3º Será inadmitido liminarmente o pedido que não se fizer acompanhar de demonstração da ocorrência
das hipóteses previstas no caput.
§ 4º Admitido o pedido, devem ser apreciadas, na mesma sentença, as questões de fato e de direito
relativas à comprovação da ocorrência das hipóteses previstas no caput.
Subseção VI
Do Julgamento
III - ao Conselho Superior, quanto ao recurso de decisão de Câmara Julgadora e a respectiva contradita.
(Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º O julgamento em segunda instância é realizado em sessões públicas, camerais ou plenárias, de acordo com as prescrições desta Lei e do
Regimento Interno do CAT. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
II - Auto de Infração cujo valor atualizado do crédito tributário não exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
na data de sua lavratura. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 38. A sentença e o acórdão, redigidos com simplicidade e clareza, conterão:
I - referência ao número do processo e ao nome do sujeito passivo;
II - relatório com o histórico e fundamento do lançamento e as razões das impugnações, recursos e
contraditas;
III - a decisão com os fundamentos de fato e de direito.
§ 1º A sentença de primeira instância e o acórdão devem conter expressamente:
I - as correções de omissões e irregularidades procedidas no lançamento;
II - a alteração da classificação originária do rito processual, no tocante ao número de instâncias;
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III - a exclusão e reinclusão de sujeito passivo;
IV - a aplicação de penalidade diversa da proposta pela autoridade lançadora;
V - a aplicação à penalidade das formas privilegiada ou qualificada.
§ 2º Não havendo reforma da decisão, o acórdão pode ser redigido de forma suscinta, ratificando-se os
fundamentos da decisão recorrida.
§ 3º Deve ser suscinta a sentença relativa a pedido de descaracterização da não contenciosidade,
devendo conter no caso de:
I - inadmissão do pedido, a demonstração ou elemento de prova ausente;
II - admissão do pedido:
a) a apreciação das questões de fato e de direito relativas à comprovação de ocorrência das hipóteses
previstas no caput do art. 36;
b) a conclusão sobre as referidas questões.
§ 4º Admitido que o lançamento não se enquadra nas situações de característica não contenciosa, o
julgador apreciará o pedido de descaracterização de não contenciosidade como impugnação em primeira
instância, devendo mencionar esse fato na conclusão da sentença.
§ 5º As inexatidões materiais, devidas exclusivamente a lapso manifesto ou erro de escrita ou cálculo,
podem ser corrigidas, de ofício ou a requerimento, mantendo-se nos autos a sentença, a certidão ou o
acórdão original e procedendo-se à aprovação e à juntada do novo documento:
I - pelo Julgador de Primeira Instância e, no caso de impossibilidade por parte deste, pelo coordenador dos
Julgadores de Primeira Instância;
II - pela respectiva Câmara Julgadora, desde que aprovada pela totalidade dos Conselheiros que
participaram do julgamento;
III - pelo Conselho Pleno, quando relativas às suas próprias decisões e na impossibilidade de reunião da totalidade de Conselheiros
mencionada no inciso II. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
III - pelo Conselho Superior, quando relativas às próprias decisões e na impossibilidade de reunião da
totalidade de Conselheiros mencionada no inciso II. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Subseção VII
Dos Recursos à Sentença de Primeira Instância
Art. 39. Da sentença em primeira instância, total ou parcialmente contrária ao sujeito passivo, cabe
recurso voluntário.
Art. 40. Da sentença, total ou parcialmente contrária à Fazenda Pública Estadual, deve haver, na própria
decisão, remessa de ofício à Representação Fazendária, com efeito suspensivo.
§ 1º Caso a Representação Fazendária interponha recurso à Câmara Julgadora, o sujeito passivo pode
contraditá-lo.
§ 2º Não deve ser objeto de julgamento, em segunda instância, a parte da sentença recorrida com a qual o
Representante Fazendário concordar.
§ 3º Quando a decisão for totalmente contrária à Fazenda Pública e o Representante Fazendário com ela
concordar, o processo deve ser arquivado mediante despacho desta autoridade.
Art. 40-A. O recurso devolve à Câmara Julgadora o conhecimento de toda a matéria impugnada. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, a Câmara Julgadora deve decidir desde
logo o mérito quando: (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
I - reformar sentença que tenha declarado a nulidade ab initio do processo; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17)
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II - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que deverá julgá-lo; (Redação acrescida pela
Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
§ 2º Quando reformar sentença que reconheça a decadência, a Câmara Julgadora, se possível, julgará o
mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo à primeira instância. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Subseção VIII
Do Recurso para o Conselho Pleno (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Do Recurso para o Conselho Superior (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 41. Cabe recurso para o Conselho Pleno, quanto à decisão cameral: (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 41. Cabe recurso para o Conselho Superior, quanto à decisão cameral: (Redação conferida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17)
NOTA: Vide a lei 19.595.
I - não unânime; (Redação original - vigência 01.03.09)
II - unânime: (Redação original - vigência 01.03.09)
a) divergente de decisão cameral não reformada ou de decisão plenária, que tenha tratado de matéria idêntica; (Redação original - vigência
01.03.09 a 28.02.17)
a) divergente de decisão cameral não reformada ou de decisão do Conselho Superior, que tenha tratado
de matéria idêntica; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
NOTA: Vide a lei 19.595.
b) inequivocamente contrária a:
1. disposição expressa da legislação tributária estadual;
2. prova inconteste, constante dos autos à época do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou
total da decisão;
c) baseada em prova cuja falsidade seja comprovada;
d) quando apresentada prova inconteste cuja existência se ignorava na ocasião do julgamento e que por si
só possa modificá-lo.
§ 1º Na hipótese do inciso II do caput, a parte deve, sem a qual o recurso deve ser liminarmente
inadmitido:
I - juntar cópia do acórdão objeto da divergência ou a prova inconteste cuja existência se ignorava na
ocasião do julgamento;
II - demonstrar, de forma destacada, a contrariedade à disposição expressa da legislação tributária
estadual ou à prova constante do processo, ou a falsidade da prova.
§ 2º O recurso ao Conselho Pleno pode ser contraditado pela parte contrária. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 2º O recurso ao Conselho Superior pode ser contraditado pela parte contrária. (Redação conferida pela Lei
n°19.595 – Vigência 01.03.17)
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§ 5º O recurso remete o processo ao conhecimento do Conselho Superior para apreciação do acórdão
proferido, não comportando: (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
I - diligência; (Redação original - vigência 01.03.09)
II - juntada de provas, salvo nas hipóteses previstas nas alíneas “c” e “d” do inciso II do caput. (Redação original
- vigência 01.03.09)
§ 6º Não cabe recurso ao Conselho Superior de decisão unânime ou não de qualquer das câmaras
Julgadoras que adote adequadamente o entendimento de súmula de jurisprudência do CAT. (Redação acrescida
pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 7º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o Conselho Superior deve decidir desde
logo o mérito quando constatar a omissão, no acórdão recorrido, do exame de um dos pedidos, hipótese em
que deverá julgá-lo. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 8º Quando reformar acórdão que reconheça a decadência, o Conselho Superior, se possível, julgará o
mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo à instância inferior. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Seção III
Do Processo de Restituição
Art. 42. A restituição do tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo, decorrente de lançamento, deve ser feita após o reconhecimento do
direito a esta pelo Conselho Pleno, em instância única. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 42. O reconhecimento do direito à restituição de tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo em
decorrência de lançamento fiscal é feito pelo Conselho Superior, em instância única. (Redação conferida pela Lei
n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º Inicia-se o Processo de Restituição com o pedido formulado pelo sujeito passivo, ou por terceiro que prove haver assumido o encargo
financeiro, apresentado junto ao Protocolo Setorial - PROSET -, devendo o pedido ser remetido à Presidência do CAT, que deve determinar as
providências necessárias ao preparo do processo.
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a .30.04.18
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 1º AO ART. 42 PELO ART. 1º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18.
§ 1º Inicia-se o Processo de Restituição com o pedido formulado pelo sujeito passivo ou por terceiro que
prove a titularidade do direito à restituição, cabendo ao Presidente do CAT determinar a adoção das
providências relativas a preparo, distribuição e julgamento do pedido.
§ 2º O pedido de restituição deve ser instruído com o original do comprovante de pagamento ou com o
extrato emitido pelo Sistema de Arrecadação - SARE - e com as provas de que o pagamento é indevido.
(Redação original - vigência 01.03.09)
Seção IV
Do Processo de Revisão Extraordinária
Art. 43. Compete ao Presidente do CAT o juízo de admissibilidade de pedido de Revisão Extraordinária
apresentado fora do último prazo para defesa previsto nesta Lei, relativo a crédito tributário ajuizado ou não:
I - pelo titular da GECOPE, referente a:
a) lançamento eivado de vício de legalidade, não impugnado em instância única ou em segunda instância ou sem a apresentação de pedido de
descaracterização de não contenciosidade;
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "A" DO INCISO I DO ART. 43PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
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2. tenha, em razão da constatação do vício de legalidade, sido solicitado pelo autor do procedimento fiscal
ou, no caso do autor não mais se encontrar:
2.1. investido no cargo, por servidor fiscal designado para proceder revisão do lançamento em auto de
infração;
2.2. em exercício no órgão responsável pela expedição da notificação do lançamento, por servidor fiscal
em exercício nesse órgão;
b) processo administrativo tributário em que:
1. tenha ocorrido ineficácia de intimação feita ao sujeito passivo;
2. a ação de cobrança está prescrita;
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
REVOGADO O ITEM 2 DA ALÍNEA "B" DO INCISO I DO ART. 43 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
2. revogado;
II - pelo sujeito passivo, referente a:
a) apreciação extraordinária de lançamento, desde que:
NOTA: Vide a lei 19.595.
1. fundamentado em prova inequívoca de erro de fato substancial que implique alteração total ou parcial do
lançamento, inclusive quanto à sujeição passiva;
2. relativa à sentença em instância única, quando esta, inequivocamente, divergir de jurisprudência anterior, relativa à matéria idêntica,
emanada do Conselho Pleno. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
2. relativa à sentença em instância única, quando ela, inequivocamente, divergir de jurisprudência anterior,
relativa a matéria idêntica, emanada do Conselho Superior. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
b) admissão extraordinária de peça defensória, apresentado uma única vez, desde que fundamentado em
prova inequívoca de erro que tenha importado em ineficácia de intimação feita ao sujeito passivo.
§ 1º O pedido de Revisão Extraordinária deve ser apresentado no CAT, devendo estar acompanhados:
NOTA: Vide a lei 19.595.
II - revogado;
III - da prova do erro alegado;
IV - da jurisprudência emanada do Conselho Pleno divergente da sentença em instância única. (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
§ 3º O pedido de Revisão Extraordinária não se aplica à decisão proferida pelo Conselho Superior,
ressalvada a relativa à inadmissão ou perempção de recurso. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
NOTA: Vide a lei 19.595.
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§ 5º O pedido de Revisão Extraordinária não tem efeito suspensivo, porém sua admissão pelo Presidente
do CAT acarreta:
I - em se tratando de crédito tributário não ajuizado, o cancelamento do ato de inscrição em dívida ativa,
desde que a admissão se refira à totalidade do lançamento, devendo o processo ser remetido à GECOPE
para esse fim;
II - em se tratando de crédito tributário ajuizado:
a) na hipótese de apreciação extraordinária de lançamento, não implica cancelamento do ato de inscrição
em dívida ativa;
b) na hipótese de admissão extraordinária de peça defensória, o cancelamento do ato de inscrição do
crédito em dívida ativa, devendo ser oficiado à Procuradoria-Geral do Estado para fins de extinção da ação
judicial.
Art. 44. Não pode ser admitido, contado do vencimento do último prazo para pagamento ou apresentação de defesa em Processo Contencioso
Fiscal, o pedido de Revisão Extraordinária referente à:
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 30.04.18
I - apreciação extraordinária de lançamento, após 2 (dois) anos;
II - admissão extraordinária de peça defensória, após 5 (cinco) anos.
ACRESCIDO PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 44 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
Parágrafo único. O prazo previsto no inciso I não se aplica à apreciação extraordinária de lançamento solicitada pelo titular da GERC.
NOTA: Redação com vigência de 06.08.12 a 30.04.18
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO DO ART. 44 PELO ART. 1º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18.
Art. 44. Não será admitido o pedido de Revisão Extraordinária apresentado quando já expirado o prazo de
5 (cinco) anos contados do vencimento do último prazo previsto para o pagamento do crédito tributário ou
apresentação de razões defensórias.
Art. 45. Compete ao Conselho Pleno a apreciação, sem realização de diligências, do pedido de Revisão Extraordinária admitido pelo
Presidente do CAT. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 45. Compete ao Conselho Superior a apreciação, sem realização de diligências, do pedido de Revisão
Extraordinária admitido pelo Presidente do CAT. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º Excetuam-se da competência prevista neste artigo, o pedido de Revisão Extraordinária referente à:
I - apreciação extraordinária do lançamento de sujeição a instância única, não julgado, hipótese em que o
pedido deve ser apreciado, sem realização de diligências, pelo Julgador de Primeira Instância, em instância
única;
II - admissão de peça defensória, cuja admissão pelo Presidente do CAT acarreta o retorno do processo à
fase em que houver ocorrido a ineficácia de intimação.
§ 2º À sentença e ao acórdão prolatado em Revisão Extraordinária aplica-se o disposto no § 5º do art. 38.
Art. 46. A decisão proferida na Revisão Extraordinária referente à apreciação extraordinária do lançamento que julgar totalmente improcedente
o lançamento, no caso de crédito tributário ajuizado, acarreta o cancelamento da inscrição em dívida ativa, devendo ser oficiada a
Procuradoria-Geral do Estado para fins de extinção da ação judicial.
NOTA: Redação com vigência de 01.03.09 a 05.08.12.
Parágrafo único. O cancelamento da inscrição em dívida ativa e o ofício à Procuradoria-Geral do Estado devem ser efetuados pela GECOPE
por determinação do Presidente do CAT.
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO ART. 46 PELO ART. 1º DA LEI Nº 17.757, DE 16.07.12 - VIGÊNCIA: 06.08.12.
Art. 46. No caso de crédito tributário ajuizado, a decisão proferida na Revisão Extraordinária que julgar
parcial ou totalmente improcedente o lançamento acarreta a retificação ou cancelamento da inscrição em
dívida ativa, devendo a Procuradoria-Geral do Estado ser oficiada para a retificação ou extinção da ação
judicial.
Parágrafo único. A retificação ou o cancelamento da inscrição em dívida ativa e o ofício à Procuradoria-
Geral do Estado devem ser efetuados pela GERC por determinação do Presidente do CAT.
CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS APRECIADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
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Normas Gerais
Seção II
Do Processo de Consulta
Art. 48. A consulta, a ser apreciada em instância única, pode ser formulada:
Nota: Vide a Instrução Normativa nº 1.296/16-GSF.
I - pelo sujeito passivo;
II - por entidade representativa de classe;
III - por órgão da administração pública.
§ 1º A consulta, além das exigências previstas no parágrafo único do art. 4º, deve conter:
I - a matéria determinada da consulta, com descrição detalhada do seu objeto e indicação das informações
necessárias a sua elucidação;
II - declaração de que não se encontra sob procedimento fiscal;
III - declaração de que a matéria nela exposta não foi objeto, relativamente ao consulente, de:
a) lançamento que não tenha sido quitado;
b) decisão administrativa ou judicial anterior.
§ 2º As declarações previstas nos incisos II e III do § 1º:
I - devem referir-se, no caso de sujeito passivo, a todos os estabelecimentos do consulente localizados
neste Estado;
II - não se aplicam a entidade representativa de classe e a órgão da administração pública.
§ 3º Na solução das consultas deve ser observado o disposto nos §§ 1º, 4º, 5º, 6º e 7º do art. 6º. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17 a 30.04.18)
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 3º DO ART. 48 PELO ART. 1º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18.
§ 3º Na solução das consultas deverá ser observado o disposto nos §§ 1º, 6º e 7º do art. 6º.
Art. 49. O Superintendente de Administração Tributária deve declarar inepta a consulta e determinar o
arquivamento do processo no caso de:
Nota: Vide a Instrução Normativa nº 1.296/16-GSF.
I - a consulta:
a) ter sido formulada por parte não relacionada no caput do art. 48;
b) ter sido protocolizada após o vencimento da obrigação a que se refere a consulta;
c) não descrever com fidelidade a matéria que lhe deu origem, em toda a sua extensão;
d) ser meramente protelatória, versando sobre disposições claramente expressas na legislação tributária;
e) versar sobre matéria objeto de:
1. lançamento que não tenha sido quitado;
2. decisão administrativa ou judicial anterior relativamente ao consulente;
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II - o consulente encontrar-se sob procedimento fiscal.
Art. 50. Nenhum procedimento fiscal, salvo no caso de ocorrência das situações previstas no art. 49, pode
ser iniciado contra o sujeito passivo consulente, em relação à matéria objeto da consulta, no período entre a
protocolização do Processo de Consulta e 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver ciência da
resposta.
Nota: Vide a Instrução Normativa nº 1.296/16-GSF.
Art. 51. Respondida a consulta e cientificado o consulente, este deve passar, de imediato, a proceder em
estrita conformidade com a solução dada.
Nota: Vide a Instrução Normativa nº 1.296/16-GSF.
§ 1º O pagamento do tributo devido em decorrência da resposta à consulta pode ser pago atualizado
monetariamente e acrescido de multa de mora, até 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver
ciência da resposta.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se a todos:
I - estabelecimentos do consulente localizados neste Estado;
II - associados ou filiados da entidade representativa de classe.
§ 3º A resposta à consulta que contraditar com norma superveniente perde automaticamente o efeito.
(Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 52. O Superintendente de Administração Tributária pode editar Parecer Normativo referente matéria
tributária objeto de reiteradas consultas por parte de sujeito passivo ou que necessite de orientação e
esclarecimento quanto a sua interpretação e aplicação.
Nota: Vide a Instrução Normativa nº 1.296/16-GSF.
Parágrafo único. O Parecer Normativo constitui norma complementar da legislação tributária nos termos do
inciso I do art. 100 do Código Tributário Nacional.
Seção III
Do Processo de Exclusão de Ofício de Optante do Simples Nacional
Art. 53. Compete à Superintendência de Administração Tributária apreciar os atos relativos à exclusão de oficio de optante do Simples
Nacional. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 53. Compete à Superintendência da Receita da Secretaria da Fazenda apreciar os atos relativos à
exclusão de ofício de optante do Programa Simples Nacional. (Redação conferida pela Lei n°19.595 - Vigência 01.03.17)
§ 1º Notificado o sujeito passivo da exclusão de ofício, este poderá apresentar defesa no NUPRE em cuja
circunscrição situar seu domicílio tributário.
ACRESCIDO O § 1º-A AO ART. 53 PELO ART. 1º DA LEI Nº 16.883, DE 12.01.10 - VIGÊNCIA: 15.01.10.
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§ 3º A apreciação de que trata o § 2º poderá ser delegada, mediante ato específico, ao Gerente de
Arrecadação e Fiscalização da Superintendência da Receita. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS VINCULADOS AO JULGAMENTO ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO I
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO - CAT
Art. 54. O Conselho Administrativo Tributário - CAT - é composto pelos seguintes órgãos:
I - Presidência - PRES;
II - Vice-Presidência - VPRE;
III - Conselho Pleno - CONP; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
III - Conselho Superior - CONSUP; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
IV - Câmaras Julgadoras - CJUL;
V - Julgadores de Primeira Instância - JULP.
§ 1º São órgãos auxiliares do CAT:
I - Secretaria Geral - SEGE;
II - Gerência de Controle Processual - GEPRO.
§ 2º O CAT, órgão julgador, independente em sua função judicante e vinculado administrativamente ao
Gabinete do Secretário da Fazenda, é regido pelas normas constantes desta Lei e de seu regimento interno.
§ 3º O Conselheiro e o Julgador de Primeira Instância apreciarão livremente a prova, atendendo aos fatos
e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, devendo indicar na decisão os
motivos que lhes formaram o convencimento.
§ 4o Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, o Conselheiro e o Julgador de Primeira
Instância não podem ser punidos ou prejudicados pelas opiniões que manifestarem ou pelo teor das decisões
que proferirem.
§ 5º Compete ao CAT editar normas sobre os procedimentos inerentes aos processos administrativos
tributários de sua competência.
Art. 55. O CAT compõe-se, em segunda instância de julgamento, de 21 (vinte e um) Conselheiros efetivos, sendo 11 (onze) representantes do
fisco e 10 (dez) representantes dos contribuintes, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de 04 (quatro) anos, dentre
brasileiros maiores de 25 (vinte e cinco) anos de idade, de ilibada reputação e de notórios conhecimentos jurídicos e fiscais, preferencialmente
portadores de diploma de curso superior. (Redação original - vigência 01.03.09 a 05.08.12)
Art. 55. O CAT compõe-se, em segunda instância de julgamento, de 21 (vinte e um) Conselheiros
efetivos, sendo 11 (onze) representantes do Fisco e 10 (dez) representantes dos contribuintes, nomeados
pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de 4 (quatro) anos, dentre brasileiros maiores de 25 (vinte e
cinco) anos de idade, de ilibada reputação e de notórios conhecimentos jurídicos e fiscais, portadores de
diploma de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação. (Redação conferida pela Lei n°17.757 – Vigência
06.08.12)
§ 1º O mandato de Conselheiro inicia-se na data da posse do nomeado, permitida recondução. (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
§ 1º O mandato de Conselheiro inicia-se na data da sua posse. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 2º Ao Conselheiro da representação dos contribuintes que completar 70 (setenta) anos, fica assegurada a permanência no exercício das
suas funções até a conclusão do seu mandato, vedada a sua recondução. (Redação original - vigência 01.03.09 a 30.10.11)
90
§ 5º A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro Conselheiro nomeado ou empossado, se a
nomeação ou posse for da mesma data.
§ 5º-A Os conselheiros representantes dos contribuintes não poderão ser integrantes dos quadros de
servidores públicos ativos ou inativos de qualquer Poder, ou de empresas de que a Administração Pública
tenha participação, ou de estrutura fundacional ou autárquica. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 5°-B Excetuam-se da vedação prevista no § 5°-A os servidores inativados no cargo há mais de cinco
anos. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 6º A nomeação de que trata o caput deve ser feita após a indicação de nomes, em lista simples:
I - quanto aos representantes do fisco, pelo Secretário da Fazenda, dentre os Auditores Fiscais da Receita Estadual III - AFRE III, com, no
mínimo, 3 (três) anos no cargo; (Redação com vigência: 19.01.09 a 30.03.16)
I - quanto aos representantes do Fisco, pelo Secretário da Fazenda, dentre os Auditores Fiscais da Receita
Estadual pertencentes à classe Especial; (Redação conferida pela Lei n°19.290 de 06.05.16 – Vigência: 01.04.16)
II - quanto aos representantes dos contribuintes:
a) pela Federação de Agricultura, pela Federação do Comércio e pela Federação da Indústria, cabendo a
cada Federação a indicação de 2 (dois) representantes;
b) pelos Conselhos Regionais de Economia, Contabilidade e Administração, cabendo a cada Conselho a
indicação de 1 (um) representante;
c) pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Goiás, de 1 (um) representante.
§ 6°-A A indicação de nomes para a função de Conselheiro das representações do fisco e dos
contribuintes, a que se refere o § 6º, deve ser precedida de comprovado processo seletivo a ser realizado,
respectivamente, no âmbito da Secretaria da Fazenda e das entidades representativas dos contribuintes, no
qual será aferido o atendimento aos requisitos exigidos no caput do art. 55, conforme estabelecido no
Regimento Interno. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 7º O Chefe do Poder Executivo não fica, em qualquer caso, adstrito aos nomes indicados, devendo, na
hipótese de recusa, solicitar nova indicação.
§ 7°-A Permitir-se-á nomeação para mandato consecutivo apenas uma vez, independentemente desta
referir-se a Conselheiro efetivo ou suplente podendo, todavia, ser feita nova nomeação após decorridos 4
(quatro) anos do término do último mandato. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Nota: Vide a Lei nº 19.595
§ 7°-B A indicação do nome de Conselheiro para exercício de mandato consecutivo não fica sujeita ao
processo seletivo a que se refere o § 6°-A deste artigo. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 8º Devem ser nomeados, ainda, Conselheiros suplentes, em número de 6 (seis) para cada
representação, obedecendo-se aos mesmos critérios estabelecidos para a nomeação dos Conselheiros
efetivos.
§ 9º A posse e o exercício do mandato de Conselheiro ficam condicionados:
I - ao atendimento das exigências contidas no art. 13 e seus §§ da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992;
II - à apresentação, pelo nomeado, de certidão negativa para com a Fazenda Pública Estadual e diploma
de graduação em curso superior.
§ 10. Os Conselheiros suplentes da representação do Fisco, quando não convocados para a substituição
eventual nos julgamentos de segunda instância ou não escolhidos como membro de Câmara Julgadora
criada em caráter temporário, são competentes para atuar nos feitos administrativo-tributários em primeira
instância, na condição de julgadores singulares.
§ 11. Em cada ano, os Conselheiros efetivos ou suplentes da representação dos contribuintes terão direito
ao afastamento de suas atividades por até 20 (vinte) sessões de julgamento, consecutivas ou não. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 55-A. Ocorre a vacância do cargo de Conselheiro, nos casos de: (Redação acrescida pela Lei nº 17.757 - vigência 06.08.12 a
28.02.17)
I - término do mandato; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
II - perda do mandato; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
91
III - renúncia expressa ao mandato; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
IV - falecimento; (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
V - aposentadoria ou perda do cargo efetivo, quando se tratar de membro da representação do Fisco; (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
VI - o acúmulo de cargo ou função na administração pública, na hipótese de incompatibilidade de horários. (Redação original - vigência
01.03.09 a 28.02.17)
§ 1º No caso de vacância, o Presidente do CAT tomará as providências previstas em regimento para efeito de preenchimento da vaga.
(Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 2º Acarretará perda do mandato de Conselheiro a falta injustificada a 3 (três) sessões ordinárias consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas, no
ano. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 3º Havendo incompatibilidade de horários deve o Conselheiro ou o Julgador de Primeira Instância informar, por escrito, ao Presidente do
CAT a data da posse no outro cargo ou função. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 55-A. Perderá o mandato o Conselheiro que: (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
I - usar, de qualquer forma, meios ilícitos para procrastinar o exame e julgamento de processos, ou que, no
exercício do mandato, proceder com dolo ou fraude, praticar qualquer ato de favorecimento ou deixar de
cumprir as disposições legais e regimentais a ele cometidas; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
II - retiver reiteradamente processos em seu poder além dos prazos estabelecidos para vista, sem motivo
justificável; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - deixar de atender aos requisitos exigidos no caput do art. 55 ou ficar comprovado que não atendia a
eles; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
IV - faltar injustificadamente a mais de 3 (três) sessões consecutivas ou mais de 5 (cinco) intercaladas, no
mesmo exercício; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
V - renunciar expressamente, mediante pedido dirigido ao Governador do Estado por intermédio da
Presidência do CAT; (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
VI - aposentar-se, em se tratando de membro da representação do Fisco. (Redação conferida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17)
§ 1º A perda do mandato, nos casos previstos neste artigo, aplica-se também ao julgador de primeira
instância. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 2 º A apuração das situações descritas nos incisos I, II e III do caput será feita com observância do
devido processo legal, conforme procedimento definido no Regimento Interno. (Redação conferida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17)
§ 3º A perda do mandato será declarada pelo Governador do Estado. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
§ 4º Não se consideram faltas injustificadas o afastamento nos termos do § 11 do art. 55, bem como a
ausência no interesse do serviço, por determinação do Presidente do CAT, e nos demais casos previstos no
Regimento Interno. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 56. O Presidente e o Vice-Presidente do CAT são escolhidos e nomeados pelo Chefe do Poder
Executivo, dentre os membros efetivos da representação do fisco.
Parágrafo único. As substituições do Presidente, pelo Vice-Presidente, não prejudicam a atuação desse
último como Conselheiro, exceto em caso de licença prêmio, licença para tratamento de saúde, férias ou
vacância.
Art. 57. O Conselho Pleno compõe-se de 21 (vinte e um) Conselheiros, sendo 11 (onze) da representação do fisco e 10 (dez) da representação
dos contribuintes e deve ser presidido pelo Presidente do CAT. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Parágrafo único. O Presidente da sessão do Conselho Pleno somente votará no caso de empate. (Redação original - vigência 01.03.09 a
28.02.17)
Art. 57. As Câmaras Julgadoras, em número de 4 (quatro), são compostas por 5 (cinco) conselheiros
efetivos, sendo a Primeira e Terceira Câmaras integradas majoritariamente por membros da representação
do fisco e a Segunda e Quarta Câmaras integradas majoritariamente por membros da representação dos
Contribuintes. (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
NOTA: Vide a Lei nº 19.595
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§ 1º Os membros das Câmaras Julgadoras são escolhidos alternadamente entre os integrantes das duas
representações, no último mês do ano, mediante sorteio, vigorando a composição resultante para o ano civil
seguinte. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 2º As Câmaras Julgadoras são coordenadas por um dos Conselheiros integrantes da representação
majoritária, definido mediante sorteio, alternando-se quadrimestralmente a coordenação entre os membros da
representação. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 3º Ocorrendo o preenchimento de apenas 2 (duas) vagas de Conselheiros efetivos da representação
majoritária, a alternância na coordenação será feita semestralmente. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência
01.03.17)
II - no segundo semestre do ano, pelos membros da Terceira e Quarta Câmaras Julgadoras. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 –
Vigência 01.03.17 a 30.04.18)
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO ART. 58 PELO ART. 1º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18.
Art. 58. O Conselho Superior, integrado pelo Presidente do CAT e por mais 10 (dez) Conselheiros
efetivos, atuará em duas Câmaras Superiores de Julgamento, funcionando uma de cada vez, alternadamente,
com a seguinte composição:
93
I - a Primeira Câmara Superior será composta pelos membros da Primeira e Segunda Câmaras Julgadoras
do CAT;
II - a Segunda Câmara Superior será composta pelos membros da Terceira e Quarta Câmaras Julgadoras
do CAT.
Art. 58-A. Ao Conselho Superior cabe julgar os recursos referentes aos acórdãos proferidos pelas
Câmaras Julgadoras, os pedidos de restituição do indébito tributário e de revisão extraordinária, inseridos na
esfera de sua competência, bem como praticar atos processuais de saneamento e outros definidos no
Regimento Interno do CAT. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
§ 1º Poderão ser realizadas sessões extraordinárias do Conselho Superior, integrado na forma dos incisos I e II do art. 58, fora dos respectivos
semestres, para apreciação de processos com pedidos de vista ou sobrestamento, conforme previsto no Regimento Interno do CAT. (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17 a 30.04.18)
REVOGADO O § 1º DO ART. 58-A PELO ART. 2º DA LEI Nº 20.011, DE 26.03.18 - VIGÊNCIA: 01.05.18
§ 1º Revogado.
§ 2º Nas sessões do Conselho Superior, o Presidente do CAT, ou seu substituto, somente votará no caso
de empate. (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 58-B. Por convocação do Presidente do CAT reunir-se-á a totalidade dos Conselheiros efetivos para:
(Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
I - aprovação de resoluções relativas à matéria processual; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
II - aprovação, revisão e cancelamento de súmulas do CAT; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - sorteio dos membros das Câmaras Julgadoras e da ordem de assento no Conselho Superior; (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
IV - deliberação sobre outros assuntos administrativos, conforme definido no Regimento Interno do CAT.
(Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 59. Podem ser criadas pelo Conselho Pleno, por prazo determinado, até 2 (duas) Câmaras Julgadoras em caráter temporário, no caso de
eventual excesso de serviço. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 1º A criação de Câmaras Julgadoras em caráter temporário deve ser proposta ao Conselho Pleno pelo Presidente do CAT, com a
fundamentação do pedido e a indicação do período de seu funcionamento. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
§ 2º Os membros das Câmaras Julgadoras criadas em caráter temporário serão escolhidos mediante sorteio, dentre os Conselheiros
suplentes, na sessão do Conselho Pleno que aprovar sua criação. (Redação original - vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 59. Revogado (Redação revogada pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
Art. 60. Os Julgadores de Primeira Instância em número de, no mínimo, 08 (oito) e, no máximo, 12 (doze)
serão designados por ato do Secretário da Fazenda, para mandato de 4 (quatro) anos, observando-se os
requisitos estabelecidos no caput, no inciso I do § 6º e as condições estabelecidas no § 9º, todos do art. 55.
§ 1º O mandato de Julgador de Primeira Instância inicia-se na data da posse do nomeado, permitida
recondução para novo mandato.
§ 2º Um dos Julgadores de Primeira Instância, por indicação do Presidente do CAT, deve ser designado
por ato do Secretário da Fazenda para, cumulativamente, coordenar o serviço de julgamento em primeira
instância.
Art. 61. Devem ser criados Núcleos de Preparo Processual - NUPRE - nas Delegacias Regionais de
Fiscalização, conforme estabelecido em ato do Secretário da Fazenda, para realização das atividades de sua
atribuição.
Parágrafo único. Deve funcionar subordinado ao GEPRO, o NUPRE da circunscrição da Delegacia
Regional de Fiscalização de Goiânia.
CAPÍTULO II
DA REPRESENTAÇÃO FAZENDÁRIA
Art. 62. A Fazenda Pública Estadual será representada no CAT pela Representação Fazendária da Superintendência de Administração
Tributária, composta de, no mínimo, 6 (seis) Representantes Fazendários, designados por ato do Secretário da Fazenda, dentre os Auditores
da Receita Estadual III - AFRE III. (Redação com vigência: 19.01.09 a 30.03.16)
Art. 62. A Fazenda Pública Estadual será representada no CAT pela Representação Fazendária da
Superintendência da Receita, composta de, no mínimo, 06 (seis) Representantes Fa1zendários, designados
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por ato do Secretário da Fazenda, dentre os Auditores Fiscais da Receita Estadual, enquadrados na classe
Especial. (Redação conferida pela Lei n°19.290 de 06.05.16 – Vigência: 01.04.16)
Parágrafo único. Um dos Representantes Fazendários deve ser designado por ato do Secretário da
Fazenda para, cumulativamente, coordenar a Representação Fazendária, por indicação do Superintendente
de Administração Tributária.
Art. 63. Compete aos Representantes Fazendários, além de outras atribuições previstas em lei e no
regimento interno do CAT:
I - recorrer, nas hipóteses legalmente previstas;
II - manifestar concordância, mesmo se parcial, com a sentença contrária à Fazenda Pública;
III - emitir parecer nos processos ou oralmente, fazendo constar em ata sua manifestação quanto às
questões destacadas para apreciação;
IV - pronunciar-se nos feitos toda vez que for solicitado;
V - requerer diligências ao órgão julgador quando considerá-las imprescindíveis à instrução do processo;
VI - fazer-se presente nas sessões de julgamento, ordinárias ou extraordinárias, podendo fazer uso da
palavra;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Presidente do CAT ou pelo órgão julgador;
VIII - solicitar, motivadamente, preferência para julgamento de processos;
IX - apresentar sugestões de medidas legislativas e providências administrativas que julgar úteis ao
aperfeiçoamento das atividades processuais e de fiscalização.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 64. As disposições desta Lei aplicam-se aos processos administrativos tributários pendentes,
relativamente aos atos processuais subseqüentes à sua vigência.
Art. 65. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a baixar, mediante decreto, o regimento interno do
CAT, que regulamentará esta Lei e disporá, especialmente, sobre a distribuição e tramitação dos Processos
Administrativos Tributários e a estrutura organizacional do CAT e da Representação Fazendária.
Art. 66. Perceberão jeton, limitados ao máximo de 22 (vinte e dois) por mês, conforme definido no regimento interno: (Redação original -
vigência 01.03.09 a 28.02.17)
Art. 66. Farão jus à percepção de jetom: (Redação conferida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17 a 10.10.17)
Art. 66. Farão jus à ajuda de custo mensal, a título indenizatório: (Redação conferida pela Lei n°19.860 – Vigência
11.10.17)
95
a) diligência; (Redação acrescida pela Lei 17.757 - vigência 19.01.09)
b) nova intimação para saneamento do processo, exibição de livro, documento ou coisa pelo sujeito
passivo; (Redação acrescida pela Lei 17.757 - vigência 19.01.09)
III - parecer emitido em outra situação, quando assim for expressamente determinado pela administração.
(Redação acrescida pela Lei 17.757 - vigência 19.01.09)
§ 2º O valor unitário do jetom é fixado em R$ 406,50 (quatrocentos e seis reais e cinquenta centavos), ficando limitada a percepção total
mensal ao montante correspondente a 22 (vinte e dois) valores unitários por mês, devendo ser observado o seguinte: (Redação acrescida pela
Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17 a 10.10.17)
§ 2° O valor unitário da ajuda de custo é fixado em R$ 406,50 (quatrocentos e seis reais e cinquenta
centavos), ficando limitada a percepção total mensal ao montante correspondente a 22 (vinte e dois) valores
unitários por mês, devendo ser observado o seguinte: (Redação conferida pela Lei n°19.860 – Vigência 11.10.17)
I - os Conselheiros, efetivos ou suplentes em substituição, da representação dos Contribuintes perceberão,
por sessão de julgamento, a importância equivalente a 100% (cem por cento) do valor unitário fixado; (Redação
acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
III - os Representantes Fazendários, por sessão de julgamento e por conjunto de peças, pareceres e
recursos elaborados, de acordo com a quantidade estabelecida em ato do Superintendente da Receita da
Secretaria da Fazenda, perceberão a importância correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor
unitário fixado; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
IV - os Conselheiros suplentes da representação do fisco e os demais Julgadores de Primeira Instância,
por grupo de julgamentos singulares efetuados, de acordo com a quantidade estabelecida em ato do
Presidente do CAT, perceberão a importância equivalente a 35% (trinta e cinco por cento) do valor unitário
fixado; (Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17)
V - o Coordenador dos Julgadores de Primeira Instância, o Coordenador da Representação Fazendária, o Secretário-Geral e o Presidente do
CAT fazem jus a jetom igual ao de Conselheiro da representação do fisco, em valor correspondente ao número de sessões realizadas no mês.
(Redação acrescida pela Lei n°19.595 – Vigência 01.03.17 a 10.10.17)
V - o Coordenador dos Julgadores de Primeira Instância, o Coordenador da Representação Fazendária, o
Secretário- -Geral e o Presidente do CAT fazem jus à ajuda de custo igual ao de Conselheiro da
representação do fisco, em valor correspondente ao número de sessões realizadas no mês. (Redação conferida pela
Lei n°19.860 – Vigência 11.10.17)
§ 3° A ajuda de custo de que trata este artigo, quando percebida por servidor público, não será
considerada para fins de determinação do limite a que se refere o inciso XII do art. 92 da Constituição
Estadual. (Redação conferida pela Lei n°19.860 – Vigência 11.10.17)
Art. 67. O regimento interno do CAT pode autorizar, na forma e nas condições que estabelecer, a
apresentação, por meio eletrônico, das peças defensórias mencionadas nesta Lei.
Art. 68. Os valores expressos em R$ (reais) nesta Lei e no regimento interno do CAT devem ser
atualizados anualmente com base no mesmo critério e índice utilizados para a correção do tributo.
Art. 69. Fica convalidada a percepção de jeton autorizada com fundamento nos arts. 81 a 83 do Decreto
n° 5.486, de 25 de setembro de 2001.
NOTA: Com relação a jeton, vide o Decreto nº 6.930.
Art. 70. Fica assegurada a permanência na composição do Conselho Administrativo Tributário dos atuais
Conselheiros que não atenderem aos requisitos estabelecidos no art. 55 desta Lei.
Art. 71. Fica revogada a Lei nº 13.882, de 23 de julho de 2001.
Art. 72. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito, porém, no primeiro dia do
segundo mês subseqüente ao de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 19 de janeiro de 2009, 121º da
República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
Jorcelino José Braga
96
LEI Nº 13.800, DE 18 DE JANEIRO DE 2001.
(PUBLICADA NO DOE DE 23.01.01)
Este texto não substitui o publicado no DOE
Alterações:
1. Lei nº 13.870, de 19.07.01, publicada no DOE de 25.07.01;
2. Lei nº 14.211, de 08.07.02, publicada no DOE de 19.07.02.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Esta lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração
Estadual direta e indireta, visando à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
§ 1º - O disposto nesta lei aplica-se, no que couber, aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e ao
Ministério Público, quando no desempenho de função administrativa.
§ 2º - Para os fins desta lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante das estruturas das Administrações direta e indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Art. 2º - A Administração pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público e eficiência.
Parágrafo único - Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o direito;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências,
ressalvadas as autorizadas em lei;
III - objetividade no atendimento do interesse público;
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição
Federal;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aos direitos dos administrados;
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à
interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
XII - seguimento, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
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XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento de sua finalidade
pública, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
Art. 3º - Sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, o administrado tem os seguintes direitos:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos mesmos, pessoalmente ou através de procurador legitimamente constituído, obter cópias de
documentos neles contidos e conhecer das decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pela autoridade julgadora;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força
de lei.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
Art. 4º - São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato
normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo temerário;
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
98
Art. 9º - São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no
exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, tenham direitos ou interesses que possam ser afetados
pela decisão a ser adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.
Art. 10 - São capazes, para fins do processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada
previsão especial em ato normativo próprio.
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Art. 11 - A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 12 - Os titulares de órgão administrativo poderão, se não houver impedimento legal, delegar
competência a titulares de outros órgãos, quando for conveniente em razão de circunstâncias de ordem
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados
aos respectivos presidentes.
Art. 13 - Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
NOTA: Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.01.01.
REVOGADO O INCISO I PELO ART. 1º DA LEI N 14.211, DE 08.07.02 - VIGÊNCIA A PARTIR DE 23.01.01.
I - Revogado;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
NOTA: Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.01.01.
REVOGADO O INCISO III PELO ART. 1º DA LEI N 13.870, DE 19.07.01 - VIGÊNCIA A PARTIR DE 23.01.01.
III - Revogado;
Art. 14 - O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
§ 1o - O ato de delegação especificará as matérias e condições dos poderes delegados e sua duração.
§ 2o - O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, respeitados os atos
praticados ou decisões proferidas na vigência da delegação, excetuados os casos de má-fé ou
comprovadamente prejudiciais a quaisquer das partes envolvidas.
§ 3o - As decisões adotadas por delegação deverão mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-
se-ão editadas pelo delegante.
Art. 15 - Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a
avocação temporária de competência atribuída.
Art. 16 - Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes.
Art. 17 - Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a
autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
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Art. 18 - É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações
ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou
companheiro.
Art. 19 - A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade
competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único - A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para os efeitos
disciplinares.
Art. 20 - Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o
terceiro grau.
Art. 21 - O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22 - Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir.
§ 1o - Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em português, com a data e o local de sua
realização e a assinatura da autoridade responsável.
§ 2o - Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de
autenticidade.
§ 3o - A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita por órgão administrativo.
§ 4o - O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas pelo responsável por
sua autuação e, em sua tramitação, por quem nele inserir quaisquer documentos.
Art. 23 - Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da
repartição na qual tramitar o processo.
Parágrafo único - Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento
prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.
Art. 24 - Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e
dos administrados que dele participem devem ser praticados em cinco dias, podendo este prazo ser dilatado
até o dobro por motivo justo, devidamente comprovado.
Art. 25 - Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se os
interessados se outro for o local de realização.
CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26 - O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação
dos interessados para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
§ 1o - A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
100
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 2o - A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.
§ 3o - A intimação poderá ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento,
por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
§ 4o - No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação
deve ser efetuada por meio de publicação oficial.
§ 5o - As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
Art. 27 - O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a
renúncia a direito pelo administrado.
Parágrafo único - No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.
Art. 28 - Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e atos de outra
natureza, de seu interesse.
CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO
101
Art. 36 - Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao
órgão competente para a instrução e do disposto no artigo seguinte.
Art. 37 - Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes
na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente
para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.
Art. 38 - O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e
pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo.
§ 1o - Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.
§ 2o - Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos
interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
Art. 39 - Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos
interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e
condições de atendimento.
Parágrafo único - Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante a
matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40 - Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à
apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva
apresentação implicará arquivamento do processo.
Art. 41 - Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de
três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.
Art. 42 - Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no
prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
Parágrafo único - Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo
não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.
Art. 43 - Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de
órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela
instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica
equivalentes.
Art. 44 - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez
dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
Art. 45 - Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências
acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
Art. 46 - Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos
dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo
ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
Art. 47 - A autoridade encarregada da instrução do procedimento que não for competente para emitir a
decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará
proposta de decisão, objetivamente justificada, e encaminhará o processo à autoridade competente para a
decisão.
CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR
Art. 48 - A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos
sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
Art. 49 - Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias
para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
102
CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
VIII - impliquem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
§ 1o - A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo basear-se em pareceres anteriores,
informações ou decisões, que, neste caso, serão parte integrante do ato, o que não elide a explicitação dos
motivos que firmaram o convencimento pessoal da autoridade julgadora.
§ 2o - Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza
os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3o - A motivação das decisões dos órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da
respectiva ata ou termo escrito.
CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E DE OUTROS CASOS
DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 51 - O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido
formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
§ 1o - Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.
§ 2o - A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do
processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.
Art. 52 - O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o
objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 53 - A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Art. 54 - O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-
fé.
Parágrafo único - No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da
percepção do primeiro pagamento.
Art. 55 - Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízos a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
103
CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 56 - Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§ 1o - O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo
de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
§ 2o - Salvo exigência legal, a oposição de recurso administrativo independe de caução.
Art. 57 - O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
Art. 58 - Têm legitimidade para opor recurso administrativo:
I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.
Art. 59 - Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para oposição de recurso administrativo,
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
§ 1o - Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo
de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
§ 2o - O prazo de que trata o parágrafo precedente poderá ser prorrogado por igual período, ante
justificativa explícita.
Art. 60 - O recurso opõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos
do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
Art. 61 - Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Parágrafo único - Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução,
a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao
recurso.
Art. 62 - Oposto o recurso, a autoridade competente para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
Art. 63 - O recurso não será conhecido quando oposto:
I - fora do prazo;
II - perante autoridade incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.
§ 1o - Na hipótese do inciso II deste artigo, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe
devolvido o prazo para recurso.
§ 2o - O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever o ato, se ilegal, desde que
não ocorrida preclusão administrativa.
Art. 64 - A autoridade competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar,
total ou parcialmente, a decisão recorrida.
Parágrafo único - Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do
recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.
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Art. 65 - Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a
pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada.
Parágrafo único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
Art. 66 - Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o
dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1o - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que
não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2o - Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3o - Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não
houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
Art. 67 - Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se
suspendem.
CAPÍTULO XVII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 68 - Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-
lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta lei.
Art. 69 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 18 de janeiro de 2001, 113º da
República.
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LEI COMPLEMENTAR Nº 104, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013.
(PUBLICADA NO DOE DE 11.10.13 - PROMULGAÇÃO DOS VETOS PUBLICADOS NO DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA DE 22.01.14 E NO DOE EM
07.02.14)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPEDIDA PELA CASA CIVIL
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Este Código estabelece normas relacionadas aos direitos, garantias e obrigações do contribuinte
do Estado de Goiás.
§ 1º São contribuintes, para os efeitos desta Lei Complementar, as pessoas físicas e/ou jurídicas que
integrem relação jurídica para com o Estado de Goiás, de natureza tributária, relacionada a obrigações de
natureza principal e/ ou acessória, na condição de contribuinte e/ou responsável. (Promulgado pela Assembleia
Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
§ 4º Todas as pessoas físicas e/ou jurídicas que integrem, na condição de sujeito ativo, relação jurídico-
tributária de débito do Estado de Goiás, também farão jus à aplicação deste Código. (Promulgado pela Assembleia
Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
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Art. 4º O Estado de Goiás deverá esclarecer e informar, aos contribuintes, todos os tributos de sua
competência que incidam sobre mercadorias, serviços, propriedade de veículos automotores, transmissão
causa mortis e doação, dentre outras materialidades.
CAPÍTULO II
Dos Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte
a) as datas de início e fim do procedimento de fiscalização, cujo prazo não poderá ultrapassar 90 (noventa)
dias, prorrogáveis por igual período, por despacho fundamentado da autoridade responsável; (Redação conferida
pela Lei Complementar 110 - vigência: 23.04.14)
b) a descrição sumária do objeto de fiscalização e dos documentos que deverão ser disponibilizados para
exame;
c) a identificação dos Agentes Fiscais encarregados de sua execução e a norma legal que lhes atribua tal
competência, sendo vedada a delegação de competência;
d) a autoridade responsável por sua emissão;
e) o contribuinte ou local onde será executada;
f) os trabalhos a serem desenvolvidos e o número do telefone ou endereço eletrônico onde poderão ser
obtidas as informações necessárias à confirmação de sua autenticidade;
X - receber documento descrevendo os bens, mercadorias, livros, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos
entregues à fiscalização ou por ela apreendidos, cuja devolução deverá ocorrer no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, sob pena de nulidade
do procedimento fiscal; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da
alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
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a) apenas a Autoridade Administrativa que concedeu os TAREs poderão alterá-los e/ou cassá-los, o que
dependerá da prévia instauração de processo administrativo com esta finalidade;
b) não se considera alteração, para fins de observância à alínea “a”, supra, a aplicação de cláusula
expressamente prevista nos TAREs, no sentido de que a legislação tributária editada posteriormente à sua
assinatura passará a lhe integrar, devendo ser observada pelo contribuinte, independentemente de qualquer
aviso ou notificação pela Autoridade competente;
XII - não prestar informações em razão de solicitações verbais e em prazo inferior a 5 (cinco) dias úteis
contados de sua formal solicitação;
XIII - cumprir as obrigações acessórias e atender as notificações ou solicitações formalmente engendradas
pelas Autoridades Fiscais competentes, mediante envio de arquivos eletrônicos a endereços virtuais
especialmente criados pela Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás para essa finalidade; (Promulgado pela
Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
XIV - ter ciência dos prazos para pagamento e das reduções de multa e/ou juros, cumprimento de
obrigações acessórias, e outras exigências que lhe forem eventualmente encetadas, com a especificação do
procedimento a ser adotado em cada caso;
XV - não ser, sob nenhuma hipótese, compelido ao pagamento imediato de tributo e/ou multa, caso dele(s)
discorde, e exercer, neste caso, o direito à ampla defesa e ao contraditório, com os meios e recursos a ele
inerentes;
XVI - comunicar-se com seu advogado ou entidade de classe quando sofrer ação fiscal, sem prejuízo da
continuidade desta;
XVII - ter ciência formal da tramitação e das decisões proferidas em processo administrativo do qual seja
parte, podendo, quando assim desejar, ter "vista" do mesmo na repartição fiscal e obter cópias dos
respectivos autos, mediante ressarcimento dos custos de reprodução; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de
22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
XVIII - VETADO;
XIX - ver garantido, pela Administração Pública, o sigilo de todas as informações relacionadas aos seus
negócios, documentos e operações, cujo acesso Ihes seja constitucionalmente permitido em razão das
atividades de fiscalização e apuração dos tributos de sua competência; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de
22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
XX - encaminhar, sem qualquer ônus, petição contra ilegalidade ou abuso de poder ou para defesa de
seus direitos;
XXI - o ressarcimento ou indenização pelos danos causados por agente da Administração Pública no
exercício, ilegal e/ou arbitrário, de suas funções;
XXII - obter convalidação, com efeitos retroativos, de ato maculado com defeito sanável ou erro notoriamente escusável, desde que haja o
pagamento integral do tributo, se devido, acrescido de correção monetária; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e
D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
XXII - obter convalidação, com efeitos retroativos, de ato maculado com defeito sanável ou erro
notoriamente escusável, desde que haja o pagamento integral do tributo, se devido, acrescido de correção
monetária e dos demais acréscimos previstos na legislação e não tenha sido iniciada a ação fiscal; (Redação
conferida pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
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XXVII - Revogado. (Redação revogada pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
§ 1º As entidades empresariais e/ou de classe e/ou sindicais poderão atuar como amicuscuriae em processos administrativos eventualmente
instaurados em desfavor de seus filiados e/ou associados, o que dependerá da prova de que a matéria versada naquele processo
administrativo é de interesse amplo e/ou geral. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação
sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
V - a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito tributário parcelado, com redução proporcional dos
juros e demais acréscimos incidentes sobre os valores pagos e/ou compensados;
VI - a fruição dos benefícios e incentivos fiscais ou financeiros, bem como o acesso a linhas oficiais de crédito e a participação em licitações,
independentemente da existência de processo administrativo ou judicial de natureza tributária, sem prejuízo do disposto no artigo 206 do
Código Tributário Nacional; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em
função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
VI - a fruição dos benefícios e incentivos fiscais ou financeiros, bem como o acesso a linhas oficiais de
crédito e a participação em licitações, independentemente da existência de processo administrativo ou judicial
relativo a crédito de natureza tributária não inscrito em dívida ativa, sem prejuízo do disposto no art. 206 do
Código Tributário Nacional; (Redação conferida pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
VII - o restabelecimento da espontaneidade para sanar irregularidades relacionadas com o cumprimento de obrigação, principal ou acessória,
caso a auditoria ou fiscalização não esteja concluída no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua instauração; (Promulgado pela
Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a
23.04.14)
VII - Revogado. (Redação revogada pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
VIII - a inexigibilidade de visto em documento de arrecadação utilizado para pagamento em atraso de
tributo e/ou multa;
IX - VETADO;
X - não ser obrigado a atestar ou testemunhar contra si próprio, considerando-se ilícita, e,
consequentemente, nula, a prova assim obtida;
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XI - o exercício do direito de petição e a obtenção de certidões junto aos órgãos públicos,
independentemente da comprovação de sua regularidade quanto ao cumprimento de obrigações tributárias
de natureza principal e/ou acessória;
XII - o pleno acesso ao teor das normas tributárias editadas pelo Estado de Goiás e à interpretação que as
r. Autoridades Fiscais oficialmente lhes atribua;
XIII - VETADO;
XIV - não ver instaurado, pelo Fisco Estadual, regime especial de fiscalização ausente de previsão legal e
que não observe os direitos e garantias do contribuinte contempladas na Constituição Federal de 1988 e
demais atos normativos;
XV - não ser impedido de contratar ou transacionar com a Administração Pública, direta ou indireta, tais
como fundações, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, instituições oficiais de
crédito, dentre outras, caso o débito que lhe seja imputado decorra, direta ou indiretamente, do
inadimplemento contratual ou extracontratual incorrido por estas entidades; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A.
de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
XVI - obter decisões devidamente fundamentadas, tanto sob o aspecto fático como jurídico, em relação a
todos os requerimentos, impugnações e/ou recursos administrativos, inclusive nos casos de expedição de
Certidão Negativa e/ou Positiva com Efeitos de Negativa, sob pena de nulidade absoluta destes atos
administrativos, sendo que:
a) o prazo máximo para o contribuinte obter resposta quanto à solicitação de emissão de Certidão
Negativa e/ou Positiva com Efeitos de Negativa, será de 3 (três) dias úteis, sob pena de se presumir o direito
a sua expedição; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
b) caso as Autoridades Fiscais neguem a expedição de Certidão Negativa e/ou Positiva com Efeitos de
Negativa mediante decisão carente de fundamentação, os contribuintes farão jus á sua expedição, até que
outra decisão sane este vício; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
XVII - ver observado pelas Autoridades Fiscais o princípio da não-cumulatividade do ICMS, notadamente
em caso de lavratura de auto de infração que importe, direta ou indiretamente, na descaracterização,
cancelamento ou anulação a regime especial de recolhimento e apuração do imposto, ou seja, em situação
na qual o contribuinte é obrigado a renunciar, total ou parcialmente, a seus créditos de ICMS.
§ 1º A legalidade da instituição do tributo e/ou multa pressupõe a estipulação expressa de todos os
elementos indispensáveis à sua incidência, quais sejam a descrição objetiva de seu critério material, espacial,
temporal, a indicação do sujeito passivo, na qualidade de contribuinte e/ou responsável, bem como dos
aspectos temporal e espacial da obrigação tributária.
§ 2º VETADO.
§ 3º A instauração do regime especial de fiscalização mencionado no inciso XIV deste artigo dar-se-á em
situações de extrema gravidade, a serem previamente apuradas em processo administrativo onde seja
assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório, com os meios e recursos a ele inerentes.
§ 4º O regime especial de fiscalização acima mencionado deverá observar, ainda, todos os princípios
aplicáveis ao respectivo tributo, tal qual o princípio da não-cumulatividade, em se tratando do ICMS, e não
poderá limitar ou impedir, mesmo que indiretamente, o livre exercício, pelo contribuinte, de sua atividade
econômica.
§ 5º O conteúdo dos atos normativos infralegais se restringirão a esclarecer a aplicação das regras
objetivamente estabelecidas por Lei, vedada a restrição a direitos dos contribuintes ou ampliação do alcance
de qualquer exigência fiscal.
Art. 7º O contribuinte será intimado dos atos processuais, e, especialmente, daqueles que lhe imponham
obrigações, ônus, sanções ou restrições ao exercício de seus direitos e/ou atividade econômica, sob pena de
nulidade por cerceamento do direito de defesa. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
§ 1º A intimação deverá conter: (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
I - a identificação do intimado e o nome do órgão e/ou entidade administrativa que a expediu; (Promulgado pela
Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
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II - a finalidade da intimação; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
III - a data, hora e local de comparecimento, inclusive para exercer o direito de sustentação oral; (Promulgado pela Assembleia Legislativa,
D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
III - a data, hora e local de comparecimento, quando for o caso; (Redação conferida pela Lei Complementar nº 110 -
vigência: 23.04.14)
§ 3º A intimação poderá se dar mediante ciência no respectivo processo, via postal com Aviso de
Recebimento - AR, telegrama ou outro meio que assegure o efetivo conhecimento por parte do interessado.
(Redação conferida pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
§ 5º Sempre que solicitado, o advogado constituído pela parte nos autos do processo administrativo
deverá ser intimado de todas as decisões, sob pena de nulidade. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14
e D.O.E de 07.02.14)
§ 6º As intimações são nulas quando feitas sem observância às prescrições legais, e, em especial, àquelas
supra mencionadas. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
§ 7º Comparecendo o contribuinte para arguir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a intimação na data em que ele for
intimado da decisão. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da
alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
Art. 9º VETADO.
Art. 10. As multas pelo descumprimento de obrigações acessórias relacionadas a operações e/ou
prestações amparadas por não-incidência, imunidade e isenção, serão aplicadas com redução de 50%
(cinquenta por cento), sem prejuízo do disposto nos artigos 8º e 9º deste Código. (Promulgado pela Assembleia
Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 12. A existência de processo administrativo relativo a crédito tributário não inscrito em dívida ativa
não impedirá que o contribuinte usufrua de benefícios e incentivos fiscais ou financeiros, ou participe de
licitações. (Redação conferida pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
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Parágrafo único. A regra posta no caput deste artigo também se aplica às situações em que o crédito
tributário esteja garantido judicialmente ou com sua exigibilidade suspensa. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A.
de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 13. É proibido o encaminhamento, ao Ministério Público, de representação fiscal para fins penais
relativa a crimes contra a ordem tributária, decorrentes do descumprimento de obrigações principais e/ou
acessórias, anteriormente ao julgamento definitivo do respectivo processo administrativo. (Promulgado pela
Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 15. A elaboração, redação, alteração e consolidação da legislação tributária observará o disposto na
Lei Complementar federal nº 95/1998 e na Lei Complementar estadual nº 33/2001. (Redação conferida pela Lei
Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
Art. 16. Caso algum beneficio ou incentivo, fiscal ou financeiro, concedido pelo Estado de Goiás, seja declarado inconstitucional pelo Supremo
Tribunal Federal, em sede de controle difuso ou concentrado de constitucional idade, fica vedadaa exigência de pagamento do tributo que
deixou de ser recolhido até a data do trânsito em julgado desta decisão, ou mesmo a devolução do proveito financeiro usufruído neste
interregno. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração
retroagir seus efeitos a 23.04.14)
Art. 16. Revogado. (Redação revogada pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
Parágrafo único. Os beneficios fiscais ou financeiros concedidos por prazo certo e sob determinadas condições gerarão direito adquirido
àqueles que cumprirem as respectivas exigências. Dessa forma, fica proibida a sua revogação e/ou alteração, salvo, neste último caso, para
favorecer o contribuinte, situação na qual ele optará por aceitá-Ias, ou não. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e
D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
Parágrafo único. Revogado. (Redação revogada pela Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
Art. 17. VETADO.
Art. 18. São obrigações do contribuinte:
I - tratar, com respeito e urbanidade, os funcionários da administração fazendária do Estado;
II - identificar-se nas repartições administrativas e nas ações fiscais, mesmo através de seu titular, sócio,
diretor ou representante;
III - disponibilizar local adequado em seu estabelecimento, para a execução dos procedimentos de
fiscalização;
IV - apurar, declarar e recolher o tributo por ele devido, conforme previsto na legislação tributária;
V - apresentar, quando solicitado e no prazo estabelecido pela legislação tributária, bens, mercadorias,
informações, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos;
VI - manter em ordem, pelo prazo previsto na legislação tributária, livros, documentos, impressos e
registros eletrônicos relacionados aos tributos por ele devidos;
VII - manter suas informações cadastrais atualizadas.
Parágrafo único. As Autoridades Fiscais deverão retificar de ofício os dados cadastrais, quando tomarem
ciência da existência de equívoco, erro ou incompletude das informações.
Art. 19. Somente o Poder Judiciário poderá desconsiderar a personalidade juridica da sociedade, para fins de responsabilização de seus
sócios administradores, o que exigirá a prévia comprovação, pelo Fisco Estadual, da prática de atos praticados com excesso de poderes ou
infração de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do artigo 135 do Código Tributário Nacional. (Promulgado pela Assembleia Legislativa,
D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
Art. 19. Os sócios administradores somente poderão ser responsabilizados mediante a prévia
comprovação, pelo Fisco Estadual, da prática de atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos, nos termos do art. 135 do Código Tributário Nacional; (Redação conferida pela Lei Complementar nº
110 - vigência: 23.04.14)
§ 1º O simples inadimplemento da obrigação tributária principal e/ou acessória não configura infração à lei
apta a justificar a responsabilização dos sócios administradores. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e
D.O.E de 07.02.14)
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§ 2º Não constitui dissolução irregular da sociedade, para fins de responsabilização de seus sócios
administradores, a sua extinção via falência, dissolução judicial ou extrajudicial, ou outra forma legalmente
prevista para a extinção ou liquidação de sociedades. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de
07.02.14)
§ 4º Caso a suspensão ou baixa da sociedade tenham sido solicitadas, as intimações ou exigências fiscais
serão encaminhadas ao domicílio de seus sócios administradores. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de
22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 20. É proibida a inscrição do nome dos sócios administradores na Dívida Ativa, quando não lhes for
previamente assegurado o direito de discutir administrativamente a exigência fiscal.
Art. 21. Além dos requisitos de prazo, forma e competência, é vedado à legislação ou às r. Autoridades
Administrativas estabelecerem qualquer outra condição que limite o exercício do direito de petição e/ou
interposição de recursos na esfera administrativa.
Parágrafo único. Os pressupostos de admissibilidade dos pedidos e/ou defesas e/ou recursos
administrativos a cargo do contribuinte não poderão sofrer quaisquer limitações, que não aquelas impostas,
de igual forma, aos pedidos e/ou defesas e/ou recursos administrativos de competência das Autoridades
Fiscais.
Art. 22. As Certidões Negativas ou Positivas com Efeitos de Negativa emitidas pelo Estado de Goiás não
poderão ter prazo de validade inferior a 120 (cento e vinte) dias e deverão ser expedidas em caráter geral,
sem especificação de objeto ou objetivo.
CAPÍTULO III
Dos Deveres da Administração Fazendária
Art. 23. A Administração Pública atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica, finalidade, interesse público,
eficiência e motivação dos atos administrativos.
Art. 24. Sem prejuízo do disposto no artigo 5°, inciso IX, deste Código, é permitido à Administração
Pública, em casos de extrema urgência, assim entendida a ocorrência de flagrante infracional ou continuidade
de ação fiscal realizada em outro contribuinte, dar início à fiscalização independentemente da prévia
expedição de ordem de fiscalização.
§ 1º A exceção prevista no caput deste artigo aplica-se, apenas, às infrações cometidas durante o trânsito de mercadorias ou prestação de
serviços, não abarcando. sob nenhuma hipótese, a fiscalização do estabelecimento do contribuinte. (Promulgado pela Assembleia Legislativa,
D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14 - Redação sem vigência em função da alteração retroagir seus efeitos a 23.04.14)
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infração à legislação tributária, serão devolvidos no prazo de 60 (sessenta) dias contados do início dos
procedimentos de fiscalização.
§ 1º O prazo fixado no caput poderá ser prorrogado, por igual período, mediante decisão fundamentada.
§ 2º Sempre que solicitado, serão fornecidos aos contribuintes cópias de livros, documentos, impressos,
papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues às Autoridades Fiscais.
Art. 27. Todas as decisões administrativas serão fundamentadas em seus aspectos de fato e de direito,
sob pena de nulidade absoluta. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 28. Cabe à Secretaria da Fazenda: (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
I - implantar um serviço gratuito e permanente de orientação e informação ao contribuinte; (Promulgado pela
Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
II - realizar, anualmente, campanha educativa com o objetivo de orientar o contribuinte sobre seus direitos
e deveres; (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
III - implantar programa permanente de treinamento para os servidores das áreas de arrecadação e
fiscalização. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
Art. 29. É proibida a instauração de qualquer espécie de procedimento fiscal com base em denúncia
anônima, quando ela:
I - não identifique, com absoluta segurança, o contribuinte supostamente infrator; ou,
II - descreva a infração imputada de forma genérica ou vaga; ou,
III - esteja desacompanhada de indícios de autoria e prática da infração; ou,
IV - vise, aparentemente, atingir objetivo diverso da apuração do ilícito denunciado, tais como vingança
pessoal ou tentativa de prejudicar a concorrência.
Art. 30. É vedado à Administração Pública:
I - impedir, em razão da existência de débitos, que o contribuinte imprima ou utilize documentos fiscais;
II - induzir, por qualquer meio, a auto-denúncia ou a confissão por parte do contribuinte;
III - bloquear, suspender ou cancelar inscrição estadual, nas hipóteses legalmente previstas, anteriormente
ao julgamento definitivo do processo administrativo instaurado com essa específica finalidade;
IV - fazer-se acompanhar de força policial nas diligências ao estabelecimento do contribuinte, salvo se
justificado por justo receio à atividade fiscalizatória;
V - divulgar, em órgão de comunicação social, o nome de contribuinte em débito; (Promulgado pela Assembleia
Legislativa, D.A. de 22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
VI - VETADO;
VII - produzir prova, apenas, com base em declaração de terceiros, seja ela verbal ou formal.
Art. 31. A Administração Pública não poderá se negar a receber ou protocolizar requerimentos ou
petições apresentados pelos contribuintes.
Art. 32. Nos processos administrativos, a Administração Pública deverá observar, dentre outras regras e
princípios:
I - a adequação entre os meios e os fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em
medida superior àquelas estritamente necessárias a se atingir a finalidade por eles almejada;
II - a jurisprudência firmada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça,
neste último caso em sede de recurso repetitivo:
a) por “jurisprudência firmada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal” deve-se entender as decisões
proferidas em sede de controle concentrado de constitucionalidade, em recurso extraordinário submetido à
repercussão geral ou mesmo em recursos extraordinários processados normalmente, quando se tratar de
entendimento reiterado;
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III - a adoção de formas simples e capazes de propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aos direitos dos contribuintes;
IV - a motivação de todos os seus atos de forma objetiva, clara e congruente;
V - VETADO.
CAPÍTULO IV
Das Taxas
Art. 33. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, nem ser calculadas em função do
capital das sociedades ou levar em consideração aspectos econômicos extrínsecos ao custo do serviço
prestado.
§ 1º Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das
atribuições do Estado de Goiás aquelas que, segundo a Constituição Federal de 1988 e a legislação com ela
compatível, lhe competem.
§ 2º As leis instituidoras das taxas deverão apontar o serviço prestado ou posto à disposição do
contribuinte, bem como o poder de polícia efetivamente exercido pelo Poder Público.
§ 3º As receitas auferidas com a cobrança das taxas não poderão ter destinação diversa do custeio do
poder de polícia regularmente exercido pelo Poder Público, ou do serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
CAPÍTULO V
Das Consultas em Matéria Tributária
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X - as Soluções de Consultas produzirão seus regulares efeitos até sua formal revogação pela
Administração Pública, sendo vedada a aplicação retroativa deste novo entendimento, caso o mesmo seja
desfavorável ao contribuinte;
XI - a Consulta Fiscal impede a incidência de multa de mora e de oficio, bem como de juros moratórios, até o prazo de 30 (trinta) dias contados
da ciência, pelo contribuinte, de seu teor. (Redação original - vigência: 08.01.14 a 22.04.14)
CAPÍTULO VI
Das Disposições Final e Transitória
Art. 36. São nulos ou inválidos os atos e procedimentos de fiscalização que desatendam o disposto neste Código, e, em especial, nos casos
de: (Redação original - vigência: 08.01.14 a 22.04.14)
Art. 36. São nulos ou inválidos os atos e procedimentos de fiscalização praticados com: (Redação conferida pela
Lei Complementar nº 110 - vigência: 23.04.14)
I - incompetência do órgão ou agente, que não poderá, sob nenhuma hipótese, ser objeto de posterior
convalidação;
II - omissão de procedimentos essenciais;
III - desvio de poder.
Art. 37. VETADO.
Art. 38. Esta Lei Complementar entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação,
aplicando-se aos processos administrativos e/ou judiciais em curso. (Promulgado pela Assembleia Legislativa, D.A. de
22.01.14 e D.O.E de 07.02.14)
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