2.1 - Estados Emocionais
2.1 - Estados Emocionais
2.1 - Estados Emocionais
INSTRUTOR E COORDENADOR :
CARLOS ANTONIO FIRMINO
INSTITUTO FOLHA VERDE – Escola de Formação de Terapeutas – Mogi Guaçu/SP PABX (19) 3841-2186
ANSIEDADE - 1
Com certeza, até por uma questão biológica, podemos dizer que a Ansiedade
sempre esteve presente na jornada humana desde a caverna até a nave espacial.
A novidade é que só agora estamos dando atenção à quantidade, tipos e efeitos
dessa Ansiedade sobre o organismo e sobre o psiquismo humanos, de acordo
com as concepções da prática clínica, da medicina psicossomática e da
psiquiatria.
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mesmo, como acontece no mundo animal, mas do significado atribuído à este
evento pela pessoa, de seus recursos, de suas defesas e de seus mecanismos
de enfrentamento. Isso tudo diz respeito mais à personalidade que aos eventos
do destino em si.
1 - TRANSTORNO ANSIOSO
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Sendo a Ansiedade uma grande mobilizadora de distonias (desarmonias) do
Sistema Nervoso Autônomo, a sintomatologia do Transtorno de Ansiedade é rica
em elementos físicos e vegetativos (internos e autônomos). Portanto, neste tipo
de transtorno encontramos não apenas uma sintomatologia psíquica mas,
sobretudo, física.
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estudadas, não só pela medicina como também pela psicologia, pela sociologia,
pela antropologia e pela filosofia.
2 - TRANSTORNOS DO PÂNICO
(DOENÇA DO PÂNICO, SÍNDROME DO PÂNICO)
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desacompanhadas, não conseguem dormir, não entram em avião, não
freqüentam shows, evitam edifícios altos, não utilizam elevadores e assim por
diante. De qualquer forma a mobilidade social e profissional de tais pacientes
encontra-se prejudicada de alguma maneira.
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sair de casa devido ao tamanho medo de passar mal na rua, de morrer
subitamente ou enlouquecer de repente. Eles também citam, geralmente, um
desejo urgente de fugir de onde quer que o ataque esteja ocorrendo. Algumas
vezes podem apresentar Ansiedades antecipatórias diante da possibilidade de
terem que sair. Normalmente esses pacientes têm dificuldade em dormir
desacompanhada, procuram insistentemente o cardiologista e recorrem ao auxílio
religioso com entusiasmo exagerado.
Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou suportadas com temor. As
preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais
como palpitações ou um impressão de desmaio, e freqüentemente se associam
com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco.
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3 - AGORAFOBIA
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2 - As situações são evitadas (por ex., viagens são restringidas) ou suportadas
com acentuado sofrimento ou com Ansiedade acerca de ter um Ataque de
Pânico ou sintomas tipo pânico, ou exigem companhia.
Ansiolíticos
Tratamento
Agorafobia no DSM.IV
Agorafobia na CID.10
4- FOBIA SOCIAL
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situações fóbicas que invariavelmente resultam na evitação do objeto,
atividade ou situação socialmente temidas, destaca-se o medo de
humilhação e embaraço em lugares públicos, o medo de comer em
público, falar em público, urinar em banheiro público e, muito
freqüentemente, de assinar cheques à vista de pessoas estranhas.
Sintomas
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1 - O discreto, específico ou não generalizado, o qual é o mais conhecido e
usualmente restrito a poucas situações sociais, sendo a mais comum o medo de
falar em público. A Fobia Social restrita à fala, ou condições mais reservadas,
corresponde à classificação pela DSM-IV de Fobia Social não Generalizada.
2 - O outro subtipo é a Fobia Social Complexa ou Fobia Social Generalizada. Ao
contrário da anterior, esta forma complexa é, habitualmente, mais incapacitante,
familiar e de longa duração, é mais grave e corresponde à grande maioria dos
pacientes tratados em clínicas especializadas.
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A causa da Fobia Social parece ser devida à combinação de alterações
genéticas e ambientais, portanto, a etiologia parece ter padrão genético-familiar
associado a um papel familiar como modelo de resposta às situações sociais (a
angústia social dos pais pode ser aprendida e exacerbada pelos filhos, tomando-
se patológica). O ambiente influencia na medida em que os pacientes parecem
copiar os modelos de medos de seus pais ou familiares mais próximos de modo
exacerbado. Existe um risco familiar aumentado de 16% para esse transtorno.
Em termos neurobiológicos, parece haver uma disfunção do sistema
dopaminérgico estriatal, com redução dos níveis desse neurotransmissor e do
sistema serotoninérgico, com supersensibilidade do receptor pós-sináptico
Comorbidade
Outros trabalhos apontam que 59% dos pacientes com Fobia Social também
sofrem de outro tipo de fobia, 45% tem Agorafobia, 19% de Abuso de Drogas,
17% de Depressão Maior e 17% são Alcoólatras. A tentativa de suicídio aparece
em 15,7% dos pacientes com comorbidade depressiva, contra 1,0%,
aproximadamente, quando a Fobia Social está sozinha, algo muito próximo ao
da incidência de suicídio na população geral (Journal of Affective Disorders,
1998; 50: S17-S22).
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Fobia Social e Alcoolismo
Álcool Uso
Ação como deliberado
auxiliar de álcool
Conversar com pessoas
71 57
importantes
Alimentar-se com
71 42
acompanhantes
Ser criticado 64 50
Ser visto ou
64 36
acompanhado
Falar ou agir frente ao 57 43
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público
5 - TRANSTORNO FÓBICO-ANSIOSO.
1 - Agorafobia;
2 - Fobia Social e;
3 - Fobia Específica.
ANSIEDADE - 5
ESGOTAMENTO
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alienantes são as esquizofrenias, demências, deficiências mentais, psicoses
orgânicas e surtos de mania.
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Figura 1 - Situação de estressores.
Condição a: pessoa com estrutura normal
suportando estressores normais da vida (valor 1).
Menores chances de ruptura.
Condição b: pessoa com estrutura normal
suportando estressores muito mais pesados (valor
3). Maiores chances de ruptura.
Condição c: pessoa com estrutura afetiva mais
frágil suportando estressores normais da vida (valor
1). Maiores chances de ruptura.
O assunto poderia ser tratado dessa forma simples e prática, sem mistérios, se
não fosse o ditado popular de que "cachorro mordido por cobra tem medo de
lingüiça". Isso sugere a idéia de que o destino pode, não obstante, modular ou
condicionar determinada forma de valorizar a realidade, a tal ponto que os fatos
poderiam, dependendo das vivências de cada um, significar estímulos de maior
ou menor capacidade estressora.
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Assim sendo, podemos supor que nossos filtros afetivos tenham, não apenas
uma natureza constitucional ou biológica, mas, sobretudo, uma natureza bio-
psíco-dinâmica. Nesse caso, a serotonina, o GABA, os neuroreceptores
variados, a adrenalina e as vias neuronais, representariam a porção constituição
da personalidade que reage à vida, de maneira específica e pessoal. A vida ou o
destino em si, por outro lado, representariam o elemento circunstancial da
personalidade que reage à vida.
Estamos falando sobre esse tal estímulo desencadeador. É por aí onde tudo
começa, ou seja, todas as reações orgânicas, as atitudes, emoções,
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comportamentos, alterações químicas fisiológicas, etc e tal, começam sempre à
partir do tal estímulo.
Talvez seja o peso da somatória de uma série de estressores não tão grandes
mas, em seu conjunto, suficientemente fortes para uma grande solicitação
emocional adaptativa. Às vezes tem sido difícil identificar um determinado e
específico estressor, dentro da constelação de vivências múltiplas que
constituem a experiência da vida moderna, definitivamente associada às
manifestações do estresse. Mas isso não quer dizer que teremos de "inventar"
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uma outra denominação para transtornos emocionais só porque não houve
terremoto, guerra ou outra grande catástrofe.
Até certo ponto, o Transtorno por Estresse poderia ser considerado uma reação
normal do organismo à um acontecimento anormal. Nesse caso o "defeito" seria
mais do destino que da pessoa. Pensando assim, poderíamos tirar duas
conclusões:
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a - O trauma estressor é a causa exclusiva do Transtorno por Estresse Pós-
Traumático e;
b - Esse estado mórbido pode ocorrer facilmente a qualquer pessoa, pois, de
acordo com o conceito do CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), para
que um paciente seja classificado como portador de Transtorno De Estresse
Pós-Traumático, deve ter vivenciado um estresse de tal magnitude que seria
traumático para qualquer pessoa.
Nos últimos anos, estudos cada vez mais exaustivos do Transtorno por Estresse
Pós-Traumático e dos possíveis mecanismos patogênicos envolvidos em sua
eclosão, têm revelado um número de agentes estressantes continuamente
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crescente. Incluem-se, entre esses agentes estressores capazes de desenvolver
o Transtorno por Estresse, desde conflitos bélicos, onde se descreveu
inicialmente esse transtorno (antiga neurose de guerra), até os desastres
naturais ou humanos, passando pela violência urbana, abuso físico ou sexual e
as enfermidades ou acidentes com grave risco de vida
ANSIEDADE - 7
CAUSA OU CONSEQÜÊNCIA ?
Saber com certeza se a Ansiedade pode ser uma das causas de Depressão ou
se, ao contrário, pode surgir como conseqüência desta ou, ainda, se uma nova
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entidade clínica independente se constitui quando ambos fenômenos coexistem
num mesmo paciente tem sido uma questão aberta à pesquisas e reflexões.
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(Cunningham, 1997). A maioria dos autores, entretanto, afirma que pacientes
com pânico primário, com pânico complicado pela Depressão, com Depressão
Primária complicada por pânico ou com Depressão Primária, oferecem sérias
dificuldades clínicas para se delimitar nitidamente os estados ansiosos e os
depressivos.
COMPONENTE GENÉTICO
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com Depressão Maior sem ansiedade. A mesma coisa no caso da Depressão
Maior associada com fobias (Sonenreich, Corrêa e Estevão, 1991).
Vários estudos são contraditórios no que diz respeito aos estudos genéticos dos
depressivos e dos ansiosos. Parte desses estudos apontam relações fenotípicas
entre os casos de Ansiedade e os de Depressão, outros separam a Ansiedade
da Depressão e outros ainda, identificam um subgrupo de Depressão Ansiosa.
Para complicar, alguns desses estudos contestam haver maior número de
distúrbios afetivos entre os parentes de ansiosos do que na população geral
(Leckman e cols, 1984).
ANTECEDENTES PESSOAIS
Para Raskind e cols (1982), os pacientes com crises de pânico tiveram uma
infância vivida em ambiente mais difícil e, freqüentemente, sofreram mais
distúrbios depressivos. Os quadros de Ansiedade de Separação na Infância
aparecem como antecedentes pessoais da Síndrome do Pânico em trabalhos de
Klein (1974). Ele separa tais pacientes daqueles com Ansiedade Generalizada e
Antecipatória, sem ataques de pânico.
RESPOSTA À TERAPÊUTICA
A posição unitária da Ansiedade e Depressão pode ser defendida pelo fato dos
ansiosos respondem muito bem ao tratamento antidepressivo (Kelly e cols,
1970; Sargant, 1962 in. Kelly). Alguns autores enfatizam o fato de certos
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antidepressivos terem melhor efeito do que os benzodiazepínicos nas
depressões e nas ansiedades (Johnstone e cols, 1986) e é clássico o fato das
neuroses fóbicas e obsessivas responderem à terapia antidepressiva.
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O estudo de Kahn e cols (1986), que também separa estados ansiosos de
depressivos com base nas escalas de Hopkins Symptom Checklist, Hamilton,
RDC, Escalas Covi, Raskin, reconhece a superioridade dos antidepressivos aos
ansiolíticos tanto no tratamento da Ansiedade, quanto da Depressão. Por outro
lado, apesar dos estados ansiosos responderem signficativamente aos
antidepressivos, da mesma forma com que respondem aos ansiolíticos
benzodiazepínicos, estes últimos não se prestam ao tratamento dos estados
depressivos com eficácia (Cunningham LA, 1997). Kuzel (1996) também
reconhece a eficácia dos benzodiazepínicos para o tratamento da Ansiedade
Aguda mas recomenda antidepressivos para o tratamento dos estados ansiosos
de longa duração.
CONCLUSÃO
A revisão sobre esse tema acaba sempre contrapondo trabalhos de autores que
defendem três tendências diversas; a unidade dos distúrbios ansiosos e
depressivos como sendo o mesmo fenômeno, a dualidade entre esses dois
estados afirmando tratar-se de distúrbios diferentes e as formas mistas como
uma entidade específica com sintomas depressivos e ansiosos.
As diferentes pesquisas têm demonstrado não existir até agora uma posição
inequívoca para o problema das relações entre Depressão e Ansiedade. Diante
dessa polêmica vamos encontrar sempre circunstâncias onde estes quadros se
associam.
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Embora não possamos saber ainda, com certeza, se Ansiedade e Depressão
são a mesma doença, ao menos tem sido consensual o fato dos antidepressivos
atuarem satisfatoriamente nos quadros ansiosos tanto quanto nos depressivos
(Feighner, 1996). Ainda que o termo comorbidade de Ansiedade e Depressão
satisfaça uma postura politicamente correta, a pouca diferença de resultados no
tratamento desses quadros com antidepressivos, notadamente os ISRS, aponta
para uma satisfatória solução clínica (Rodney e cols, 1997, Kuzel RJ, 1996).
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CAUSA OU CONSEQÜÊNCIA ?
Saber com certeza se a Ansiedade pode ser uma das causas de Depressão ou
se, ao contrário, pode surgir como conseqüência desta ou, ainda, se uma nova
entidade clínica independente se constitui quando ambos fenômenos coexistem
num mesmo paciente tem sido uma questão aberta à pesquisas e reflexões.
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Há ainda autores que admitem a Depressão como uma complicação freqüente
dos transtornos ansiosos ou que os sintomas ansiosos são comuns nas doenças
depressivas primárias (Rodney, 1997). Causa ou conseqüência? Aceitam o fato
de pacientes com Depressão primária apresentarem estados ansiosos graves
(Cunningham, 1997). A maioria dos autores, entretanto, afirma que pacientes
com pânico primário, com pânico complicado pela Depressão, com Depressão
Primária complicada por pânico ou com Depressão Primária, oferecem sérias
dificuldades clínicas para se delimitar nitidamente os estados ansiosos e os
depressivos.
COMPONENTE GENÉTICO
Vários estudos são contraditórios no que diz respeito aos estudos genéticos dos
depressivos e dos ansiosos. Parte desses estudos apontam relações fenotípicas
entre os casos de Ansiedade e os de Depressão, outros separam a Ansiedade
da Depressão e outros ainda, identificam um subgrupo de Depressão Ansiosa.
Para complicar, alguns desses estudos contestam haver maior número de
distúrbios afetivos entre os parentes de ansiosos do que na população geral
(Leckman e cols, 1984).
ANTECEDENTES PESSOAIS
Para Raskind e cols (1982), os pacientes com crises de pânico tiveram uma
infância vivida em ambiente mais difícil e, freqüentemente, sofreram mais
distúrbios depressivos. Os quadros de Ansiedade de Separação na Infância
aparecem como antecedentes pessoais da Síndrome do Pânico em trabalhos de
Klein (1974). Ele separa tais pacientes daqueles com Ansiedade Generalizada e
Antecipatória, sem ataques de pânico.
RESPOSTA À TERAPÊUTICA
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A posição unitária da Ansiedade e Depressão pode ser defendida pelo fato dos
ansiosos respondem muito bem ao tratamento antidepressivo (Kelly e cols,
1970; Sargant, 1962 in. Kelly). Alguns autores enfatizam o fato de certos
antidepressivos terem melhor efeito do que os benzodiazepínicos nas
depressões e nas ansiedades (Johnstone e cols, 1986) e é clássico o fato das
neuroses fóbicas e obsessivas responderem à terapia antidepressiva.
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continua havendo uma identidade muito grande entre estes dois estados
emocionais no que diz respeito ao tratamento farmacológico.
CONCLUSÃO
A revisão sobre esse tema acaba sempre contrapondo trabalhos de autores que
defendem três tendências diversas; a unidade dos distúrbios ansiosos e
depressivos como sendo o mesmo fenômeno, a dualidade entre esses dois
estados afirmando tratar-se de distúrbios diferentes e as formas mistas como
uma entidade específica com sintomas depressivos e ansiosos.
As diferentes pesquisas têm demonstrado não existir até agora uma posição
inequívoca para o problema das relações entre Depressão e Ansiedade. Diante
dessa polêmica vamos encontrar sempre circunstâncias onde estes quadros se
associam.
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Embora não possamos saber ainda, com certeza, se Ansiedade e Depressão
são a mesma doença, ao menos tem sido consensual o fato dos antidepressivos
atuarem satisfatoriamente nos quadros ansiosos tanto quanto nos depressivos
(Feighner, 1996). Ainda que o termo comorbidade de Ansiedade e Depressão
satisfaça uma postura politicamente correta, a pouca diferença de resultados no
tratamento desses quadros com antidepressivos, notadamente os ISRS, aponta
para uma satisfatória solução clínica (Rodney e cols, 1997, Kuzel RJ, 1996).
MEDO
6 - Medo de engordar:
Nos Transtornos Alimentares
7 - Medo de voar:
Notícias
8 - Medo sexual:
Na Aversão Sexual (DSM.IV)
Na aspiração sexual (Desejo...)
Medo da punição (em Reich)
9- Medo no relacionamento:
Quem sou eu
10 - Outros medos:
Câncer e Ansiedade
Na representação da Realidade
Dissimular emoções negativas
Medo no doente das coronárias
QUEIXAS SEXUAIS
1 - Principal:
Transtornos da Sexualidade
Transt. Sexuais Personalidade(CID.10)
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2 - Transtornos Sexuais:
Transtornos Sexuais (DSM.IV)
Transtornos Sexuais (CID.10)
Disfunções Sexuais (CID.10)
Compulsões Sexuais, Parafilias (DSM.IV)
Ejaculação Precoce
Frigidez Sexual
Impotência
Hipersexualidade no Episódio Maníaco
Hiposexualidade no Esquizóide
Hiposexualidade no Esgotamento
Hiposexualidade no Estresse
Exploração sexual no sociopata
Delírio sexual no paranóico
Síndrome de Don Juan
3 - Outros:
O Sexo depois dos 65 anos
Perfil Sexual do Brasileiro
O Desejo Sexual
Abuso sexual e Personalidade Múltipla
Desejo sexual feminino
Depressão na mulher
Violência sexual doméstica
Estresse e alterações reprodutivas
O que é normal em sexualidade
Delitos da Sexualidade
Sexualidade em Reich
Repressão sexual em Reich
Fantasias sexuais no TOC (DSM.IV)
TIMIDEZ
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1 - Estudando a Tonalidade Afetiva Básica:
Alterações da Afetividade
Transtornos Emocionais:
Na Personalidade Introvertida
Na Personalidade Esquiva (DSM.IV)
Como Falsa Timidez no Transtorno Paranóide
No Mutismo Seletivo (DSM.IV)
Na Fobia Social
Transtorno de Adicção à Internet - PsiqWeb
TRISTEZA
No dicionário:
Na definição de Afetividade
Psicopatologia:
Afetividade (texto de PsiqWeb)
Alteração da Afetividade
Transtornos Emocionais:
Transtornos do Humor - DSM.IV
Depressão (texto de PsiqWeb)
Como sintoma de esgotamento
No Episódio Bipolar Misto (DSM.IV)
Tristeza Pós-Parto
Nas Neuroses em geral
Na Depressão do Idoso
Na Doença de Alzheimer
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Outros:
Câncer e Depressão
Na representação da realidade
Não confunda tristeza e depressão
Ansiedade, Raiva e Tristeza
A morte por tristeza
O Humor como Terapia
Como sentimento anímico
Em crianças:
Na Depressão Infantil
Crianças deprimidas
Crianças deprimidas 2
No mal trato infantil
Transt. depressivo de conduta (DSM.IV)
Na criança de orfanato
Na Ansiedade de Separação
MAU HUMOR
Trazer o mau humor para a psiquiatria não é nenhum absurdo, pois, como se vê
em critérios de diagnóstico, o mau-humorado destaca-se da maioria (critério
estatístico) e produz sofrimento, nele e/ou nos demais (critério valorativo),
portanto, perfeitamente possível de uma classificação psiquiátrica.
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O caminho é considerar mau humor como um dos sintomas do mal humor, sendo
mal com U uma qualidade contrária ao bem humorado e mal com L uma
característica de doença, contrária ao humor sadio.
Em grego, Mal Humor (mau assim, com L e não com U) significa Distimia. O
filósofo Sêneca tentou desprezar o termo Distimia por crer que o latim não
necessitava importar palavras de outra língua e escreveu um belíssimo trabalho
intitulado “A Tranqüilidade da Alma”. Mas, a despeito da belíssima descrição do
tipo psicológico depressivo e melancólico, Sêneca não conseguiu expressão
latina que completasse a idéia de Distimia.
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Sendo o mau humor um estado crônico e persistente, estando ele relacionado à
afetividade, poderíamos atribuí-lo à algum traço de personalidade. Um traço de
personalidade é um atributo estável e persistente da personalidade que acaba
se refletindo em seu comportamento e atitude diante da vida, do mundo e da
realidade. Os traços da personalidade caracterizam a maneira da pessoa SER
e não da pessoa ESTAR.
(vejaTranstornos dePersonalidade)
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Existem dois Transtornos do Humor que podem perfeitamente serincluídos
como Transtornos de Personalidade; são eles a Distimia e a Ciclotimia.Esses
dois estados crônicos e persistentes de afeto (ou humor) alteradopreenchem os
quatro critérios acima para Transtornos de Personalidade. O mauhumor pode
ser um sintoma em qualquer um desses dois “tipos” de personalidade.
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Quando a pessoa sofre com sua maneira “mala” de ser, lamenta peloseu mau
humor, e gostaria até de melhorar, dizemos que ela é ego-distônica comsua
personalidade ou descontente consigo mesma. Ao contrário, quando
mesmodiante do apelo de todos para que mude sua maneira de ser, quando
opiniões sobresua chatice são unânimes e ela própria não se considera mau
humorada, chamamosde ego-sincrônico à sua maneira de ser.
Segundo Taki Cordás, em seu livro “do Mau Humor ao Mal doHumor”, na Grécia
antiga, o filósofo Theofrasto descreve uma tipologia de 29"caracteres" que
incluía arrogância, distraibilidade, grosseria e teimosia,entre outras. Em sua
descrição não caracterizava essas pessoas como doentes, masapenas como
diferentes do normal. Essa mesma distinção, enfatizando serempessoas
desagradavelmente diferentes das demais, está presente nas culturasasiática,
árabe e celta. Assim sendo, pessoas mau-humoradas, desagradáveis echatas
estão arqueológicamente presentes na espécie humana.
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1.pessimistas, tristes, sérios, incapazes de prazer ou relaxamento;
2.ansiosos;
3.sempre preocupados;
4.cumpridores do dever;
5.céticos;
6.autocríticas ferrenhos.
O próprio DSM IV, embora não tenha um código exclusivo para Apersonalidade
Depressiva, reconhece que os critérios de diagnóstico paraDistimia se
equivalem à eventual Personalidade Depressiva. O mesmo ocorre naCID.10,
que inclui no diagnóstico de Distimia também a sinonímia dePersonalidade
Depressiva.
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um histórico familiar de Transtornos do Humor, quando comparados a
indivíduos-controle saudáveis.
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precoce e traz sofrimento e/ou prejuízos significativos para o paciente e para
pessoas de seu convívio normalmente familiar e ocupacional.
(vejaTranstornos dePersonalidade)
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que a pessoa portadora de qualquer um desses “traços” esteja ou nãosatisfeita
com sua maneira de ser.
Quando a pessoa sofre com sua maneira “mala” de ser, lamenta peloseu mau
humor, e gostaria até de melhorar, dizemos que ela é ego-distônica comsua
personalidade ou descontente consigo mesma. Ao contrário, quando
mesmodiante do apelo de todos para que mude sua maneira de ser, quando
opiniões sobresua chatice são unânimes e ela própria não se considera mau
humorada, chamamosde ego-sincrônica à sua maneira de ser.
Segundo Taki Cordás, em seu livro“do Mau Humor ao Mal doHumor”, na Grécia
antiga, o filósofo Theofrasto descreve uma tipologia de 29"caracteres" que
incluía arrogância, distraibilidade, grosseria e teimosia,entre outras. Em sua
descrição não caracterizava essas pessoas como doentes, masapenas como
diferentes do normal. Essa mesma distinção, enfatizando serempessoas
desagradavelmente diferentes das demais, está presente nas culturasasiática,
árabe e celta. Assim sendo, pessoas mau-humoradas, desagradáveis echatas
estão arqueológicamente presentes na espécie humana.
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por Sêneca emA Tranqüilidade da Alma), apresentam seiscaracterísticas
fundamentais. Elas são:
O próprio DSM IV, embora não tenha um código exclusivo para aPersonalidade
Depressiva, reconhece que os critérios de diagnóstico paraDistimia se
equivalem à eventual Personalidade Depressiva. O mesmo ocorre naCID.10,
que inclui no diagnóstico de Distimia também a sinonímia dePersonalidade
Depressiva.
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demonstraram que alunos degraduação com apenas Transtorno de
Personalidade Depressiva tinham probabilidadesignificativamente maior de ter
um histórico familiar de Transtornos do Humor,quando comparados a indivíduos-
controle saudáveis.
De acordo com Keller (citado por Saulo Castel e Mônica Scalco no livro Do Mau
Humor ao Mal do Humor), 71% dos pacientes com Distimia virão a ter algum
outro diagnóstico psiquiátrico, particularmente do tipo depressivo. Em nossa
experiência, em alguns mau-humorados são comuns também os agravamentos
de traços obsessivo-compulsivos da personalidade.
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Ainda de acordo com Saulo Castel e Mônica Scalco, os pacientes com Distimia
são descritos como "aristocratas do sofrer", pelo fato de alguns se apresentarem
de modo arrogante (e citam a referência de Bougerol, Lançon e Scotto).
O sintoma mais marcante do Mau Humor é, sem dúvida, a pouca tolerância com
o ambiente; seja com as pessoas, com os acontecimentos, com os objetos, com
o clima, com a política, com a sociedade, com a economia, com o trânsito, com
as filas, enfim, com o mundo.
No caso do Mau Humor ser resultante da Distimia, sendo esta um estado crônico
e persistente de humor rebaixado, ou seja, uma depressão leve, dissimulada e
quase contínua, a pessoa se torna muito mais sensível à tudo com o que
interage. É como se tratasse de uma pessoa alérgica à tudo, só que, ao invés de
reagir às coisas do ambiente com crises alérgicas, reagiria aos acontecimentos
com mau humor.
A preocupação dos obsessivos com a ordem geral das coisas é tanta que, não
raras vezes, é impossível conciliar o sono se vier-lhes à mente a impressão de
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que os chinelos estão desarrumados, ou que há uma gaveta semi-aberta, ou que
talvez a porta não esteja trancada e assim por diante. A implicância se relaciona
desde com a arrumação de seus pertences pessoais (guarda-roupas, gavetas,
mesas), até a organização extremamente cuidadosa de coisas relacionadas à
ocupação e profissão. Pode haver também um zelo exagerado para com a
arrumação do banheiro, desencadeando mau humor se este se encontrar
respingado, com uma torneira gotejante, o creme dental apertado pelo meio do
tubo ou com qualquer coisa fora de lugar.
Estas pessoas são incapazes de suportar tudo aquilo que consideram infração
às suas próprias determinações de organização, por isso são inflexíveis consigo
próprios e com os que lhes são mais próximo.
O Que Fazer
Culturalmente parece ser mais aceito que a pessoa tome insulina continuamente
para controle da diabetes, por exemplo, ou que use remédios para hipertensão,
óculos ou marcapasso cardíaco, do que tenha que usar antidepressivos para
melhora de si e dos demais. Essa parece ser uma barreira cultural quase
intransponível para o tratamento de muitos casos de Mau Humor.
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Tratamento
Irritabilidade
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No Episódio Maníaco
No Episódio Depressivo
Na instabilidade e labilidade afetiva
Irritabilidade
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Na Alteração da Afetividade
No Episódio Maníaco
No Episódio Depressivo
Na instabilidade e labilidade afetiva
INSEGURANÇA
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Transtorno do Pânico (PsiqWeb)
Transtorno do Pânico (DSM.IV)
Transtorno do Pânico (CID.10)
Em outros estados:
Como sintoma do Estresse
Nos tipos de estressores
Nos estímulos do Estresse
Como causa emocional de impotência
Relacionado à Violação e Estupro
No Ciúme Patológico
Nos sentimentos em relação aos outros
Nas emoções primárias
Na emoção Somatizada
Objetivos de Vida (Adler)
No coronariano ou infartado
Na criança adotada
ESGOTAMENTO
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Ansiedade, Estresse e Esgotamento 2
Sintomas do Esgotamento
DESINTERESSE
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Na frigidez sexual
No desejo sexual hipoativo
Como efeito da prolactina
7- Nas crianças o Desinteresse pode estar em::
Na Depressão Infantil
Crianças deprimidas
DESINTERESSE
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7- Nas crianças o Desinteresse pode estar em::
Na Depressão Infantil
Crianças deprimidas
DELÍRIO
1 - A definição na Psicopatologia:
Definição de Delírio
7 - No Ciúme Patológico:
Delírio de Ciúme
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Episódio Depressivo Grave
Episódio Depressivo Maior - DSM.IV
Episódio Depressivo Grave - CID.10
ALUCINAÇÕES
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