Monografia Unyleya 2019
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Monografia Unyleya 2019
MUNDO NOVO - MS
2019
JOSÉ ALISON PINHEIRO DE SOUZA
MUNDO NOVO - MS
2019
FACULDADE UNYLEYA
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
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Peter Drucker
RESUMO
Este estudo visa analisar como o uso de sistemas de Business Intelligence (BI) pode
contribuir para o processo de tomada de decisão na Administração Pública e
melhorar a eficiência das políticas públicas e serviços públicos ao cidadão. Diante de
um cenário de crise e escassez de recursos, a administração pública brasileira
precisa adotar um modelo mais gerencial, onde as decisões possam ser tomadas
com base em informações e indicadores confiáveis e oportunos, que possam auxiliar
o gestor público a priorizar os serviços de maior interesse e a reduzir custos. Os
sistemas de Business Intelligence permitem transformar grandes quantidades de
dados em informações de qualidade para apoio, aos gestores, nas tomadas de
decisões. Portanto, era relevante que se estudasse as implicações do seu uso na
administração pública. O trabalho foi desenvolvido por meio da realização de
pesquisa bibliográfica, com o levantamento da literatura relevante disponível sobre o
assunto. Verificou-se que o BI possibilitou aos gestores o levantamento de
informações tempestivas, com integração de diferentes fontes de dados, o que
ocasionou uma análise mais crítica, por meio das informações geradas, tendo como
consequência maior qualidade no processo decisório. Portanto, a implantação de
sistemas de BI na administração pública poderá encontrar obstáculos, sobretudo de
cunho financeiro, mas se mostrou viável, com benefícios que podem superar os
custos.
This study aims to analyze how the use of Business Intelligence (BI) systems can
contribute to the decision making process in Public Administration and improve the
efficiency of public policies and public services to the citizen. Faced with a crisis
scenario and scarcity of resources, the Brazilian public administration needs to adopt
a more managerial model, where decisions can be made based on reliable and
timely information and indicators that can help the public manager to prioritize the
services of greater interest and reduce costs. Business Intelligence systems enable
large amounts of data to be transformed into quality information to support managers
in decision-making. Therefore, it was relevant to study the implications of its use in
public administration. The work was developed through the accomplishment of
bibliographical research, with the survey of relevant literature available on the
subject. It was verified that BI enabled the managers to collect timely information,
with integration of different data sources, which caused a more critical analysis,
through the information generated, resulting in greater quality in the decision-making
process. Therefore, the implantation of BI systems in the public administration may
encounter obstacles, mainly of a financial nature, but it has proved feasible, with
benefits that may outweigh the costs.
BI – Business Intelligence
CRUD – Create, Read, Update and Delete
DM – Data Mart
DW – Data Warehouse
ETL – Extract, Transform and Load
OLAP – Online Analytical Processing
OLTP – Online Transaction Processing
PDF – Portable Document File
SAD – Sistema de Apoio a Decisão
SI – Sistema de Informação
SIG – Sistema de Informação Gerencial
SIE – Sistema de Informação Executivo
SQL – Structured Query Language
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
XLS – Arquivo do Microsoft Office Excel
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
1.1 TEMA .................................................................................................................. 12
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................... 12
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 13
1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 13
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13
1.5 METODOLOGIA .................................................................................................. 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 15
2.1 A INFORMAÇÃO ................................................................................................. 15
2.1.1 Qualidade da Informação............................................................................... 16
2.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ...................................... 18
2.2.1 O Uso Estratégico da TIC .............................................................................. 19
2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................................ 21
2.3.1 A importância dos sistemas de informação nas organizações ................. 23
2.3.2 Classificação dos sistemas de informação ................................................. 25
2.4 SISTEMAS DE APOIO A DECISÃO..................................................................... 26
2.4.1 Arquitetura dos Sistemas de Apoio à Decisão ............................................ 27
2.5 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ............................................................ 28
2.5.1 Tipos de Decisão ............................................................................................ 30
3 BUSINESS INTELLIGENCE .................................................................................. 32
3.1 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO ................................................................................ 33
3.2 SISTEMAS DE BI ................................................................................................ 37
3.3 ARQUITETURA DE BI ........................................................................................ 39
3.4 BASES DE DADOS DO SISTEMA DE BI ........................................................... 41
3.4.1 Base de Dados Transacional......................................................................... 41
3.4.2 Base de Dados Analítica ................................................................................ 42
3.4.3 Modelo Multidimensional............................................................................... 45
4 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................ 47
4.1 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................... 48
4.2 A IMPORTÂNCIA DAS DECISÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............... 49
5 CONTRIBUIÇÕES DO BI NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................ 52
5.1 LEVANTAMENTO DAS PRÁTICAS DE BI.......................................................... 53
5.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES OBSERVADAS................................................ 54
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 METODOLOGIA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A INFORMAÇÃO
O conceito de TIC tem passado por aprimoramentos ao longo dos anos. Para
Furtado (2002, p. 24):
A TI pode ser definida como todo recurso tecnológico e computacional
destinado à coleta, manipulação, armazenamento e processamento dados
e/ou informações dentro de uma organização. Alternativamente, pode-se
dizer que a Tecnologia da Informação é o uso de recursos computacionais
para desenvolvimento de Sistemas de Informação.
Seus componentes essenciais são hardware e software. Costuma-se ainda
considerar as telecomunicações como sendo um componente a parte da TI,
devido ao fato de que hardware e software são de mais em mais
interligados por meio de recursos de telecomunicações.
19
para os gerentes.
Ex. análises de vendas, realização de processo e relatórios de tendências de
custos.
Sistemas de Apoio à Decisão
Fornecem apoio interativo ad hoc para o processo de decisão dos gerentes.
Ex. sistemas de análise de riscos, atribuição de preço aos produtos e previsão de
lucros.
Sistemas de Informação Executiva
Fornecem informações críticas elaboradas especificamente para as
necessidades de informação dos executivos.
Ex. sistemas de fácil acesso para análise de desempenho da empresa, ações
dos concorrentes e desenvolvimento econômico para apoiar o planejamento
estratégico.
Fonte: O’Brien (2004, p. 24-25)
26
Stephen e Coulter (1996, p. 126) explica que as decisões podem ser tomadas
sob condições de certeza, condições de incerteza e condições de risco. Nas
condições de certeza, o decisor tem conhecimento das consequências de todas as
alternativas, e pode escolher a melhor dentre propostas. Sob condições de
incerteza, os resultados são desconhecidos e gerados sob probabilidades, onde o
decisor tem pouco ou nenhum conhecimento das informações acerca das
alternativas. Já nas condições de risco, todas as alternativas têm um resultado
específico e são projetadas sob probabilidades conhecidas, onde o decisor sabe que
o risco é inevitável.
De acordo com Bispo e Cazarini (1998, p. 5), o processo decisório traz forte
relação com a capacidade humana e computacional de processar informações em
tempo hábil.
Para Oliveira (2002, p. 205), a informação devidamente estruturada é de
crucial importância para a empresa, pois auxilia no processo decisório e capacita a
empresa a impetrar seus objetivos.
Fica evidenciado que a informação de qualidade é um componente
fundamental no processo de tomada de decisão, pois quanto mais informações os
gestores possuírem acerca de determinado assunto, melhor será a sua
compreensão e mais acertada será a solução adotada.
Contudo, Graeml (2004, p. 2) observa que o processo de decisão possui
alguns fatores limitantes, como a percepção limitada das alternativas possíveis e a
informação parcial, devido falta de acesso integral aos fatores que interferem no
desempenho de cada alternativa. Por isso os decisores devem procurar se precaver
contra efeitos dessas deficiências, nas decisões que tomam nas organizações.
Portanto, é possível verificar que a tomada de decisão está diretamente
relacionada com levantamento de informações de qualidade, elementos racionais,
identificação de alternativas, escolha de objetivos, assim como um conjunto de
valores próprios de cada indivíduo ligados às suas experiências, seu conceito ético e
a sua visão do mundo.
30
Estruturada Processos e
OPERACIONAL Transações
3 BUSINESS INTELLIGENCE
análise eficiente e eficaz dos dados das empresas. E que também nessa mesma
época, o BI tornou-se assunto de interesse acadêmico, sendo concebido como um
conjunto de técnicas e abordagens a respeito de extração e processamento de
informações.
Sassi (2010) também ressalta que, a partir da década de 90, as organizações
passaram a demandar a capacidade de fazer análises e planejamentos rápidos,
como forma de reagir a mudanças de negócio, em vista de um mercado mais
competitivo e um consumidor mais exigente.
Outros dois fatores foram relevantes para a evolução e consolidação dos
conceitos e aplicações de BI: o papel da tecnologia de informação e comunicação
nas empresas, que passou de simples suporte administrativo a um elemento
incorporado às atividades-fim das organizações (O’BRIEN, 2004); e o aumento
exponencial do volume das informações, criando a necessidade de se empregar
recursos tecnológicos que possibilitem que as informações cheguem de maneira
rápida e eficiente aos gestores (DALFOVO, 2007).
Sobre esse aspecto, Gomes (2011, p. 2) contribui com o entendimento de que
nos últimos anos, nossa habilidade para criar, coletar e armazenar informações
superou nossa capacidade de utilização. Em contraposição, as organizações veem
se intensificar a demanda por análises mais sofisticadas e sínteses mais rápidas de
informações de qualidade. Tornou-se imprescindível, para o sucesso empresarial,
que os gestores consigam identificar, obter e analisar, em tempo hábil, informações
relevantes para a execução de suas atividades e decisões.
A Figura 1, apresenta a evolução dos recursos de análise de dados em
relação à possibilidade de interação dos usuários, ao longo dos anos, desde a
criação dos primeiros recursos de relatórios estáticos, até os recursos de BI atuais.
35
A partir da figura acima, Ceci (2012, 47) traça um panorama de evolução dos
recursos analíticos. O autor pontua que, entre a década de 80 e 90, surgem os SIGs,
classificados como recursos de agregação, e, posteriormente, os SIEs, que
permitiam uma maior interação com o usuário, por meio de consultas
personalizadas, melhorando a investigação dos fatos, nas informações retornadas
pelos sistemas de informação.
O autor prossegue para a década de 90, onde se identifica mais duas
características dos recursos analíticos: a análise (OLAP) e a de aconselhar
(mineração de dados). Começa-se a inserir “inteligências” aos sistemas de
informação, permitindo-se uma análise mais detalhada, com técnicas de inteligência
artificial que passam a evidenciar muitas informações estratégicas para a camada
decisora.
Por fim é inserida a característica de ação, aos recursos analíticos, provendo
uma grande interação por parte dos usuários. Nesse ponto já se tem a concepção
dos sistemas, construídos em cima de uma arquitetura de Business Intelligence
Em consequência do constante aumento do volume de dados e de uma maior
demanda por informações e conhecimento relevante, em tempo hábil, as tecnologias
de BI necessitam continuar em evolução e aprimoramento para fazer frente as novas
demandas que se apresentam. Neste ínterim, Xavier e Pereira (2009) já tratam o
termo BI 2.0, por vir ganhando cada vez mais espaço em notícias e artigos
36
científicos. Essa nova geração do BI segue a linha da web 2.0, com foco nos dados
colaborativos. Os autores desenvolveram a Tabela 4, com um comparativo entre BI
tradicional e o BI 2.0.
3.2 SISTEMAS DE BI
Santos (2014, p. 28) menciona que os sistemas de BI podem ser vistos como
arquiteturas empresarias para a integração de aplicações de apoio a decisão e
grandes base de dados, disponibilizando aos usuários o rápido e facilitado acesso
às informações demandadas, as análises e compartilhamento das informações, e o
suporte na tomada de decisão de negócio.
Para Carneiro (2015, p. 38) o sistema de BI é composto por um conjunto de
três tecnologias complementares de gerenciamento de dados:
• Ferramentas de processamento analítico online (OLAP),
• Técnicas de mineração de dados (data mining) e
• Data warehouse.
No entendimento de Marques (2011, p. 17), estes sistemas seriam a mistura
de ferramentas, bases de dados e sistema operacionais de diferentes fornecedores,
criando uma infraestrutura que irá atender as necessidades iniciais das
organizações, ao mesmo temo que possui robustez para evoluir e adequar às
necessidades futuras das organizações.
O esquema apresentado por Santos (2014) na Figura 9, ajuda a entender
como os componentes dos sistemas de BI atuam para dar suporte ao processo de
tomada de decisão.
Com base nos processos de negócio que estão acima ilustrados, o autor
ainda menciona que os principais desafios enfrentados pelos sistemas de BI
incluem:
• Exploração inteligente;
• Integração;
• Agregação;
• Análises multidimensionais de dados originados de várias fontes de
informação.
Os sistemas de informação por si só não são capazes de integrar dados
diferentes, dispersos e heterogêneos, nem interpretar efetivamente esses dados em
contexto amplo, muito menos descobrir as relações de interdependência e padrões.
Já os sistemas de BI apresentam um amplo ferramental tecnológico, com análises
multivariadas, dados semiestruturados, originários de diferentes fontes, e pela
apresentação de dados multidimensionais; tornando-se capazes de dar suporte a
tomada de decisão em todos os níveis de gestão da estrutura organizacional:
estratégico, tático e operacional (OLSZAK E ZIEMBA, 2007).
Uma das principais características dos processos de BI é que nele os dados
são copiados da base de dados transacional e de outras fontes, para a base de
dados analítica, permitindo que as informações sejam extraídas desta última, sem
prejudicar a performance do sistema transacional.
Os dados tanto podem vir de um sistema de informação com registros
organizados e devidamente normalizados em tabelas e colunas, quanto ainda serem
extraídos de e-mails, sites da internet como texto puro, áudio, vídeo ou outros
formatos. Apesar disso, em ambas as situações, um módulo de tratamento do BI se
encarrega da transformação em dados limpos e uniformizados, para armazenamento
na base de dados analítica.
O próximo tópico traz a visão de outro importante aspecto a ser considerado:
a arquitetura dos sistemas de BI, ou seja, um conjunto de elementos técnicos e
sistêmicos que o compõem.
39
3.3 ARQUITETURA DE BI
que podem ser disparados avisar a ocorrência de um evento ou para alertar que
determinado indicador atingiu um nível crítico.
É importante destacar que essa arquitetura tradicional de BI é comum a todas
as organizações, mas as particularidades da solução adotada vão depender das
necessidades de cada organização, bem dos problemas específicos que procuram
respostas.
4 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Na mesma direção Garde (2001, p. 221) ressalta que Nova Gestão Pública
trata de renovar o funcionamento da administração, incorporando técnicas
adaptadas do setor privado, assim como desenvolver novas iniciativas voltadas a
eficiência econômica e a eficácia social, a fim de oferecer mais oportunidades de
melhoria das condições econômicas e sociais dos povos.
Por fim, o Novo Modelo de Administração Pública, ou seja, o Novo Serviço
Público, de acordo com Denhardt (2012) apresenta uma visão mais sistêmica da
administração com um caráter social-participativo, buscando: servir aos cidadãos;
visar o interesse público; dar precedência à cidadania e ao serviço público; pensar
estrategicamente; agir democraticamente; e não se esquecer de valorizar as
pessoas.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ponto de partida para este trabalho foi o interesse em descobrir como o uso
de sistemas de Business Intelligence podem contribuir para o processo de tomada
de decisão na Administração Pública e melhorar a eficiência das políticas públicas e
serviços públicos ao cidadão.
Para isso foi necessário se aprofundar na conceituação do BI, estabelecendo
seus principais pontos. Desde o conceito de mais elementar de “dado”, passando
pela informação, conhecimento, sistemas de informação, sistemas de apoio a
decisão e o processo decisório, até chegar aos elementos e arquitetura de BI, como
data warehouse e processo ETL.
Ao entender melhor esses conceitos, é possível identificar diversas
características que fazem dos sistemas de BI um ótimo instrumento para que as
organizações possam lidar com a grande massa de dados e informações, a que são
submetidas, e transformar esses recursos em vantagem competitiva.
Afinal, na era da informação e do conhecimento, o recurso mais valioso é a
informação de qualidade. E essa é a função primordial de um sistema de BI,
transformar dados irrelevantes em informação de qualidade, para a condução dos
negócios.
Assim, por meio da pesquisa, foi possível cumprir, gradativamente, todos os
objetivos inicialmente estabelecidos, dos específicos ao geral. Foi realizado o
aprofundamento do tema proposto e, por meio deste aprofundamento, foi possível
inferir a importância que o BI tem para o processo decisório, em todas as
organizações, sejam privadas ou públicas. A pesquisa de revisão de literatura
permitiu entender como o BI vem sendo empregado na administração pública e,
consequentemente, as suas contribuições para o processo de tomada de decisão na
gestão pública.
Fica evidente, na era em que vivemos, que a tecnologia da informação e
comunicação tem o papel de grande aliada das organizações, na persecução de
seus objetivos estratégicos e sua subsistência num mercado cada vez mais
dinâmico.
Reservadas as particularidades, essa condição se aplica muito bem a
administração pública, na condução dos seus “negócios públicos”. A efetividade na
implementação de políticas públicas e na qualidade dos serviços prestados, se
59
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
PRIMAK, Fábio V. Decisões com BI. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna,
2008.