Centenário Do Hinário Adventista - Brasil
Centenário Do Hinário Adventista - Brasil
Centenário Do Hinário Adventista - Brasil
ENGENHEIRO COELHO, SP
2015
JAEL ENEAS DE ARAUJO
ENGENHEIRO COELHO – SP
2015
Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do Centro Universitário
Adventista de São Paulo, Campus Hortolândia
A663c
Centenário do Hinário Adventista do Sétimo Dia (1914-2014): adoração, identidade, contribuição e perspectivas.
/ Jael Eneas de Araujo. – Engenheiro Coelho, SP: SALT/UNASP- EC, 2015.
143 f.; 30 cm
1. Centenário do Hinário Adventista do Sétimo Dia. 2. Hinário Adventista. 3. Hinário. 4. Crenças Fundamentais. 5.
Identidade Adventista. 6. Intencionalidade. 7. Igreja Adventista I. Stencel, Renato. II. Título
CDD: 786.9
CENTENÁRIO DO HINÁRIO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA (1914-2014):
ADORAÇÃO, IDENTIDADE, CONTRIBUIÇÃO E PERSPECTIVAS
Dissertação
por
COMISSÃO DE APROVAÇÃO
29 de Outubro de 2015
______________________________ _____________________
Dr. Ozeas Caldas Moura, Ph.D Dr. Renato Stencel, D.Ed
Diretor de Pós-Graduação em Teologia Orientador
Dedico
aos
homens e mulheres,
anônimos,
de todos os tempos,
que no uso dos verbos
compor, imprimir, arranjar,
traduzir, harmonizar, revisar,
gravar, orquestrar, editar
produziram hinários para
honra e glória de
Deus.
AGRADECIMENTOS
A Deus,
Pela bondade, misericórdia e graça;
Ao SALT
Por ampliar a visão pastoral;
À Reitoria do UNASP
Pela oportunidade de crescer academicamente;
Obrigado.
Professores,
The research traces back the history of Adventist hymn books in Brazil, during the
period of 1914-2014, a century-old initiative. As a social phenomenon, however, it
recovers the intentionality of the hymn, from the Protestant Reformation. It points out
in the production of John Calvin, an intentional hymnody, with the Psalms as a frame.
Punctuates a new role for the anthem, proposed by Watts and the Wesleys, in support
of evangelization in England and in the United States. during which specific content
hinológico gave support to the revivals of the 18th and 19th centuries. It examines the
purpose of the Millerites in producing hymnals, basis for Sabbath observers to adapt
letters and hymns to the perspective of the Seventh Day Adventists. From 1895, with
the baptism of William Stein Jr, the study focus on editions of the Adventist Hymnal of
1914, 1933, 1963 and 1996, as a research object. Compares quantitatively the contents
of four fundamental beliefs ("The Creation", "The Sabbath," "Christ's Ministry in the
Heavenly Sanctuary" and "The Second Coming of Christ"), with the purpose of
identifying the doctrinal contributions in the use of the hymnal. It highlights the
importance of the hymns inside the worship and in the construction of the Adventist
identity. The findings point to the hymnal book as an essential tool for unity and
ecclesiastical preservation. It concludes with the suggestion that a standing committee
of hymnody may be actively contributing to an improved effectiveness of the hymn book
taking into account the current demands of worship and adoration.
Ilustração 3 – Hino “Ao Deus de Abraão Louvai” Inalterado no “Millennial Harp” ..........38
Ilustração 5 – Cópia “Free Grace” Raro Hino Milerita sobre a Graça de Cristo.................38
Ilustração 6 – Capa do Primeiro Hinário Adventista Publicado por Tiago White – 1849...41
Ilustração 7 – Cópia do Primeiro Hino sobre o “Sábado” Publicado por Tiago White.......41
Gráfico 9 - % de Crescimento Hinos Distintivos do (CS, 1914) para (HA 1933) .................60
Gráfico 10 - % de Crescimento Hinos Distintivos do (HA, 1933) para (HA 1963) ..............63
Gráfico 11 - % de Crescimento Hinos Distintivos do (HA, 1963) para (HA, 1996) .............70
.
LISTA DE TABELAS
Tabela 3 – Relação de Hinos sobre “O Santuário” e “2ª. Vinda de Cristo” - Edições 1963
e 1996.............................................................................................................................81
CC – Cantor Cristão
MH – Millennial Harp
ZL – Zions Lieder
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………................................16
1.1 Síntese da Bibliografia Fundamental ………….……………………………………………..19
1.2 Problemática da Pesquisa ………………………………………………………………………….22
1.3 Hipótese……………………………………………………………………………………………………..23
1.4 Objetivos……………………………………………………………………..................................23
1.4.1 Geral…………………………………………………………………………………………………..23
1.4.2 Específicos…………………………………………………………………………………………..23
1.5 Justificativa ………………………………………………………………………………………………..24
1.6 Delimitação da Pesquisa ………………………………………………..………………………….24
1.7 Relevância…………………………………………………………………………………………………..25
1.7.1 Relevância Pessoal………………………………………………………………………………25
1.7.2 Relevância Ministerial…………………………………………………………………………26
1.7.3 Relevância para com a Linha de Pesquisa do Programa…………….………..26
1.8 Metodologia de Pesquisa…………………………………………………………………………..26
1.8.1 Casuística……………………………………………………………………………………………26
1.8.2 Materiais……………………………………………………………………………………………27
1.8.3 Métodos…………………………………………………………………………………………….28
1.9 Aspectos Éticos da Pesquisa……………………………………………………………………….28
2 HINÁRIOS PROTESTANTES: MARCA DE UMA INTENCIONALIDADE..….............29
2.1 Hinários nos Primórdios da Igreja Adventista do Sétimo Dia……………………..34
2.1.1 Modelagem Milerista…............……………………….………………………………….37
2.1.2 Modelagem Adventista……………..……………..……………………………………….40
2.2 Hinário Adventista no Brasil: Uma Perspectiva Histórica….……………………….48
2.2.1 Edição 1914: O Pionerismo.………………………………………………………………..51
2.2.2 Edição 1933: O Avanço..….……………………..………………………………………….57
2.2.3 Edição 1963: A Mudança….……………………..…………………………………………62
2.2.4 Edição 1996: A Consolidação………………..……………………………………………66
3 HINÁRIO ADVENTISTA: CONTRIBUIÇÃO À PRESERVAÇÃO ECLESIÁSTICA………75
3.1 Hinário no Culto: Adoração como Resposta.………………………………………………76
3.2 Hinário na Liturgia: Salvação que Transcende ao Rito.……………………………….79
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………….……………………………………84
5 REFERÊNCIAS...………………………………………………………………………………………………93
6 APÊNDICES..………………………………………………………….……………………………………....98
16
1 INTRODUÇÃO
1
Reportagem do Centenário do Hinário Adventista. Disponível
http://musicaeadoracao.com.br/57963/hinario-adventista-completa-100-anos/. Acesso em 22.Out.2015
às 13h40.
2
O monge Francisco de Assis escreveu este hino pouco antes de sua morte, em 1226, mas, só foi publicado
quase 400 anos depois. Traduzido para o inglês por William H. Draper para o Festival Infantil de
Whitsuntide, em Leeds, Inglaterra, a composição apareceu pela primeira vez ano Hinário de uma Escola
Pública de 1919. Disponível: http://www.cyberhymnal.org/htm/a/c/acoogak.htm
3
A “Adventist Review” publicou na sessão “Know Your Church History”, galeria com 37 hinários com fotos,
em que aparece hinários adventistas produzidos na América do Norte de 1849 a 1936. O quadro mostra
hinários organizados por Tiago White nos primórdios do Movimento Adventista. Ver PETERSON, Stella.
“Ninety Years of Seventh-day Adventist”. Adventist Review 117 (20 Jun 1940), p. 14-15. Disponível:
http://docs.adventistarchives.org/docs/RH/RH19400620-V117-25__B.pdf#view=fit
17
Anna White, cuja contribuição foi compilar Hymns for the Youth and Children, (Hinos
para Jovens e Crianças), em 18544.
Observa-se a partir de publicações disponíveis, que a estratégia de concentrar a
produção hinológica nas mãos dos pioneiros tinha um objetivo: preservar a distinção
doutrinária. Na “Review and Herald” de 4 de julho de 1854, Tiago White solicita que
enviassem “variedades de hinos e bem selecionados”5. Ainda em 20 de fevereiro do ano
seguinte, White publica que "estava coletando cuidadosamente hinos de um grande
número de hinários, sendo alguns deles bem antigos”6.
Por fim, em maio de 1855 fica pronto o primeiro hinário adventista em língua
inglesa com música: “Hymns for Those Who Keep the Commandments of God and the
Faith of Jesus”, (Hinos para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus e a Fé de
Jesus). A coletânea enfatiza, a partir do título, a escatologia distintiva dos Adventistas
Observadores do Sábado. Embora, a música destes hinos derivou de melodias
protestantes, todavia, o conteúdo poético era eminentemente doutrinário. Higgins
(1979, p. 8-9), afirma ter sido o “mais significativo hinário do ponto de vista editorial,
pois, além de lançar luz sobre o tipo de melodia que a Igreja cantava até então, define o
padrão dos futuros hinários adventistas”.
A segunda geração de pioneiros adventistas, notavelmente, Edson White (1849-
1928), segundo filho de Ellen G. White e seu primo Franklin Belden (1858-1945)7, por
sua vez, acrescentou diversidade aos hinários, compondo hinos sobre estilo de vida
cristã e atividades da Escola Sabatina. Ambos eram músicos o que conferiu consistência
a produção hinológica, fazendo com que vários destes hinos ainda permaneçam vivos
hoje. Foi em 1886, portanto, 31 anos depois do advento do primeiro hinário com música,
que a Igreja Adventista torna oficial o hinário “Hymns and Tunes: The Seventh-day
Adventist Hymn and Tune Book for Use in Divine Worship” (Hinos e Melodias: O Livro
Adventista do Sétimo Dia de Hinos e Melodias para Uso no Culto Divino), por voto de
4
No verbete “Hinódia”, Garry Land em “Historical Dictionary of the Seventh-Day Adventists” registra a
participação pioneira de Annie R. Smith e Roswell F. Cotrrell entre os 5% de compositores adventistas que
produziram os primeiros hinários dos Adventistas Observadores do Sábado.
5 Review and Herald. Rochester, N.Y., vol 5, no. 22, 04.Jul. 1854, p. 176.
6
____________________.vol 6, no. 23, 20.Fev. 1855, p. 183.
7
Lista com mais de 400 hinos compostos por Franklin Belden. Disponível
http://www.hymnary.org/person/Belden_Franklin. Acesso em 14.Out.2015 às 13h30.
18
uma comissão especial da Associação Geral. Em 1908, Belden publica “Christ in Song”
(Canções Cristãs) em substituição ao “Hymns and Tunes”, o mais popular hinário entre
os Adventistas até 1941, quando se publica o “Church Hymnal”. O atual hinário em uso
em língua inglesa é o “Seventh-day Adventist Hymnal”. Publicado em 1985 pela Review
and Herald Publishing Association, a edição contém 685 hinos e 224 textos para leituras
em serviço de culto.
No Brasil, a história hinológica adventista se inicia no final do século 19. Durante
a imigração europeia em terras brasileiras, o hinário “Zions Lieder” (Cânticos de Sião),
era usado por missionários da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que atuavam em colônias
rurais alemãs no sul do país e nos Estados do Espírito Santo e São Paulo. A primeira
edição desse hinário continha 945 hinos; e a edição de 1917, entra para história com
1.089 composições. Isto trazia alguns problemas. Em primeiro lugar, o repertório era
inspirado em versificações métricas calvinistas e melodias corais do tempo da Reforma
de Martinho Lutero (1483-1546).
Segundo, crenças como o Sábado, o Santuário Celestial e a iminente volta de
Cristo, demandavam por hinos mais focados nestes temas distintivos. Por esta ocasião,
circulavam no Brasil vários hinários protestantes: “Salmos e Hinos”8 de 1861, o primeiro
hinário evangélico com 18 salmos e 32 hinos; e o “Cantor Cristão”, de 1891 contendo 18
hinos.
Estes hinários usados por “empréstimo” tinham ênfase na teologia do “amor de
Deus”, penitência e confissão de pecados, foco dos movimentos reavivamentistas da
segunda metade do século 19, embora, Mendonça (1995, p. 223) relate que no “Hinos
e Salmos”, o “tema da ressurreição ocupava um espaço relativamente pequeno, cerca
de dez cânticos. [Além disso], nota-se, um extremo individualismo nos cânticos, escritos
quase sempre na primeira pessoa do singular”. Para suprir esta lacuna, Guilherme Stein
8
“Salmos e Hinos”, editado por Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah Pou Hon Kalley, foi o primeiro
hinário protestante que circulou no Brasil. Ele era médico, nascido na Escócia em 8 de setembro de 1809.
Converteu-se ao protestantismo e estudou teologia. Em novembro de 1837 iniciou seu trabalho
missionário na China. Em uma passagem pelos EUA em 1853 Dr. Robert, por intermédio da Sociedade
Bíblica Americana, tomou conhecimento da necessidade de missionários o Brasil. Tendo desenvolvido
atividades missionárias na Ilha da Madeira e dominando a língua, Kalley embarcou para o Brasil com a sua
segunda esposa, Sarah Kalley (1825-1907), em 1855.
19
Para demonstrar que hinários são livros devocionais que se propõem alcançar
propósitos espirituais, o capítulo “Hinários Protestantes: Marca de uma
Intencionalidade” revisa a literatura com base nos reformadores Lutero e Calvino, para
buscar razões históricas da hinologia protestante. No artigo de Jouberto H. Santos
(2002), “A Música na Liturgia de Calvino em Genebra” e nas obras de Henriqueta R. F.
Braga (1958), “Do Coral e sua Projeção na História da Música”, e Gilbert Chase (1957),
9
O pesquisador e musicólogo Jetro de Oliveira ao escrever para Centro de Memória Adventista, do Centro
Ellen White (Brasil), afirma que a partir de 1900, Guilherme Stein Jr, o primeiro adventista batizado no
Brasil, traduziu para o português 10 a 15 hinos. Nesta ocasião, ele atuava como redator da iniciante Casa
Publicadora Brasileira. Em 1910, há o registro de que circulava pelas igrejas, uma coletânea com 70 hinos,
sem música.
20
“Do Salmo ao Jazz: a Música dos Estados Unidos”, há elementos históricos para se
refletir sobre a formação da hinologia ocidental, após reforma protestante. A
contribuição de Howard Rice e James Huffstutler (1997) com a obra “Reformes
Worship”, abre novas perspectivas no entendimento da música na reforma protestante.
No 2º. capítulo da tese de doutorado de Jacqueline Dolghie (2007), “Por uma
Sociologia da Produção e Reprodução Musical do Presbiterianismo Brasileiro: a
tendência gospel e sua Influência no culto”, traz um panorama comparativo do
desenvolvimento da música religiosa, liturgia e modelos cúlticos nos séculos 18 e 19,
que dialoga com Edmond Keith (1960), em “Hinódia Cristã”, ao refletir sobre a
intencionalidade dos hinos e canções religiosas. Nas obras de referência, “Historical
Dictionary of Seventh-Day Adventists: dictionaries of religions, philosophies and
movements”, de Gary Land (2005) e no “New SCM Dictionary of Liturgy and Worship”
de Paul Bradshaw (2005), provê importantes verbetes para se compreender a hinódia
adventista. A tese doutoral de Joêzer de Souza Mendonça (2014), “A Mensagem da
Música: Estudos da Teomusicologia sobre os Cânticos dos Adventistas do Sétimo Dia”,
se torna em ancoradouro teórico vital, por ser a teomusicologia uma ciência na área da
musicologia teologicamente informada10.
Nos primórdios do adventismo verifica-se forte influência milerita no que tange
ao cântico congregacional. Autores como Sylvester Bliss (1853), em “Memoirs of William
Miller”, Linda Mack (2011), em “Seventh-Day Adventist Hymnody” e as histórias de
James Nix (1994), em sua extraordinária obra “A Collection of 52 Early Adventist Hymns
with Illustrating Stories”, se articulam com Ellsworth Olsen (1925) “Origin and Progress
of Seventh-Day Adventists”, o denso trabalho de Arthur Spalding, “Origin and History of
Seventh-Day Adventists” e aos textos de Richard Schwarz e Floyd Greenleaf (2009), em
“Portadores de Luz: História da Igreja Adventista do Sétimo Dia”, para desvendar
meandros da história adventista. Um detalhe: as partituras de hinos mileritas
recuperadas por James Nix oferecem ao pesquisador um cenário à parte.
10
“A Teomusicologia é...uma novidade no campo acadêmico, não por sua nomenclatura ou área de
abrangência, mas porque propõe a exploração das formas musicais e poéticas utilizadas para comunicar
a teologia denominacional e a visualização da música enquanto uma forma de teologia, e não apenas o
estudo da música produzida por determinada igreja”. Tese Disponível para download
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108919/000778091.pdf?sequence=1. Acesso
23.Out.2015 às 13h40.
21
11
Disponível em http://musicaeadoracao.com.br/19550/a-adoracao-e-a-musica-na-igreja/. Acesso em
15.Out.2015 às 12h30.
22
(marturía), serviço (diakonía). O papel do hinário ao prover hinos para estas dimensões
é de ser um mediador. Em “O Culto como Adoração: uma perspectiva de Ellen White”12,
Plenc (2013) se detém em examinar a produção de Ellen White a procura de subsídios e
conexões a subsidiar o louvor pelo prisma da Voz Profética:
Ellen White (1827-1915), nos livros “História da Redenção”, “Patriarcas
e Profetas”, “Evangelismo”, “Testemunhos para a Igreja”, “O Grande
Conflito”, “O Desejado de Todas as Nações”, não apresenta um sistema
unificado para a adoração, contudo, declara de que Deus usa a música
para relacionar-se com o homem.
Ainda no contexto relacional, White (1977, p. 167) aconselha: “Que haja cântico
no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais
de animação, esperança e alegria”. Na revisão bibliográfica em busca de subsídios
bíblicos que projete o hinário como “instrumento-servo” do louvor, examinou-se artigos
de Bert Beach (s/d), “Estilos Adventistas de Culto”, Diogo Cavalcanti (2013),
“Assombrados por Deus”, e obras de Liliane Doukhan (2003), “Como Adoramos” e
Eurydice Ostermann (2003), “Como Adoraremos?”. O artigo de Victor Armenteros
(2013), “Eu Sou Yahweh” proveu base para circunstanciar o hinário como elemento
unificador no louvor e na adoração.
12
Disponível em http://musicaeadoracao.com.br/51715/o-culto-como-adoracao-uma-perspectiva-de-
ellen-g-white/. Acesso em 15.Out.2015 às 12h45.
23
1.3 Hipótese
1.4 Objetivo
1.5 Justificativa
13
A comissão responsável para preparar um hinário para os jovens foi organizada em 1952. Francisco N.
Siqueira, então líder dos Missionários Voluntários da União Sul-Brasileira (que nesta época incluia os
antigos Estados de GO, MT e o Triângulo Mineiro, além de São Paulo, Paraná e o Rio Grande do Sul) publica
na Revista Adventista os seguintes critérios: (1) poesias com base em temas religiosos para juvenis a serem
musicadas; (2) músicas de caráter religioso, às quais se possam adaptar poesias ou poemas próprios à
finalidade do hinário; (3) hinos, melodia e letra, em português ou outra língua de fácil tradução; (4)
cânticos regionais para acampamentos e festas regionais, (5) sugestões de nomes para o novo hinário.
Revista Adventista, p. 28, jul. 1952. Disponível:
http://acervo.revistaadventista.com.br/cpbreader.cpb?pesquisa=5215&words=siqueira&s=38299339
14
O hinário “Louvores Infantis para Escola Sabatina”, foi a primeira coletânea adventista dirigida às
crianças, lançada em 1956. Todavia, três anos antes, havia um hinário com 26 canções, denominado
25
seguinte, a Igreja Adventista no Brasil tem usado outras coletâneas de hinos para
crianças, juvenis e jovens, todavia, estes hinários não estão no âmbito da pesquisa. A
produção hinológica em CDs, DVDs jovens, por mais de vinte anos, também não faz
parte do objeto desta dissertação.
1.7 Relevância
“Louvores Infantis”, publicado em 1953, sob liderança da então União Sul Brasileira. O anúncio aparece
na Revista Adventista, dezembro de 1953, p. 6. A publicidade do “Louvores Infantis para Escola Sabatina”,
consta pela primeira vez na Revista Adventista, abril de 1956, p. 36. Disponível (ver folha seguinte):
http://acervo.revistaadventista.com.br/cpbreader.cpb?pesquisa=6541&words=infantis&s=89986464.
26
riqueza teológica contida nos hinos com ênfase nas doutrinas distintivas, constituindo-
se em motivação pessoal para continuar como pastor e professor universitário apoiando
a Música, como ministério redentivo.
1.8.1 Casuística
27
1.8.2 Materiais
Os seguintes hinários foram consultados. Americanos: “Mellennial Harp”, edição
de 1843 (cópia digital da Havard College Music Library, Código 491.20.1943); “Hymns for
God’s Peculiar That Keep the Commandments of God, and the Faith of Jesus”, edição
1849; “Hymns and tunes for those who keep the commandments of God and the faith of
Jesus”, edição 1876, (cópias digitais do Archive Internet Library)15. Alemão: “Zion
Lieder”, edição 1907 (cópia impressa, exemplar que pertenceu a Emilie Kümpel).
Brasileiros: “Cantae ao Senhor”, edição 1914 (cópia impressa do Centro White. Código
113.458); “Hinário Adventista”, edição 1943 (cópia impressa da Biblioteca “Germano
Ritter”, Código 9.473); “Cantai ao Senhor”, edição 1963 (cópia impressa); e “Hinário
Adventista do Sétimo Dia”, de 1996 (cópia impressa), ambas do acervo particular do
pesquisador. Materiais permanentes serviram de suporte como literatura eletrônica do
(1) ProQuest da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); (2) Plataforma de Teses
e Dissertações da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), da
(3) Universidade Metodista de São Paulo e da (4) Universidade de São Paulo (USP). Além
disso, a plataforma online da Revista Adventista (1906 a 2015), da Casa Publicadora
Brasileira; da Ministry e Review and Herald, e da General Conference - Office of Archives,
Statistics, and Research, da Seventh-day Adventist Church, arquivos digitais disponíveis
a partir de 1850, forneceram dados e relevantes informações históricas.
Para materiais bibliográficos foram usados o acervo da (1) Biblioteca
Universitária “Dr. Enoch de Oliveira” do UNASP, campus Engenheiro Coelho, localizada
na estrada municipal Pastor Walter Boger, s/n; Lagoa Bonita, Engenheiro Coelho, SP; da
(2) Biblioteca do Centro de Pesquisas Ellen G. White, localizada no mesmo endereço; da
(3) Biblioteca da Casa Publicadora Brasileira; (4) Anais e Atas da Secretaria da União
Central Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e da (5) Biblioteca Particular do
pesquisador, localizada a Rua Pastor Hugo Gegembuaer, 265, Parque Ortolândia, em
Hortolândia, SP.
15
Disponível https://archive.org/about/. Acesso em 14.Out.2015 às 07h15.
28
1.8.3 Métodos
Na visão de Cervo (2007, p. 23) o “método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim, dado ou um resultado desejado”.
Em face do objeto de estudo, optou-se examinar letra após letra de hinos, e, em alguns
casos, comparar melodias, conferir tonalidades e checar fórmulas de compassos. O
método está de acordo com Andrade (2007, p. 130), que argumenta: “método de
abordagem é o conjunto de procedimentos utilizados na investigação de fenômenos ou
no caminho para chegar-se à verdade”.
Para desvendar a verdade, Parra Filho e Santos (1998, p. 98) justificam que,
“qualquer que seja o campo a ser pesquisado, sempre será necessária uma pesquisa
bibliográfica para se ter um conhecimento prévio do estágio em que se encontra o
assunto”, no entanto, a informação mais vital nem sempre é óbvia. A busca por esta
verdade, fez o pesquisador deste trabalho trilhar desconhecidos caminhos, em livros e
hinários envelhecidos, a procura daquilo que estava submerso na poeira do tempo, já
que, por vezes, o fenômeno se encontra escondido sob crosta ideológica ou encoberto
por tradições oriundas do senso comum.
Gressler (2004, p. 51) afirma ainda que o objetivo do exame documental “é
descobrir os verdadeiros fatos do passado, para descobrir como foi e não como deveria
ter sido”. Por esta ótica, estabeleceu-se como critério de verdade, escolher quatro
crenças fundamentais, “A Criação”, “O Sábado”, “O Ministério de Cristo no Santuário
Celeste” e a “Segunda Vinda de Cristo” para, na comparação quantitativa, identificar a
contribuição do Hinário Adventista16 nestes 100 anos de história.
16
No contexto desta pesquisa, o termo Hinário Adventista, em itálico, será usado para se referir ao
conjunto dos quatro hinários publicados pela Casa Pubicadora Brasileira em 1914, 1933, 1963 e 1996.
29
17
Na teologia católica da época, indulgência era oferecer a remissão, total ou parcial, das penas que cada
um devia sofrer, na terra ou no purgatório, pelos pecados cometidos em troca de dinheiro. Em 1517, o
papa Leão 10, concedeu uma indulgência plenária para quem doasse qualquer quantia para a reforma da
Basílica de São Pedro.
18
O Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum, de Martinho Lutero, comumente conhecido como
as 95 Teses, é considerado o documento central da Reforma Protestante. Até o final de 1517, três edições
das teses foram publicadas na Alemanha, em Leipzig, Nuremberg e Basel, por impressores que não
forneceram seus nomes. Estima-se que cada uma dessas primeiras edições teve cerca de 300 exemplares,
dos quais poucos sobreviveram. Este exemplar das coleções da Biblioteca Estadual de Berlim foi impresso
em Nuremberg por Hieronymus Höltzel. Foi descoberto em uma livraria de Londres em 1891 pelo diretor
do Kupferstichkabinett Berlin (Museu de Gravuras e Desenhos) e doado à Biblioteca Real pelo Ministério
da Educação e Cultura da Prússia. Download da cópia pode ser feito através da Biblioteca Digital Mundial.
Disponível: http://www.wdl.org/pt/item/7497/. Acesso em 01.Out.2015 às 08h40.
30
Dolghie (2007, p. 117), chama atenção para a simbiose surgida da elisão “sacro-
profano”, ao afirmar que “desde o início da música protestante, podemos notar a
presença marcante das canções populares lado a lado com música mais complexas e
19
Johann Sebastian Bach (1685-1750) utilizou a melodia do “Castelo Forte” como tema da Cantata BWV
80. Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) empregou-a no último movimento da sua 5ª Sinfonia, Op
107 D Menor (Sinfonia da Reforma). Na ópera "Les Huguenots”, Giacomo Meyerbeer (1791-1864) a utliza
como Leitmotiv e Richard Straus (1864-1949) empresta o motivo melódico da “Reforma” em sua ópera
"Friedenstag", Opus 81. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ein_feste_Burg_ist_unser_Gott. Acesso
em 01.out.2015 às 09h13.
31
eruditas”. Por uma intencionalidade de se “fazer o povo cantar a nova fé, Lutero valeu-
se de diferentes estilos musicais, cujas letras determinavam a “sacralidade”20 (Ibidem,
p. 117).
O hinólogo Edmond Keith (1960, p. 68) afirma que Martinho Lutero
(...) deu ao povo alemão não somente a Bíblia na sua própria língua, mas
o hinário também, e estas duas contribuições foram mais poderosas
contra a Igreja Católica do que qualquer todos os seus sermões e
teses...Ele cria que a música era uma dádiva boa e benévola de Deus e
não hesitou em usar qualquer melodia ou cântico digno nos seus cultos.
20
Para uma discussão mais ampliada sobre “música religiosa” e “sacralidade” ler “O Canto e a Expressão
da Vida: música popular e culto evangélico” (MARASCHI, 1983).
21
O longo prefácio do Saltério Genebrino teve nove subtítulos como “Expressão Através do Canto”, “O
Poder da Música”, “Porque é Requerido Cantar com Entendimento”, onde enfatiza: “que em lugar de
canções em parte vãs e frívolas, em parte estúpidas e tolas, e consequentemente más e danosas, como
são utilizadas no momento, seja acostumado, daqui para frente, a cantar estes hinos divinos e celestiais
juntamente com o bom rei Davi”. Disponível:
http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/prefacio_salterio_genebra_calvino.htm. Acesso em
04.out.2015 às 10h35.
32
(1510-1572) compôs obras estilizadas. Rice (1997, p. 3) afirma que Calvino “restaurou o
canto com acompanhamento da melodia e harmonia, voltadas para o canto
congregacional”, pois, para o reformista só havia dois tipos de oração: a falada e
cantada. Embora no final do século 18 com a realidade dos avivamentos evangelísticos,
houve a necessidade de se introduzir hinários nas igrejas de matriz calvinista, assim,
como nas confissões presbiterianas, congregacionais, batistas, anglicanas e metodistas,
todavia, acentua Santos, (2002, p. 15) a intencionalidade calvinista sugeria fidelidade
estrita à Palavra:
Calvino sempre enfatizou que deveria haver uma conexão entre a
palavra e a melodia, nos cantos litúrgicos, e que os cânticos litúrgicos
não deveriam ser “luminosos e frívolos”, mas “imponentes e
majestáticos”, tendo uma grande aversão às “músicas dançantes” que
tornavam o povo licenciosos. Calvino também sempre enfatizou a
necessidade de voltar à Igreja antiga, especialmente à Igreja primitiva,
para buscar as bases do culto. Ele nunca desprezou a tradição litúrgica
que vinha dos antigos, buscando resgatá-la e preservá-la na
continuidade da Igreja”22.
22
Sobre culto, tipo e lugar do canto calvinista, ler “Música na Liturgia de Calvino em Genebra”. Disponível:
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VII__2002__2/Jouberto.pdf.
Acesso em 04.out.2015 às 17h20.
33
23
Biógrafos de Charles Wesley são unânimes em afirmar de que ele escreveu “mais de seis mil hinos”,
embora a maioria das obras compostas por hinistas neste período, tiveram suas obras alteradas. No
prefácio do hinário “Collection of Hymns for the Use of the People called Methodists”, de 1779, há uma
nota de John Wesley neste sentido. Para mais informações, acesse o website “The Cyber Hymnal” que
também publica lista de 265 hinos originais com letra, música e arquivo “midi” para download. Disponível:
http://www.cyberhymnal.org/bio/w/e/s/wesley_c.htm. Acesso em 07.Out.2015 às 03h10.
24
No contexto dos reavivamentos americanos, a Associação Cristã de Moços (ACM) foi trazida para o
Brasil no final do século 19 e início do século 20. Para uma pesquisa mais abrangente sobre a Associação
Cristã de Moços no Brasil, ler a tese doutoral de Ary de Camargo Segui: A Relação entre a Religião e a
Educação Física na ACM de São Paulo (1998).
34
Conclui-se que hinários não são neutros, pois, como resultado de uma
intencionalidade, demarcam o espaço, o tempo e a história. Pois, nossas crenças,
pensamentos, anseios e desejos são mediados pelo modo de como vemos,
compreendemos e percebemos o mundo. Portanto, em se tratando da esfera humana,
nada é neutro, porquanto, tudo o que cremos é definido por uma cosmovisão de vida:
passado, presente e futuro.
Cristo entre 1843-1844. Isto o fez pregar e a escrever com redobrado vigor e
persistência. No entanto, Schwarz e Greenleaf (2011, p. 13) registram que os adventistas
do sétimo dia creem terem raízes históricas mais distantes ainda no tempo:
Retrocedem não apenas ao movimento milerita das décadas de 1830 e
1840, porém mais longe: a Wesley e aos reavivamentos evangélicos do
século 18, aos grandes reformadores protestantes e a grupos
dissidentes anteriores, como os lolardos e os valdenses. Remontam à
primitiva Igreja Celta da Irlanda e Escócia, à igreja perseguida dos três
primeiros séculos depois de Cristo, a Cristo e aos próprios apóstolos.
Contudo, é óbvio que o adventismo moderno se desenvolveu no grande
despertamento adventista que ocorreu nos primeiros anos do século 19.
Guilherme Miller era o mais velho de uma família de dezesseis filhos, cujo pai
participara da guerra da Independência Americana. A princípio descrente da veracidade
das Escrituras, todavia, o Espírito Santo impressiona-lhe o coração quando se dá conta
de seu próprio estado pecaminoso. Em declaração autobiográfica citada por Bliss (apud
WHITE, 1988, p. 318) Miller atesta que foi
(...) constrangido a admitir que as Escrituras devem ser uma revelação
de Deus. Tornaram-se elas o meu deleite; e em Jesus encontrei um
amigo. O Salvador tornou-Se para mim o primeiro entre dez mil; e as
Escrituras, que antes eram obscuras e contraditórias, tornaram-se agora
a lâmpada para os meus pés e luz para meu caminho (BLISS, 1853, p.
79)25.
A profecia de Daniel 8:14 “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário
será purificado” intrigava a Miller. Estudou e repassou a cronologia e as datas. Por volta
de 1818, depois de dois anos de concentrado estudo, o pioneiro tornou pública sua
crença de que a vinda de Cristo ocorreria dentro de uns vinte e cinco anos. Foi em 1831,
que Miller fez um voto a Deus de que pregaria a mensagem do iminente advento.
Ninguém mereceu tanto o título de a “a voz do segundo advento” como Guilherme
Miller. O pesquisador Stencel (2014)26 informa que “por volta de 1840, dezenas de
25
O Portal Oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul publicou “Os Mileritas e o Grande
Desapontamento de 1844” escrito pelo Diretor do Centro White, UNASP Eng. Coelho, Renato Stencel.
Disponível: http://www.adventistas.org/pt/espiritodeprofecia/os-mileritas-e-o-grande-
desapontamento-de-1844/. Acesso em 25.out.2015 às 09h10.
26
No Books Google existe cópia do livro “Memoirs of William Miller” de Sylvester Bliss de onde Ellen
White retirou a citação de Guilherme Miller. Disponível: http://bit.ly/1LfOkgP. Acesso em 06.out.2015 às
15h25.
36
ILUSTRAÇÃO 1: Capa do “Millennial Harp” (1843): 83 hinos com música e 123, só letra.
37
27
A Tabela 14 apresenta títulos dos 72 hinos com música do “Millennial Harp”, assinalando os hinos
correspondência de hinos remanescentes no HASD, edição 1996.
28
Para folhear edição digital do primeiro hinário milerita “Millennial Harp” acesse:
http://www.practicapoetica.com/adventist-poetry-and-hymns/the-millennial-harp/. Acesso em
27.out.2015 às 23h00.
38
4%
18% Adoração
22% Clamor
Graça
6%
Juízo
7% Adoração
13%
Clamor
16%
Graça
12% Juízo
8%
Miscelânia
12% N. Terra
32%
Vida Cristã
2a. Vinda
GRÁFICO 2: Na Parte III (só letra), não aparece hinos destinados a “Adoração”,
mas, poesias do “Clamor da Meia Noite” perfazem 36% do total da seção.
29
Para ouvir hinos mileritas no formato midi digital, versão 1843 do “Millennial Harp”, disponível em
http://adventaudio.org/2010/11/15/early-advent-hymns/. Acesso em 09.Out.2015 às 10h45.
30
Para um perfil de Hiram Edson, ver Portal Adventista, Blog “Espírito de Profecia”. Disponível:
http://www.adventistas.org/pt/espiritodeprofecia/pioneiros/hiram-edson-1806-1882/. Acesso em
09.Out.2015 às 09h57.
31
No quadro que reúne perfis de pioneiros adventistas pode-se ter visão ampliada e conjuntural de como
líderes pós-desapontamento foram se articulando no desenvolvimento das doutrinas adventistas a partir
de 1844. Disponível em http://centrowhite.org.br/pesquisa/pioneiros-adventistas/pioneiros-da-iasd/.
Acesso em 09.Out.2015 às 08h50.
41
Assim, pode-se afirmar que hinários são livros devocionais, produzidos com a
intencionalidade de (1) preservar a identidade doutrinária, (2) fortalecer a unidade
eclesiástica, (3) promover o ensino sistemático das Escrituras, e (4) fomentar o
crescimento musical da congregação de fé. Por esta perspectiva, a música como serva
da teologia bíblica, se apropria de melodia original ou por empréstimo, para cunhar na
44
1852 - Hymns for Second Advent Believers who Observe the Sabbath of
the Lord (also called Advent and Sabbath Hymns).
(Hinos para Crentes do Advento Aqueles que Observam o Sábado do
Senhor).
1855 - Hymns for Those who Keep the Commandments of God and the
Faith of Jesus.
(Hinos para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus e a Fé de
Jesus).
1861 - Hymns for Those who Keep the Commandments of God and the
Faith of Jesus (revised edition).
32
Leitura adicional sobre o “Período de Integração Doutrinária – 1844-1850” (Timm, 1999, pp. 53-133) e
“Período de Consolidação Doutrinária – 1850-1863 (Timm, pp. 135-237) destaca como os pioneiros foram
alcançando maior luz doutrinária, a partir do estudo metódico da Bíblia, em espírito de oração.
33
Para uma compreensão da essência doutrinária adventista, ler “O Que é Adventista no Adventismo?
1844-1885” (Knight, 2005, pp 55-90), uma abordagem histórica do desenvolvimento das doutrinas
adventistas.
34
“O Tema Unificador” (White, 2001, pp 256-263) destaca a contribuição singular de Ellen White para a
formação do pensamento doutrinário adventista, com destaque para o tema do “Grande Conflito” em elo
de convergência doutrinária em forma elipse.
45
1869 - Hymns and Tunes for Those who Keep the Commandments of
God and the Faith of Jesus.
(Hinos e Melodias para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus
e a Fé de Jesus)
1876 - Hymns and Tunes for Those who Keep the Commandments of
God and the Faith of Jesus (revised edition).
(Hinos e Melodias para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus
e a Fé de Jesus – edição revisada)
1886 - The Seventh-day Adventist Hymn and Tune Book for use in Divine
Worship.
(Coletânea de Hinos e Melodias dos Adventistas do Sétimo Dia para Uso
no Culto Divino).
9%
8% 2% O Santuário
26% O Sábado
Ressurreição
Outros Temas
19% Santuário
Vida Cristã
8%
9% 2a. Vinda
A urgência por hinários fazia com que os próprios pioneiros, como Tiago White e
sua família se envolvessem pessoalmente na empreitada, pois, viam o canto
congregacional como estratégico para a preservação da unidade eclesiástica, assim,
como a Escola Sabatina e as Publicações cumpriam papel prioritário na formação
doutrinária. A partir de 1878 uma segunda geração de líderes assume a produção de
hinários. Em parceria com seu primo Franklin Belden (1858-1945), Edson White (1849-
1928), o segundo filho de Ellen White, publica “The Song Anchor”, uma coletânea de
hinos favoritos para Escola Sabatina e Serviço de Adoração. Há notáveis avanços nesta
coleção, pois, os editores incluíram novidades como hinos natalinos e partituras em
todos os cânticos. Land (2005, p. 39) destaca o nível de ativismo de Franklin Belden:
(...ele) compilou, com Edwin Barnes, o hinário “Hymns and Tunes”
(1886), por muitos anos o hinário adventista oficial nos Estados Unidos.
Belden trabalhou como superintendente da Review and Herald
Publishing Association, quando escreveu vários hinos e cânticos para a
Escola Sabatina. Compilou “Christ and Song” (1900, 1908), a edição que
se tornou “hinário oficial” da Igreja Adventista por quase meio século”35.
Antecedido pelo “Church Hymnal” (1941), “Christ in Song” (1900) e o “Hymns and
Tunes The Seventh-day Adventist Hymn and Tune Book for use in Divine Worship” (1886),
35
A “Cronologia dos Hinários Adventistas nos Estados Unidos e no Brasil - 1949-1996” apresenta a
produção hinológica data por data de publicação, incluindo hinários para jovens, crianças e ocasiões
especiais.
48
Hauck (1992, p. 248) ainda observa que a lei 1.144 de 11 de novembro de 1863
complemento ao Decreto 3.069 de 17 de abril de 186337 estendeu aos padres católicos
o direto de celebrar casamento com efeitos legais, também ampliou aos protestantes
direitos civis, porque
(...) na mesma ocasião foi regulamentado o registro civil dos filhos de
protestantes, assim como os registros de óbitos e o sepultamento de
protestantes em lugar apropriado.
36Documento disponível
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em 12.Out.2015 às
15h25.
37 Documento disponível http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3069-17-
A pesquisadora Silva (2011, p. 115) salienta que foi a partir deste momento que
cresce a presença protestante no Brasil.
Os primeiros a chegar foram os anglicanos e reformadores alemães,
posteriormente vieram os metodistas, mas sua preocupação era com os
membros de sua denominação, não havia um apelo missionário, sem
esquecer que eles não deveriam ser proselitistas, exigência da coroa. Os
presbiterianos foram os primeiros proselitistas, chegaram em 1859. As
denominações protestantes que adentraram durante o século 19 foram
Anglicana, Luterana, Metodista, Presbiteriana, Batistas e Adventistas.
especialmente por Santa Catarina e Espírito Santo, irradiando por São Paulo, Paraná e
Rio Grande do Sul, Araujo (1977, p. 24) pergunta:
[O] que cantariam eles em seus lares e seus grupinhos? Alguns irmãos
dos mais antigos, que naquela época eram crianças, nos informaram
que recorriam a hinários de outros evangélicos, como o “Cantor Cristão”
e o “Salmos e Hinos” que já existiam no século passado...Os primeiros
colportores lançavam sementes, conversos eram batizados e o número
de adventistas crescia.
Cantor Cristão
28% Christ in Song
4%
9%
A Criação
6% O Sábado
O Santuário
2a. Vinda
81%
Outros Temas
GRÁFICO 6: O hinário pioneiro estreia com 19% do total de hinos distintivos da Igreja.
43
Resumo das “28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Disponível
http://www.adventistas.org/pt/institucional/crencas/ Acesso em 13.Out.2015 às 11h45.
53
44
Para exame das letras de hinos do “Cantae ao Senhor”, edição 1914, compostos na perspectiva das
Crenças Fundamentais, objeto desta pesquisa, verificar Tabelas 6, 8, 10, 12, no Apêndice.
54
Embora Guilherme Stein Jr. traduzisse alguns hinos para o português45, todavia,
o hinário não respondia mais as necessidades da comunidade adventista que crescia por
todo o país. Em 1918, aparece a edição com 111 hinos, com sete poemas foram
adicionados à publicação original, entretanto, todos sem música e sem índice. O
suplemento incluía uma novidade: as iniciais dos autores e sua origem: Cantor Cristão,
Christ in Song, Sabbath School Songs, Psalmos e Hymns, Kings Business, principalmente,
Zions Lieder. Um ano depois, sai uma edição completa com 321 poemas para “ser
cantados com música de outros hinários”46. Em 1921, a edição inova ao organizar o
hinário em seções exclusivas para hinos extraídos do “Christ in Song” e “Zions Lieder”
(283 composições); hinos “bem conhecidos” pertencentes a outros hinários (23); e uma
seção intitulada “O molho de Hymnos para Colportores”, com 13 hinos47. Quatro anos
depois, o “Cantae ao Senhor” ganha uma 3ª. edição.
Em 1928 acontece a 4ª. edição e última atualização do hinário pioneiro. Oliveira
(2010), observa que
(...) nestas duas últimas revisões (1925 e 1928), o Cantae ao Senhor
aparece com 328 poesias, sendo que 38 [letras] das primeiras edições
foram trocadas por outras, e 8 foram modificadas. As correções de letra
foram feitas por Flávio Monteiro, então professor de português no
Colégio Adventista do Brasil (atual UNASP-SP). Participaram deste
trabalho editorial: Jacob Kroecher, Carlos Rentfro, Mabel C. Gross e
Albertina Rodrigues Simon48.
45
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem. O pesquisador registra que a partir de 1900, Guilherme Stein Jr traduziu para
o português 10 a 15 hinos. Nesta ocasião, ele atuava como redator da iniciante Casa Publicadora Brasileira.
Em 1910, há o registro de que circulava pelas igrejas, uma coletânea com 70 hinos, sem música. Vieira
(2005, p. 194) registra: “Guilherme Stein Jr traduziu um bom número de composições de hinários
evangélicos alemães, ingleses e norte-americanos, que passaram a integrar os hinários adventistas,
“Cantae ao Senhor” (1914), “Hinário Adventista (1933) e o “Cantai ao Senhor” (1963)”.
46
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
47
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
48
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
55
ILUSTRAÇÃO 11: Hino que enfatiza o ILUSTRAÇÃO 12: Poesia para destacar
“Santuário” Celestial: Contribuição Doutrinária. Hebreus 4: 14-16: “Cristo Intercessor”.
56
0
A Criação O Sábado O Santuário 2a. Vinda
1914 1996
GRÁFICO 7: Dos 19 hinos do “Cantae ao Senhor” (1914), objeto da pesquisa, doze hinos
foram preservados no HASD (1996), portanto, 64% de todo conteúdo distintivo pioneiro
ainda se canta hoje. Do total geral de 104 hinos do “Cantae ao Senhor”, 57 constam no
atual HASD (Ver Tabela 14).
ILUSTRAÇÃO 13: Capa do hinário que ILUSTRAÇÃO 14: Guilherme Stein Jr:
em 2014 completou 100 anos. Músico, pioneiro, editor, visionário.
49
Para informações adicionais de Guilherme Stein Jr na área da hinologia, consultar de Ruy Carlos de
Camargo Vieira, a obra “Vida e Obra de Guilherme Stein Jr”, páginas 192 a 199.
58
Finalmente, em 1933 o Brasil passa ter o primeiro hinário adventista com música,
totalmente modificado, com grandes novidades e profundas intervenções editoriais.
Escreve Oliveira (2010)
Dos hinos presentes na 1ª. edição do Cantae ao Senhor somente 10
foram aproveitados no Hinário Adventista sem nenhuma modificação.
Da 4ª. edição do Cantae ao Senhor, mais 2 hinos foram aproveitados
[também] sem nenhuma alteração. Nos demais hinos que foram
reaproveitados do Cantae ao Senhor, podemos observar profundas
modificações de letra, havendo ainda uma pequena quantidade de
hinos com pequenas modificações e mais alguns hinos que foram
omitidos por completo50.
50
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
51
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Jul, 1943, p.12.
59
52
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Abr, 1953, p.15.
53
Para versão online das “28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, acesse
http://www.adventistas.org/pt/institucional/crencas/. Acesso em 14.Out.2015 às 16h50.
54
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Jul, 1943, p.12.
60
Observa-se que o “Vencendo com Jesus (HA, 62), “Já refulge a glória eterna, De Jesús,
o Rei dos reis; Breve os reinos deste mundo, Ouvirão as Suas Leis!”, o celebrado “The
Battle Hymn of the Republic”, ganha pela primeira vez “status” de hino congregacional
na coletânea.
Na seleção de hinos reservados a Crença Fundamental do Sábado, um fato curioso:
a manutenção do hino “A Semana Já Passou” (HA, 199) que apareceu na edição de 1914
como no. 12, todavia, com música do “Zion Lieder” (ZL, 165). Como novidade, os editores
incluíram “A Lida Semanal Findou” (HA, 198) e o “Bemvindo Santo Dia” (HA, 208),
composto como uma oração: “Vem, Príncipe dos céus, Renova o coração, Oh, tira toda
a maldição, E guarda-nos na Tua mão”. Hinos sobre “A Criação” têm contribuição mais
tímida, pois, aparecem nesta edição apenas duas composições: o veterano “Meu Deus
e Creador” (HA, 197) e o “Santo, Santo, Santo” (HA, 187), sendo que pela primeira vez,
o hino aparece em hinário adventista brasileiro: “Deus Jeová triúno! És um só Deus,
excelso Criador!”.
0
A Criação O Sábado O Santuário 2a. Vinda
1914 1996
hinos), escola sabatina (4), funerais (5), santa ceia (4) e canções para os Missionários
Voluntários, conhecidos como MVs (5), destacam o esforço da Igreja Adventista em
privilegiar o canto congregacional como estratégico para a unidade eclesial.
Qte de Hinos
2a. Vinda
O Santuário
O Sábado
A Criação
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450% 500%
ILUSTRAÇÃO 15: Edição 1933. Primeiro ILUSTRAÇÃO 16: Edição 1943. Capa
hinário adventista brasileiro com música: interna do hinário ampliado para
333 hinos com índices em inglês e alemão. 350 hinos.
62
ILUSTRAÇÃO 17: A edição brasileira do Hinário Adventista (1933) com música estreia com
humildade: “Os peritos na arte musical notarão talvez alguns senões que, apesar da maior boa
vontade, nos escaparam, e que esperamos nos relevem, assim como os cochilos que se
encontrem na letra”. Embora haja evidentes problemas de prosódia musical no primeiro hino
“Palavras de Vida”, corrigidos na edição de 1963, todavia, o lançamento se constituiu em marco
editorial histórico no Brasil.
55
Prosódia musical consiste na coordenação entre sílabas tônicas das palavras, com os tempos fortes dos
compassos musicais.
56
Fraseologia musical é o estudo da construção do discurso musical, suas articulações e ligações, enfim,
o modo como se relacionam os diversos elementos na construção melódica.
57
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
58
O “Quarteto Harmonia” foi o primeiro grupo vocal masculino na gestão do americano Walter Weeler,
responsável pela organização do Departamento de Música do antigo Colégio Adventista Brasileiro, entre
1939 e 1948, atual UNASP-SP. Disponível
64
450%
400%
350%
300%
250%
200%
150%
100%
50%
0%
A Criação O Sábado O Santuário 2a. Vinda Qte de Hinos
http://www.unasp-ec.com/memoriadventista/enciclopedia/3/educacionais/001_sp_acarte.htm. Acesso
em 25.Out.2015 às 10h40.
65
ILUSTRAÇÃO 18: Editorial e capa interna do “Cantai ao Senhor”, que marca 1963 como o período
da mudança: retorno ao antigo nome “Cantae ao Senhor” de 1914 e o uso da prosódia musical.
66
O atual Hinário Adventista do Sétimo Dia saiu após 16 anos de trabalho. De acordo
com o censo oficial da Associação Geral59, no início de 1980 a Igreja Adventista no Brasil
estava organizada em 3 Uniões (Norte, Este e Sul60), com 851 igrejas e 498.954 membros,
portanto, perto de meio milhão de pessoas batizadas. Além disso, radicais mudanças na
área da música religiosa impactavam o culto, a liturgia e o canto congregacional. Foi
dentro deste contexto, que a Divisão Sul Americana (DSA) nomeou uma comissão com
representantes das Uniões Brasileiras, Casa Publicadora Brasileira e da própria Divisão
para revisar o hinário de 1963. Presidiram a comissão nesta primeira etapa, Joel Sarli e
Roberto Conrad Filho.
Após um período de interrupção nos trabalhos, em 1990 a comissão é
reestruturada e toma novo impulso, onde na fase final, o comitê revisor funcionou com
Rubens Lessa, presidente, Tércio Sarli, vice-presidente, Leni Azevedo, secretária, e mais
treze componentes. Finalmente, na Comissão Diretiva da DSA que aconteceu em
dezembro de 1995, no UNASP, Campus Engenheiro Coelho, o “Hinário Adventista do
Sétimo” foi apresentado e dedicado. Araujo (2014, p. 8), reporta que:
O pré-lançamento do atual hinário aconteceu durante a Comissão
Diretiva da Divisão Sul-Americana, dia 27 de novembro 1995, no UNASP,
Campus Engenheiro Coelho. Na ocasião, cantou-se o hino “Vencendo
Vem Jesus” (no. 152), o tradicional “Glória, Glória, Aleluia”.
Representando os integrantes da Comissão Revisora do Hinário, o
maestro José Newton da Silva Júnior regeu o público e o compositor
Lineu Soares, acompanhou ao piano...Ainda segundo José Newton, a
“caixa com o novo hinário chegara à reunião momentos antes. Ao pegar
o primeiro exemplar, eu fiquei emocionado. Tudo cheirava novo”, disse.
Semanas depois, o hino “Quão Grande És Tu” (n° 34) foi cantado na CPB,
inaugurando assim, a nova fase de cultos com o novo lançamento.
59
Informações do 118th Annual Statistical Report, 1980 by Office of Archives and Statistics da General
Conference. Disponível
http://docs.adventistarchives.org/docs/ASR/ASR1980__B.pdf#view=fit. Acesso 21.Out.2015 às 17h40.
60
A nova configuração territorial da Igreja Adventista entre 1980 e 2000, aconteceu em 1986, na
reestruturação da União Sul Brasileira (USB) quando a União Central Brasileira (UCB) foi formada. Em 1996
cria-se a União Nordeste Brasileira (UNeB), onde da União Este Brasileira (UEB) se restringiu aos Estados
de MG, ES, RJ. Em 2014 uma nova divisão territorial cria a atual União Leste Brasileira (ULB) e altera o
nome da antiga UEB para União Sudeste Brasileira (USeB). Mais informações no Centro de Pesquisas Ellen
White. Disponível http://centrowhite.org.br/iasd/desenvolvimento-cronologico-da-iasd-no-brasil/.
Acesso em 21.Out.2015 às 17h50
67
61
Informações do 134th Annual Statistical Report, 1996 by Office of Archives and Statistics da General
Conference. Disponível
http://docs.adventistarchives.org/docs/ASR/ASR1996__B.pdf#view=fit. Acesso 25.Out.2015 às 12h35.
62
Relato histórico escrito pelo próprio Luís Waldvogel (1897-1990). Disponível
http://acervo.revistaadventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=1382&s=1643626116. Acesso em
25.Out.2015 às 21h00.
68
A novidade aproximava o hinário do público jovem, uma vez que os hinos foram
cantados originalmente em congressos, semanas de oração, campanhas evangelísticas,
gravações de CDs, o que se constituiu, per si, em contribuição relevante.
Os hinos “Não me Esqueci de Ti”, HASD, 499, (“Se as ondas desta vida destruírem
tua fé, E fizerem que duvides de que em breve voltarei/ Volve os olhos ao passado, Vê na
cruz o Meu sofrer. Queres provas mais do que esta? Tanto amei que a vida dei!) e
69
”Grande Alegria”, HASD, 489, (Grande alegria inundou meu coração, Ao descobrir que
Cristo logo vai voltar!/ Grande Alegria explodiu a emoção, Pelo que Cristo fez e faz pra
me salvar!), são exemplos de letras mais intimista e pessoal ao destacar a Crença
Fundamental da “Segunda Volta de Cristo”.
Na área da “adoração”, contribuições “O Senhor Está Aqui”, HASD, 470, (“Vamos
entoar louvores ao Seu nome, Vamos exaltar as Suas maravilhas! Toda e Terra e Céu
dêem o seu louvor! Vamos adorar o grande Criador”), e “Doxologia”, HASD, 586 (“Deus,
Criador do Universo, Rendo um louvor neste verso/ És Redentor e Salvador; Deus Pai,
Deus Filho, Deus Espírito Santo”), propõem-se tornar o culto num chamado de louvor ao
Deus Trino. Na Crença Fundamental correspondente afirma que “todos os membros da
Divindade se envolveram na obra da criação (Gn 1: 2, 26). O agente ativo, contudo, foi
o Filho de Deus, o preexistente Cristo” (CRES, 2011, p. 91), outro exemplo de
convergência entre a poesia e a crença.
Durante o período de revisão do hinário, cartas como de José Marques dos
Santos63, o “nosso hinário ‘Cantai ao Senhor’ vai ser modificado em vários sentidos?
Salvador, BA” levou Conrad Filho (1985, p. 20-21), recém empossado presidente da
comissão, apresentar relatório:
Liderada pelo Pastor Joel Sarli, a Comissão de Revisão do Hinário "Cantai
ao Senhor" (CRCS) reuniu-se pela primeira vez em julho de 1980. Em
reuniões sucessivas a CRCS realizou relevante trabalho como segue: (1)
revisão de todos os 620 hinos, um por um; (2) revisão da altura dos hinos
(evitando agudos extremos), baixando o tom quando necessário; (3)
reavaliação das letras (tornar a poesia mais atraente ao sentimento
religioso da música); e reavaliação da Teologia dos hinos; (4) análise dos
poetas, tradutores e compositores de cada hino; (5) escolha de textos
bíblicos para cada hino; (6) seleção dos hinos do "Cantai ao Senhor" que
deveriam permanecer e dos que poderiam ser substituídos; (7)
introdução aos hinos — para os pianistas saberem que parte do hino
tocar como introdução; (8) levantamento de áreas em que há poucos
hinos: a) Espírito Santo b) Crianças e Jovens c) Doxologia e Louvor. Este
trabalho será aproveitado em parte ou no todo, e deixamos aqui
transcrita a nossa gratidão a todos os que deram sua contribuição a este
projeto.
63
Carta enviada ao redator-chefe da Revista Adventista de maio de 1984. Disponível
http://acervo.revistaadventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=1651&s=1643626116. Acesso em
25.Out.2015 às 21h00.
70
Para que o novo hinário fosse uma contribuição efetiva, três meses antes, a
Revista Adventista publicou “Sugestões para Melhorar a Adoração em sua Igreja”,
tradução e adaptação de Luís André dos Reis, onde havia ideias de uso do hinário no
culto. Sarli (1995, p. 11), vice-presidente da comissão, escreve nesta edição:
O novo hinário tem como objetivo ampliar mais e mais o uso dos hinos
e cânticos nas igrejas, nos cultos familiares, nos encontros jovens e na
devoção particular. Não é para ser usado somente na congregação. A
igreja deve cantar em todas as ocasiões...Por essa razão, a Comissão do
Hinário se preocupou em ampliar as seções de jovens, crianças, louvor
e adoração, temas doutrinários...[que] serão cantados com alegria nos
momentos de meditação e oração...
64
A comissão do hinário adventista americano Seventh-day Adventist Hymnal, trabalhou com 19 membros
sob a presidência de C. L. Brooks.
71
A ênfase dada pelos editores aos “temas doutrinários...que serão cantados com
alegria” coloca o hinário como instrumento essencial na preservação doutrinária de uma
congregação. Quer em música do clássico Carl M. von Weber (1786-1826) e letra do
hinista George W. Doane (1799-1859), ou em produções mais modernas de Harold Graham
e Wayne Hooper (1920-2007), as poesias fundamentam a fé. Textos (“Tu, que a todos vês
dos Céus; Vês também os erros meus/ Mas, às faltas contra a lei, Dá perdão, bondoso Rei” [do
hino “Já o Dia Longe Vai”, no. 30,]) e (“Pela fé, justificado sou, Em Cristo meu Senhor e
Salvador/ Posso assim santificado ser, E sempre andar no bem por onde for” [do hino
“Justificado”, no. 539]), ajudam a Igreja olhar para Cristo, como Intercessor no Santuário
Celeste, e se apropriar de Seus méritos salvíficos.
Neste sentido, pode-se afirmar que o HASD contribui para consolidar o conceito
do hinário como “livro devocional” imprescindível e “livro para o culto de adoração”,
sem igual. No quadro abaixo, o hinário em números:
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
A Criação O Sábado O Santuário 2a. Vinda Qte de Hinos
-20%
-40%
GRÁFICO 11: Na edição 1996, houve aumento de hinos doutrinários sobre “A Criação”
(de 10 para 20 [100%]); “O Santuário” (de 17 para 28 [64%]); e “A 2ª. Vinda de Cristo”
(de 29 para 44 [76%]). Houve diminuição na Crença do “Sábado” (de 10 para 8 [-20%]
e no total de hinos (de 620 para 610 [ -1,6%]).
72
ILUSTRAÇÃO 19: A edição 1996, recupera no título “Hinário Adventista do Sétimo Dia”, a
distinção doutrinária dos pioneiros, onde a Crença Fundamental “O Sábado” e “A Segunda
Volta de Cristo”, se destacam para caracterizar uma intencionalidade adventista.
ILUSTRAÇÃO 20: Para tornar o hinário acessível ao grande público, lançou-se em 2007, a
primeira edição com cifras. A segunda edição sai dois anos depois, em 2009. A inovação facilita
o uso do hinário por violonista, tecladista e instrumentistas em geral. Além disso, a edição sugere
andamentos dos hinos.
73
ILUSTRAÇÃO 21: Partitura do hino “Oh, Deus de Amor”, de John Hatton (c. 1710-1793) em
D maior, na edição do “Cantai ao Senhor” (1963). No “Hinário Adventista do Sétimo Dia”, a
tonalidade foi transposta para C maior. Detalhe curioso: Para a musicografia dos originais
foi utilizado computador, modelo 386 de 25 MHz com 100 Mb de HD. A editoração usou o
programa Finale 2.0.1, uma novidade para época.
_____________________________________________________________________
ILUSTRAÇÃO 23: A coleção de Cds e DVDs selecionou 300 hinos, com arranjos e orquestração
de Lineu Soares. A mídia dispõe de menu interativo, acesso imediato aos hinos, opção “com”
ou “sem vocal”, tela 4 x 3, formato Full Screen e 66 minutos de música. O áudio gravado em
“Dolby Digital 2.0”, tem sistema de vídeo em NTSC.
75
consonância com este conceito, McElrath (1976, p. 14-16) apresenta o hinário como um
livro de teologia e um livro devocional, ao argumentar que
(...) o hinário, coleção lírica sacra, reflete as grandes doutrinas e
fundamentos da nossa fé...Assim, em um hino como “Santo! Santo!
Santo!” (HASD, 18), especialmente a [terceira] estrofe, afirmamos nossa
crença no que concerne à eternidade de Deus [“Antes de criares todo o
Céu e a Terra/ Eras e sempre hás de ser, Senhor”]. Num cântico como
“Minha Esperança” (HASD, 253) [“Em nada ponho minha fé, Senão na
graça de Jesus/ No sacrifício remidor, No sangue do bom Redentor”],
temos, em linguagem simples e penetrante, a confissão da nossa fé em
Jesus Cristo como Redentor.
Tabela 2
Doutrina “Cantai ao Senhor” “Hinário Adventista” Crescimento
Distintiva Edição 1963 Edição 1996 %
A Criação 10 20 100%
O Sábado 10 8 -20%
“Deus é o Criador de todas as coisas, e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua
atividade criadora” (CRES, 2011, p. 87). No HASD, o hino no. 15 faz a convergência ao
nomear quem deve louvar o Deus Criador: “Vós, criaturas do Senhor. Tu, Sol dourado a
refulgir; Tu, Lua em prata a reluzir! Oh, louvai-O! Oh, Louvai-O! Flores, erguei-vos em
canção, Ao grande Deus da criação!”. O HASD de no. 35 segue na mesma linha: “Tudo
criaste na terra e nos ares, E todos louvam-Te, fiel Senhor”.
Curiosamente, observa-se uma retração quantitativa de hinos sobre “O Sábado”,
de dez hinos no “Cantai ao Senhor” (1963), para oito no HASD, edição 1996. Embora em
número menor, contudo, nota-se nos hinos selecionados foco convergente com o
espírito da Crença Fundamental. No hino “Hora Feliz do Pôr-do-Sol” (“Hora feliz do pôr-
do-sol, Hora de paz e comunhão/ Hora de luz celestial, Hora de fé e de oração” [no. 30]),
a poesia enfatiza os termos e os limites do Sábado. A Crença Fundamental registra: “A
prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr-do-sol ao
pôr-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus” (CRES, 2011 p.
312). No hino no. 531 (HASD), há viva ligação do “Sábado” com a “Criação”: (“Horas
benditas, santas e felizes, São as que passo junto a Ti, meu Deus/ Ó Mestre amado,
Criador divino, Do santo Sábado, Tu és Senhor”). Jesus declarou ser Ele “Senhor do
Sábado” (Mt 12:8; Mc 2:28; Lc 6:5). Timm65 (1998, p. 29) argumenta
A soberania de Cristo sobre o sábado deriva especialmente do fato de
ser Ele tanto o Criador quanto o Legislador do sábado. Se o sábado foi
instituído na semana da criação (ver Gn 2:1-3; Êx 20: 8-11; Hb 4:4 e 10)
e “todas as coisas foram feitas por intermédio” de Cristo, “e, sem Ele,
nada do que foi feito se fez” (Jo 1: 3), então o sábado é parte das grandes
atividades criadoras de Cristo. Mas a Bíblia apresenta a Cristo também
como o Legislador do sábado. Em Atos 7: 38 é dito que os oráculos
sagrados foram dados a Moisés “no monte Sinai” pelo “anjo” do Senhor,
identificado anteriormente como o próprio Senhor, ou seja, Cristo (At
7:30-32; ver também Is 63: 9; I Co 10: 4). Se o Decálogo (ver Êx 20: 3-17),
que inclui o mandamento do sábado (ver Êx 20: 8-11), foi proclamado
no Sinai por Cristo, então o próprio Cristo é o verdadeiro Legislador do
sábado.
65
“Perguntas de Temas Bíblicos” é publicação do Centro de Pesquisas Ellen White. Disponível
http://centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-e-respostas-biblicas/uma-vez-que-jesus-afirmou-ser-
senhor-do-sabado-por-que-continuar-guardando-esse-dia/ Acesso em 19.Out.2015 às 17h30.
79
Igreja Adventista do Sétimo Dia, portanto, demonstra ser uma inequívoca contribuição,
além de qualificar a adoração como resposta a Deus. Por conter a “memória”
eclesiástica na forma de poesia e música, o hinário também é o “livro devocional” que
une a congregação em edificação, adoração e louvor. White (2005, p. 12) afirma: “O
canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração.
Frequentemente, pelas palavras de um canto sagrado, são liberadas as fontes do
arrependimento e da fé”. Diante de amor incalculável, a adoração sincera é a melhor
resposta!
pecadores, Foi morto na Cruz” (HASD, 13), o adorador se curva em gratidão: “Aleluia!
Toda a glória Te rendemos sem fim/ Aleluia! Tua graça imploramos. Amém”. Assim, os
hinos se transformam em escadarias pelas quais os crentes de todas as épocas
ascendem à presença de Deus.
A liturgia deve transcender o rito. O verso 2 diz que “Serafins estavam por cima
dele...”, seguido do relato de que eles “clamavam uns para os outros, dizendo: Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos” (verso 3). O roteiro musical litúrgico tem uma
missão: contribuir para que a atmosfera seja de reverência. Neste sentido, um hinário
provê seleção intencional de hinos, mais apropriados para este fim, pois, “quando seres
humanos cantam com o Espírito e a compreensão, músicos celestes apreendem os
acordes e unem-se no cântico de louvor” (WHITE, 2004, p. 143).
O melhor momento para isto, é quando o maestro convida a congregação para
cantar. É no cântico congregacional que a igreja expressa a unidade. Isto é adoração! As
vozes, o timbre, a emoção, a letra que confessa, a poesia que exalta, torna o culto num
evento singular e coletivo de louvor. De tal modo, que a diversidade se transforma na
unidade do Espírito, auxiliados pelos hinários. Nesta hora, o que Deus quer ouvir é a voz
de um coração contrito, sincero, aberto para receber a bênção do perdão. Isto torna o
hinário servo de uma liturgia que salva. White (Ibidem, 2004, p. 408) argumenta:
Precisamos ter em mente a grande alegria manifestada pelo Pastor ao
reaver a perdida. Convoca os Seus amigos: "Regozijai-vos comigo,
porque já achei a Minha ovelha perdida." Luc. 15:6. E o Céu inteiro ecoa
a nota da alegria. O próprio Pai, com cânticos Se regozija pela salva.
Nos versos 5, 6: “Aí de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros,
habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos!”. Confissão e Intercessão: duas dimensões soteriológicas que ganham
transcendência no contexto do ministério intercessório de Cristo no Santuário Celestial.
Não importa se impressos ou em plataformas digitais, os hinários adventistas têm a
missão de prover conteúdo hinológico que incentive a caminhada dos adoradores ao
trono da graça. O tema é “acheguem-se com confiança, [pois] Jesus, o Filho de Deus,
como grande sumo sacerdote penetrou os céus” (Hb 4: 14-16). Quando letra e música
se unirem para tornar as doutrinas distintivas num todo indissociável, a igreja vai
aguardar o breve retorno de Cristo com mais ânimo e mais esperança.
82
Neste sentido, o hino “Vinde Vós, Fieis, Cantar” (HASD, 246) se torna em convite
ao adorador: (“Junto ao Pai no templo já, Cristo intercede. Pelo que perdido está, Seu
favor concede”). Na sequencia, a poesia revela que (“Justiça por amor: Oh! Excelsa
graça! Sim, credida ao pecador, Sem que nada faça”), ressalta a Crença Fundamental de
que
“há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu,
não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis
aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez
por todas na cruz (CRES, 2011 p. 385).
Tabela 3
Doutrina “Cantai ao Senhor” “Hinário Adventista” Crescimento
Distintiva Edição 1963 Edição 1996 %
O Santuário 17 28 64,71%
2ª. Vinda de Cristo 29 44 51,72%
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora com visões teológicas distintas, João Calvino e Ulrico Zuínglio (1484-
1531), se valeram das mesmas estratégias. Mendonça (2014, p. 55), afirma que
Enquanto a visão teológica de Lutero via a missão da igreja no contexto
de atuação no mundo, a perspectiva de Calvino sustentava que a igreja
não tinha propósitos para com o mundo.... A austeridade calvinista
produziu templos modestos e despojados do exuberante estilo
arquitetônico das catedrais góticas e renascentistas e, também,
desestimulou a variedade musical observada na reforma luterana. No
pensamento de João Calvino, o livro dos Salmos continha suficiente
pedagogia e conteúdo para o louvor: “[...] não há outro livro em que
somos mais perfeitamente instruídos na correta maneira de louvar a
Deus, ou em que somos mais poderosamente estimulados à realização
desse sacro exercício” (O livro dos salmos, p.35-36). E ainda: “Além
disso, temos também aqui prescrito uma regra infalível a nos orientar
sobre a maneira correta de oferecer a Deus o sacrifício de louvor” (op.
cit, p.35).
com o objetivo de popularizar sua nova compreensão doutrinária, a Justificação pela Fé.
Almeida (2011, p. 49), argumenta que
(...) a partir desta atitude, Lutero abriu caminho para que o canto
se tornasse acessível a todo cidadão que desejasse prestar
adoração a Deus com sua própria voz. Ele ainda teve o cuidado de
usar diferentes fontes e estilos para fazerem parte dos livros de
cânticos que mais tarde iria publicar.
Pela lógica de “uma música distinta para uma atividade distinta”, ficou
demonstrado que no reavivamentismo inglês, a hinódia de Watts e dos irmãos Wesley,
66
Ver capítulo 1 “Fundamentos para a Teomusicologia”, da Tese de Doutorado “A Mensagem da Música:
Estudos da Teomusicologia sobre os Cânticos dos Adventistas do Sétimo Dia”. Para download. Disponível
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108919/000778091.pdf?sequence=1. Para
abstract. Disponível http://repositorio.unesp.br/handle/11449/108919. Acesso em 19.Out.2015 às
17h30.
67
HAMERSMA, John. “Philosophy of music in reformed worship”. In: Webber, Robert (ed.). Music and the
arts in Christian worship, book 1. The complete library of Christian worship, vol. 4. Nasville, TN: Star Song
Publishing Group, 1994, p. 119-125.
86
68
CLARKE, Martin V. John Wesley’s “Directions for Singing”: Methodist Hymnody as an Expression of
Methodist Beliefs in Thought and Practice. Methodist History, 47:4 (July 2009), p. 196-209.
87
até 1900, Igreja Adventista na América do Norte publicou oito hinários69 para suporte a
adoração e a formação da identidade doutrinária. Portanto, a média histórica de um
hinário a cada seis anos sinaliza o “status” e a importância dos hinários para os pioneiros
adventistas.
5% 7%
A Criação
O Sábado
O Santuário
2a. Volta
Total Geral - Hinário
84%
GRÁFICO 12: Das Crenças Fundamentais pesquisadas, o “Hinário Adventista” (HASD) tem
do total do hinário 16% de hinos com enfoque distintivo70, de uma soma de 610 hinos.
69
Estatística tem base nos primeiros cinquenta anos de existência dos hinários adventistas na América do
Norte, de 1849 a 1900. A seguir, cronologia complete do período: (1) “Hymns for God's Peculiar People
that Keep the Commandments of God and the Faith of Jesus” — [1849]; (2) “Hymns for Second Advent
Believers who Observe the Sabbath of the Lord” — [1852]; (3) “Hymns for Those who Keep the
Commandments of God and the Faith of Jesus” — [1855]; (4) “Hymns for Those who Keep the
Commandments of God and the Faith of Jesus” (revised edition)— [1861]; (5) “Hymns and Tunes for Those
who Keep the Commandments of God and the Faith of Jesus” — [1869]; (6) “Hymns and Tunes for Those
who Keep the Commandments of God and the Faith of Jesus” (edição revisada)— [1876]; (7) “The Seventh-
day Adventist Hymn and Tune Book for use in Divine Worship (conhecido por “Hymns and Tunes” — [1886];
(8) “Christ in Song” – [1900].
70
Ver Tabelas 7, 9, 11 e 13 no Apêndice desta Pesquisa.
71
Estatística brasileira tem base nos primeiros cinquenta anos da existência do Hinário Adventista (1914
a 1963). Para uma cronologia completa dos Hinários Adventistas no Brasil, ver Apêndice 1.
89
72
BEGBIE, Jeremy S. Theology, music and time. Cambridge, England: Cambridge University Press, 2000, p.
3.
90
73
Annik Katunda em artigo provocante oferece respostas para a pergunta “Hinário Pra Quê Mesmo?”
Disponível http://musicaeadoracao.com.br/58420/hinario-pra-que-mesmo/. Acesso em 29.Out.2015 às
10h00h.
92
Desta forma, conclui-se a Dissertação de Mestrado com uma indigação final: O que
são os hinos? Hinos são escadarias pelas quais homens e mulheres de todas as épocas
ascendem à presença de Deus.
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98
APÊNDICE 1
CRONOLOGIA DOS HINÁRIOS ADVENTISTAS NOS ESTADOS UNIDOS E NO BRASIL
ENTRE 1849 A 1996
ESTADOS UNIDOS
1849 – Hymns for God's Peculiar People That Keep the Commandments fo God and
the Faith of Jesus
(Hinos para o Peculiar Povo de Deus que Guardam os Mandamentos de Deus e a
Fé de Jesus)
Tiago White (1821-1861) tinha 28 anos de idade quando publicou o hinário do
Movimento Adventista, com 53 hinos. No título, a clara posição teológica dos
pioneiros adventistas.
1852 – Hymns for Second Advent Believers Who Observe the Sabbath of the Lord
74
Link disponível em https://www.adventistarchives.org/. Acesso em 28.Mar.2015 às 10h30.
75
Link disponível em
http://docs.adventistarchives.org/documents.asp?CatID=27&SortBy=0&ShowDateOrder=True Acesso
em 03.Mar.2015 às 20h10.
76
Link disponível em http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb. Acesso em 10.Mar.2015 às
16h40.
77
JUDD, Warren. D. A Brief History of SDA Church Music. Manuscrito (ainda não traduzido) da palestra
proferida em 8 de novembro de 2005, durante o Simpósio sobre Música Adventista. Arquivo Centro White
(Brasil). Engenheiro Coelho, SP.
78
OLIVEIRA, Jetro M., doutor em Regência e Literatura pela University of Illinois é pesquisador e
musicólogo. Para Enciclopédia da Memória Adventista (Centro White – Brasil), escreveu “Um Breve
Relato dos Hinários Usados pela Igreja Adventista no Brasil”. Disponível em http://www.unasp-
ec.com/memoriadventista/enciclopedia/4/hinarios.htm
79
NIX, James R. Early Advent Singing: a collection of 52 Early Adventist Hymns with Illustrating Stories.
Review and Herald Publishing Association. 2a. ed. rev. p.33-34.
80
LAND, Gary. Historical Dictionary of Seventh-Day Adventists. Scarecrow Press, Inc.: Lanham, Maryland,
2005. p. 141-142.
81
Site “Música e Adoração”. Disponível: http://musicaeadoracao.com.br/
99
1855 – Hymns for Those Who Keep the Commandments fo God and the Faith of Jesus
(Hinos para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus e a Fé de Jesus)
O Movimento Adventista ainda não tinha sido organizado formalmente, pois, o
nome de “Adventista do Sétimo”, foi adotado somente em 1863. Mas, líderes
pioneiros procuraram dar forte ênfase às doutrinas distintas, embora estes
hinários tivessem composições extraídas de hinários protestantes. Por este
tempo, cerca de 5% das composições publicadas eram escritas pelos próprios
adventistas, com destaque a Annie R. Smith e Roswell F. Cottrell, os mais
prolíficos compositores daquele período.
Registra-se também que foi o primeiro hinário com música. Nos hinários
anteriores, os hinos derivavam de três fontes: Psalm-Tunes; Lowell Mason e sua
escola; e hinos populares ou white spiritual, de onde estavam as melodias
populares que os Adventistas substituíram por palavras religiosas82.
1869 – Hymns and Tunes for Those Who Keep the Commandments fo God and the
Faith of Jesus
(Hinos e Melodias para Aqueles que Guardam os Mandamentos de Deus e a Fé
de Jesus)
Quatorze anos depois que o nome Igreja Adventista do Sétimo Dia é constituído,
a Associação Geral adota a coleção de 536 hinos como o primeiro hinário da
Igreja Adventista em língua inglesa. O título deixa claro o propósito doutrinário
distintivo.
82
OLIVEIRA, Jetro. Hinologia da Igreja Adventista. Ibidem.
100
(A Âncora do Cântico)
1886 – Hymns and Tunes: The Seventh-day Adventist Hymn and Tune Book for use in
Divine Worship. (Hinos e Melodias: O Livro Adventista do Sétimo Dia de Hinos e
Melodias para Uso no Culto Divino)
A Associação Geral vota uma Comissão Especial para a publicação do 3º. Hinário
da Igreja Adventista, designando como editor F. E. Belden (1858-1945), sobrinho
de Ellen White e Tiago White. A coleção tinha 1.400 hinos e canções, sendo que
Belden compôs 80 hinos. Este foi o mais importante hinário dos Adventistas em
língua inglesa até 1941.
Edson White (filho de Ellen G. White) e seu primo Frank Belden, acrescentaram
variedade, se não qualidade à hinologia Adventista. Edson White foi o primeiro
a aprender como imprimir caracteres musicais para os hinários. Ele publicou um
número de hinários de temperança e Escola Sabatina às vezes colaborando com
Belden. Ambos eram compositores, e vários hinos de Belden ainda permanecem
na hinologia Adventista83.
83
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
101
BRASIL
84
JUDD, Warren. Ibidem. p. 14.
85
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem. O pesquisador registra que a partir de 1900, Guilherme Stein Jr, o primeiro
adventista batizado no Brasil, traduziu para o português 10 a 15 hinos. Nesta ocasião, ele atuava como
redator da iniciante Casa Publicadora Brasileira. Em 1910, há o registro de que circulava pelas igrejas, uma
coletânea com 70 hinos, sem música.
102
86
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
87
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
88
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
89
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
103
90
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Jul, 1943, p.12.
91
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Abr, 1953, p.15.
92
REVISTA ADVENTISTA, Casa Publicadora Brasileira: Santo André, Jan, 1953, p.28.
104
1973 – Vamos Cantar I, 84 cânticos, editado pela União Sul-Brasileira (São Paulo),
composições de Williams Costa Jr., Alexandre Reichert Fo., Raimundo
Martins, José Geraldo Lima e Ênio M. Souza.
1979 – Vamos Cantar II, com 49 cânticos, sendo 4 traduzidos e 45, composições
de adventistas brasileiros.
93
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
94
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
105
O Hinário Adventista do Sétimo Dia possui 610 hinos, contendo muitos do Cantai
ao Senhor e o resgate de alguns do Hinário Adventista que haviam sido omitidos
no hinário de 1963. Há também a inclusão de hinos novos, pouco conhecidos
pela Igreja Adventista no Brasil.
95
OLIVEIRA, Jetro. Ibidem.
106
TABELA 4
DOUTRINAS, CRENÇAS FUNDAMENTAIS E CRENÇA SELECIONADA PARA PESQUISA NO
HINÁRIO
Doutrinas Crença Fundamental Crença Pesquisada
A Doutrina de Deus 1. A Palavra de Deus
2. A Trindade
3. Deus Pai
4. Deus Filho
5. Deus Espírito Santo
TABELA 5
DOUTRINA, CRENÇA FUNDAMENTAL PESQUISADA E DECLARAÇÃO DA CRENÇA
Doutrina Crença Fundamental Declaração da Crença
Pesquisada
A Doutrina do No. 6 Deus é o Criador de todas as
Homem A Criação coisas, e revelou nas Escrituras o
relato autêntico de Sua atividade
criadora. “Em seis dias, fez o
Senhor os Céus e a Terra” e tudo
que tem vida sobre a Terra, e
descansou no sétimo dia dessa
primeira semana (Ex 20: 11).
Assim Ele estabeleceu o sábado
como perpétuo monumento
comemorativo de Sua esmerada
obra criadora. O primeiro
homem e a primeira mulher
foram formados à imagem de
Deus como obra prima da
Criação, foi-lhes dado domínio
sobre o mundo e atribuiu-se-lhes
a responsabilidade de cuidar
dele. Quando o mundo foi
concluído, ele era “muito bom”,
proclamando a glória de Deus
(Gn 1; 2; Ex 20: 8-11; Sl 19: 1-6;
33: 6 e 9; 104; Hb 11: 3).
A Doutrina da No. 20 O bondoso Criador, após os seis
Vida Cristã O Sábado dias da criação, descansou no
sétimo dia e instituiu o sábado
para todas as pessoas, como
memorial da criação. O quarto
mandamento da imutável lei de
Deus requer a observância deste
sábado do sétimo dia como dia
de descanso, adoração e
ministério, em harmonia com o
ensino e prática de Jesus, o
Senhor do sábado. O sábado é
um dia de deleitosa comunhão
com Deus e uns com os outros. É
um símbolo de nossa redenção
em Cristo, um sinal de
108
TABELA 5
DOUTRINA, CRENÇA FUNDAMENTAL PESQUISADA E DECLARAÇÃO DA CRENÇA
Doutrina Crença Fundamental Declaração da Crença
Pesquisada
A Doutrina da No. 20 (Cont) nossa santificação, uma prova de
Vida Cristã O Sábado nossa lealdade e um antegozo de
nosso futuro eterno no reino de
Deus. O sábado é o sinal
perpétuo do eterno concerto de
Deus com Seu povo. A prazerosa
observância deste tempo
sagrado duma tarde a outra
tarde, do pôr-do-sol ao pôr-do-
sol, é uma celebração dos atos
criadores e redentores de Deus
(Gn 2: 1-3; Ex 20: 8-11; Lc 4: 16;
Is 56: 5 e 6; 58: 13 e 14; Mt 12: 1-
12; Ex 31: 13-17; Ez 20: 12 e 20;
Dt 5: 12-15; Hb 4: 1-11; Lv 23: 32;
Mc 1: 32).
A Doutrina dos No. 24 Há um santuário no Céu, o
Últimos Eventos O Ministério de Cristo no verdadeiro tabernáculo que o
Santuário Celestial Senhor erigiu, não o homem.
Nele Cristo ministra em nosso
favor, tornando acessíveis aos
crentes os benefícios de Seu
sacrifício expiatório oferecido
uma vez por todas na cruz. Ele foi
empossado como nosso grande
Sumo Sacerdote e começou Seu
ministério intercessório por
ocasião de Sua ascensão. Em
1844, no fim do período
profético dos 2.300 dias, Ele
iniciou a segunda e última etapa
de Seu ministério expiatório. É
uma obra de juízo investigativo,
a qual faz parte da eliminação
final de todo pecado,
prefigurada pela purificação do
antigo santuário hebraico, no Dia
da Expiação. Nesse serviço
típico, o santuário era purificado
com o sangue de sacrifícios de
animais, mas as coisas celestiais
são purificadas com o perfeito
109
TABELA 5
DOUTRINA, CRENÇA FUNDAMENTAL PESQUISADA E DECLARAÇÃO DA CRENÇA
Doutrina Crença Fundamental Declaração da Crença
Pesquisada
A Doutrina dos No. 24 (Cont) sacrifício do sangue de Jesus. O
Últimos Eventos O Ministério de Cristo no juízo investigativo revela aos
Santuário Celestial seres celestiais quem dentre os
mortos dorme em Cristo, sendo,
portanto, nEle, considerado
digno de ter parte na primeira
ressurreição. Também torna
manifesto quem, dentre os
vivos, permanece em Cristo,
guardando os mandamentos de
Deus e a fé de Jesus, estando,
portanto, nEle, preparado para a
trasladação ao Seu reino eterno.
Este julgamento vindica a justiça
de Deus em salvar os que creem
em Jesus. Declara que os que
permaneceram leais a Deus
receberão o reino. A terminação
do ministério de Cristo assinalará
o fim do tempo da graça para os
seres humanos, antes do
segundo advento (Hb 8: 1-5; 4:
14-16; 9: 11-28; 10: 19-22; 1: 3;
2: 16 e 17; Dn 7: 9-27; 8: 13 e 14;
9: 24-27; Nm 14: 34; Ez 4: 6; Lv
16; Ap 14: 6 e 7; 20: 12; 14: 12;
22: 12).
A Doutrina dos No. 25 A segunda vinda de Cristo é a
Últimos Eventos A Segunda Vinda de Cristo bendita esperança da Igreja, o
grande ponto culminante do
evangelho. A vinda do Salvador
será literal, pessoal, visível e
universal. Quando Ele voltar, os
justos falecidos serão
ressuscitados e, juntamente com
os justos que estiverem vivos,
serão glorificados e levados para
o Céu, mas os ímpios irão
morrer. O cumprimento quase
completo da maioria dos
aspectos da profecia, bem como
a condição atual do mundo,
indica que a
110
TABELA 5
DOUTRINA, CRENÇA FUNDAMENTAL PESQUISADA E DECLARAÇÃO DA CRENÇA
Doutrina Crença Fundamental Declaração da Crença
Pesquisada
A Doutrina dos No. 25 vinda de Cristo é iminente. O
Últimos Eventos A Segunda Vinda de Cristo tempo exato desse
acontecimento não foi revelado,
e somos portanto exortados a
estar preparados em todo o
tempo (Tt 2: 13; Hb 9: 28; Jo 14:
1-3; At 1: 9-11; Mt 24: 14; Ap 1:
7; Mt 24: 43, 44; 1 Ts 4: 13-18; 1
Co 15: 51-54; 2 Ts 1: 7-10; 2: 8;
Ap 14: 14-20; 19: 11-21; Mt 24;
Mr 13; Lc 21; 2 Tm 3: 1-5; 1 Ts 5:
1-6).
111
TABELA 6
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 26 – 1ª. Estrofe (1)
Volta de Triumphante acompanhado “Triumphante acompanhado, Da
Cristo (M) Zions Lieder, 268 cohorte angelical, Jesus Christo
volve ao mundo, Sobre nuvem
triumphal. Alleluia! O seu reino
vem fundar!”
No. 27 – 1ª. Estrofe, Coro (1)
Christo volta brevemente “Christo volta brevemente, Para
(M) Zions Lieder, 289 aqui no mundo, ter. Em logar de
(M) Hinário Evangélico, 293
soffrimento, Senhoria e poder/
Elle volta — e da gloria
TABELA 6
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 30 – 1ª. Estrofe, Coro (1)
Volta de Jesus á terra voltará “Um Jesus a terra voltará, Com
Cristo (M) Zions Lieder, 626 grande magestade, E n’este
(M) Hinário Evangélico, 230 mundo tomara Suprema
potestade”.
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 116 – 3ª. Estrofe (2)
Volta de De um Nome Eu Sei “De um nome eu sei, o nome de
Cristo (L) Jean Perry (1865-1935) um Rei, que em breve regressará/
(M) Mabel J. Camp (1871-1937) E quando voltar, às glórias do lar,
consigo levar-me-á”.
No. 126 – Côro (1)
Vigiai, Cristãos “Eis que vem, sim, Cristo vem!
(L) Phoebe Palmer (1807-1874) Vem reinar em grande glória/ Com
(M) William Kirkpatrick (1838-1921) os santos em vitórias! Eis que vem,
sim Cristo vem”.
No. 127 – 1ª. Estrofe e Côro (2)
Quando Deus Fizer Chamada “Quando Cristo aqui descer e para
(L) (M) J. H. Kurzenknabe a glória os conduzir/ Que feliz
(S/ Referência) reunião teremos lá no lar”.
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 131 – 1ª. Estrofe (1)
Volta de Triunfante Vem Jesus “Triunfante, glorioso, com a corte
Cristo (L) M. Reymond (S/ Referência) angelical/ Jesus Cristo volve ao
(M) Thomas Hastings (1784-1872) mundo, sobre nuvem triunfal”.
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 136 – Côro (Cont.) (1)
Volta de Cristo Não Tarda a Voltar “Cristo não tarda, não tarda a
Cristo (L) Daniel W. Whittle (1840-1901) voltar, Cristo não tarda a voltar!/
(M) James McGranahan (1840-1907) Oh! Que alegria, que glória será,
Quando Jesus regressar!”
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 142 – 2ª. Estrofe (1)
Volta de Bela Manhã “Saudai o Rei, saudai o Rei Jesus!/
Cristo (L) Ruth O. Guimarães (1912-1975) Rejubilai, rompei em aleluias!
(M) Jean Sibelius (1865-1957) Cantai, cantai, aleluias!”
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 148 – Côro (Cont.) (1)
Volta de Cristo Vem “Rei da paz, sim, vem reinar, E vem
Cristo (L) J. R. MacDuff (1818-1895) levar-nos para o lar/ Vem, Senhor
(M) John Hughes (1873-1932) Jesus reinar”.
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Segunda No. 230 – 4ª. Estrofe (1)
Volta de Sou Feliz com Jesus “A vinda eu anseio do meu
Cristo (L) Horatio G. Spafford (1829-1888) Salvador; Em breve virá me
(M) Philip Paul Bliss (1838-1876) buscar/ E então lá no Céu vou pra
sempre morar, Com remidos, na
luz do Senhor”
No. 269 – 4ª. Estrofe (1)
Eu Sei Que Vive o Redentor “Jesus em breve voltará, A fim de
(L) T. M. Westrup (S/ Referência) o povo Seu buscar/ Ao lar eterno
(M) George C. Stebbins (1846-1945) os levará, E ali pra sempre irão
morar”.
No. 298 – 3ª. Estrofe (1)
Sou Feliz com Jesus “Quando, enfim, voltar Jesus, Com
(L) Frances R. Havergal (1836-1879) poder, em glória e luz/ Toma, ó
(M) Henri A. C. Malan (1787-1864) Deus, meu pobre ser, Para sempre
ir morar, Com Jesus no doce lar”.
No. 300 – 4ª. Estrofe (2)
Herdeiro do Reino “NEle confia, esperando Sua
(L) (S/ Referência) glória; Ergue tua fronte, sê digno
(M) Lowell Mason (1792-1872) cristão!/ Já no horizonte refulge a
alvorada; Filho do reino,
prorrompe em canção!”.
No. 307 – 3ª. Estrofe (1)
Cristo nos Conclama “Eis que o Mestre volta, volta para
(L) J. Hunter (S/ Referência) dar/ Aos que O aceitarem, gozo e
(M) W. T. Meyer (S/ Referência) paz no lar”.
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
No. 341 – 4ª. Estrofe (2)
Vinde Fiéis “Oh que prazer quando Jesus vier
(L) William Clayton (1814-1879) dos céus/ Pra nos buscar! Dirá
(M) Melodia Tradicional Americana então ao povo Seu: Vinde ao lar!
Vinde ao lar!”
No. 353 – 3ª. Estrofe (2)
Meu Jesus me Guia Sempre “Oh que prazer quando Jesus vier
(L) Fanny J. Crosby (1820-1915) dos céus/ Pra nos buscar! Dirá
(M) Robert Lowry (1826-1899) então ao povo Seu: Vinde ao lar!
Vinde ao lar!”
No. 411 – 4ª. Estrofe (2)
Súplica “Quando o Bom Pastor voltar, E as
(L) John P. Hopps (1834-1911) ovelhas vier buscar/ Leva-me,
(M) George C. Strattner (1660-1704) Senhor, também, Ao eterno lar.
Amém”.
No. 434 – Coro (2)
Quando For Chamado “Quando for então chamado,
(L) (M) James M. Black (1856-1938) Quando for então chamado,
Quando for então chamado,
No. 469 – Estrofe Única (2)
Oh! Que Esperança! “Eis que o tempo logo vem, E as
(L) (M) Wayne Hooper (1920-2007) nações daqui e além/ Bem alerta
vão cantar: Aleluia! Cristo é Rei!
TABELA 7
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A SEGUNDA VINDA DE CRISTO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
No. 545 – 1ª. 2ª. Estrofe (1)
Vem o Grande Dia “Vem o grande dia, o grande dia,
(L) (M) Will Thompson (1847-1909) Vem o grande dia sem tardar”.
TABELA 8
TABELA 9
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A CRIAÇÃO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Criação No. 1 (1)
Ó Deus de Amor “És Tu, Senhor, o poderoso
(L) Isaac Watts(1674-1748) Vencedor/ És Criador e Rei sem-
(M) John Hatton (c. 1710-1793) par”.
No. 5 (1)
Supremo Criador “Supremo Criador, do bem és
(L) Anne Steele ((1716-1778) manancial/ Com Tua graça e Teu
(M) Hymns and Tunes (1869) amor livraste-me do mal”.
No. 11 (1)
Ao Deus de Abraão Louvai “Ao Deus de Abraão louvai,
(L) Thomas Olivers (1725-1799) Supremo Criador/ Eterno Deus,
(M) Melodia Tradicional Judaica Bondoso Pai e Rei, Senhor”.
(2)
“O grande Deus EU SOU, Céu,
terra e mar formou/ Meu ser
também dará louvor ao Deus de
amor”.
No. 12 (1)
Vinde, Povo do Senhor “Atentai à Sua voz, com amor falar
(L) Henry Alford (1810-1871) a nós/ Vinde, povo do Senhor,
(M) George Job Elvey (1816-1893) exaltai o Criador”.
No. 14 (2)
Jubilosos Te Adoramos “Tuas obras anunciam Teu poder e
(L) Henry van Dyke (1852-1933) resplendor/ Céus e Terra cantam
(M) Ludwing van Beethoven (1770- hinos/ Em louvor a Ti Senhor”.
1827)
No. 15 (2)
Vós, Criaturas do Senhor “Vós, criaturas do Senhor, Oh,
(L) Francisco de Assis (1182-1226) elevai a Deus louvor!/ Oh, louvai-
(M) Geistliche Kirchengesänge (1623) O!! Aleluia!/ Sol dourado a
refulgir; Tu, Lua em prata a
reluzir!”
No. 18 (2)
Santo! Santo! Santo “Santo! Santo! Santo! Deus
(L) Reginald Heber (1783-1826) onipotente!/ Tua criação
(M) John Bacchus Dykes (1823-1876) manifesta o Teu amor”.
123
TABELA 9
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A CRIAÇÃO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
A Criação No. 18 (Cont) (2)
Santo! Santo! Santo “Antes de criares todo o Céu e a
L) Reginald Heber (1783-1826) Terra/ Eras e sempre hás de ser,
(M) John Bacchus Dykes (1823-1876) Senhor”.
No. 19 (1)
Ao Coro dos Arcanjos “Ao coro dos arcanjos eu uno meu
(L) Ecoles du Dimance louvor/ E adoro humildemente o
(M) Wolfgang A. Mozart (1756-1791) grande Criador”.
No. 20 (1)
A Ti, Toda Glória “A Ti, toda glória e louvores
(L) (S/ Referência) redemos/ Senhor do Universo e
(M) Melodia Tradicional Holandesa Deus, Criador!”.
No. 22 (2)
Bem de Manhã “Bem de manhã, alegre a
(L) Harriet E. B. Stowe (1812-1896) natureza/ Dá seu louvor ao Deus
(M) Felix Mendelssohn-Barthody da criação”.
(1809-1847)
No. 34 (2)
Quão Grande És Tu “Senhor meu Deus, quando eu
(L) Carl Boberg (1859-1940) maravilhado/ Fico a pensar nas
(M) Melodia Tradicional Sueca obras de Tuas mãos”.
No. 35 (2)
Tu És Fiel, Senhor “Tudo criaste na terra e nos ares/
(L) Thomas O. Chisholm (1866-1960) E todos louvam-Te, fiel Senhor”.
(M) William M. Runyan (1870-1957)
No. 36 (1)
O Mundo é de Meu Deus “O mundo é de meu Deus, Senhor
(L) Malbie D. Babcock (1858-1901) da criação/ E todo ser que vida
(M) Franklin L. Sheppard (1852-1930) tem, O louva em gratidão”.
No. 37 (2)
Tudo Que Há em Terra e Mar “Tudo que há em terra e mar,
(L) Cecil F. Alexander (1818-1895) belezas que há no céu/ Tudo que
(M) Melodia Tradicional Inglesa o bom Deus criou traz honra ao
nome Seu”.
No. 39 (1)
O Céu Azul “Proclamarão o Criador. O Sol de
(L) Joseph Addison luz, com seu calor/ Louvor dará ao
(M) Franz Joseph Haydn seu Autor”.
124
TABELA 9
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“A CRIAÇÃO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Criação No. 242 – 1ª. Estrofe (1)
Ó Minh’Alma, a Deus Bendize “Ó minh’alma, a Deus bendize, Em
(L) Henry Francis Lyte (1793-1847) humilde adoração/ Nada há mais
(M) John Goss (1800-1880) que te escravize, No pecado e
escuridão!/ Ó, louvai-O! Ó, Louvai-
O! Ele é o Rei da criação”.
No. 334 – 4ª. Estrofe (2)
Sou Peregrino e Forasteiro “´´O Terra triste, eu vou deixar-te,
(L) Mary Stanley B. Dana (1810-1883) Mas um dia voltarás à perfeição/
(M) Melodia Tradicional Italiana Por Cristo foste criada linda, E
restaurada serás ainda”.
No. 470 – 2ª. 3a. Estrofe (2)
O Senhor Está Aqui “Vamos exaltar as Suas
(L) (M) Silmar Correia (1967 - ) maravilhas! Toda a Terra e Céu
deem o seu louvor!/ Vamos
adorar o Grande Criador!”
TABELA 10
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“O SÁBADO” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Sábado No. 12 – 1ª. Estrofe (2)
A semana já passou “Semana já passou, O Senhor
guiou-nos bem: O seu povo se
(M) Zions Lieder, 155 lembrou, Que reunido bênçãos
tem. É dos sete o dia melhor. De
(M) Cantor Cristão, 94 descanço e de louvor”.
No. 104 – 1ª 2a. Estrofe (1)
O dia do sábado “Finda a lida dia semana, Teus
(M) Zions Lieder, 165 cancados filhos veem. Para o dia
do descanco, Supplicando todo
(M) Cantor Cristão, 94
bem | Dia amado typo do
descanco além”.
TABELA 11
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“O SÁBADO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Sábado No. 12 – 2ª. Estrofe (2)
Vinde, povo do Senhor “Observemos com fervor, Este dia
(L) Henry Alfrod (1810-1871) do Senhor/ Pois as bênçãos lá do
(M) George Job Elvey (1816-1893) céu, Aos fieis as prometeu.
No. 30 – 1ª. Estrofe (2)
Hora Feliz do Pôr-do-Sol “Hora feliz do pôr-do-sol/ Hora de
(L) James Edmeston (1791-1867) paz e comunhão”.
(M) Timothy R. Mathews (1826-1910)
No. 527 – 1ª. 2a. Estrofe (1)
Sábado do Meu Senhor “Mas real prazer no canto, Santo
(L) (S/ Ref) ao dar o meu louvor, Ao cantar no
(M) William J. Kirkpatrick (1838-1921) dia santo, Sábado do meu
Senhor”.
No. 528 – 3ª. Estrofe (2)
Sábado “Seja-nos suave para o coração,
(L) Eduard Eyth (S/ Referência) Teu sagrado dia, Tua criação/
(M) U. B. Oyen (S/ Referência) Nossos vis pecados, lança para
trás; Dá-nos neste dia, Tua excelsa
paz!”
No. 529 –1ª. Estrofe (2)
A Semana Já Passou “É dos sete o dia melhor, De
(L) John Newton (1725-1807) descanso e de louvor; É dos sete o
(M) Lowell Mason (1792-1872) dia melhor, De descanso e de
louvor”.
No. 530 – 3ª. Estrofe (1)
Sábado Chegou “Lento e calmo foge o dia, Já a
(L) Dario Pires de Araujo (1937 - ) tarde se apagou. Oh, que paz e
(M) William B. Bradbury (1816-1868) que alegria/ Pois o sábado
chegou! És bem-vindo, és bem-
vindo, Santo dia do Senhor!” Bis.
No. 531 – Coro (1)
Do Santo Sábado És Senhor “Horas benditas, santas e felizes,
(L) (M) Douglas A. R. Aufranc (1892- São as que passo junto a Ti, meu
1980) Deus/ Ó Mestre amado, Criador
divino, Do santo sábado, Tu és
Senhor!”
127
TABELA 11
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“O SÁBADO” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Sábado No. 532 – 1ª. Estrofe (1)
Bem-vindo o Sábado “Bem-vindo é a nós, o sábado
(L) Seleção de John Dobell (1806) feliz! Do grande de amor de Deus,
(M) Friedrich Schneider (1786-1853) De Seu poder nos diz”.
128
TABELA 12
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Ministério de No. 20 – 2ª. Estrofe (1)
Cristo no Sei que vive o Redemptor “Sei que vive o Redemptor. Sei
Santuário (M) Zions Lieder, 960 que ha vida em Seu favor. Que, se
Celestial (M) Cantor Cristão, 114 aqui na cruz morreu. Reina em
gloria lá no céu”.
TABELA 12
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Ministério de No. 23 – 2ªb Estrofe (Cont) (1)
Cristo no Rasgou-se o véu do santuário “Em Ti, Seu Filho — em Ti, Seu
Santuário (M) Zions Lieder, 299 Bem Amado, E só em Ti, nós temos
Celestial (M) Hinário Evangélico, 253 adopção: Cada um no sangue
estando já lavado, Isento está de
toda a imputação”.
No. 24 – 1ª 2ª 3a. Estrofe (1)
Sacrifícios inimolados “Sacrifícios imolados, Sobre o
(M) Zions Lieder, 268 sanguinoso altar, Não tiravam os
(M) Cantor Cristão, 129 peccados: Não podiam expiar
Nossas culpas, nem remorsos
dissipar”.
TABELA 12
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1914
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Ministério de No. 52 – 2ª Estrofe (2)
Cristo no Jesus, meu Salvador, sei que “Na crucificação foste por mim:
Santuário és por mim Hoje em exaltação és Tu por mim.
Celestial (M) Zions Lieder, 539 Clemente, eterno Ser, basta-me
Teu poder. Me poderás valer —
sim, és por mim”.
TABELA 13
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Ministério de No. 16 – 3ª. Estrofe (2)
Cristo no A Deus Demos Glória “E quem, pois, confia no seu
Santuário (L) Fanny Janne Crosby (1820-1915) Salvador, vai vê-Lo sentado na
Celestial (M) William H. Doane (1832-1915) glória do Céu”.
TABELA 13
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
Ministério de No. 246 – 2ª. Estrofe (1)
Cristo no Vinde Vós, Fiéis, Cantar “Junto ao Pai no templo já, Cristo
Santuário (L) João Damasceno (c. 675 – c.749) intercede. Pelo que perdido está,
Celestial (M) Arthur S. Sullivan (1842-1900) Seu favor concede/ A justiça por
amor: Oh! Excelsa graça! Sim,
credida ao pecador, Sem que nada
faça”.
No. 256 – Côro (2)
Ó Salvador, Creio em Ti “Creio, creio, Cristo Jesus, creio
(L) (M) (S/ Referência) em Ti!/ Graça me dás, alegria e
vigor. Ó Salvador, creio em Ti”.
No. 260 – Côro (2)
Jesus Contemplará a Fé Sim, Jesus contemplará a fé, Pois o
(L) James Rowe (1865-1933) que Jesus promete, dá. Ele vê o
(M) Bentley D. Ackley (1872-1958) coração e responde a petição;
Cristo sua fé contemplará”.
No. 261 – 3ª. Estrofe (2)
Ó Salvador, Creio em Ti “Aquele que viver na fé, Justiça
(L) John H.Yates (1837-1900) alcançará/ Um novo nome há de
(M) Ira D. Sankey (1840-1908) ter, Perdão receberá”.
No. 269 - 1ª. Estrofe (2)
Eu Sei Que Vive o Redentor “Eu sei que vive o Redentor, Pois
(L) T. M. Westrup (S/ Referência) Ele a morte já venceu/ Ao Céu
(M) George C. Stebbins (1846-1945) subiu o Salvador, E Seu perdão me
concedeu”.
No. 272 - 4ª. Estrofe e Côro (2)
Olha com Fé Para Cima “Não andes cabisbaixo, Pra mais
(L) (S/ Referência) te entristecer/ Olha com fé pra
(M) (S/ Referência) cima, Procura a Cristo ver”.
TABELA 13
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
No. 278 - 2ª 3a. Estrofe (2)
Tal Qual Estou “Tal qual estou, eu venho a Ti,
(L) Charlotte Elliot (1789-1871) Perdão me podes conceder, E
(M) William B. Bradbury (1816-1868) minhas faltas esquecer; Ó
Salvador, me achego a Ti!
TABELA 13
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
No. 390 – 3ª. Estrofe e Côro (2)
Olhando Para Cima “Ao olhar para o Salvador, Nova
(L) (M) Herbert Work (1904-1982) vida vais receber/ E, em luz
sempre andarás, E desejo hás de
ter, De servir a Jesus”.
TABELA 13
CRENÇA FUNDAMENTAL E LETRAS DE HINOS
“SANTUÁRIO CELESTIAL” – Edição 1996
Crença Hino, Título e Autoria Letra
(1) Citação por Palavra
(2) Citação de Contexto
543 – 1ª. Estrofe e Côro (1)
Na Balança do Senhor “Ao pesar nossos motivos, O Juiz,
(L) (M) (S/ Referência em retidão/ Nos terá por ouro
puro, Ou refugo mau e vâo?
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 14 Eis dos anjos a 1. 1ª. Vinda No. 41 Glória ao Rei Que vos
G Maior harmonia 2. 1ª. Vinda F Maior Nasceu
4/4 Zions Lieder, 194 4/4 (L) Charles Wesley
(1707-1788)
(M) Felix Mendelssohn
(1809-1847)
No. 21 Áquelle que nos ama 1. Santuário No. 319 Mãos ao Trabalho
F Maior Zions Lieder, 782 2. Missão Eb Maior (L) Annei Coghil
4/4 4/4 (1836-1907)
(M) Lowell Mason
(1792-1872)
No. 22 Por Christo havendo 1. Santuário No. 395 Jesus, Pastor Amado
Bb Maior achado 2. Graça Ab Maior (L) Sarah Kalley
4/4 Zions Lieder, 103 4/4 (1825-1907)
(M) George Webb
(1803-1887)
No. 24 Sacrifícios immolados 1. Santuário No. 131 Triunfante Vem Jesus
D Maior Zions Lieder, 268 2. Missão C Maior (L) M. Reymond
3/4 3/4 (S/Ref)
(M) Thomas Hasting
(1784-1872)
No. 25 Tal qual estou 1. Santuário No. 278 Tal Qual Estou
Eb Maior Zions Lieder, 375 2. Santuário D Maior (L) Charlotte Elliott
6/4 6/4 (1789-1871)
(M) William Bradbury
(1816-1868)
No. 26 Triumphante 1. 2ª. Vinda No. 131 Triunfante Vem Jesus
D Maior acompanhado 2. 2ª. Vinda C Maior (L) M. Reymond
3/4 Zions Lieder, 268 3/4 (S/Ref)
(M) Thomas Hasting
(1784-1872)
No. 27 Christo volta 1. 2ª. Vinda No. 133 Cristo Volta
Eb Maior brevemente 2. 2ª. Vinda D Maior Brevemente
4/4 Zions Lieder, 289 4/4 (L) Frances Havergal
Hinário Evangélico, 293 (1836-1879)
(M) Robert Lowry
(1826-1899)
138
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 30 Jesus á terra voltará 1. 2ª. Vinda No. 139 Jesus à Terra Voltará
Eb Maior Zions Lieder, 626 2. 2ª. Vinda Eb Maior (L) Franklin E. Belden
3/4 Hinário Evangélico, 230 3/4 (1858-1945)
(M) Idem
No. 31 Quando meu tempo de 1. Nova No. 428 Glória Perene
(S/ Ref) luctas passar Terra G Maior (L) Charles Gabriel
(S/ Ref) Harpa Evangélica, 4 2. Nova 6/4 (1856-1932)
Cantor Cristão, 160 Terra (M) Idem
No. 34 Christo foi preparar- 1. Nova No. 552 Cristo Foi Preparar-nos
A Maior nos logar Terra G Maior Lugar
4/4 Zions Lieder, 315 2. Nova 4/4 (L) Dewin Huntington
Hinário Evangélico, 11 Terra (1830-1912)
(M) Tullius O’Kane
(1830-1912)
No. 35 O Juiz se assentou 1. Santuário No. 544 O Juízo
Eb Maior Zions Lieder, 273 2. Santuário Db Maior (L) Franklin E. Belden
3/4 3/4 (1858-1945)
(M) Idem
No. 37 Para a terra nós vamos 1. Nova No. 566 Doce Lar
(S/ Inf) Psalms e Hymns, 235 Terra D Maior (L) Salvation Army
(S/ Inf) Hinário Evangélico, 33 2. Nova 3/4 Music I
Terra
No. 39 Eis que está a porta e 1. Graça No. 175 Manso e Suave
Ab Maior bate 2. Graça G Maior (L) Will Thompson
6/8 Zions Lieder, 372 6/8 (1847-1909)
Cantor Cristão, 68 (M) Idem
139
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 41 Na cruz morri por ti 1. Graça No. 172 Na Cruz Morri por Ti
Bb Maior Zions Lieder, 337 2. Graça Ab Maior (L) Frances Havergal
6/8 3/4 (1836-1879
(M) James E. White
(1849-1928)
No. 45 Palavra abençoada 1. Graça No. 179 Vinde a Mim
D Maior Zions Lieder, 1050 2. Santuário C Maior (L) J. G. Johson
3/4 Cantor Cristão, 88 3/4 (S/ Ref)
(M) James McGranahan
(1840-1907)
No. 47 Vinde todos sem 1. Graça (?) (?)
Eb Maior demora 2. Graça (L)
3/4 Zions Lieder, 10
Cantor Cristão, 353 (M)
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 77 Mestre, eis que rugem 1. Proteção No. 379 Ó Mestre, o Mar se
C Maior os ventos 2. Proteção Bb Maior Revolta
6/8 Zions Lieder, 640 6/8 (L) Mary Baker
(1831-1881)
(M) Horatio Palmer
(1834-1907)
No. 79 O anjo do Senhor se 1. Proteção No. 366 O Anjo do Senhor
C Maior acampa 2. Proteção Bb Maior (L) Franklin Belden
4/4 Zions Lieder, 561 4/4 (1858-1945)
(M) Idem
No. 81 Vem alma cançada 1. Graça No. 388 Vem, Alma Cansada
Bb Maior Zions Lieder, 658 2. Graça Ab Maior (L) Mary Bachelor
12/8 Cantor Cristão, 179 6/8 (S/ Ref)
(M) Philip Bliss
(1838-1976)
No. 82 Oh tu que cançado 1. Graça No. 381 Jesus Proverá
Ab Maior Zions Lieder, 649 2. Santuário G Maior (L) (S/Ref)
2/4 4/4 (M) (S/ Ref)
No. 83 Vae cessa do pranto 1. Graça No. 388 Vem, Alma Cansada
Bb Maior Zions Lieder, 658 2. (?) Ab Maior (L) Mary Bachelor
4/4 6/8 (S/ Ref)
(M) Philip Bliss
(1838-1976)
No. 84 Uma ancora temos 1. Graça No. 10 Louvemos o Rei
Bb Maior Zions Lieder, 646 2. Adoração G Maior (L) Robert Grant
12/8 Cantor Cristão, 120 3/4 (1779-1838)
(M) Sacred Melodies II
(1815)
No. 85 Temos patria na terra 1. Nova No. 572 Lar Feliz
G Maior da luz Terra F Maior (L) Sanford Bennett
4/4 Zions Lieder, 305 2. Nova 4/4 (1836-1898)
Hinário Evangélico, 175 Terra (M) Joseph Webster
(1819-1875)
143
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 86 Convidae aos que sem 1. Missão No. (?) No. (?)
F Maior Christo 2. (?) (?) (?)
3/4 Zions Lieder, 774 (?) (?)
TABELA 14
HINOS DO “CANTAE AO SENHOR” (1914) PUBLICADOS NO HINÁRIO DE 1996
(*) A edição de 1914 era sem música, por isso, a melodia era “emprestada” de diferentes
hinários
(**) Na coluna “Crença”: [1. Edição 1914]; [2. Edição 1996]
Edição Título, Melodia, Crença/ Edição Título e Autoria
1914 Hinários Tema 1996
No. 104 O dia do sabbado 1. Sábado No. 527 Sábado do Meu Senhor
Bb Maior Zions Lieder, 165 2. Sábado G Maior (L) William Kirkpatrick
4/4 4/4 (1838-1921)
(M) Idem