Soldagem Na Prática
Soldagem Na Prática
Soldagem Na Prática
Soldagem Oxigás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Soldagem TIG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Soldagem MIG/MAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Capítulo1
HISTÓRICO
A história da soldagem mostra que desde as mais remotas épocas, muitos artefatos
já eram confeccionados utilizando recursos de brasagem, tendo sido descobertos
alguns com mais de 4000 anos; a soldagem por forjamento também tem sido
utilizada há mais de 3000 anos.
A técnica da moderna soldagem começou a ser moldada a partir da descoberta
do arco elétrico, bem como também a sintetização do gás Acetileno no século
passado, o que permitiu que se iniciassem alguns processos de fabricação de
peças, utilizando estes novos recursos.
5
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, a técnica da soldagem começou a ser
mais utilizada nos processos de fabricação; a Segunda Guerra Mundial imprimiu
grande impulso na tecnologia de soldagem, desenvolvendo novos processos e
aperfeiçoando os já existentes.
Abaixo, um resumo cronológico da história da soldagem:
• 1885 N. Bernardos e S. Olsewski depositam patente do processo de soldagem por arco elétrico
• 1889 N.G. Slavianoff e C. Coffin substituem o eletrodo de grafite por arame metálico
• 1901 Fouché e Picard desenvolvem o primeiro maçarico industrial para soldagem oxiacetilênica
• 1926 H.M. Hobart e P.K. Denver utilizam gás inerte como proteção do arco elétrico
SOLDAGEM A PLASMA
SOLDAGEM MIG/MAG
SOLDAGEM TIG
OXIGÊNIO
1. O oxigênio não pode entrar em contato com graxa, óleo ou matéria gordurosa.
2. O cilindro não deve sofrer impactos violentos.
3. O transporte do cilindro deve ser realizado com seu capacete de proteção.
4. Não eleve ou transporte cilindros utilizando cabos de aço ou eletroimã.
5. Não use o cilindro deitado.
6. Não utilizar o oxigênio para aeração, limpeza de máquinas, roupa, pele, etc.
7. Utilizar mangueira verde ou preta para distribuição e conexões com rosca à direita.
ACETILENO
REGULAGEM DA CHAMA
TÉCNICAS UTILIZADAS PARA A SOLDAGEM A GÁS
CONCLUSÕES
PV = mRT
onde:
P = pressão
V = volume
m = massa
R = constante universal dos gases perfeitos
T = temperatura absoluta
Supondo que a massa de um gás está sob a pressão P1, temperatura T1, contida
em um volume V1, temos abaixo a equação que representa este estado:
16 Situação inicial:
P1= pressão manométrica + pressão atmosférica = 190 + 1,013 = 191,013 bar
V1= 50,2 l = 0,0502 m3
T1= 43 + 273,15 = 316,15ºK
Situação final:
P2= 760 mm Hg = 1,013 bar
T2= 21ºC + 273,15 = 294,15ºK
V 2= ?
P1V1 = P2V2 ==> V2 = P1V1T2 = 191,013x0,0502x294,15 = 8,807 m3
T1 T2 T1 xP2 316,15 x 1,013
Como vimos, podemos aplicar esta resolução ao gás Oxigênio que se encontra
armazenado na forma gasosa, porém o mesmo não se aplica ao Acetileno, que
se encontra dissolvido em Acetona; sabemos que a solubilidade da Acetona
depende muito da temperatura, sendo que nesse caso a quantidade de gás deve
ser determinada por pesagem.
Naturalmente podemos fazer um cálculo aproximado da quantidade restante
no cilindro da seguinte forma: multiplica-se a pressão do cilindro em bar, pelo
volume do mesmo em litros e em seguida multiplica-se o resultado por 10.
Exemplo: Em um cilindro de Acetileno com 50 litros de volume, o manômetro
indica que a pressão do cilindro é de 10 bar. Portanto o volume do gás remanescente
será de:
19
22
Para os aços de baixa liga, a classificação AWS coloca após o último algarismo
um hífen, seguido de um conjunto de letras e números, indicando classes de
composição química, relativas aos diversos tipos de ligas.
ÚLTIMO ALGARISMO
Códigos Significado
A1 Eletrodo de aço carbono-molibidênio (0.40-0.65% Mo)
B1 Eletrodo de aço cromo-molibidênio (0.40-0.65% Cr e Mo)
B2 Eletrodo de aço cromo-molibidênio (1.00-1.50% Cr e 0.4-0.65 Mo)
B2L Idem ao acima, com baixo teor de Carbono (0.005%)
B3 Eletrodo de aço cromo-molibidênio (2.5% Cr e 1% Mo)
B4L Eletrodo de aço cromo-molibidênio (2.25% Cr e 0.65 Mo, baixo Carbono)
B5 Eletrodo de aço cromo-molibidênio (0.6% Cr e 1.25% Mo, traços V)
C1 Eletrodo de aço Níquel (2.00-2.75% Ni)
C2 Eletrodo de aço Níquel (3.00-3.75% Ni)
C3 Eletrodo de aço Níquel (1.10% Ni, Cr<0.15%, Mo<0.35%, V<0.05%)
D1 Eletrodo de aço manganês-molibidênio (1.75% Mn e 0.45% Mo)
D2 Eletrodo de aço manganês-molibidênio (2.00% Mn e 0.45% Mo) 23
G Outros tipos de eletrodos de aço baixa liga
M Especificações militares americanas
P Eletrodos para soldagem de tubulações
W Eletrodos resistentes à corrosão atmosférica
É um processo de soldagem por fusão, a arco elétrico que utiliza o calor gerado
pelo arco formado entre o eletrodo de Tungstênio não consumível e a peça que
se deseja soldar. A proteção da poça de fusão é conseguida com a adição de um
gás inerte ou mistura de gases inertes sobre ela, sendo que o gás também tem a
função de transmitir a corrente elétrica quando ionizado durante o processo e
ainda auxiliar a resfriar o eletrodo; a soldagem pode ser realizada com ou sem
metal de adição.
A abertura do arco pode ser facilitada pela sobreposição de uma corrente de alta
freqüência, para evitar que se tenha de riscar a peça com o eletrodo de Tungstênio.
O arco inicial, obtido pela corrente de alta freqüência, ioniza o gás possibilitando
a abertura do arco principal.
24 Esquematização do processo TIG com sobreposição de alta freqüência:
Equipamentos de Soldagem
- Porta-eletrodo com passagem de gás e bico para direcionar o gás ao redor do
arco, com mecanismo de garra para energizar e conter o eletrodo de Tungstênio.
- Suprimento de gás protetor.
- Indicador de vazão e regulador-redutor de pressão de gás.
- Fonte de energia.
- Suprimento de água de refrigeração se a pistola é refrigerada a água.
Capítulo 5
Soldagem MIG/MAG
PROCESSO MIG/MAG (METAL INERT GAS/METAL ACTIVE GAS)
MIG é um processo por fusão a arco elétrico que utiliza um arame eletrodo
consumível continuamente alimentado à poça de fusão e um gás inerte para
proteção da região de soldagem. MAG é um processo de soldagem semelhante
ao MIG, porém utilizando um gás ativo (CO2) para proteção da região de
soldagem. Em ambos os processos geralmente o metal de adição possui a mesma
composição química do metal base. O processo MIG baseou-se no processo TIG,
iniciando com a soldagem do Alumínio e posteriormente estendeu-se à soldagem
dos aços inoxidáveis, ao se notar que uma pequena adição de O2 ao gás inerte
facilitava a abertura do arco.
Posteriormente ao processo MIG, desenvolveu-se o MAG para baratear custos
e concorrer com os eletrodos revestidos na maioria das aplicações, utilizando-se
CO2 e mistura de gases como gás de proteção; o primeiro desenvolvimento para
o MAG ficou conhecido como subprocesso MACRO-ARAME.
30 Pelo fato das dificuldades deste subprocesso trabalhar com pequenas espessuras
e soldar em todas as posições, desenvolveu-se a seguir o subprocesso MICRO-
ARAME (para diâmetros até 1,2 mm); na seqüência do desenvolvimento e visando
a minimização dos respingos e melhoria do formato do cordão, desenvolveu-se o
subprocesso ARAME-TUBULAR (até diâmetro de 4 mm).
Todas estas melhorias permitiram um aumento na velocidade de soldagem do
processo MIG/MAG em relação a outros processos, e isso vem refletindo-se na
evolução da utilização do mesmo, comparativamente aos processos mais antigos,
conforme quadro abaixo:
Compar ação da utilização dos vários métodos de soldagem na Europa: Arco Submer so (SAW ),
Eletrodo Reves tido (MMA) e MIG / MAG (incluindo ar ames sólidos e tubulares).
PRINCÍPIO DO PROCESSO MIG/MAG
O calor gerado para fundir o metal de enchimento é suficiente para fundir também
as superfícies do metal base.
A transferência do material do arco é bastante melhorada comparando-se
ao processo TIG devido ao aumento da eficiência do ganho de calor causado
pela presença no arco das partículas de material superaquecido. As partículas
funcionam como elementos importantes no processo de transferência de calor,
sendo que a transferência de material se processa a uma taxa de várias centenas
de gotículas por segundo.
31
Principio do processo MIG/MAG: 1. Carretel ou tambor 2. Eletrodo
3. Roletes de tração 4. Guia do arame 5. Conjunto de mangueiras 6.
Pistola de soldagem 7. Bico de Contato 8. Gás de proteção 9. Bocal
do Gás de proteção 10. Arco elétrico 11. Poça de fusão 12. Fonte de
energia.
a) GLOBULAR (MAG =
Macro Arame/ Arame Tubular)
- Gotas de grandes dimensões a
baixas velocidades
- Utiliza altas correntes e arcos
longos ( 75 a 900 A)
32
d) ARCO PULSANTE (Em
Operações Automatizadas)
- Arco mantido por uma corrente
baixa principal com sobreposição
de pulsos de alta corrente e
transferência por spray durante
os pulsos.
A – Argônio ;
C – CO2 - Dióxido de Carbono;
He – Hélio ;
H – Hidrogênio ;
N – Nitrogênio ;
O – Oxigênio.
Nº da especifi-
Material
cação
Arames de Cobre e suas ligas A 5.7
Arames de Aços inoxidáveis A 5.9
Arames de Alumínio e suas ligas A 5.10
Arames de Níquel e suas ligas A 5.14
Arames para soldagem de Ferro fundido A 5.15
Arames de Titânio e suas ligas A 5.16
Arames e arames tubulares de Aço carbono com pó interno A 5.18
Arames de Magnésio e suas ligas A 5.19
Arames tubulares de Aço carbono com fluxo interno A 5.20
Arames para Revestimento A 5.21
Arames tubulares para soldagem de Aços inoxidáveis A 5.22
Arames para soldagem de Zircônio A 5.24
Arames de Aços de baixa liga A 5.28
Classifica-
C Mn Si P S Ni Cr Mo V Cu
ção
ER 70S-2 0,07 0,9-1,4 0,40-0,70 0,025 0,035 0,15 0,25-0,55 0,25-0,55 0,03 0,50
35
ER 70S-3 0,06-1,15 0,9-1,4 0,45-0,75
ER 80S-B2 0,07-0,12 0,4-0,70 0,4-0,70 0,025 0,025 0,20 1,2-1,15 0,40-0,65 - 0,35
ER 90S-B9 0,07-0,13 1,25 0,15-0,30 0,010 0,010 1,0 8,0-9,5 0,80-1,10 0,15- 0,20
0,25
ER 100S-1 0,08 1,2-1,8 0,2-0,55 1,4- 0,30 0,25-0,55 0,5 0,25
2,1
ER 110S-1 0,09 1,4-1,8 0,20-0,55 1,9- 0,50 0,25-0,55 0,4
2,6
ER 120S-1 0,10 1,4-1,8 0,25-0,60 2,0- 0,60 0,30-0,65 0,3
2,8
ER 70C-3X 0,12 1,75 0,90 0,030 0,030 0,50 0,20 0,30 0,08 0,50
ER 80C-B2 0,05-0,12 0,4-1,0 0,25-0,60 0,025 0,030 0,20 1,0-1,5 0,40-0,65 - 0,35
ER 80C- 0,05 0,4-1,0 0,25-0,60 0,025 0,030 0,20 2,0-2,5 0,90-1,20 - 0,35
-B3L
ER 90C-B3 0,05-0,12 0,4-1,0 0,25-0,60 0,025 0,030 0,20 2,0-2,5 0,90-1,20 0,15- 0,35
0,25
GENERALIDADES:
RESULTADOS
Corrente Tamanho Velocidade de Quantidade Dispersão dos
de Gota Penetração Transferência de Óxidos
Respingos
CCPI Pequena Alta Alta Pouca Ocorre
CCPD Grande Baixa Baixa Grande Não ocorre
37
Exemplo de
uma fonte de
potência para
solda (Máquina
de soldar)
Capítulo 6
Defeitos de operação de soldagem
DESCONTINUIDADES MAIS FREQUENTES NAS
OPERAÇÕES DE SOLDAGEM
38
Cavidade alongada – Vazio não arredondado com a maior dimensão paralela ao eixo da solda,
podendo estar localizado na solda (Fig. 2a); ou na raiz da solda (Fig. 2b). Pode ser causado por
excesso de velocidade de soldagem.
Concavidade – reentrância na raiz da solda, podendo ser: central, situada ao longo do
centro de cordão (Fig. 3a); ou lateral, situada nas laterais do cordão (Fig. 3b). Geralmente é
causada por movimentação rápida do eletrodo.
40
Falta de fusão – É uma fusão incompleta entre a zona fundida e o metal de base,
ou entre passes da zona fundida, podendo estar localizada: na zona de ligação
(Fig. 10a); entre os passes (Fig. b) ou na raiz da solda (Fig. c e d)
41
Mordedura – Depressão sob a forma de entalhe, no metal de
base acompanhando a margem da solda
42
43
Penetração excessiva – Metal da zona fundida em excesso na
raiz da solda
44
45
DEFEITOS
NORMAS INCLUSÕES DE ESCÓRIA POROSIDADE
- Para E= 1 a. Para E = 1
2
• lmax = 6,3 mm p/ t< 19 mm a. AT ≤ 38,7 t mm em uma solda
= 1/3 t p/ 19≤ t ≤57 mm de comprimento = 150mm.
= 19 mm p/ t > 57 mm b. ∅ max = 0,2 t ou 3,2 mm (o
• Σ L < t para cada trecho de menor valor) exceto quando
solda de comprimento = 12t, está afastado do adjacente de
ASME VIII exceto quando a distância entre mais de 25 mm, quando então
(DIVISÃO os defeitos for > 6L (L é o ∅max=0,3 t ou 6,3 mm (o
1) tamanho do maior defeito). menor valor).
ASME I • Σ l ≤ 25 mm para cada 300 mm c. Porosidade alinhada: Σ ∅ < t
de solda. em um comprimento = 12 t ou
- Para E < l: 150 mm (o menor valor) e que
a. l ≤ 19 mm cada poro diste pelo menos 6
b. l ≤ 2/3 t x ∅(do maior poro) do outro
c. Σ L ≤ t para cada trecho de poro.
solda de comprimento = 6t, e se d. Ver cartas de porosidade.
a distância entre os defeitos for b. Para E < 1
≥3L. Não é fator a ser levado em
consideração.
Soldas Circunferenciais e Soldas Circunferenciais e
Longitudinais Longitudinais
1- Para E = 1: 1- ∅ ≤ 1,6 mm ou ∅ ≤ t/3 para E
ANSI a) l ≤ t/3 =1
(B 31.3) b) Σ L ≤ t/2 para cada 150 mm de 2- ∅ ≤ 2,4 mm ou ∅ ≤ t/2 para E
solda <1
2
c) largura ≤ 1,6 mm 3- AT ≤ 6,5 mm (3 áreas ∅ = 1,6
2- Para E < 1: mm ou ∅ = 2,4 mm) em uma
46 - l ≤ 2t 2
área de 650 mm por 25,4 mm
- ΣL ≤ 4t para cada 150 mm de de espessura.
solda
- largura ≤ 2,4 mm
1. Inclusões Isoladas: 1. AT ≤ 0,06t para cada 150 mm
2. l < 6,3 mm são aceitas para de solda.
qualquer t. 2. ∅ ≤ 0,2t ou 3,2 mm (o menor
3. l < 2/3 t e < 19 mm. valor). Se for poro isolado
API 2. Inclusões Alinhadas: distante 25,4 mm ou mais de
(650) a) Σ L > t, para cada trecho de solda outro poro, ∅max ≤ 0,3t ou 6,3
de comprimento = 6t não são mm (o menor valor).
aceitas, a menos que o espaço entre 3. Para cada solda de 25,4 mm
os defeitos seja 3 vezes o tamanho ou 2t de comprimento (o
do maior defeito. menor valor) a porosidade
poderá se agrupar em uma
concentração 4 vezes superior
à permitida no item acima.
GUIA PRÁTICO DE SOLDAGEM
MÉTODO DE UTILIZAÇÃO
Este guia permite selecionar o metal de adição mais adequado para realização
de soldas em materiais de uso geral, que são os materiais ferrosos e as ligas a
base de Níquel, bem como permite obter o tratamento térmico mais adequado.
As indicações entre parenteses são notas que devem ser consultadas devido as
restrições impostas pelos códigos de fabricação.
- Use a tabela 1 ou 2 para obter a referência do material a ser utilizado na solda e
tratamento térmico correspondente.
- Use esta referência para obter o material de solda adequado, bem como o
tratamento térmico nas tabelas 3 e 4 respectivamente.
(1)
TABELA 1
MATERIAIS FERROSOS
TIPO P- 310 316 347 304 3 1/2 12Cr 12Cr 9 5 2 1/4 1 1/4 C- AC
º(2)
Ni (3) (3) (3,4) (3,4)
N 316L 321 304L 405 410 Cr Cr Cr Cr Mo
A. Carbono P-1 12A 12A 12A 12A 1C 1B 1F 1G 1E 1E 1D 1B 1A
C - Mo P-3 12B 12B 12B 12B 2C 2B 2F 2G 2E 2E 2D 2B(5)
1 1/4 Cr P-4 12D 12D 12D 12D 3D 3D 3F 3G 3E 3E 3D(5)
2 1/4 Cr P-5 12E 12E 12E 12E 4E 4E 4F 4G 4E 4E(6) 47
5 Cr-1/2Mo P-5 12E 12E 12E 12E 5E 5E 5F 5G5E(6)
9Cr-1Mo P-5 12G 12G 12G 12G 6G 6G 6G 6G (6)
TABELA 2(1)
LIGAS A BASE DE NÍQUEL
TIPO P-Nº(2) NÍQUEL MONEL INCONEL INCOLOY
AÇO
P-1 13 14 13 13
CARBONO
AÇO
P-8 13 13 13 13
INOX
INCOLOY P-45 13 13 13 13
INCONEL P-43 13 13 13
MONEL P-42 15 14
NÍQUEL P-41 15
Pré-aquecimento mínimo: 10ºC. Não é exigido tratamento térmico pós-soldagem para
juntas soldadas com as combinações acima.
TABELA 3
MATERIAL DE ADIÇÃO
ELETRODO REVESTIDO VARETA DE ADIÇÃO
Nº MATERIAL ASME CLASSIFICAÇÃO ASME CLASSIFICAÇÃO
1 AÇO CARBONO SFA 5.1 E-6010, E-7018 SFA5.18 ER 70S-2
2 Carbono-Molibidênio SFA 5.5 E-7010 A1 E-7018 A1 SFA5.18 ER 70S-1B
SFA 5.5 E-8016 B2, E-8018 B2 - (9)
3 1 1/4 Cr-Mo ER 515
SFA 5.5 E-8016 B3, E-8018 B3 - (9)
4 2 1/4 Cr-Mo ER 521
5 5 Cromo-Molibidênio SFA 5.4 E 502 16 ou 15 SFA 5.9 ER 502
9 Cromo-Molibidênio SFA 5.4 E 505 16 ou 15 - (9)
6 ER 505
7 12 Cromo SFA 5.4 E 410 16 ou 15 SFA 5.9 ER 410
8 3 1/2 Níquel SFA 5.5 E-8016 C2, E 8018 C2 - -
9 18 Cromo-8 Níquel E 308 16 ou 15 ER 308
(7) SFA 5.4 E 308L 16 ou 15 SFA 5.9 ER 308L
(308,308L)
10 18 Cr-10 Ni-Cb (347) SFA 5.4 E 347 16 ou 15 SFA 5.9 ER 347
11 10 Cr-10 Ni-Mo E 316 16 ou 15 ER 316
(316, 316L) SFA 5.4 E 316L 16 ou 15 SFA 5.9 ER 316L
(8) SFA 5.4 E 309 16 ou 15 SFA 5.9 ER 309
12 25 Cr-12 Ni
INCONEL SFA 5.11 E NiCrFe-3 ER NiCr-3
13 INCONEL SFA 5.11 E NiCrFe-3 SFA5.14 ER NiCr-3
48 (Inconel 182) (Inconel 182)
14 MONEL SFA 5.11 E NiCu-2 SFA5.14 ER NiCu-7(11)
(Monel 190) (Monel 60)
15 NÍQUEL SFA 5.11 E Ni-1 SFA5.14 ER Ni-3
(Níquel 141) (Níquel 61)
(8) SFA 5.4 E 310 16 ou 15 SFA 5.9
16 25 Cr-20 Ni (310) ER 310
TABELA 4
TRATAMENTO TÉRMICO
SÍMBOLO DO PRÉ-AQUECIMENTO TRATAMENTO TÉRMICO
TRATAMENTO
POSTERIOR
A 10ºC Mínimo. Acima de Nenhum. Exceto p/ A.Carbono acima de
25mm, 80ºC mínimo. 19 mm de espessura = 620ºC h/polegada.
B Idem, idem acima de 12 mm Idem, idem acima de 12 mm
C 95ºC Mínimo. 620ºC - 1h/polegada
D 150ºC Mínimo 730ºC-1h/polegada; 2 h no mínimo
E 175ºC Mínimo 730ºC-1h/polegada; 2 h no mínimo
F 205ºC Mínimo 760ºC-1h/polegada; 2 h no mínimo
G 175ºC Mínimo, mais pós 730ºC-1h/polegada; 2 h no mínimo
aquecimento de 260ºC por
meia hora (10)
H 10ºC Mínimo NENHUM
NOTAS