Roteiro de Estudo Embriologia
Roteiro de Estudo Embriologia
Roteiro de Estudo Embriologia
Resumo
Este documento consta de perguntas e casos clínicos de embriologia geral para estudo da
disciplina de biomorfologia, que deverá ser respondido com consulta na bibliografia
apresentada pela disciplina.
Casos clínicos de Embriologia 1
8- Qual (is) o(s) hormônio(s) hipotalâmico(s) influencia(m) o funcionamento do sistema reprodutor masculino e feminino?
10- Quais as fases do ciclo menstrual? Explique a influencia hormonal em cada fase do ciclo e as alterações estruturais e
funcionais nos órgãos reprodutores.
11- Qual a função do corpo lúteo? Em qual a fase ele é formado e qual a sua origem?
14- Quais os hormônios produzidos pelos testículos e qual a sua importância fisiológica para o organismo masculino?
15- Quais os hormônios sintetizados pelos ovários e qual a sua importância fisiológica para o organismo feminino? Por que é
indicada a reposição hormonal após a menopausa?
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
CASO I – PACIENTE DO SEXO FEMININO DE 25 ANOS DE IDADE, CASADA, COM HISTÓRICO DE CICLOS MENSTRUAIS
REGULARES DE 28 DIAS, PROCURA O MÉDICO POR APRESENTAR O QUADRO CLÍNICO DE AMENORREIA SECUNDÁRIA
(AUSÊNCIA DE MENSTRUAÇÃO) HÁ PELO MENOS 3 MESES.
a- Qual o diagnóstico mais provável? Qual o hormônio investigado para confirmar o esse diagnóstico? Onde ele é produzido?
Qual a sua função neste processo fisiológico?
b- Sabe-se que o ciclo menstrual apresenta a fase proliferativa, fase secretora e fase menstrual. Indique os hormônios que
atuam em cada uma dessas fases e descreva sua função.
No esquema abaixo:
c- Identifique os hormônios produzidos pelo hipotálamo (h1), hipófise (h2 e h3) e ovários (h4 e h5)
d- A ausência de menstruação neste caso é considerada um processo patológico? Explique a ausência da fase menstrual na
paciente. Por que não ocorrerá degeneração do corpo lúteo e qual a sua função?
Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
4- O que é compactação?
9- Que células dão origem ao disco embrionário bilaminar? Em que ele consiste?
1
2
2
6
5
4
4
5
3 6
Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
GESTAÇÃO ECTÓPICA
Paciente (ILT) com 36a, branca, Gesta IV Para IV e com história negativa para DIP, cirurgia prévia ou uso de medicações nos
seis meses anteriores ao evento atual. Procurou a urgência ginecológica em razão da dor importante no baixo ventre, com
irradiação para a região lombo-sacra e ombros, acompanhada de náuseas, vômitos e tonturas. Ao exame clínico mostrava
palidez mucocutânea importante, hipotensão (60 x 40 mmHg), dor, distensão e defesa abdominal, com sinais de irritação
peritoneal. No exame ginecológico constatou-se sangramento vaginal escuro, amolecimento do colo uterino, útero globoso
(8-9 semanas) e massa anexial esquerda de consistência elástica de 8-9 cm muito dolorosa ao toque vaginal. O diagnóstico
pré-operatório foi de gestação ectópica rota, sendo encaminhada para laparotomia (Posser et al.1998).
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
GÊMEOS SIAMESES
Mulher 29 anos, descobriu que estava em gestação gemelar de craniópagos aos 4 meses de gestação através de
um exame de US. Assim que soube que era um gestação de risco para ela e para os fetos, foi dada a opção de
aborto, sendo imediatamente recusada. Assim sendo, foi buscado todo tipo de recurso pra garantir uma boa
gestação e um parto sem risco para os fetos e para a mãe, que nasceram de cesariana.O gêmeo maior ainda
apresentava uma condição rara chamada sirenomelia (fusão dos MMII) e ausência de genitálias, agenesia de rim
esquerdo, e displasia do rim direito. Os exames de Tomografia feitos logo após o nascimento mostraram cavidade
craniana única em oposição envolvendo a porção frontoparietal esquerda do gêmeo menor e o vértice craniano do
gêmeo maior, ausência de dura-máter na área de fusão. Apesar do aspecto dismórfico, a organização da estrutura
cerebral interna estava aparentemente preservada. Não se observava complicações intracranianas do tipo lesões
isquêmicas e ou hemorrágicas. A cirurgia de separação foi feita no dia 06 e 07/03/2006, durou 14 horas com óbito
do gêmeo maior. O gêmeo menor permaneceu 22 dias na UTI Pediátrica após a cirurgia e no dia 27/04/2006
ganhou alta hospitalar. (Bartel e Moraes, 2011).
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
TERATOMA SACROCOCCIGEO
Diagnóstico pré-natal (38 semanas) pela ultra-sonografia (US) fetal de volumosa massa tumoral sacrococcígea.
Indicada cesariana, sem intercorrências no nascimento. Recém-nascido do sexo feminino com nível de alfa-
fetoproteína (AFP) elevado, acima de 1000 ng/mL. Tomografia computadorizada (TC) da região pélvica evidenciou
volumoso tumor cístico na região glútea, predominantemente do lado esquerdo, com pequena expansão
présacral, classificado como teratoma tipo I de Altman. Esse tumor era facilmente visualizado com o paciente em
decúbito ventral (Fig 1a). A cirurgia realizada no 2º dia de vida com o paciente em decúbito ventral através de
incisão transversa sobre o tumor. Houve ressecção completa do tumor e do cóccix, boa evolução pós-operatória,
recebendo alta hospitalar após 7 dias com normalização dos níveis de AFP. O exame anatomopatológico foi
compatível com teratoma maduro.
1. O que é teratogênese?
5. Qual é a estrutura embrionária responsável pela formação do teratoma citado e qual o seu destino normal?
6. Quais as estruturas/tecidos derivados dessa estrutura responsável por esse teratoma, em condições de
normalidade?
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.
FECHAMENTO DO EMBRIÃO
1. Sobre o esquema abaixo, responda:
a. Quando acontece:
b. Que processo está acontecendo?
c. Nomeie as estruturas indicadas
a. No plano mediano.
b. No plano horizontal.
a) No plano mediano.
b) No plano horizontal.
✓ Moore, K. & Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Elsevier, 10a ed., 2016.
✓ Larsen, G. C. et al. Embriologia Humana. Ed. Elsevier, 2009.
✓ Sadler, T.W. LANGMAN - Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 13a ed., 2016.