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TÍTULO E SUBTÍTULO- DOIS NÍVEIS DE AÇÃO

Título Os Maias Intriga romanesca:


História de três gerações da família Maia,
representadas por Afonso, Pedro e Carlos, e
centralizada em Carlos, mais particularmente no
período de cerca de um ano e meio que ocorreu a sua
relação amorosa com Maria Eduarda.
Intriga Principal- relação de Carlos- M.º Eduarda
Intriga secundaria-relação de Pedro- M.º Monforte
Subtítulo Episódios da Critica de costumes
via romântica Representação de diversos espaços sociais, que ganham
vida através de situações, na sua maioria protagonizadas
pelas personagens secundarias, e que funcionam como
uma espécie de cenário, de pano de fundo da atuação
das personagens principais.
É a crítica de costumes da época, representada em
episódios como o serão em Santa Olávia, o jantar no
Hotel Central, o jantar dos Gouvarinho, as corridas do
Hipódromo de Belém, o sarau no Teatro da Trindade.

Texto 1: O Ramalhete
1. Regista os aspetos relevantes da caracterização da casa.
Refere-se o tamanho, “um casarão”, de aspeto tristonho, do tempo de D. Maria
I. Fica no bairro das janelas verdes e é conhecido como “O Ramalhete” devido
ao painel de azulejos com um ramo de girassóis.
Do interior, conhece-se a disposição “apalaçada”, os tetos “apainelados” e as
pinturas a frescas nas paredes. Tem um quintal, “ao um de um terraço de
tijolo”
2. O excerto alude a duas outras casas da família. Refere-as e explica a razão
pela qual será o Ramalhete que Afonso e Carlos irão habitar, a partir do
outono de 1875.
São referidos o palacete de Benfica e a propriedade da Tojeira, entretanto
vendidos.
3. Indica as informações transmitidas, objetivamente sobre a família Maia.
De origem da Beira, a família era nobre e de antiga linhagem. Com rendimentos
consideráveis é constituída apenas por Afonso, o avô, quase octogenário e
Carlos, o neto.

A IMPORTÂNCIA DA ANALEPSE INICIAL


1. Explica a analepse feita.
A ação começa no ano de 1875, logo no capítulo I é iniciada uma analepse que
se prolonga até ao IV capítulo e que abrange um período que vai desde a
juventude de Afonso até a juventude de Carlos. Depois é retomada a ação
principal, narrada até ao início do capítulo XVIII compreendendo um período
temporal de 2 anos.
2. Expõe o que é narrado na longa analepse que se ocupa parte dos quatro
primeiros capítulos
A analepse situa Afonso na época histórica da sua juventude, informa sobre as
suas ideias liberais que o levaram ao exílio em Inglaterra, para se afastar do
absolutismo reinante quanto á infância de Pedro, a educação que receber, a
forma como viveu a juventude e paixão infeliz por Maria Monforte, Após o
suicídio de Pedro, e narrada a infância de Carlos e a sua juventude,
particularmente o tempo passado em Coimbra enquanto estudante.
3. Justifica a inclusão desta analepse, tendo em conta a construção da narrativa.
A analepse reconstitui o passado familiar fornecendo elementos importantes
para a compreensão da evolução posterior da ação, bem como dos
comportamentos e caraterísticas das personagens. Reconstitui também, a
história recente dos pais fornecendo elementos para a compreensão do retrato
da sociedade portuguesa que esta obra apresenta.

Texto 2- Pedro da Maia


1. Destaca os elementos hereditários apontados no retrato de Pedro.
“Pequenino e nervoso”, como a mãe e não herdara a robustez do pai.
2. Era em tudo um fraco. Explica como as características registadas se
manifestam, ao longo deste excerto.
Pedro não encontra nada que lhe desperte interesse, a sua vontade não é
suficiente forte para o levar a agir ou a resistir á tristeza. Ao crescer a sua vida
resume-se a botequim e a ligações sentimentais sem significado. Reage sem
autocontrolo á perda da mãe. O mesmo sentimento exacerbado é responsável
pela paixão que o domina, desde que vê Maria pela primeira vez.
3. O Pedrinho (…) estava quase um homem (…); O menino continuou em
Benfica(…). Interpreta, nestes contextos a utilização do diminutivo e da
palavra “menino”.
Evidência a manipulação de Pedro na infância e a sua fragilidade.
4. Mas um dia, excessos e crises findaram. Pedro da Maia amava! Aponta os
recursos expressivos que sublinham a vivencia do amor em pedro.
Comparação “amor á Romeu”, dupla adjetivação “fatal e deslumbradora”, as
metáforas (lin. 29 e 30)
Texto 3- Pedro e Maria
5. Comenta a presença de cor na descrição.
A cor é um elemento importante na descrição, referindo-se o azul da caleche a
sombrinha escarlate, a cor de rosa do vestido e dos laços do chapéu, que faz
sobressair o azul sombrio dos olhos de Maria. A última imagem é dominada
pelo vermelho da sombrinha no fundo verde do caminho.
6. Maria Monforte é a figura dominante nestas imagens.
6.1 Interpreta a comparação presente no último paragrafo, do ponto de vista
simbólico. Afonso pressente o perigo daquela paixão para Pedro.

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