N-2900 - Gerenciamento de Alarmes
N-2900 - Gerenciamento de Alarmes
N-2900 - Gerenciamento de Alarmes
N-2900 11 / 2011
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Gerenciamento de Alarmes
SC-10
Instrumentação e
Automação Industrial 1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2900, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
Alteração do texto.
Alteração do texto.
Alteração do texto.
Alteração na Tabela.
Alteração do texto.
Alteração do texto.
Inclusão.
Alteração do texto.
Alteração na Figura.
N-2900 03 / 2011
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Gerenciamento de Alarmes
SC-10
Instrumentação e
Automação Industrial 1a Errata
Esta é a 1a Errata da PETROBRAS N-2900 e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) corrigida(s), com a indicação da data da errata, está(ão) colocada(s) no final
da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
N-2900 11 / 2010
Gerenciamento de Alarmes
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 10 CONTEC - Subcomissão Autora.
Instrumentação e Automação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Industrial Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
N-2900 11 / 2010
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 4
Tabelas
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Tabela 6 - Métricas de Desempenho por Prioridade Durante Operação em Regime Permanente ..... 10
Figuras
3
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N-2900 11 / 2010
1 Escopo
1.1 O objetivo desta Norma é definir a filosofia do gerenciamento de alarmes da PETROBRAS. Esta
Norma se aplica a projeto, operação e manutenção de sistemas de alarmes em unidades da
PETROBRAS.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ANSI ISA 18.2:2009 - Management of Alarm Systems for the Process Industries.
3 Termos e Definições
3.1
alarme
qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição anormal associada ao processo ou
equipamento e que exige uma ação em um tempo restrito
3.2
alarme de desvio ("deviation alarm")
alarme gerado quando a diferença entre dois valores analógicos excede um limite
3.3
alarme de discrepância ("discrepancy alarm")
alarme gerado pelo erro entre a comparação de um estado esperado da planta ou equipamento para
o seu estado real
3.4
alarme incômodo (“nuisance alarm”)
alarme que anuncia excessivamente, desnecessariamente, ou não retorna para o normal depois que
a resposta correta é tomada
3.5
alerta
sinalização menos importante do que o alarme, caracterizando-se por condições operacionais que
requerem atenção, e cujas ações devem ser tomadas quando o tempo permitir
4
-PÚBLICO-
N-2900 11 / 2010
3.6
anunciação do alarme
ato de informar que uma condição de alarme foi atingida
3.7
avalanche de alarmes ("alarm flood")
uma condição durante a qual a taxa de alarmes é maior daquela que pode ser efetivamente
gerenciada
3.8
“bad-actors”
são alarmes que, num intervalo de tempo determinado, apresentam um número de ocorrências muito
superior aos demais
3.9
banda morta do alarme ("alarm deadband")
faixa dentro da qual o alarme não tem seu estado alterado, independentemente da variação do sinal
lido (Figura 1)
Anunciação Desativação
do Alarme do Alarme
Estado do Alarme
Valor de Ajuste
do Alarme
Banda
Morta
PV
Tempo
3.10
desativação do alarme (RTN)
estado no qual a condição para anunciação do alarme deixou de existir
3.11
evento
mudança nas condições da planta, de um equipamento ou de uma variável
3.12
filosofia de alarmes
documentação que estabelece as definições básicas, os princípios e procedimentos para projetar,
implementar e manter um sistema de alarmes
5
-PÚBLICO-
N-2900 11 / 2010
3.13
filtro temporizador do alarme
tempo mínimo em que a variável deve permanecer continuamente além de seu valor de ajuste para
que o alarme seja anunciado
NOTA Este filtro pode ser aplicado também para remover a anunciação do alarme.
3.14
gerenciamento de alarmes
o processo e as práticas para conceber, projetar, documentar, operar, monitorar e manter um sistema
de alarmes
3.15
grupo de alarmes
um conjunto de alarmes, determinado por algum critério lógico de agrupamento, como: localização
física, função, sistema etc.
3.16
prioridade de alarme ("alarm priority")
importância relativa atribuída a um alarme dentro de um sistema de alarmes para indicar a urgência
da resposta
3.17
racionalização
análise dos alarmes a partir da filosofia de alarmes para fundamentar e documentar sua concepção
e/ou seu uso
3.18
reconhecimento ("Acknowledge - ACK")
ação que confirma ciência da anunciação do alarme
3.19
"shelving" (“shelve”)
mecanismo, tipicamente iniciado de forma manual, para temporariamente suprimir um alarme
3.20
sistema de alarmes ("alarm system")
conjunto de “hardware” e “software” que possibilita a detecção de estados de alarme, a anunciação e
registra suas alterações
3.21
supressão
qualquer mecanismo para impedir a anunciação do alarme quando a condição anormal está presente
3.22
tempo de resposta disponível ("allowable response time")
o tempo máximo entre a anunciação do alarme e o início de uma ação corretiva no processo,
independente de onde a ação vai ser realizada, para evitar as consequências da condição anormal.”
3.23
valor de ajuste do alarme ("alarm setpoint")valor limiar de uma variável de processo ou estado
discreto que anuncia o alarme
6
-PÚBLICO-
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4 Símbolos e Abreviaturas
NOTA Este documento utilizará o termo SSC para se referir de forma genérica as arquiteturas de
automação adotada no âmbito dos diferentes segmentos de negócio da companhia,
substituindo termos como SCADA, SDCD e outros sistemas similares.
5 Filosofia de Alarmes
5.1 Objetivo
5.1.1 A definição de uma filosofia para o sistema de alarmes tem como objetivos:
5.1.2 O sistema de alarmes não substitui o SIS, mas auxilia o operador na tomada de ações que
venham a evitar paradas da planta por ação do sistema instrumentado de segurança.
Para atender à definição, um alarme deve ser projetado considerando-se as limitações humanas, e
deve possuir as seguintes características:
5.3.1 Todos os alarmes devem ser priorizados para que sua interface seja projetada adequadamente
levando-se em consideração as características apresentadas anteriormente.
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-PÚBLICO-
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5.3.2 Os alarmes devem ser priorizados em função do tempo disponível para resposta do operador, e
dos impactos causados na planta quando da ausência desta resposta. Estes impactos podem estar
relacionados à perda de produção e de ativos, meio ambiente e segurança pessoal, consideradas
dentro destas categorias os alarmes definidos para atendimento à legislação local ou a políticas
internas da companhia.
5.3.3 Durante a avaliação destes impactos, devem ser consideradas as camadas de proteção que
estão disponíveis na planta no momento da análise. Estas camadas de proteção podem ser funções
instrumentadas de segurança ou dispositivos mecânicos de proteção, como válvulas de segurança. A
ausência de camadas de proteção adequadas tende a fazer com que o alarme adquira uma
prioridade elevada. A disponibilidade de um SIS bem projetado, por exemplo, tenderá a reduzir o
impacto associado ao meio ambiente e segurança pessoal, e a aumentar o impacto associado a
perda de produção, já que na ausência de resposta do operador ao alarme, deve ser considerado que
o SIS irá atuar. Prioridades elevadas de alarmes podem indicar eventual necessidade de revisão nas
camadas de proteção superiores. Deve ser verificado o impacto em outras análises (por exemplo,
HAZOP, classificação de malhas de segurança) caso algum alarme tenha seu status alterado para
alerta ou caso seja removido.
5.3.4.1 O critério apresentado a seguir deve ser aplicado para cada alarme. Esta análise resulta na
prioridade, que poderá ser utilizada como guia para o operador na escolha de qual alarme deve tratar
primeiro, quando dois ou mais alarmes são anunciados simultaneamente.
TR Critério
Longo Maior que 10 minutos e menor que 1 hora
Médio Entre 3 minutos e 10 minutos
Curto Menor que 3 minutos
5.3.4.2.2 Para tempos de resposta acima de uma hora a sinalização da anormalidade deve ser
considerada como “ALERTA”.
5.3.4.2.3 Para tempos inferiores a 1 minuto, deve ser avaliado se a ação do operador pode ser
executada adequadamente. Caso esta ação não seja possível, deve ser prevista uma atuação
automática. Para tempos inferiores a 3 minutos, devem ser considerados mecanismos especiais de
anunciação de alarmes e treinamento especial da equipe de operação para responder a
anormalidade.
5.3.4.3.1 A prioridade do alarme deve ser obtida a partir do tempo de resposta disponível pelo
operador frente ao alarme e o impacto sobre a planta caso a ação operacional não seja aplicada.
Esta análise deve ser realizada utilizando as Tabelas 2 a 4. O maior valor de prioridade obtido deve
ser adotado.
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Pequenas Moderadas
perturbações perturbações Grandes
Perda de produção
operacionais ou operacionais ou perturbações
associada a dano
TR danos reduzidos danos moderados operacionais ou
em equipamento
/ insignificantes aos equipamentos danos graves aos
essencial
aos reparáveis e de equipamentos
equipamentos baixo custo
Curto Baixa Média Alta Alta
Médio Baixa Baixa Média Alta
Longo Baixa Baixa Baixa Média
Liberação para dentro dos limites Liberação para fora dos limites
TR geográficos da companhia com geográficos da companhia com
conseqüências ambientais conseqüências ambientais
Curto Alta Crítica
Médio Alta Crítica
Longo Média Alta
5.3.4.3.2 Não devem existir, para uma mesma planta, critérios de priorização diferentes. Ampliações
ou adaptações de novas instalações em plantas existentes devem passar por uma revisão do critério
de priorização de acordo com esta norma.
5.4.1 Para plantas operando em regime permanente deve-se buscar o valor de 12 alarmes por hora
por operador, independente da prioridade, como valor máximo gerenciável.
5.4.2 Avalanche de alarmes é caracterizada na ANSI ISA 18.2 como mais de 10 alarmes
em 10 minutos, por operador. Avalanche de alarmes deve ser evitada através da implementação de
estratégias de detalhamento e implementação indicadas nesta Norma.
5.4.3 Recomenda-se que a distribuição de prioridades para todos os alarmes configurados seja
baseada na Tabela 5. [Prática recomendada]
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5.4.4 A distribuição estatística de alarmes por prioridade durante a operação de uma planta em
regime permanente deve ser conforme a Tabela 6.
6.1.1 Os alarmes discriminados nas Folhas de Dados de Processo de Instrumentos devem ser
definidos pelo responsável da área (processo, utilidades, equipamento etc.) durante o projeto básico
da planta.
6.1.3 A Lista Preliminar de Alarmes e Pontos de Ajuste deve incluir a causa iniciadora, ação
operacional, tempo de resposta do operador, o impacto ou conseqüência da não intervenção
operacional, prioridade do alarme e estratégias para supressão, caso aplicáveis.
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6.1.4 Alarmes que não constem na Folha de Dados de Processo (ex.: alarme de razão baixa entre
duas vazões) também devem ser documentados na Lista Preliminar de Alarmes e Pontos de Ajuste.
6.1.5 O projeto executivo deve elaborar uma Lista de Alarmes e Pontos de Ajuste, contendo as
informações constantes nas Folhas de Dados de Processo, na Lista Preliminar de Alarmes e Pontos
de Ajuste e demais alarmes identificados ao longo do ciclo de vida do projeto.
6.1.6 A Lista de Alarmes e Pontos de Ajuste deve conter, pelo menos, as informações apresentadas
na Tabela 7.
Informação Descrição
6.1.7 Todos os alarmes configurados no SSC devem estar documentados na Lista de Alarmes e
Pontos de Ajuste.
6.1.8 Sinais que forem reclassificados de alarmes para eventos devem ser mantidos na Lista de
Alarmes e Pontos de Ajuste para efeito de rastreabilidade.
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6.1.9 Minimizar o uso de 2 níveis de alarmes (ex.: alto e muito alto, baixo e muito baixo). Dois níveis
de alarmes somente devem ser aplicáveis caso as ações operacionais associadas sejam diferentes.
6.1.10 Uma demanda do SIS frequentemente pode ser evitada por uma ação no sentido do
restabelecimento da condição operacional normal, caracterizando, portanto a necessidade de um
alarme de “pré-trip”. Este alarme deve ser ajustado de modo que seja possível a ação do operador
para evitar a atuação do SIS.
6.1.11 Após uma atuação do SIS, frequentemente são requeridas ações no sentido de um
restabelecimento mais rápido, mais econômico ou mais seguro da condição operacional,
caracterizando, portanto a necessidade de um alarme de “trip”.
6.1.12 Anunciações que venham a ser caracterizadas como alertas também devem ser incluídas na
Lista de Alarmes e Pontos de Ajuste para efeito de rastreabilidade. Neste caso sugere-se indicar esta
condição como uma nota.
6.1.13 Recomenda-se realizar a racionalização dos alarmes com a participação das disciplinas de
processo, automação e operação. Durante a análise de alguns equipamentos, como compressores e
fornos, os especialistas das respectivas áreas poderão ser convidados. [Prática Recomendada]
6.1.14 Durante a concepção dos alarmes, devem ser considerados o “feedback” operacional e boas
práticas adotadas na unidade. A atividade de análise de risco e operabilidade (HAZOP) da planta
constitui também uma oportunidade para racionalização.
6.1.15 O processo de racionalização de alarmes deve ser executado sempre que novos alarmes
forem concebidos.
6.1.16 Para plantas existentes, o processo de racionalização deve revisar os alarmes existentes e,
se necessário, acrescentar novos alarmes. Como resultado da revisão, um alarme pode ser removido
ou ter suas características (prioridade, ponto de ajuste, lógica de supressão etc.) alteradas.
6.1.18 A documentação dos alarmes deve ser disponibilizada para a Unidade e atualizada em função
do processo de gestão de mudanças.
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6.2.1.2 Como parte do sistema de alarmes, deve ser disponibilizado um sistema de coleta de dados
para tratamento estatístico dos alarmes, de modo a possibilitar a avaliação de desempenho da planta
frente a situações anormais e o gerenciamento dos alarmes ao longo da vida útil da planta.
6.2.1.3 Toda informação acerca dos alarmes da planta deverá ser incorporada na base de dados
deste sistema, que deverá incluir toda documentação histórica do alarme permitindo sua atualização
durante os processos de gestão de mudanças.
EXEMPLO 1
Partida automática de bomba reserva - quando uma bomba reserva parte automaticamente
por pressão baixa na descarga, o alarme de pressão baixa deve ser anunciado somente
após um tempo ajustável, que leva em consideração o transiente de recuperação de
pressão ocasionado pela partida da bomba. Caso a pressão não se restabeleça após este
tempo, o alarme deve ser anunciado. O estado de operação da bomba reserva deve ser
anunciado como um evento.
EXEMPLO 2
6.2.2.3.2.1 Quando da existência de dois alarmes para uma mesma variável, em dois níveis, o
segundo alarme deve suprimir o primeiro. Assim, alarmes do tipo “muito alto” devem suprimir alarmes
do tipo “alto”, e alarmes do tipo “muito baixo” devem suprimir alarmes do tipo “baixo”.
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6.2.2.3.2.2 Essa supressão deve ser aplicada para dois alarmes associados a um mesmo
instrumento.
6.2.2.3.2.3 O reconhecimento do alarme muito alto (HH) ou muito baixo (LL) deve implicar no
reconhecimento para o alarme alto (H) ou baixo (L), respectivamente.
HH
PV
Tempo
6.2.2.3.3.2 Estes desvios devem ser caracterizados como alertas quando o tempo de resposta for
indeterminado. O valor de ajuste para a detecção do desvio entre os sensores deve considerar a
incerteza máxima entre instrumentos e a necessidade de filtros temporizadores de modo a evitar
alarmes incômodos.
Devem ser configurados alarmes para a situação de detecção de inconsistência entre o comando e
sua atuação.
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EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
Falha no comando de válvulas de controle ou “ON-OFF” deve ser considerada como alarme
de discrepância, assim como o fechamento ou abertura espúria da válvula.
NOTA Indicação associada a chaves de fim de curso de válvulas de controle ou “ON-OFF” não
deve ser configurada como alarme, quando a indicação estiver em conformidade com o
comando executado, devendo fazer parte da listagem de eventos da planta.
6.2.2.3.5.1 A prioridade de alarmes associados à falha do sensor ou transmissor deve ser definida
considerando-se o serviço realizado por este instrumento [Prática recomendada]
6.2.2.3.5.2 Deve ser prevista interface indicando todos os instrumentos em estado de falha,
ordenados pela prioridade do alarme associado a cada instrumento. [Prática recomendada]
6.2.2.3.5.3 Falhas de UCP e comunicação entre sistemas digitais devem ser mantidos como
alarmes.
Apenas os alarmes ou um resumo de alarmes, que demandam ação do operador da sala de controle
devem ser enviados dos equipamentos fornecidos por terceiros (ex.: compressores) para a lista de
alarmes no SSC.
6.2.2.3.7.1 Alarmes devem ser configurados de acordo com o estado do equipamento. Os seguintes
estados podem ser caracterizados para um equipamento: “em partida”, “operação normal”, "em
parada" e “parado”. Assim, alarmes que se aplicam somente ao equipamento em “operação normal”
devem ser suprimidos quando no modo “em partida”, "em parada" ou “parado”.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
EXEMPLO 3
Alarmes de corrente elevada de motores de bombas devem ser suprimidos por um tempo
pré-determinado durante a partida destas bombas.
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EXEMPLO 4
Parada indevida de bomba deve gerar alarme associado a anormalidade que causou sua
parada. Parada da bomba comandada pelo operador não deve gerar um alarme.
Alarmes de instrumentos redundantes devem ser exibidos como um único alarme quando ocorrer a
condição anormal. Todos os alarmes, no entanto, devem ser registrados.
EXEMPLO
Quando para uma mesma variável existir um instrumento associado a uma malha de
controle e 3 instrumentos associados ao SIS (por exemplo: iniciadores em votação 2oo3),
um único alarme deve ser anunciado quando qualquer destes instrumentos acusar a
situação anormal. Telas de detalhe podem mostrar, no entanto, todos os alarmes
associados a cada instrumento.
Os alarmes que antecederem a um evento de “trip”, e forem relacionados ao “trip”, devem ser
suprimidos caso o “trip” venha a ocorrer.
Quando da existência de alarmes estreitamente relacionados, somente um deles deve ser anunciado.
EXEMPLO
Suprimir o segundo alarme entre vazão baixa e pressão baixa na descarga de uma bomba
caso por detrás destes alarmes somente venha a existir uma única ação operacional.
As bandas mortas são recomendadas para reduzir a quantidade de alarmes incômodos. Os valores
para estas bandas são uma referência inicial e são sugeridas em função da variável de processo. Os
valores de referência para banda morta estão descritos na ANSI ISA 18.2. Ajustes nos valores devem
ser realizados a partir da experiência operacional.
6.2.2.3.12.1 Devem ser previstos 2 parâmetros para filtros temporizadores: um para anunciação
(“on-delay”) e outro para remover a anunciação (“off-delay”).
6.2.2.3.12.2 Este mecanismo de filtragem deve ser atendido de forma diferenciada do mecanismo
que executa a filtragem de sinais de ruído em transmissores.
6.2.2.3.12.3 O valor de referência para todos os tipos de variáveis medidas é de 5 s, podendo ser
diferentes para a anunciação ou remoção da anunciação.
6.2.2.3.12.4 Os valores desses filtros são uma referência inicial. Ajustes nos valores devem ser
realizados a partir da experiência operacional, especialmente em função do tempo de resposta
disponível para o operador.
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N-2900 11 / 2010
6.2.2.3.13.1 Alarmes de baixa prioridade podem ser reconhecidos automaticamente pelo SSC,
quando a condição para anunciação do alarme deixar de existir. [Prática Recomendada]
6.2.2.3.13.2 Alarmes de outras prioridades preferencialmente devem ser reconhecidos pelo operador.
[Prática Recomendada]
6.2.3.1 Os alarmes de prioridade mais alta devem ser destacados em relação aos alarmes de
prioridade mais baixa, sonora e visualmente.
6.2.3.2 A critério da unidade, os alarmes classificados como de prioridade crítica poderão ser
anunciados também da mesma forma como os de prioridade alta.
6.2.3.4 A lista de alarmes deve estar separada da lista de eventos nas IHM e deve conter os alarmes
de todas as prioridades.
6.2.3.5 Os alarmes devem ser listados por estado, iniciando pelos não reconhecidos, e por ordem
cronológica. Deve existir a possibilidade de filtragem ou ordenação por prioridade, estado, grupo e
tipo de alarme.
EXEMPLO
6.2.3.6 A anunciação dos alertas deve ser inserida na lista de alarmes. Em caso de ordenação por
prioridade, os alertas devem ser listados após os alarmes de prioridade baixa. A anunciação do alerta
deve ter um tratamento visual e sonoro diferente do alarme.
6.2.3.7 A indicação de falha de instrumento ou equipamento deve ser configurada como alarme ou
alerta, dependendo da urgência para acionamento da equipe de manutenção.
6.2.3.9 Os alarmes também devem ser agrupados e apresentados filtrados por área da planta. Estes
grupos poderão ser apresentados em estações de operação distintas dependendo de como será
distribuída a responsabilidade de operação das diversas áreas da planta.
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EXEMPLO 1
— Produção e Fogo&Gás;
17-A
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— Facilidades e Fogo&Gás;
— Embarcação e Fogo&Gás.
EXEMPLO 2
— Unidade de Destilação;
— Unidade de FCC;
— Utilidades;
— Transferência e Estocagem.
6.2.3.10 Para instalações de produção, agrupar alarmes também de acordo com a classificação dos
níveis de parada de emergência (ESD) das plataformas de petróleo. Estes alarmes são:
— alarmes que acusam ESD-3, fogo e gás e outros que sejam identificados como alarmes
de prioridade crítica;
— alarmes que antecedem a ocorrência do ESD-2, identificados como alarmes de
prioridade alta;
— alarmes que acusam ESD-2 e ESD-1, identificados como alarmes de prioridade média;
— demais alarmes identificados como de prioridade baixa.
6.2.3.11 As mensagens de alarmes deverão ser claras direcionando a atenção do operador para o
problema a ser tratado. Não devem ser utilizadas janelas do tipo “pop-up” para apresentação de
alarmes tendo em vista a grande quantidade de janelas que poderão inviabilizar a identificação da
anormalidade.
6.2.3.12 As mensagens devem conter no mínimo as seguintes informações: data, hora, TAG e
descrição, a prioridade do alarme e o estado do alarme, segundo ANSI ISA 18.2.
6.2.3.14 Adotar padrão para cores e terminologias para os alarmes, minimizando diversidades.
Informações estáticas e sem animação deverão ser configuradas com cores suaves. Informações de
alarmes deverão possuir cores mais fortes para que seja possível detectar as anormalidades através
de contrastes.
6.2.3.15 Mensagens de texto de alarmes não devem ser intermitentes, gerando dificuldade para que
estas sejam lidas com clareza.
6.2.3.16 Devem ser previstas interfaces distintas para alarmes com responsáveis diferentes.
EXEMPLO
6.2.3.18 Os alarmes retirados do sumário de alarmes através de “shelving” também devem ser
listados em uma interface separada e serem apresentados através das mesmas funcionalidades dos
alarmes listados no sumário principal.
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6.3.1 Testes no sistema de alarmes deverão ser realizados durante o comissionamento dos
instrumentos no SSC. Estes testes deverão envolver verificação da atuação do alarme para o
respectivo ponto de ajuste configurado e as estratégias de supressão.
— operadores;
— técnicos de acompanhamento operacional (engenheiros e operadores).
6.4.1 A análise estatística de alarmes deve fazer parte da rotina operacional, e sua frequência de
acompanhamento deve ser pelo menos mensal.
6.4.2 Os principais indicadores a serem avaliados durante a operação do sistema de alarmes são:
— alarmes mais frequentes por período (a cada dez minutos, hora, dia, semana, mês) por
estação de operação;
— tempo médio de duração de cada alarme;
— distribuição de alarmes por grupo;
— distribuição de alarmes por prioridade;
— avalanche de alarmes;
— quantidade de alarmes não reconhecidos.
— quantidade de alarmes suprimidos.
6.4.3 A partir destes dados, devem ser tomadas ações para alcançar as métricas indicadas nesta
Norma e na ANSI ISA 18.2 (item referente à métrica de desempenho de um Sistema de Alarmes). Em
caso de divergência, as métricas indicadas nesta Norma devem prevalecer.
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6.5.3 Deve ser constituído um grupo gestor para o sistema de alarmes para garantir que as filosofias
e práticas adotadas sejam aplicadas uniformemente em todas as plantas existentes e para aquelas
que vierem a ser projetadas futuramente na Unidade.
6.5.4 Auditorias periódicas devem ser conduzidas de modo a verificar as filosofias e práticas vigentes
ou mesmo identificar a necessidade de revisá-las diante de “feedbacks” das áreas de projeto,
operação e manutenção.
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1 Escopo
1.1 O objetivo desta Norma é definir a filosofia do gerenciamento de alarmes da PETROBRAS. Esta
Norma se aplica a projeto, operação e manutenção de sistemas de alarmes em unidades da
PETROBRAS.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ANSI ISA 18.2 - Management of Alarm Systems for the Process Industries.
3 Termos e Definições
3.1
alarme
qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição anormal associada ao processo ou
equipamento e que exige uma ação em um tempo restrito
3.2
alarme de desvio ("deviation alarm")
alarme gerado quando a diferença entre dois valores analógicos excede um limite
3.3
alarme de discrepância ("discrepancy alarm")
alarme gerado pelo erro entre a comparação de um estado esperado da planta ou equipamento para
o seu estado real
3.4
alarme incômodo (“nuisance alarm”)
alarme que anuncia excessivamente, desnecessariamente, ou não retorna para o normal depois que
a resposta correta é tomada
3.5
alerta
sinalização menos importante do que o alarme, caracterizando-se por condições operacionais que
requerem atenção, e cujas ações devem ser tomadas quando o tempo permitir
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3.13
filtro temporizador do alarme
tempo mínimo em que a variável deve permanecer continuamente além de seu valor de ajuste para
que o alarme seja anunciado
NOTA Este filtro pode ser aplicado também para remover a anunciação do alarme.
3.14
gerenciamento de alarmes
o processo e as práticas para conceber, projetar, documentar, operar, monitorar e manter um sistema
de alarmes
3.15
grupo de alarmes
um conjunto de alarmes, determinado por algum critério lógico de agrupamento, como: localização
física, função, sistema etc.
3.16
prioridade de alarme ("alarm priority")
importância relativa atribuída a um alarme dentro de um sistema de alarmes para indicar a urgência
da resposta
3.17
racionalização
análise dos alarmes a partir da filosofia de alarmes para fundamentar e documentar sua concepção
e/ou seu uso
3.18
reconhecimento ("Acknowledge - ACK")
ação que confirma ciência da anunciação do alarme
3.19
"shelving" (“shelve”)
mecanismo, tipicamente iniciado de forma manual, para temporariamente suprimir um alarme
3.20
sistema de alarmes ("alarm system")
conjunto de “hardware” e “software” que possibilita a detecção de estados de alarme, a anunciação e
registra suas alterações
3.21
supressão
qualquer mecanismo para impedir a anunciação do alarme quando a condição anormal está presente
3.22
tempo de resposta disponível ("allowable response time")
o tempo máximo entre a anunciação do alarme e o início de uma ação corretiva que deve ser tomada
para evitar as consequências da condição anormal
3.23
valor de ajuste do alarme ("alarm setpoint")
valor limiar de uma variável de processo ou estado discreto que anuncia o alarme
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5.3.2 Os alarmes devem ser priorizados em função do tempo disponível para resposta do operador,
e dos impactos causados na planta quando da ausência desta resposta. Estes impactos podem estar
relacionados à perda de produção e de ativos, meio ambiente e segurança pessoal, consideradas
dentro destas categorias os alarmes definidos para atendimento à legislação local ou a políticas
internas da companhia.
5.3.3 Durante a avaliação destes impactos, devem ser consideradas as camadas de proteção que
estão disponíveis na planta no momento da análise. Estas camadas de proteção podem ser funções
instrumentadas de segurança ou dispositivos mecânicos de proteção, como válvulas de segurança. A
ausência de camadas de proteção adequadas tende a fazer com que o alarme adquira uma
prioridade elevada. A disponibilidade de um SIS bem projetado, por exemplo, tenderá a reduzir o
impacto associado ao meio ambiente e segurança pessoal, e a aumentar o impacto associado a
perda de produção, já que na ausência de resposta do operador ao alarme, deve ser considerado que
o SIS irá atuar. Prioridades elevadas de alarmes podem indicar eventual necessidade de revisão nas
camadas de proteção superiores. Deve ser verificado o impacto em outras análises (por exemplo,
HAZOP, classificação de malhas de segurança) caso algum alarme tenha seu status alterado para
alerta ou caso seja removido.
5.3.4.1 O critério apresentado a seguir deve ser aplicado para cada alarme. Esta análise resulta na
prioridade, que poderá ser utilizada como guia para o operador na escolha de qual alarme deve tratar
primeiro, quando dois ou mais alarmes são anunciados simultaneamente.
TR Critério
Longo Maior que 10 minutos e menor que 1 hora
Médio Entre 3 minutos e 10 minutos
Curto Menor que 3 minutos
5.3.4.2.2 Para tempos de resposta acima de uma hora a sinalização da anormalidade deve ser
considerada como “ALERTA”.
5.3.4.2.3 Para tempos inferiores a 1 minuto, a ação do operador deve ser substituída por atuação
automática; para tempos entre 1 minuto e 3 minutos, devem ser considerados mecanismos especiais
de anunciação de alarmes e treinamento especial da equipe de operação para responder a
anormalidade.
5.3.4.3.1 A prioridade do alarme deve ser obtida a partir do tempo de resposta disponível pelo
operador frente ao alarme e o impacto sobre a planta caso a ação operacional não seja aplicada.
Esta análise deve ser realizada utilizando as Tabelas 2 a 4. O maior valor de prioridade obtido deve
ser adotado.
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Pequenas Moderadas
perturbações perturbações Grandes
Perda de produção
operacionais ou operacionais ou perturbações
associada a dano
TR danos reduzidos danos moderados operacionais ou
em equipamento
/ insignificantes aos equipamentos danos graves aos
essencial
aos reparáveis e de equipamentos
equipamentos baixo custo
Curto Baixa Média Alta Alta
Médio Baixa Baixa Média Alta
Longo Baixa Baixa Baixa Média
Liberação para dentro dos limites Liberação para fora dos limites
TR geográficos da companhia com geográficos da companhia com
conseqüências ambientais conseqüências ambientais
Curto Alta Crítica
Médio Alta Crítica
Longo Média Alta
5.3.4.3.2 Não devem existir, para uma mesma planta, critérios de priorização diferentes. Ampliações
ou adaptações de novas instalações em plantas existentes devem passar por uma revisão do critério
de priorização de acordo com esta norma.
5.4.1 Para plantas operando em regime permanente deve-se buscar o valor de 12 alarmes por hora
por operador, como valor máximo gerenciável.
5.4.2 Avalanche de alarmes é caracterizada na ANSI ISA 18.2 como mais de 10 alarmes
em 10 minutos, por operador. Avalanche de alarmes deve ser evitada através da implementação de
estratégias de detalhamento e implementação indicadas nesta Norma.
5.4.3 Recomenda-se que a distribuição de prioridades para todos os alarmes configurados seja
baseada na Tabela 5. [Prática recomendada]
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5.4.4 A distribuição estatística de alarmes por prioridade durante a operação de uma planta em
regime permanente deve ser conforme a Tabela 6.
6.1.1 Os alarmes discriminados nas Folhas de Dados de Processo de Instrumentos devem ser
definidos pelo responsável da área (processo, utilidades, equipamento etc.) durante o projeto básico
da planta.
6.1.3 A Lista Preliminar de Alarmes e Pontos de Ajuste deve incluir a causa iniciadora, ação
operacional, tempo de resposta do operador, o impacto ou conseqüência da não intervenção
operacional, prioridade do alarme e estratégias para supressão, caso aplicáveis.
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6.2.1.2 Como parte do sistema de alarmes, deverá ser disponibilizado um sistema de coleta de
dados para tratamento estatístico dos alarmes, preferencialmente em tempo real, de modo a
possibilitar a avaliação de desempenho da planta frente a situações anormais e o gerenciamento dos
alarmes ao longo da vida útil da planta.
6.2.1.3 Toda informação acerca dos alarmes da planta deverá ser incorporada na base de dados
deste sistema, que deverá incluir toda documentação histórica do alarme permitindo sua atualização
durante os processos de gestão de mudanças.
EXEMPLO 1
Partida automática de bomba reserva - quando uma bomba reserva parte automaticamente
por pressão baixa na descarga, o alarme de pressão baixa deve ser anunciado somente
após um tempo ajustável, que leva em consideração o transiente de recuperação de
pressão ocasionado pela partida da bomba. Caso a pressão não se restabeleça após este
tempo, o alarme deve ser anunciado. O estado de operação da bomba reserva deve ser
anunciado como um evento.
EXEMPLO 2
6.2.2.3.2.1 Quando da existência de dois alarmes para uma mesma variável, em dois níveis, o
segundo alarme deve suprimir o primeiro. Assim, alarmes do tipo “muito alto” devem suprimir alarmes
do tipo “alto”, e alarmes do tipo “muito baixo” devem suprimir alarmes do tipo “baixo”.
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EXEMPLO 4
Parada indevida de bomba deve gerar alarme associado a anormalidade que causou sua
parada. Parada da bomba comandada pelo operador não deve gerar um alarme.
Alarmes de instrumentos redundantes devem ser exibidos como um único alarme quando ocorrer a
condição anormal.
EXEMPLO
Quando para uma mesma variável existir um instrumento associado a uma malha de
controle e uma redundância 2 de 3 entre instrumentos associados ao SIS, um único alarme
deverá ser anunciado quando qualquer destes instrumentos acusarem a situação anormal.
Telas de detalhe poderão mostrar, no entanto, todos os alarmes associados a cada
instrumento.
Os alarmes que antecederem a um evento de “trip”, e forem relacionados ao “trip”, deverão ser
suprimidos caso o “trip” venha a ocorrer.
Quando da existência de alarmes estreitamente relacionados, somente um deles deve ser anunciado.
EXEMPLO
Suprimir o segundo alarme entre vazão baixa e pressão baixa na descarga de uma bomba
caso por detrás destes alarmes somente venha a existir uma única ação operacional.
As bandas mortas são recomendadas para reduzir a quantidade de alarmes incômodos. Os valores
para estas bandas são uma referência inicial e são sugeridas em função da variável de processo. Os
valores de referência para banda morta estão descritos na ANSI ISA 18.2. Ajustes nos valores devem
ser realizados a partir da experiência operacional.
6.2.2.3.12.1 Devem ser previstos 2 parâmetros para filtros temporizadores: um para anunciação
(“on-delay”) e outro para remover a anunciação (“off-delay”).
6.2.2.3.12.2 Este mecanismo de filtragem deve ser atendido de forma diferenciada do mecanismo
que executa a filtragem de sinais de ruído em transmissores.
6.2.2.3.12.3 O valor de referência para todos os tipos de variáveis medidas é de 5 s, podendo ser
diferentes para a anunciação ou remoção da anunciação.
6.2.2.3.12.4 Os valores desses filtros são uma referência inicial. Ajustes nos valores devem ser
realizados a partir da experiência operacional, especialmente em função do tempo de resposta
disponível para o operador.
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6.2.2.3.13.1 Alarmes de baixa prioridade podem ser reconhecidos automaticamente pelo SSC,
quando a condição para anunciação do alarme deixar de existir. [Prática Recomendada]
6.2.3.1 Os alarmes de prioridade mais alta devem ser destacados em relação aos alarmes de
prioridade mais baixa, sonora e visualmente.
6.2.3.2 A critério da unidade, os alarmes classificados como de prioridade crítica poderão ser
anunciados também da mesma forma como os de prioridade alta.
6.2.3.4 A lista de alarmes deve estar separada da lista de eventos nas IHM e deve conter os alarmes
de todas as prioridades.
6.2.3.5 Os alarmes devem ser listados por estado, iniciando pelos não reconhecidos, e por ordem
cronológica. Deve existir a possibilidade de filtragem ou ordenação por prioridade, estado, grupo e
tipo de alarme.
EXEMPLO
6.2.3.6 A anunciação dos alertas deve ser inserida na lista de alarmes. Em caso de ordenação por
prioridade, os alertas deverão ser listados após os alarmes de prioridade baixa.
6.2.3.7 A indicação de falha de instrumento ou equipamento deve ser configurada como alarme ou
alerta, dependendo da urgência para acionamento da equipe de manutenção.
6.2.3.9 Os alarmes também devem ser agrupados e apresentados filtrados por área da planta. Estes
grupos poderão ser apresentados em estações de operação distintas dependendo de como será
distribuída a responsabilidade de operação das diversas áreas da planta.
EXEMPLO 1
— Produção e Fogo&Gás;
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Iniciar a
racionalização do
alarme
Existe no mínimo
uma ação que o N
operador deve Tratar como EVENTO.
executar para
tratar este
O tempo para
que o operador S Implementar uma ação
execute as ações automática.
necessárias é
menor do que um
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1 2
O tempo de
S
resposta Tratar como um ALERTA.
é maior do que
uma hora?
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3 2
O valor
do ajuste do alarme
está muito próximo do ponto S Alterar o a ponto de ajuste do
de operação e isso pode
alarme.
provocar o acionamento do
alarme mais
frequentemente?
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