Plano de Marketing Social
Plano de Marketing Social
Plano de Marketing Social
DE MARKETING
SOCIAL
O PLANO
DE MARKETING
SOCIAL
TÍTULO
O Plano de Marketing Social
O Caso Markthink
AUTORA
IDIM/Paula Pinto de Almeida
EDIÇÃO
Parceria de Desenvolvimento
“MARKTH!NK – investors in special people”,
Iniciativa Comunitária Equal
FOTOGRAFIA
José Meneses e FBA.
EXECUÇÃO GRÁFICA
G.C. – Gráfica de Coimbra
ISBN
989-8034-01-7
DEPÓSITO LEGAL
243681/06
Local: Coimbra
ÍNDICE
ÍNDICE DE TABELAS 9
ÍNDICE DE FIGURAS 10
ÍNDICE DE GRÁFICOS 11
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ACRÓNIMOS MAIS UTILIZADOS 13
SUMÁRIO EXECUTIVO 15
METODOLOGIA 17
1 MARKETING SOCIAL 19
1.1 Evolução Histórica do Conceito de Marketing Social 19
1.2 Considerações em torno de um conceito 20
1.3 Interpretações mais recentes de Marketing Social 23
1.4 Corporate Social Marketing e Cause Related Marketing 23
1.5 O Marketing Social e o Terceiro Sector 26
1.6 Marketing Social de Produtos 27
1.7 A Aplicação do Marketing Social 28
1.8 Condições de sucesso do Marketing Social 29
10 ORÇAMENTO 185
CONCLUSÃO 197
BIBLIOGRAFIA 203
NETGRAFIA 207
ANEXOS 211
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE GRÁFICOS
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Competências Ser capaz de agir e reagir de forma apropriada perante situa-
ções mais ou menos complexas, através da mobilização e com-
binação de conhecimentos, atitudes e procedimentos, num con-
texto determinado, significativo e informado por valores.
ACRÓNIMOS
ANEFA Agência Nacional de Educação e Formação para Adultos
AFEE Análise dos Factores Estratégicos Externos
NEE Necessidades Educativas Especiais
AFEI Análise dos Factores Estratégicos Internos
BC Balanço de Competências
CE Comissão Europeia
Cne’s Pessoas portadoras de deficiência
CP/MP/LP Curto Prazo/Médio Prazo/Longo Prazo
EIL Euroindice Laboral
FSE Fundo Social Europeu
NRC/APPC Núcleo Regional do Centro/Associação de Paralisia Cerebral
do Centro
PD Parceria de Desenvolvimento
PFE Principais Factores Estratégicos
PNAI Plano Nacional da Acção para a Inclusão
PNE Plano Nacional de Emprego
Pne’s Pessoas com necessidades especiais
SAME Social Accountability, Multiplier Transnacional Development
Partnership Agreement
SNRIPD Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração
das Pessoas com Deficiência
VC Vantagens Competitivas
Sumário Executivo
1
O IDIM, foi criado em 1996, sendo recentemente consti-
tuído em Centro de Investigação, associado às Escolas IPAM.
Tem por finalidade promover a investigação e a difusão da Infor-
mação nas áreas de Gestão, Marketing e Comunicação.
2
Núcleo Regional do Centro/Associação Portuguesa de
Paralisa Cerebral.
16 SUMÁRIO EXECUTIVO
3 Ver Bibliografia.
1 MARKETING SOCIAL
4 www.empresa.unizar.es/acede2001/trabajos/MK-
chamorro.PDF
20 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 1
DEFINIÇÕES DO CONCEITO DE MARKETING SOCIAL
AUTOR DEFINIÇÃO
Tabela 1 (continuação)
DEFINIÇÕES DO CONCEITO DE MARKETING SOCIAL
AUTOR DEFINIÇÃO
Martín Armario, “O Marketing Social baseia-se nas estratégias de mudança so-
1993 cial voluntário, tem por objectivo a alteração de opiniões, ati-
tudes ou comportamentos, bem como uma ideia por parte de
certos públicos com o objectivo de melhorar a situação de uma
povoação, ou de certos grupos a ela pertencentes”.
Vaz, Gil Nuno, “Os programas baseados no Marketing Social são trabalhos
1995 cuidadosos de pesquisa, que procuram encontrar a raiz do pro-
blema social, identificando-se os focos de resistência a uma
mudança (comportamental) e, então definindo um planea-
mento de apresentação das ideias, de formulação das propos-
tas e de preparação da estrutura necessária para dar susten-
tação à campanha.”
Tabela 1 (continuação)
DEFINIÇÕES DO CONCEITO DE MARKETING SOCIAL
AUTOR DEFINIÇÃO
Marcio Ruiz “Marketing Social é, uma nova tecnologia de administração da
Chiavo mudança social, associada ao projecto, à implementação e ao
controlo de programas voltados para o aumento da disposição
de aceitação de uma ideia e/ou prática social num ou mais
grupos seleccionados como alvo.”
Fonte: Tena (1998) e Socialtec. www.social.com.br
5
www.empresa.unizar.es/acede2001/trabajos/MK-
chamorro.PDF.
26 PLANO DE MARKETING SOCIAL
6 www.socialtec.com.br
7 Alerta-se para o facto, de nem todas as campanhas de
preservativos, são campanhas de marketing social, pois elas têm
que procurar produzir uma ou mais mudanças, como se verá
no próximo ponto.
28 PLANO DE MARKETING SOCIAL
8
http://media.socialchange.net.au/strategy/
30 PLANO DE MARKETING SOCIAL
ELEMENTOS DO MODELO
1) Os conhecimentos/Consciência (Knowledge/
Awareness)
Nesta primeira etapa as pessoas devem:
– Saber identificar o problema;
– Saber que existe uma solução ou alternativa
prática para o problema;
– Identificar os custos pessoais da inércia e os bene-
fícios da acção e;
– Apontar para a “auto-consciencialização”.
7) Feedback e Reforço
Muitas vezes, determinadas situações do quotidia-
no das pessoas, levam-nas a actuar de maneira inde-
sejada, pouco saudável e anti-social. Contudo, estas
forças não se dissipam apenas porque se leva a cabo
uma campanha de Marketing Social. O Marketing
MARKETING SOCIAL 33
Tabela 2
RESUMO DO DOMÍNIO DE ACTIVIDADE
DOMÍNIO DE ACTIVIDADE
Tabela 2 (continuação)
RESUMO DO DOMÍNIO DE ACTIVIDADE
DOMÍNIO DE ACTIVIDADE
NRC/APPC
ACÇÕES EQUAL
Acção 1
ACÇÕES PD
Acção 2
Acção 1
Acção 2
Acção 3
Figura 2
Acção 3 Acção 4
Acções Equal e
Parceria de Acção 5
Desenvolvimento
- Fundação Rotária
- NRC/APPC - C. Municipal
- Fundação Rotária - NRC/APPC de Coimbra
- Audiodecor - NRC/APPC - NRC/APPC
- Fundação Rotária - Audiodecor
- FBA
- FBA - Ensigest - FBA - Ensigest
Figura 3
- KAMAE - KAMAE - KAMAE
- Deficiprodut Organigrama
- Ensigest
- Deficiprodut de Trabalho
da Acção 2 - PD
Fonte: Elaborado pelo autor
Tabela 4
PARCEIROS: CAPACIDADE DE GESTÃO E MUDANÇA vs RESPONSABILIDADES
ENTIDADE DESCRIÇÃO RESPONSABILIDADES NO PROJECTO
Núcleo Regional do – Instituição particular de solidariedade social – Líder da Acção 4 (PD), promotor do projecto e
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO
Centro da Associação sem fins lucrativos, que iniciou a sua actividade interlocutor da PD, juntamente com o Órgão de
Portuguesa de Paralisia em 1960. Gestão EQUAL.
Cerebral (NRC/APPC) 9 – A sua principal preocupação centra-se nas – Responsável pela gestão e dinamização do pro-
– entidade coordenadora questões sociais; cesso (Gestão da Transnacionalidade, dos Recur-
do projecto Markthink, – É fiel aos ideais que forjaram a sua marca dis- sos Materiais, das Relações Externas, da Infor-
denominada por: Parceiro tintiva entre os objectivos prosseguidos: pro- mação e Comunicação; das Equipas de Trabalho
Interlocutor mover a melhoria de qualidade de vida das pes- e Gestão Financeira).
soas portadoras de deficiência. – Responsável no que respeita à coordenação de
– Integrar, significa para o NRC/APPC, desenvol- alto nível e ao controlo de desenvolvimento do
ver, e por isso, mantém uma visão integradora projecto nos eixos de trabalho designados pela
do desenvolvimento no aproveitamento das PD, assegurando que todos os objectivos e
sinergias – intervenção em partenariado e mul- requisitos do mesmo, sejam cumpridos em
tidisciplinariedade – a par de uma boa gestão conformidade com a proposta de candidatura.
de recursos, que constitui a sua estratégia – Garante a concepção dos conteúdos do Website
organizacional. na óptica da empregabilidade das pessoas com
– O núcleo desenvolve vários programas de inter- necessidades especiais; estratégia e objectivos
venção ao nível da família, comunidade, ensi- da Formação; concepção e realização dos con-
no, desporto e colocação em meio de trabalho. teúdos das Publicações; e Organização e reali-
9
zação de um seminário Internacional.
45
www.ensigest.com
Tabela 4 (continuação) 48
PARCEIROS: CAPACIDADE DE GESTÃO E MUDANÇA vs RESPONSABILIDADES
ENTIDADE DESCRIÇÃO RESPONSABILIDADES NO PROJECTO
Deficiprodut – Artesanato, – A Deficiprodut dedica-se à produção de artigos em pele – Colaboração no manual – Manual de
Produção e Comércio (carteiras, porta-chaves, pastas, etc.) de forma artesanal boas práticas e trajectórias de sucesso
por Deficientes, Lda. com apoio de alguma maquinaria, dedicando-se também – Realização de visitas pedagógicas
à impressão de publicidade em bonés, t-shirts, guarda- (Escolas-Empresas)
-chuvas, etc. – Produção de artigos para divulgação
– Concentra-se, cada vez mais, na qualidade dos seus produ- da campanha – linha merchandising.
tos para que a sua aceitação no mercado seja o mais favo-
rável possível, permitindo assim, a criação de, cada vez
mais, postos de trabalho efectivos para pessoas com inca-
pacidade e deficiências graves.
Ricardo Teixeira – A área de intervenção desta empresa assenta na consulto- – Líder da Acção 5 (PD).
– Soluções Informáticas, ria informática e de e-marketing – Internet: webdesign e – Coordenação e realização da WEB
UNIP, Lda. comércio electrónico; CD ROM’s multimédia; catálogos site (Nacional e Transnacional) in-
electrónicos, software de gestão e sistemas de informação. cluindo, levantamento de requisitos,
– Visa a satisfação dos seus clientes, através do fornecimento análise, desenvolvimento do design
de soluções personalizadas, utilizando tecnologias de pon- e estrutura, desenvolvimento da
ta. Pretende criar soluções com design e funcionalidade à aplicação, criação de ferramentas de
medida do cliente, desenvolvendo soluções tecnologica- gestão do site, apoio, manutenção
mente inovadoras e eficazes, com vista à rentabilização do e alocação das actividades de de-
negócio do cliente. senvolvimento entre os elementos
– Mantém sempre o espírito critico, nomeadamente no traba- envolvidos no projecto.
lho que efectua, mantendo a sua equipa coesa e dinâmica.
PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 4 (continuação)
PARCEIROS: CAPACIDADE DE GESTÃO E MUDANÇA vs RESPONSABILIDADES
ENTIDADE DESCRIÇÃO RESPONSABILIDADES NO PROJECTO
MUNICÍPIO DE COIMBRA – É uma instituição pública representativa da ci- – Divulgação da Campanha de Marketing ao nível
dade de Coimbra, que tem a missão de atender de Comunicação e Informação.
os interesses das povoações locais. – Consultoria no Plano e Estratégia de Comuni-
– Os seus compromissos directos incluem a res- cação.
ponsabilidade de dar resposta às solicitações – Produção, difusão de anúncios e encartes.
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO
Fundação Rotária – É uma organização que desenvolve actividades – Divulgação e sensibilização de todos os rotary
Portuguesa de serviço em benefício da população portu- club, com especial incidência, nas zonas norte
guesa (campos educativo e vocacional). e centro do país, para os temas do projecto.
– Concede incentivos e auxílios, tais como a – Designará um delegado do projecto nos clubes
atribuição de bolsas de estudo e prémios, sem de rotários, de forma a explicar os principais con-
prejuízo de outras iniciativas que o Conselho ceitos do projecto aos seus associados.
de Administração delibere. – Colocação em agenda das Reuniões Rotary, o
– Segundo a mesma, o projecto Markthink será projecto Markthink.
o aspecto mais inovador desta organização até
à data de elaboração deste plano.
49
Tabela 4 (continuação) 50
PARCEIROS: CAPACIDADE DE GESTÃO E MUDANÇA vs RESPONSABILIDADES
ENTIDADE DESCRIÇÃO RESPONSABILIDADES NO PROJECTO
Audiodecor – Atelier – A Audiodecor – Atelier de Publicidade, Lda., é – Gerirá meios (outdoors, muppies, etc.).
de Publicidade, Lda. uma agência de comunicação e desenvolve a – Produzirá materiais e montagem dos eventos da
sua actividade em trabalhos relacionados com Campanha.
a imagem corporativa, campanhas comunica- – Produzirá suportes para presença em acções de
cionais e venda de espaços publicitários e mo- formação.
biliário urbano.
– Adopta a missão de Transformar ideias e con-
ceitos em suportes e formas comunicacionais.
– Segundo a mesma, a inovação neste tipo de
actividade é essencial, especialmente ao nível
criativo no que concerne à forma dos artigos.
– Capta os objectivos do cliente, tornando único
o produto final, no mercado.
12
Possíveis Beneficiários.
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO 53
Gráfico 1
Sexo e Escalão
Etário da Carteira
de Clientes
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
13
Ver Anexo 2 - NEE.
54 PLANO DE MARKETING SOCIAL
43 50 Auditiva
Visual
Outros órgãos
Musculo Esqueléticas
Gráfico 2
3 1 5 Funções gerais sensitivas e
outras Tipo de deficiência
26 por pessoa
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
Tabela 5
SEXO E HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
1º 2º 3º ENSINO BACHARELATO/
< 4ª TOTAL
CICLO CICLO CICLO SECUNDÁRIO LICENCIATURA
H 8 25 28 19 4 1 85
M 5 6 15 19 – – 45
Total 13 31 43 38 4 1 130
Tabela 7
FONTES DE FINANCIAMENTO DA ACÇÃO 2
FONTES DE FINANCIMENTO 2002 2003 2004 TOTAL
Tabela 8
ESTRUTURA DE CUSTOS DA ACÇÃO 2
ORÇAMENTO ORÇAMENTO CORRECÇÕES DEFERIMENTO
ORÇAMENTO DA PD
SOLICITADO APROVADO EFECTUADAS (%)
Tabela 8 (continuação)
ESTRUTURA DE CUSTOS DA ACÇÃO 2
ORÇAMENTO ORÇAMENTO CORRECÇÕES DEFERIMENTO
ORÇAMENTO DA PD
SOLICITADO APROVADO EFECTUADAS (%)
ENSIGEST – IPAM – Ter capacidade de orientação de estágios. – Ser capaz de promover e incentivar a
– Empresa – Ter competências técnicas na área de marketing e comunicação. disseminação de práticas, soluções e
administrativo- – Ter capacidade para gerir competências. produtos inovadores.
-financeira – Ser uma organização qualificante. – Ser capaz de promover uma cultura de
Instituto de Ensino – Saber medir resultados, impactos e graus de satisfação dos clientes. permanente busca e identificação de
Superior – Saber gerar comunicação. oportunidades de partilha e de troca
– Ter capacidade para introduzir critérios e standards transparentes de experiências.
de avaliação de processos e resultados.
– Saber promover e incentivar metodologias e práticas de trabalho
em grupo.
PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 9 (continuação)
RESULTADOS DO BALANÇO DE COMPETÊNCIAS RELATIVO AOS PARCEIROS
PERFIL DE COMPETÊNCIAS INICIAL
PARCEIRO
DESENVOLVIMENTO ELEVADO DESENVOLVIMENTO MÉDIO DESENVOLVIMENTO BAIXO
Audiodecor – Ter capacidade de organizar pro- – Ter capacidade para simplificar e
– Empresa cessos tendo em conta a geração flexibilizar processos/procedi-
de valor para o cliente. mentos.
– Ter capacidade de adaptação a – Ter capacidade de medição de —
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO
Deficiproduct – Ser capaz de criar postos de tra- – Saber sensibilizar outros em- – Ter capacidade para sensibilizar
– Empresa balho para pessoas portadoras presários para a integração de as camadas mais jovens para a
de deficiência. pessoas com deficiência nas utilidade social da empresa e do
– Ser capaz de integrar social- suas empresas. deficiente.
mente uma pessoa portadora de – Ser capaz de demonstrar que
deficiência. uma pessoa portadora de de-
ficiência tem aptidões para altos
cargos de chefia.
– Ser capaz de formar profissional-
mente pessoas portadoras de
deficiência.
63
Tabela 9 (continuação) 64
RESULTADOS DO BALANÇO DE COMPETÊNCIAS RELATIVO AOS PARCEIROS
PERFIL DE COMPETÊNCIAS INICIAL
PARCEIRO
DESENVOLVIMENTO ELEVADO DESENVOLVIMENTO MÉDIO
Fundação Rotária – Ter capacidade de trabalhar em – Ter capacidade de divulgar informações através do mailing.
Portuguesa Equipa – Ter capacidade de divulgar informações através de newsletter.
– Associação – Ter capacidade de divulgar informações através de sites – Internet.
sem fins lucrativos – Ter capacidade de divulgar informações através de reuniões nos clubes
rotários.
– Ser capaz de sensibilizar empresários e profissionais liberais para a
temática do projecto.
– Ser capaz de sensibilizar bolseiros para a temática do projecto.
Uma vez apresentadas as competências da Parceria de Desenvolvimento (PD), poder-se-á referir que este instrumento, sendo dis-
tribuído a cada um dos parceiros, permite, aos mesmos, um maior e melhor conhecimento das partes envolvidas no âmbito da PD.
Através das reuniões parcelares realizadas, os líderes das Acções PD (e pelo “cargo” que ocupam) já conhecem as competências dos
restantes parceiros.
PLANO DE MARKETING SOCIAL
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO 65
14
www.viajar.clix.pt/pt/dst3076.php?mc=aveiro&mg=1
66 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Figura 5
Mapa da Cidade
de Coimbra
Gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Coimbra
15 www.viajar.clix.pt/pt/dst3076.php?mc=coimbra&mg=1
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO 67
Tabela 10
RECURSOS FÍSICOS/QUINTA DA CONRARIA/QUINTA PEDAGÓGICA
LOCAL ACTIVIDADES RECURSOS FÍSICOS
– Agrícolas – Estufas
– Plantas aromáticas
– Produtos Hortícolas
– Utensílios, sementes e ferramentas
– Sistemas de irrigação
– ...
Tabela 11
RECURSOS FÍSICOS/QUINTA DA CONRARIA/QUINTINHA BIOLÓGICA
LOCAL ACTIVIDADES RECURSOS FÍSICOS
– Estufas
– Plantas
– Agricultura – Utensílios
Quintinha Biológica – Sementes
Biológica
– Ferramenta
– Sistemas de irrigação
– ...
Fonte: NRC/APPC (2002/03 D)/entrevista exploratória
ANÁLISE INTERNA DO PROJECTO 69
Tabela 12
RECURSOS FÍSICOS/QUINTA DA CONRARIA/QUINTA AVENTURA
RECURSOS FÍSICOS
LOCAL ACTIVIDADES RECURSOS FÍSICOS
GERAIS
– Canoagem – Caiaques
(Rotomond bilugares)
– Coletes salva vidas
– Pagaias
– Cabos de resgate
– Rio
– Orientação
– Programas – Espaço Físico da quinta
integrados
16
https://www.equal.pt/non_acessible/sobre_a_equal/
0_que_equal.asp.
72 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Áreas de Intervenção:
1. Prioridade 1 – Empregabilidade
– Área de intervenção 1.1.1. – Percursos integra-
dos de orientação-formação-inserção.
– Área de intervenção 1.2.1. - Prevenção de dis-
criminações raciais e étnicas.
3. Prioridade 3 – Adaptabilidade
– Área de intervenção 3.1.1. – Formação ao longo
da vida: a formação em contexto de trabalho.
– Área de intervenção 3.2.1. – Adaptação e recon-
versão profissional.
– Área de intervenção 3.2.2. – Modernização e ino-
vação organizacional.
– Área de intervenção 3.2.3. – Cidadania empre-
sarial-economia cívica.
– Área de intervenção 3.2.4. – Sociedade da infor-
mação e do conhecimento.
4. Prioridade 4 – Igualdade de oportunidades para as
Mulheres e os Homens
– Área de intervenção 4.1.1. – Conciliação vida fa-
miliar-vida profissional.
– Área de intervenção 4.2.1. – Eliminação da dis-
criminação no trabalho.
5. Prioridade 5 – Requerentes de asilo
– Área de intervenção 5.1.1. – Formação e inte-
gração profissional e social dos requerentes de asilo.
Tabela 13
REPARTIÇÃO DAS PD POR PAÍSES E TEMAS
1A 1B 2C 2D 3E 3F 4G 4H 5 Total
Alemanha 45 7 8 8 10 13 5 5 8 109
Bélgica
(língua Holandesa) 10 1 1 3 3 0 0 1 2 21
Bélgica (Francófona
e Germanófona) 17 0 5 0 10 0 3 0 1 36
Dinamarca 10 0 0 0 4 0 0 4 1 19
Espanha 48 7 25 0 0 23 20 32 1 156
Finlândia 14 5 0 6 0 9 0 2 1 37
França 66 22 23 28 35 28 25 0 4 231
Grécia 11 3 6 5 5 5 0 4 1 40
Holanda 29 3 13 6 15 6 12 8 6 98
Hungria 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5
Irlanda 10 0 3 0 5 0 2 0 1 21
Itália 84 7 0 71 81 0 0 34 2 279
Luxemburgo 1 0 0 0 0 0 1 0 1 3
Portugal 30 5 23 6 5 25 5 5 1 105
RU-Irlanda do Norte 5 0 0 0 0 0 0 1 0 6
RU-Grã-Bertanha 23 9 9 8 15 5 0 4 3 76
República Checa 4 1 2 0 1 1 1 0 0 10
Suécia 17 0 6 0 15 0 0 5 3 46
Áustria 21 8 0 12 3 0 0 12 3 59
Total 450 78 124 153 207 115 74 117 39 1357
Fonte: Equal – Base de Dados Comum (ECDB)
Temas:
1A: Empregabilidade – Acesso ao mercado de trabalho
1B: Empregabilidade – Luta contra o racismo
2C: Espírito empresarial – Criação de empresas
2D: Espírito empresarial – Economia social
3E: Adaptabilidade – Formação ao longo da vida
3F: Adaptabilidade – Capacidade de adaptação e novas tecnologias
4G: Igualdade de oportunidades – Conciliar a vida profissional e familiar
4H: Igualdade de oportunidades – Reduzir as disparidades entre homens e mulheres
5: Requerentes de asilo
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 75
700
600
500
N.º de 4 0 0
Projectos 3 0 0
200
100
0 Gráfico 3
1A 1B 2C 2D 3E 3F 4G 4H 5 Total de Projectos
Temas Europeus – EQUAL
Fonte: https://equal.cec.eu.int/equal/jps/index.jps?lang=pt.
Temas:
1A: Empregabilidade – Acesso ao mercado de trabalho
1B: Empregabilidade – Luta contra o racismo
2C: Espírito empresarial – Criação de empresas
2D: Espírito empresarial – Economia social
3E: Adaptabilidade – Formação ao longo da vida
3F: Adaptabilidade – Capacidade de adaptação e novas tecnologias
4G: Igualdade de oportunidades – Conciliar a vida profissional e familiar
4H: Igualdade de oportunidades – Reduzir as disparidades entre homens e mulheres
5: Requerentes de asilo
Temas:
1A: Empregabilidade – Acesso ao mercado de trabalho
1B: Empregabilidade – Luta contra o racismo
2C: Espírito empresarial – Criação de empresas
2D: Espírito empresarial – Economia social
3E: Adaptabilidade – Formação ao longo da vida
3F: Adaptabilidade – Capacidade de adaptação e novas tecnologias
4G: Igualdade de oportunidades – Conciliar a vida profissional e familiar
4H: Igualdade de oportunidades – Reduzir as disparidades entre homens e mulheres
5: Requerentes de asilo
17 http://europa.eu.int/comm/employment_social/
soc-prot/disable/publications_en.htm.
18 Pessoas com problemáticas físicas, sensoriais, intelectuais
19 http://www.iese.edu/en/files/6_6170.pdf.
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 79
20
Dependendo da deficiência de que se fala.
80 PLANO DE MARKETING SOCIAL
21
www.eurofound.eu.int.publications/files/EF0332PT.pdf
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 81
22
www.in-loco.pt/inloco/Public/red_ed19.htm.
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 83
23
www.eurofound.eu.int.publications/files/EF0332PT.pdf.
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 87
ou http://saltalamacchia.com.ar/bibliografia/las_necesida-
des.pdf.
88 PLANO DE MARKETING SOCIAL
25
Cit in: Equal (2002).
90 PLANO DE MARKETING SOCIAL
26 www.governo.gov.pt/pt/Conselho+de+Ministros/Comu-
nicados/200031117.htm.
94 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 16
POPULAÇÃO TOTAL E COM DEFICIÊNCIA E TAXAS DE DEFICIÊNCIA
NÚMERO TOTAL NÚMERO DE PESSOAS TAXA DE
DA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA DEFICIÊNCIA
Total 10.355.824 634.408 6,13%
– 16 anos 1.784.125 38.877 2,18%
16-24 anos 1.352.106 47.886 3,54%
25-54 anos 4.396.336 228.687 5,20%
55-64 anos 1.121.137 106.211 9,47%
+ 64 anos 1.702.120 212.747 12,50%
Fonte: Censo de 2001
Gráfico 5
População com
mais de 15 anos,
com deficiência
e a condição
perante o trabalho
Fonte: Censo de 2001
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 97
Tabela 17
O PRINCIPAL MEIO DE VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM PORTUGAL
VALOR %
Total 597.988 100%
Trabalho 149.477 24,99%
Rendimentos de propriedade e empresas 309 0,05%
Subsídio de desemprego 9.545 1,60%
Subsídio temporário, por acidente ou doença profissional 10.060 1,68%
Outros subsídios 1.266 0,21%
Rendimento mínimo garantido 5.811 0,98%
Pensão, reforma 332.297 55,57%
Apoio social 9.701 1,62%
A cargo da família 70.940 11,86%
Outras fontes de rendimento 8.582 1,44%
Fonte: Censo de 2001
quanti_1.shtm.
98 PLANO DE MARKETING SOCIAL
3.6.2.2.1 18000
N.º de pessoas
16000
Número de 14000
12000 Aveiro
Pessoas 10000
8000 Coimbra
Portadoras 6000
de Deficiência 4000
2000
0
Visão
Cegueira
Audição
Surdez
Fala
Outras de
comun.
Cuidado
pessoal
Loco-
moção
Tarefas
diárias
Compor-
tamento
Face a
situações
Gráfico 6
Distribuição das
pessoas com alguma
incapacidade/ Tipos de deficiências
deficiência
nos Distritos de Fonte: SNRIPD (Secretariado Nacional para a Reabilitação
Coimbra e Aveiro e Integração das Pessoas com Deficiência), 1998.
28 www.ine.pt/prodserv/quadros/mostra_quadro.asp.
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 99
7000
6000
N.º de Famílias
5000
4000
3000
2000
1000
0
Com 1 Com 1 Com 2 Com 1 Com 2 Com 3 Com 1 Com 2 Com 3
ou Gráfico 7
mais Constituição das
Famílias, com um
Fam 1 Fam 2 Fam 3 Fam 4 ou mais
ou mais deficientes
Constituição das Famílias nos Distritos de
Distrito de Aveiro Distrito de Coimbra Aveiro e Coimbra
Fonte: Censos 2001
PIB
De acordo com o artigo “Portugal, perspectivas – 2003/ 3.6.3
04”, da revista Economia Pura (Agosto 2003), a evo- Factores
lução do produto apresenta um contorno comparável Macro-
ao que se espera que venha a evidenciar o compor- económicos
tamento da actividade no conjunto das economias
da Zona Euro, com maior crescimento económico a 3.6.3.1
partir da segunda metade do ano e nova celeridade Factores
em 2004. O crescimento em Portugal, deverá ficar Macro-
aquém da média da Zona Euro, em consequência do económicos
processo de ajustamento, que continuará a condicio- em Portugal
nar a expansão da actividade e, em particular, da
procura interna.
PI (Procura Interna)
A evolução da procura interna privada continuará
a ser “regularizada” pelos elevados níveis de endivi-
damento dos particulares e das empresas. As despe-
sas estarão a ser também condicionadas pelas expec-
100 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Consumo Privado
Exportações
A variação real delineada para as exportações de
bens e serviços atende, em larga medida, a trajectória
de recuperação da procura externa relevante para a
economia portuguesa. As presentes projecções com-
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 101
Importações
Desemprego
A diminuição da actividade económica em 2003 e
o crescimento moderado em 2004 estabelecerão um
aumento da taxa de desemprego. Esta taxa não de-
verá transpor o nível médio prevalecente na área do
Euro, em parte porque se espera um claro afrouxa-
mento dos salários reais, com crescimentos inferiores
aos da produtividade, contrariamente ao que ocorreu
nos últimos anos (Economia Pura, Agosto 2003).
Salários
A contenção dos salários das administrações públi-
cas em 2003, ajuda para a carreira de abrandamento
das remunerações, não só pelo seu efeito directo, como
também pela sua influência sobre os acordos salariais
no sector privado (Economia Pura, Agosto 2003).
Tabela 18
PREVISÕES ECONÓMICAS – TAXAS DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA
(em percentagem)
2003 2004
CE OCDE FMI CE OCDE FMI
PIB real 1,20 1,30 1,50 2,30 2,30 2,60
Notas: (1) – Rendimento disponível em relação ao rendimento disponível bruto; (2) – Em percen-
tagem do rendimento disponível; nd – não disponível.
ANÁLISE EXTERNA DO PROJECTO 103
29
www.aepd2003.pt.
30
www.igtse.pt/publicacoes/news/nl0107.pdf.
104 PLANO DE MARKETING SOCIAL
31 www.igtse.pt/publicacoes/news/nl0107.pdf.
4 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
ACTUAL
32
AFEI – Análise dos Factores Estratégicos Internos; AFFE
- Análise dos Factores Estratégicos Externos e PFE – Principais
Factores Estratégicos.
108 PLANO DE MARKETING SOCIAL
4.2
OPORTUNIDADES COMENTÁRIOS
Análise
dos Factores Vontade manifestada pelo Estado
Sensibilização
Estratégicos em promover a inclusão das pessoas
Estatal
Externos deficientes
AMEAÇAS COMENTÁRIOS
4.3
C.P. M.P. L.P. COMENTÁRIOS
Principais
Perfil diverso Factores
Equipa e competências Estratégicos
multidisciplinar ✓ distintas baseada
(S) na metodologia
do empowerment
Portadores
Conhecimento
de Deficiência ✓ aprofundado
(S)
Ano Europeu
Abertura de “mentes
da Deficiência ✓ fechadas”
(O)
Concessão de VC
Vantagens
às empresas que
Competitivas (VC) ✓
empreguem pessoas
(O)
deficientes
Datas de cumprimento
Menor Autonomia
(T) ✓ rígidas e controlo
da entidade Equal
SWOT
FACTORES INTERNOS PONTOS FORTES (S) PONTOS FRACOS (W)
– Focar as competências
dos portadores de de-
ficiência, no sentido de – Simplificar a gestão e
– Autonomia PD
minimizar a resistência à comunicação do pro-
– Resistência à Mudança
mudança jecto, apoiando-a no
– Emprego de pne’s
– Utilizar as competências controlo e feed-back
– Legislação
da PD, no sentido de efectuado pela Equal
minimizar as limitações
que não contribuem
positivamente para o
emprego entre pne’s
Fonte: Elaborado pelo autor do Plano
5 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
5.2
A missão guia os gestores no caminho do conheci-
Missão
mento das oportunidades do mercado. Uma mis-
são deverá ser definida claramente, pois assim per-
5.2.1
mitirá que a imagem percebida pelos clientes,
Definição
fornecedores, concorrentes, etc., seja igualmente
de Missão
clara (Freire, 1997).
do Projecto
A missão deve ser clara e formalmente expres-
sa, definindo as necessidades do mercado que satis-
faz, dando a conhecer a oferta diferenciada actual
e potencial que “detém” (Freire, 1997).
Fundamentação Teórica
Tabela 19
DECLARAÇÃO DE MISSÃO
ALARGADO ESPECÍFICO
– Programas comunitários
e Programas locais
– Manual de boas práticas
– Guia de Formação
– Conteúdos de formação – Acções piloto de for-
– Desenvolvimento de mação de portadores de
competências deficiência e ferramen-
– Divulgação de infor- tas de desenvolvimento
mações relevantes pessoal
– Envolvimento das enti- – Documento de divul-
dades empregadoras gação de informações
Instrumentos a utilizar – Adequar/actualizar relevantes: enquadra-
competências mento legal, mecanis-
– “Conceder” VC às em- mos de apoio e sua di-
presas vulgação nos media e no
– Aumentar a proximi- WEB site
dade das pessoas porta- – As acções de outdoor
doras de deficiência à com empresários e ele-
sociedade mentos do grupo-alvo
– Sistema de informação e
disseminação das ne-
cessidades das empre-
sas
Fonte: Elaborado pelo autor
Missão:
Referir-se-ão, neste momento, os resultados que se esperam obter e concretizar, com o desenrolar do Projecto
Markthink.
Tabela 20
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PROJECTO
TIPO OBJECTIVO DIMENSÃO DE ESPAÇO
MEDIDA ALVO
DE OBJECTIVO PERFORMANCE TEMPORAL
– Fundamental 33 – Criar condições – Focando um frag- – Aumentar com- – Portadores de de- – Quantitativo
– Geral de empregabili- mento de mercado petências ficiência 5 anos
dade – Qualitativo
5 anos
5.4
Os FCS orrespondem às actividades ou variáveis
Factores
de gestão, que devem ser desempenhadas parti-
Críticos
cularmente bem, para garantir uma performance
de Sucesso 34
superior à dos concorrentes, são aquelas que mais
valor proporcionam aos clientes (Freire, 1997).
OS FCS têm a sua origem na combinação das
características dos clientes, com a natureza da con-
corrência (Freire, 1997).
Fundamentação teórica
Tabela 21
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO
PONDERAÇÃO PONTUAÇÃO DE 0 a 5 TOTAL *
FCS
% Markthink Concorrentes 35
Markthink Concorrentes
Inovação
e melhorias
30% 4 – 1,20 –
contínuas
(Interna-PD)
Colaboração aberta
e efectiva (Interna 25% 4 – 1,00 –
e externa à PD 36)
Ligação com
grupos e centros 20% 5 – 1,00 –
de investigação
Adequação
do programa às
25% 5 – 1,25 –
características das
populações
Total 100% 4,45 –
* Total = Ponderação x Pontuação Fonte: Elaborado pelo autor
6.1
De acordo com Lindon et al. (1999), o processo
Estratégia de
geral da segmentação inclui quatro etapas princi-
Segmentação
pais:
– Primeiro, a escolha dos principais critérios de
segmentação;
– Segundo, o estudo das características de cada
segmento;
– Terceiro, a escolha de um ou mais segmentos;
– Quarto, descrição do segmento.
Fundamentação Teórica
Tabela 22
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO – EMPREGABILIDADE
CARACTERÍSTICAS
CRITÉRIOS DESCRIÇÃO
DOS CRITÉRIOS
Geográfico – Distritos de Coimbra e Aveiro
Gerais
Institucional – Ligação com a NRC/APPC
118 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 22 (continuação)
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO – EMPREGABILIDADE
CARACTERÍSTICAS
CRITÉRIOS DESCRIÇÃO
DOS CRITÉRIOS
Saúde – Pessoas portadoras de deficiência
Gerais
– Idades compreendidas entre os 15 e os
Demográfico
32 anos
Necessidades Motivações
Psicológico Inserção
Estima
no mercado
e Pertença
de trabalho
a) Critério Geográfico
Os aspectos relacionados com os Distritos de Aveiro
e Coimbra, encontram-se descritos no sub-capítulo
2.8 – Recursos Físicos (mais propriamente nos pon-
tos 2.8.1 e 2.8.2). Esses são os únicos Distritos a serem
abrangidos por este projecto, sendo a região centro,
aquela que regista a maior percentagem de pessoas
portadoras de deficiência na área de Portugal conti-
nental.
Figura 8
Distrito de Coimbra
Gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Coimbra
Figura 9
Distrito de Aveiro
Gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Aveiro
b) Critério Institucional
Todos os portadores de deficiência que se encon-
tram envolvidos neste projecto, frequentam os cur-
sos de formação proporcionados pelo NRC/APPC. Daí
manterem uma relação institucional com esta Orga-
nização, que assume o controlo e a coordenação deste
projecto. Os cursos de formação proporcionados por
esta Instituição são os seguintes:
Auxiliar Administrativo, Estofos, Informática, La-
vador/Lubrificador, Mecânica, Serviços, Assistência à
Família e Apoio à Comunidade, Carpintaria e Jardi-
nagem.
c) Critério Saúde
O tema da deficiência tem sido abordado ao longo
deste Plano, nomeadamente, na Análise Interna, no
sub-capítulo 2.4 – Carteira de Clientes.
ESTRATÉGIAS DE MARKETING 121
d) Critério Demográfico
Já é conhecido o alvo deste projecto – jovens por-
tadores de deficiência com idades compreendidas entre
os 15 e os 32 anos. Este aspecto, entre muitos outros,
foi referido aquando da Análise Interna, no ponto
2.4.2. Contudo, considera-se importante apresentar,
seguidamente, a distribuição, segundo as faixas etárias,
da população de portadores de deficiência, que fre-
quentam os cursos do NRC/APPC.
Tabela 23
SEXO E ESCALÃO ETÁRIO DA POPULAÇÃO
15-19 20-24 25-45 45-49 TOTAL
H 36 21 27 1 85
M 18 21 6 – 45
Total 54 42 33 1 130
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
e) Critério Instrução
50
45
40
N.º de Pessoas
35
30
25
20
15
10
5
0
io
4ª
lo
lo
lo
ra
ár
ic
ic
ic
tu
<
nd
ia
1º
2º
3º
nc
cu
ce
Se
Li
no
o/
Gráfico 8
si
at
En
el
Habilitações
ar
ch
Literárias da
Ba
f) Critério Psicológico
Tabela 24 6.1.1.2
Escolha dos
ESCOLHA DOS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO
critérios de
PERTI- MENSURA- VALOR segmentação
CRITÉRIOS
NÊNCIA BILIDADE OPERATÓRIO
Demográfico/
+ + +
Geográfico
Saúde + + +
Institucional + + +/–
Instrução + +/– +/–
Psicológico
+ +/– –
– necessidades
Psicológico
+ +/– –
– motivações
Legenda: Fonte: Ideia retirada in Mercator, 1999
+ Bom
+/– Médio
– Fraco
Psicológico
Geográfico
Institucional
Saúde
Demográfico
Instrução
Figura 10
Ordem
Segmento dos Critérios
6.1.1.3 Tabela 25
Segmentação SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
propriamente
CRITÉRIOS
dita Saúde/Demográfico
ESPECÍFICOS
CRITÉRIOS Instrução
GERAIS
Geográfico/Institucional Segmento 1
Fonte: Elaborado pelo autor
Gráfico 9
Pessoas por ano
de formação
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
12º ano
10º ano
Anos
8º ano
6º ano Gráfico 10
0 1 2 3 4 5 6 7 Habilitações
Número de Pessoas Literárias
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
126 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 27 (continuação)
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
HABILITAÇÕES ANO
IDADE DEFICIÊNCIA CURSO
LITERÁRIAS FORMAÇÃO
21 9º Ano 3º Ano Intelectual Jardinagem
Músculo-
22 6º Ano 3º Ano Aux. Administrativo
-esquelética
Músculo-
22 10º Ano 3º Ano Informática
-esquelética
22 6º Ano 3º Ano Psicológica Lavador/Lubrificador
Músculo-
23 9º Ano 1º Ano Informática
-esquelética
24 8º Ano 3º Ano Intelectual Estofos
Músculo-
24 10º Ano 3º Ano Informática
-esquelética
Músculo-
26 12º Ano 1º Ano Informática
-esquelética
27 12º Ano 2º Ano Psicológica Aux. Administrativo
Músculo-
27 12º Ano 2º Ano Informática
-esquelética
Músculo-
31 11º Ano 2º Ano Aux. Administrativo
-esquelética
Músculo-
32 6º Ano 3º Ano Aux. Administrativo
-esquelética
Fonte: NRC/APPC (2003 A)
Tabela 28
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
CRITÉRIOS DESCRIÇÃO
DOS CRITÉRIOS
Geográfico – Distritos de Coimbra e Aveiro
Gerais
Empresas – Empregos
Necessidades Motivações
Específicos Reforço da
Psicológico necessidade Ser considerado
Estima e Satisfação socialmente
da necessidade responsável
de Realização
Fonte: Elaborado pelo autor
b) Critério Empresas
De acordo com o Dicionário de Economia e Ciên-
cias Sociais (2001), uma empresa é “uma unidade de
decisão económica que pode assumir diferentes for-
mas; utiliza e remunera trabalho e capital para produzir
e vender no mercado bens e serviços, com o objectivo
de obter lucro e rentabilidade. Constitui a instituição
central do capitalismo.
c) Critério Empregadores
De acordo com artigo 3.º do Regime Jurídico do
Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no
ESTRATÉGIAS DE MARKETING 129
d) Critério Psicológico
À semelhança do que foi referido no sub-capítulo
do Perfil do Consumidor no ponto 3.4.2.3 – Pirâmide
de Maslow – Empregadores, o serviço disponibilizado
por este Projecto tem a capacidade de satisfazer neces-
sidades de Estima e Pertença; ou seja, as duas últimas
necessidades da pirâmide de Maslow.
A Responsabilidade social será, à partida, a razão
que mais contribuirá para a elevada motivação dos
Empregadores e Empresas para serem também alvos
do serviço a prestar pelo projecto Markthink. De acor-
do com João Carvalho (Director de Marketing da
Novadelta S.A 37), “Ser uma empresa socialmente res-
ponsável tem vantagens ao nível da competitividade,
do valor da marca, da relação com fornecedores, clien-
tes e comunidade. Já existe um índice em Nova Iorque
que coloca as empresas socialmente responsáveis 20
pontos acima das outras.” (Cit. in Executive Digest,
Dezembro 2003).
37
Primeira empresa a implementar a certificação de respon-
sabilidade social SA 8000, um padrão ético desenvolvido para
promover o negócio socialmente responsável. É a primeira
norma internacional que realiza auditorias aos direitos dos tra-
balhadores.
130 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 29
ESCOLHA DOS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO
PERTI- MENSURA- VALOR
CRITÉRIOS
NÊNCIA BILIDADE OPERATÓRIO
Geográfico + + +
Empregadores + +/– +/–
Empresas + + +
Psicológico
+ +/– –
– necessidades
Psicológico
+ +/– –
– motivações
Legenda: + Bom; +/– Médio; – Fraco. Fonte: Adaptado de in Mercator, 1999
Geográfico
Empregadores
/
Empresas
Figura 11
Ordem
dos Critérios Segmento
Tabela 31
DEFINIÇÃO DO SEGMENTO 2
CRITÉRIOS DEFINIÇÃO DO SEGMENTO
8000 6623
6000
3947
4000 Gráfico 12
2237 2127 Número total
2000 634 956 de empresas
89 10 por Sector
0 de Actividade
I.E IT EGA COP CG/R AR TAC BSO SSP – Distritos de
Indústrias Coimbra e Aveiro
Fonte: Marktest e Sales Index, 2003
Legenda do gráfico:
IE Indústria Extractiva
IT Indústria Transformadora
EGA Electricidade, Gás e Água
COP Construção e Obras Públicas
CG/R Comércio Grosso/Retalho
AR Alojamento e Restauração
TAC Transp., Armaz. e Comunicações
BSO Bancos, Seguros, OPS, Imóveis
SSP Serviços Sociais e Pessoais
132 PLANO DE MARKETING SOCIAL
SSP
BSO
TAC
AR
Indústrias
CG/R
Distrito de Coimbra
COP Distrito de Aveiro
EGA
Gráfico 13
IT
Número de
empresas por I.E
Sector de
Actividade e Distrito 0 2000 4000 6000 8000
– Coimbra e Aveiro N.o de empresas
Fonte: Marktest e Sales Index, 2003
Legenda do gráfico:
IE Indústria Extractiva
IT Indústria Transformadora
EGA Electricidade, Gás e Água
COP Construção e Obras Públicas
CG/R Comércio Grosso/Retalho
AR Alojamento e Restauração
TAC Transp., Armaz. e Comunicações
BSO Bancos, Seguros, OPS, Imóveis
SSP Serviços Sociais e Pessoais
ESTRATÉGIAS DE MARKETING 133
Concluindo...
6.2
Ansoff (1977) 39 propõe uma matriz, a partir da
Definição
qual, é possível destacar quatro opções estratégicas
da Política
relativamente ao crescimento de uma actividade.
de Marketing
Veja-se a figura que se segue:
(Estratégias
Figura 12 – Matriz de Ansoff de Marketing)
Fundamentação Teórica
38
Segmento 1 e Segmento 2.
39
Nunes e Cavique (2001).
134 TÍTULO DO LIVRO
6.2.2
O Modelo das Estratégias Genéricas de Porter, cons-
Modelo das
trói-se com base em duas variáveis: Âmbito Compe-
Estratégias
titivo e Vantagem Competitiva. Observe-se a figura
Genéricas de
que se apresenta: (cit. in: Strategor, 1999)
Michael Porter
Figura 13 – Modelo das Estratégias Genéricas de Michael Porter
VANTAGEM COMPETITIVA
LIDERANÇA GLOBAL
DIFERENCIAÇÃO PELOS CUSTOS
COMPETITIVO
BAIXOS
ÂMBITO
SEGMENTAÇÃO
Fundamentação Teórica
Produto/Serviço:
– Criação de reflexões intermédias, concebidas para
responder às necessidades dos segmentos;
– Utilização de técnicas e metodologias inovadoras;
ESTRATÉGIAS DE MARKETING 137
Pessoas
portadoras Diferentes Empresas Figura 14
de competências “Serviço
deficiência de Triagem”
Fonte: Elaborado pelo autor
40
Enquanto os serviços estivessem numa fase de concepção.
138 PLANO DE MARKETING SOCIAL
de um eixo de
diferenciação Posicionamento dos Trunfos potenciais do
produtos concorrentes: produto:
Apoiado na Combinação de diferentes
empregabilidade de serviços; Inovação;
pessoas com Empowerment;
necessidades especiais Responsabilidade social
7.1
O Produto/Serviço são todos os componentes do
Descrição
desempenho do serviço que criam valor para os clien-
do Serviço
tes (Lovelock, 2001).
Fundamentação Teórica
– 4.º Integração
Os portadores de deficiência são inseridos nas
empresas.
Tabela 32
SERVIÇOS (BENS) DE APOIO
ACÇÕES PRODUTO SERVIÇO DESTINA-
DESCRIÇÃO APOIO
PD APOIO TÁRIOS
— Recrutamento ✓ Formandos
— Selecção ✓ Formandos
— Formação ✓ ✓
Formandos
Manual de boas práticas
Acção 1: ✓ Empregadores
– Guia de Formação
Técnicos
Acções piloto de
formação a portadores ✓ Formandos
de deficiência
Acção 2:
Acções de formação a técnicos ✓ Técnicos
Ferramentas de Formandos
✓ ✓
desenvolvimento pessoal Técnicos
Formandos
Acção 3: Informações relevantes ✓ Empregadores
Técnicos
Formandos
Manual de boas
✓ Empregadores
práticas de outdoor
Técnicos
Acção 4:
Formandos
Acções de outdoor ✓ Empregadores
Técnicos (...) 41
41
Todos aqueles que tiverem acesso.
144 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 32 (continuação)
SERVIÇOS (BENS) DE APOIO
ACÇÕES PRODUTO SERVIÇO DESTINA-
DESCRIÇÃO APOIO
PD APOIO TÁRIOS
Formandos
Sistema de informação ✓ Empregadores
Técnicos
Acção 5:
Disseminação das
Formandos
necessidades das ✓
Empregadores
empresas
Formandos
Disseminar a
Acção 6: ✓ Empregadores
Responsabilidade social
Técnicos
DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO
A Formação será dirigida, essencialmente, a por-
tadores de deficiência (60 horas) e paralelamente, a
técnicos (58 horas).
Objectivos gerais delineados:
– Dotar os jovens com competências relacionais,
consideradas indispensáveis no actual mercado
de trabalho;
– Fazer com que os jovens adquiram um conjunto
de saberes ao nível prático de procura activa de
emprego, no âmbito de marketing pessoal e;
– Através de técnicas pedagógicas inovadoras –
outdoor learning, técnicas de dramatização, entre
outras, fazer com que os jovens se conheçam
melhor a si mesmos, aumentem a sua auto-esti-
ma e auto-realização, melhorando o processo de
relacionamento com os outros.
Tabela 33
MÓDULOS DE FORMAÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA
(E DE TÉCNICOS 42)
HORAS DE FORMAÇÃO
MARKETING PESSOAL E A INCLUSÃO
PREVISTAS (60 HORAS)
RELAÇÃO E CONTINUIDADE
TÉCNICAS DE DRAMATIZAÇÃO
A dramatização consiste na encenação de uma si-
tuação ou problema, no âmbito das relações humanas,
por duas ou mais pessoas, numa situação hipotética,
em que os papeis são vividos tal como na realidade
(Miguel Caviédes, s/d).
O método caracteriza-se, por efectivar uma sín-
tese dos diversos papeis representados, devendo essa
conter a condição emocional e as atitudes a encenar,
43 www.opussol.com.br/cont.html.
152 PLANO DE MARKETING SOCIAL
7.2
Preço O preço a pagar pelos clientes de um serviço,
prende-se com as despesas em dinheiro, ou mes-
mo o esforço e/ou tempo em que estes incor-
rem, ao adquirir ou comprar os serviços (Lovelock,
2001).
Fundamentação Teórica
Tabela 34
PREÇO(S) DO SERVIÇO
PREÇO
CLIENTES CUSTOS
CUSTOS NÃO FINANCEIROS
FINANCEIROS
Tempo despendido nas forma-
Temporais
ções
A responsabilidade de assumir
Psicológicos
uma formação de 60 horas.
44 Não ouvir bem, sentir frio ou calor nas entrevistas, sentindo-se desconfortáveis.
154 PLANO DE MARKETING SOCIAL
45
Caso nunca tenha sido verificada até à data.
ANÁLISE DE MARKETING 155
7.3
As decisões tomadas ao nível da Disponibiliza-
A Disponibi-
ção, deverão aferir sobre, quando, onde e como
lização
entregar os serviços aos clientes (Lindon et al.,
1999).
Fundamentação Teórica
Tabela 35
DISPONIBILIZAÇÃO MARKTHINK
DECISÕES DESCRIÇÃO CLIENTES
Portadores de
Após os clientes terem sido seleccionados
Quando deficiência
Após os clientes terem sido seleccionados Empregadores
Nas instalações do NRC/APPC (o consumidor do Portadores de
serviço vai ao fornecedor) deficiência
Nas instalações dos empregadores/empresas
Onde clientes (o fornecedor do serviço vai ao consumi-
dor); e/ou nas instalações do NRC/APPC (o con-
Empregadores
sumidor vai ao fornecedor do serviço); ou mesmo
à distância 47 (o fornecedor e o consumidor levam
a cabo a sua relação à distância) – Ajustamento
Portadores de
Pessoalmente
deficiência
Como
Pessoalmente, por direct mail (e-mail e/ou papel),
Empregadores
telefone, ou por Internet (em estudo)
Fonte: Elaborado pelo autor
Projecto Markthink
Serviço de Formação
Projecto Markthink
Formandos
Serviço de (Re)Integração
Figura 18
Empregadores Canais Markthink
QUEM COMUNICA
O projecto Markthink.
AUDIÊNCIA ALVO
Pretende-se atingir a população portadora de defi-
ciência envolvida no projecto, os empregadores e
o público em geral (que inclui os portadores de de-
ficiência que não se encontram envolvidos no pro-
jecto).
OBJECTIVOS DE COMUNICAÇÃO
O projecto Markthink pretende comunicar as suas
competências na formação e, no facilitar a inserção de
pessoas portadoras de deficiência no mercado de tra-
ANÁLISE DE MARKETING 159
O DESENVOLVIMENTO DA MENSAGEM
A mensagem informará os públicos quanto ao pro-
jecto Markthink, à natureza do seu serviço, à flexibi-
lidade dos seus conteúdos e da sua prestação e, quanto
ao cuidado a ter na organização do mesmo, pois (numa
fase inicial) é cedo para se poder comprovar a quali-
dade do serviço (não tendo este sido avaliado – pro-
jecto experimental). Por outro lado, a divulgação da
Imagem (baseada também na Identidade Visual do
Projecto, de que se falará mais adiante 48) e do Posi-
cionamento (“Investors in special people”), também
se torna importante para a obtenção de Notoriedade.
Por fim, serão estabelecidos programas de informação,
chamando a atenção para problemas sociais ligados
com a deficiência.
De um modo geral, numa primeira fase, a audiên-
cia deve ser alvo da comunicação da essência do pro-
jecto, para só numa segunda fase ser abordada relati-
vamente à natureza do serviço. Será na terceira fase
que se deverá, por um lado, comunicar a possibili-
dade de experimentação do mesmo, por parte dos
empregadores e portadores de deficiência e por outro,
(reforçar) a alteração de comportamentos, no que
respeita ao público em geral.
48
Presente no ponto 7.4.3 – Identidade Visual do Projecto,
do presente plano.
160 PLANO DE MARKETING SOCIAL
– Nome – Acção
– Imagem
Figura 19 – Características – Estimular a participação e
– Envolvimento
Fases – Natureza início de mudança
emocional
de Transmissão – Posicionamento – Alteração de comportamentos
de Mensagens 1.a fase + 2.a fase + 3.a fase
Fonte: Elaborado pelo autor
49
Tema a ser desenvolvido no Plano de Acção.
ANÁLISE DE MARKETING 161
Venda Pessoal
O facto da opção de canais de distribuição/disponi-
bilização do Projecto ser de nível 0, facilita a aproxi-
mação deste aos seus clientes. Assim, a venda do
serviço, principalmente aquele que será vendido aos
empregadores, será, à partida, efectuada pessoal-
mente 50, tornando-se um elemento fundamental para
o projecto. Assim, um técnico de integração, perten-
cente à Parceria de Desenvolvimento, com competên-
cias ao nível da venda pessoal, desempenhará a tare-
fa de comunicar directamente com o cliente, expondo
a essência do projecto, a qualidade da prestação do
serviço, retirando possíveis dúvidas,...
O número de vendedores terá que ser definido
aquando da determinação do número de emprega-
dores/empresas a abranger, já que, o projecto se en-
contra ainda (Dezembro de 2003) na fase de concepção
da formação dirigida às pessoas portadoras de defi-
ciência.
Relações Públicas
O projecto recorrerá às Relações Públicas, numa
tentativa de comunicar, nomeadamente, aos empre-
gadores e público em geral, sem implicar elevados
custos. O primeiro passo nesse sentido, deverá ser dado
através da avaliação das competências e do poder de
50
Não se considerando a venda pela Internet (em estudo).
162 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Publicidade
A Publicidade será outro canal a utilizar para atin-
gir todos os alvos de comunicação deste projecto. Isso
será conseguido, entre outros, através de brochuras e
painéis (interiores e exteriores), que transmitirão
mensagens visuais (Por exemplo, pessoas portadoras
de deficiência em movimento, a praticarem desportos
de aventura), destinadas a informar e influenciar os
alvos. O conteúdo destes suportes, recorrerá, essen-
cialmente, à “insistência” na diferenciação, baseada
em critérios psicológicos, reforçando-se o posiciona-
mento e, em alguns casos, a segmentação do projecto
ANÁLISE DE MARKETING 163
51
Disponível em www.markthink.org
7.4.4 Os meios de Comunicação
Tabela 36
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
MEIOS DE TIPO DE FREQUÊNCIA DE
OBJECTIVO ALVOS
COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO
Gerar sensibilidade e eventual – Projecto Portadores de deficiência No início do projecto
ANÁLISE DE MARKETING
Telefone
adesão ao projecto – Serviço Empregadores No final da formação
– Projecto Portadores de deficiência No início do projecto
Direct mail/Cartas Obter adesão imediata
– Serviço Empregadores No final da formação
Página da Internet Notoriedade, – Projecto
Todos que tenham acesso Permanente
própria Imagem e Acção 52 – Serviço
Brochuras 53 Imagem e Acção – Serviço Todos Permanente
Outdoors
Obter quota na mente
e muppies – Institucional Todos No final das formações
do consumidor
(CM Coimbra)
Obter quota na mente Em Eventos (Seminários,
Painéis (internos) – Serviço Todos que tenham acesso
dos clientes Conferências,...)
Manter os alvos informados
– Projecto Quando se justifique (a
Rádio e Jornais face ao projecto e resulta Todos
– Serviço cada avanço do projecto)
dos do serviço
Fonte: Elaborado pelo autor
52
Hipótese em estudo.
53 A distribuição das brochuras, no que se refere a Empresas, será feita inicialmente nas médias e grandes Empresas do Distrito
de Coimbra e Aveiro.
165
166 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Figura 20 MUDANÇAS DE
Função COMPORTAMENTOS LEVAR À ACÇÃO CONVENCER
de Comunicação E DE VALORES
do Projecto
Fonte: Elaborado pelo autor
7.5
As pessoas são profissionais envolvidos na pro-
As Pessoas dução dos serviços. Embora, muitas vezes, os clien-
tes envolvidos no serviço também sejam considera-
dos como pessoas envolvidas na produção do serviço
(Lovelock, 2001).
Fundamentação Teórica
ANÁLISE DE MARKETING 167
Tabela 37
PESSOAS DO PROJECTO 54
PESSOAS TAREFA COMPETÊNCIAS APARÊNCIA INCENTIVOS
Trabalho de
1 – Parceria de Detêm múltiplas Não tem
Back-office Sociais
Desenvolvi- formações e compe- elevada
(Organização, Monetários
mento tências importância
criação,...)
Dinâmica de Grupo
Formação aos
Expressão dramática
portadores de Sociais
2 – Formadores Técnicas de inclusão Pouco formal
deficiência/ Monetários
Técnicos Sensibilidade ao grupo
de deficientes
Contacto
3 – (Re) Comunicacionais Sociais
com os Sóbria
Integradores “Venda” Monetários
empregadores
1 – Parceria de Desenvolvimento
O NRC/APPC é o promotor do projecto e inter-
locutor da PD, juntamente com o Órgão de Gestão
EQUAL. É responsável pela gestão e dinamização do
processo, incluindo a Gestão da Transnacionalidade,
Gestão dos Recursos Materiais, Gestão das Relações
Externas, Gestão da Informação e Comunicação;
Gestão das Equipas de Trabalho e Gestão Financeira.
À FBA, cabe-lhe a orientação e desenvolvimento
gráfico dos materiais impressos do projecto; bem como
a concepção da Identidade Visual e respectivo manual
de normas de utilização.
À Ensigest/IPAM, cabe-lhe a orientação sobre as
áreas de Marketing; concepção de materiais teórico-
-conceptuais; concepção e coordenação da Campanha
de Marketing; definição da Estratégia e objectivos da
Web Site; da formação e das publicações relacionadas
54
Pessoal – Pessoas envolvidas na Produção do Serviço.
168 PLANO DE MARKETING SOCIAL
2 – Formadores
Os formadores deverão ter competências que se
prendam com as temáticas da Dinâmica de Grupo;
Expressão dramática e; Técnicas de inclusão. Os for-
madores deverão ainda ter sensibilidade relativamente
à população portadora de deficiência e experiência
na área de formação destas temáticas.
Eles serão alvo de Recrutamento e Selecção e serão
efectuadas Descrições das suas tarefas, serão dados
Incentivos (monetários e/ou outros), serão sujeitos a
Envolvimento (motivação) e será estimulado o com-
portamento interpessoal.
ANÁLISE DE MARKETING 169
3 – (Re) Integradores
7.6
Os Processos são uma série de acções (método
Os Processos
de operações), que, normalmente, abrangem pas-
sos que precisam ser dados numa sequência pré-
-definida (Lovelock, 2001).
Fundamentação Teórica
Tabela 38
PISTAS SIMBÓLICAS
PISTAS DESCRIÇÃO
Muppies, outdoors, paineis, notícias de rádio e de jornais, bro-
churas, individualidades que apoiem o projecto, contactos a efec-
Comunicação
tuar com os clientes, Logotipo e cores; Merchandising (t-shirts,
do Projecto
bolsas, esferográficas, bonés, chapéus, impermeáveis, camiso-
las, pólos, canecas alusivos ao projecto)
55
Se as entrevistas com os empregadores se realizarem nas
instalações do NRC/APPC.
56
Apenas no caso de ser aprovado como forma de disponi-
bilização do serviço.
8 OBJECTIVOS OPERACIONAIS
de “mentes
empregabilidade fechadas”
–Formação
–(Re)Integração
operacionais
–Criação de Ferramentas
Objectivos
Figura 21
Dar a conhecer/Comunicar Objectivos
de Marketing
Fonte: Elaborado pelo autor
172 PLANO DE MARKETING SOCIAL
– Quantitativos
Empregar os
Criar condições de (Re) Integração Internamente ao – Port. Deficiência 1 ano
portadores de
empregabilidade projecto – Empregadores – Qualitativos
deficiência
e 1 ano
Despertar “mentes
fechadas” – Quantitativos
Focando algum(ns) – Empregadores
Criação de Dotar de com- 1 ano
segmento(s) de – Técnicos
ferramentas petências – Qualitativos
mercado – Port. Deficiência
1 ano
Aumentar o nível
– Quantitativos
Conquistando a de conhecimento – Empregadores
Dar a Conhecer/ 1 ano
atenção de todos do público – Port. Deficiência
Comunicar – Qualitativos
os alvos relativamente ao – Público em geral
1 ano
projecto
Tabela 41
FORMAÇÃO
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL INÍCIO FIM
CP MP LP CP MP LP
NRC/APPC Recrutamento 05/2003 07/2003 ✓ ✓
Selecção
NRC/APPC 07/2003 09/2003 ✓ ✓
Base de Dados
PD Formação
Acções piloto de
Ensigest e formação a portadores
NRC/APPC de deficiência e 01/2004 03/2004 ✓ ✓
técnicos
Disponibilização 57 de
ferramentas de 01/2004 03/2004
Ensigest ✓ ✓
desenvolvimento ...
pessoal
57
A criação de ferramentas começa a 10 de Outubro de 2003; a sua aplica-
ção começa a 1 de Janeiro de 2004 até Março de 2004; a partir de Agosto de 2004
ir-se-á iniciar o serviço de acompanhamento.
178 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 42
(RE) INTEGRAÇÃO
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL INÍCIO
CP MP LP CP MP LP
NRC/APPC Recrutamento
04/2004 ✓ ✓
e Ensigest (Base de dados)
NRC/APPC Selecção
05/2004 ✓ ✓
e Ensigest (Base de dados)
NRC/APPC Entrevistas 06/2004 ✓ ✓
NRC/APPC
Integração 07/2004 ✓ ✓
e Ensigest
NRC/APPC
Pós-venda
e Ensigest
NRC/APPC Acompanhamento A partir de 08/2004 ✓ ✓
e Ensigest
NRC/APPC Ferramentas A partir de 08/2004 ✓ ✓
e Ensigest
Fonte: Elaborado pelo autor
Tabela 43
CRIAÇÃO DE FERRAMENTAS
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL TEMPO
CP MP LP CP MP LP
Ferramentas de
Ensigest desenvolvimento 10/2003 até 2005 58 ✓ ✓
pessoal
“Manual de Boas
Ensigest Práticas – Guia de 10/2003 até 09/2004 ✓ ✓
Formação”
Manual de Boas
NRC/APPC Práticas de Acções 10/2003 até 09/2004 ✓ ✓
Outdoor
Fonte: Elaborado pelo autor
58
A criação de Ferramentas de Desenvolvimento pessoal tem o seu início em
Outubro de 2003, mas estas serão disponibilizadas aos portadores de deficiência apenas
entre 01/04/2004 e 03/04/2004 (Tempo de formação). Mas, o Sistema de Informa-
ção do Projecto decorrerá até o ano de 2005 e, a haver necessidade, a criação de
ferramentas poderá ir também até ao mesmo ano, acompanhando ambos, todo o
processo de (Re) Integração e Pós-venda.
PROGRAMAS DE ACÇÃO 179
Tabela 44
DAR A CONHECER/COMUNICAR
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL TEMPO
CP MP LP CP MP LP
Documento de
Ensigest divulgação de 04/2004 até 2005 59 ✓ ✓
informações relevantes
Disseminação das
A partir
KAMAE necessidades das
de 08/2004 60 ✓ ✓
empresas
Disseminar a Respon-
PD (apurar) 61 09/2004 até 2005 ✓ ✓
sabilidade social
Tabela 45
COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL INÍCIO FIM
CP MP LP CP MP LP
Ensigest e NRC Comunicar o Projecto 04/2003 07/2003 ✓ ✓
59
Altura em que se começa a comunicar com os Portadores de deficiência.
60
Data em que os portadores de deficiência estarão integrados nas empresas.
61
Este aspecto ainda não se encontra bem definido por ter ficado assente, que
deveria pertencer à 3.ª Acção Equal.
180 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 47
COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EM GERAL
TEMPO DE EXECUÇÃO
ENTIDADE
RESPONSABILIDADE REVISÃO CORRECÇÃO
RESPONSÁVEL INÍCIO FIM
CP MP LP CP MP LP
Ensigest e FBA Comunicar o Projecto 01/2003 09/2004 ✓ ✓
Comunicar A partir de
Ensigest e FBA ... ✓ ✓
os serviços 09/2004 62
A partir de
Ensigest e FBA Levar à mudança ... ✓ ✓
09/2004 63
62
Quando acaba a prestação do serviço de (Re) integração.
63
A partir do momento em que os portadores de deficiên-
cia foram integrados.
182 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 48
CALENDARIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E FERRAMENTAS
PROGRAMAS DE ACÇÃO
Finais de
Mai-03 Jun-03 Jul-03 Ago-03 Set-03 Out-03 Nov-03 Dez-03 Jan-04 Fev-04 Mar-04 Abr-04 Mai-04 Jun-04 Jul-04 Ago-04 Set-04 04 e ano
de 2005
Serviço de Formação
Recrutamento
Selecção
Acções Piloto de
Formação
Aplicação de
Ferramentas de
Desenvolvimento
Sistema de
Informação
Serviço de (Re) Integração
Recrutamento
Selecção
Entrevistas
Integração
Pós- Venda
Acompanhamento
Ferramentas de
Desenvolvimento
Criação de Ferramentas
Ferramentas de
Desenvolvimento
Manual de Boas
Práticas Guia de
formação
Manual de Boas
Práticas de Acções
Outddor
183
Tabela 49 184
CALENDARIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
Finais de
Jan-03 ... Abr-03 Mai-03 Jun-03 Jul-03 Ago-03 Set-03 Out-03 Nov-03 Dez-03 Jan-04 Fev-04 Mar-04 Abr-04 Mai-04 Jun-04 Jul-04 Ago-04 Set-04 04 e ano
de 2005
Dar a Conhecer
Doc. Divulgação
Disseminação das
necesidades das
empresas
Comunicação
Disseminar a
Responsabilidade
Social
Livro
Comunicação C/ port. Deficiência
Projecto
Serviço
Acção
Comunicação C/ empregadores
Projecto
Serviço
Acção
Comunicação C/ Público em Geral
Projecto
Serviço
PLANO DE MARKETING SOCIAL
Mudança
10 ORÇAMENTO
Tabela 50
DISTRIBUIÇÃO DO ORÇAMENTO
RUBRICAS CUSTOS RECEITAS
Tabela 51
ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DO SERVIÇO DE FORMAÇÃO
VERIFICAÇÃO
ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO OBSERVAÇÕES
E CORRECÇÃO
Junho
Recrutamento 05 a 07 de 2003
de 2003 64
Selecção Agosto
07 a 09 de 2003
Base de Dados de 2003 65
Formação
Acções piloto de formação a Fevereiro
01 a 03 de 2004
portadores de deficiência de 2004 66
Tabela 52
ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DO SERVIÇO DE (RE) INTEGRAÇÃO
VERIFICAÇÃO
ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO OBSERVAÇÕES
E CORRECÇÃO 69
A partir Permanente
Pós-venda
de 08 de 2004 caso a caso
Fonte: Elaborado pelo autor
64-67
A verificação e correcção far-se-á no tempo intermédio à actividade.
68
Uma vez que este projecto, detém um perfil experimental, necessita de ser
constantemente actualizado no sistema de informação, por sofrer mudanças, muitas
vezes.
69
Permanente porque decorre num curto espaço de tempo.
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO 189
Tabela 53
ACOMPANHAMENTO DA CRIAÇÃO DE FERRAMENTAS
VERIFICAÇÃO
ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO OBSERVAÇÕES
E CORRECÇÃO
Tabela 54
ACOMPANHAMENTO DA COMUNICAÇÃO/DAR A CONHECER
VERIFICAÇÃO
ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO OBSERVAÇÕES
E CORRECÇÃO
1 – Pré-teste
Documento de divulgação de 2 – Durante e no
04 de 2004 até 2005
informações relevantes final de cada
aplicação
Durante e no final
Disseminar a Responsabilidade
09 de 2004 até 2005 de cada apli-
social
cação
No final da apli-
Reforço das mensagens 04 de 2003 a 2005
cação
Comunicar a Empregadores
Comunicar o Projecto 03 a 05 de 2004 1 – Pré-teste
2 – Avaliar im-
Comunicar o serviço 03 a 05 de 2004 pacto no final
de cada apli-
Levar à acção 05 a 07 de 2004 cação
01 de 2003 1 – Pré-teste
Comunicar o Projecto
a 09 de 2004 2 – Avaliar im-
pacto no final
Comunicar os serviços A partir de 09 de 2004
de cada apli-
Levar à mudança A partir de 09 de 2004 cação
Tabela 55
CONTROLO DO PLANO DE MARKETING
AVALIAÇÃO A 9 75 MESES
CONTROLO DE SITUAÇÃO OBSERVAÇÕES
MELHOR PIOR IGUAL
Ambiente Externo (Ameaças)
Autonomia PD
Resistência à mudança
Emprego de pne’s
Legislação
Outro____________________
Comunicação
“Margem de incerteza”
AVALIAÇÃO A 9 MESES
CONTROLO DE SITUAÇÃO OBSERVAÇÕES
MELHOR 76 PIOR IGUAL
Criação de Ferramentas
Comunicação
A 9 MESES DESDE O INÍCIO
N.º DE CLIENTES OBSERVAÇÕES
Prev. 77 Real Dif. 78 % Prev. Real Dif. %
Serviço de Formação
Totais
A 9 MESES DESDE O INÍCIO
FINALIDADE DO PROJECTO OBSERVAÇÕES
Prev. Real Dif. % Prev. Real Dif. %
N.º de pessoas integradas
Totais
Tabela 56
AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA DO SERVIÇO DE FORMAÇÃO
REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DA
ACTIVIDADES OBSERVAÇÕES
MELHOR PIOR IGUAL CONTRIBUIÇÃO 79
Recrutamento
Selecção
Base de Dados
Formação
Disponibilização de ferra-
mentas de desenvolvi-
mento pessoal
Sistema de informação
79
Face à prestação do Serviço.
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO 193
Tabela 57
AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA DO SERVIÇO DE (RE)INTEGRAÇÃO
REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DA
ACTIVIDADES OBSERVAÇÕES
MELHOR PIOR IGUAL CONTRIBUIÇÃO 80
Processo de Recrutamento
Processo de Selecção
Bases de dados
Entrevistas
Projecto/Empregador
Empregador/Deficiente
Integração
Pós-venda
Tabela 58
AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA DA CRIAÇÃO DE FERRAMENTAS
REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DA
ACTIVIDADES OBSERVAÇÕES
MELHOR PIOR IGUAL CONTRIBUIÇÃO
Ferramentas de desenvolvi-
mento pessoal
80
Face à prestação do Serviço.
194 PLANO DE MARKETING SOCIAL
Tabela 59
AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO
REALIZAÇÃO AVALIAÇÃO DA
ACTIVIDADES OBSERVAÇÕES
MELHOR PIOR IGUAL CONTRIBUIÇÃO
Documento de divulgação de
informações relevantes
Comunicação
Disseminar a Responsabili-
dade social
Comunicar o Projecto
Comunicar o serviço
Levar à Acção
Comunicar a Empregadores
Comunicar o Projecto
Comunicar o serviço
Levar à Acção
Comunicar o Projecto
Comunicar os serviços
Levar à Mudança
Tabela 60
PLANO DE CONTINGÊNCIA DOS SERVIÇOS
ASPECTOS A TER
INCIDENTES RESOLUÇÃO
EM CONTA
Serviço de Formação
– Horário semanal
Alteração de local
– Contacto telefónico informando alterações
Local do Serviço
Problemas com a
– Sala de reserva
sala
Faltas – Cedência do material das formações
Utilizadores
Desconforto – As monitoras/Técnicas deverão estar presentes
Serviço de (Re)Integração
Problemas informá-
Bases de dados – Salvar diariamente as informações recolhidas
ticos
Entrevistas
81
www.empresa.unizar.es/acede2001/trabajos/MK-
chamorro.PDF
CONCLUSÃO 199
BIBLIOGRAFIA DE MARKETING
BIBLIOGRAFIA GERAL
NETGRAFIA DE MARKETING
http://europa.eu.int/comm/employment_social/soc-prot/
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208 PLANO DE MARKETING SOCIAL
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especiais. Janeiro de 2001. [25 de Setembro de 2003, às
10h15m].
NETGRAFIA GERAL
2
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Janeiro de 2001. [25 de Setembro de 2003 às 10h15m].
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dades Educativas Especiais nas Classes Regulares. S/L: Porto Editora,
ISBN: 972-0-34501-2.
ANEXOS 215
Estado
Aluno
Desenvolvimento:
Comunidade Académico Escola
Socioemocional
Pessoal
Figura 1
Sistema Inclusivo
Família Centrado
Fonte: CORREIA, 1999 6
6
CORREIA, Luís de Miranda (1999) – Alunos com Necessi-
dades Educativas Especiais nas Classes Regulares. S/L: Porto Editora,
ISBN: 972-0-34501-2.
7
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JANUÁRIO, Susana (1997) – Formação e Emprego Juvenil em
Portugal, França e Dinamarca. Porto: Fundação da Juventude.
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dades da União Europeia do Emprego e Assuntos Sociais, Em
Poucas Palavras. [26 de Setembro de 2003 às 19h00m].
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TRUDES, Jorge (presidente da comissão para o mercado social
de emprego) – O mercado de Emprego em Portugal: caminhos per-
corridos na promoção do emprego e no reforço da cidadania. [2 de
Outubro de 2003 às 10h00m].
216 PLANO DE MARKETING SOCIAL
12 www.etefernandoprestes.com.br/sem.html: SEMA-
Figura 1
Problemáticas
Dificuldades de aprendizagem
Associadas às NEE
Fonte: CORREIA, 1999
POLÍTICA
SAÚDE
EDUCAÇÃO
EMPREGO
SEGURANÇA SOCIAL
ACESSIBILIDADE
FISCALIDADE
IA
– Isenção de Imposto Automóvel – Decreto-Lei n.º
130-A/90, de 22 de Março, com as alterações intro-
duzidas pelo Decreto-Lei n.º 259/93 e Lei 3B/2000,
de 4 de Abril
– Decreto-Lei n.º 103-A/90, de 22 de Março (Isenção
de Multideficientes com grau de incapacidade igual
ou superior a 90% e deficientes visuais com grau de
incapacidade igual ou superior a 95%, independen-
temente da idade)
IVA
– Despacho Conjunto MF, MS, MTS, 37/99 – IVA COM
TAXA REDUZIDA – Lista dos utensílios e aparelhos
ou objectos especificamente concebidos para utili-
zação por pessoas com deficiência, a cujas transmis-
sões é aplicável a taxa reduzida de IVA. (5%)
– IVA Ajudas técnicas – Portaria n.º 184/99, de 20 de
Março
– Código de IVA aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-
-B/84, de 26 de Dezembro (Ajudas Técnicas e Isen-
ções) (alterações anuais com o OE)
IRS
– Código de IRS aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-
-A/88, de 30 de Novembro – Republicado pelo De-
creto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho (Deduções
despesas de Educação e Saúde) (alterações anuais
com o OE)
AJUDAS TÉCNICAS
ASSOCIAÇÕES
DIVERSOS