Sistemas Eleitorais
Sistemas Eleitorais
Sistemas Eleitorais
Sistema eleitoral utilizado para eleger a câmara baixa (parlamento) por país.
Sistema maioritário
Escrutínio uninominal maioritário em uma volta
Escrutínio uninominal maioritário em duas voltas
Voto alternativo
Escrutínio maioritário plurinominal ou misto maioritário uninominal e plurinominal
Escrutínio de lista maioritária ou misto maioritário uninominal e maioritário de lista
Sistema semiproporcional
Voto único não transferível
Voto cumulativo modificado
Escrutínio binominal
Sistema proporcional
Escrutínio proporcional plurinominal
Escrutínio a voto único transferível
Sistema misto
Escrutínio proporcional com bonificação para a lista à cabeça
Sistema misto com compensação (escrutínio maioritário uninominal em uma volta e proporcional
plurinominal)
Sistema misto com compensação (escrutínio maioritário uninominal em duas voltas e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário uninominal em uma volta e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário uninominal em duas voltas e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário plurinominal ou de lista e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (voto único não transferível e proporcional plurinominal)
Outros
Métoto de Borda modificado
Índice
Em uma simples cédula de votação plural, espera-se que o votante selecione apenas uma marca.
É impossível criar um sistema "perfeito" porque algumas das características que fazem um
bom sistema são contraditórias. Por exemplo, se um candidato for muito popular entre
algumas pessoas e muito impopular entre as restantes, ele será melhor ou pior do que um
candidato universalmente aceito sem entusiasmo? Diferentes sistemas de votação traçam
linhas divisórias em diferentes sítios. Estas são algumas das considerações a ter em conta
ao criar e avaliar um sistema de votação:
Proporcionalidade
Potencial para o voto tático
Aceitabilidade das escolhas
Popularidade das escolhas
Simplicidade
Também conhecidos como métodos de votação preferencial, esses métodos permitem que
cada votante disponha os candidatos em ordem de preferência. Frequentemente não é
necessário ordenar todos os candidatos: candidatos sem ordem são normalmente
considerados no último lugar. Alguns métodos de ordenação também permitem aos
votantes dar a vários candidatos a mesma posição.
O método mais comum de votação ordenada é a votação com turnos instantâneos (IRV),
também conhecida como "voto alternativo" ou simplesmente "votação preferencial", que
usa as preferências dos votantes para simular uma eleição com múltiplos turnos. Como os
votos têm ordenação, a opção com menos votos em primeiro lugar é eliminada. Em
sucessivas rodadas de contagem, o voto é transferido para a próxima opção do votante
que ainda estiver disponível. A opção menos preferida é eliminada da contagem até que
haja um vencedor pela maioria, com todas as cédulas consideradas em toda rodada de
contagem.
A contagem de Borda é um método de votação ordenada relativamente simples em que as
opções recebem pontos baseadas em sua posição em cada cédula. Os métodos
semelhantes a esse são chamados sistemas de votação posicional
Outros sistemas de votação ordenados incluem o método de Coombs, a votação
suplementar, o voto único transferível, e a votação de Bucklin, assim como métodos
específicos listados abaixo.
Métodos de Condorcet[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: método de Condorcet
Os métodos de Condorcet, ou métodos de paridade, são uma classe de métodos de
votação ordenada que seguem o critério de Condorcet. Esses métodos comparam todo
par de opções, e a opção que supera toda outra opção é a vencedora. Uma opção supera
outra opção se a maioria dos votos a ordena em posição melhor nas cédulas do que a
outra opção.
Esses métodos são frequentemente referidos coletivamente como métodos de Condorcet,
porque o critério de Condorcet garante que todos eles dão o mesmo resultado na maioria
das eleições, onde existir um vencedor de Condorcet. As diferenças entre os métodos de
Condorcet ocorrem em situações onde nenhuma opção supera todas as outras, implicando
que existe um ciclo de opções que superam umas as outras, chamado de paradoxo de
Condorcet ou conjunto de Smith. Considerando um método de Condorcet genérico como
sendo um método abstrato que não resolve esses ciclos, as versões específicas de
métodos Condorcet que selecionam os vencedores caso não exista um vencedor de
Condorcet são chamadas métodos de completação de Condorcet.
Uma versão simples de Condorcet é o minimax: se nenhuma operação supera todas, a
opção que é superada por menos votos na pior superação vence. Outro método simples é
o método de Copeland, em que o vencedor é a opção que vence a maioria das
comparações par a par. O método de Schulze, também conhecido como "redução
sequencial de Schwartz") e pares ordenados são dois métodos de Condorcet
recentemente criados que satisfazem um grande número de critérios de sistemas de
votação.
Esse estilo de cédula, usado na votação cumulativa, permite ao votante dividir seu voto entre
diversos candidatos.
Um voto com múltiplos vencedores, como a eleição de uma legislatura, tem efeitos
práticos diferentes de uma votação com único vencedor. Frequentemente, os participantes
de uma eleição de vários vencedores estão mais interessados com a composição
partidária da legislatura do que exactamente quais candidatos foram eleitos. Por esta
razão, muitos sistemas para múltiplos vencedores adotam a representação proporcional,
que significa que se um dado partido (ou qualquer outro agrupamento político) adquire X%
dos votos, então ele também deve conseguir aproximadamente X% dos assentos na
legislatura. Nem todos os sistemas de votação para múltiplos vencedores são
proporcionais.
Métodos Não Proporcionais e Semiproporcionais[editar | editar código-
fonte]
Muitos métodos de votação para múltiplos vencedores são simples extensões de métodos
de vencedor único, sem qualquer objetivo explícito de produzir um resultado proporcional.
No sistema majoritário plurinominal, o votante escolhe N opções, e os N mais votados
vencem. Por causa das possibilidades de vitórias em avalanche por um único partido
eleitoral, a votação majoritária plurinominal não é proporcional. Dois métodos para
pluralidade semelhantes são o método do voto uninominal intransferível, onde o votante
vota em somente uma opção, e a votação cumulativa, descrita acima. Ao contrário da
votação majoritária plurinominal, eleições usando voto uninominal intransferível ou votação
cumulativa podem alcançar a proporcionalidade se os votantes usarem a votação
tática ou nomeação estratégica.
Pelo fato de eles estimularem resultados proporcionais sem necessariamente garanti-los, o
voto único intransferível e a votação cumulativa são classificados como semiproporcionais.
Outros métodos que podem ser vistos como semiproporcionais são os métodos mistos,
que combinam os resultados de uma votação plural e de uma eleição por lista partidária
(descrita abaixo). A votação paralela é um exemplo de método misto porque somente é
proporcional para um subconjunto de vencedores.
Métodos Proporcionais[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Representação proporcional
Os métodos verdadeiramente proporcionais fazem alguma garantia de proporcionalidade
fazendo com que cada opção vencedora representa aproximadamente o mesmo número
de votos. Esse número é chamado de cota. Por exemplo, se a cota é 1000 votos, então
cada candidato eleito reflete a opinião de 1000 votantes, com uma margem de erro. Isso
pode ser usando o índice Gallagher.
A maioria dos sistemas proporcionais em uso são baseados na representação
proporcional partidária, em que os votantes escolhem partidos ao invés de candidatos
individuais. Para cada cota de votos que um partido recebe, um de seus candidatos ganha
um assento na legislatura. Os métodos diferem em como a cota é determinada ou,
equivalentemente, como as proporções de votos são arredondadas para preencher o
número de assentos.
Os métodos de alocação de vagas podem ser agrupados em métodos da médias mais
altas e métodos dos restos maiores. O método dos restos maiores encontra uma
determinada cota baseada no número de votantes, enquanto o método das médias mais
altas determinam a cota indiretamente, dividindo o número de votos que os partidos
recebem por uma sequência de números.
Independentemente do método usado para distribuir vagas, os sistemas de lista partidária
podem ser de lista aberta ou lista fechada. Em um sistema de lista aberta, os votantes
decidem quais candidatos de um partido ganham os assentos. Em um sistema de lista
fechada, os assentos são alocados aos candidatos numa ordem fixa que o partido escolhe.
O sistema de Representação proporcional mista é um método misto que somente usa uma
lista partidária para um subconjunto dos vencedores, preenchendo outras vagas com os
vencedores das eleições regionais, assim tendo características tanto de listas abertas
quanto fechadas.
Em contraste com os sistemas de lista partidária, o voto uninominal transferível é um
sistema de representação proporcional em que os votantes ordenam candidatos
individuais em ordem de preferência. Ao contrário dos sistemas de lista partidária, o voto
uninominal transferível não depende de se os candidatos estão agrupados em partidos
políticos. Os votos são transferidos entre os candidatos de modo semelhante ao do voto
com turnos instantâneos, mas ao invés de transferir os votos de candidatos que são
eliminados, os votos excedentes são transferidos de candidatos que já alcançaram a cota.
Métodos Semiproporcionais[editar | editar código-fonte]
Um método mais simples chamado votação cumulativa é um sistema de votação
semiproporcional em que cada votante tem n votos, onde n é o número de vagas a serem
preenchidas. Os votantes podem distribuir porções de seus votos entre um conjunto de
candidatos, todos para um único candidato, ou mais de um. Ele é considerado um
sistema proporcional que permite que uma coligação tenha que representar uma
fração m/(n+1) dos votantes para garantir que sejam eleitos massentos numa eleição para
'n assentos. Por exemplo, numa eleição para 3 vagas, 3/4 dos votantes (se unidos em 3
candidatos) podem garantir o controle de todas as três vagas (a fim de comparação,
no voto majoritário plurinominal bastando apenas (50%+1) dos votos para garantir controle
de todos os assentos.)
O voto cumulativo é um meio comum de prover eleições em que os votantes tem poderes
de voto diferentes, como em uma instituição com a regra de votação proporcional ao poder
acionário. A votação cumulativa também é usada como método para múltiplos vencedores,
como em eleições para um conselho corporativo.
A votação cumulativa não é totalmente proporcional porque sofre do mesmo efeito
spoiler da votação plural sem um segundo turno. Um grupo de eleitores com opiniões
parecidas, mas divididos entre "candidatos demais" podem ter insucesso em eleger
qualquer candidato, ou eleger menos que o correspondente para seu tamanho numérico.
O nível de proporcionalidade depende de quão os votos são bem coordenados.
A votação limitada é um método para múltiplo vencedores que fornece aos votantes
menos votos que o número de vagas a ser decididas. A forma mais comum e simples de
votação limitada é o voto uninominal intransferível. Ele pode ser considerado uma variante
especial da votação cumulativa onde o voto não pode ser dividido em mais de um
candidato. Ele depende de distribuições estatísticas dos votantes para que simular as
possibilidades de escolha que a votação cumulativa permitia para votantes avulsos.
Por exemplo, numa eleição para 4 vagas, um candidato precisa de 20% dos votos para
garantir sua vitória. Um eleitorado de 40% pode garantir 2 vagas na votação cumulativa
simplesmente com cada votante dividindo seus votos igualmente entre 2 candidatos. Em
comparação no voto uninominal intransferível, cada candidato teria que alcançar
individualmente 20% dos votos. Isso poderia ser alcançado se, por exemplo, cada eleitor
decidisse no cara ou coroa em qual dos dois candidatos dessa coligação escolher. Essa
limitação simplifica o voto e a contagem, ao custo de uma maior imprevisibilidade dos
resultados.
Critério da maioria — Se existe uma maioria que prefere um único candidato, ele
sempre vence se essa maioria votar sinceramente?
Critério da monotonicidade — É impossível fazer com que um candidato vencedor
perca se sua avaliação melhorar, ou causar que um candidato derrotado ganhe
tornando-a pior?
Critério da consistência — Se o eleitorado está dividido em dois e uma escolha vence
em ambas as partes, ela vence no eleitorado como um só?
Critério da participação — É sempre melhor votar honestamente que não votar? (Este
está agrupado com o critério semelhante mas distinto da consistência na tabela
abaixo)
Critério de Condorcet — Se um candidato vence todo outro candidato
numa comparação em pares, esse candidato sempre vence?
Critério do perdedor de Condorcet — Se um candidato perde para todo outro
candidato numa comparação em pares, ele sempre perde?
Independência de alternativas irrelevantes — O resultado é o mesmo com a adição e a
remoção de candidatos não vencedores?
Independência de clones — O resultado é o mesmo se candidatos idênticos aos
existentes fossem adicionados?
A tabela seguinte mostra quais dos critérios são satisfeitos por muitos métodos de
vencedor único, listados aproximadamente na ordem em que são comumente usados.
Independê
Perded ncia de
Independê
Maio Monotonici Consistência & Part Condor or de alternativ
ncia de
ria dade icipação cet Condor as
clones
cet irrelevant
es
Não
Maioria
Sim Sim Sim Não Não Não (divisão
simples
de votos)
Não
Dois
Sim Não Não Não Sim Não (divisão
turnos
de votos)
Turnos
instantâ Sim Não Não Não Sim Não Sim[1]
neos
Aprovaç Ambíguo[
Não Sim Sim Não Não Sim 2]
ão
Votação Ambíguo[
Não Sim Sim Não Não Sim 2]
por nota
Não
(candidat
Borda Não Sim Sim Não Sim Não
ura de
aliados)
Método Não
Condorc Sim Sim Não Sim Não Não (divisão
et dos votos)
Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
Schulze (ver nota)
Pares
Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
ordenad
(ver nota)
os
Além dos critérios acima, os sistemas de votação também são julgados com critérios que
não são matematicamente precisos mas que ainda são importantes, como simplicidade,
velocidade de contagem, potencial para fraude ou resultados controversos, oportunidade
para voto tático ou candidatura estratégica, e, para métodos de múltiplos vencedores,
o grau de proporcionalidade produzido.
Também é possível simular uma grande quantidade de votações virtuais em um
computador e ver como vários sistemas de votação se comportam. Nessas simulações, ao
contrário das eleições reais, é possível ver "por dentro da mente dos votantes" e então
medir os resultados em termos da satisfação dos votantes, uma medida referida como
"arrependimento bayesiano". Algumas simulações são sensíveis a suposições sobre a
qualidade dos candidatos, voto estratégico, e pesquisas pré-eleição; e eles não podem
medir o efeito que um sistema de votação tem sobre a campanha; mas elas podem dar os
melhores e piores casos para cada sistema de votação de modo relativamente objetivo. A
maior dessa simulações [1], executada por um simpatizante da votação por nota,
encontrou que os únicos sistemas acima potencialmente significativamente melhores (isto
é, que levam a menos voto tático, algo não medido por este modelo) que a votação por
notasão a própria votação por nota, Borda, Minimax, Schulze, e Pares ordenados. A
maioria dos sistemas mostraram alguma vantagem potencial sobre o voto plural, em
muitos casos maiores que as vantagens da votação plural sobre a monarquia.
A Comissão Real do Sistema Eleitoral da Nova Zelândia listou dez critérios para a
avaliação de possíveis novos sistemas eleitorais para a Nova Zelândia. Esses incluíam
não favorecer partidos políticos em detrimento de outros, representação efetiva de
minorias ou grupos de interesse especial, integração política, participação efetiva dos
votantes e legitimidade.
A maioria dos sistemas de votação pertence a uma das categorias seguintes, ou são um
híbrido de duas ou mais de entre elas:
Contagem de Borda
Voto majoritário
Voto por nota
Voto uninominal transferível
Voto majoritário transferível
Voto proporcional
Voto por aprovação
Método de Condorcet
Votação cumulativa
Método Imperiali
Desde já os meus agradecimentos, mais uma vez, à Fundação Friedrich Ebert pelo convite que
me foi endereçado.
Lei Orgânica de Alteração à Lei n.º 36/11, de 21 de Dezembro — Lei Orgânica Sobre as Eleições
Gerais Lei n.º 18/12 de 23 de Maio Assembleia Nacional Publicado na Iª Série do Diário da
República n.º 097 de 23 de Maio de 2012 Página 2 de 4 Índice LEI ORGÂNICA DE ALTERAÇÃO À
LEI N.º 36/11, DE 21 DEZEMBRO — LEI ORGÂNICA SOBRE AS ELEIÇÕES GERAIS
......................................................................................3 LEI ORGÂNICA DE ALTERAÇÃO À LEI N.º
36/11, DE 21 DEZEMBRO — LEI ORGÂNICA SOBRE AS ELEIÇÕES GERAIS
......................................................................................4 ARTIGO 1.º (Alteração do n.º 4 do
artigo 102.º).........................................................................4 ARTIGO 2.º (Entrada em vigor)
...................................................................................................4 Lei n.º 18/12 de 23 de Maio
Assembleia Nacional Publicado na Iª Série do Diário da República n.º 097 de 23 de Maio de
2012 Página 3 de 4 LEI ORGÂNICA DE ALTERAÇÃO À LEI N.º 36/11, DE 21 DEZEMBRO — LEI
ORGÂNICA SOBRE AS ELEIÇÕES GERAIS A Lei n.º 36/11, de 21 de Dezembro, Lei Orgânica Sobre
as Eleições Gerais, estabelece os princípios e regras estruturantes relativos às eleições gerais.
Convindo corrigir uma disposição contida na Lei Orgânica Sobre as Eleições Gerais, para o
exercício do voto antecipado. A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos
termos da alínea d) do artigo 164.º e da alínea b) do artigo 166.º, ambos da Constituição da
República de Angola, a seguinte: Lei n.º 18/12 de 23 de Maio Assembleia Nacional Publicado
na Iª Série do Diário da República n.º 097 de 23 de Maio de 2012 Página 4 de 4 LEI ORGÂNICA
DE ALTERAÇÃO À LEI N.º 36/11, DE 21 DEZEMBRO — LEI ORGÂNICA SOBRE AS ELEIÇÕES
GERAIS ARTIGO 1.º (Alteração do n.º 4 do artigo 102.º) O n.º 4 do artigo 102.º passa a ter a
seguinte redacção: 4. Exercido o direito de votação antecipada a Comissão Provincial Eleitoral
adopta as medidas necessárias para que se dê baixa nos respectivos cadernos eleitorais.
ARTIGO 2.º (Entrada em vigor) A presente lei entra em vigor à data da sua publicação. Vista e
aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aos 22 de Maio de 2012. O Presidente da
Assembleia Nacional, António Paulo Kassoma. Promulgada aos 22 de Maio de 2012. Publique-
se. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Método D'Hondt
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O método D'Hondt, também conhecido como método dos quocientes ou método da
média mais alta D'Hondt, é um método para alocar a distribuição de deputados e outros
representantes eleitos na composição de órgãos de natureza colegial. O método tem o
nome do jurista belga que o inventou, Victor D'Hondt.
O método é usado em países como Cabo Verde, Portugal, Timor-
Leste, Argentina, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Islândia, Países
Baixos, Paraguai, Uruguai e outros países.
O método consiste numa fórmula matemática, ou algoritmo, destinada a calcular a
distribuição dos mandatos pelas listas concorrentes, em que cada mandato é
sucessivamente alocado à lista cujo número total de votos dividido pelos números inteiros
sucessivos, começando na unidade (isto é no número 1) seja maior. O processo de divisão
prossegue até se esgotarem todos os mandatos e todas as possibilidades de aparecerem
quocientes iguais aos quais ainda caiba um mandato. Em caso de igualdade em qualquer
quociente, o mandato é atribuído à lista menos votada.
Divisor
Partido 1 2 3 4
A 12000 6000 4000 3000
B 7500 3750 2500 1875
C 4500 2250 1500 1125
D 3000 1500 1000 750
Partido A - 3 deputados, correspondentes aos quocientes 12000 (1.º eleito), 6000 (3.º
eleito) e 4000 (5.º eleito). Note-se que apesar do quociente resultante da divisão por 4
ser 3000, igual aos votos obtidos pelo partido D, o mandato é atribuído ao menos
votado, isto é ao Partido D, que assim elege o seu deputado.
Partido B - 2 deputados, correspondentes aos quocientes 7500 (2.º eleito) e 3750 (6.º
eleito).
Partido C - 1 deputado, correspondente ao quociente 4500 (4.º eleito).
Partido D - 1 deputado, correspondente ao quociente 3000 (7.º e último eleito),
beneficiando da regra que em igualdade atribui o lugar à lista menos votada,
arrebatando, por um só voto, o lugar ao partido A.
Método de Sainte-Laguë
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Na teoria do voto, o método de Sainte-Laguë é um procedimento para
calcular coeficientes eleitorais e distribuir cadeiras em um câmara com voto proporcional,
foi inventado pelo matemático francês André Sainte-Laguë.[1]
É um método similar ao método D'Hondt, a diferença são os divisores usados, o método
de Sainte-Laguë favorece mais os partidos menores e este segundo favorece os maiores.[2]
Este método é usado na Nova Zelândia,[3], Bósnia e
Herzegovina,[4] Letônia,[5] Kosovo[6] e Alemanha.[7] Na Noruega,[8] na Dinamarca[9] e
na Suécia[10] são usadas variantes modificadas do método.
, onde:
Referências