Caderno CESPE
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Contém 1900 questões de biblioteconomia da Banca CESPE/CEBRASPE dos anos de 2008 a 2018.
ANOTAÇÕES:
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Sumário
MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO À BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ............................................... 4
1.1. - Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação: conceitos básicos. .................... 4
ANOTAÇÕES:
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5.5. - O sistema de classificação decimal de direito de Dóris de Carvalho CDDir ............................ 138
ANOTAÇÕES:
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10. Define-se documentação, em sentido amplo, como a reunião ou coleção de documentos de qual-
quer natureza, devidamente conservados e organizados para fins de consulta, estudo ou prova.
11. Entre as mudanças ocorridas com o surgimento da documentação, destaca-se o fortalecimento
do papel das bibliotecas como unidades voltadas à conservação e preservação de documentos.
12. A produção de documentação restringe-se a contextos e categorias de profissionais específicos
de bibliotecas e centros de informação, uma vez que esses profissionais são os responsáveis por
tratar de temas relacionados à informação e aos suportes informacionais.
GABARITO: C-E-E
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17. No âmbito da documentação, “informação como coisa” refere-se a uma classe restrita de objetos
que formam os sistemas de informações documentais ou bibliográficas, razão por que objetos da
natureza, artefatos, imagens e sons são excluídos dessa classe.
18. Na representação primária do documento, isto é, na identificação e hierarquização de conceitos
presentes no item bibliográfico, aplica-se a epistemologia.
19. A documentação considera perfurações em série, sinais magnéticos, signos visuais e signos audi-
tivos como documentos do tipo suporte de dados.
20. Um dos princípios estabelecidos por Paul Otlet para a documentação preconiza o registro do
22. A documentação em sentido amplo trata não somente das três idades dos documentos — cor-
rente, intermediária e permanente —, mas também dos instrumentos de gestão documental.
23. No âmbito de atuação da documentação, estão o tratamento e a organização de documentos
arquivísticos, de documentos museológicos, de imagens, diagramas, mapas, figuras, símbolos,
bem como as técnicas de microfilmagem.
24. O objetivo da criação da Federação Internacional de Documentação (FID) foi resolver os proble-
mas de acesso à documentação científica.
GABARITO: E-E-C
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32. A informação jurídica analítica é aquela produzida pelo Estado e disponibilizada na base de dados
da Presidência da República.
33. Os atos relativos aos servidores civis bem como os avisos de concorrência, as tomadas de preço e
os atos resultantes de processos licitatórios são dispostos na Seção 2 do Diário Oficial da União.
34. A recuperação da informação é a finalidade do trabalho de documentação, cujo ciclo se inicia na
fase de aquisição do documento.
35. As medidas provisórias decorrem de atos legislativos de competência exclusiva do Congresso
Nacional.
GABARITO: E-C-E-E
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36. A doação de material bibliográfico pela comunidade constitui uma das formas mais comuns de
captação de material para a formação de coleções que propiciam a preservação da herança cul-
tural de um país.
37. A teoria da documentação surgiu em consequência do desenvolvimento da indústria gráfica no
final do século XIX.
38. Documentação, em sentido amplo, refere-se à reunião ou coleção de documentos de qualquer
natureza, conservados e organizados para fins de consulta, estudo ou prova.
39. A documentação jurídica é subdividida em dois tipos: legislação e jurisprudência.
GABARITO: E C C E
40. As bibliografias especializadas, que não dependem de uma coleção única para a identificação das
fontes de informação úteis, se adaptam às necessidades peculiares de cada área específica do
conhecimento.
41. Os serviços de indexação e resumos definem o conjunto de títulos de periódicos a serem analisa-
dos segundo a lei da dispersão da literatura, segundo a qual os artigos de interesse para determi-
nado assunto específico ocorrem em periódicos especializados nesse assunto ou em periódicos
de áreas correlatas
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44. No campo de biblioteconomia e documentação, podem-se distinguir pelo menos duas correntes
teóricas cujas preocupações estão voltadas ao estudo da linguagem: a corrente que pesquisa a
viabilidade da representação da informação via linguagem controlada e a corrente que trabalha
no desenvolvimento de linguagens naturais de indexação.
45. A cienciometria, que desenvolve padrões e modelos matemáticos para medir os aspectos quanti-
tativos de produção, disseminação e uso da informação registrada, é utilizada na tomada de deci-
sões em bibliotecas.
46. Em biblioteconomia e documentação, o termo documento pode ser empregado como equivalen-
te ao termo suporte de dados.
47. A ciência da informação tem sua origem situada na documentação, na bibliografia e na recupera-
ção da Informação, e sua natureza interdisciplinar se manifesta no relacionamento com outros
campos do conhecimento, como a comunicação e a inteligência artificial.
48. A bibliometria, que estuda os aspectos quantitativos da produção bibliográfica em um determi-
nado campo do conhecimento, é considerada um segmento da sociologia da ciência aplicada no
desenvolvimento de políticas científicas.
GABARITO: E-E-C-C-E
52. As tecnologias mudaram, nos últimos anos, o conceito de informação, transformando a visão do
profissional bibliotecário, que se aproximou mais do trabalho coletivo com a perspectiva do fluxo
informacional.
53. A documentação, como técnica de organização e análise de qualquer tipo de documento, surgiu
com a implantação de sistemas automatizados, como o uso do computador pessoal.
54. O tratado da documentação, escrito por Paul Otlet, sugere que os documentalistas elaborem o
seu próprio manual para aplicação em seu centro de documentação.
55. A biblioteconomia expandiu-se com o aumento do número de bibliotecas públicas, no final do
século XIX até o início do século XX.
GABARITO: C-E-C-C
ANOTAÇÕES:
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56. São considerados documentos: livro, revista, jornal, peça de arquivo, estampa, fotografia, meda-
lha, música, filme e disco.
57. A interdisciplinaridade é fator crítico de sucesso para a biblioteconomia, como no caso da socio-
logia, que contribui para a discussão biblioteconômica sobre temas relacionados à comunidade
científica, às redes de comunicação e ao uso dessas redes.
58. Nos anos 30 do século passado, a documentação passou por uma grande mudança de paradigma:
deixou de considerar a informação em si para criar uma série de técnicas de organização, análise
e descrição das práticas bibliográficas, em um esforço para uniformizar a organização e padroni-
zação da informação.
59. O ciclo informacional engloba quatro processos básicos: produção, distribuição, aquisição e uso.
60. Cabe aos profissionais de biblioteconomia elaborar os dados científicos e técnicos relativos ao
registro do pensamento humano e da realidade exterior, e organizá-los em elementos de nature-
za material chamados documentos.
61. De acordo com o LISA (Library and Informations Science Abstracts), alguns dos assuntos relacio-
nados ao escopo da biblioteconomia são: administração, arquivo, descarte, edifícios, emprésti-
mos, obras raras, orçamento e finanças.
GABARITO: C-C-E-C-E-C
ANOTAÇÕES:
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71. Os processos de comunicação científica, de modo geral, extrapolam o âmbito de estudo da ciên-
cia da informação, pois são incompatíveis com as preocupações acerca do armazenamento e do
uso da informação.
72. O problema do custo de acesso às fontes de informação e dos usos privados de técnicas de pro-
dução, processamento e difusão da memória escrita e audiovisual cria preocupações econômicas
e culturais cada vez mais importantes na biblioteconomia.
73. Um dos campos de estudo mais tradicionais na biblioteconomia é o das necessidades informaci-
ANOTAÇÕES:
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75. A recuperação da informação por meio de sistemas automatizados — surgidos após a Segunda
Guerra Mundial — constituiu novo cenário na revolução científica e técnica que ocorria, no qual
se originou a ciência da informação.
76. As novas tecnologias de comunicação e informação possibilitaram o desenvolvimento de ferra-
mentas tecnológicas que, embora tenham impulsionado a criação de publicações digitais e biblio-
tecas virtuais, mantiveram a necessidade de deslocamento do usuário ao local do acervo para
consulta às versões completas das obras.
77. O UNITERM, criado em 1953, foi um dos primeiros sistemas automatizados de recuperação da
informação. No Brasil, os sistemas automatizados passaram a ser utilizados na década de 70 do
século XX.
78. A área técnica da biblioteconomia ocupa-se das formas de aquisição, catalogação, classificação e
ordenação das obras que compõem os acervos.
79. As atividades de informática documentária integram a área administrativa da biblioteconomia.
80. A definição de espaços físicos, mobiliários, equipamentos, regulamentos, recursos orçamentários
e financeiros é realizada pela área administrativa da biblioteca.
GABARITO: C-E-C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
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89. Atualmente, as atividades de pesquisa têm-se intensificado, delas advindo novos conhecimentos,
que, por sua vez, originam novas informações científicas e técnicas.
90. A ciência da informação compõe-se de duas áreas, biblioteconomia e documentação, nesta sen-
do adotadas técnicas de organização e análise para qualquer tipo de documento.
91. O aumento quantitativo de informação relaciona-se à crescente necessidade de registro e memó-
ria da comunicação humana.
GABARITO: C-E-C
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(SEDUC-AM/2011) Julgue os itens que se seguem, relativos aos conceitos básicos e às finalidades
da biblioteconomia e da ciência da informação.
96. Priorizar a preservação das informações em detrimento do acesso a ela constitui uma das barrei-
ras ao pleno desenvolvimento dos serviços de informação nas bibliotecas.
97. Constituem objetos de estudo da ciência da informação as propriedades da informação, como
natureza, gênese e efeitos, e os processos e sistemas de construção, comunicação e uso dessa
informação.
98. Entre as características principais da ciência da informação, destaca-se a prevalência de conteú-
dos das ciências sociais e humanas, entre elas a biblioteconomia.
99. É consensual o entendimento de que a ciência da informação resultou da evolução progressiva
do conceito de documentação.
GABARITO: C C E E
ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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(STJ/2018) As bibliotecas aplicam as leis bibliométricas como ferramentas de apoio a seus proces-
sos técnicos e para a gestão da informação e do conhecimento. Com base nos princípios dessas
leis e na sua aplicabilidade, julgue os itens a seguir.
114. A Lei de Bradford permite avaliar o grau de relevância de periódicos em uma área específica do
conhecimento.
115. No processo de desenvolvimento de coleções, a Lei de Zipf permite avaliar a produtividade de
determinado autor e a sua importância para o acervo.
116. Utiliza-se a Lei de Lotka na delimitação de zonas de ocorrência de palavras em índices e na identi-
ficação de conteúdo semântico em textos.
GABARITO: C-E-E
117. O objetivo da infometria é possibilitar a medição das atividades científicas e técnicas; à infome-
tria podem ser associados outros métodos de mineração de dados, como text mining, data mi-
ning e Web mining.
118. A webometria, que é utilizada exclusivamente para medições da produção científica disponibili-
zada na Web, possibilita a elaboração de projetos de gestão científica em instituições acadêmi-
cas.
ANOTAÇÕES:
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120. Os cabeçalhos de assuntos dos catálogos das bibliotecas são elementos que contêm o tema prin-
cipal do documento e constituem um dos recursos disponíveis para localizá-lo.
121. Por intermédio das técnicas de representação pode-se identificar a frequência dos termos signifi-
cativos e a probabilidade relativa de associação destes com outros termos em um domínio espe-
cializado, bem como se pode acrescentar lista de termos de indexação que representam o conte-
údo temático de um documento.
122. A classificação decimal universal foi concebida como sistema de classificação exclusiva para livros,
sendo atualmente empregada para indexar e organizar grandes acervos.
123. A indexação pode ser desconsiderada para a organização e a arquitetura de dados, informações e
conhecimentos nos armazéns de dados (data warehouses).
124. O ciclo documentário completa-se com a realização das etapas de reunião, classificação e difusão
de um documento, as quais determinam a existência de um conjunto de serviços para uma do-
cumentação geral ou especializada organizada para ficar à disposição dos interessados.
GABARITO: C-E-E-E-C
ANOTAÇÕES:
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125. Conforme a lei do quadrado inverso, em uma especialidade científica coexiste pequeno número
de pesquisadores extremamente produtivos com uma grande quantidade de cientistas menos
produtivos.
126. A bibliometria é um campo de pesquisa que contempla tanto aspectos da infometria quanto da
cientometria.
127. Bibliometria é o estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informa-
ção registrada.
128. A lei de Lotka permite, mediante a medição da produtividade das revistas, estabelecer o núcleo e
as áreas de dispersão de um determinado assunto em um mesmo conjunto de revistas.
129. A lei de Bradford também é conhecida como lei da produtividade de autores.
130. A lei de Zipf, também conhecida como lei do menor esforço, consiste em medir a frequência do
aparecimento das palavras em vários textos, de modo a gerar uma lista ordenada de termos de
uma determinada disciplina ou assunto.
131. Por meio do fator de impacto mede-se a relevância dos periódicos a partir da frequência com
que, durante um ano, o artigo médio de um periódico é citado.
132. O Google Acadêmico fornece o índice h e o fator de impacto dos periódicos.
133. O índice h é útil como critério para avaliação de coleções de periódicos científicos
134. O JCR (Journal Citation Reports) registra o fator de impacto tanto de periódicos científicos quanto
de livros.
A bibliometria é útil para a avaliação dos aspectos estatísticos da linguagem, das palavras e das
ANOTAÇÕES:
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142. A ciência da informação é uma área do conhecimento cuja prática profissional é exercida por
bibliotecários, arquivistas e museólogos. Ou seja, a ciência da informação preocupa-se com os
fundamentos teórico-conceituais; a biblioteconomia, a arquivologia e a museologia preocupam-
se com o contexto de aplicação e a prática profissional.
143. Define-se a ciência da informação como um campo dedicado, entre outras, às questões científi-
cas voltadas para os problemas da efetiva comunicação do conhecimento e de seus registros en-
tre os seres humanos, no contexto social, institucional e individual do uso e das necessidades de
informação.
144. Em ciência da informação, a informação é abordada como conhecimento inscrito ou gravado na
forma escrita, impressa ou digital, nas formas oral ou audiovisual.
145. Diferentemente do dado e da informação, o conhecimento é passível de registro ou codificação
em diversas formas, de duplicação e reprodução ad infinitum, podendo ser transmitido por diver-
sos meios, conservado e armazenado em diversos suportes, medido e quantificado, organizado,
processado e reorganizado segundo diversos critérios e recuperado quando necessário segundo
regras preestabelecidas.
146. Um dos fatores que contribuíram para o amadurecimento da ciência da informação como área do
conhecimento foi o caráter unívoco de seu objeto de investigação: a informação.
GABARITO: E C C E E
147. Os estudos da comunicação científica que se fundamentam nas leis epidemiológicas propõem-se
a explicar a difusão oral de informações em comunidades científicas de modo análogo ao proces-
so de propagação de epidemias.
148. O modelo vetorial de recuperação da informação realiza operações de recuperação por meio de
cálculos de similaridade entre os documentos e as consultas.
149. A classificação demanda a divisão sistemática do espaço do saber, ao passo que a ordenação dis-
põe o que o que é classificado em determinada sequência previamente estabelecida, que pode
ser alfabética, cronológica ou numérica.
GABARITO: C C C
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Ele se preparava para subir na motocicleta. Seus olhos brilhavam, o que era sempre indício de que
estava descobrindo alguma novidade, então, surgiu o sorriso característico dessas ocasiões, e falou:
“Você quer dizer, ‘Os livros são para usar’; você quer dizer que esta é a sua primeira lei”. Partiu sem
nem ao menos esperar por minha reação (...). Os enunciados das outras leis surgiram automa-
ticamente. Levei umas três horas preenchendo cinco folhas de papel com a dedução das cinco leis.
Seus enunciados estavam assim completos. S. R. Ranganathan. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília:
(STJ/2018) Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue os itens que se seguem, com
relação às cinco leis da biblioteconomia, propostas por Ranganathan.
154. O CRM (Customer Relationship Management) é uma abordagem que garante a premissa prevista
na segunda lei de Ranganathan: “Todo leitor tem seu livro”
155. Localização da biblioteca, horário de funcionamento, iluminação, disposição de estantes são fato-
res críticos de sucesso para o cumprimento da primeira lei de Ranganathan: “Os livros são para
usar”.
156. Ranganathan reconhece a limitação de abrangência da quinta lei, qual seja: “Uma biblioteca é um
organismo em crescimento”, uma vez que as áreas do conhecimento já estavam devidamente
categorizadas em instrumentos, como a Classificação Decimal de Dewey (CDD).
157. A quarta lei — “Poupe o tempo do leitor” — impacta a organização e os métodos utilizados no
serviço de referência, que passa a ser estruturado em duas categorias: o serviço de referência
rápida e o serviço de referência de longo alcance.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
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158. Uma organização que se posiciona sobre o direito à privacidade, que não permite qualquer tipo
de segregação informativa, que patrocina a liberdade de informação e que se preocupa com a
segurança de dados baseia seu processo gestor em pressupostos éticos e legais.
159. Em atendimento à Segunda Lei da Biblioteconomia, as bibliotecas devem partir da premissa de
que os livros de seu acervo estão à disposição para serem usados.
GABARITO: C-E.
ANOTAÇÕES:
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161. Enquanto a gestão da informação tem foco no capital intelectual da organização, como o mape-
amento e a compreensão dos fluxos de informação, a gestão do conhecimento concentra-se no
negócio da organização, especialmente quanto ao tratamento, a análise e a agregação de valor às
informações.
162. Na gestão do conhecimento, a complexidade de ação encontra-se na inserção do conhecimento
tácito dos empregados da organização.
163. A gestão do conhecimento alinha-se aos fluxos formais de informação à medida que acessa in-
formações internas particionadas, as reestrutura e lhes dá novo significado, transformando-as em
conhecimento tácito.
164. A gestão do conhecimento formaliza-se nas ações de consultar, compartilhar e colaborar, conhe-
cidas como 3 Cs.
165. Enquanto a gestão da informação ocupa-se do mapeamento dos fluxos formais, ou seja, das in-
ter-relações entre os diferentes setores da unidade de informação, como diretorias, departamen-
tos, etc., a gestão da informação faz o mapeamento dos fluxos informais, representados pelas
relações entre os empregados de diferentes setores.
166. A gestão da informação atua na perspectiva do conhecimento tácito, ou seja, com base em dados
e informações armazenados em veículos de comunicação, como, por exemplo, livros, impressos
ANOTAÇÕES:
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172. O uso de tecnologias de informação e comunicação é uma condição sine qua non em qualquer
atividade de gestão do conhecimento.
173. A gestão da informação lida com o conhecimento explícito e a gestão do conhecimento lida, ex-
clusivamente, com o conhecimento tácito. As duas atividades referem-se, pois, a práticas distin-
tas.
174. A gestão do conhecimento pode ser compreendida como a promoção de condições férteis para
que o conhecimento seja criado, compartilhado e utilizado no âmbito das organizações.
175. O modelo SECI (sensibilização, externalização, combinação e informação) representa modos de
criação de conhecimento organizacional.
176. Identificação das necessidades de informação, aquisição, organização e armazenamento, desen-
volvimento de produtos e serviços, distribuição e uso da informação compõem o conjunto de
processos inerentes à gestão da informação.
GABARITO: E E C E C
ANOTAÇÕES:
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186. O gestor de uma unidade de informação deve planejar, organizar e utilizar técnicas mercadológi-
cas para ampliar, aperfeiçoar e promover serviços e produtos com valor agregado para a sua co-
munidade, considerando a biblioteca como um negócio promissor.
187. Com o desenvolvimento tecnológico e o acesso à informação em tempo real, as inovações no
âmbito de atuação do bibliotecário tornam-se desnecessárias para melhorar a qualidade dos ser-
viços oferecidos e atender às demandas por acesso e uso da informação.
188. As organizações que se mobilizam para adotar políticas e projetos de responsabilidade social co-
mo diferencial de competitividade devem fazê-lo a partir de referenciais éticos.
GABARITO: C-E-C
189. Os registros de informação, unidade principal de uma base de dados, são produtos da represen-
tação de documentos e correspondem a um documento, a partes de um documento, a documen-
tos em seu conjunto, ou a dados esparsos.
190. Os termos representação descritiva e representação temática, adotados com o objetivo de am-
pliar o conceito de catalogação, remetem à produção de catálogos de biblioteca. Sob o nome de
catalogação ou representação descritiva, a área é explicada por instrumentos como a AACR2 (An-
glo-American Cataloguing Rules) e o formato de registro bibliográfico MARC (Machine Readable
Cataloging).
191. O processo de aquisição pode ser definido como a localização e a aquisição de itens identi-ficados
como apropriados para a coleção ou como processo que implementa as decisões da seleção por
meio de compra, doação e permuta de documentos, incluindo, nessa definição, a alocação de
recursos e o registro dos itens para fins de patrimônio.
GABARITO: C-C-C
ANOTAÇÕES:
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(SEE-DF/2016) Julgue os itens subsecutivos, acerca da gestão do conhecimento na era das novas
tecnologias da informação e da comunicação.
194. A gestão da informação ocorre nos níveis operacional, tático e estratégico. O processo de organi-
zação da informação é realizado no nível estratégico da gestão da informação.
195. Gestão da informação, tal como a gestão do conhecimento, consiste na coordenação econômica,
eficiente e efetiva, da produção, do controle, da organização, do armazenamento, da recupera-
ção e disseminação da informação de fontes internas e externas, a fim de melhorar o desempe-
nho da instituição.
196. Monitorar ambientes organizacionais significa adquirir e usar a informação sobre eventos, ten-
dências e relações em seu ambiente externo, de modo a fazer que o conhecimento assim adqui-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 25
(ECT/2011) Julgue os itens a seguir, referentes às funções e aos objetivos da biblioteca universitá-
ria.
202. As bibliotecas universitárias podem ser organizadas por meio do modelo de uma única unidade
informacional, do tipo biblioteca central.
203. Atualmente, os serviços de referência disponíveis em uma biblioteca universitária restringem-se
à disponibilização de recursos de busca e recuperação da informação via Internet.
204. Apesar do uso crescente da Internet, o papel da biblioteca universitária se preserva, pois a inte-
gridade e a confiabilidade do conhecimento que disponibiliza são indicadores de qualidade fun-
damentais no âmbito do ensino superior.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 26
(FUB/2011) Em face dos desafios que constantemente se apresentam aos profissionais da infor-
mação, é indispensável que esses profissionais conheçam os diferentes aspectos da área em que
atuam. Com relação a esses aspectos, julgue os itens que se seguem.
(STF/2008) Julgue os itens a seguir, acerca da legislação, formação e ética profissional do bibliote-
cário.
212. O bibliotecário deixar de guardar sigilo no desempenho de suas funções, quando o assunto assim
exigir, é uma transgressão ao código de ética profissional e essa ação é, portanto, considerada uma
infração disciplinar pela legislação profissional.
213. Quando um bibliotecário em cargo de chefia nomeia um bibliotecário não-registrado no respectivo
conselho regional de biblioteconomia, comete infração disciplinar, segundo a legislação e o código
de ética profissional do bibliotecário.
214. Um dos benefícios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para a formação do bibli-
otecário é a prescrição de uma estrutura curricular centrada nos conteúdos a serem ministrados nos
cursos de graduação em biblioteconomia
215. Segundo o código de ética profissional, o bibliotecário deve aplicar todo zelo e os recursos que esti-
verem ao seu alcance para atendimento ao público, não se recusando a prestar assistência profissi-
onal aos usuários em nenhuma circunstância.
GABARITO: C C E E
ANOTAÇÕES:
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216. Bibliotecas digitais devem apresentar serviços de referência especializados para o atendimento
às demandas dos usuários, pois o acervo digital tem especificidades que uma biblioteca tradicio-
nal não apresenta.
217. A participação do usuário na avaliação do índice de precisão e no processo de busca e recupera-
ção da informação é secundária, pois o bibliotecário é o principal agente desse processo.
218. Em um processo de busca e recuperação da informação, as necessidades de informação geram
determinados graus de imprecisão, sobretudo se há negociação com o usuário.
GABARITO: E-E-C
219. A padronização de um roteiro, que seja aplicado em todos os atendimentos do serviço de referên-
cia, garante a agilidade e rapidez no processo de busca e recuperação da informação nesse serviço.
220. Consulta residual é aquela a que, por impossibilidade lógica da questão apresentada pelo usuário
demandante, o bibliotecário de referência não tem resposta a oferecer.
221. A normalização técnica de documentos e publicações visando sua padronização é atribuição do
serviço de referência.
222. O Question Point Cooperative Reference, um exemplo de serviço de referência virtual, consiste de
uma rede de cooperação internacional de acesso restrito a bibliotecários cuja finalidade é compar-
tilhar a gestão de perguntas de referência.
GABARITO: E-E-C-E
223. O serviço de referência virtual possibilita que o usuário tenha seus dados armazenados para uso
posterior, sendo mantidas sua privacidade e confidencialidade.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 28
227. O planejamento do serviço de referência virtual deverá seguir os mesmos padrões do serviço de
referência tradicional.
228. O planejamento poderá incluir a participação da equipe bibliotecária em redes colaborativas de
referência virtual, com o serviço de consultas a documentos de referência digital.
229. Os usuários podem participar de wikis nos serviços de referência virtual colaborativa, aumentando
a indicação de fontes disponíveis de pesquisa.
230. O processo de referência deverá estabelecer duas fases para a entrevista inicial, denominadas de
questão inicial e questão negociada. Nesse momento, o usuário comunica sua necessidade ao bi-
bliotecário, que, por sua vez, reformula a pergunta para identificar a real questão.
231. Uma rede social como o facebook pode ser utilizada como um serviço de referência virtual.
232. A identificação da terminologia utilizada pelo usuário é uma tarefa a ser realizada no processo de
busca.
GABARITO: E-C-C-C-C-E
(CAPES/2012) Julgue os próximos itens a seguir, que versam sobre os serviços de referência.
233. O processo de referência é linear e abrange a totalidade de procedimentos adotados pelo bibliote-
cário ao responder as questões que lhe são apresentadas.
234. Na representação de um ciclo da informação, os serviços de referência estão funcionalmente situ-
ados na fase de disseminação.
235. Por sua natureza, serviços de referência não podem constituir objeto de cooperação entre biblio-
tecas.
GABARITO: E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 29
236. O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), mantido pelo IBICT, inclui registros
sobre coleções de periódicos e publicações seriadas nacionais e estrangeiras nas bibliotecas brasi-
leiras.
237. Na referência de obra online, devem constar informações sobre o endereço eletrônico, que serão
redigidas entre os sinais gráficos denominados aspas e precedidas da expressão Disponível em e
da data de acesso ao documento, a qual, por sua vez, será precedida da expressão Acesso em e,
opcionalmente, acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.
238. De acordo com as normas da Classificação Decimal Universal, a classificação 347.991(81)(094.9) é
adequada para a publicação da obra Ementário de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e
do Superior Tribunal de Justiça.
239. No desdobramento de uma ficha catalográfica de um catálogo manual, caso se deseje incluir, no
cabeçalho, o título de uma obra iniciado por artigo, deve-se eliminar esse artigo.
GABARITO: C-E-C-E
240. O programa governamental GESAC, do Ministério das Comunicações, visa promover ou ampliar o
processo de inclusão digital e acesso à Internet em instituições públicas de ensino, instituições
públicas de saúde, unidades de serviço público localizadas em áreas remotas, bem como em enti-
dades da sociedade civil sem fins lucrativos.
241. Constitui objetivo da abordagem denominada valor adicionado solucionar os problemas do sistema
de informação com base na percepção do usuário.
242. As bibliotecas que dispensam localização física para disseminar informações, constituindo-se, sim-
plesmente, em um conjunto de mecanismos eletrônicos que facilitam a localização da demanda
informacional e que interligam recursos e usuários, denominam-se bibliotecas híbridas.
243. Define-se informação como estrutura significante mediadora no processo de produção do conhe-
cimento.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 30
(ANATEL/2009) Julgue os itens a seguir, que tratam dos seguintes aspectos relacionados ao servi-
ço de referência em bibliotecas: educação do usuário, funções do bibliotecário de referência e
fontes de informação.
248. A estratégia de busca, mecanismo que possibilita a recuperação de uma informação, é a pergunta,
ou o conjunto de perguntas, formada por palavras da linguagem natural, por palavras-chave ou
descritores, que podem estar unidos por operadores lógicos booleanos.
249. Em uma biblioteca, as atividades dos programas de desenvolvimento de competência informacio-
nal relacionam-se ao serviço de referência.
250. Os bibliotecários responsáveis pelos serviços de notificação corrente devem conhecer as necessi-
dades de informação e os perfis de interesse dos usuários da biblioteca.
251. O RSS (rich site summary) facilita a obtenção e reunião de informação proveniente de diversos
sítios em um único ambiente. Dadas suas funcionalidades, o RSS é uma ferramenta útil para a ela-
boração e a oferta de serviço de disseminação seletiva da informação on-line.
252. A disseminação seletiva da informação refere-se à canalização de novos itens de informação vindos
de quaisquer fontes para aqueles pontos em que a probabilidade de utilização, em conexão com o
interesse corrente do usuário, seja alta.
253. O processo de referência inicia-se no momento em que o usuário formula a sua consulta ao biblio-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 31
254. O serviço de referência virtual diz respeito à disponibilização do serviço de referência por meio de
tecnologia de informação, de modo a agregar valor tanto para as bibliotecas quanto para os usuá-
rios que interagem por meio dessa ferramenta.
255. A necessidade negociada é um nível de necessidade que permite ao usuário representar o proble-
ma de modo inteligível, sem a necessidade da mediação para identificar onde está a informação.
256. Os serviços de alertas são criados para identificar os conteúdos mais recentes publicados nas bases
de dados sobre a temática abordada pelos usuários de uma instituição ou de grupos específicos, e
sua meta é o monitoramento das bases para evidenciar o que há de mais novo.
257. Muitas pesquisas retornam, em seus resultados, as referências sobre o tema, sendo cada referên-
cia o conjunto de informações agrupadas em elementos básicos, retirados de um documento e que
permitem a sua identificação no todo ou em parte.
258. Como o marketing consiste em uma operação de relações públicas, a utilização das técnicas de
marketing no serviço de referência é suficiente para garantir a promoção desse serviço.
259. A pesquisa de periódicos assinados e disponibilizados pela instituição por meio de uma base de
dados automatizada com textos completos tanto em meio eletrônico como nos links de acesso tem
reduzido a procura pelo bibliotecário para o auxílio ao usuário na busca de documentos.
GABARITO: C-E-C-E-E-C
260. Um exemplo de disseminação seletiva da informação consiste no serviço de alerta utilizado para
dar destaque à informação.
261. O processo de recuperação da informação possui limitações associadas à necessidade de informa-
ção, que pode apresentar determinados graus de imprecisão, na medida em que os sistemas de
informação não são capazes de recuperar documentos úteis de acordo com as demandas transmi-
tidas pelos usuários.
262. A determinação da baixa precisão no índice de recuperação da informação é obtida por meio da
relação entre o número de documentos não recuperados pelo sistema e o número total de docu-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 32
(BASA/2012) Acerca das características e dos processos de diferentes tipos de serviços de refe-
rência, julgue os itens a seguir.
265. Na referência digital síncrona, a interação entre usuários de informação e bibliotecário ocorre em
tempo real. Para a prestação desse tipo de serviço, o Skype é uma ferramenta útil.
266. A ampla adoção de tecnologias na oferta de produtos e serviços de informação aos usuários con-
tribui para a redução ou, em alguns casos, a eliminação da intermediação na busca e no atendi-
mento às necessidades de informação.
267. No ambiente digital, serviços de alerta são um tipo de serviços de disseminação seletiva da infor-
mação.
268. As etapas do processo de referência são as seguintes: estratégia de busca, busca, resposta, solu-
ção, problema, necessidade de informação, questão inicial e questão negociada. As quatro últimas
etapas citadas têm como principal ator o bibliotecário.
GABARITO: C-C-E-E
269. Deve-se considerar, na pesquisa de usuários, que a satisfação ou a insatisfação proveniente dos
usos da informação suscita novas necessidades informacionais, bem como novos com-
portamentos dos usuários.
270. Elementos como sociabilidade, cultura, normas organizacionais e recursos, assim como mudanças
tecnológicas e relação de forças, não podem ser excluídos do processo de pesquisa de usuário.
271. Os estudos de usuários têm por objetivo a compreensão de seus hábitos de busca e de uso da in-
formação, de modo a se aperfeiçoar os processos e atender às demandas com mais rapidez e efici-
ência. Com isso, busca-se colaborar na produção de um desenvolvimento científico e tecnológico
também mais rápido e eficiente.
272. Os bibliotecários, responsáveis pela pesquisa de estudos de usuários, devem buscar informações
acerca das taxas de uso das fontes de informação e da frequência com que os usuários utilizam a
biblioteca.
273. No que tange aos usuários, é preciso considerar dois tipos de necessidades de informação: a que
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 33
(STM/2011) Com relação aos serviços de referência, julgue os itens que se seguem.
280. Mesmo diante de um volume crescente de informação digital, a disseminação seletiva da informa-
ção torna-se menos importante, uma vez que os usuários têm a sua disposição mecanismos que
contribuem para que eles estejam permanentemente informados a respeito daquilo que lhes inte-
ressa.
281. O serviço de referência digital requer, necessariamente, o atendimento em tempo real aos usuá-
rios.
282. Os sistemas de recuperação da informação ainda não se desenvolveram suficientemente para que
as buscas realizadas por bibliotecários ou pelos próprios usuários contemplem, além do registro, o
texto completo dos documentos.
GABARITO: E E E
(SEDUC-AM/2011) Tendo em vista que o serviço de referência de uma biblioteca é a porta de en-
trada para o acesso aos seus recursos informacionais, além de se consubstanciar como o cartão
de visita da unidade, julgue os itens que se seguem.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 34
287. No âmbito da disseminação seletiva da informação, o perfil pode ser entendido como um conjunto
de palavras-chave — estruturado de acordo com as possibilidades do sistema — que descreve os
assuntos de interesse dos usuários.
288. Com relação aos avanços das tecnologias digitais, um serviço de alerta corrente, assim como um
sistema de disseminação seletiva da informação, pode ser elaborado e ofertado a uma quantidade
ilimitada de usuários.
289. A expressão serviço de referência se origina dos serviços de elaboração de referências bibliográfi-
cas oferecidos por bibliotecas acadêmicas norte-americanas.
290. Uma vez que o uso crescente de tecnologias de informação e comunicação propiciou a diversifica-
ção de serviços de referência em bibliotecas, a importância da dimensão humana tem diminuído
na mediação de informação.
291. O modelo cooperativo de serviços de referência deve ser adotado quando duas ou mais bibliotecas
compartilham recursos tecnológicos e humanos para atender às demandas de seus usuários. No
entanto, esse modelo de serviço de referência apresenta dificuldades para prover serviços 24/7 em
tempo real.
292. O objetivo de um serviço de referência é atender a necessidades de informação, ensinar o proces-
so de pesquisa e promover a independência no uso da biblioteca.
293. A diferença entre serviço de notificação corrente e disseminação seletiva da informação está no
tipo de comunicação adotada. O primeiro pressupõe comunicação síncrona enquanto que o se-
gundo requer comunicação assíncrona.
GABARITO: C-E-E-E-E-C-E
(CPRM/2013) A respeito dos serviços de referência nas bibliotecas, julgue os próximos itens.
294. O serviço de referência associa às necessidades informacionais dos indivíduos o conceito de pres-
tação de serviços, inerente à biblioteconomia.
295. No âmbito dos serviços de referência, a desiderata é considerada um serviço de alerta.
296. O serviço de referência tem como finalidade apoiar os usuários na utilização das bibliotecas.
297. Os serviços de disseminação seletiva da informação (DSI), para atingirem o objetivo de promover a
divulgação personalizada de informações, prescindem de um levantamento prévio das necessida-
des informacionais dos usuários.
Capítulo: MÓDULO 2 – OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
298. Uma das quatro funções básicas dos serviços de referência é a promoção da biblioteca na comuni-
dade.
GABARITO: C-E-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 35
299. No tocante à educação do usuário, o serviço de referência virtual aproxima-se do conceito de Web
2.0, uma vez que utiliza, prioritariamente, blogs e wikis para promover a produção de conteúdo
colaborativo.
300. As obras eletrônicas disponíveis em linha, como, por exemplo, bases de dados, bibliografias, dicio-
nários e enciclopédias, ocupam espaço físico muito reduzido e podem ser atualizadas constante-
mente, sendo essas características consideradas uma vantagem em comparação às obras de refe-
rência tradicionas.
301. Pela sua capacidade de sincronia, os serviços de referência digital classificam-se em assíncronos e
síncronos. O correio eletrônico, o chat e a videoconferência são exemplos de serviços síncronos.
302. O modelo cooperativo de serviço de referência digital está em ascensão atualmente. Nesse mode-
lo, duas ou mais bibliotecas combinam e compartilham as ferramentas de referência digital, além
das perguntas dos usuários e respostas fornecidas pela biblioteca.
303. Com a expansão do uso dos canais informais de comunicação, como os disponíveis nas redes soci-
ais, o serviço de referência digital assume, também, uma natureza mais informal. Sendo assim, a
implantação desse tipo de serviço prescinde de processos complexos como aqueles relacionados
ao planejamento e à definição de políticas.
GABARITO: E C E C E
304. No serviço de difusão seletiva da informação, o boletim bibliográfico reúne cópias das páginas do
sumário das publicações periódicas, o que possibilita ao usuário, ao consultá-lo, informar-se sobre
o conteúdo de um grande número de revistas.
305. No âmbito dos serviços de disseminação seletiva de informação, a relevância consiste em avaliar se
os documentos recuperados interessam ou não ao usuário.
306. A consulta no local, a comutação, a circulação, o fornecimento de cópias e a preparação de tradu-
ções são atividades do serviço de referência relativas à provisão de informações.
GABARITO: E C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 36
312. Devido aos avanços nas tecnologias de informação e comunicação, o correio eletrônico deixou de
ser utilizado como ferramenta nos serviços de referência em bibliotecas e em outros tipos de sis-
temas de informação.
313. A cooperação e o compartilhamento de recursos entre bibliotecas são orientações fundamentais,
principalmente para suas atividades-meio, mas não são necessárias para a prestação de serviços-
fim, como é o caso dos serviços de referência. Isso ocorre, sobretudo, devido ao uso cada vez mais
intenso e facilitado de tecnologias de informação e comunicação na mediação da relação entre
bibliotecários e usuários, o que torna as bibliotecas independentes uma das outras na prestação
desse tipo de serviço.
314. Serviços de notificação corrente, também conhecidos como serviços de alerta, e sistemas de dis-
seminação seletiva da informação dizem respeito à mesma atividade. A única diferença entre eles
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 37
317. A falta de conhecimento do assunto solicitado pelo usuário, por parte do bibliotecário, leva à in-
correta seleção da mensagem do usuário.
318. Na busca de informações a respeito de determinado assunto, muitas vezes, os usuários apresen-
tam questões ambíguas e imprecisas. Nesse caso, uma ação adequada do bibliotecário é conduzir a
negociação com uma conversa formal e associar a questão com a solução de problemas.
319. Ao definir a estratégia de busca com o uso de uma linguagem documentária, o bibliotecário deve,
para especificar um assunto, utilizar modificadores ou subcabeçalhos e os termos que compõem a
relação hierárquica ascendente do termo inicialmente utilizado para a busca.
320. Ao realizar a busca, o bibliotecário deve sempre procurar oferecer mais do que o desejado ou pe-
dido pelo usuário, para garantir que a questão proposta seja atendida.
GABARITO: C C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 38
321. A metodologia LibQUAL+ é utilizada pelos bibliotecários para a disseminação seletiva da infor-
mação.
322. O plano de serviços a clientes de bibliotecas, que abrange o compromisso com a qualidade dos
serviços prestados, deve ser precedido por diretrizes estabelecidas pelas gerências responsá-
veis, por pesquisas de mercado e endomarketing® e por consultas a usuários que utilizem esses
serviços.
323. O processo de atendimento do bibliotecário de referência se encerra com a entrega da resposta
à demanda apresentada pelo usuário.
324. O não usuário ou usuário potencial que não utiliza os produtos e serviços da biblioteca repre-
senta importante item de caráter quantitativo a ser considerado no estudo de usuários.
325. A avaliação da qualidade do atendimento em bibliotecas deve considerar aspectos tangíveis —
por exemplo, sinalização do ambiente — e aspectos intangíveis — por exemplo, cordialidade
dos funcionários —, ambos com seus respectivos indicadores de qualidade.
GABARITO: E-C-E-C-C
326. No processo de referencia, o usuário participa das fases de seleção da mensagem, negociação,
seleção da resposta e renegociação.
327. O serviço de referência é o setor da biblioteca onde se concentra o trabalho externo o qual inde-
pende de atividades internas como a catalogação e a indexação, uma vez que sua finalidade é a
identificação dos usuários, que consistem na razão essencial da própria unidade de informação.
328. As ferramentas da Web 2.0 têm reformulado os serviços de referência, tanto no atendimento ao
usuário como na geração de produtos e serviços. Nesse contexto, a adoção de redes sociais, por
exemplo, pode ser considerada um meio de interação entre biblioteca e usuário.
329. Durante a entrevista ao usuário, o bibliotecário é responsável por realizar duas fases do processo
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 39
330. O objetivo final de um processo de gerenciamento da informação é buscar a satisfação das ne-
cessidades de informação dos usuários.
331. O planejamento das atividades de gestão em centros de documentação e sistemas informacio-
nais deve ser realizado em situações específicas durante um tempo predeterminado e finito.
332. Em geral, a entrevista de referência deve ser exaustiva proporcionalmente às necessidades in-
formacionais dos usuários dos centros de documentação.
333. A técnica do brainstorming destina-se a apoiar os profissionais da informação na geração de sub-
sídios, em forma de ideias, ao processo decisório e à redefinição de tarefas no âmbito de um cen-
tro de documentação.
334. Os serviços informacionais, em centros de documentação, têm como finalidade precípua apoiar
os bibliotecários no cumprimento da sua rotina de tarefas.
GABARITO: C-E-C-C-E
335. Os serviços digitais de atendimento ao usuário, chamados de serviços de referência virtual (SRV),
fornecem orientações online, porém ainda não tem suporte para serviços como elaboração de
fichas catalográficas, o que deve ser feito de maneira presencial, pois, nesse caso, se faz necessá-
rio que o trabalho esteja fisicamente em mãos do bibliotecário.
336. Embora a circulação seja responsável pelo controle da movimentação das coleções da biblioteca,
inclusive de empréstimos entre bibliotecas, a aplicação de penalidades em razão do atraso na
devolução de obras emprestadas não faz parte de suas atribuições mas sim do serviço de refe-
rência, já que este estabelece o primeiro contato com o usuário que adentra a biblioteca.
337. O empréstimo entre bibliotecas ocorre quando uma biblioteca, por intermédio de outra bibliote-
ca, cede a um usuário materiais originais de seu acervo, em vez de reproduções.
GABARITO: E-E-E.
338. O processo de referência compreende uma sequência lógica de oito passos: problema, necessi-
Capítulo: MÓDULO 2 – OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
dade de informação, questão inicial, questão negociada, estratégia de busca, processo de busca,
resposta e solução.
339. Na entrevista de referência mediada por tecnologias síncronas, como o Skype, é inteiramente
suprimida a comunicação não verbal, que envolve expressão facial, olhar, gesto, postura, res-
mungos, suspiros, tom de voz e pausas silenciosas.
340. O modelo de comportamento informacional conhecido como estado anormal de conhecimento
considera que uma necessidade de informação surge a partir de uma anomalia reconhecida no
estado de conhecimento do usuário, referente a um tópico ou uma situação.
GABARITO: C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 40
341. A medição da satisfação do usuário é uma ação de administração de marketing, além de impor-
tante indicador para definir funções, objetivos, produtos e serviços no contexto do planejamento
em centros de documentação.
342. A demanda dos usuários, que incide nos serviços de referência das bibliotecas, deve ser a mais
específica possível, a fim de aumentar a precisão no processo de busca e recuperação da infor-
mação.
343. Revocação, uma medida para a avaliação da qualidade da recuperação da informação, representa
a medida de interesse do que foi encontrado em um processo de busca e recuperação da infor-
mação pelo usuário.
344. A identificação das necessidades de informação do usuário de biblioteca é uma das principais
providências para torná-lo aliado na implementação de serviços e produtos informacionais.
345. Uma das etapas da atividade de formação e desenvolvimento de coleções é o marketing.
GABARITO: C-C-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 41
346. Para conhecer as formas de uso efetivo da biblioteca, recomenda-se realizar estudo que delimite
a comunidade a ser focalizada: os usuários de modo geral — como usuários da biblioteca como
um todo — ou os usuários e participantes de determinados serviços ou atividades — como usuá-
rios de apenas parte da biblioteca.
347. Os estudos de usuários são considerados instrumentos de gestão que auxiliam os bibliotecários a
identificar o perfil, as necessidades e as demandas de seus usuários, com o objetivo de planejar
serviços e produtos a serem desenvolvidos pela unidade de informação.
348. A diferença entre pesquisa de marketing e estudos de usuários advém, especialmente, do ambi-
ente em que são realizados. Os estudos de usuários são elaborados em unidades de informação e
a pesquisa de marketing, nos mercados reais e potenciais, em organizações diversas de bibliote-
cas, unidades e serviços de informação.
349. Para se implantar um serviço de alerta voltado para a disseminação da informação por meio de
uma unidade de informação, é necessário definir a relação custo-benefício, antes da implantação
de serviços ou da criação de produtos.
350. Caso se pretenda criar um perfil para uma biblioteca em alguma rede social, é necessário avaliar
previamente as possibilidades de dedicação do bibliotecário na manutenção desse perfil, bem
como o tempo e os recursos necessários à inserção de novos conteúdos, visto que é necessário
monitorar o canal de comunicação constantemente.
351. A disseminação seletiva da informação é considerada como não especializada, em virtude de não
ser direcionada a perfis específicos de público usuário da informação ou de unidade de informa-
ção.
GABARITO: C-C-C-C-C-E
352. Na técnica de pesquisa denominada grupo de foco, a ferramenta utilizada é composta por diver-
sos elementos que são dispostos em uma sequência lógica, o que identifica essa abordagem com
a pesquisa qualitativa e a entrevista.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 42
364. Considera-se usuário efetivo da informação aquele para o qual a organização bibliográfica foi
construída.
365. Comportamento informacional identifica a busca da informação de forma ativa, mas não o en-
contro acidental de informação.
366. A finalidade da pesquisa quantitativa é garantir maior precisão e análise quanto ao levantamento
de dados.
367. A pesquisa qualitativa não mostra os reais problemas informacionais dos usuários.
GABARITO: E-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 43
368. Os estudos de usuários, em uma abordagem tradicional, são centrados nas tecnologias ou nos
conteúdos, enquanto, na abordagem alternativa, os usuários são percebidos como informantes e
não como objetos do estudo.
369. Questionários estruturados, análise de log de eventos em sistemas de informação e entrevistas
são métodos qualitativos apropriados para a condução de estudos de usuários.
370. A abordagem teórica do sense making é utilizada em estudos de usuários de natureza qualitativa.
Tal abordagem pressupõe que os usuários possuem necessidades cognitivas, afetivas, psicológi-
cas e fisiológicas.
GABARITO: E-E-C
371. Os atributos denominados satisfação com o produto informacional e investigação de como e para
que a informação é utilizada compõem a estratégia de levantamento de dados do estudo de usu-
ários.
372. As investigações inerentes aos estudos de usuários em bibliotecas universitárias devem ser reali-
zadas sistematicamente a cada semestre, uma vez que o consumo da informação é cada vez mais
volátil.
373. Os resultados dos estudos de usuários devem ser generalizáveis, visto que nortearão as ações de
planejamento nas bibliotecas universitárias.
374. Em uma biblioteca universitária, os resultados do levantamento do perfil de consumo dos usuá-
rios devem fornecer subsídios para o desenvolvimento de um portfólio de produtos e serviços
informacionais.
375. Técnicas de marketing não devem ser utilizadas em estudos de usuários de bibliotecas universitá-
rias, em razão de esse tipo de biblioteca ser, em geral, unidade sem fins lucrativos.
GABARITO: C-E-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 44
376. O objetivo dos estudos de usuários é subsidiar a educação dos usuários, de modo a torná-los ca-
pazes de conhecer as suas necessidades de informação, acessar essas informações, avaliá-las
criticamente e usá-las com a devida ética e de maneira bem-sucedida.
377. Ao realizar a entrevista de referência, o bibliotecário deve aceitar de imediato a consulta do usu-
ário, sem verificar se a questão formulada corresponde à necessidade real desse usuário.
378. Os estudos de usuários são essenciais para a avaliação dos serviços desenvolvidos pela biblioteca
e, como tal, fazem parte do processo de planejamento e da tomada de decisões.
379. A formação da coleção de biblioteca deve ser feita pela filtragem adequada das informações,
obedecendo a padrões estabelecidos de seleção que garantam a disponibilidade de obras confiá-
veis nos diversos suportes informacionais; para isso, é imprescindível conhecer as necessidades
da comunidade, a fim de permitir um planejamento com qualidade e eficácia no desenvolvimen-
to e formação das coleções.
380. O processo de avaliação contribui para a mudança, transformação, preservação e, até mesmo,
para o descarte das publicações, mas não é útil no planejamento das alterações a serem feitas na
coleção.
GABARITO: C-E-C-C-E
381. O objetivo final de um produto de informação deve refletir o uso dado à informação, bem como
os efeitos desse uso nas atividades dos usuários.
382. O amplo conhecimento das necessidades de informação dos usuários constitui subsídio estratégi-
co para o planejamento das atividades de uma unidade informacional pelo bibliotecário.
383. Entre as etapas da análise das necessidades de informação, a identificação das necessidades da
população-alvo é mais importante do que a descrição dessa população e da sua ambiência.
384. Os resultados das análises dos estudos de usuários constituem insumos estratégicos para a ma-
nutenção e a constante atualização da política de desenvolvimento de coleções de uma bibliote-
ca, razão por que devem ser considerados na formulação dessa política.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 45
386. Define-se usuário como indivíduo ou grupo cliente de uma organização ou departamento e que
manifesta, através de consultas, os seus requerimentos ou necessidades de informação.
387. No contexto atual, os sistemas de informação focalizam os profissionais envolvidos no processo
informacional e a facilitação do uso efetivo das informações, relegando ao usuário o papel de
receptor no processo de comunicação.
388. As necessidades de informação de um usuário podem ser identificadas pelos fatores que as influ-
enciam, como, por exemplo, as condições socioeconômicas do usuário, o modo como ele usará a
informação, além de sua motivação e de sua profissão.
389. Os estudos de usuários, canais de comunicação que aproximam a biblioteca da comunidade em
que ela está inserida, embora tracem o perfil do usuário, não possibilitam a previsão para a de-
manda ou a mudança da demanda dos produtos ou serviços que a biblioteca deve oferecer.
390. A realização de estudos de usuários não ajuda na redistribuição de recursos financeiros e huma-
nos na unidade informacional.
GABARITO: C-E-C-E-E
391. A melhoria contínua da oferta de produtos e serviços de uma biblioteca depende dos estudos de
usuários, os quais devem ser realizados anualmente.
392. No âmbito dos estudos de usuários, a necessidade e a demanda por informação devem ser consi-
deradas como aspectos diferentes a serem investigados.
393. A realização do estudo de usuários possibilita a utilização de técnicas de coleta de dados, tais
como aplicação de questionários, observação sistemática in loco, entrevista estruturada e revisão
de literatura.
394. A precisão no processo de busca e recuperação da informação depende, entre outros fatores, do
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 46
396. A finalidade do estudo de usuários é avaliar se uma biblioteca ou centro de informação está satis-
fazendo as necessidades de informação dos seus clientes.
397. A observação, a entrevista e a aplicação de questionários são técnicas comumente usadas para a
coleta de dados em um estudo de usuários.
398. No contexto dos estudos de usuários, a aplicação da entrevista deve ser feita somente no ambi-
ente da biblioteca com os seus usuários.
399. Os resultados de um estudo de usuários permitem a adequação da oferta de produtos e serviços
aos clientes de uma unidade de informação.
GABARITO: C C E C
(MPU/2010) Os estudos de usuário, realizados segundo metodologias utilizadas nas ciências soci-
ais, como a observação e a entrevista, buscam compreender as necessidades, as preferências, as
opiniões e as avaliações dos usuários acerca dos serviços de informação a eles oferecidos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.
400. Nas bibliotecas, são três as áreas de eficiência referentes às necessidades de informação dos
usuários: satisfação de necessidades expressas; promoção e direcionamento de necessidades não
expressas; e participação da biblioteca no desenvolvimento de necessidades adquiridas.
401. No atendimento ao usuário, a etapa denominada estratégia de busca preocupa-se com questões
relativas ao modo como o acervo local ou remoto será consultado, com as partes do acervo que
serão consultadas e em qual ordem.
402. Nos estudos de usabilidade da informação, na era eletrônica, os resultados esperados envolvem
um produto específico para determinar problemas explícitos deste produto, embora implicações
gerais para outros produtos possam ser extraídas.
403. O denominado comportamento de busca de informação ocorre quando o usuário de informação
percebe que não detém conhecimento suficiente para lidar com determinada questão ou deter-
minado problema. A busca cessa quando essa percepção deixa de existir.
GABARITO: E C C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 47
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 48
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 49
(MPU/2013) No que diz respeito aos estudos de usuários, julgue os itens subsequentes.
425. Dados qualitativos, coletados por meio de entrevistas, podem ser analisados quantitativamente.
426. A escolha de um método para a realização de estudos de usuários depende, entre outros fatores,
dos tipos de dados que se pretende obter. Nesse sentido, o método mais apropriado para se co-
nhecer o perfil socioeconômico de uma comunidade é a entrevista.
427. A vantagem da adoção de métodos qualitativos para a realização de estudos de usuários está na
possibilidade de se apreender aspectos da realidade subjetiva dos indivíduos.
428. No contexto dos estudos de usuários, a entrevista é um método de coleta de dados que permite
investigar características de uma grande população dispersa.
429. Estudos de usuários a partir de métodos mistos combinam os benefícios das abordagens quanti-
tativa e qualitativa. Um exemplo da adoção de métodos mistos é a combinação das técnicas del-
phi e grupo focal.
430. A natureza do emprego da entrevista no contexto dos estudos de usuários é a mesma da entre-
vista no processo de referência.
431. Quanto ao tipo, a entrevista pode ser não estruturada, semi-estruturada e estruturada. A primei-
ra caracteriza-se por ser aberta e flexível, voltada para a perspectiva subjetiva do entrevistado.
Na segunda, os entrevistados são estimulados a se expressar acerca de determinados assuntos,
mas de modo que não se desviem do tema central colocado. A última é conduzida a partir de um
questionário que contém uma relação fixa e ordenada de perguntas.
GABARITO: C-E-C-E-E-E-C
432. A demanda é uma necessidade informacional, pois os indivíduos reivindicam exatamente aquilo
de que necessitam em termos informacionais.
433. Os estudos de usuários envolvem a investigação acerca do modo e da finalidade da informação
utilizada pelos usuários.
434. Os estudos de usuários são também conhecidos como estudos de uso da informação.
435. O estudo de usuários tem como objetivo principal o levantamento de dados relativos aos pro-
blemas e às necessidades dos bibliotecários na administração de suas unidades informacionais.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 50
437. Estudo de usuários pode ser entendido como uma sondagem de quem diz o que para alguém por
meio de que meios e com que efeito. Nesse entendimento, os termos quem, o que, alguém, mei-
os e efeito referem-se, respectivamente, aos serviços de informação, informação, usuários, ca-
nais e impacto do uso da informação.
438. Usuários de informação podem ser classificados em três grupos principais: usuários que ainda
não estão na vida ativa profissional ou são estudantes; usuários engajados na vida ativa, cujas
necessidades de informação têm origem na sua vida profissional; e o cidadão, cujas necessidades
de informação são gerais e relacionadas à sua vida social.
439. Após o questionário, a observação indireta é o método mais utilizado para a realização de estu-
dos de usuários e pode ser do tipo não estruturada, semiestruturada e estruturada.
440. A técnica de grupo focal, que envolve a prospecção de natureza quantitativa a partir de pergun-
tas remetidas a pessoas experientes acerca de determinado tema, pode ser utilizada para a reali-
zação de estudos de usuários.
441. A abordagem teórica do sense making, recorrentemente utilizada em estudos de usuários quanti-
tativos, procura entender os usuários com necessidades cognitivas, afetivas, psicológicas e fisio-
lógicas.
GABARITO: C-C-E-E-E
442. A entrevista — um dos métodos utilizados para a coleta de dados em estudos de usuários —, os
questionários estruturados e a análise de log são os métodos mais apropriados para estudos de
abordagem qualitativa.
443. Comportamento informacional refere-se a padrões de desempenho da informação no momento
em que esta é submetida às estratégias de busca, uso e compartilhamento mensurados a partir
da perspectiva da análise das necessidades informacionais nos usuários.
GABARITO: E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 51
444. No âmbito da gestão de marketing em bibliotecas digitais, a usabilidade é critério para a avalia-
ção das necessidades dos usuários, explicitadas a partir dos seus modelos mentais.
445. O marketing em bibliotecas considera a descrição do cenário de negócio do mercado da infor-
mação a fim de propor ajustes entre oferta e demanda de informação pelos usuários.
446. As ações de marketing de bibliotecas são direcionadas à qualidade dos serviços prestados por
causa da facilidade de percepção de seu valor pelos usuários.
447. Nas bibliotecas, o marketing de permissão tem aplicabilidade na disseminação seletiva de in-
formações de acordo com demandas já cadastradas por usuários.
GABARITO: C-C-E-E
448. Uma biblioteca pode adotar o marketing de permissão como instrumento de gestão de deman-
da de seus usuários, de forma a atendê-los antecipadamente nas necessidades deles de infor-
mação.
449. No âmbito da biblioteca digital, pode-se conceituar o vocábulo metadados como padrões pre-
sentes no instrumental de software para criação de objetos digitais, que identificam, de forma
descritiva, cada entidade informacional digna de significado presente nos documentos, como,
por exemplo, parágrafos, títulos, tabelas e gráficos.
450. A desvantagem verificada na interoperabilidade entre bibliotecas digitais está na impossibilida-
de de um usuário realizar buscas de recursos informacionais heterogêneos, armazenados em
diferentes servidores de uma rede.
451. A existência de unidade de gerenciamento do conhecimento, que inclui um sistema inteligente
ou um especialista para ajudar na recuperação de informação mais relevante, é premissa da
biblioteca digital.
452. O levantamento do perfil de interesse dos usuários — descrição detalhada da qualificação, es-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 52
461. A segmentação de mercado no contexto de bibliotecas tem por objetivo essencial averiguar a
demanda para os serviços e mostrar como podem ser feitos ajustamentos racionais e precisos
com o intuito de melhor atender às necessidades de seus usuários.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 53
470. O marketing de imagem embasa-se na maneira como a biblioteca quer ser vista. O marketing de
reputação, por sua vez, é arbitrado pelo usuário e leva em conta a eficiência e a confiabilidade
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 54
(STF/2008) O bibliotecário, que tem como principal atividade a entrada de dados em bases de
dados bibliográficos, deve dispor de condições de trabalho que lhe proporcionem conforto, segu-
rança e desempenho eficiente. A respeito desse assunto e considerando o que determina a NR17
– Ergonomia (117.000-7), norma regulamentadora de segurança e saúde do trabalhador, julque
os itens que se seguem.
479. Os documentos utilizados para a entrada de dados devem ser colocados em suporte adequado
para evitar movimentação frequente do pescoço e fadiga visual.
480. O tempo de efetivo trabalho de entrada de dados não deve exceder cinco horas, e há um núme-
ro máximo de toques que pode ser exigido pelo empregador.
GABARITO: C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 55
481. As competências do profissional da informação independem do contexto no qual ele está inse-
rido e englobam competências inter-relacionadas, mas independentes, que, por isso, podem ser
aplicadas isoladamente sem que se comprometa a excelência do trabalho do profissional da
informação.
482. Para que o serviço de acesso à informação seja oferecido com eficiência e eficácia, é necessário
haver planejamento, sendo necessário, ainda, que esse planejamento seja seguido pelos cola-
boradores da unidade de informação.
483. De acordo com a classificação brasileira de ocupações (CBO), os profissionais da informação
devem, entre outras ocupações, disponibilizar informação exclusivamente em suportes especí-
ficos, além de gerenciar unidades e centros de informação.
GABARITO: E-C-E
(ANTT/2013) Em relação ao serviço de referência, julgue os itens que se seguem. Nesse sentido,
considere que as siglas DSI e RSS, sempre que utilizadas, referem-se, respecti-vamente, a disse-
minação seletiva da informação e rich site summary.
484. O serviço RSS utiliza a linguagem XML (extensible markup language), uma linguagem de marca-
ção e descrição de dados em páginas web.
485. As leis de Ranganathan, “poupe o tempo do usuário” e “para cada leitor seu livro”, representam
o conceito de DSI.
486. O serviço de referência é considerado uma atividade intermediária dos serviços de uma biblio-
teca, tal como a catalogação e a indexação.
487. Os serviços de DSI nas bibliotecas digitais não estão restritos a documentos tradicionais.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 56
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 57
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 58
(STJ/2018) Com relação ao uso dos suportes informacionais e das fontes de informação, julgue os
itens a seguir.
511. As fontes de informação primárias são compostas por materiais como anais de congresso, legisla-
ção, normas técnicas, patentes, teses e dissertações.
512. Foi o advento de novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), como, por exemplo, o
uso de computadores, que permitiu o surgimento da disseminação seletiva da informação (DSI), a
qual consiste no oferecimento aos usuários inscritos em listas periódicas e personalizadas traba-
lhos recém incluídos nos sistemas da biblioteca que possam lhes servir de referências bibliográfi-
cas relevantes. Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
513. As bibliografias são organizadas por ordem alfabética ou cronológica de assuntos e, em termos
de cobertura, classificam-se como exaustivas ou seletivas, podendo trazer apenas a referência
bibliográfica ou incluir anotações sobre o item analisado.
514. O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) é um sistema de acesso público que
reúne informações sobre as coleções de publicações seriadas exclusivamente nacionais e dispo-
níveis apenas em bibliotecas brasileiras.
GABARITO: C-E-C-E.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 59
515. Assim como a biblioteconomia, a bibliografia tem como ideal proporcionar ao público condições
para que lhe seja possível acessar, rápida e seguramente, os conteúdos oferecidos pelo patrimô-
nio literário e científico da humanidade.
516. O termo bibliografia possui vários sentidos, entre os quais o de disciplina ou área do conhecimen-
to, de lista completa ou seletiva de documentos sobre um determinado assunto e de lista perió-
dica de documentos recentes.
517. Entre os elementos que diferenciam as bibliografias, destacam-se a periodicidade, a forma de
tratamento dos documentos e o alcance dos tipos de documentos.
518. Bibliografia é uma disciplina voltada para o controle do conhecimento humano, registrado em
livros, a partir da elaboração de repertórios destinados a facilitar o trabalho dos estudiosos.
519. As bibliografias podem ser agrupadas em três tipos: especializadas, gerais nacionais e gerais in-
ternacionais. As gerais nacionais e internacionais tiveram sua produção intensificada nas duas
últimas décadas em razão das possibilidades tecnológicas decorrentes da Internet.
GABARITO: E-C-C-C-E
520. Uma das etapas importantes para a disseminação seletiva da informação é o estudo do perfil de
interesse do usuário, individual ou de um grupo, para a definição das necessidades de informa-
ção.
521. O serviço de referência, o plano de marketing e a orientação ao usuário auxiliam o serviço de
disseminação seletiva.
522. As bases de dados podem ser geradas pela instituição ou adquiridas comercialmente, mas, nes-
tas, tanto o nível de relevância quanto a velocidade de recuperação dos documentos são maiores
que naquelas.
523. A disciplina de gestão de recursos informacionais considera a informação tão importante quanto
os recursos humanos ou financeiros.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 60
(DPU/2016) A respeito das características dos recursos informacionais e das fontes de infor-
mação, julgue os itens que se seguem.
524. Apenas obras de domínio público ou publicações institucionais podem ser digitalizadas e disponi-
bilizadas em biblioteca digital de organizações para fins de disseminação da informação.
525. As enciclopédias e os dicionários são obras de referência, por isso não figuram como fontes de
informação.
526. Bibliotecas digitais são consideradas bibliotecas tradicionais em formato digital, uma vez que
apoiam o processo de disseminação da informação.
527. As bibliografias são instrumentos secundários de controle bibliográfico e de disseminação seletiva
da informação.
528. Catálogos em linha, diretórios impressos ou digitais e bases de dados são instrumentos que viabi-
lizam a disseminação da informação.
529. A linguagem natural é a que deve ser empregada no tratamento, no armazenamento e na disse-
minação da informação.
GABARITO: C-E-E-E-C-E
530. A avaliação e a comparação de acervos de bibliotecas podem ser subsidiadas por bibliografias.
531. Em relação ao nível de publicação, as bibliografias se subdividem em primárias, secundárias e
terciárias.
532. Os repertórios bibliográficos são bibliografias publicadas de modo autônomo.
533. Em termos de abrangência, as bibliografias representam, de modo condensado, o acervo de uma
biblioteca, o qual conta, também, com a descrição de diferentes tipos de materiais.
534. Bibliografia é conceituada como uma lista exaustiva ou seletiva de documentos sobre um deter-
minado tema.
GABARITO: C-C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 61
(SUFRAMA/2014) Com relação a aspectos referentes à bibliografia, julgue os itens que se seguem.
538. Pelas normas do depósito legal, ao menos um exemplar de toda publicação editada e distribuída
no país deve ser enviada à Biblioteca Nacional, que tem por finalidades o registro e a guarda da
produção intelectual do país, bem como a elaboração da bibliografia brasileira.
539. Nos estudos de bibliografia nacional, os adjetivos corrente e retrospectiva são frequentes, uma
vez que indicam se as publicações referenciadas são de valor estratégico ou histórico.
540. A bibliografia nacional refere-se à produção intelectual de um país. Tal produção é dividida em
diferentes graus de alcance, que abrangem os tipos de publicações de um país, as obras de auto-
res de um país e as publicações acerca de um país.
541. Ao preparar um planejamento bibliográfico, ou seja, a construção de uma bibliografia, o bibliote-
cário deve realizar o diagnóstico da população-alvo, o qual deve incluir as necessidades instituci-
onais, os usuários e as demandas reprimidas dessa população.
GABARITO: C-E-C-C
542. Os relatórios técnicos contêm resultados ou pesquisas em andamento e informações com alto
grau de obsolescência.
543. A literatura cinzenta, além de ser fonte primária de informação, favorece a difusão rápida de in-
formações e conhecimentos.
544. Ao se avaliar o conteúdo recuperado da Internet, verificam-se o comportamento da permanência
e o da constância. Permanência refere-se à estabilidade do conteúdo com o passar do tempo, ao
passo que constância faz menção à capacidade de manter-se na Web com o mesmo endereço
URL.
GABARITO: C-C-E
545. As bibliografias são classificadas, quanto ao nível de publicação, em primárias, secundárias e ter-
ciárias e, quanto à finalidade, como genéricas, informativas e de recomendação.
546. As bibliografias nacionais têm finalidade prática, sendo instrumento de seleção e aquisição, e
funcionam, também, como um registro estatístico da produção da indústria editorial. Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
547. Nas bibliografias, as referências bibliográficas devem ser organizadas em cabeçalhos de assuntos,
podendo, às vezes, conter subcabeçalhos e entradas repetidas.
GABARITO: C-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 62
548. A origem das bibliografias comerciais é recente, datando do início do século XX.
549. As bibliografias como instrumento de controle bibliográfico são editadas apenas como parte de
documentos.
550. As bibliografias que não objetivam a preservação da herança cultural do país são denominadas
bibliografias comerciais.
551. A finalidade precípua das bibliografias é a promoção da disseminação da informação.
GABARITO: E E C E
552. Índice de citação é uma lista de referências bibliográficas de fácil compilação, que permite a iden-
tificação da influência que determinado trabalho teve em sua área de abrangência.
553. Em uma biblioteca, o termo relatório técnico é usado em relação a publicações que incluem es-
pecificações, códigos de prática, recomendações, métodos de testes e nomenclaturas.
554. As obras de referência permitem leituras consecutivas de informações e são utilizadas para con-
sultas de informação imediata, também conhecida como consulta de localização de fato.
GABARITO: C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 63
(BASA/2012) Com relação a aspectos históricos e conceituais da bibliografia, julgue os itens a se-
guir.
562. A bibliografia da justiça federal, disponível na Internet, é uma bibliografia sinalética, ou seja, que
inclui apenas as referências bibliográficas, sem anotações.
563. A bibliografia como atividade, pode ser definida como a produção sistemática de listas descritivas
de registros do conhecimento, principalmente livros, artigos de periódicos e capítulos de livros e
outros itens similares.
564. Bibliografia avaliativa é o mesmo que bibliografia crítica.
GABARITO: C C C
569. Uma bibliografia analítica relaciona documentos à medida que eles são publicados. Esse tipo de
bibliografia também pode ser publicado periodicamente.
570. Bibliografia consiste na produção sistemática de listas descritivas de registros do conhecimento,
principalmente livros, artigos de periódicos e capítulos de livros.
GABARITO: E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 64
571. O portal de periódicos da CAPES é uma fonte de pesquisa que permite o acesso compartilhado a
publicações científicas e tecnológicas, como textos completos, resumos, patentes e livros.
572. As bases de dados multidisciplinares gratuitas mais importantes para acesso irrestrito a publica-
ções científicas são a Scopus, a Web of Science e o Google Acadêmico.
573. A base de dados gratuita Google Acadêmico permite localizar vários tipos de documentos e de-
terminar a frequência de citação desses em outras publicações.
GABARITO: C-E-C
574. O ISSN (International Standard Serial Number) é um código obrigatório atribuído às publi-cações
seriadas.
575. Para que a avaliação de um artigo científico seja considerada por pares, ela deve ser feita em
sistema de regime duplo-cego.
576. No processo editorial, cabe ao leitor de prova conferir as composições e erros de formatação.
577. O CrossRef utiliza tecnologias colaborativas para permitir acesso aos conteúdos por meio de refe-
rências cruzadas por links.
GABARITO: E-E-C-C
(TCDF/2014) Com relação ao Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), julgue os pró-
ximos itens.
578. O SEER é uma versão gratuita para o software proprietário OJS (Open Journal System).
579. Entre as funções do editor gerente incluem-se a determinação das funções gerenciais e o ajusta-
mento das configurações do periódico.
580. O preenchimento do campo de indexação é feito pelo próprio autor que submete o arquivo ao
sistema para avaliação.
581. Cabe ao administrador do sistema SEER criar a revista, configurar o portal, bem como designar os
Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
avaliadores para os artigos submetidos.
582. O sistema de submissão veta ao autor o acesso à avaliação do seu trabalho.
GABARITO: E-C-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 65
583. O Dublin Core é uma linguagem que consiste em um conjunto de quinze elementos de metada-
dos, equivalentes a uma ficha catalográfica; esses elementos podem ser considerados como o
mais baixo denominador comum para a descrição de recursos de informação. Embora o Dublin
Core não possa ser usado para descrever materiais em formatos tradicionais, ele tem sido utiliza-
do para descrever recursos eletrônicos disponíveis na Internet.
584. Sistemas com protocolo Z39.50 propiciam a realização de pesquisa em um sistema de informação
distribuído por meio de diversas interfaces de busca.
585. O Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas, um software proprietário, proporciona acesso
aberto a conteúdo digital.
586. O formato de registro MARC (Machine-Readable Cataloging), desenvolvido pela Library of Con-
gress na década de 60 do século passado, pode ser definido como um conjunto de padrões para
identificar, armazenar e comunicar informações bibliográficas em formato analógico.
GABARITO: E-E-E-E
587. As fontes de informação impressas são, em geral, mais estáveis e sistemáticas que as fontes ele-
trônicas ou digitais.
588. Enciclopédias, bem como dicionários, são obras de referência, razão por que não devem ser con-
sideradas fontes de informação.
589. Os mecanismos de busca podem ser considerados um tipo de serviço especializado de localização
de informações na Internet. A indexação das informações, nesse caso, é automática, sem qual-
quer classificação.
590. As fontes de informação correspondem eminentemente a listas impressas ou em formato eletrô-
nico nas quais consta o local onde pode ser encontrada determinada informação.
GABARITO: C-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 66
591. O Portal de Periódicos da CAPES é uma iniciativa brasileira de acesso aberto à informação cientí-
fica que reúne a produção cientifica internacional de qualidade, disponibilizando-a a instituições
de ensino e pesquisa no Brasil.
592. O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) é de acesso público e reúne informa-
ções sobre as coleções de publicações seriadas nacionais e estrangeiras disponíveis nas bibliote-
cas brasileiras.
593. A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) integra o acervo indexado pelo
LexML.
594. Por meio do Google Acadêmico, é possível identificar a quantidade de citações feitas a determi-
nado artigo científico.
GABARITO: E-C-E-C
(SERPRO/2017) No que se refere às referências bibliográficas e suas normas, julgue os itens que
se seguem.
595. Ao organizar a lista de referências bibliográficas ao final do texto, é possível optar por não utilizar
a ordem alfabética.
596. O processador de textos LaTex possibilita a formatação das referências bibliográficas de acordo
com a norma 6023 da ABNT, mediante o uso de abnTeX2, sem que o autor da referência se preo-
cupe com detalhes tipográficos.
597. O Zotero, um software de gestão bibliográfica, possibilita coletar, armazenar e citar dados biblio-
gráficos, porém não é possível, por meio desse software, sincronizar esse tipo de dado com outro
computador.
598. Nome do evento, numeração, se houver ano e local de realização, título do documento, dados do
local de publicação, editora e data da publicação são os elementos necessários para a elaboração
da referência de um evento.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 67
599. Vade-mécuns são as obras de referência que auxiliam o bibliotecário jurídico, os estudantes e os
profissionais do direito em suas pesquisas. Nessas obras, devido ao padrão nelas adotado, não
pode constar jurisprudência, mas apenas a legislação.
600. Os principais eventos científicos em informação jurídica no Brasil são o Encontro Nacional de In-
formação e Documentação Jurídica, o Seminário de Documentação e Informação Jurídica do Rio
de Janeiro e o Encontro dos Documentalistas dos Tribunais de Justiça.
601. O Diário Oficial da União, os diários oficiais dos estados e o do Distrito Federal podem ser consi-
derados fontes secundárias de informação jurídica.
GABARITO: E-E-E
602. Contratos, petições, relatórios, pareceres internos e respostas às consultas de clientes são consi-
derados fontes jurisprudenciais.
603. Na condição específica de documento, o acórdão enquadra-se no âmbito dos atos normativos —
também denominados atos deliberativo-normativos —, que consistem nos atos oriundos de deli-
berações de órgãos da administração pública, geralmente colegiados, nos quais constam regras e
normas de cumprimento.
GABARITO: E-C
(STJ/2012) Considerando a Resolução n.º 8/2007 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue os
itens que se seguem, referentes à publicação de atos judiciais.
604. As publicações no Diário da Justiça Eletrônico do STJ devem ser arquivadas pelo período de trinta
anos; decorrido esse prazo, elas podem ser descartadas.
605. O Diário da Justiça Eletrônico do STJ, que substitui a versão impressa das publicações oficiais, é
veiculado gratuitamente na Internet. A publicação mediante esse meio de divulgação substitui a
intimação ou vista pessoal nos casos em que a lei assim exigir. Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
606. As edições do Diário da Justiça Eletrônico do STJ devem ser assinadas digitalmente, em concor-
dância com os requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
GABARITO: E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 68
(TJDFT/2015) Acerca das fontes de informação jurídica, julgue os itens que se seguem.
607. As fontes de informação legislativa e jurídica incluem as seguintes bases de dados: Arca, ArXiv,
Prodasen e LeXML.
608. O BDJur — consórcio de bibliotecas digitais que integra repositórios na área do direito — permite
o autoarquivamento de documentos digitais em um sistema central mantido pela BDJur do Supe-
rior Tribunal de Justiça.
609. Um sistema especialista jurídico é um conjunto de programas de computador associado a uma
base de conhecimento que permite o diagnóstico, a extração de conclusões ou a apresentação de
planos de ação no âmbito da área jurídica.
610. A doutrina, base para a formação de leis e da jurisprudência, é a fonte principal da informação
jurídica.
GABARITO: E-E-C-E
(EBESERH/2018) Tendo em vista que o bibliotecário deve estar preparado para enfrentar as difi-
culdades referentes às necessidades de informação de um determinado público, julgue os itens
que se seguem.
611. Os diários da justiça são publicações oficiais dos expedientes do Conselho Nacional de Justiça e
divulgam reportagens opinativas, além de serem veículos de publicidade dos atos da administra-
ção.
612. A Seção 2 do Diário Oficial da União, que é destinada à publicação de atos de interesse dos servi-
dores da administração pública federal, encontra-se dividida nos mesmos moldes da Seção 1,
conforme os órgãos que compõem a administração pública federal. Na seção 2, é possível encon-
trar despachos, portarias e portarias interministeriais, entre outros atos.
613. A informação jurídica fundamenta-se em um tripé informacional: legislação, doutrina e jurispru-
dência. A doutrina é o conjunto normativo que regula a convivência social.
614. As fontes de informação impressas geralmente são mais fáceis de descrever com precisão em
uma bibliografia, por serem mais estáveis e sistemáticas do que as fontes eletrônicas ou digitais.
615. O direito possui linguagem própria e, além da utilização de termos latinos, dicionários e enciclo-
pédias são de uso comum da área.
GABARITO: E-C-E-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 69
616. O XML é uma linguagem de programação que facilita a tarefa do computador de um sistema.
617. Ao se realizar a busca por legis? no portal LEXML, serão apresentados como resultado todas as
variações a partir de legis.
618. O sistema LEXML garante a permanência do acesso ao documento legislativo e jurídico no portal
especializado.
619. No processo de identificação, atribui-se um URN (Uniform Resource Name) para cada esfera ad-
ministrativa e para cada um dos Poderes da República.
GABARITO: E-E-X-E
620. O SINJ/DF permite ao público em geral a consulta aos principais atos referentes à legislação fede-
ral e do DF.
621. Para o funcionamento do SINJ/DF, é necessária uma coordenação unificada do sistema, bem co-
mo a centralização na coleta e processamento de dados.
622. As diretrizes e procedimentos das políticas de indexação do SINJ/DF são elaborados pelo subco-
mitê de padronização.
GABARITO: X-E-X
623. Entende-se por doutrina o pensamento jurídico sistematizado em que se teoriza acerca do co-
nhecimento jurídico expresso em publicações.
624. Em um ato legal, a referência ao enunciado de cada artigo, denominada de caput, é feita em al-
garismos romanos.
625. Constituem jurisprudência acerca de determinado tema jurídico as decisões relativas a esse tema
emanadas dos diversos tribunais.
626. No âmbito federal, constituem documentação jurídica os seguintes diplomas legais: Constituição
Federal, emenda constitucional e lei complementar.
GABARITO: C-E-C-C Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 70
(SUFRAMA/2014) Com base em aspectos relativos a banco de dados e acerca da estrutura e das
características do Diário Oficial da União (DOU), julgue os itens subsecutivos.
633. A base LISA online, acerca de ciência da informação, não pode ser comprada para acesso local.
634. O DOU tem sua base de dados disponível em linha, com formato informacional idêntico ao im-
presso e a mesma estrutura de três seções, sendo elas:
SEÇÃO 1 – leis, decretos, resoluções, instruções normativas, portarias e outros atos normativos
de interesse geral.
SEÇÃO 2 – atos de interesse dos servidores da administração pública federal.
SEÇÃO 3 – contratos, editais, avisos e ineditoriais
635. O formato de registro MARC é um acrônimo de machine-readable cataloging e foi desenvolvido
pela Library of Congress.
GABARITO: E-C-C
(ANTT/2013) A respeito das características do Diário Oficial da União (DOU) e do Diário da Justiça,
julgue os itens que se seguem.
636. O Diário da Justiça Eletrônico é um instrumento oficial de publicação e divulgação dos atos judici-
Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
ais, administrativos e das comunicações em geral.
637. A alteração a ser feita no Regimento Interno da ANTT deverá ser publicada na Seção I do DOU.
638. A Seção III do DOU é o local correto para a publicação da Súmula Vinculante n.º 13, a qual proíbe
a prática do nepotismo nos Poderes da União.
GABARITO: C-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 71
639. Não há vedação para publicação, no Diário Oficial da União, de atos de concessão de medalhas,
condecorações ou comendas efetuados por intermédio de lei ou decreto.
640. Os atos relativos aos servidores do Poder Judiciário e os atos dos órgãos auxiliares da administra-
ção da justiça são publicados no Diário da Justiça.
641. Atas, editais, avisos, comunicados e decisões de tribunais são publicados, na íntegra, no Diário da
Justiça.
642. São publicados no Diário da Justiça os atos de caráter judicial dos órgãos do Poder Judiciário, dos
Conselhos de Justiça, do Ministério Público da União, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ser-
viço Notarial e de Registro e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
643. Os atos de caráter normativo do poder judiciário são regularmente publicados, sob a forma re-
sumida, no Diário da Justiça.
GABARITO: C-E-E-C-E
644. O Suplemento é uma edição do DOU composta de matérias não publicadas em edição anterior,
em virtude de terem sido enviadas à Imprensa Nacional fora do tempo preestabelecido por esse
órgão.
645. As normas relativas ao Ministério Público da União (MPU) são publicadas na Seção I do DOU, jun-
tamente com as normas concernentes ao Poder Judiciário.
646. A informação sobre o afastamento do país de um empregado do Banco da Amazônia S.A. deverá
ser publicada na Seção II do DOU, no item destinado ao Ministério da Fazenda.
GABARITO: E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 72
649. A Bibliografia Brasileira de Direito foi concebida com a finalidade de controlar todo o material
bibliográfico de direito brasileiro publicado no Brasil e no exterior; contudo, devido à dificuldade
de captação desse material no exterior, passou a ser registrado exclusivamente o que foi publica-
do no Brasil, em português ou em outro idioma.
650. As normas legais criadas pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são consideradas fontes
de informação autorizadas no âmbito da documentação jurídica.
GABARITO: C-C
651. A informação legal, que regula a vida em sociedade, difere da informação jurídica analítica por
possuir caráter geral, ser insubstituível e aplicável de forma indistinta.
652. Uma sentença promulgada por um juiz, isto é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e súmu-
las vinculantes, é estruturada em artigos, parágrafos e letras.
653. Trabalhos teóricos que visam a interpretação de leis e processos jurídicos são conhecimentos
registrados em livros conhecidos por normativa, produzidas pelo poder público competente.
GABARITO: E E E
654. Jurisprudência é um conjunto de decisões judiciais referentes a casos semelhantes e que não
tenham ocorrido de forma isolada, mas uniforme e constante. Instrução normativa, decreto-lei e
acórdão são exemplos comuns de jurisprudência.
655. A versão digital do Diário Oficial da União constitui uma fonte de informação secundária.
656. As bases de dados Sistema de Informações do Congresso Nacional (SICON), Legislação Federal do
Brasil e Sistema de Legislação Informatizada (LEGIN) permitem o controle e a consulta à legisla-
ção federal de hierarquia superior.
657. A expressão vade-mécum, derivada do latim, que significa vai comigo, designa um compêndio
que reúne as obras básicas do direito, devendo, por isso, sua consulta ser facilitada.
GABARITO: E E C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 73
(CPRM/2013) Acerca das características das publicações do Diário Oficial da União (DOU), julgue
os itens subsequentes.
(CNJ/2013) Com relação à estrutura do Diário Oficial da União (DOU) e do Diário da Justiça, julgue
os itens a seguir.
662. A Lei n.º 11.419/2006 alterou o método de contagem dos prazos processuais referentes aos atos
judiciais e administrativos publicados em diários eletrônicos, passando a considerar, como data
da publicação, o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Jus-
tiça eletrônico.
663. O afastamento do país de um servidor público para trabalhar no exterior deve ser publicado no
DOU, seção II.
664. Os avisos de licitação e pregão eletrônico são publicados na seção III do DOU.
GABARITO: C-C-C
665. Em bibliotecas jurídicas, os diários oficiais são fontes fundamentais de verificação e citação de leis
e decretos, em razão de serem de manuseio simples e rápido.
666. A publicação eletrônica do Diário de Justiça substitui qualquer outro meio de publicação oficial,
para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos em que se exige, por lei, a intimação ou a vista
pessoal.
667. No Diário da Justiça eletrônico, considera-se como data da publicação o segundo dia útil seguinte
ao da disponibilização da informação on-line.
668. Somente a informação publicada no Diário Oficial é considerada válida para a anexação de legis-
Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
lação em processos.
GABARITO: E-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 74
669. A versão eletrônica do DOU é uma cópia digital que dispensa a assinatura eletrônica.
670. A Seção 2 do DOU é utilizada para publicar exclusivamente atos de interesse dos servidores da
administração pública federal.
671. Os órgãos e entidades interessados em publicar matérias no DOU podem fazê-lo por via eletrôni-
ca no portal da Imprensa Nacional.
672. No cabeçalho das páginas do DOU, estão dispostos o número do diário, a data completa da edi-
ção, a denominação Diário Oficial da União, a indicação da seção, o ISSN, o número da página e o
logotipo da Imprensa Nacional.
GABARITO: E C C C
673. O DOU constitui-se de três seções, que, por sua vez, se subdividem em parte I e parte II. Há tam-
bém seção especial para publicação das decisões referentes ao MERCOSUL.
674. A publicação de atos relativos aos servidores civis e militares da União, incluindo-se os de suas
autarquias e fundações, aos servidores do Poder Legislativo e aos do Poder Judiciário, que decor-
ra de disposição legal, deve constar da seção 2 do DOU.
675. Tratados, acordos, convenções e outros atos internacionais aprovados pelo Congresso Nacional,
bem como os seus respectivos decretos de promulgação, são publicados na seção 2 do DOU.
676. O DOU, nos primeiros anos após a sua criação, denominava-se Gazeta Oficial do Império.
GABARITO: E C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 75
Cecília Andrenotti Atienza. Documentação jurídica: introdução à análise e indexação de atos legais.
Rio de Janeiro: Achiamé, 1979, p. 19 (com adaptações).
680. O periódico eletrônico JUS NAVEGANDI é muito utilizado como fonte de informação por possuir
grande conteúdo de trabalhos jurídicos publicados, por ser atualizado diariamente e por dispor
de conteúdo de acesso livre.
681. A base de dados JURID, mantida pelo Senado Federal, abrange a legislação federal de hierarquia
superior e também alguns atos legislativos publicados antes de 1946. Ela pode ser acessada pela
Internet e a pesquisa dos dados pode ser realizada por assunto, por tipo de ato ou por data.
682. As fontes de informação, normalmente, dividem-se em primárias, secundárias e terciárias. Entre- Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
tanto, não há consenso acerca da classificação de determinadas fontes como terciárias. Algumas
delas são consideradas apenas serviços bibliográficos ou secundários de informação.
GABARITO: X E C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 76
688. Para organizar, integrar e dar acesso à informação jurídica e legislativa oriundas dos Poderes Le-
gislativo e Judiciário em suas esferas municipais, estaduais e na federal, o portal LexML faz uso do
protocolo de coleta de metadados Z39.50.
689. A Bibliografia Brasileira de Direito, editada pela Escola Superior do Ministério Público da União,
reúne referências bibliográficas de livros, artigos de revistas e outros textos afins, publicados no
Brasil em língua portuguesa e inseridos na base de dados alimentada pelas bibliotecas que com-
põem a Rede Virtual de Bibliotecas.
690. A base de dados Jurisprudência Unificada, mantida pelo Conselho Nacional de Justiça, pode ser
considerada uma fonte de informação secundária do direito, pois os documentos reunidos repre-
sentam um conjunto de decisões reiteradas de juízes e tribunais relativas a determinada tese
jurídica e suas interpretações das leis.
691. Instituições públicas como a Câmara dos Deputados, o Superior Tribunal Militar e o Ministério da
Saúde são consideradas fontes de informação jurídica. Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
692. O Diário Oficial da União é o principal veículo de informação oficial do país; sua estrutura é cons-
tituída de quatro seções e eventualmente um suplemento.
GABARITO: E-E-C-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 77
693. Inúmeros portais de pesquisa derivaram de redes corporativas privadas que adquiriram impor-
tância na disseminação de informações aos clientes das organizações.
694. Os portais de pesquisa são considerados instrumentos de controle da informação.
695. Nos portais de pesquisa, estão disponíveis informações estritamente científicas, razão por que
tais portais se destinam a pesquisadores.
696. No portal de periódicos mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Su-
perior, estão disponíveis para empresas e instituições de ensino superior textos completos de
periódicos eletrônicos e bases de dados.
697. Os portais de pesquisa podem ser especializados – destinados ao apoio de pesquisas científicas
sobre temas e assuntos específicos — ou corporativos — voltados ao atendimento de necessida-
des de informação corporativa —, aos quais o acesso é restrito.
GABARITO: C-C-E-E-C
(STF/2008) Acerca de bases de dados e fontes de informação que apoiam o serviço de referência,
julgue os próximos itens.
698. O Ulrich’s International Periodicals Directory é uma das principais fontes de consulta sobre perió-
dicos. No entanto, segundo os critérios de qualidade adotados por esse diretório, os periódicos
de acesso livre não são nele incluídos.
699. O Catálogo Brasileiro de Publicações (CBP) reúne a produção editorial comercial brasileira e cons-
titui-se em importante fonte de referência sobre livros.
700. A base de dados Lista de Autoridades Governamentais (LAG), mantida pela Rede Virtual de Biblio-
tecas (RVBI), é formada por dados de entradas padronizadas de autoria e terminologia, incluindo:
nomes pessoais, nomes de entidades, títulos uniformes, programas e projetos, eventos, descrito-
res, especificadores e nomes geográficos.
701. Por meio do Portal da Justiça Federal, é possível a consulta unificada às bases de dados oficiais de
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos cinco tribunais
regionais federais e da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos juizados especiais
federais. Essas bases de dados incluem súmulas, acórdãos e links para acesso ao inteiro teor dos
documentos. Capítulo: MÓDULO 3 – FONTES DE INFORMAÇÃO
702. O Sistema de Informação do Congresso Nacional (SICON) é uma fonte de pesquisa jurisprudencial
de acesso público que possibilita o acesso à jurisprudência cível e criminal dos juizados especiais
federais brasileiros.
703. A Bibliografia Brasileira de Direito reúne referências bibliográficas sobre doutrina, jurisprudência,
legislação e outros textos afins, publicados no Brasil em língua portuguesa. Essas referências bi-
bliográficas são inseridas na base de dados mantida pelas bibliotecas que compõem a RVBI.
GABARITO: E C E C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 78
704. A interoperabilidade é um requisito desejável tanto para software para construção de bibliote-
cas digitais quanto para software para automação de bibliotecas.
705. O DSpace é um software livre amplamente utilizado para a automação de bibliotecas.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 79
706. A nova edição do Código de Catalogação AngloAmericano (AACR), a ser publicada nos próximos
anos, será a AACR3 e incluirá um formato de metadados para sua codificação.
707. AACR é o único código de catalogação utilizado no ensino brasileiro, mantendo a mesma estrutu-
ra desde sua publicação, em 1961.
708. Os programas de Controle Bibliográfico Universal (CBU) recomendam a utilização de padrões
oriundos da catalogação, como a ISBD (International Standard Bibliographic Description).
GABARITO: E E C
709. Catálogos de teses e bibliografias podem ser considerados instrumentos de controle da infor-
mação jurídica, seja ela analítica, normativa ou interpretativa.
710. O catálogo do tipo anotado é muito utilizado na catalogação de livros raros, cujas entradas são
ordenadas de acordo com um plano lógico de assuntos e incluem, além da descrição bibliográfi-
ca, informações críticas, bibliográficas e explicativas.
711. O catálogo sindético indica, por meio de referências cruzadas e remissivas, as relações entre
termos.
712. No catálogo topográfico, as entradas são ordenadas de acordo com o arranjo ou a localização
dos documentos nas estantes.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 80
Bernadete Campello. Introdução ao controle bibliográfico. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2006, p. 78.
(CNJ/2013) Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, acerca de pa-
dronização da descrição bibliográfica.
714. Os metadados, que podem ser definidos como a informação sobre uma informação, são utiliza-
dos como elementos de identificação de documentos na Internet. O conjunto de metadados
mais conhecido é o Dublin Core, desenvolvido pelo Online Computer Library Center.
715. Alguns dos sistemas de identificação numérica existentes são o International Standard Serial
Number, para o registro de periódicos; o International Standard Music Number, para o registro
de publicações musicais; e o International Standard Picture Number, para o registro de traba-
lhos visuais.
716. Os Functional Requirements for Bibliographic Records, formatos para catalogação, utilizam uma
abordagem baseada no usuário para analisar os requisitos da descrição bibliográfica, definindo
de forma sistemática os elementos que o usuário espera encontrar no registro bibliográfico.
GABARITO: C-E-E
717. Catalogação é o processo técnico de registro e descrição de itens, com vistas à organização de
catálogos.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 81
720. A catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos de acesso e dados de
localização.
721. Com o desenvolvimento das novas tecnologias, são exigidas atualizações para adequação à no-
va estrutura proposta para catalogação, como as diretrizes RDA, desenvolvidas para substituir o
AACR e baseadas nos modelos conceituais FRBR e FRAD.
722. De acordo com o AACR, versão 2, é opcional a descrição da data dos documentos.
723. A RDA é o esquema proposto pela LC para substituir o AACR.
724. Bibliotecas que partilham entre si a catalogação dos seus acervos, a fim de evitar duplicação,
praticam a catalogação cooperativa, na qual também se insere a catalogação compartilhada.
GABARITO: C-C-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 82
728. A preparação e organização de mensagens codificadas com base em itens existentes ou passíveis
de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir a intersecção entre mensagens conti-
das nos itens e mensagens internas dos usuários, refere-se à elaboração de um catálogo.
729. Um registro MARC é composto de quatro seções principais: campo de registro, diretório, formato
para intercâmbio de dados e ligação implícita.
730. No âmbito da linguagem documentária, o termo descritor designa um segmento de dados que
tem a finalidade de indicar o conteúdo desse segmento.
731. Ontologia refere-se à conceituação de um domínio de conhecimento; suas derivações, como a
taxonomia, por exemplo, são qualificadores de metadados.
GABARITO: C-E-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 83
732. Segundo o FRBR (functional requirement for bibliographic records), obra é um conteúdo inte-
lectual que pode ser reproduzido em um item virtual, mas, nesse formato, descaracteriza-se co-
mo obra.
733. O ponto de acesso principal, em texto que é adaptação de obra já existente, é feito pelo cabeça-
lho do autor original da obra.
734. Se houver duas cidades indicadas para local de publicação, recomenda-se o registro das duas
cidades, na forma adotada no item.
735. A principal fonte de informação para a catalogação de monografia impressa é a capa, que contém
os elementos necessários para a identificação da obra.
GABARITO: E-E-E-E
736. No que se refere à indicação de responsabilidade com uso do AACR2 (Anglo-American Cataloging
Rules, 2nd Edition), nome de responsável, nome de pessoa ou nome de entidade que integre o
título principal da obra deverá ser repetido na indicação de responsabilidade.
737. O objetivo prioritário das ISBDs (International Standard Bibliographic Description) é estabelecer
orientações para uma catalogação descritiva mundialmente uniforme para facilitar a permuta
internacional de registros bibliográficos.
738. O material adicional refere-se a um tipo de material publicado com uma obra para ser utilizado
juntamente com ela. O material adicional pode ser catalogado separado, como qualquer obra
avulsa.
GABARITO: E-C-C
739. Mediante um catálogo coletivo, é possível localizar, em diversos acervos, determinado item bibli-
ográfico (livro, artigo, tese etc.) com apenas uma busca.
740. O uso de padrões de intercâmbio bibliográfico, tais como o MARC, não interfere na elaboração
ou na manutenção de um catálogo bibliográfico automatizado.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 84
741. Catálogo decisório, topográfico e de autoridade são exemplos de catálogos que servem ao públi-
co.
742. O catálogo deve ser um instrumento efetivo e eficiente que permita ao usuário identificar um
recurso bibliográfico ou agente, ou seja, escolher um recurso que esteja de acordo com as neces-
sidades do usuário no que diz respeito, por exemplo, ao meio, conteúdo e suporte, ou rejeitar um
recurso não apropriado às necessidades do usuário.
743. A navegação em um catálogo pressupõe a possibilidade de apresentação de relações entre obras,
expressões, manifestações, itens, pessoas, famílias, entidades coletivas, conceitos, objetos, even-
tos e lugares.
744. Funções de catálogos de bibliotecas convencionais são úteis em bibliotecas digitais.
745. O catálogo classificado ou sistemático possui uma relação direta com o sistema de classificação
adotado na biblioteca, sendo, por essa razão, amplamente utilizado.
746. As funções e os objetivos do catálogo, na perspectiva de Cutter, estão centrados na relação acer-
vo/leitor, e não catálogo/acervo.
GABARITO: E-C-C-C-E-C
747. A busca e a recuperação documentária pela forma, nos catálogos, decorrem do tratamento temá-
tico ou de conteúdo, sendo possível, por esta operação, apontar o número de classificação, os
assuntos e o resumo.
748. Os catálogos coletivos online estão inseridos no processo de tratamento da informação docu-
mentária, processo este que envolve a catalogação e a indexação.
749. Indexação, armazenamento e recuperação da informação são os componentes que constituem os
sistemas de recuperação da informação.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 85
751. A catalogação lida exclusivamente com a representação de aspectos físicos dos itens.
752. Uma das funções da catalogação é permitir que o usuário escolha entre as várias manifestações
de um item.
753. Catálogo é um canal de comunicação estruturado que veicula mensagens contidas nos itens, bem
como mensagens sobre os itens de um ou vários acervos. Esses itens são agrupados por seme-
lhanças e apresentados de forma codificada e organizada aos usuários desses acervos.
754. A portabilidade é uma característica imprescindível aos catálogos que pretendem permitir a con-
sulta fora das bibliotecas ou em seus diferentes espaços.
755. Ilustrador, revisor e prefaciador são indicações pertencentes à área de título e responsabilidade
que devem ser registradas quando aparecerem na capa do livro.
756. A catalogação consiste no estudo, na preparação e na organização de mensagens codificadas com
base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir
interseção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.
GABARITO: E-C-C-C-E-C
757. OPACs (on-line public access catalogs) são catálogos eletrônicos on-line que permitem acesso
gratuito à informação na Internet.
758. O catálogo é uma fonte primária de informação que reúne documentos permanentes e em circu-
lação em uma biblioteca.
759. O catálogo, uma das peças mais importantes do sistema bibliográfico, tinha, inicialmente, a fun-
ção de simples inventário ou de relação dos materiais bibliográficos existentes na biblioteca e era
ordenado alfabeticamente por autor, assunto ou simplesmente conforme a posição dos livros nas
estantes.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 86
762. A acessibilidade em linha diz respeito ao acesso, por parte do usuário, aos documentos descritos
no catálogo on-line do centro de documentação da biblioteca.
763. Para uniformizar o controle bibliográfico universal (UCB), a IFLA (International Federation of Li-
brary Associations) passou a fornecer gratuitamente, por volta dos anos 90 do século XX, softwa-
res de controle de acervos a bibliotecas que integrassem um sistema universal de controle da
produção.
764. Embora os catálogos de bibliotecas existam há séculos, somente a partir da década de 90 do sé-
culo passado é que começaram a ser avaliados como ferramentas de buscas bibliográficas.
765. Ao propor um catálogo, o bibliotecário deve conhecer as reais necessidades do usuário.
GABARITO: E-E-C-C
(MS/2013) O catálogo explicita, por meio de mensagens, os atributos das entidades e os relacio-
namentos entre elas. Julgue os itens subsequentes, acerca das definições e objetivos da cataloga-
ção.
766. Em termos do registro bibliográfico, a diferença entre obras autônomas e referenciais se expressa
na representação, uma vez que, enquanto para as obras autônomas a indicação do relaciona-
mento pode ser útil, mas não indispensável, para as obras referenciais, torna-se indispensável.
767. A catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos de acesso e dados de loca-
lização.
768. De acordo com a Declaração dos Princípios Internacionais da Catalogação, são vários os princípios
que direcionam a construção de códigos de catalogação, sendo o mais importante a conveniência
770. Um catálogo coletivo armazena registros bibliográficos relativos a coleções pertencentes a várias
entidades documentárias, públicas ou privadas, municipais, estaduais, regionais, federais e inter-
nacionais.
771. O catálogo alfabético de autores é denominado também como catálogo sindético.
772. Em uma biblioteca, o catálogo em fichas é adequado à pesquisa de bibliografia especializada.
GABARITO: C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 87
(SEDUC-AM/2011) Julgue os itens a seguir, acerca dos tipos e das funções dos catálogos.
773. As bibliotecas podem representar em seus catálogos partes de livros (capítulos ou artigos, por
exemplo). Esse tipo de ação é chamado de catalogação analítica.
774. Catálogo ideográfico é o mesmo que catálogo analítico.
775. O catálogo se presta prioritariamente à busca de itens desconhecidos pelos usuários.
776. O estudo de uso do catálogo de uma biblioteca é um parâmetro inadequado para o estudo de
usuários dessa biblioteca.
GABARITO: C E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 88
782. Na catalogação de um suporte CD-ROM, um compact disc, com um folheto adicional, devem
constar as seguintes descrições: [compact disc], como designação geral do material (DGM); e “1
CD-ROM + 1 folheto”, na área de descrição física do material.
783. Os elementos descritivos da área de publicação incluem o lugar da publicação / distribuição, o
número da edição, o nome do editor / distribuidor, a data da publicação / distribuição e o lugar
da fabricação.
784. De acordo com o AACR-2, o primeiro nível de detalhamento da catalogação simplificada indica os
elementos mínimos que devem ser registrados.
785. A diminuição de custos e velocidade de processamento é o objetivo central da catalogação coo-
perativa.
786. Os dados da catalogação na publicação são normalmente utilizados como forma de substituir o
registro completo dos documentos
787. A catalogação abrange prioritariamente a descrição bibliográfica dos documentos.
GABARITO: C C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 89
(FUB/2013) Julgue os itens seguintes a respeito da edição brasileira do código AACR (Anglo-
American Rules).
788. Uma instituição não pode ser autora de uma publicação, pode, no entanto, ser responsável, ou
mesmo editora, tendo em vista que a publicação sempre é produzida por uma ou várias pessoas,
seus criadores intelectuais.
789. Ao tratar o item responsabilidade na catalogação, devem-se transcrever os nomes dos responsá-
veis pelo conteúdo intelectual de uma obra na ordem e na forma que aparecem na folha de ros-
to, precedidos de espaço, barra diagonal e espaço.
790. Se uma indicação de responsabilidade apresentar-se em outra fonte de informação diferente da
principal, deverá ser transcrita entre chaves.
791. Ao indicar a responsabilidade em caso de orientação de teses, dissertações, monografias e de-
mais trabalhos acadêmicos, o nome do orientador deve constar como um dos autores da obra.
792. Na catalogação, ao usar uma informação duvidosa, esta deve vir seguida de um ponto de inter-
rogação e indicada, em nota, no corpo da ficha, a ocorrência.
GABARITO: C-C-E-E-C
793. O registro individual de lei deve ser feito pelo título uniforme, abreviando-se o título oficial, ou
pelo nome como seja comumente citada a lei (Lei Maria da Penha, por exemplo).
794. Na catalogação de obras cujo título contenha reticências, estas devem ser substituídas pela se-
quência ponto, travessão, ponto.
795. Se, em edições diferentes da mesma obra, os nomes das pessoas ou entidades aparecerem em
ordem diferente na fonte principal de informação, deve-se proceder à entrada de cada edição
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 90
799. Na catalogação de uma constituição estadual, o ponto de acesso principal é realizado pelo ca-
beçalho da jurisdição.
800. Na descrição do cabeçalho de uma lei municipal, o nome do município deve ter o acréscimo do
nome completo da unidade da Federação a que pertence, entre parênteses, após o nome do
município e um espaço.
801. Para a indicação de subtítulos longos de legislações, a orientação é substituir parte do texto por
reticências (sinal de omissão) precedidas de um espaço, sem suprimir as cinco primeiras pala-
vras.
802. Conforme os functional requirements for bibliographic records, um item é considerado uma
entidade concreta que corresponde a um objeto físico, o qual pode estar também no formato
digital.
GABARITO: C-E-C-C
803. O FRBR (functional requirements for bibliographic records), um modelo conceitual do tipo enti-
dade-relacionamento, estabelece as entidades dos registros bibliográficos, os atributos de cada
uma dessas entidades e as relações entre elas.
804. Situação hipotética: No seguinte conjunto de informações, que aparece, nessa ordem, na folha
de rosto de uma publicação, os dois últimos nomes são de autores.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 91
811. Entre os documentos que têm entrada pelo tribunal que acolhe o processo, incluem-se as ins-
truções aos jurados, as decisões judiciais, os votos e os autos de uma parte do processo.
812. Se a entidade responsável por uma publicação seriada for substituída por outra, uma nova en-
trada deverá ser feita, ainda que o título da publicação permaneça o mesmo.
813. Caso uma obra ou coletânea de obras que seja editada por uma entidade ou nela tenha tido
origem trate da natureza administrativa, da política interna, dos procedimentos, das finanças ou
das operações dessa entidade, sua entrada deve ser realizada pela própria entidade.
814. Se uma obra apresentar autoria difusa, ou seja, compartilhada, cuja autoria pessoal seja desco-
nhecida, a entrada deverá ser realizada pelo título.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 92
816. Se o título e o subtítulo de uma série forem encontrados somente na contracapa do livro, a
transcrição desses elementos deve ser feita entre colchetes, por não constarem na fonte princi-
pal de informação para essa área, indicada no AACR2 como a folha de rosto.
817. Na descrição de filmes cinematográficos, é apropriado, mas não obrigatório, que se redija uma
nota de resumo, que é um tipo de nota de conteúdo.
818. Ao se descrever uma obra que possui dois responsáveis mas com funções diferentes, por exem-
plo, autor e tradutor, ambos os nomes serão separados por ponto e vírgula na área de indicação
de responsabilidade, permanecendo a ordem direta. Nessa situação, só será feita entrada se-
cundária para o segundo se for adotado o terceiro nível de descrição.
819. O AACR2 possui uma variedade de instruções sobre notas, entre elas, aquela relativa à edição e
ao histórico de um recurso de informação e quando aplicável a um periódico científico que teve
seu título modificado e é continuado por outro título.
(CADE/2014) Com relação à catalogação de recursos bibliográficos pelo AACR, julgue os itens que
se seguem.
820. Filmes ou vídeos são obras resultantes da contribuição de várias pessoas ou grupos de pessoas.
A entrada principal desse tipo de material é feita pelo título e os principais responsáveis devem
ser registrados como notas.
821. Em um cabeçalho de entidades, a forma de entrada para a entidade, ainda que já tenha sido
estabelecida, será a mesma tanto para uma entrada principal quanto para uma entrada secun-
dária de suas obras; tanto para uma edição original, como para nova edição ou reimpressão, só
haverá outra forma em caso de edição para outra língua.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 93
828. Nos cabeçalhos de entrada de entidades coletivas, deve-se omitir do nome palavras que indi-
quem número, frequência ou ano de convocação e acrescentar, entre parênteses, número, em
arábico, ano e local onde foi realizado o evento.
829. Os elementos extensão, outros detalhes físicos, dimensões e materiais adicionais pertencem à
área do AACR2, relativa aos detalhes específicos do material.
830. Nas gravações sonoras e de vídeo, após a designação do material, deve-se registrar o tempo,
exato ou aproximado, de duração entre parênteses (abreviatura: ca.).
831. De acordo com o AACR2, a grafia correta para área referente à descrição física do CDROM é a
seguinte: 1 disco óptico de computador: sonorizado, colorido.
832. Os pontos de acesso secundários relativos a diversos tipos de responsabilidade, como, por
exemplo, ilustrador, coordenador e revisor, devem ser feitos com base em sua importância na
obra.
GABARITO: C-E-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 94
(SEGER-ES/2011) Com base no Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), julgue os itens
seguintes, acerca de ponto de acesso principal e secundário em diferentes tipos de documentos.
837. Um CD-ROM com músicas clássicas de determinado compositor deve ter ponto de acesso se-
cundário para o assunto, indicando o gênero musical.
838. No caso do catálogo da exposição de Monet no Brasil, realizada em 1997, o ponto de acesso
principal é o nome da exposição e o secundário é o nome do artista.
839. Como há controvérsias quanto a se considerar, ou não, o diretor responsável pelo enredo de
um filme como autor, admitem-se políticas próprias dos responsáveis pela representação bibli-
ográfica no sentido de estabelecer o ponto de acesso principal pelo título do filme ou pelo no-
me do diretor. Apesar dessa controvérsia, em grande parte das obras cinematográficas brasilei-
ras em que o diretor é o responsável pelo enredo, o ponto de acesso principal é feito pelo cabe-
çalho do diretor.
840. Adaptações de obras já existentes têm ponto de acesso principal pelo cabeçalho do adaptador e
secundário pelo cabeçalho do autor da obra original.
841. É necessário ponto de acesso secundário para o título de coletânea que possua título comum ou
título coletivo que reúna todas as obras.
GABARITO: E C C C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 95
842. Em um catálogo de títulos, a ordenação seria iniciada pela ficha que contém a série de I, a ficha
que contém série de III e, em seguida, as fichas que contêm os títulos de II, III e I.
843. Um catálogo sistemático traria os números de classificação à esquerda da ficha e, no canto di-
reito, a notação de autor encimado pelo número de chamada.
GABARITO: E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 96
844. No AACR2, o capítulo relativo a todos os materiais corresponde à primeira área da Descrição
Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD).
845. Na área de notas, aquela destinada à fonte do título principal indica a fonte de onde se extraiu o
título e, nas gravações de som, essa nota é redigida somente no caso de constituir um contêiner
846. A responsabilidade pela revisão mencionada em uma edição é transcrita depois da indicação da
edição e de suas indicações de responsabilidade.
847. Caso o item esteja disponível em diferentes formatos, deve-se registrar a descrição física do
formato que está sendo catalogado e, opcionalmente, fazer uma nota descrevendo os outros
formatos nos quais o item se encontra disponível.
848. De acordo as regras para a pontuação estabelecidas pelo AACR2, o título alternativo é a segun-
da parte do título principal em certas obras, constituindo cada uma delas um título distinto,
interligados pela partícula ou, ou por seu equivalente em outras línguas.
GABARITO: E-E-C-C-C
(TRT21/2010) Julgue os itens seguintes, que versam sobre pontos de acesso e elementos da des-
crição bibliográfica, segundo o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2).
849. A designação geral do material é um elemento útil no caso de buscas em catálogos em linha,
para indicar materiais que compreendem o mesmo ou quase o mesmo conteúdo em diferentes
tipos de suportes.
850. Na área de notas, deve-se indicar a fonte do título principal tanto para os documentos impres-
sos quanto para os eletrônicos.
851. No caso de um catálogo de biblioteca brasileira incluir constituições de diferentes países, a indi-
cação do título uniforme deve ser feita no idioma da jurisdição da constituição.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 97
853. Por se tratar de uma norma de catalogação o uso da RDA é restrito a bibliotecas.
854. Dados RDA são passíveis de codificações com o MARC21.
855. Um dos objetivos principais da RDA é atender as necessidades do usuário.
856. Embora seja um modelo do tipo entidade-relação, o FRBR não guarda relação com a RDA.
857. A RDA inibe o registro de identificadores tais como o ISBN e o ISSN.
GABARITO: E-C-C-E-E.
(DPU/2016) Acerca das regras de catalogação descritiva, julgue os itens que se seguem, conside-
rando que a sigla RDA, sempre que utilizada, corresponde a Resource Description and Access.
858. Suplemento é uma obra relacionada a obra já existente ou é um seu complemento, de modo que
sua catalogação será sempre feita de maneira dependente da obra principal, no campo nota.
859. A RDA, cujo objetivo principal é prover meio de descrição bibliográfica para os novos formatos,
surgiu como consequência da disseminação dos recursos informacionais digitais e do surgimento
de novos formatos e novas tecnologias disponíveis.
860. A RDA — uma ferramenta com acesso via web, com recursos e suporte ao catalogador exclusivo
de bibliotecas — mantém a mesma terminologia utilizada na AACR2 para cabeçalhos.
861. Um diferencial da RDA é a permissão para, em todos os casos, corrigir imprecisões ou erros en-
contrados na fonte de informação, por meio do acréscimo de informações extras em notas.
GABARITO: E-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 98
862. O modelo FRBR traz consigo a ideia de reorganização da informação presente nos registros bibli-
ográficos, sob o entendimento de que estes devem servir ao usuário final. Nesse sentido, o mo-
delo proporciona condições para a descoberta do universo bibliográfico em que se inserem um
determinado autor, suas obras e outros recursos de informação relacionados.
863. Com o passar dos anos, o formato MARC passou por uma série de desenvolvimentos, como: O
MARC Authority, MARC 21, MARC Holdings, MARC Classification e MARC Community.
864. A linguagem XML foi projetada para armazenar, transportar e trocar dados, e não para exibi-los.
865. O esquema MODS (Metadata Object Description Schema) foi desenhado para transportar dados
selecionados de registros MARC 21 existentes, bem como permitir a criação de recursos originais
de descrição de registros.
866. O protocolo de comunicação para coletar metadados utilizado pelo LexML é o Z39.50.
867. O WorldCat, catálogo coletivo gerenciado pelo Online Computer Library Center, em parceria com
o Google, oferece acesso livre aos conteúdos de livros digitalizados e catalogados pelas milhares
de bibliotecas participantes da rede.
868. Desde o surgimento da Internet, formatos bibliográficos já não constituem um critério relevante
para a seleção de software de automação de bibliotecas, pois o desenvolvimento tecnológico
alcançado desde então tornou desnecessário o intercâmbio bibliográfico.
GABARITO: C C C C E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 99
(DPU/2016) Acerca das regras de catalogação descritiva, julgue os itens que se seguem, conside-
rando que a sigla RDA, sempre que utilizada, corresponde a Resource Description and Access.
Defensoria Pública da União, registrado na primeira linha da página; na linha logo abaixo está o
título “Programa de encarreiramento no âmbito da DPU”, ao que segue abaixo dois nomes de
responsáveis, sem destaque para nenhum deles e tampouco menção de que sejam organizadores
ou coordenadores. O título reflete o conteúdo da obra, que trata com detalhes das carreiras es-
pecíficas no âmbito da Defensoria Pública da União.
Assertiva: Nesse caso, a entrada principal para essa obra deve ser feita pelo órgão ao qual o pro-
grama se subordina, seguida da palavra Brasil, entre parênteses: Defensoria Pública da União
(Brasil); a entrada secundária será feita para o título: Programa de encarreiramento no âmbito da
DPU
870. Conforme os requisitos funcionais para registros bibliográficos, mudanças no tamanho da fonte
ou na disposição das páginas de uma obra, ou mudanças no seu invólucro, não são suficientes
para que se considere uma nova manifestação, devendo ser considerada, nesse caso, ainda como
cópia de uma manifestação.
GABARITO: E-E
No caso da catalogação de um evento, deve-se fazer a entrada principal pelo nome do evento na
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 100
(CPRM/2013) Para a catalogação descritiva propriamente dita, deve-se identificar o tipo de mate-
rial — livro, material cartográfico, filme etc. — e, antes de serem aplicadas as regras específicas
para cada um deles, deve-se fazer uma leitura técnica, que consiste na análise com vistas ao le-
vantamento das informações necessárias para a sua representação. Com relação a esse assunto,
julgue os itens que se seguem.
874. Ponto de acesso ou entrada é um código sob o qual um registro bibliográfico pode ser procurado
e identificado. Corresponde às chamadas entradas de autor e(ou) de outros responsáveis, às en-
tradas de títulos e de série e às entradas de assunto de um item.
875. Para o estabelecimento dos cabeçalhos de entrada de autores, são consideradas três etapas:
escolha do nome que será a base para o cabeçalho, escolha do nome que será o primeiro ele-
mento do cabeçalho e determinação das remissivas geradas pelas escolhas anteriores.
876. Se uma fonte principal de informação apresenta título coletivo e títulos de obras individuais, de-
ve-se transcrever o título coletivo como título principal e os títulos das obras individuais em nota
de conteúdo.
877. A indicação de responsabilidade trata da indicação de autoria e da indicação dos responsáveis,
das pessoas ou das entidades que, de alguma forma, participaram da criação do conteúdo inte-
lectual ou artístico de um item.
878. As séries monográficas numeradas estão enquadradas entre as publicações seriadas, mas não
recebem o mesmo tratamento de um periódico. Elas devem ter registro de ISBN, o qual deve ser
relacionado com o ISSN da série a que pertencem.
GABARITO: E-E-C-C-C
(MS/2013) As normas de catalogação estabelecidas para cabeçalhos, aplicadas aos autores pes-
soais, também são aplicáveis a autores coletivos, ou simplesmente entidades, respeitadas as pe-
culiaridades de cada grupo. A respeito desse assunto, jugue os itens a seguir.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 101
883. A função dos pontos de acesso padronizados torna-se dispensável nos catálogos automatizados,
pois é possível recuperar integralmente os registros e os recursos de informação neles registra-
dos por meio da busca no campo nome do autor da obra.
884. Ponto de acesso controlado é a atual denominação para cabeçalhos de entrada principal e de
entradas secundárias, chamadas de adicionais.
885. Os pontos de acesso secundários são transcritos na faixa 7XX de campos do formato MARC, ou
seja, campos 700 a 799, desde que sejam de responsabilidade pela tradução das obras, isto é, das
manifestações.
886. O título da obra é ponto de acesso principal somente nos casos de obras anônimas ou quando há
mais de quatro autores.
GABARITO: E-E-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 102
(TJ-RR/2012) Com relação à automação de unidades de informação, julgue os itens que se se-
guem.
887. Os pontos de acesso são cabeçalhos usados nas fichas do catálogo tradicional que podem ser
pesquisados em um catálogo on-line e que não requerem controle de autoridade.
888. Um registro bibliográfico padronizado de acordo com o formato MARC 21 contém TAGs dividi-
das em centenas.
889. O uso do padrão MARC previne a duplicidade de trabalho, possibilitando às bibliotecas o com-
partilhamento de recursos bibliográficos.
890. No registro MARC 21, cada campo associa-se a uma etiqueta composta por um número de qua-
tro dígitos, denominado TAG, que identifica o tipo de dado que segue.
GABARITO: E-C-C-E
(BASA/2012) Com base nos princípios de automação de bibliotecas, julgue os itens a seguir.
891. Uma das diferenças entre base de dados bibliográfica e base de dados catalográfica consiste no
fato de que, na primeira, informa-se o que foi publicado e onde se publicou, sem se referir a ne-
nhum acervo especificamente; ao passo que, na segunda, descrevem-se as obras do acervo de
uma ou mais bibliotecas.
892. No USMARC, os campos de dados são agrupados em blocos, de acordo com o primeiro caractere
das suas identificações (parágrafos), como, por exemplo, 1XX representa os campos relativos à
entrada principal, 5XX, os referentes aos campos de acesso de assuntos e 6XX, os relativos às
notas.
893. Os formatos de intercâmbio de registros bibliográficos têm por finalidade proporcionar maior
conforto ao bibliotecário operador do sistema no momento da digitação dos dados na base.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 103
(STJ/2018) Uma grande quantidade de dados disponíveis em formato padrão, acessíveis e geren-
ciáveis por tecnologias apropriadas, é de extrema importância para os catalogadores. A respeito
desse assunto e dos vários aspectos a ele relacionados, julgue os itens subsecutivos.
896. A catalogação em formato MARC pode conter informações de conteúdo dos seguintes tipos de
material: BK (livro) — usado para material textual, naturalmente monográfico —, e AM (contro-
le de arquivos e manuscritos) — usado para coleções de arquivos e manuscritos.
897. A recomendação do Dublin Core para descrição das propriedades de data (dia-mês-ano) está
em conformidade com o perfil W3CDTF da norma ISO 8601.
898. O modelo FRBR é composto por dez entidades, divididas em três grupos. O grupo 1, composto
pelas identidades conceito, objeto, evento e lugar, é o de maior destaque nos FRBR e se refere a
entidades utilizadas há muito tempo pelos catalogadores.
899. Na fase de modelagem conceitual da anotação multimídia, é possível determinar um conjunto
de conceitos, com compromissos ontológicos estabelecidos, para a construção da conceituação
para o domínio de interesse.
900. A estrutura dos registros do formato MARC contém informação de conteúdo de diversos tipos
de material, entre os quais se incluem: arquivos de computador (CF) — para informações codifi-
cadas somente processadas por computador — e material visual (VM) — para meios projetá-
veis, gráficos bidimensionais, artefatos bi- ou tridimensionais ou objetos naturais e kits.
GABARITO: C-E-E-C-E
901. O campo 100 do formato MARC é parte do cabeçalho principal e destina-se à inserção do nome
do autor principal.
902. O Protocolo Z39.19 é uma evolução do Z39.50, embora seja mais específico para bibliotecas
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 104
(STJ/2018) As normas para a padronização dos registros de informação desempenham papel cru-
cial para a recuperação da informação. Acerca dessas normas, julgue:
904. De acordo com a norma relativa à redação de resumos informativos e(ou) indicativos, a redação
de abstract é importante para a alimentação de bases de dados internacionais.
905. O resumo de artigo ou de trabalho acadêmico deve apresentar, de forma reduzida, a explicação
sobre o tema do artigo, as informações suficientes sobre todo o conteúdo do texto, contem-
plando o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.
906. Ao referenciar Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico, a NBR pertinente estabe-
lece que não há necessidade de incluir os seguintes elementos, considerados não essenciais:
numeração do evento e página inicial e final da parte referenciada.
907. A equivalência entre os elementos do RDA e os conceitos do FRBR da catalogação descritiva é
importante para facilitar a aplicação do esquema RDA, tanto pelo catalogador quanto pelos
softwares, de forma a minimizar o ruído entre as informações.
908. O termo representação descritiva, embora muito abrangente, impossibilita a ambiguidade e a
confusão com o tratamento temático da informação.
GABARITO: X-C-E-C-E
909. O XML como linguagem de marcação é incompatível com os padrões de metadados Dublin Core.
910. A norma ISO 15836 define os elementos que devem ser utilizados no padrão Dublin Core, mas
não define os detalhes para a sua implementação.
911. As vantagens para o uso do padrão Dublin Core incluem a possibilidade de extensibilidade, que se
refere ao entendimento semântico universal dos elementos.
912. Direitos autorais, como direitos assegurados sobre o recurso, e cobertura extensão, ou escopo do
conteúdo do recurso, são elementos do Dublin Core.
913. Em um registro MARC, o diretório apresenta uma série de entradas de tamanho fixo, uma para
cada campo variável do registro.
914. O primeiro formato MARC para coleção foi criado por iniciativa de um grupo de instituições nor-
te-americanas, sendo utilizado eminentemente para exibição dos dados referentes a registros
bibliográficos.
915. No MARC 21 são definidos formatos-padrão para cinco tipos de dados: bibliográfico, autoridade,
coleção, classificação e informação à comunidade.
916. Um registro MARC é composto por três elementos: padrão interno, indicador de conteúdo e item
de classificação do registro.
GABARITO: C-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 105
(TCDF/2014) Com relação aos catálogos OPAC (Online Public Access Catalog), julgue os itens que
se seguem.
917. O Formato MARC 21 agrega formatos destinados a dados bibliográficos, dados de autoridade,
para holdings, para dados de classificação e para informações de comunidade.
918. As ciências da computação e a arquitetura de dados em bancos informacionais são determinan-
tes para o desenvolvimento de uma nova concepção de descrição documental.
919. O modelo FRBR é composto por nove entidades, divididas em três grupos. O primeiro grupo
compreende esforços intelectuais ou artísticos descritos nos registros bibliográficos; o segundo
grupo compreende as entidades responsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico contidas nas
entidades do primeiro grupo; e o terceiro grupo compreende um conjunto adicional de entidades
que servem como assuntos para os esforços intelectuais ou artísticos.
920. O acesso a dados por meio dos catálogos OPAC permite que os usuários recuperem informações
mediante buscas cruzadas em diversos índices, como, por exemplo, autor, título, assunto e data.
GABARITO: C-C-E-C
020 ## $ a 8585535911
505 0# $ a Evolução recente da pobreza e da desigualdade : marcos preliminares para a política social no
A.M. Ribeiro de C.M., Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 4.a ed. Brasília: Ed. do
Autor, 2009 (com alterações).
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 106
(MPU/2010) Tendo em vista que o registro acima corresponde a uma coletânea de obras de diferentes
autores, que as indicações de responsabilidade são extraídas da fonte principal e que o título da série é
Caderno 34 do Instituto de Administração Pública, julgue os itens a seguir com base nas regras AACR2.
921. A indicação de responsabilidade da entidade encarregada da série não deve ser registrada no
subcampo “a”, do campo 710, uma vez que integra o título principal.
922. As analíticas não deveriam ter sido registradas no campo 505, relativo à nota de conteúdo.
923. O registro do título da série no subcampo “a”, do campo 440, não deve incluir a numeração da
série. Deve-se registrar essa numeração em subcampo específico.
924. Na entrada principal, deve ser registrado o título da coletânea, uma vez que se trata de compila-
ção de obras de diferentes autores.
GABARITO: E E X C
925. No formato MARC, diretório é uma série de entradas que contêm a etiqueta de identificação do
campo, a posição inicial e o tamanho de cada campo variável dentro do registro bibliográfico.
926. O protocolo de pesquisa e recuperação de informações Z39.50 é um padrão compatível com o
formato MARC, que possibilita acessar, simultaneamente, da mesma interface, os catálogos da
biblioteca local e os das maiores bibliotecas do mundo.
927. No formato bibliográfico MARC, a indicação do conteúdo corresponde às convenções e aos códi-
gos estabelecidos explicitamente para identificar e caracterizar os dados dentro do registro e
facilitar a sua manipulação.
928. Indicadores, campos variáveis e campos de controle variável são os principais componentes de
um registro bibliográfico MARC.
GABARITO: C C C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 107
Outras informações:
Documento bilíngüe: português e espanhol Documento eletrônico acessado em 3 de junho de 2007 Endere-
ço: http://www.cldh.org.br/index.htm
(STF/2008) Considerando que as informações apresentadas acima estejam disponíveis somente na web e
que se refiram aos anais de uma conferência hipotética, julgue os itens que se seguem.
932. Na área de descrição física, indica-se o modo de acesso, informando o endereço eletrônico do
documento: . Para registro dessa informação, o campo do formato MARC é o 246.
933. O título e a responsabilidade equivalentes devem ser transcritos no subcampo $c do campo 245
do formato MARC. Por ser publicação bilíngue, a indicação dos idiomas do texto é feita no campo
546 do formato MARC.
934. A fonte da descrição do título deve ser informada em nota. Por tratar-se de fonte da web, a data
de acesso deve ser informada, utilizando-se, para isso, o subcampo $a do campo 500 do formato
MARC, para registro dessa informação.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 108
939. O descritor, por ser um elemento da linguagem natural, pode ser empregado para se repre-
sentar um texto em sistemas de informação.
940. Por meio da ferramenta de mineração de textos é possível realizar a sumarização de um con-
junto de documentos em agrupamentos e apresentá-los sob a forma de gráficos indicativos
das relações semânticas dos termos que os compõem.
941. A precisão consiste em requisito específico dos sistemas de busca e recuperação de informa-
ções que independe do conhecimento das necessidades e exigências dos usuários.
GABARITO: E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 109
947. A previsibilidade da relevância e a ausência de erros estão entre os critérios utilizados para
avaliação de um resumo.
948. Ao recuperar três itens que correspondem à pesquisa de um total de oito itens úteis, chega-se
ao índice denominado coeficiente de precisão.
949. O vocabulário controlado, que é uma lista de termos autorizados para o indexador, possui es-
trutura semântica para diferenciar homógrafos.
950. Cobertura, intencionalidade, recuperabilidade e confidenciabilidade são os critérios utilizados
para avaliação de uma base de dados.
GABARITO: C-E-C-E
951. A cobertura do índice deve abranger todo o documento, inclusive as notas, os apêndices e os
anexos.
952. O resumo deve ser redigido utilizando-se o verbo na voz passiva.
953. A indicação textual do índice deve ser específica, como, por exemplo, índice de assuntos ou
índice onomástico.
954. O índice pode complementar informações não expressas no documento
955. Todos os resumos críticos redigidos por especialistas são chamados de recensão.
956. O resumo deve ser redigido, obrigatoriamente, em dois parágrafos.
GABARITO: C- E-C-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 110
971. O uso da indexação exaustiva proporciona alto índice de precisão nos resultados das buscas
em um catálogo.
972. Indexação ponderada refere-se ao emprego de um número reduzido de termos atribuídos em
um documento.
973. Entre os fatores que afetam a qualidade da indexação incluem-se o conhecimento do assunto
e o conhecimento do conteúdo temático, fatores relacionados, respectivamente, ao indexador
e ao vocabulário produzido pelo indexador.
974. Na política de indexação, pode ser decidido sobre o número médio de termos atribuídos para
abranger o conteúdo temático do documento, fato que está relacionado com a exaustividade.
GABARITO: E-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 111
979. ao julgamento do grau de relevância e de consistência com que foram selecionados os concei-
tos.
980. à escolha dos metadados utilizados na descrição do documento.
981. à seleção dos documentos, considerando a sua relevância para a biblioteca e para a comuni-
dade de usuários.
982. à seleção dos descritores que mais bem representam o assunto dos documentos.
GABARITO: E E E C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 112
(STJ/2018) No processo da indexação, a identificação dos conceitos tem por objetivo relacionar
os conceitos essenciais para a descrição dos assuntos de determinado recurso informacional. Pa-
ra a definição desses conceitos, o indexador deve considerar:
992. Na indexação seletiva, promove-se um grande número de termos a fim de que a indexação
seja o mais criteriosa possível.
993. A indicação da remissiva pode ser utilizada para indicar um termo científico referente a um
termo popular.
994. A especificidade do processo de indexação se refere a quanto o termo a ser empregado preci-
sa ser específico para abranger o documento integralmente.
GABARITO: E-C-C
(ANTT/2013) O uso da indexação exaustiva permite uma indicação precisa do assunto específico
de que trata o documento/obra e a disponibilização de diversos pontos de acesso para facilitar a
recuperação da informação desejada pelo usuário. A respeito desse assunto, julgue os itens se-
guintes.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 113
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 114
Rogério Henrique de Araújo Júnior. Precisão no processo de busca e recuperação da informação. Brasília:
Thesaurus, 2007 (com adaptações).
1010. A produtividade exigida, a iluminação e o ruído, a ambiguidade e a imprecisão são fatores que
influenciam a qualidade da indexação.
1011. Em um processo de indexação, a coerência diz respeito à qualidade na seleção dos conceitos que
representam um documento e depende da capacidade do indexador de julgar o que é mais im-
portante para detectar os conceitos implícitos no objeto indexado.
1012. A ontologia não permite a descrição exata do conhecimento, por ter como base a linguagem in-
formal.
1013. Na construção das ontologias, as instâncias — organizadas em taxonomia — representam a inte-
ração da ontologia com determinado domínio.
GABARITO: C-E-E-E
1014. A exaustividade da indexação é uma decisão política que cabe ao gestor do serviço de informa-
ção, e não ao indexador.
1015. Em se tratando da representação de conteúdo temático, a extensão do registro é uma proprie-
dade de baixa relevância.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 115
1019. O cálculo da relação entre a capacidade de recuperar documentos úteis e a capacidade de evitar
documentos inúteis indica a medida de revocação e precisão para avaliar a qualidade da política
de indexação.
1020. A inclusão da análise facetada para a elaboração de vocabulários controlados, que inclui cinco
categorias fundamentais para a organização e a representação dos assuntos, é proposta pelo
padrão ANSI/NISO Z39.19-2005.
1021. A indexação por atribuição consiste na indexação a partir de uma fonte diferente da do próprio
documento indexado.
1022. Os índices pré-coordenados buscam informações a partir de combinações de termos em sistemas
automatizados.
GABARITO: C-C-C-E
1023. Os indexadores que dominam a superestrutura textual tendem a captar mais facilmente as ideias
centrais do texto.
1024. Nos textos científicos, dado o seu caráter essencialmente informativo, predominam a marcação
cronológica e a causalidade.
1025. A estrutura textual rígida do texto científico é empregada uniformemente em todas as áreas do
conhecimento.
1026. A superestrutura textual auxilia o leitor a integrar as informações do texto e a compreendê-lo.
GABARITO: C E E C
Ao realizar uma busca em um catálogo acerca do tema acessibilidade, um usuário recuperou dezes-
seis dos vinte (80%) documentos úteis disponíveis no acervo.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 116
1031. Em indexação, a revocação envolve a seleção de termos para representar o conteúdo de um do-
cumento.
1032. O controle de vocabulário em um sistema de recuperação da informação tem por objetivo pro-
mover a representação consistente de um assunto por meio do controle de sinônimos e quase
sinônimos, bem como pelo estabelecimento das distinções entre homógrafos.
1033. Em um vocabulário controlado, os descritores são termos utilizados para representar conceitos
no processo de indexação.
1034. Em um índice pós-coordenado, os termos selecionados de um tesauro são organizados como
entrada de índice, de modo que seja expresso o assunto de forma resumida.
1035. As linguagens documentárias são essencialmente construídas para organizar e facilitar o acesso e
a transferência da informação.
GABARITO: E-C-C-E-C
Jaime Robredo. Documentação de hoje e de amanhã: uma abordagem revisada e contemporânea da ciência
da informação e de suas aplicações biblioteconômicas, documentais, arquivísticas e museológicas. 4.ª ed.
rev. e ampl. Brasília, 2005.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 117
(STM/2011) Com base na figura acima, que apresenta um fluxograma simplificado do processo de
indexação utilizando um tesauro, julgue os itens subsecutivos.
1036. A indexação pela palavra-chave na ordem está refletida no fluxograma é corresponde à indexa-
ção sequencial, de acordo com as regras sintáticas normalizadas e explícitas.
1037. Na tomada de decisão acerca de o termo ser bom ou não para indexação, representado no fluxo-
grama acima, o conceito de exaustividade é levado em conta, buscando a maior precisão do sis-
tema.
1038. Ao deparar-se com um novo conceito, caso ele seja um descritor, é preciso considerar os termos
genéricos, específicos e relacionados, segundo o fluxograma acima.
1039. O fluxograma em apreço reflete a ação de indexação, que pode gerar um índice KWOC, mas não
um índice KWIC, devido às suas características intrinsecamente ligadas ao contexto do documen-
to.
GABARITO: X E C E
1040. KWIC e KWOC são exemplos de índices alfabéticos, não sistemáticos; neles os termos de indexa-
ção são organizados de acordo com um sistema de classificação.
1041. Resumos críticos, também chamados de resenhas, caracterizam-se por apresentar a análise críti-
ca de um documento e são redigidos por especialistas.
1042. Uma indexação exaustiva refere-se à extensão com que o conteúdo de uma obra é coberto pelos
termos utilizados na indexação. Ela resulta em menor precisão nas buscas e é mais cara que a
indexação seletiva.
1043. Relacionados com a indexação por atribuição, tesauros, esquemas de classificação bibliográfica e
listas de cabeçalho de assuntos são tipos de vocabulários controlados, pois controlam sinônimos,
agrupam termos afins e distinguem homógrafos, porém empregam diferentes metodologias para
atingir estes objetivos.
1044. Um termo genérico, denominado broader term, tem por função representar sem ambiguidades
as noções presentes em um documento que corresponda à pesquisa do usuário.
1045. As linguagens que combinam termos no momento da indexação e da busca, utilizadas principal-
mente em sistemas automatizados, são chamadas de linguagens naturais.
1046. As linguagens de indexação podem ser chamadas de vocabulários ou léxicos, pois são suficiente-
mente articuladas e constituem unidades geradoras de novas unidades linguísticas.
1047. Os termos utilizados para indexar obras, se não controlados por listas de autoridade ou por te-
sauros, quando inseridos em um catálogo eletrônico, devem estar no campo repetitivo 697 do
formato MARC.
GABARITO: E-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 118
1057. O indexador deve necessariamente representar, mediante termos de indexação, todos os concei-
tos identificados durante o exame do documento.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 119
Crianças – Brasil.
Assassinato – Brasil
Menor (Sociologia)
Violência (Sociologia)
Lucas, C.R. Relação do sujeito com a linguagem: a teoria e a prática da indexação. In: Transinformação, v. 10,
n.º 3, p. 32-44, set./nov. 1998 (com adaptações).
(SEGER-ES/2011) A partir das indexações apresentadas acima, que foram realizadas por diferen-
1062. A variação na quantidade de termos atribuídos por cada indexador revela diferentes níveis de
exaustividade da indexação.
1063. Apesar de terem sido utilizados diferentes descritores nos indicadores apresentados, a orienta-
ção de que o indexador deve ser neutro e objetivo na representação do assunto dos documentos
foi obedecida em todos eles.
1064. Em comparação com os demais indexadores, o indexador 3 é o de maior especificidade, pois in-
forma a área do conhecimento: sociologia.
1065. Como se pode verificar a partir das indexações produzidas pelos diferentes indexadores, há falta
de consistência ou coerência intraindexador.
1066. Da padronização dos termos empregados na indexação infere-se que, mesmo tendo selecionado
diferentes descritores, os indexadores utilizaram uma mesma linguagem documentária para in-
dexar.
GABARITO: C E E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 120
Fatores que influem nos resultados de uma busca em uma base de dados – F. W. Lancaster, 1993 (com adaptações).
1067. Considerando que o pedido do usuário esteja próximo de sua necessidade informacional, o fator
seguinte a influir no desempenho do sistema será a qualidade da estratégia de busca.
1068. O diagrama permite constatar que muitos fatores influem na qualidade da busca, medida, por
exemplo, pelo equilíbrio entre revocação e precisão, ou seja, manter o máximo de precisão, man-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 121
(TRT21/2010) Acerca da elaboração, das características e dos tipos de resumos, julgue os itens a
seguir.
1069. A redundância é útil em resumos elaborados com o objetivo de recuperação automática de in-
formações, mas, para o leitor, é melhor haver coerência no resumo do que redundância.
1070. Sempre que o documento apresentar resumo elaborado pelo autor, o sistema de informação
deve adotá-lo como parte da descrição física do documento, uma vez que esse tipo de resumo
permite economia de tempo e esforço no tratamento do documento.
1071. O resumidor deve procurar empregar tanto quanto possível as palavras do autor e evitar, portan-
to, a paráfrase, mesmo que essa seja necessária para se obter maior brevidade na redação do
resumo.
GABARITO: C E C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 122
Eliana Carlam e Marisa Brascher Basílio Medeiros. Sistemas de Organização do Conhecimento na visão da
Ciência da Informação. RICI: R. Ibero-amer. Ci. Inf., v. 4, n.º 2, p. 53-73, ago.-dez./2011 (com adaptações).
1072. O SKOS (Simple Knowledge Organization System) é um modelo de dados que fornece estrutura
para a publicação de termos usados nos SOC, além de fornecer suporte para buscas e conexões
entre SOC diferentes.
1073. Os SOC consideram os signos como descritores, ou seja, como formas linguísticas que represen-
tam os conteúdos dos documentos.
1074. Uma das finalidades dos SOC é a descrição física de objetos informacionais.
1075. Os SOC apoiam-se em categorias de classificação e categorização, como, por exemplo, listas de
cabeçalho de assunto, e em modelos de relacionamento, exemplificados por ontologias e redes
semânticas.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 123
1079. A metodologia OAI (open archive initiative) possibilita a criação de catálogos coletivos, incenti-
vando a formação de redes de bibliotecas, mas é inviável para a maioria das bibliotecas, devido
ao seu alto custo administrativo-financeiro.
1080. A ordem sistemática utilizada para o arranjo de um catálogo determina a sua forma interna, isto
é, se o catálogo é de autor ou de assunto e se é catálogo dicionário ou catálogo classificado.
1081. Índice de afinidade é um indicador bibliométrico que reflete o grau de autocitação de uma revista
e sua abertura ou fechamento a outras revistas.
1082. Um resumo automático é formado quando o sistema seleciona sentenças completas, em decor-
rência da concentração de termos relevantes no documento original.
GABARITO: E-C-E-C
1083. Na indexação, exaustividade significa que o indexador é seletivo com o número de termos utiliza-
dos.
1084. A taxonomia é uma linguagem controlada, usada para a indexação e recuperação da informação.
1085. A taxonomia e o tesauro sistematizam o conhecimento mediante o uso da linguagem natural, o
que propicia o desenvolvimento da ciência e inovação.
1086. Os tesauros são essencialmente monodisciplinares, pois, assim, é mais fácil controlar os temas
marginais que apontam para os temas principais.
GABARITO: E-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 124
(TCDF/2014) Acerca dos sistemas documentários de uma biblioteca, julgue os itens a seguir.
1090. A criação dos tesauros e dos vocabulários controlados constitui um esforço adicional na racionali-
zação (categorização) da produção de informação, tendo por finalidade a preservação do docu-
mento.
1091. Existem padrões universalmente aceitos para a estruturação ou arquitetura de dados e informa-
ções nos registros documentais, entre eles incluem-se o padrão MARC e seus derivados, USMARC,
UNIMARC, MARC 21, MARC Authoririty e OCLC.
1092. O método booleano também é afetado pela existência de termos polissêmicos, ambíguos ou im-
precisos, assim como ocorre com os demais métodos de recuperação de dados fundamentados na
coincidência entre termos procurados e termos na base.
1093. O processo de busca da informação deve ocorrer a partir de um instrumento estruturado e orde-
nado de tal forma que possibilite verificar se o critério de busca do usuário encontra um ponto de
acesso equivalente que lhe permita chegar à referência de algum documento e, a partir dela, ao
próprio documento.
1094. Ranganathan, bibliotecário indiano, recomendou que houvesse uma extrapolação do termo livro
para o termo documento ao afirmar que o serviço eficiente, rápido, preciso e exaustivo de forne-
cimento de microideias em nascimento aos especialistas, exigido pela pressão social de hoje, de-
nomina-se serviço de documentação.
GABARITO: E-E-C-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 125
1095. Ao utilizar uma linguagem pré-coordenada do tipo enumerativa, o índice do catálogo contemplará
as mesmas entradas do índice da linguagem, uma vez que os termos já se encontram previamente
combinados para formar os cabeçalhos compostos.
1096. Os índices do tipo KWIC (key-word in context) são vantajosos por não exigirem esforço intelectual
na indexação dos documentos, no entanto, apresentam a desvantagem de reduzirem o índice de
revocação do sistema de recuperação.
1097. Considerando a quantidade de documentos e a necessidade de recuperação de documentos úteis,
os índices elaborados a partir dos títulos dos documentos são mais adequados aos serviços de noti-
ficação corrente do que à pesquisa retrospectiva.
1098. A caracterização de uma linguagem documentária como aberta ou fechada leva em consideração a
possibilidade de combinação de cabeçalhos simples para formar assuntos compostos.
1099. Em sistemas pós-coordenados de indexação, o emprego de subcabeçalhos é uma alternativa para
reduzir o problema das associações falsas, sem aumentar muito o tamanho do vocabulário.
1100. O arranjo alfabético é o único arranjo possível para um catálogo de assuntos elaborado a partir do
emprego de uma lista de palavras autorizadas não classificada.
GABARITO: E C C E C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 126
1108. Um índice pré-coordenado do tipo SLIC (selective listing in combination) organiza os termos em
ordem alfabética, elimina as sequências redundantes e gera um grande número de entradas.
1109. Em um índice KWIC, a indexação automática utiliza um dicionário de descritores e, por vezes, um
tesauro, para relacionar os termos significativos do documento, possibilitando, assim, a identifica-
ção de sinônimos.
GABARITO: C-E
1110. A categorização é utilizada para agrupar conceitos de mesma natureza em classes gerais ou face-
tas, com a finalidade de construir cadeias e renques, séries verticais e horizontais de conceitos.
1111. O tesauro é definido por sua função — vocabulário controlado e dinâmico de termos relacionados
— e por seu grau de formalismo — pode ser altamente informal ou semi-informal.
1112. Quando utiliza relações conceituais distintas da relação de equivalência, o tesauro é facetado.
1113. O tesauro consiste em uma lista de descritores e não descritores cuja vantagem é expressar o con-
junto completo de relações associativas entre conceitos, e não apenas suas relações genéricas.
GABARITO: C-E-E-C
1114. É possível afirmar que o tesauro auxilia o usuário na localização de um conceito em um campo
semântico.
1115. A limitação do número de termos necessários à explicitação dos conceitos expostos pelos autores
de uma área é uma das principais finalidades do tesauro.
1116. Entre os objetivos do tesauro inclui-se a descrição do conteúdo dos documentos, que visa ao ar-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 127
1119. Por meio do relacionamento entre os termos de um tesauro, permite-se a conexão semântica,
intelectual ou funcional entre dois ou mais conceitos, tal como ocorre com as relações hierárquicas
do tipo gênero-espécie e do tipo partitiva.
1120. As notas explicativas, representadas por modificadores e qualificadores, são recursos utilizados
para contextualizar os descritores e ampliar ou reduzir o campo conceitual.
1121. Na criação e na manutenção de um tesauro, os diversos fenômenos da linguagem natural devem
ser controlados, tais como a polissemia, em que diferentes termos representam um único concei-
to, e a homografia, em que um único termo representa mais de um conceito, sem que seja estabe-
lecida relação semântica entre esses conceitos.
GABARITO: C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 128
1122. Na Classificação Decimal Universal (CDU), uma classe composta é formada pela interseção de dois
ou mais tipos de conceitos distintos (ou facetas) dentro da mesma classe, como, por exemplo, fi-
siologia botânica, patologia botânica, ecologia botânica.
1123. A extensão consecutiva, cujo símbolo é uma barra oblíqua (/), une dois ou mais números da CDU
separados (não consecutivos) para indicar um assunto composto para o qual não existe um núme-
ro simples. Nesse sentido, a partir da classificação abaixo mostrada, é correto afirmar que o código
643/645 corresponde à especificação A casa e equipamento doméstico.
(ANTT/2013) Classificar é o processo de reunir coisas, ideias ou seres em grupos, de acordo com o
seu grau de semelhança, com o objetivo de ordenar uma multiplicidade de conceitos, ideias, in-
formações em uma classe. A respeito da classificação decimal universal (CDU), julgue os itens em
seguida.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 129
1133. A tabela Auxiliares Comuns de Tempo, da CDU, prevê a indicação de datas por meio da citação da
notação do calendário comum na ordem ano-mês-dia, entre aspas, como, por exemplo, a data 15
de janeiro de 1992, que é registrada da seguinte maneira: “1992.01.15”.
1134. Na CDU, deve-se introduzir a ordem de citação se a classificação for usada pré-coordenadamente
com o objetivo de arquivamento ou organização de livros em estantes.
1135. A CDU prevê um meio para acomodar áreas novas de estudos ou áreas que estejam em desenvol-
vimento, que é a barra, como mostra o exemplo a seguir:
633.1 significa Cereais. Culturas de grãos; 632 significa Danos e estragos nas plantas. Doenças das
plantas.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 130
1137. Ao se refinar a busca do assunto para determinada época, o resultado apresentará uma notação
que usará também a notação auxiliar especial analítica de ponto.
1138. Nessa situação, ao pesquisar pelo assunto principal, o usuário receberá a notação 658.
1139. A subdivisão auxiliar de forma (043) acompanha as obras decorrentes de teses e dissertações.
1140. Se o usuário refinar sua busca para “administração pública +Tocantins”, ele receberá, além da clas-
sificação pelo assunto principal, a classificação auxiliar dependente referente a lugar (811.7).
1141. Caso o usuário realize sua pesquisa utilizando combinações com outros assuntos, como, por exem-
plo, Direito e Educação, ele receberá como classificações recuperadas notações combinadas com
os sinais de adição (+); de dois pontos (:); e parênteses ( ).
GABARITO: E-E-C-C-E
1143. Na CDU, os auxiliares comuns são de uso obrigatório porque simplificam as notações, indicando
características repetitivas aplicadas apenas em determinadas classes das tabelas principais.
1145. Na CDU, os dois-pontos duplos :: são indicadores de relação e fixam a ordem dos números na
composição notacional.
GABARITO: E-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 131
1146. O sistema de Classificação Decimal Universal (CDU) adota uma linguagem científica, pois, além de
servir para organizar documentos, sistematiza os fenômenos do mundo natural.
1147. No processo de recuperação de informação, os resultados de uso das linguagens documentárias
podem ser medidos por dois coeficientes: coeficiente de precisão, que é a relação entre o núme-
ro de documentos relevantes recuperados e o número total de documentos relevantes existentes
na coleção; e coeficiente de revocação, ou seja, a relação entre o número de documentos rele-
vantes recuperados e o número total de documentos recuperados.
GABARITO: E-E
(ABIN/2017) De acordo com a 2.ª edição do Padrão Internacional da CDU, em Língua Portuguesa,
julgue os itens a seguir, considerando que os números de cada assunto estão corretamente asso-
ciados na confecção de uma notação. Observe que as aspas são usadas apenas para destacar as
notações e os assuntos, sem nenhum significado notacional.
1148. Se for definida uma ordem de apresentação entre os assuntos, existe uma irreversibilidade. Por
exemplo, sendo impossível a inversão entre os assuntos Política (32) e Biblioteconomia (02), a
resultante seria “32:02”, e não “02:32”.
1149. A notação “53+913” refere-se ao título “Física e Geografia Regional”.
1150. A notação “53/55” se refere ao título “Física, Química e Geociências”: “Física” está representado
pelo número “53”, “Química”, pelo “54”, e “Geociências”, pelo “55”, ou seja, existe uma extensão
consecutiva.
1151. A relação simples e direta entre Matemática (51) e Astronomia (52) resulta na notação “51:52”.
GABARITO: E-C-C- C
(TJDFT/2015) Com relação à classificação decimal universal (CDU), julgue o item seguinte.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 132
1162. Na CDU, um determinado assunto — por exemplo, borracha — deve ser encontrado em apenas
um lugar na tabela, para evitar ambiguidades.
1163. As analíticas de traço e de ponto e a série de apóstrofos são os sinais auxiliares especiais da CDU.
Como são utilizadas junto aos números principais, são consideradas sinais dependentes.
1164. As classes 502/504 passaram a chamar de ciência do meio ambiente o assunto que trata da con-
servação dos recursos naturais, das ameaças ao meio ambiente e da proteção contra essas ame-
aças.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 133
1166. A CDU possui em sua estrutura uma tabela principal e tabelas auxiliares. As tabelas auxiliares
abarcam especificações que tornam flexível a representação de assuntos.
1167. A CDU, linguagem de indexação e de recuperação de todo o conhecimento registrado, tem por
objetivo descrever o conteúdo informativo de um documento de forma sucinta.
1168. A CDU é uma classificação decimal e sistemática que apresenta uma sucessão de conceitos orde-
nados por relações essenciais organizadas em doze classes principais.
GABARITO: C-C-E
(FUB/2013) Tendo em vista que o sistema Classificação Decimal Universal (CDU), é destinado à
classificação do conhecimento e dos suportes de seus registros e tem seus conceitos hierar-
quicamente estruturados em grandes classes, julgue os itens a seguir.
1169. Para complementar as diversas subdivisões da classe 9 do CDU, deve-se usar tabelas auxiliares:
tempo, lugar, pessoas, materiais, raça e forma.
1170. O sistema CDU exibe quatro grandes características estruturais: decimalidade, universalidade,
caráter hierárquico e caráter analítico-sintético.
1171. O responsável pela definição da ordem de arquivamento deve preocupar-se com a amplitude
maior ou menor dos conceitos na estrutura hierárquica do sistema, procedendo do mais genérico
para o mais específico.
1172. A função do símbolo + (adição) é a de unir o primeiro e o último elemento de uma série de núme-
ros consecutivos para formar categoria ou conceito abrangentes, não indicados na tabela.
1173. Ao realizar o processo de classificação de uma obra, a primeira característica que deve ser levada
em consideração é a forma física dessa obra.
1174. As tabelas não são definitivas, podendo sofrer diversos tipos de reformulação, tais como: expan-
são por extensão, extrapolação, intrapolação, atração e integração entre outras possibilidades.
1175. A divisão de forma (094) é empregada para classificar tipos de leis e regulamentação.
1176. A classificação 327(81:469) consiste na forma correta de registrar assuntos relativos a “Relações
entre Brasil e Portugal” e “Relações entre Portugal e Brasil”.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 134
(BASA/2012) Com relação à classificação decimal universal (CDU), julgue os itens a seguir.
1177. As regras básicas para classificação devem ser fundamentadas na lógica, área da filosofia que
trata dos procedimentos corretos de raciocínio.
1178. A estrutura de classe principal da CDU é análoga à classificação decimal de Dewey.
1179. A notação da CDU é composta por números decimais, além de indicadores de facetas especiais,
sendo o sinal de dois-pontos empregado como sinal de relação versátil.
1180. Mesmo tendo a CDU um esquema flexível, adaptável a diversas circunstâncias, cada biblioteca
deve desenvolver seu próprio conjunto de regras de classificação, a fim de se precaver contra
eventuais problemas na aplicação do esquema internacional de classificação.
1181. Diferentemente da notação da classificação decimal de Dewey, a da CDU utiliza números deci-
mais puros.
GABARITO: C-C-C-C-E
(TJ-RR/2012) Julgue os próximos itens, com base na classificação decimal universal (CDU).
1182. Uma das indicações dos auxiliares comuns de tempo, representados por aspas, é a data de publi-
cação de um documento.
1183. Considerando-se que a classificação 294.3 refere-se a budismo, é correto utilizar a classificação
294.3-05 para budistas, uma vez que os auxiliares -05 são usados para indicar as pessoas ou suas
características segundo um contexto particular.
1184. Considerando-se que o número principal 331.2 significa salários e o auxiliar (44) indica França, a
notação correta para o registro de salários na França é 331.244.
1185. Alguns símbolos disponibilizados nas tabelas auxiliares da CDU são utilizados com mais de um
objetivo, estando o seu significado atrelado ao dígito que os segue imediatamente: parêntese
seguido do dígito zero, por exemplo, como em (03) Obra de Referência, significa forma; parênte-
se seguido do dígito três, como em (3) Mundo Antigo, significa local.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 135
1186. Os auxiliares comuns de materiais não devem ser citados em primeiro lugar ou usados indepen-
dentemente; eles devem ser combinados com o uso do apóstrofo para os materiais subsequentes
indicados na representação de materiais compostos.
1187. Para garantir que a sequência do geral para o específico permaneça, a ordem de arquivamento
deve ser o inverso da ordem de citação, uma vez que, dessa maneira, a ordem de citação torna-
se apropriada a qualquer situação.
1188. A divisão paralela consiste em um recurso da CDU para a reutilização de conceitos presentes em
mais de um lugar das tabelas. Por meio desse recurso, torna-se a série aproveitada análoga, ex-
pressando os mesmos conceitos da sequência de algarismos.
1189. De acordo com a CDU, o índice deve compor-se de duas partes: uma alfabética, em que os ter-
mos encontrados na tabela são listados, e outra de termos com qualificadores e remissivas.
1190. Segundo a CDU, o conceito de hospitalidade é perceptível em razão da possibilidade de introdu-
ção de novas subdivisões que não alteram o valor ordinal da sequência, já que as frações deci-
mais são extensíveis infinitamente.
1191. Os auxiliares comuns de língua apresentam subdivisões auxiliares comuns, como a representação
dos conceitos de documentos poliglotas, traduzidos e originais, entre outros.
GABARITO: C E C E C C
1192. Na CDU, as notações (1/9); (=...) e “...” indicam, respectivamente: lugar, raça e tempo.
1193. A subdivisão alfabética cujo símbolo é A/Z (A barra Z) tem como função detalhar com palavras o
assunto.
1194. A CDU está apoiada no princípio hierárquico de classificação do geral para o particular.
1195. A CDU está dividida em dez classes, sendo que a classe 8 refere-se a geografia, biografia, história
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 136
1196. A ordem de arquivamento é obrigatória. O sinal de subagrupamento não a afeta, podendo ser
ignorado para essa finalidade.
1197. Todos os cinco auxiliares independentes são biterminais, porque possuem um mesmo sinal de
abertura e de fechamento, diferentemente dos auxiliares de relação, que também são em núme-
ro de cinco.
1198. O sinal de coordenação conecta dois assuntos consecutivos da CDU, desde que haja uma relação
mútua entre eles. Já o sinal de barra oblíqua conecta o primeiro e o último números de uma série
sem repetir a raiz dos números.
1199. A expressão “subdividir como” é encontrada ao longo de toda a CDU, permitindo composição e
aproveitamento de números consecutivos de outras notações, à exceção de números principais,
que não podem ser utilizados como auxiliares.
GABARITO: C E E E
(SEGER-ES/2011) Acerca da classificação decimal universal (CDU), julgue os itens que se seguem.
1200. A inclusão de um termo em determinada classe elimina ambiguidades da linguagem natural, co-
mo a que se verifica, por exemplo, com o termo indexação, utilizado em biblioteconomia e em
economia.
1201. A utilização de frações decimais torna os números de classificação extensíveis infinitamente. Po-
rém, a introdução de novas subdivisões altera o valor ordinal do restante da sequência decimal.
1202. A CDU assemelha-se às classificações científicas, pois ambas adotam uma ordem taxonômica em
que os fenômenos são isolados e possuem um lugar único em uma hierarquia de conceitos.
1203. A instrução 611.21/.26 – 616.21.26 exemplifica o recurso da divisão paralela. Nesse caso, as sub-
divisões de 616 são números fonte, dos quais podem ser destacados números alvo em 611.
Na ordem de arquivamento, os colchetes podem ser ignorados, desde que os números de classi-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 137
1205. Na tabela principal, a informação abaixo indica que o segundo número de classificação substitui o
primeiro, pois a seta sempre representa a substituição de um número por outro. 621.396.97 Ra-
diodifusão sonora (tecnologia) → 621.396.7
1206. Na tabela de auxiliares comuns de tempo, a ordem de citação das datas obedece a um critério
crescente de magnitude, e os espaços sem significado são precedidos de zeros. Assim, o número
06.08.2009DC corresponde a 6 de agosto de 2009.
1207. A classe 34 refere-se ao assunto Direito e(ou) Jurisprudência e apresenta subdivisões para os sis-
temas jurídicos de diversos países.
1208. Os números 35 e 355 são considerados coordenados, pois há relação de dependência entre eles.
GABARITO: E E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 138
1213. A Classificação Decimal de Direito possui uma tabela de divisão de países baseada nas classifica-
ções de 930 a 990 CDD.
1214. A CDU possui divisões próprias dentro de cada classe; assim, a divisão de gênero para literatura é
diferente desta divisão em ciência política.
1215. A CDD, derivada da CDU, buscou simplificar a complexidade desta, ao usar a notação numérica
em vez da alfanumérica ou mista.
1216. Na CDU, a classificação utilizada para um manual de telecomunicações em português é 342.4(81).
GABARITO: C E E E
(TRE-BA/2010) Quanto à Classificação Decimal de Dewey (CDD), julgue os itens que se seguem.
1217. A publicação de diversas edições da CDD ocasionou uma significativa mudança em sua estrutura,
sendo que a atual em quatro volumes foi publicada pela primeira vez na vigésima edição, mas
que difere quanto à organização interna na edição mais recente.
1218. A última edição da CDD apresenta sete tabelas auxiliares e, à exceção da primeira, que possui
instruções em cada divisão de assunto, todas as notações presentes nas demais auxiliares podem
ser adicionadas a qualquer notação da tabela principal.
1219. Entre as notas do sistema que explicam mudanças ou irregularidades nos esquemas e tabelas
estão aquelas de revisões, que geralmente são seguidas de explicações sobre revisões completas
e extensivas, não sendo este o caso na última edição da CDD.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 139
A literatura da área jurídica apresenta características diferenciadas pelo alto nível de detalhamento
dos temas e por sua constante atualização, o que torna a representação dos assuntos dos docu-
mentos nela contidos um desafio para os profissionais da informação, de forma a facilitar a locali-
zação das obras por parte dos usuários.
1223. Na CDD, entre as tabelas auxiliares comuns, a relação simples ( : ) liga dois ou mais números e
indica relação mútua; as relações A:B e B:A têm o mesmo valor.
1224. A classificação decimal de direito (CDDir) está em sua quarta edição, mas surgiu nacionalmente
em 1948, no Ministério da Fazenda, e já era utilizada em outros países.
1225. Na atual classificação decimal de direito (CDDir), o direito do trabalho foi transferido para a cate-
goria de direito privado, utilizando-se o número 342.6. O número 341.6 foi utilizado para o direito
previdenciário.
1226. Todas as linguagens de indexação têm as mesmas funções: representar o conteúdo do documen-
to de forma consistente; permitir a coincidência entre o vocabulário do indexador e a do usuário;
proporcionar meios para que o usuário possa modelar sua busca e, assim, obter maior quantida-
de de documentos existentes no sistema.
1227. Na CDD, Melvil Dewey dividiu o conhecimento em nove classes e, por julgar importante ter uma
classe na qual pudessem ser inseridas as obras que tratam de todos os assuntos, como enciclo-
pédias e dicionários, ele acrescentou uma décima categoria.
GABARITO: E-E-C-C-C
De acordo com a Classificação Decimal de Direito, o direito autoral é tratado no âmbito do direito
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 140
1233. De acordo com a teoria da classificação, os assuntos ciências sociais, direito e direito constitucio-
nal formam uma cadeia. Já os assuntos direito, economia e administração, subordinados à classe
ciências sociais, formam um renque ou fileira.
1234. Em uma classificação, as categorias reúnem coisas ou ideias que possuem um ou vários atributos
em comum, e as classes são as categorias mais gerais de fenômenos que podem ser formadas.
1235. A CDD é um sistema de classificação hierárquico e analítico-sintético, pois relaciona os assuntos e
todas as combinações possíveis entre eles.
GABARITO: C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 141
1236. A educação continuada apoia-se no paradigma do treinamento dos funcionários para aperfeiçoar
os processos organizacionais.
1237. Tanto a aprendizagem por meio da experiência vivida pelo funcionário quanto a por meio da ob-
servação de outros funcionários são formas de educação continuada.
1238. Estilos gerenciais influenciados pelo federalismo facilitam a cooperação e a participação das
equipes nos processos decisórios das organizações.
1239. A cultura organizacional, um dos fatores que influenciam a gestão de pessoas, é considerada for-
te quando os funcionários se envolvem com a missão da organização sem, contudo, colocá-la
acima de seus interesses individuais.
GABARITO: E C C E
1240. Uma das finalidades do quadro de distribuição de trabalho, no qual se registram as tarefas de
cada unidade ou funcionário, é avaliar propriamente a distribuição das atividades entre as unida-
des e os funcionários a fim de detectar sobrecarga de trabalho ou ociosidade.
1241. Por meio de fluxogramas, visualiza-se cada etapa dos processos de trabalho. Nos fluxogramas
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 142
1244. Os planos das ações a serem desempenhadas em uma biblioteca constituem o ponto final do
planejamento, pois representam uma situação futura desejada.
1245. Os objetivos das bibliotecas e centros de documentação devem ser definidos a partir da política
de desenvolvimento de coleções.
1246. As funções administrativas em bibliotecas e centros de documentação especializados prescindem
dos processos relacionados ao planejamento, uma vez que este deve ser estruturado pela alta
administração da instituição e refletir seus objetivos.
1247. O planejamento operacional das bibliotecas e centros de documentação deve apresentar os pro-
cedimentos necessários ao cumprimento das metas previamente estabelecidas.
1248. O manual de serviços de uma biblioteca é um instrumento de administração que estabelece sis-
tematicamente métodos rotineiros e regula os processos necessários ao bom funcionamento da
biblioteca.
GABARITO: E-E-E-C-C.
(EBESERH/2018) Considerando que uma administração eficaz de bibliotecas precisa estar focada
nas reais necessidades de informação de sua comunidade de usuários, estando disposta não ape-
nas a estudar essa comunidade, mas também a ouvi-la, julgue os itens a seguir.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 143
1258. O planejamento de recursos de uma unidade de informação está relacionado à organização dos
produtos e dos serviços que se pretende oferecer ao público.
1259. Publicações, sítio da unidade de informação, cursos e projetos são considerados produtos da
biblioteca.
1260. Promover a capacitação de usuários e a comunicação na Internet são estratégias de endomarke-
ting muito utilizadas pelas bibliotecas.
GABARITO: E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 144
1270. A estrutura organizacional de uma biblioteca e o seu posicionamento dentro da instituição são
definidas no exercício da função de planejamento.
1271. A organização como função administrativa está relacionada às atividades de representação das
características físicas e temáticas dos recursos de informação.
1272. No ciclo de vida da informação, o setor de processamento técnico de uma biblioteca corresponde
à fase de organização da informação.
1273. Planejamento, organização, direção e controle são consideradas funções administrativas.
GABARITO: E-E-C-C
1274. A pesquisa de mercado voltada para a biblioteca constitui uma técnica e, como em qualquer ou-
tra organização social, sua função principal é prover informação que permitirá ao gerente do cen-
tro de documentação tomar decisões.
1275. As bibliotecas podem adaptar e utilizar conceitos do planejamento estratégico, tais como intera-
ção, relacionamento, conexão e conhecimento, para ajustar o seu principal foco, a organização e
administração de seu acervo.
1276. A etapa de classificação e armazenamento de informação/tratamento e apresentação de infor-
mações integra o gerenciamento estratégico da biblioteca.
GABARITO: C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 145
1277. O maior problema gerencial da administração de bibliotecas consiste na falta de recursos, que
impede que os planos da instituição sejam colocados em prática e que suas metas sejam alcança-
das.
1278. São considerados unidades de informação quaisquer tipos de biblioteca e de arquivo tradicionais
ou digitais (virtuais), centros de informação e(ou) documentação, centros de análise de informa-
ção ou documentação, mapotecas, videotecas, litotecas e outras formas de organização, além de
sistemas que prestam serviços de informação, independentemente do nível de atuação ou de
extensão que apresentem, desde que estejam envolvidos com os processos de gestão da infor-
mação relativos às variadas etapas do ciclo informacional.
1279. Em geral, uma biblioteca, como qualquer organização, necessita recorrer à reengenharia quando
se verificam serviços pouco eficientes, ausência de eficácia, insatisfação dos usuários e estrutura
administrativa incipiente. Em situações assim, o coordenador da unidade deve realizar mudanças
imediatas nos processos da instituição.
GABARITO: E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 146
1289. A avaliação dos produtos e serviços informacionais é um procedimento de interesse restrito das
chefias das bibliotecas.
1290. No ambiente da biblioteca, os insumos (recursos informacionais) são tangíveis e facilmente quan-
tificáveis, ao contrário dos resultados obtidos de um serviço informacional, que são intangíveis e
de difícil avaliação.
1291. A atividade de planejamento nas bibliotecas está restrita à oferta dos produtos e serviços a se-
rem disponibilizados aos usuários.
1292. Os serviços técnicos de uma biblioteca incluem a organização e o controle dos recursos informa-
cionais.
1293. Catalogação, indexação e classificação são ferramentas que permitem a oferta de produtos e
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 147
1294. A organização interna de uma biblioteca deve garantir o desenvolvimento de suas funções, o que
depende do bom funcionamento de cada um dos seus setores ou departamentos e da eficiência
das relações internas entre eles.
1295. Quanto às atividades internas, é necessário estabelecer política de alocação de recursos, deven-
do ser dada atenção prioritária à alocação de pessoal.
1296. A interação, nos ambientes interno e externo, deve ocorrer de maneira a garantir a estabilidade
interna, mesmo que isso provoque instabilidade no ambiente externo.
1297. A dinâmica interna da biblioteca deve ocorrer livremente, desde que sejam mantidos seus com-
promissos internos e externos.
1298. Do ponto de vista social, a natureza de uma biblioteca é determinada por suas relações externas,
e seu desempenho é influenciado pelas relações internas.
GABARITO: C E E C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 148
(TRT21/2010) Bibliotecas, assim como qualquer outro tipo de sistema de informação, precisam
ser administradas apropriadamente para alcançarem os objetivos estabelecidos. Acerca desse
assunto, julgue os itens a seguir.
1299. A estrutura organizacional em rede não é útil para bibliotecas, uma vez que estas não podem
prescindir de pelo menos três níveis hierárquicos diferenciados, de modo que seja preservada a
autoridade e amplitude de controle.
1300. As grandes áreas funcionais de bibliotecas e também de outros tipos de sistemas de informação
correspondem, com as devidas adaptações, às etapas do ciclo informacional.
1301. Planejamento, organização da informação, direção e controle são funções administrativas apli-
cáveis à administração de sistemas de informação.
1302. De um modo geral, a direção e o controle, como funções administrativas aplicadas em bibliote-
cas e outros tipos de sistemas de informação, lidam, respectivamente, com pessoas e processos
de avaliação.
1303. Bibliotecas, arquivos e museus podem ser considerados sistemas de informação. Sob a perspec-
tiva sistêmica, esses três tipos de organização possuem entrada de informação, processamento
e saída.
GABARITO: E C E C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 149
1309. Os dados coletados dos ambientes interno e externo dos sistemas de informação são insuficien-
tes para a definição de estratégias, do papel social e da oferta de produtos e serviços de informa-
ção.
1310. Serviço de auxílio ao leitor é o mesmo que serviço de extensão bibliotecária.
1311. No contexto do planejamento em centros de documentação, a aferição da satisfação do usuário é
um indicador para a determinação de funções, produtos e serviços dessas unidades.
GABARITO: E E C
1312. O domínio de aspectos financeiros, como cortes e incrementos de custos, é indispensável à exe-
cução do ato de administrar, tanto da instituição quanto de sua biblioteca.
1313. Na administração da biblioteca, cabem ao diretor a seleção e a aquisição das obras, mas não a
preparação destas, que é atribuição exclusiva da equipe de processamento técnico.
1314. Dois aspectos básicos devem ser levados em consideração na organização e na administração de
bibliotecas: o intelectual, que é a preocupação em servir a um público que pede conhecimentos,
e o material, que corresponde à preparação técnica do acervo.
1315. Os serviços de informação ao público podem ser divididos em serviços sob demanda e serviços de
notificação. Os serviços de demanda respondem a demandas dos usuários, mas não as provocam,
fornecendo documentos / bibliografias, ao passo que os serviços de notificação relacionam-se a
atividades mais dinâmicas, como a publicação de fontes de informação que interessem aos usuá-
rios, tais como os serviços de disseminação de informações e de marketing.
(IPHAN/2018) A estrutura organizacional das bibliotecas pode ser sistematizada em três grandes
áreas, que dizem respeito a suas funções biblioteconômicas. Acerca de tais funções, julgue os
itens.
1317. Entre os tipos de função biblioteconômica, incluem-se as atividades gerenciais, que visam efeti-
var e direcionar as outras funções para o cumprimento dos objetivos institucionais.
1318. A função de organização dos recursos informacionais envolve atividades de análise temática,
análise descritiva e armazenagem.
1319. A disseminação seletiva da informação é um serviço de atendimento ao público oferecido a partir
da demanda dos próprios usuários.
GABARITO: C-C-E.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 150
1323. Apesar de bibliotecas funcionarem sem planos e metas estabelecidas e sem definições precisas
de seus objetivos e de sua missão, verifica-se a presença de políticas, normas, regulamentos e
regras norteadoras e padronizadoras nesses estabelecimentos.
1324. A gestão participativa pode ocorrer mediante participação, nas decisões, de todas as pessoas dos
diversos setores da biblioteca, bem como de toda sua clientela.
1325. O gestor de uma unidade de informação deve considerar fatores como o desenvolvimento do
produto e o serviço adequado à estrutura física como fundamentais para a gestão da qualidade
em serviços de informação.
1326. Elaborar um diagnóstico completo da biblioteca — analisando cada etapa do trabalho biblioteco-
nômico, avaliando cada uma de suas funções e comparando o que se considera ideal com a reali-
dade do local — é imprescindível para a elaboração do plano estratégico de ações, que contribui
para a melhoria dos processos funcionais da biblioteca.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 151
1328. Uma rede de informação é uma estrutura organizacional descentralizada, linear e hierárquica.
1329. Como, normalmente, as bibliotecas constituem departamentos ou unidades dentro das organiza-
ções, é recomendável que as suas atividades de planejamento restrinjam-se aos níveis tático e
operacional.
1330. Define-se sistema de informação como a combinação organizada de pessoas, hardware, softwa-
re, redes de comunicação, recursos de dados, políticas e procedimentos que armazenam, restau-
ram, transformam e disseminam informações em uma organização. Desse modo, uma biblioteca
pode ser considerada um sistema de informação.
GABARITO: E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 152
1334. Tornar possível a ocorrência de eventos que de outro modo não aconteceriam, reduzir riscos e
aumentar o aproveitamento de oportunidades, compensar incertezas e mudanças e reduzir cus-
tos são vantagens da atividade de avaliação de serviços de informação.
1335. Em bibliotecas especializadas, a atividade de planejamento frequentemente ocorre no nível ope-
racional, uma vez que o planejamento estratégico e o tático constituem prerrogativa dos níveis
de direção da instituição a que pertencem.
1336. Do ponto de vista do tempo, o planejamento pode ser de longo, médio e curto prazo. O planeja-
mento de longo prazo estabelece a ligação entre os grandes objetivos e diretrizes da instituição e
os procedimentos do planejamento a curto prazo.
1337. O planejamento de serviços de informação requer que o bibliotecário conheça bem as fontes de
informação na área, os serviços existentes, os usuários. Especificamente nessa atividade, os não
usuários dos serviços de informação não interferem, pois os elementos fundamentais já estão
contemplados.
1338. Fazer os usuários potenciais compreenderem como podem utilizar os diferentes produtos e ser-
viços e quais são as vantagens que eles têm em utilizar esses instrumentos constitui um dos obje-
tivos da atividade de promoção em bibliotecas e unidades de informação.
GABARITO: E-E-E-E-C
(TJ-RR/2012) Com relação aos centros de documentação e aos serviços de informação, julgue os
itens a seguir.
1339. A base de dados de fontes, em cujas bases são registradas as referências ou informações secun-
dárias dos documentos, subdivide-se em bases bibliográficas e diretórios.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 153
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 154
1354. Assim como o planejamento formal deve ser visto como uma responsabilidade exclusiva dos
gerentes e administradores, portanto não pertinente aos bibliotecários, a preocupação sobre o
impacto da informação em formatos digitais também não deve ser uma atribuição dos bibliote-
cários, pois existem setores específicos que tratam desse assunto, como os centros de tecnolo-
gia da informação.
1355. Ao seguir um planejamento de contingência, também chamado de planejamento empreende-
dor, o planejador bibliotecário deve adotar uma abordagem individualizada para funcionários
que apresentarem ideias.
1356. No manual de serviços de uma biblioteca, devem constar informações tais como os detalhes
estruturais da biblioteca, a indicação dos serviços a serem prestados, a determinação da relação
existente entre as diversas tarefas e a apresentação dos diversos setores de trabalho.
GABARITO: E-E-C
1357. A maior diferença entre planejamento de uma biblioteca especializada e planejamento de uma
biblioteca comum é o cuidado, com relação à primeira, principalmente no que se refere ao
acervo, pois é esse acervo que a diferencia de outras unidades de informação, tornando-a o que
ela deve ser: recurso eficiente para a busca de materiais de áreas específicas do conhecimento.
1358. O planejamento estratégico de uma biblioteca, um documento formal e independente, deve
conter os objetivos específicos que definam os propósitos da biblioteca a partir da demanda de
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 155
(DPU/2016) Um dos objetivos do planejamento nas bibliotecas especializadas é fornecer aos bi-
bliotecários e suas equipes uma ferramenta que os direcionem nas tomadas de decisão, de modo
a auxiliá-los a atuar de forma proativa, antecipando as mudanças que ocorrem na busca das in-
formações. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.
1362. A primeira providência para a elaboração do planejamento estratégico em uma biblioteca especi-
alizada é identificar as condições do setor de aquisição.
1363. A política de desenvolvimento de coleções deve estabelecer parâmetros para a construção e o
desenvolvimento das coleções que compõem o acervo informacional da biblioteca.
1364. Uma rede de bibliotecas refere-se a um grupo ou conjunto de instituições, com seus edifícios,
instalações, acervos e pessoal, estruturados de modo a manter serviços bibliotecários coordena-
dos ou não, cujo fim é oferecer um melhor serviço à comunidade.
1365. Uma política de formação de acervo deve ser fundamentada em uma metodologia que possibili-
te, de forma equilibrada, a aquisição e a avaliação do material informacional, considerando-se os
objetivos institucionais.
1366. É tarefa dos dirigentes da instituição que mantém a biblioteca a responsabilidade de verificar
mudanças e atualizações que devem ser incorporadas ao planejamento bibliotecário, conforme
as necessidades existentes; desses dirigentes é também a competência de verificar os objetivos e
as metas a serem cumpridas.
1367. O planejamento bibliotecário, quando incorporado à prática profissional, pode produzir a melho-
ria da qualidade dos serviços e produtos, contudo o grau de incerteza e os riscos não garantem a
realização dos objetivos.
GABARITO: E-C-C-C-E-E
1368. Diante do cenário atual de intensas mudanças no âmbito da tecnologia, o conhecimento tecnoló-
gico tornou-se fundamental para as estratégias competitivas das instituições, ao passo que o co-
nhecimento científico foi relegado para segundo plano.
1369. O estabelecimento de diretrizes básicas para uma política nacional de informação é ideia recor-
rente na evolução dos serviços informacionais no Brasil.
1370. Os departamentos de grandes bibliotecas devem estar organizados em três áreas de atuação:
técnica, social e administrativa.
1371. Em uma organização de serviços bibliotecários, para que se participe do processo de análise e de
decisão, é necessário o aval e as orientações de superiores hierárquicos.
1372. Os gestores de informação, devido às pressões de mercado, devem entender e planejar suas
ações, mediante o uso de recursos tecnológicos, a fim de melhor atender aos usuários.
GABARITO: E-C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 156
(ANTT/2013) No que diz respeito aos centros de documentação e serviços de informação, julgue
os próximos itens.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 157
1384. No planejamento de bibliotecas e serviços de informação, a eficiência está relacionada aos resul-
tados alcançados, enquanto a eficácia se refere à relação entre os recursos financeiros, materiais
e humanos aplicados e os benefícios alcançados. Assim, a gestão de um serviço de informação
será mais eficaz quanto menor for o seu custo e maior o benefício alcançado.
1385. O planejamento intermediário é o desdobramento do planejamento estratégico em planejamen-
tos táticos, que permitem que as decisões estratégicas se traduzam em planos concretos a serem
posteriormente detalhados em planos operacionais.
1386. A avaliação é uma ferramenta de planejamento que auxilia o bibliotecário a alcançar eficiência e
eficácia organizacionais e a desenvolver estratégias para melhorar a qualidade dos produtos e
serviços ofertados.
GABARITO: E-C-C
1387. Uma unidade de informação, que geralmente integra a assessoria de comunicação, consiste na
reunião de todo acervo bibliográfico, audiovisual e digital pertencente à instituição de origem,
incluindo, entre outros, serviços de empréstimo domiciliar, consulta local e referência.
1388. No Brasil, é recente a influência da América Latina nos debates acerca do planejamento bibliote-
cário, uma vez que somente na década de 80 do século passado esse tema foi incluído em con-
gressos e seminários brasileiros e latino-americanos.
1389. No planejamento bibliotecário de uma biblioteca pública, é suficiente levar em consideração os
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 158
(MS/2013) Espera-se que o bibliotecário seja capaz de analisar o quadro nacional de plane-
jamento econômico e social com vistas ao desenvolvimento educativo, científico e cultural do
país. Para que isso aconteça, deve conhecer os princípios da organização e da administração de
bibliotecas e centros de documentação e as formas de recuperação da informação. Acerca desse
assunto, julgue os itens que se seguem.
1393. Habitualmente, as bibliotecas costumam medir o resultado de seus serviços e produtos utilizando
instrumentos de caráter quantitativo, considerados suficientes para fornecer indicadores de de-
sempenho confiáveis.
1394. A biblioteca deve representar todo o sistema educacional, desempenhando papel de destaque
nos processos de integração do homem à sociedade em que o mesmo se insere.
1395. Para que a reflexão estratégica e a tomada e decisão orientada pela estratégia permeiem o com-
portamento da biblioteca, as metas de desempenho precisam ser estabelecidas não somente
para a biblioteca como um todo, mas também para cada uma das seções dentro da estrutura da
biblioteca.
1396. Para se definir as prioridades e serviços de informação a serem criados na organização de uma
unidade informacional, deve-se, em primeiro lugar, conhecer a missão da unidade.
GABARITO: E-E-C-C
1397. O marketing da informação enfatiza a importância do usuário como cliente consumidor de infor-
mação e a adequação da oferta de produtos e serviços de informação aos interesses e necessida-
des dos usuários.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 159
1401. O planejamento estratégico deve possibilitar ao gestor avaliar com clareza as implicações futuras
de decisões presentes, em função dos objetivos empresariais.
1402. A definição da missão e dos objetivos da biblioteca universitária é uma providência fundamental
para que se dê início ao processo de planejamento estratégico dessa unidade.
1403. O planejamento estratégico, cujo objetivo consiste em aperfeiçoar determinadas áreas de resul-
tado, é de responsabilidade de todos os níveis decisórios da instituição.
1404. O planejamento estratégico aplicado à ambiência das bibliotecas universitárias é considerado
uma ferramenta para a resolução de problemas.
1405. Em um processo de planejamento, a cultura da organização é uma questão secundária, sendo
fundamental apenas a identificação das necessidades de mudanças na postura organizacional.
GABARITO: C-C-E-E-E
1406. O processo de feedback, fase imediatamente posterior à fase de diagnóstico, tem como finalida-
de o reposicionamento dos objetivos iniciais do projeto.
1407. Em um projeto, no campo destinado à justificativa, deve-se caracterizar o problema a ser resolvi-
do, definindo-o e delimitando-o, e deve-se demonstrar como o projeto proposto modificará, ao
seu término, a situação apresentada.
1408. O cumprimento dos prazos preestabelecidos pode ser considerado fator secundário no sucesso
de um projeto.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 160
1412. Em bibliotecas e em outros tipos de sistemas de informação, o planejamento tático tem por fina-
lidade a operacionalização das estratégias que foram desenvolvidas no planejamento estratégico,
traduzindo-as em objetivos vinculados ao ciclo informacional.
1413. Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de competências
e o uso de recursos organizacionais com vistas ao alcance de determinados objetivos de maneira
eficiente e eficaz.
1414. No âmbito da gestão de bibliotecas e outros tipos de sistemas de informação, a função adminis-
trativa denominada organização diz respeito aos processos e subprocessos de representação
descritiva e representação temática da informação.
1415. A análise SWOT constitui técnica que possibilita aos gestores de bibliotecas e de outros sistemas
de informação conhecer concorrentes, clientes, fornecedores, novos entrantes e produtos substi-
tutos.
1416. Processos relacionados com a identificação de necessidades informacionais, aquisição de infor-
mação, organização e armazenamento de informação, desenvolvimento de produtos e serviços
de informação, distribuição e uso da informação são abordados pela gestão da informação.
1417. Utiliza-se o método dos fatores críticos de sucesso para identificar as características, condições
ou variáveis que devem ser devidamente monitoradas e gerenciadas por uma organização para
que ela fique bem posicionada em seu ambiente de competição.
GABARITO: C C E E C C
1418. A existência de um clima organizacional em que há sinergia das ações desenvolvidas é um exem-
plo de oportunidade para a unidade de informação.
1419. São considerados pontos fracos as situações do ambiente externo que podem trazer algum tipo
de prejuízo ou malefício à unidade de informação.
1420. Os pontos fortes são constituídos por forças externas que favorecem e interagem positivamente
com a unidade de informação.
1421. A falta de infraestrutura tecnológica adequada aos sistemas e serviços da unidade de informação
constitui-se em ameaça que deve ser considerada no processo de planejamento estratégico.
GABARITO: E E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 161
1422. Um acervo de filmes de determinada biblioteca não deve ser inserido no processo de planeja-
mento de serviços da biblioteca, já que tal acervo se destina exclusivamente a atividades lúdicas.
1423. Quanto à seleção de multimeios, cabe ao bibliotecário estar atento ao aparecimento de novas
mídias e sempre incorporá-las ao acervo, para que este detenha a maior diversidade possível de
mídias.
1424. Detalhes da fotografia de um filme, como composição da obra, trabalho de câmera, fidelidade de
cor e distinção de claro e escuro, são fatores que podem ser considerados na avaliação e na sele-
ção de filme.
GABARITO: E-E-C.
1425. Desde os pergaminhos aos documentos eletrônicos não há como formar e desenvolver coleções
sem se deparar com questões próprias da natureza do processo, que envolvem o espaço físico e a
busca e o fornecimento de material para satisfazer as necessidades informacionais dos usuários.
1426. Etapas como seleção, aquisição e desbaste são parte do cotidiano de uma biblioteca, não haven-
do necessidade de orientação específica no processo de formação e desenvolvimento das cole-
ções.
1427. Gerenciar acervos significa mais que localizar, agrupar e conservar, inclui traçar metas de desen-
volvimento e expansão do acervo, levando em consideração os objetivos da instituição, as de-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 162
1434. Segundo critério estabelecido pelo Ministério da Educação, para alcançar o conceito cinco na
avaliação da coleção de instituição de ensino superior, um requisito é que o acervo da bibliografia
básica tenha, no mínimo, três títulos por unidade curricular de todos os cursos que efetivamente
utilizam o acervo na instituição.
1435. Nas bibliotecas especializadas, mas de pequeno porte quando comparadas às bibliotecas univer-
sitárias, o tamanho do acervo compromete a exploração da coleção: coleções pequenas nunca
cobrem de maneira exaustiva os assuntos.
1436. Segundo Peggy Johnson, na política de desenvolvimento de coleções, a expressão “seleção”, mui-
1437. Dois processos determinam a formação de coleções em bibliotecas: a política de coleções, que
engloba as atividades de seleção, e a aquisição de publicações, cujo escopo abrange os procedi-
mentos de descarte e intercâmbio.
1438. Um dos principais modelos para a estruturação de coleções, o Conspectus orienta que os temas e
assuntos das coleções sejam agrupados em cinco níveis: completeza, pesquisa, estudo, básico e
mínimo.
1439. O conceito de desenvolvimento de coleções equivale ao de gerenciamento de coleções, já que
constitui um processo de tomada de decisão amplamente influenciado por fatores de ambiência
interna e de ambiência externa, dos quais são exemplos, respectivamente, as necessidades in-
formacionais dos usuários e os recursos extraorçamentários.
GABARITO: E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 163
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 164
1453. Desiderata consiste em uma lista de livros e de outros tipos de documentos de que a biblioteca
pleiteia a aquisição.
1454. Entre as atividades relacionadas ao desenvolvimento de coleções de uma biblioteca, inclui-se a
avaliação sistemática do tamanho e da utilidade do acervo em relação aos objetivos da bibliote-
ca, dos usuários e da instituição à qual a biblioteca está subordinada.
1455. É indispensável aos especialistas encarregados da avaliação das coleções de uma biblioteca com-
preender as necessidades dos usuários e conhecer a literatura de referência relativa a essa área.
1456. Descarte implica, necessariamente, a eliminação imediata do acervo de uma biblioteca de docu-
mentos supérfluos, antiquados ou que não se encontram em condições de uso.
GABARITO: C-C-C-E
1457. O primeiro procedimento as ser seguido pela comissão consiste em selecionar o material a ser
adquirido que irá compor o acervo.
1458. Deve-se considerar que o tamanho do acervo é irrelevante, sendo relevantes, entretanto, as for-
mas de acesso à informação demandada.
1459. A coleção deve suprir todas as necessidades informacionais de seus usuários e deve ser adquirida
com os recursos da própria biblioteca.
GABARITO: E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 165
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 166
1473. Os métodos mais utilizados para o desenvolvimento de coleções são os seguintes: compra, doa-
ção, afiliação institucional, sistema de depósito e permuta.
1474. Obsolescência, uso dos materiais e utilização do espaço de uma biblioteca são fatores determi-
nantes na sua política de descarte, cujo objetivo será sempre o de incrementar a qualidade da
coleção e sua acessibilidade.
1475. No desenvolvimento de coleções de periódicos, a renovação por inércia ocorre quando títulos
são assinados continuamente sem a verificação de fatores, como uso ou relevância para os usuá-
rios de uma biblioteca.
1476. A desiderata é uma operação que consiste em separar ou retirar do acervo de uma biblioteca
livros e outros documentos para doação.
GABARITO: C-C-C-E
1477. Emulação é a lista de livros e documentos de interesse para aquisição em uma biblioteca.
1478. Uma das etapas do trabalho de seleção é avaliar cada um dos materiais em relação não só aos
recursos disponíveis, mas também às prioridades previamente definidas na política de formação
e desenvolvimento de coleções da biblioteca.
1479. As avaliações acerca do tamanho ou da utilidade de acervos bibliográficos devem estar condicio-
nadas à avaliação das condições materiais, humanas e financeiras.
1480. A decisão de aquisição de material bibliográfico para uma biblioteca deve considerar, em primei-
ro lugar, as fontes de informação disponíveis, tais como catálogos de editoras.
1481. A avaliação sistemática das coleções de bibliotecas significa prospecção de novas metodologias
de desenvolvimento dos acervos bibliográficos.
GABARITO: E-C-E-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 167
(FUB/2013) Com referência à atividade de aquisição, que está inserida no planejamento para de-
senvolvimento de acervos em uma biblioteca, julgue os itens a seguir.
1487. Em uma biblioteca universitária, alguns dos parâmetros utilizados para o planejamento do acervo
são o número de discentes, de docentes, de cursos e a média de utilização por categoria de usuá-
rio.
1488. Não há razão para justificar a existência formal de uma política de seleção, pois as variáveis utili-
zadas para a composição de uma coleção são mutáveis.
1489. Para composição do acervo, os bibliotecários devem conhecer os parâmetros publicados bi-
anualmente pelo Ministério da Educação (MEC) no que se refere à qualidade e à quantidade mí-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 168
1496. Em uma biblioteca especializada, a atividade de seleção prescinde da correspondência entre o mate-
rial que será selecionado e os objetivos da instituição mantenedora.
1497. Uma vez que as bibliotecas digitais podem conter recursos de informação multimídia, elas não neces-
sitam de políticas de desenvolvimento de coleções.
1498. A política de desenvolvimento de coleções engloba um conjunto de normas e diretrizes que visam
determinar ações, descrever estratégias gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios para
facilitar a tomada de decisão na composição e no desenvolvimento de coleções.
GABARITO: E-E-C
1499. Denomina-se descarte a ação de remover de uma coleção de uso frequente os documentos pou-
co utilizados pelos usuários, transportando-os para outros locais, como depósitos, criados especi-
almente para abrigar esse material de consulta eventual.
1500. A função do bibliotecário na formação e no desenvolvimento das coleções foi modificada em
decorrência da migração das fontes de informação para o formato digital com o desenvolvimento
da atual sociedade de informação.
1501. As etapas do processo de desenvolvimento de coleções incluem as atividades de estudo da co-
munidade, a política de seleção, a seleção, a aquisição, o desbastamento, o descarte e a avalia-
ção.
1502. A seleção deve ser um processo de tomada de decisão realizado por conjunto de títulos, de acor-
do com o que está balizado na política de seleção.
1503. A rapidez e a precisão são fatores preponderantes para a satisfação das necessidades dos usuá-
rios no processo de aquisição.
GABARITO: E-C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 169
1504. Catálogos de editores, catálogos de obras publicadas, bibliografias e resenhas críticas de autoria
de revisores qualificados são algumas fontes de informação úteis para o processo de seleção de
recursos de informação para bibliotecas e centros de documentação.
1505. Por ser voltado a atividades de ensino e pesquisa, que requerem informação validada, o Google
Acadêmico indexa apenas fontes de informação primárias.
1506. A política de desenvolvimento de coleções é um conjunto de normas e diretrizes que objetivam
estabelecer ações, descrever estratégias gerais, determinar instrumentos e definir critérios para
facilitar a tomada de decisão na constituição e no desenvolvimento de coleções, em sintonia com
os objetivos da instituição, dos diferentes tipos de serviços de informação e dos usuários do sis-
tema.
1507. A avaliação de coleções deve utilizar primordialmente métodos quantitativos, pois métodos qua-
litativos são subjetivos.
1508. A aquisição cooperativa é um exemplo do compartilhamento de recursos possível mediante a
atuação em redes de bibliotecas e centros de documentação.
GABARITO: C-E-C-E-C
1509. Na biblioteca universitária, a política de aquisição de periódicos deve priorizar o periódico eletrô-
nico; devendo o periódico em formato impresso ser adquirido quando as duas versões, impressa
e digital, tiverem conteúdos substancialmente diferentes.
1510. No âmbito da formação e do desenvolvimento de coleções, compreende-se a aquisição de mate-
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 170
1513. A expressão latina desiderata refere-se a uma lista de livros e outros documentos, para possível
aquisição, mantida pela biblioteca.
1514. A aquisição cooperativa difere da aquisição planificada. A primeira consiste na organização e co-
ordenação das aquisições, envolvendo duas ou mais bibliotecas; a segunda, ocorre no âmbito de
uma única biblioteca e tem como base um planejamento de aquisições elaborado anualmente.
1515. Desenvolvimento de coleções significa planejamento para a aquisição de recursos de informação
tendo em vista os interesses dos usuários. Nesse sentido, contempla, entre outros processos, a
avaliação sistemática do tamanho e da utilidade do acervo em relação aos objetivos da bibliote-
ca, dos usuários e da instituição à qual a biblioteca está subordinada.
1516. A política de desenvolvimento de coleções diz respeito a um conjunto de normas e diretrizes que
visam determinar ações, descrever estratégias gerais, estabelecer instrumentos e delimitar crité-
rios para facilitar a tomada de decisão na composição e no desenvolvimento de coleções.
1517. No contexto do processo de aquisição realizado por bibliotecas da administração pública, materi-
ais bibliográficos não são considerados materiais permanentes. Nesse sentido, a Lei n.º
8.666/1993 torna-se dispensável na aquisição pela modalidade compra.
GABARITO: C C C C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 171
1522. Instrumentos auxiliares da seleção, como catálogos de editores e resenhas, devem ser cotejados
com os objetivos específicos da coleção.
1523. A formalização de políticas de desenvolvimento de coleções possibilita que a coleção cresça, qua-
litativa e quantitativamente, e que sejam estabelecidas as diretrizes para aquisição e seleção de
materiais. No entanto, não há recomendações acerca de formatos cobertos ou políticas de des-
carte nesse tipo de documento.
1524. Nas bibliotecas universitárias, exige-se a aquisição máxima de três exemplares por título de livro
que conste na bibliografia básica das disciplinas dos cursos da universidade, ressalvados os casos
previstos na política de seleção.
GABARITO: C E E
1525. Nas unidades de informação, a avaliação de coleções corresponde a processo cíclico, sob respon-
sabilidade de número reduzido de bibliotecários, composto por etapas indistinguíveis entre si.
1526. Nas bibliotecas, explicita-se, em documento denominado estudo da comunidade, a relação entre
o desenvolvimento da coleção e os objetivos da instituição.
1527. No desenvolvimento de coleções, a etapa da seleção dos títulos, por ser de caráter técnico e ad-
ministrativo, dispensa a participação da comunidade.
1528. São instrumentos auxiliares do processo de aquisição os catálogos de editores, as resenhas, os
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 172
1532. Uma política de desenvolvimento de coleções é o conjunto de normas e diretrizes que buscam
determinar ações, descrever estratégias gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios
para facilitar a tomada de decisão na composição e no desenvolvimento de coleções, em sintonia
com os objetivos da instituição. Nesse sentido, sua aplicação restringe-se às coleções impressas.
1533. O remanejamento é um processo de transição realizado, normalmente, antes do descarte, e seu
principal objetivo é evitar o descarte prematuro de alguma obra.
1534. O desenvolvimento de coleções é um processo e tem de ser realizado, necessariamente, sob en-
foque sistêmico. Tal abordagem transmite a ideia de que as atividades ligadas à coleção não po-
dem ser encaradas isoladamente, mas têm de ser vistas como componentes ou subsistemas de
um todo.
1535. A atividade de seleção, em uma biblioteca especializada, tem como ponto primordial a corres-
pondência entre o material que será selecionado e os objetivos da instituição mantenedora da
biblioteca. Por essa razão, a escolha de materiais passa de seletiva a exaustiva.
1536. Os principais métodos de avaliação de acervos podem ser classificados como quantitativos,
quando envolvem tamanho e crescimento da coleção e qualitativos, quando abarcam julgamento
por especialistas, uso de bibliografias padrão, análise de uso real.
GABARITO: E-C-C-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 173
(ECT/2011) Julgue os itens seguintes, relativos à avaliação das bibliotecas universitárias. Nesse
sentido, considere que a sigla SINAES, sempre que empregada, refere-se ao Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior.
1540. No roteiro básico do processo de avaliação institucional do SINAES, o quesito infraestrutura, que
orienta a avaliação das bibliotecas universitárias, inclui a produção de conhecimentos como ele-
mento de análise das comissões de especialistas.
1541. Em uma biblioteca, a eficácia está relacionada, com os produtos informacionais, e o seu critério
de eficácia é a proporção das demandas dos usuários atendidos.
1542. A avaliação da política de desenvolvimento de coleções é o parâmetro mais adequado para a
aferição da qualidade do acervo das bibliotecas universitárias.
1543. A avaliação das bibliotecas universitárias é um dos quesitos listados na avaliação de instalações
físicas das instituições de ensino superior, realizada por meio do SINAES.
1544. No roteiro básico do processo de avaliação institucional do SINAES, o quesito relativo à existência
de políticas formais estabelecidas para a adequação da infraestrutura aos fins é empregado para
avaliar a utilização de equipamentos, hospitais, laboratórios, campos experimentais e áreas es-
portivas e de lazer. A avaliação do uso de bibliotecas, por sua vez, é realizada por meio do quesito
referente a equipamentos de infraestrutura de apoio às atividades de ensino e pesquisa.
GABARITO: C-C-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 174
1545. As etapas do diagnóstico de uma biblioteca são preparação, elaboração do projeto e implemen-
tação.
1546. Planejamento, organização, direção e controle são funções administrativas aplicáveis à gestão de
bibliotecas ou outros tipos de sistemas de informação, e não contemplam a dimensão tecnológi-
ca de tais sistemas.
1547. A preocupação com os direitos autorais é um aspecto relevante apenas para a gestão de bibliote-
cas digitais de acesso público, pois, nas demais, o uso pode ser controlado com o uso de níveis de
acesso.
1548. Do ponto de vista dos processos, gestão de sistemas de informação é o mesmo que gestão da
informação.
1549. Pessoas podem ser consideradas um tipo de recurso nos sistemas de informação. Nesse sentido,
podem ser divididas em especialistas — analistas de sistemas, web designers, bibliotecários ou
arquivistas — e usuários finais.
1550. Os organogramas podem ser do tipo de barras, setores, radial, lambda, bandeira ou linear de
responsabilidade.
1551. Dados e informação, tecnologias, procedimentos e pessoas podem ser considerados os compo-
nentes básicos de um sistema de informação. Nessa perspectiva, as bibliotecas não podem ser
consideradas sistemas de informação.
GABARITO: C E E E C C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 175
1556. A avaliação deve ser realizada com base em padrões, em indicadores ou em medidas de desem-
penho, como a eficácia e a eficiência, para mensurar, de forma padronizada, os objetos da avalia-
ção.
1557. É dispensável a avaliação na fase de elaboração de plano, programa ou projeto; esta é imprescin-
dível apenas na fase de implantação do plano.
1558. A avaliação é influenciada pelos fatores ambientais, pela cultura organizacional e pela visão de
mundo ou valores dos avaliadores.
1559. Esse tipo de avaliação emprega abordagem metodológica quantitativa, qualitativa ou pluralista,
sendo que a primeira adota técnicas de análise dedutivas.
GABARITO: C E C C
Ao avaliar um acervo, o que se procura de fato é determinar o que a biblioteca deveria possuir e não possui,
e o que possui, mas não deveria possuir, tendo em vista fatores de qualidade e adequação da literatura pu-
blicada, sua obsolescência, as mudanças de interesse dos usuários, e a necessidade de otimizar o uso de
recursos financeiros limitados. A avaliação de um acervo, ou de parte dele, pode ser feita com o objetivo de
melhorar as políticas de desenvolvimento de coleções, melhorar as políticas relacionadas com períodos de
empréstimo e taxas de duplicação, ou embasar decisões relacionadas ao uso do espaço.
F.W. Lancaster. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 1996.
(STF/2008) Com relação aos objetivos da avaliação de acervo citados no texto, julgue os itens.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 176
(STF/2008) De acordo com o texto, um dos objetivos da avaliação do acervo de uma biblioteca é
melhorar as políticas de desenvolvimento de coleções. Acerca desse assunto, julgue os itens.
1565. Além das diretrizes que orientam as decisões a respeito do acervo, a política de desenvolvimento
de coleções deve contemplar políticas de avaliação do acervo e da comunidade que se pretende
atender.
1566. As orientações relativas ao uso do espaço da biblioteca são contempladas nas políticas de rema-
nejamento de acervo, e estas, por sua vez, devem ser previstas na política de desbastamento do
acervo.
1567. A composição do comitê editorial e o fato de o título ser ou não indexado em bases de dados
especializadas são fatores considerados na aplicação do critério de autoridade à seleção de pe-
riódicos.
1568. Com vistas a suprir falhas identificadas no próprio acervo, as bibliotecas dispõem do empréstimo
entre bibliotecas. Esse tipo de empréstimo, no entanto, pressupõe a existência de uma rede for-
mal de cooperação e de um plano de aquisição planificada ou cooperativa.
GABARITO: C C C E
(STF/2008) A gestão de serviços informacionais compreende a avaliação desses recursos por meio
de diferentes critérios. Acerca dos critérios de custo-eficácia e custo-benefício, julgue os itens.
1569. A taxa de satisfação e o número de itens fornecidos em tempo de serem úteis ao usuário são
critérios de avaliação de custo-eficácia do empréstimo entre bibliotecas.
1570. Na avaliação de custo-eficácia de um serviço de informação quanto à satisfação das necessidades
dos usuários, aplica-se o fenômeno de rendimentos decrescentes, segundo o qual, quanto maior
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 177
(STF/2008) Segundo a abordagem que adotam, os estudos de usuários caracterizam-se como cen-
trados no sistema, centrados no indivíduo, quantitativos e qualitativos. Acerca desses estudos e
dos métodos utilizados para coleta de dados, julgue os próximos itens.
1572. Tendo em vista um estudo longitudinal acerca do usuário, a aplicação do diário como instrumen-
to de coleta de dados é considerada mais adequada que entrevistas e questionários.
1573. A técnica de Delphos utiliza a entrevista com o método de coleta de dados e caracteriza-se pela
reunião de um grupo de usuários e um moderador com o objetivo de discutir um tema — os ser-
viços prestados pela biblioteca, por exemplo. A vantagem desse método é que ele permite levan-
tar as informações com maior riqueza de detalhes.
1574. A abordagem sense making aplica-se a estudos que enfatizam os aspectos subjetivos da experi-
ência e do comportamento do usuário e utiliza a entrevista como principal metodologia de coleta
de dados.
1575. Apesar de possibilitarem a coleta de dados qualitativos por meio de perguntas abertas, os ques-
tionários são mais utilizados em estudos quantitativos, ao passo que as observações e as entre-
vistas aplicam-se com maior frequência em estudos qualitativos.
GABARITO: C E C C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 178
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 179
1590. Os projetos de preservação digital requerem padronização de metadados, os quais são estabe-
lecidos anteriormente por outros projetos, com a finalidade de manter as mesmas tecnologias
por muito tempo.
1591. O Contenteguard tem a função de gerenciar e garantir o direito à propriedade intelectual de
um livro eletrônico.
1592. Para que seja eficiente, a preservação de objetos digitais deve requerer uma política de cultura
informacional que leve em consideração sua produção e seu descarte.
GABARITO: E-C-C
1593. Interface gráfica é a zona em que se realiza a interação entre usuário e programa. Nelas, estão
contidas as mensagens verbais, icônicas, pictóricas e sonoras compreendidas pelos usuários.
1594. Os teclados são dispositivos de entrada de dados compostos de teclas de caracteres alfanumé-
ricos. Os do tipo AZERTY são, em geral, utilizados nos países anglo-saxões, e os do tipo
QWERTY, na França.
1595. As interfaces atuam no registro e na disseminação do conhecimento desde a Antiguidade. Da
invenção da escrita à revolução dos computadores, têm elas permitido a manipulação da in-
formação em vários ambientes, havendo, em qualquer que seja o meio de comunicação, sem- Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
pre um interface que medeia a interação.
GABARITO: C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 180
1600. A norma ISO 2709 trata do planejamento relativo ao uso de softwares comerciais para auto-
mação de bibliotecas.
1601. Librarium, OpenBiblio e Gnuteca são exemplos de softwares livres para a gestão de bibliote-
cas.
GABARITO: E-C
1602. A análise dos sistemas existentes ocorre na etapa de definição dos requisitos do sistema.
1603. Na fase de implementação, realiza-se a conversão dos dados do sistema anterior para o novo
sistema.
GABARITO: E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 181
1604. Os requisitos a serem observados nas atividades de seleção e de aquisição incluem o cadastro
de faturas, as listas de aquisição e o controle de editores e fornecedores.
1605. Entre os requisitos relativos à recuperação da informação pelo usuário, incluem-se as pesqui-
sas em campos determinados, a interface de busca avançada, a compatibilidade com o forma-
to MARC e a capacidade de suportar licenças simultâneas e mais de 500 mil registros.
1606. Entre os aspectos da otimização do processamento técnico, incluem-se a possibilidade de
construção de remissivas para autores e assuntos e a correção automática de todos os regis-
tros associados a um autor ou assunto mediante alterações na lista de autoridade.
GABARITO: C E C
1607. O formato ePub é um padrão internacional livre e aberto utilizado para livros eletrônicos, cujo
arquivo é produzido em padrão XHTML.
1608. A web semântica é uma extensão da Web que se utiliza da linguagem HTML por orientação da
forma da W3C.
1609. A Internet funciona por meio do protocolo TCP/ IP, em que o TCP organiza a rota dos dados e o
IP quebra os dados dos pacotes enviados e recebidos.
1610. Entre as características do Big Data, estão os valores de volume, velocidade e variedade, o que
exige maior capacidade de manipulação de dados.
GABARITO: C-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 182
1611. O sistema de editoração eletrônica se baseia no software OJS (Open Journal Systems).
1612. Os softwares DRM controlam o número de cópias vendidas de livros físicos e eletrônicos.
1613. O sistema Pergamum é um software livre que atende bibliotecas especializadas e universitá-
rias.
1614. A Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias orienta a política de
empréstimo de e-books e estabelece diretrizes para o empréstimo interbibliotecas e a prote-
ção da privacidade do usuário.
GABARITO: C-E-E-C
1615. O conteúdo da memória RAM ou memória de acesso aleatório permanece intacto mesmo
quando o computador é desligado.
1616. O conteúdo da memória ROM ou memória de leitura pode ser lido, apagado ou regravado.
1617. Os dispositivos de entrada e saída e a memória auxiliar de um computador são denominados
periféricos.
1618. Entre os métodos de escaneamento óptico que possibilitam a introdução direta de dados de
documentos originais em um sistema de computador, um dos mais utilizados é o reconheci-
mento óptico de caracteres (OCR).
GABARITO: E E C C
1619. No âmbito dos sistemas de informação, os dois subsistemas mais importantes são: entrada de
dados e saída de informações.
1620. O planejamento de sistemas de informação prescinde de uma estratégia de informação, pelo
menos durante a etapa de definição de requisitos funcionais do sistema.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 183
1623. A relação, como um elemento do Dublin Core, é identificada pelo uso de vocabulário controla-
do e sinaliza um recurso relacionado do qual deriva o recurso descrito.
1624. Na descrição bibliográfica internacional normalizada consolidada (ISBD) publicada em 2009, a
área zero corresponde às instruções relativas a três elementos: forma do conteúdo, qualifica-
ção do conteúdo e tipo de mídia.
1625. A base virtual internacional de autoridade (VIAF) contribui para o controle bibliográfico univer-
sal.
1626. Há diversas interpretações possíveis para o conceito de folksonomia. Alguns autores o definem
como produto, por exemplo, o resultado da etiquetagem dos recursos; outros o definem como
uma abordagem ou metodologia, que vai além do simples resultado de um processo.
1627. O METS (metadata enconding & transmission standard) é um esquema para a codificação de
metadados descritivos, administrativos e estruturais de recursos digitais que utiliza a lingua-
gem XML.
GABARITO: E C C C C
1628. Koha, Biblivre, Gnuteca, PMB são exemplos de software livre para a gestão de bibliotecas.
1629. Bibliotecas digitais podem ser consideradas como bases de dados de texto completo, uma vez
que esse tipo de base de dados oferece a possibilidade de acesso ao conteúdo integral dos
documentos.
1630. Em razão de sua natureza bibliográfica, catálogos de bibliotecas devem adotar formatos de
intercâmbio bibliográfico. Nas bibliotecas digitais, os formatos de intercâmbio são prescin-
díveis, pois os motores de busca são por si só capazes de integrar acervos digitais.
1631. MySQL, DSpace, PostgreSQL, Joomla e SQL são exemplos de sistemas gerenciadores de bancos
de dados.
1632. O GreenStone é uma ferramenta voltada para a construção de bibliotecas digitais e seu uso
depende da criação e manutenção de um banco de dados.
1633. A interoperabilidade em bibliotecas digitais é alcançada mediante a adoção de padrões, a
exemplo dos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR), e de protocolos de
comunicação, como o OAI PMH, Z39.50.
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
GABARITO: C-C-E-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 184
(TCDF/2014) Com relação à aplicação prática de princípios e normas para a criação, para a organi-
zação e para a administração de bibliotecas — um dos primeiros conceitos de biblio-teconomia
emitidos pela ALA (American Library Association) — e, ainda, relativamente à ciência da informa-
ção, que sofreu grandes influências da documentação e da recuperação da informação, julgue os
itens seguintes.
1635. Os textos convencionais superam a sua linearidade e se tornam hipertextuais por meio de links
explícitos e de links implícitos, a exemplo da websemântica. Nesse sentido, a representação
semântica dos documentos pode ser feita durante o processo de autoria, e não apenas depois
da publicação do documento.
1636. De acordo com a segunda lei de Ranganathan, o desenvolvimento das bibliotecas não necessi-
ta ser planejado sistematicamente para ficar em consonância com as mudanças sociais e tec-
nológicas.
1637. Na representação documentária, diversas ações são realizadas para que a representação tex-
tual sirva como suporte para a elaboração de resumos, índices e demais produtos informacio-
nais.
GABARITO: C-E-C
1638. Em uma acepção prática, a ciência da informação privilegia o registro do conhecimento, reali-
zado mediante métodos e técnicas específicos, e fornece sustentação teórica ao avanço dessa
disciplina nos níveis de pesquisa.
1639. A unidade central de processamento (UCP) compreende três partes: memória central, unidade
aritmética e lógica, e unidade de controle.
1640. O processo documentário compreende três etapas: entrada, tratamento ou processamento e
saída, havendo uma diferenciação evidente entre as operações próprias da etapa de entrada e
da etapa de tratamento ou processamento.
A indústria da informação é hoje o setor que mais emprega nos países avançados, enquanto
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
1641.
que a informática vem dando a sustentação tecnológica necessária à expansão e consolidação
da referida indústria.
GABARITO: C-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 185
1642. Os sistemas de informação são compostos por grupos lógicos de subsistemas e dados que su-
prem as necessidades de informação de uma comunidade, grupo ou processo.
1643. Os sistemas associativos de recuperação da informação são sistemas automatizados que se
baseiam em dados estatísticos relevantes, relativos a um valor atribuído a termos constantes
de documentos, de acordo com o número de vezes que esses termos ocorrem em um mesmo
documento.
1644. Os sistemas de gerenciamento da informação, também denominados sistemas de informações
gerenciais, têm por objetivo a organização, o armazenamento, a recuperação e a disseminação
da informação. Possuem conteúdos definidos e suas transações são efetuadas de acordo com
sintaxe e semântica definidas formalmente.
GABARITO: C-C-E
(CPRM/2013) Acerca dos centros de documentação e dos serviços de informação, julgue os itens
subsequentes.
1649. Entende-se por bases de dados uma coleção de registros similares entre si devidamente rela-
cionados.
1650. Nas bases de dados de fontes, o usuário é encaminhado para uma fonte, que pode ser um
documento, uma instituição ou um indivíduo, a fim de obter informações adicionais ou o texto
integral de um documento.
1651. Entre as bases de dados de fontes incluem-se as bases de dados bibliográficas, constituídas de
citações ou referências bibliográficas e de resumos de trabalhos publicados.
GABARITO: C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 186
1652. A principal vantagem dos documentos eletrônicos é que eles não exigem padrão de formato,
de catalogação nem de transferência.
1653. A notação Z39.50 identifica um protocolo de pesquisa e recuperação de informações que pos-
sibilita o acesso simultâneo a catálogos de bibliotecas locais e de outras bibliotecas, em âmbito
mundial a partir da mesma interface.
1654. A interoperabilidade tem o objetivo de disponibilizar catálogos públicos de acesso em linha
por meio da utilização de bases de dados em CD-ROM para pesquisa.
1655. As funcionalidades do sistema de gerenciamento bibliográfico ISIS (Integrated Set for Informa-
tion System) incluem modificar, incluir e excluir registros de forma online, bem como persona-
lizar formatos de saída, abreviados ou completos, tanto para tela quanto para impressão.
GABARITO: E-C-E-C
1657. Para se transformar as fichas do catálogo em registros legíveis por computador utiliza-se o
procedimento conhecido como conversão retrospectiva.
1658. Bases de dados bibliográficos registram o acervo de uma biblioteca ou de um conjunto de bi-
bliotecas, de modo que, normalmente, essas bases relacionam livros, títulos de periódicos e
outros itens que a biblioteca possui.
1659. Uma vantagem do protocolo de comunicação Z 3950 em relação ao protocolo OAI-PMH é
permitir que usuários realizem buscas em vários sistemas de informação distribuídos por meio
de uma única interface de busca.
GABARITO: E-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 187
1660. Nas licenças dos sistemas de automação do tipo livre, não se exige o pagamento de um valor,
mas, como condição básica, exige-se a preservação do código de fonte do sistema.
1661. Na escolha de um sistema de automação de biblioteca, além do tipo de licença, devem ser
levados em consideração requisitos específicos — tais como instalação, testes e garantia, su-
porte técnico e manutenção, e treinamento dos usuários — e requisitos gerais — como o pa-
drão ISO 2709, o protocolo Z39.50 e o formato MARC. Em suma, deve-se avaliar se o sistema
oferece ou permite a realização do que foi planejado pela biblioteca.
1662. Entre os principais sistemas de gestão de acervos bibliográficos incluem-se o Aleph, que é um
sistema de licença proprietária, e o software Biblivre, que é exemplo de um sistema freeware.
GABARITO: E-X-C
1663. Para o planejamento do sistema de controle de circulação deve haver a previsão de requisitos
como indicação da quantidade diária de retiradas, renovações e atrasos.
1664. A definição do banco de dados, o sistema de indexação e recuperação e, ainda, a segurança
dos dados constam entre os critérios de avaliação de um sistema de informação para o geren-
ciamento de acervo.
1665. O protocolo Z39.50 é utilizado para o planejamento de automação de bibliotecas, pois especi-
fica requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos.
1666. O sistema DSpace é um gestor de periódicos eletrônicos que possibilita todo o controle do
fluxo editorial.
1667. A utilização de software torna possível a interoperabilidade entre o OPACs (online public ac-
cess catalog), sem que haja, necessariamente, a utilização de formatos de intercâmbio biblio-
gráfico.
GABARITO: C-C-E-E-E
1668. Embora a disponibilização de e-books seja um grande desafio para os usuários, uma alternati-
va a ser considerada é o empréstimo digital via OPAC ou o empréstimo de e-readers para usu-
ários.
1669. O DRM (digital right management) não é considerado pela ALA (American Library Association)
uma barreira para a formação do acervo digital de uma biblioteca, pois direitos autorais estão
assegurados pelas leis vigentes.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 188
1670. As convenções adotadas nas marcações de um registro bibliográfico pelo formato MARC21
bibliográfico têm suas próprias regras de descrição de conteúdo para o desenvolvimento de
catálogos e o atendimento aos objetivos bibliográficos.
1671. A USMARC foi adotada no Brasil para a compilação de suas bibliografias nacionais e serviços
de catalogação automatizados.
1672. Em uma biblioteca, o processo de automação para registrar dados bibliográficos de uma uni-
dade de informação em um novo sistema de automação é denominado conversão retrospec-
tiva.
1673. Existem várias formas de elaborar uma bibliografia, mas, apesar da diversidade de métodos,
há uma série de recomendações gerais como, por exemplo, a de que a menção do documen-
to original seja feita na língua do sistema em que será inserido.
1674. Entre os produtos resultantes do trabalho bibliográfico, incluem-se as bibliografias nacionais;
bases de dados especializadas; bases de dados cadastrais (eventos, especialistas, outros);
catálogos comerciais (de livrarias, por exemplo); sistemas de informação ao cidadão; bases
de dados bibliométricas; sistemas de produção de revistas eletrônicas; e portais de informa-
ção da Internet.
GABARITO: E-E-C-E-C
1675. A automação de bibliotecas permite a oferta de novos serviços de informação mais adequados às
necessidades informacionais dos usuários.
1676. A importação de dados e a gestão da lista de novas aquisições em meio digital constituem pro-
cessos de automação da representação descritiva dos registros da biblioteca.
1677. Para planejar a automação de uma biblioteca, é necessário conhecer as rotinas relacionadas aos
processos técnicos e aos serviços ofertados pela biblioteca e que serão impactados com a mu-
dança.
1678. O Koha é um software proprietário que permite a automação integrada e a gestão de serviços de
bibliotecas e centros de documentação.
GABARITO: C-E-C-E.
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 189
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 190
(FUB/2015) No que diz respeito ao Processo de Busca e Recuperação da Informação (PBRI), julgue
os itens que se seguem.
1692. Nos sistemas informacionais, as etapas de gerenciamento da informação mais importantes são
entrada de dados e saída de informações.
1693. Como procura facilitar a oferta proativa de produtos e serviços adaptados às necessidades de
informação dos usuários, a automação das bibliotecas impõe aos bibliotecários a busca de novas
aplicações e o monitoramento sistemático da evolução da tecnologia da informação.
1694. As bibliotecas que utilizam o formato MARC devem reformatar seus registros em conformidade
com o UNIMARC, para intercâmbio internacional.
GABARITO: E-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 191
1695. As bases de dados relacionais são estruturadas como um arranjo arborescente, em que cada item
de dados se localiza em um item de dados de nível superior.
1696. Monitores com tela sensível ao toque exercem, ao mesmo tempo, a função de dispositivos de
entrada e de saída de dados.
1697. Protocolo é um conjunto de formatos e procedimentos, estabelecido de comum acordo, que con-
trola o intercâmbio de informações entre sistemas. A transmissão de dados na Internet baseia-se
no protocolo OAI-PMH.
1698. O objetivo primordial das redes locais é o compartilhamento de recursos de computação, como
processadores, memória de disco, impressoras e portas de comunicação com outras redes, entre
um grupo de usuários.
1699. Extranet é um sistema de comunicação interna de uma organização que emprega tecnologia da
Internet. A intranet, por outro lado, é a parcela da extranet acessível aos membros da organiza-
ção que estão dispersos geograficamente.
1700. A topologia de redes é a forma como os enlaces de comunicações conectam o equipamento. En-
tre os tipos mais comuns, destacam-se as redes em estrela, multipontos, em barra, em anel ou
laço. Nestas últimas, todos os nós são interligados.
GABARITO: E C E C E C
1701. Os roteadores são utilizados para indicar iniciação, transferência e término das mensagens trans-
mitidas em redes locais e de longa distância.
1702. Nas redes locais e nas de longa distância, adotam-se a topologia em estrela, a em anel e a em
barra.
1703. A composição de uma rede local ou de longa distância exige a adoção de mesma topologia e de
mesmo protocolo para interligação dos computadores.
1704. A rede local interliga computadores instalados em uma área geográfica limitada e, portanto, não
propicia o acesso à base de dados remota.
GABARITO: E C E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 192
1705. As bases de dados de fontes podem ser agrupadas, segundo seu conteúdo, em bases de dados
numéricos, bases de dados de texto integral, base de dados textuais e numéricos e bases de da-
dos multimídia.
1706. Os arquivos invertidos, bastante utilizados em sistemas de gerenciamento de bases de dados,
adotam, na estruturação lógica das bases, um destes três métodos: hierárquico, em rede e rela-
cional.
1707. Denomina-se arquivo toda a informação relativa a um documento ou item contida na base de
dados.
GABARITO: C C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 193
1713. A OCLC oferece o serviço de conversão retrospectiva que inclui a eliminação de registros duplica-
dos dos arquivos e incorporação de dados locais nos registros convertidos, se for o caso.
1714. Os requisitos para os formatos de intercâmbio de registros bibliográficos, publicados pela IFLA
(International Federation of Library Association and Institutions), apresentam uma estrutura geral
para comunicação e processamento interno entre sistemas, evitando perda de informações.
1715. O protocolo internacional Z39.50 especifica formatos e procedimentos para buscas distribuídas
em diferentes servidores, fazendo solicitações ao provedor de serviço pelo protocolo HTTP e ao
provedor de dados, utilizando a linguagem XML.
1716. HT://Dig é uma ferramenta que mantém uma base de dados própria e um mecanismo de busca,
recupera documentos HTML utilizando o protocolo HTTP, armazena informações desses docu-
mentos e é aplicável a redes de bibliotecas.
GABARITO: C-E-E-C
O modelo de referência OAIS (Open Archival Information System Reference Model) é o siste-
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
1720.
ma brasileiro da gestão da propriedade intelectual para a promoção da preservação digital.
1721. Os metadados de preservação digital de longo prazo devem conter informações relativas a
estratégias de preservação adotadas, direitos de propriedade intelectual e elementos que
garantam a autenticidade do recurso digital.
GABARITO: E-C.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 194
1722. A Web Semântica, um projeto do World Wide Web Consortium(W3C), objetiva tornar as infor-
mações legíveis por máquina, por meio do desenvolvimento de tecnologias, linguagens, padrões
e recomendações.
1723. Preservação digital é o processo de armazenamento, em condições adequadas para o uso, de
documentos ou objetos produzidos em formato digital.
GABARITO: C-C
1724. Os ambientes digital e analógico oferecem instrumentos que permitem alterar documentos ar-
mazenados em mídias digitais e em meio tradicional, respectivamente. Para garantir a autentici-
dade do documento ao longo do tempo, é necessário definir as propriedades do objeto, digital ou
analógico, a serem mantidas e preservadas.
1725. A preservação digital abrange três aspectos: a preservação física, relacionada aos conteúdos ar-
mazenados em suportes e mídias; a preservação lógica, relacionada aos novos formatos para
inserção e conversão de dados, devido à obsolescência; e a preservação intelectual, referente aos
mecanismos garantidores da integridade e da autenticidade.
1726. As ações de preservação digital devem ser pautadas pela necessidade de utilização de padrões já
estabelecidos mundialmente e de documentos em formatos abertos, ou seja, que permitam tan-
to a conversão para novos como o entendimento das futuras gerações.
GABARITO: E-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 195
(STJ/2018) A respeito das redes de bibliotecas cooperativas nacionais, das bibliotecas digitais
brasileiras e de pacotes de software, julgue os itens subsequentes.
1727. A RVBI, rede cooperativa de bibliotecas coordenada pela Biblioteca do Senado Federal, tem o
direito como área temática exclusiva.
1728. O consórcio BDJur é uma rede de bibliotecas digitais jurídicas gerenciada pelo Superior Tribu-
nal de Justiça. Nessa rede, os campos título, autor e assunto são critérios para se explorarem
os repositórios digitais.
1729. O DSpace é um pacote open source que permite o acesso permanente aos recursos digitais
das instituições que o assumem, assim como possibilita o armazenamento de textos e ima-
gens, inclusive de imagens em movimento, e viabiliza a coleta dos seus metadados a partir do
Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting (OAI-PMH).
GABARITO: E-C-C
(SEE-DF/2016) Julgue os itens que se seguem, relativos às bibliotecas digitais e às redes virtuais
de bibliotecas.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 196
1734. O MARC, enquanto padrão de metadados, possui os elementos estrutura, designação de conte-
údo e conteúdos dos dados, sendo a estrutura o que possibilita a interoperabilidade, uma vez
que ela possui implementação de padrões internacionais como a ANSI Z39.50: protocolo para
comunicação de dados entre sistemas de informação.
1735. No campo específico da biblioteconomia, o ato de organizar é representado nos processos de
catalogação, indexação e classificação, cuja finalidade, a posteriori, é viabilizar os mecanismos
de preservação da informação.
1736. Define-se banco de dados como um conjunto de informações específicas em meio eletrônico,
com enorme capacidade de armazenamento e complexidade determinada pelas características
do mundo real nele modeladas.
1737. Com o crescimento contínuo das áreas do conhecimento e o advento de novas tecnologias, é
inevitável a adoção da automação nos processos de uma biblioteca, para a recuperação da in-
formação e sua disseminação de forma rápida e precisa.
1738. A escolha do software para a utilização do gerenciamento das atividades da biblioteca pode ser
considerada de baixa relevância para a automação, uma vez que há diversos tipos de software
para automação disponíveis no mercado, tanto gratuitos quanto pagos.
1739. O sistema WinISIS é um exemplo de freeware, software gratuito disponibilizado sem qualquer
custo de aquisição, com licença e código-fonte liberados, e que permite aos seus usuários exe-
cutar as modificações necessárias para adequá-lo às necessidades da biblioteca.
GABARITO: X-E-E-E-C-E-E
1740. A rede Bibliodata é coordenada pela Fundação Getúlio Vargas e adota o formato bibliográfico
denominado catalogação legível por computador (CALCO).
1741. A rede de bibliotecas da justiça eleitoral (REJE) e a rede de bibliotecas do Ministério Público
Federal (RBMPF) ainda não integram a rede de informação legislativa e jurídica denominada
LEXML.
1742. O sistema de informação do Congresso Nacional (SICON) permite realizar buscas nos acervos de
todas as bibliotecas que constituem a rede virtual de bibliotecas (RVBI). Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
1743. A rede virtual de bibliotecas (RVBI) inclui os acervos das bibliotecas digitais das instituições coo-
perantes.
1744. A rede de bibliotecas da justiça eleitoral (REJE) é constituída pelas bibliotecas dos tribunais regi-
onais eleitorais dos estados brasileiros e do Distrito Federal.
1745. A rede de bibliotecas do Ministério Público Federal (RBMPF) é formada pelas bibliotecas da Pro-
curadoria Geral da República, das procuradorias da República nos estados, da Escola Superior
do Ministério Público da União, do Conselho Nacional de Justiça e da Defensoria Pública da Uni-
ão.
GABARITO: E-C-C-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 197
1746. As bibliotecas cooperantes da RVBI possuem autonomia para padronizar a classificação e a in-
dexação dos documentos.
1747. A RVBI é coordenada pelo Congresso Nacional e reúne várias bibliotecas de forma cooperativa.
1748. Embora a RVBI seja uma rede cooperativa de bibliotecas, cada unidade tem a sua própria base
administrativa.
1749. A RVBI adota o mesmo formato para registros bibliográficos utilizado pela biblioteca do Con-
gresso Americano.
GABARITO: E-E-C-C
(TCDF/2014) Com relação a redes, sistemas de informação e bibliotecas digitais, julgue os seguin-
tes itens.
1755. Por meio de um sistema CMS (content management system), como o Joomla, é possível o ge-
renciamento de informação digital no decorrer de seu ciclo de vida na Web, facultando, assim, a
criação, a distribuição e a publicação de informações na Internet de maneira dinâmica. Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
1756. O processamento de dados em informação por meio de tecnologias, denominado sistema de
informação, é classificado como operacional, gerencial ou estratégico.
1757. O e-science constitui ferramenta orientada ao compartilhamento e reúso de dados e é de ex-
trema importância para a comunicação científica. Para a biblioteca, a responsabilidade consiste
na segurança dos dados, na preservação, no acesso e no controle dos metadados.
GABARITO: C-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 198
(STJ/2012) Com relação à Rede Virtual de Bibliotecas do Congresso Nacional (RVBI), julgue os
itens subsecutivos.
1758. No Sistema de Informações do Congresso Nacional (SICON), do qual a RVBI é um dos compo-
nentes, é possível buscar apenas registros provenientes dos acervos do Congresso Nacional.
1759. O controle da qualidade das informações das bases de dados bibliográficos e administrativos e a
coordenação da base de dados terminológicos e de autoridades incluem-se entre as atribuições
do Serviço de Gerência da RVBI, instância organizacional da Biblioteca do Senado Federal e res-
ponsável pela administração da rede.
1760. No catálogo online de acesso público da RVBI, é possível realizar buscas a partir de diversas bi-
bliografias, tais como a Bibliografia Brasileira de Direito, a Bibliografia de Processo Penal, a Bi-
bliografia de Processo Civil e a Bibliografia de Direito Militar.
1761. Originada das bases VCBS e AUTR, a base de autoridades utilizada na RVBI é alimentada de mo-
do descentralizado, diretamente pelas bibliotecas cooperantes que participam da rede.
GABARITO: E-C-E-E
(STJ/2012) A respeito do LexML Brasil, uma rede de informação legislativa e jurídica, e da RVBI,
julgue os itens.
1762. O modelo de referência do LexML Brasil tem por base a ontologia FRBROO (Functional Requi-
rements for Bibliographical Records), que consiste na modelização dos requisitos funcionais
para registros bibliográficos orientado a objeto.
1763. No LexML Brasil, são permitidos a busca e o acesso apenas nas bases de dados que ele reúne.
1764. Vocabulários controlados acerca de localidade, língua, autoridade, evento, tipo de documento e
tipo de conteúdo são adotados no LexML Brasil, que não adota, entretanto, vocabulário contro-
lado de assuntos.
1765. Para a captura de metadados descritores de recursos de informação legislativos e jurídicos dis-
poníveis nos sítios de órgãos governamentais, o LexML utiliza o protocolo Z39.50, o que o torna
um sistema de informação interoperável.
1766. A Classificação Decimal de Direito ou Classificação Decimal de Doris, um sistema de classificação
bibliográfica derivado da Classificação Decimal de Dewey, é utilizada na RVBI, mas não, no
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 199
1768. Do ponto de vista do tempo, o planejamento pode ser de longo, de médio e de curto prazo.
1769. LexML é uma rede de informação legislativa e jurídica que organiza e integra as informações
disponibilizadas em forma digital nos diversos portais de órgãos do governo na Internet e per-
mite o acesso a elas.
1770. As redes de informação podem ser consideradas esquemas institucionais de caráter cooperati-
vo, criados com a finalidade de organizar e facilitar o acesso e o uso da informação a um custo
menor do que se alcançaria de forma isolada.
1771. Diferentemente de bibliotecas, cada vez mais o planejamento de centros de documentação e
serviços de informação leva em consideração a necessidade de atuação em rede, de modo que
seus custos sejam reduzidos e que haja: aumento do acervo de informações e da qualidade,
capacitação facilitada e, com isso, consequentemente, as necessidades de informação de seus
usuários sejam devidamente atendidas.
1772. Redes de informação e sistemas de informação referem-se ao mesmo conceito.
1773. No contexto das redes, sistemas e serviços de informação, o planejamento pode ser estratégico,
o qual abrange a organização como um todo; técnico ou intermediário, o qual considera aspec-
tos técnicos e tecnológicos necessários para a organização e a disseminação da informação; e
operacional, o qual determina o que fazer e como fazer.
GABARITO: C C C E E E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 200
(STJ/2012) Julgue os itens seguintes, relativos a bibliotecas digitais. Nesse sentido, considere que,
nos itens em que for empregada, a sigla OAI-PMH refere-se a Open Archives Initiative – Protocol
for Metadata Harvesting.
1774. A Biblioteca Digital Jurídica do STJ é uma das bibliotecas digitais jurídicas integrantes do consórcio
BDJur, cuja integração deve-se, entre outros aspectos, à adoção do formato bibliográfico MARC.
1775. Além de outros conteúdos, as bibliotecas digitais jurídicas capturam, organizam, armazenam,
preservam, recuperam e disseminam doutrinas, que incluem artigos, capítulos de livros e traba-
lhos acadêmicos.
1776. A ênfase das bibliotecas digitais está mais centrada na perspectiva do acesso que nas coleções
que elas armazenam, muito embora essas coleções sejam imprescindíveis.
1777. Um sítio na Internet que relaciona um conjunto de links persistentes, dispostos em torno de te-
mas e que direcionam usuários para outros acervos digitais é considerado uma biblioteca digital.
1778. Determinação de necessidades de informação e comportamento informacional dos usuários,
características das atividades de busca, acesso e uso da informação, juntamente com o mapea-
mento de processos, constituem insumos fundamentais para se conhecerem os requisitos para a
implementação de bibliotecas digitais.
1779. A interoperabilidade é requisito dispensável na implementação de bibliotecas digitais jurídicas,
uma vez que essa característica está relacionada apenas aos repositórios institucionais de infor-
mação científica que demandam visibilidade aos recursos de informação gerenciados.
1780. O OAI-PMH, um protocolo de coleta de metadados, pressupõe que os sistemas de informação
que o adotam, como as bibliotecas digitais, mantenham seus recursos de informação livremente
acessíveis.
1781. O OAI-PMH utiliza seis verbos ou requests: identify, listmetadataformats, listrecord, listidentifier,
getrecord e listsets; este último retorna a estrutura de determinado sistema, listando os conjun-
tos que o compõem.
1782. DSpace, Eprints, Koha, Greenstone e Drupal são softwares para construção de bibliotecas digitais.
1783. A Biblioteca Digital Jurídica do STJ gerencia recursos de informação gerados na própria instituição
e em outras instituições.
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
GABARITO: E-C-C-E-C-E-E-C-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 201
1788. As leis de Lotka, Bradford e Conspectus referem-se aos esforços para quantificar os produtos da
atividade científica.
1789. No campo das bibliotecas, a Internet motivou uma ampla difusão dos OPACS (online public access
catalog), que são catálogos de bibliotecas disponíveis em linha para consulta exclusiva da comu-
nidade em que está inserida.
1790. Uma biblioteca virtual é aquela capaz de proporcionar aos seus usuários os serviços de uma bibli-
oteca tradicional, o que inclui o acesso aos textos dos documentos eletrônicos.
1791. Denomina-se biblioteca virtual o serviço que disponibiliza links e vínculos aos sítios onde se po-
dem encontrar outros sítios e que permite, ainda, o cadastro eletrônico do usuário.
1792. A biblioteca digital é aquela que, além do catálogo em linha, possui os documentos de seu acervo
armazenados de forma digital para leitura na tela ou download.
1793. Mesmo com uma infinidade de informações desorganizadas e sem credibilidade, a Internet é
uma fonte de informação tanto para o dia a dia quanto para subsidiar pesquisas científicas, po-
dendo, portanto, a Internet ser considerada uma extensão da biblioteca, o que torna ainda mais
necessário que profissionais saibam localizar e avaliar essas fontes de informação.
GABARITO: E-E-C-E-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 202
1804. No que concerne à distribuição, os formatos de áudio digital são de dois tipos: downloadable e
streaming. O objeto digital no formato downloadable pode ser executado à medida que está sen-
do transmitido por meio da rede e não pode ser gravado localmente.
1805. OAI-PMH e Z.3950 são esquemas de metadados úteis para estabelecer a interoperabilidade entre
Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
bibliotecas digitais.
1806. Portabilidade é a possibilidade de um programa de computador ser executado com pouca ou
nenhuma modificação em diversos tipos de computadores ou sistemas operacionais.
1807. No âmbito das bibliotecas digitais, persistência significa que o objeto digital deve permanecer
acessível através do tempo, a despeito das mudanças tecnológicas.
1808. O esquema de metadados denominado MODS (metadata object description schema) é derivado
do MARC 21.
GABARITO: E-E-C-C-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 203
1809. Todas as obras disponíveis em uma biblioteca tradicional podem ser digitalizadas e, em seguida,
disponibilizadas na biblioteca digital de uma instituição.
1810. Definem-se bibliotecas digitais como bibliotecas tradicionais cujo acervo é disponibilizado em
formato digital.
1811. Nas bibliotecas digitais, disponibilizam-se, prioritariamente, catálogos eletrônicos que, por sua
vez, remetem aos acervos das bibliotecas tradicionais.
1812. A biblioteca eletrônica é parte integrante de uma biblioteca digital.
1813. Fotografias, entrevistas, áudios e vídeos integram o acervo das bibliotecas digitais.
GABARITO: E-E-E-C-C
O professor e especialista em ontologia Barry Smith desenvolveu a Teoria dos Atos dos Documen-
tos (Document acts). Essa teoria se concentra na forma como as pessoas utilizam documentos não
só para registrar a informação mas também para gerar uma variedade de fenômenos sociais, e tem
como objetivo fornecer melhor compreensão do papel desempenhado pelos documentos na coor-
denação de ações humanas, possibilitando novos tipos de relações sociais.
Simone Torres, Maurício Almeida e Maurício B. Reflexões sobre a função social do documento aplicadas à
documentação jurídica. In: DataGramaZero – Revista de Informação, v. 15, n.º 2, abr./2014 (com adapta-
ções).
(TJDFT/2015) Tendo como referência esse fragmento de texto, julgue os itens subsequentes.
1814. Os atos dos documentos estão interligados aos atos da fala quando compreendidos dentro de
contextos sociais, nos quais a função do documento como meio e instrumento de interação social
corresponde às funções da linguagem de articulação, cooperação e coordenação de atividades.
1815. O escopo da Teoria dos Atos dos Documentos inclui o que se pode realizar com documentos,
tipos de suporte dos documentos, sistemas institucionais aos quais pertencem os documentos e
tipo de indexação e classificação dos documentos. Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 204
1816. Os esquemas de busca e recuperação da informação são, em princípio, tão variados quanto os
métodos de organizar a informação. Assim, se os documentos do acervo forem organizados por
assunto, um método de busca e recuperação será, obviamente, a busca e escolhas diretas na
estante; se os documentos não forem organizados por tipo de suporte, não é possível a pesquisa
direta na estante, tornando necessário o uso de algum tipo de índice ou catálogo sistemático.
1817. Entre os modelos de recuperação da informação mais importantes na Web, incluem-se o boolea-
no, o vetorial, o probabilístico e o de operação fuzzy.
GABARITO: E-E
1818. A linguagem extensible markup language (XML) é um padrão de metadados recomendado para a
descrição da informação publicada na Internet.
1819. Todos os elementos do padrão dublin core são opcionais para a descrição de um recurso infor-
macional tradicional ou eletrônico, mas cada sistema de informação tem autonomia para, segun-
do suas necessidades, definir a obrigatoriedade de um elemento.
1820. O open archival information system (OAIS) é um modelo de metadados de preservação aplicável
a qualquer tipo de documento digital e compatível com sistemas que utilizam o protocolo open
archive iniciative (OAI).
1821. As buscas de amplitude são úteis para a recuperação de campos numéricos ou de datas e são
empregadas tanto em bases de dados bibliográficas tradicionais quanto em mecanismos de bus-
ca da Internet.
1822. O uso de campos específicos para registro de termos de indexação extraídos de uma linguagem
documentária é uma prática tradicional de organização da informação que é aplicada também à
descrição de recursos eletrônicos disponíveis na Internet por meio de metadados.
1823. Quanto à tipologia de serviços de disseminação da informação, os boletins de alerta são classifi-
cados como serviços de suporte a consultas específicas e utilizados na disseminação de recursos
de informação tradicionais ou eletrônicos.
GABARITO: E C C C C E Capítulo: MÓDULO 7 – AUTOMAÇÃO DE BILIOTECAS.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 205
1824. O Dspace se aplica às bibliotecas digitais, pois possibilita recolher, preservar, gerir e disseminar
diferentes tipos de documentos digitais, incluindo arquivos de texto, imagem, vídeo e áudio.
1825. Uma das vantagens da utilização de sistemas de gerenciamento de bibliotecas compatíveis com o
protocolo Z39.50 é a possibilidade de uso de uma interface única para acesso a múltiplos siste-
mas de informação. Uma das desvantagens é que esse protocolo não é implementado em qual-
quer plataforma computacional, o que limita a operabilidade entre diferentes sistemas operacio-
nais.
GABARITO: C E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 206
1826. De acordo com a NBR 6032, abreviam-se preferencialmente de maneira idêntica os vocábulos
de línguas diferentes que possuam a mesma raiz e o mesmo sentido, sempre que a ortografia
o permitir, a exemplo do que ocorre com as palavras Informação (em português) e Informa-
tion (em inglês), cuja abreviação é Inf.
1827. Conforme a NBR 6032, o título do periódico hipotético “Realidade Econômico-Social” deve ser
abreviado da seguinte forma: Real. econ. soc.
1828. A palavra “dado” pode ser abreviada, segundo a norma da NBR 6032, da seguinte forma: dd.
GABARITO: C-E-E
(ABIN/2017) A respeito das normas brasileiras (NBR) estabelecidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), julgue os seguintes itens.
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 207
(TRT21/2010) Julgue os itens que se seguem, relativos aos objetivos e às aplicações das normas
técnicas para a área de documentação.
1833. A NBR 6032:1989, para abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas, visa simpli-
ficar as referências desses documentos. Recomenda, no entanto, que, no caso de bibliografias,
essas devem ser precedidas de lista com os respectivos títulos completos dos periódicos e pu-
blicações seriadas, local de publicação e, opcionalmente, editores e endereços.
1834. A NBR 6027:2003, que trata da elaboração de sumários, quando aplicada a documentos escri-
tos em mais de um idioma, deve apresentar, em um único sumário, as traduções dos títulos
após os títulos originais, separados por barra ou travessão.
1835. A NBR 6023:2002, para elaboração de referências, fixa a ordem dos elementos nas referências
e estabelece as convenções para transcrição e apresentação da informação originada no do-
cumento.
1836. A NBR 6034:2004, para apresentação de índice, aplica-se aos índices impressos e automatiza-
dos.
1837. A NBR 10518:2005 estabelece requisitos para a elaboração e organização de guias de unidades
informacionais e determina a ordem de apresentação das sessões principais e subdivisões des-
ses guias.
GABARITO: C E C C E
(ECT/2011) À luz do disposto nas normas técnicas brasileiras para documentação da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, julgue os itens a seguir.
1838. Resumos com 100 a 250 palavras são destinados a trabalhos acadêmicos, como teses e disser-
tações, e a relatórios técnico-científicos.
1839. As referências só podem aparecer no fim de texto ou de capítulo.
1840. Os índices podem ser classificados de duas maneiras: em ordem alfabética ou em ordem nu-
mérica.
1841. Para a referenciação de jurisprudência, os elementos essenciais a serem considerados são ju-
risdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, par-
tes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.
GABARITO: E-E-E-C
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 208
(FUB/2015) Com base nas regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), julgue os próximos itens.
1842. De acordo com o previsto na Norma Brasileira 6024 (Informação e Documentação — Numera-
ção progressiva das seções de um documento escrito — Apresentação), utiliza-se hífen após o
indicativo de seção ou de seu título, como exemplificado a seguir: 11 – Tutorial no uso do lá-
tex.
1843. A Norma Brasileira 6027 (Informação e documentação — Sumário — Apresentação) determina
que, no caso de mais de um volume de uma obra, deve ser incluído o sumário de toda a obra
em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independentemente
do volume consultado.
1844. A definição para nota de rodapé, segundo a Norma Brasileira 6029 (Informação e documenta-
ção — Livros e folhetos — Apresentação) é a seguinte: local onde o autor apresenta uma cita-
ção, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
1845. A Norma Brasileira 12676 (Métodos para análise de documentos — determinação de seus as-
suntos e seleção de termos de indexação) define o termo precisão como aquele que se refere
ao número de conceitos representados pelos termos atribuídos pelo indexador; e preceitua
essa norma que a especificidade diz respeito ao grau de eficácia com que se conceitua deter-
minado termo no documento.
GABARITO: E-C-E-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 209
1851. No sumário, a indicação da paginação deve ser apresentada na margem direita, com possibili-
dade de apresentação dos números da página inicial e da página final separados por hífen, por
exemplo,10-15.
1852. A monografia deve ser classificada como um item não seriado, constituído de uma única parte.
1853. As palavras-chave de um documento devem ser retiradas, preferencialmente, de um vocabulá-
rio pré-estabelecido.
1854. Se o índice for organizado por autores ou assuntos, ele deverá ser classificado como índice
geral.
1855. Quando dois periódicos possuírem o mesmo título genérico, abreviado ou não, deve-se modi-
ficar o título de um dos periódicos para não haver duplicação.
GABARITO: C-C-C-E-E
1856. Os resumos para indicações breves devem ter de cinquenta a cem palavras.
1857. Em monografias, o sumário deve ser o primeiro elemento pré-textual.
1858. A localização do índice pode ser no início ou no final do documento.
GABARITO: C-E-E
1859. Em um índice, quando as subdivisões de um cabeçalho se estendem de uma página (ou colu-
na) para a seguinte, o cabeçalho e, se necessário, um subcabeçalho deve(m) ser repetido(s) e
acrescido(s) da palavra “continuação” entre parênteses ou em itálico, por extenso ou de forma
abreviada.
1860. O número de volumes do seu acervo e a quantidade de seus títulos de periódicos são informa-
ções que a Biblioteca do SERPRO poderá informar, opcionalmente, a um guia de bibliotecas e
centros de documentação e informação.
1861. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas, o nome oficial do centro ou biblio-
teca, sua sigla e o seu histórico são informações essenciais que devem constar no Guia de Bi-
bliotecas e Centros de Documentação e Informação.
Cabeçalho composto é a unidade do índice que consiste em cabeçalho e indicativo de sua loca-
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
1862.
lização no texto.
1863. O item “anunciantes e matérias publicitárias” é considerado um dos enfoques especiais de um
índice.
GABARITO: C-C-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 210
As normas brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos comitês brasileiros (ABNT/CB) e dos
organismos de normalização setorial (ABNT/ONS) são elaboradas por comissões de estudo (CE)
formadas por representantes dos setores envolvidos. Por meio dessas normas, são fixadas exigên-
cias para orientar a preparação e a compilação de referências de material utilizado para a produção
de documentos; uniformizar as abreviaturas de títulos de periódicos e publicações seriadas; estabe-
lecer os requisitos para a redação e a apresentação de resumos; estabelecer os requisitos de apre-
sentação e os critérios básicos para a elaboração de índices; entre outras exigências.
1864. O tema principal do documento deve ser desenvolvido no corpo do resumo, o qual deve ser
seguido de informação sobre a categoria do tratamento, a qual pode ser memória, estudo de
caso, análise da situação etc.
1865. O índice deve ser impresso ao final do documento, com paginação consecutiva ou em volume
separado.
1866. Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto, recomenda-se
criar um sumário separado para cada idioma.
1867. A publicação periódica, feita mediante qualquer tipo de suporte, é editada em unidades físicas
sucessivas, com designações numéricas e/cronológicas e destinada a ser continuada indefini-
damente.
1868. Caso o título de um periódico contenha sigla ou constitua-se de uma sigla, esta deve ser des-
cartada, abreviando-se o resto do título.
GABARITO: E-C-C-C-E
(STM/2011) Julgue os itens que se seguem, relativos às normas técnicas da área de documen-
tação e aos sumários.
1869. Caso um sumário contenha indicativos de seções, estes devem ser alinhados à esquerda e pre-
cederem o título, sendo dele separado por espaço.
1870. No caso da existência de um único sumário, os títulos devem ser traduzidos e separados dos
originais por meio de uma barra oblíqua. Porém, se o documento for apresentado em mais de
um idioma, recomenda-se um sumário em página distinta, incluindo-se a palavra sumário na(s)
língua(s) do documento.
1871. Alguns elementos, tais como listas de tabelas, de abreviaturas e de siglas e símbolos, não de-
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
vem figurar no sumário, que deve corresponder ao último elemento pré-textual do documen-
to.
GABARITO: C E C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 211
(MPU/2013) No que diz respeito às normas técnicas para documentação, julgue os itens subsecu-
tivos.
1872. A abreviação correta do título Revista Brasileira de Direito Público seria Rev. Bras. Dir. publ.
1873. Na composição gráfica de um documento, o termo sumário deve estar alinhado à esquerda e
ser grafado com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.
GABARITO: E-E
(CPRM/2013) Com base nas normas da ABNT referentes à documentação, julgue os itens seguin-
tes.
(MS/2013) Considerando as normas técnicas para a área de documentação, julgue os itens subse-
cutivos.
1877. O índice deve ser impresso no final do documento, com paginação consecutiva ou em volume
separado.
1878. As informações referentes ao endereço eletrônico são essenciais quando se tratar de obras
consultadas online. Nesse caso, o endereço eletrônico deve ser apresentado entre parênteses,
precedido da expressão Disponível em: e, então, registra-se a data de acesso ao documento,
precedida da expressão Acesso em:, não sendo permitido pelas normas da ABNT o acréscimo
de dados relativos a hora, minutos e segundos.
1879. Nos cabeçalhos simples de um índice, as entradas devem ser elaboradas pelas palavras signifi-
cativas, fazendo-se remissivas ou novas entradas para as palavras passíveis de serem procura-
das.
1880. O índice deve ser organizado de acordo com um padrão lógico e facilmente identificável pelos
usuários. Quando a forma adotada na elaboração do índice ocasionar duplicidade de interpre-
tações, deve-se acrescentar, no início dele, uma nota explicativa do padrão adotado e das ex-
ceções eventuais.
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
GABARITO: C-E-E-C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 212
(MS/2013) Acerca de resumos e índices, e suas normas técnicas, julgue os itens a seguir.
1881. O resumo indicativo apresenta os dados principais do documento, e por isso dispensa a con-
sulta ao original.
1882. O resumo informativo tem como objetivo informar ao leitor finalidades, metodologia, resulta-
dos e conclusões do documento.
1883. O resumo crítico, redigido por especialistas da área, é caracterizado pela análise crítica de um
documento; caso a análise se restrinja a uma determinada edição entre várias, o resumo críti-
co passa a ser denominado resenha.
GABARITO: E-C-E
(FUB/2013) Considerando que obra monográfica seja todo tipo de informação registrada inde-
pendente de seu suporte e que, no Brasil, as normas de elaboração de obra monográfica sejam
regidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), julgue os itens subsequentes.
1884. Edição são todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Devem pertencer
à mesma edição de uma publicação todas as suas impressões, reimpressões e tiragens, produzi-
das diretamente ou por outros métodos, sem modificações, independentemente do período
decorrido desde a primeira publicação.
1885. A errata, em uma obra, refere-se à folha ou ao caderno, em geral de papel ou formato diferen-
te, contendo ou não ilustrações, intercalado no miolo, sem ser incluído na numeração.
1886. Em um índice, a remissiva “ver também” é a indicação que elimina uma forma de cabeçalho,
remetendo ao cabeçalho adotado.
1887. Na lombada de uma obra, se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos segui-
damente, um ao lado do outro nas lombadas horizontais, e separadas por espaços nas lomba-
das descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s), quando necessário.
1888. A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as se-
ções primárias.
1889. A indicação dos nomes pessoais ou institucionais e da natureza da participação intelectual, ar-
tística, técnica ou administrativa na elaboração da publicação em uma obra é conhecida como
crédito.
GABARITO: C-E-E-E-C-C
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 213
(FUB/2013) Várias normas editadas pela ABNT especificam os princípios gerais para a elaboração
de trabalhos acadêmicos, como teses e dissertações, visando sua apresentação à instituição.
Acerca desse assunto, julgue os itens subsecutivos.
1890. No texto, as citações diretas com mais de quatro linhas devem ser destacadas com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e entre aspas.
1891. O resumo, quando inserido no próprio documento, deve ser precedido da referência do do-
cumento e ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas, e não de enumera-
ção de tópicos.
1892. Na numeração progressiva em um documento, o indicativo de uma seção secundária é consti-
tuído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuí-
do na sequência do assunto e separado por ponto.
1893. Para elaborar a referência bibliográfica de obras consultadas online, é essencial a apresenta-
ção do endereço eletrônico, que deve ser apresentado entre os sinais < >, precedido da ex-
pressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso
em:”.
1894. De acordo com a Norma NBR 12.676 a análise de um documento independe de sua forma físi-
ca.
1895. Nos trabalhos acadêmicos, os elementos nome do autor, título principal do trabalho, subtítulo,
número de volumes, natureza, área de concentração, nome do orientador e ano de depósito
devem ser inseridos no anverso da folha de rosto.
GABARITO: E-E-C-C-E-C
1896. O estilo de referência bibliográfica APA (American Psycological Association) e o MLA (Modern
Language Association) são aplicados principalmente nas publicações das ciências de saúde.
1897. O uso do software Zotero possibilita o gerenciamento de citações e de referências bibliográfi-
cas.
1898. Ao utilizar o sistema de busca Google Acadêmico, é possível utilizar o serviço de geração au-
tomática de referência bibliográfica nos formatos ABNT 6023 e Vancouver.
GABARITO: E-C-E
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 214
(CAPES/2012) Com base nas normas técnicas para a área de documentação, julgue os itens sub-
sequentes.
1899. De acordo com a NBR-6034:1989, o índice pode ser classificado, quanto à ordenação, em alfa-
bético ou sistemático. Os índices sistemáticos são aqueles em que as entradas são organizadas
segundo uma ordenação por classes, numérica ou cronológica.
1900. A norma que trata da abreviação de títulos de periódicos e publicações recomenda que os
títulos constituídos de uma só palavra, simples ou composta, acompanhada ou não do artigo,
também sejam abreviados.
1901. Resumos informativos são aqueles que abordam os pontos principais do documento, sem
apresentar dados qualitativos e quantitativos. Esse tipo de resumo normalmente não dispensa
a consulta ao original.
1902. De acordo com a norma NBR-6028:2003, não há limitação de quantidade de palavras para
resumos críticos.
1903. Monografia, segundo a NBR-6023:2002, é qualquer tipo de suporte, editado em unidades físi-
cas sucessivas, com designações numéricas ou cronológicas, destinado a ser continuado inde-
finidamente.
1904. Para a indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoais e(ou) de entidades, a NBR-
6023:2002 recomenda a utilização do Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
GABARITO: C-E-E-C-E-C
(STJ/2012) Cada um dos itens a seguir apresenta uma proposta de referência bibliográfica que
deve ser julgada certa se estiver de acordo as normas técnicas da Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas (ABNT) para a área de informação e documentação, ou errada, em caso contrário.
1905. BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] Repú-
blica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
1906. As 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura econômica. Edição especial. Rio de Janeiro, v.
38, n. 9, set. 1984.
GABARITO: C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 215
(STJ/2012) Considerando a prescrição da NBR 6027 para a elaboração de sumários, julgue os itens
seguintes.
(TJ-RR/2012) Julgue os itens seguintes, com base nas normas da Associação Brasileira de Notas
Técnicas (ABNT).
1909. Caso a responsabilidade de uma obra seja atribuída a um coordenador, a entrada inicia-se pelo
nome do responsável pela coordenação da obra, seguido da palavra “Coordenador”, entre
parênteses, escrita por extenso, com inicial maiúscula, concordando, em gênero e número
com o nome indicado, tal como no exemplo a seguir: SILVA, Pedro (Coordenador).
1910. Nas referências do texto todo de uma monografia em meio eletrônico, deve-se obedecer aos
padrões de referências bibliográficas indicados para textos completos de documentos mono-
gráficos, acrescentando-se as informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
1911. Na preparação de índice de publicação, devem ser excluídas as informações constantes em
prólogos, prefácios, introduções e notas de rodapé.
1912. No registro bibliográfico de artigo de periódico, o título, destacado graficamente com sublinha,
deve ser obrigatoriamente grafado de forma abreviada.
GABARITO: E-C-E-E
(BASA/2012) Com base no disposto nas normas técnicas para a área de documentação, julgue os
itens subsequentes.
1913. Nos casos em que a autoria do documento seja desconhecida, a entrada deve ser feita pelo
título, evitando-se a utilização do termo “anônimo” em substituição ao nome do autor.
1914. Apenas em casos excepcionais, admitem-se abreviaturas por contração — supressão de letras
no meio da palavra.
1915. Em um índice, a remissiva ver também consiste em indicação que elimina uma forma de cabe-
çalho, remetendo ao cabeçalho adotado.
1916. As palavras-chave devem ser apresentadas logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão
Palavras-chave:, separadas por ponto e vírgula e finalizadas por ponto.
1917. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.
1918. As referências bibliográficas, em relação ao alinhamento, devem ser justificadas no texto, de
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
forma que seja possível identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e ser
separadas entre si por espaço duplo. Quando inseridas em notas de rodapé, deverão ser ali-
nhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira
palavra, de forma a destacar o expoente, e ser apresentadas sem espaçamento.
GABARITO: C-C-E-E-C-E
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 216
1919. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, há três tipos de resumo: o crítico, o indi-
cativo e o informativo.
1920. Conforme as regras gerais de apresentação de sumários, se o documento for apresentado em
mais de um idioma, deve-se priorizar a confecção do sumário na língua original do documento.
1921. Para fins de localização, todo índice deve ser impresso no início do documento, com paginação
consecutiva ou em volume separado.
1922. De acordo com a norma que trata de referência bibliográfica, deve-se identificar o autor da
obra pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes,
abreviados ou não. Havendo mais de um autor, os respectivos nomes devem ser separados
por ponto e vírgula seguido de espaço.
GABARITO: C E E C
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 217
1928. Na referência bibliográfica de artigos, o nome da editora do periódico deve ser indicado como
figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designem a
sua natureza jurídica ou comercial.
1929. Recomenda-se que, no índice, os nomes dos autores dos artigos sejam padronizados conforme
o código de catalogação angloamericano.
1930. Em títulos de periódicos, abreviam-se as palavras universitário e universidade grafando-se
sempre Univ.
1931. Nos periódicos, o sumário pode constar tanto na primeira capa, no anverso da folha de rosto
quanto na quarta capa. Contudo, deve-se seguir a mesma localização em todos os fascículos e
volumes.
1932. Na referência bibliográfica de artigos, a indicação da periodicidade é feita tanto em meses
quanto em estações ou divisões do ano, no idioma original da publicação e de forma abrevia-
da.
GABARITO: E C E C E
(TRE-BA/2010) A respeito das normas técnicas para a área de documentação, julgue os itens.
1933. Segundo a mais recente edição da norma brasileira para resumos, são prescritos o uso do ver-
bo na voz ativa e o uso da terceira pessoa do singular na redação de resumos.
1934. Poupar o tempo do leitor, ordenando as conclusões principais, seguidas das secundárias, da
importância, utilidades e deficiências da pesquisa resumida nos parágrafos finais é uma das
recomendações da norma brasileira para a redação de resumos informativos.
1935. Em índices elaborados de acordo com a norma brasileira, as remissivas ver também ampliam
as opções de consulta, já que remetem a cabeçalhos relacionados, enquanto a remissiva do
tipo ver elimina um cabeçalho, remetendo a outro adotado.
1936. Um índice prescinde de um título, posto que a visualização de seu conteúdo permite a com-
preensão de suas funções.
1937. Segundo a norma para abreviação de títulos de periódicos, caso o título contenha sigla, esta é
conservada e abrevia-se o resto, a não ser que esse resto seja constituído de uma palavra,
simples ou composta, acompanhada ou não de artigo.
GABARITO: C-E-C-E-C
Capítulo: MÓDULO 8 – NORMAS DA ABNT
ANOTAÇÕES:
PAPIRVM BIBLIOTECONOMIA ESQUEMATIZADA 218
(STF/2008) Cada item a seguir apresenta uma referência bibliográfica hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada, de acordo com as recomendações da NBR 6023.
1938. SILVA, H. Memorial JK. 2005. 1 fotografia, color. Disponível em: . Acesso em: 15 jun. 2005.
A referência bibliográfica acima inclui apenas os elementos essenciais para descrição de foto-
grafia. Na especificação do suporte, as dimensões da fotografia não são informadas por tratar-
se de documento iconográfico em meio eletrônico.
1939. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas Corpus n.º 232.444, da 6.ª Câmara Cível do Tribu-
nal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 5 de julho de 2006. Lex: jurisprudência do
STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 20, n.º 98, p. 158-63. mar. 2007.
A referência bibliográfica acima inclui apenas os elementos essenciais para a descrição de ju-
risprudência que são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou
ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data da publicação.
GABARITO: E X
ANOTAÇÕES: