1570670811OS-OUT10 Ebook Enem 2019 1546X2048px
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1. AS AUTORAS .................... 3
ENEM
2. 2019 ................................... 4
NÃO
3. FALE MAL
DO GOVERNO .................. 5
MODELOS
4. DE REDAÇÃO ................... 6
TEMAS?
5. NÓS TE DAMOS 14 ......... 7
índice
3
de ações mais efetivas do governo.
Vamos ver
redações-
modelo de
alguns temas?
Nesse e-book, utilizamos muito repertório
pop nas redações-modelo. Você também
pode utilizá-los no seu texto, desde que saiba
contextualizar e extrair dele os melhores
argumentos para o seu desenvolvimento.
Bora lá?
2.
A questão da gordofobia no Brasil: como combater essa
realidade?
3.
A síndrome da alienação parental e os possíveis impactos dessa
realidade na construção da criança.
4.
Suicídio entre os jovens, uma questão pouco discutida no Brasil
5.
O drama das crianças e adolescentes desaparecidos no Brasil.
6.
O impacto das notícias falsas na área da saúde brasileira
7.
A poluição atmosférica nas grandes metrópoles brasileiras.
8.
Adequação do jovem ao futuro do mercado de trabalho.
9.
O planejamento familiar e a maternidade precoce no Brasil
10.
Os impactos da cultura de consumo dos brasileiros
11.
Os maus-tratos a animais domésticos no Brasil
12.
A adoção de crianças e adolescentes em debate no Brasil.
13.
A mobilidade urbana e seus impactos na sociedade brasileira.
14.
O esporte como ferramenta de transformação social no
cenário brasileiro.
TEXTO I
TEXTO II
Para o UNICEF, as famílias são o espaço natural e privilegiado para garantir que cada criança
tenha assegurados seus direitos à saúde, à educação de qualidade, à igualdade, à proteção e à
participação, com a absoluta prioridade determinada pela Constituição Federal e pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Desenvolvimento infantil
No seus primeiros 1.000 dias de vida, as crianças respondem mais rapidamente às intervenções
do que em qualquer outra fase. É um momento único para focar na atenção integral. Durante
essa janela crucial de oportunidades, as células cerebrais podem fazer até 1.000 novas conexões
neuronais a cada segundo – uma velocidade única na vida. Essas conexões formam a base das
estruturas cerebrais, contribuem para o funcionamento do cérebro, pra a aprendizagem das crianças
e criam as condições para a saúde delas no presente e no futuro. A falta de atenção integral – que
inclui acesso à saúde, nutrição adequada, estímulos, amor e proteção contra o estresse e a violência
– pode impedir o desenvolvimento das estruturas cerebrais.
Avanços na neurociência provaram que quando as crianças passam seus primeiros anos em um
ambiente estimulante e acolhedor, novas conexões neuronais se formam na velocidade ideal. Essas
conexões neurais ajudam a determinar a capacidade cognitiva de uma criança, como elas aprendem
e pensam, sua capacidade de lidar com o estresse, e podem até influenciar o quanto elas ganharão
quando adultas.
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/desenvolvimento-infantil
O psicanalista do Hospital Nove de Julho de São Paulo, Catulo César Barros explica que a criança
pode ser imatura, mas é uma esponja emocional. Na visão do médico, essa capacidade dá a ela
um entendimento agudo do que ocorre a sua volta e provoca desdobramentos na fase adulta.
“Se estiver inserida em um ambiente de carinho e acolhimento, a criança tem totais condições de
entender que uma palmada não é agressão, é repressão a uma atitude errada, correção. Agora,
quando vive em uma realidade crua, os danos de uma agressão física desmedida podem desenvolver
um adulto violento, depressivo e medroso.”
TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO I
Mais que afetar a autoestima de quem sofre com os ataques de preconceito, a gordofobia tem
efeitos mais graves do que se imagina. Eles podem ser sentidos na vida emocional e profissional da
pessoa obesa. Uma pesquisa da Universidade Cornell aponta consequências especialmente para as
mulheres. As obesas em geral têm 50% menos chances de frequentar o ensino superior, 20% menos
chances de se casar, sete vez mais chances de ter depressão e recebem 9% a menos que mulheres
não obesas.
A psicóloga Fabiana Cerqueira endossa: “A infância, sabemos, é um momento de formação, na qual
as experiências vivenciadas podem deixar marcas no decorrer da vida. E alimentar essa coisa do
padrão magro, vamos colocar assim, pode ter consequências trágicas, nefastas”. A Universidade da
Pensilvânia, aliás, divulgou, no início do ano, um estudo que atesta que o preconceito sofrido pelas
pessoas gordas é mais maléfico à saúde delas do que a obesidade em si.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos obesos podem ter perfil metabólico e
cardiovascular dentro da normalidade.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/pampulha/gordofobia-cresce-no-brasil-e-prejudica-vida-profissional-das-
v%C3%ADtimas-1.1531001
TEXTO II
Muitos dos mitos relacionados com o peso ocorrem devido à ideia de que a obesidade é controlável —
portanto, representa negligência. Porém o excesso de peso não é necessariamente resultado de comer
demais. Vários outros fatores podem contribuir, como falta de sono, condições socioeconômicas,
medicamentos, desequilíbrio hormonal, genética, problemas de saúde mental e até mesmo a poluição do ar.
Ou seja, segundo a nutricionista Paola Altheia, dizer que uma pessoa é obesa porque ela come demais e não
se exercita muito é fazer uma generalização.
Essas tentativas de definir e categorizar pessoas entre normais e anormais estão fortemente associadas à
eugenia, ciência que tenta determinar quais seriam os seres humanos com o melhor patrimônio genético — e
que já serviu de justificativa para genocídio, escravidão e colonização.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2017/05/
gordofobia-por-que-esse-preconceito-e-mais-grave-do-que-voce-pensa.html
TEXTO IV
“Estou sofrendo muita pressão. As pessoas vivem dizendo que eu estou obesa e acabada. Que minha gula
vai acabar fazendo mal para o meu filho. Isso me incomoda muita”, admite a Juliana Barreto, 36. Muitas
pessoas ainda veem as pessoas gordas como desleixadas e doentes. O que a população não entende é que
é exatamente o estigma que cerca os gordos que pode deixá-los doentes. Um estudo publicado na edição
de junho de 2015 da Social & Personality Psychology Compass indica que pessoas que sofrem gordofobia
têm maior probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade, dependência química e baixa autoestima.
“Sofrer esse tipo de preconceito ainda pode fazer com que a pessoa pratique auto sabotagem, isole-se
ou desenvolva desinteresse social, profissional e até intelectual”, adverte o psiquiatra Antônio Guinho, 74.
“Outra consequência comum é a auto depreciação. Mulheres gordas começam a se ver não apenas como
inadequadas fisicamente, mas também como burras, desajeitas”.
Disponível em: http://www.unicap.br/webjornalismo/asgordastambemamam/site/index.php/as-consequencias-da-gordofobia/
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema A questão da gordofobia no Brasil: como combater essa realidade? Apresente propostas de
ações que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
A música “All about the bass”, da cantora Meghan Trainor, critica o padrão
de beleza associado à magreza e apresenta uma valorização do corpo
gordo, independentemente da visão preconceituosa da sociedade. Porém,
infelizmente, tal valorização não ocorre no Brasil, já que a gordofobia
inferioriza a pessoa gorda, prejudicando essa parcela social. Por isso, é
evidente a necessidade de combater a problemática.
TEXTO I
Usar filhos como instrumento de vingança pelo fim da vida conjugal é crime. E não importa se são
os pais, avós e até mesmo os novos parceiros quem manipula psicologicamente a criança contra o
pai ou a mãe, seja voluntariamente ou não, bem como dificulta o convívio familiar. De acordo com
a advogada Edwirges Rodrigues, professora de direito de família na Unesp e membro do IBDFAM, a
lei 13.431/2017, em vigor desde abril deste ano [2018], considera os atos de alienação parental como
violência psicológica e assegura ao genitor alienado o direito de pleitear medidas protetivas contra o
autor da violência.
O alienador não pode ser preso, mas pode receber punições como uma advertência, pagamento de
multa e modificação da guarda para compartilhada ou sua inversão. Quando descumprida a medida
protetiva que assegure, por exemplo, o exercício da guarda compartilhada, além de o juiz decretar a
prisão preventiva do infrator – pai, mãe ou responsável –, ele fica sujeito a processo criminal.
Outra novidade nesta área é que, em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a
síndrome da alienação parental como uma
doença dentro da Classificação Estatística TEXTO II
Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados com a Saúde, mais conhecida
como CID. “Agora que o problema é
literalmente tido como uma doença,
pode ser que os profissionais envolvidos,
e até mesmo os pais, passem a ter maior
conhecimento, cuidado e atenção com a
prática de tais atos, a fim de impedi-los”,
diz o advogado Lucas Marshall Santos
Amaral, do departamento de Direito de
Família e Sucessões do Braga Nascimento e
Zilio Advogados (SP).
A alienação parental pode deixar a criança
com baixa autoestima, por achar que o que
está acontecendo é culpa dela. Por isso,
por mais que os pais estejam magoados
um com o outro, não devem expor seus
problemas mal resolvidos para os filhos,
nem usá-los como moeda de troca.
Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Familia/
14
noticia/2018/09/alienacao-parental-e-crime.html
Gabriela Dias, psiquiatra, especialista em saúde mental e desenvolvimento infantil pela Santa Casa e
autora do livro “O menino que nunca sorriu e outras histórias” recebe casos de crianças vítimas da
Síndrome da Alienação Parental em seu consultório.
Muitas vezes são ditas inverdades ou coisas que não deviam ser ditas para crianças, como envolvê-
las na questão da pensão. Ou pedem que tome partido. A alienação mais frequente ocorre de forma
indireta: “a gente não pode fazer tal coisa porque o papai/a mamãe não deixa” ou “você vai para a
casa da mamãe/do papai justo hoje que eu posso oferecer um passeio?”.
Pouco a pouco, a criança começa a se voltar contra o outro, seja pai ou mãe.
Os pequenos vão construindo um sentimento de raiva e começam a se afastar, a não querer falar,
não querer a visita e isso pode chegar a uma ruptura. A criança pode criar falsas ideias de que em
algum momento foi maltratada e começar a fantasiar. Uma bronca comum vira algo muito maior —
afirma Gabriela.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/
alienacao-parental-como-proteger-as-criancas-das-disputas-entre-os-pais-23689207
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema A síndrome da alienação parental e os possíveis impactos dessa
realidade na construção da criança. Apresente propostas de ações que respeitem os direitos
humanos.
Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A cada 40 segundos, um suicídio ocorre no mundo. Ao todo, são 800 mil registros anuais, segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora tenha forte componente individual, determinantes
sociais – como questões econômicas – também têm influência em diversos casos investigados.
Episódios de suicídio são registrados em todos os países, mas segundo dados da OMS, 75% dos
episódios ocorreram em nações de baixa e média renda em 2012.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre austeridade e saúde
diagnosticou, a partir da análise de diferentes estudos, que as crises econômicas e o consequente
aumento do desemprego aumentam o risco de suicídio e de mortes decorrentes do abuso de álcool.
Falta de esperança, dificuldades de se enquadrar no ambiente social e econômico são problemas
apontados pela autora da análise e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/crise-desemprego-e-preconceito- aumentam-o-risco-de-suicidio/
TEXTO II
Segundo o relatório, intitulado “Suicídio nas redes em 2018”, ficou claro que tirar a própria vida é um
tema sério — em 2017, 34,2% dos comentários sobre esta medida drástica eram piadas. Em 2018,
apenas 9,3% seguem esta linha. Já as menções de teor opinativo aumentaram de 24,4% para 51,3%.
— Foram mudanças provocadas principalmente pelo jogo da Baleia Azul (uma série de 50 desafios
cujo objetivo é acabar com a própria vida) e a série “13 reasons why” (que aborda o suicídio de uma
adolescente americana) — explica Bia Pereira, coordenadora geral do CQM. — Até então, não se
falava sobre suicídio, nem mesmo na imprensa, ou era visto como uma frescura. Agora, sabe-se
como é importante reparar que as pessoas estão sofrendo.
Disponível em: https://glo.bo/2lHESU4
TEXTO III
TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecidos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema tema “Suicídio entre os jovens, uma questão pouco discutida no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
A série “13 Reasons Why”, exibida pela plataforma de streaming Netflix, foi alvo
de inúmeras críticas na mídia por romantizar o suicídio e apresentá-lo como
válvula de escape à realidade. Contudo, o alto índice de audiência do seriado
promoveu o debate sobre o autoextermínio entre jovens – efeito relevante,
sobretudo na realidade do Brasil, onde o assunto em questão até então era
negligenciado e tratado como tabu. A partir desses fatos, é possível afirmar que
entre os motivos para que a sociedade negligencie o tema estão o preconceito
e a desinformação.
TEXTO I
TEXTO II
O filme Procurando Dory estreou nos cinemas brasileiros no dia 30 de junho e retrata a história de
Dory, que se perdeu de sua família e tenta reencontrá- la. Infelizmente, esse triste fato não existe só
na ficção: já são mais de 9 mil crianças desaparecidas no Brasil.
Por conta disso, a ONG Mães da Sé, em parceria com 20 salas de cinema em diversas cidades do
país, realizou uma campanha para conscientizar os espectadores sobre esse problema. Num vídeo
intitulado “Procurando Nossos Filhos”, que está sendo exibido antes do filme, o nome de Dory é
substituído pelo nome das crianças desaparecidas, com fotos e informações sobre elas. Além disso,
a dubladora de Dory, Maíra Góes, narra o vídeo.
Disponível em: https://emais.estadao.com.br/noticias/
comportamento,ong-faz- campanha-sobre-criancas-desaparecidas-inspirada-em-procurando-dory,10000061284
A cada hora, o Brasil registra oito desaparecimentos de pessoas. De 2007 a 2016, foram 693.076
boletins de ocorrência por desaparecimentos. Os dados, divulgados pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública em estudo feito a pedido do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, mostram
uma realidade triste e ignorada pela população e pelos órgãos públicos.
Em 2016, o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), dos ministérios
públicos de São Paulo e Rio de Janeiro, fez uma pesquisa inédita na qual constatou que, a cada
dez pessoas desaparecidas no Estado de São Paulo nos últimos três anos, quatro são crianças ou
adolescentes. Ao todo, são 4.012 menores de 18 anos que não voltaram para casa neste período
e que em sua maioria são moradores de regiões pobres da Grande São Paulo. O Plid é o principal
banco de dados do país sobre desparecidos. Segundo a ONG Mães da Sé, em todo o Brasil, 40 mil
crianças e adolescentes desaparecem anualmente.
Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/noticias/onde-elas-estao-40-mil- criancas-desaparecem-por-ano-no-brasil/
TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecidos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema tema “O drama das crianças e adolescentes desaparecidos no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
As fake news, como o boato de que uma receita natural poderia garantir proteção contra a
febre amarela, podem ter influenciado as metas de vacinação no Brasil. Essa é a opinião da
epidemiologista franco-americana Laurence Cibrelus, chefe da estratégia de combate à doença
dentro da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a técnica da OMS, o ideal seria que atualmente cerca de 80% da população brasileira
estivesse vacinada. O número, contudo, está em torno de 55%. Segundo a epidemiologista, as fake
news podem ser um dos fatores que influenciaram essa meta.
Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/
fake-news-tiveram-influencia-na-vacinacao-contra-a-febre-amarela-no-brasil-diz-chefe-da-oms.ghtml
TEXTO II
Vendida como cura milagrosa para autismo, ‘MMS’ gera alerta entre pais e governo
Mães criam rede de alerta sobre riscos do alvejante vendido como cura
Uma substância usada em produtos de limpeza como alvejante, conhecida como MMS (sigla em
inglês para “solução mineral milagrosa”), tem sido vendida e indicada, de forma enganosa, como
cura do autismo à revelia das autoridades sanitárias, de entidades médicas e de alertas internacionais
sobre seus riscos.
Sites como o Mercado Livre, vídeos nas redes sociais e grupos no WhatsApp atrelam o dióxido de
cloro a promessas de supostas curas para ludibriar pais que estão desesperados para ajudar seus
filhos. Em muitos casos, as mães são apontadas como culpadas pelo transtorno –que não tem cura–
como estratégia de venda.
Para ajudar a conter a disseminação de notícias falsas a respeito do autismo e da MMS, um grupo
de mães de filhos com autismo se organizou para denunciar vendas irregulares, livros e vídeos com
informações falaciosas e também orientar outros pais que já caíram ou ainda podem cair no conto
da MMS.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/05/
vendida-como-cura-milagrosa-para-autismo-mms-gera-alerta-entre-pais-e-governo.shtml
Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde, de forma inovadora, está disponibilizando
um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC
ou tira dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas
pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.
Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas
redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é
(61)99289-4640
Disponível em: http://saude.gov.br/fakenews
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema O impacto das notícias falsas na área da saúde brasileira. Apresente propostas de ações que
respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
Dados do Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde, avaliou o impacto das Doenças Crônicas não
Transmissíveis (DCNT), como câncer de pulmão, em decorrência da poluição do ar
No Brasil, as mortes em decorrência da poluição atmosférica aumentaram 14% em dez anos. Nesse
período, o número de óbitos por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) passou de 38.782 em
2006 para 44.228 mortes em 2016. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da
Saúde, que utilizou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O número de mortes
evitáveis por essas doenças cresceu, assim como a exposição ao O3 (poluição) em todo o país, com
destaque para os grandes centros urbanos e estados castigados pelas queimadas.
Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/
45500-mortes-devido-a-poluicao-aumentam-14-em-dez-anos-no-brasil
TEXTO III
A poluição do ar provoca a morte de 600.000 crianças com menos de 15 anos a cada ano em
razão de graves infecções respiratórias, alertou a OMS nesta segunda-feira. A poluição do ar é o
“novo cigarro”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Tedros Adhanom
Ghebreyesus no site da organização, que realiza entre hoje e quinta-feira a primeira conferência
mundial sobre “a poluição do ar e a saúde”.
A OMS publicou um relatório em que alerta que 93% dos menores de 15 anos no mundo (1,8 milhão
de crianças) respiram diariamente um ar contaminado que prejudica sua saúde e crescimento.
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/10/29/interna_internacional,1001239/
oms-alerta-que-poluicao-do-ar-mata-600-000-criancas-ao-ano.shtml
interna_internacional,1001239/oms-alerta-que-poluicao-do-ar-mata-600-000-criancas-ao-ano.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/10/29/
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema A poluição atmosférica nas grandes metrópoles brasileiras.
Apresente propostas de ações que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione
coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO III
Segundo levantamento do Institute for the Future, 85% das profissões que teremos em 2030 ainda nem
existem. A escola atua com o desafio de preparar o aluno para as competências do século 21, mas ainda
perpetua um modelo de trabalho baseado nas habilidades necessárias na época da Revolução Industrial
do século 19. No cerne do desafio de preparar os jovens para o mercado de trabalho do futuro está a
necessidade de questionar o sistema educacional.
Esse sistema se propõe a desenvolver habilidades – basicamente, memorização e preparação para um exame
vestibular– que nada têm a ver com as competências que o mercado de trabalho exige como criatividade,
pensamento crítico, trabalho em equipe e comunicação. Ou seja, o oposto do que o modelo tradicional
executa ao manter o aluno sentado em uma carteira, em postura passiva, copiando textos e estudando
sozinho para a prova. Se o Brasil quiser ser um país competitivo, precisamos que todas as crianças tenham
uma educação de qualidade. Nesse processo, devemos considerar a importância de usar a tecnologia para
desenvolver competências para o futuro: criatividade, comunicação, empatia. O primeiro passo da Base
Nacional Curricular Comum (BNCC) é direcionar o ensino para habilidades e competências, mas para que
isso aconteça tem um longo caminho. E esse caminho tem muito a ver com levar inovação, tecnologia e
empreendedorismo para dentro da sala de aula.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema:
Adequação do jovem ao futuro do mercado de trabalho. Apresente uma proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defender o seu ponto de vista.
TEXTO I
Até a geração de nossas avós, as mulheres casavam cedo, geralmente antes de entrar na fase
reprodutiva. Mais tarde, menstruavam e vinham os filhos, um atrás do outro, até a menopausa.
Na era da informática, ao contrário, o investimento na educação de uma ou duas crianças
consome tanta energia, que os casais responsáveis planejam com extremo cuidado o tamanho
de suas famílias.
Nas camadas de nível educacional mais alto, as mulheres brasileiras seguem de perto a tendência
internacional de completar os estudos, conseguir trabalho e independência financeira antes de
pensar em filhos. Paradoxalmente, no entanto, ao lado dessa característica dos novos tempos,
convivemos com o antigo problema da gravidez na adolescência, agravado agora pelo início mais
precoce da fase fértil das mulheres.
Como não poderia deixar de ser, a situação é especialmente grave nas regiões mais pobres do país:
no Norte e no Nordeste, de cada três partos, uma das mães tem de 10 a 19 anos. Mesmo no Sul e no
Sudeste, o número de parturientes nessa faixa etária é inaceitável: cerca de 25%.
Grande parte das crianças assim nascidas são filhas de homens que não assumem os deveres
inerentes à paternidade. Impunes à lei, simplesmente abandonam os filhos aos cuidados da mãe
despreparada, com a conivência silenciosa
da sociedade machista e discriminatória TEXTO II
em relação às mulheres. Ficar grávida ainda
criança é uma das consequências mais
perversas da incompetência de nosso sistema
educacional. A menina pobre, sem instrução,
que começa a vida com um bebê no colo,
dificilmente conseguirá mudar seu destino de
miséria e ignorância.
No Carandiru, conheci um ladrão conhecido
como Latrô, condenado a 47 anos, que
começou a assaltar de revólver em punho
ao completar 12 anos. “A idade que minha
mãe tinha, quando eu nasci”, contava. A
coincidência não era motivo de orgulho ou
vergonha para ele, apenas constatação de um
acontecimento familiar.
Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/
artigos/gravidez-na-adolescencia-artigo/
A probabilidade de uma mãe adolescente ser negra na cidade de São Paulo aumentou nos últimos
anos, segundo análise do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), realizada com base em
dados do SUS e da prefeitura. A proporção de bebês nascidos de meninas negras, entre 15 e 19 anos,
passou de 56%, vem 2012, para 62% em 2017, último ano com dados disponíveis.
Luna (nome fictício), grávida aos 17 anos, tem sentimentos divergentes com a gravidez. “É legal
e é ruim. A pior parte é que as pessoas te julgam”. Essa culpabilização da mulher é comum, diz
a socióloga Nicole Campos, gerente técnica da Plan International Brasil, ONG que trabalha com
direitos sexuais e reprodutivos.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/05/
cresce-proporcao-de-bebes-nascidos-de-adolescentes-na-periferia-de-sp.shtml [adaptado]
TEXTO IV
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei nº 13.798, que acrescenta ao Estatuto da Criança e
do Adolescente (Lei 8.069/1990) artigo instituindo a data de 1º de fevereiro para início da Semana
Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Segundo a lei, nesse período, atividades de
cunho preventivo e educativo deverão ser desenvolvidas conjuntamente pelo poder público e por
organizações da sociedade civil. O Estatuto da Criança e do Adolescente define como criança quem
tem até 12 anos incompletos e como adolescente, quem tem idade entre 12 e 18 anos.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-01/
lei-fixa-data-da-semana-de-prevencao-da-gravidez-na-adolescencia
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema O planejamento familiar e a maternidade precoce no Brasil.
Apresente propostas de ações que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione
coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Ir ao supermercado e acabar comprando mais do que deveria é um hábito comum, seja porque o
produto está mais barato, ou porque a pessoa não se planejou. O problema é que muitas vezes a
compra é feita sem necessidade. Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras
feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de
roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%).
Considerando apenas as cinco últimas compras de supermercado, 43% foram feitas por impulso,
sendo que o índice é maior entre as mulheres (46,4%), as pessoas mais jovens (51,2%) e os
pertencentes a classes C, D e E (44,6%).
Disponível em: https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/release_ compras_por_impulso2.pdf
TEXTO II
TEXTO III
Quem tem filho sabe que, na infância, as crianças enjoam rápido de qualquer brinquedo. Para
os pais, além do peso no bolso, fica o desafio de evitar o acúmulo de tantos produtos e driblar o
impulso consumista das crianças. Então, por que não incentivar a troca e a prática do consumo
compartilhado? Essa é a proposta da loja virtual Joanninha. Lançada em 2011 pelas brasileiras Piu
TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema Os impactos da cultura de consumo dos brasileiros. Apresente propostas de ações que
respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.
“Gosto de gastar, isso não é novidade, hoje eu já torrei mais de 10 mil com a
minha vaidade.” Esse trecho pertence a uma música da MC Pocahontas, que
reflete um incentivo da cultura de massa ao consumo desenfreado da população.
Tal comportamento acarreta prejuízos ao meio ambiente e a formação de uma
sociedade cada vez mais alienada, cenário que demanda modificações.
Em segunda análise, é possível perceber que as pessoas estão cada vez mais
impulsivas em suas compras, incentivadas pelo apelo midiático das vitrines
e dos lançamentos. Tal comportamento é explicitado no documentário “A
história da obsolescência programada”, que demonstra como as grandes
marcas já projetam seus produtos para durarem pouco, estimulando o
descarte prematuro e o consumo irresponsável. Nesse contexto, a marca
Apple se destaca, criando uma legião de fãs fiéis e ansiosos por novidades
antes mesmo que seus produtos possam chegar, de fato, ao final da sua vida
útil. Diante do exposto, fica claro que a manipulação das indústrias é um grave
motivo para a perpetuação da cultura consumista.
Logo, medidas precisam ser tomadas para evitar que a população se torne
ainda mais alheia aos impactos do consumo desmoderado. Nesse sentido, o
Ministério da Educação necessita estimular o pensamento crítico na sociedade
desde os primeiros anos da vida escolar, por meio de palestras nas escolas e
criação de uma disciplina, a qual deve ser voltada para a educação financeira e
para o consumo consciente. Assim, será possível formar um senso consciente
de cidadania e impedir a entrada da população num mundo cada vez mais
consumista. A partir disso, funks com apologia à ostentação, como a letra
criada por MC Pocahontas, não serão mais um retrato de uma sociedade
responsável e consciente dos seus atos.
TEXTO I
Ficar sem ação ao tomar conhecimento de um caso de maus-tratos contra animais é ser conivente
com o crime. Nessas situações, não há outra saída a não ser denunciar. Pode ser um cachorro que
vive acorrentado na casa vizinha, um pet shop que mantém animais em gaiolas minúsculas ou até
um cavalo que é explorado até o seu limite na rua. Todas essas situações ou qualquer outra que
configure maus-tratos devem ser levadas a conhecimento da polícia e de entidades ambientais. A
Lei Federal prevê prisão de três meses a um ano para quem pratica maus-tratos, além de multa. Em
caso de morte do animal, a punição pode ser aumentada de um sexto a um terço. E a lei vale para
todos, segundo a advogada Mônica Grimaldi, especializada em legislação de animais e área pet.
“Seja criador, protetor, médico-veterinário ou detentor de animal, qualquer dessas circunstâncias é
considerada crime de maus-tratos, sim”.
TEXTO III
Em espaço curto de dias, um animal foi espancado e morto e outro ferido por disparo de arma de
fogo em São Paulo. Os dois casos registrados em dezembro engrossam as estatísticas referentes
a maus-tratos contra animais abandonados. Dados levantados pela Globo Rural junto à Secretaria
da Segurança Pública do Estado (SSP), mostram que o número de denúncias só vem crescendo
desde a data da criação da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA), em 2016. De janeiro a
10 de dezembro deste ano (2018), a quantidade de denúncias só na cidade de São Paulo superou o
total registrado em 2017. Foram 8.693 denúncias, 6% mais que as 8.193 ocorrências anotadas em
todo o ano passado.
Disponível em: https://revistagloborural.globo.com/Colunas/planeta-bicho/noticia/
2018/12/crescem-denuncias-de-maus-tratos-contra-animais-abandonados-em-sao-paulo.html
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema Os maus-tratos a animais domésticos no Brasil. Apresente propostas de
ações que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A advogada catarinense Perla Duarte Moraes, de 40 anos, sempre quis adotar uma criança, apesar de
poder ter filhos biológicos. Em 2016, o plano se concretizou, e a adoção fugiu do padrão brasileiro:
a escolha foi por um menino de nove anos de idade.
O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) aponta que apenas 5% dos cerca de 43 mil candidatos a pai e
mãe adotivos aceitam crianças de nove anos de idade ou mais. No entanto, é nesse grupo que estão
mais de 60% das crianças aptas a serem adotadas em abrigos no Brasil.
“As crianças pequenas de até três ou quatro anos de idade são adotadas de imediato, pois esse é
o perfil preferidos dos adotantes. As crianças maiores encontram certa resistência”, afirma Halia
Pauliv de Souza, que há mais de 20 anos ministra cursos e escreve livros sobre preparação para pais
e mães que pretendem adotar. Esse descompasso é um dos fatores que mais contribuem para que
o número de crianças em abrigos só cresça no país. Hoje, são cerca de 8 mil crianças aptas para
adoção, ou seja, o número de pais na fila para adotar é cinco vezes maior.
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-descompasso-que-trava-a-adocao-no-brasil
TEXTO II
A burocracia ainda é o principal entrave ao processo de adoção no Brasil, cuja demora muitas vezes resulta
nos chamados “filhos de abrigo”, ou seja, crianças que acabam passando sua infância inteira em unidades de
acolhimento até atingir a maioridade. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam processos de habilitação
à adoção com menor tempo, enquanto no Centro-Oeste e Sul os processos de habilitação são mais
demorados, atingindo tempos médios maiores do que dois anos. Esse é um dos principais resultados obtidos
na pesquisa “Tempo dos processos relacionados à adoção no Brasil – uma análise sobre os impactos da
atuação do Poder Judiciário”, encomendada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) à Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ).
O principal objetivo da pesquisa foi identificar o tempo médio total e por fases dos processos de guarda,
desconstituição do poder familiar, medidas protetivas de acolhimento e adoção. Os resultados levam em
conta a peculiaridade de cada estado. Em Brasília, por exemplo, o tempo médio de destituição familiar é
de quase quatro anos. De acordo com os pesquisadores, um motivo que explicaria a demora seria o envio
frequente de cartas precatórias aos municípios satélites de Brasília, que demoravam muito para retornar.
Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/79750-processos-de-adocao-sao-mais-lentos-no-centro-oeste-e-sul
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema A adoção de crianças e adolescentes em debate no Brasil. Apresente propostas de ações
que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.
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Adaptação de redação de Gustavo Moura, aluno do Salto em 2018
TEXTO I
A mobilidade urbana se apresenta como um desafio nos centros urbanos do Brasil. O deslocamento
de pessoas, em busca de bens e serviços de qualidade, oportunidades de qualificação e empregos,
acarreta, nas regiões metropolitanas e grandes capitais, localidades de concentração populacional.
O notório inchaço urbano obriga com urgência a harmonia e agilidade do deslocamento de bens e
pessoas com eficiência, conforto e segurança além de mitigar os impactos ambientais, visuais e de
poluição sonora e atmosférica.
Disponível em: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/atualidades/mobilidade-urbana.html [adaptado]
TEXTO II
TEXTO III
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engarrafamentos em muitas cidades. Além da superlotação nas vias e estradas de acesso, há um
TEXTO IV
Em 2017, a Polícia Rodoviária Federal registrou quase 90 mil acidentes graves em estradas federais,
que provocaram a morte de 6.244 pessoas, conforme dados divulgados em fevereiro deste ano.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China,
Estados Unidos e Rússia. O trânsito é a terceira maior causa de mortes no mundo e no Brasil, ficando
atrás somente das mortes por doenças cardíacas e por câncer.
Quem, numa cidade como São Paulo, nunca viu a cena de duas pessoas insultando-se pela janela do
carro ou, até mesmo, descendo do veículo para iniciar uma confusão ou briga? O comportamento
inadequado e violento é mais comum do que parece e, em alguns momentos, o carro pode ser
usado como uma arma, se o condutor não tem o apropriado domínio de si e das suas emoções.
“Os seres humanos são indivíduos sociais, respaldados por regras de comportamento que se alteram
dentro de cada cultura. Podemos dizer que a mudança de comportamento das pessoas quando estão
dirigindo tem relação com a cultura, diretamente ligada à educação no trânsito. Com isso, é certo
afirmar que as pessoas alteram seu comportamento dentro dos carros, pois têm influência da cultura
do local em que vivem e de como foram educadas para isso”, explicou, ao O SÃO PAULO , Fernanda de
Brito Dantas, Psicóloga Clínica e em Psicoterapia. Fernanda recordou que, nas grandes cidades, quanto
mais carros, maior o trânsito, e os níveis de estresse também são maiores. “Estamos em uma sociedade
em que ter um carro é poder se locomover, e todos querem chegar primeiro aos seus destinos.”
Disponível em: http://www.osaopaulo.org.br/noticias/violencia-no-transito-e-a-terceira-maior-causa-de-mortes-no-brasil
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão escrita da língua
portuguesa sobre o tema: A mobilidade urbana e seus impactos na sociedade brasileira. Apresente
uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
A prática do esporte pode transformar as vidas de muitas crianças e adolescentes, estimulando a superação
de barreiras e limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às diferenças. Quem pratica
esportes tem a oportunidade de se tornar um cidadão melhor, porque treina também para a vida, para exercer
os seus direitos e compreender os seus deveres com disciplina e determinação.
No esporte brasileiro são inúmeros os exemplos de superação, inclusão social e sucesso por meio do esporte.
Se falarmos sobre futebol, logo lembramos de Ronaldo “Fenômeno”. Nascido na periferia do Rio de Janeiro
numa família muito humilde, Ronaldo foi descoberto muito cedo e aos 17 anos já disputava sua primeira Copa
do Mundo. (…) Outro ótimo exemplo é a pivô da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo. A
jovem de 18 anos era catadora de lixo nas ruas de Santo André, no ABC Paulista, desde os sete anos de idade,
ao lado da mãe e do irmão. Aos 13 anos foi descoberta por acaso e viu sua vida mudar totalmente de rumo.
Hoje, a menina de 1,91m de altura é uma das promessas do basquete brasileiro.
Disponível em: http://www.euamoobrasil.org.br/noticia/o-esporte-como-ferramenta-de-inclusao-social Acesso em: 14 jul. 2015
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema O esporte como ferramenta de transformação social no cenário brasileiro. Apresente
propostas de ações que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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