Manual Instalação de Tubulações Enterradas
Manual Instalação de Tubulações Enterradas
Manual Instalação de Tubulações Enterradas
NOTA. A argumentação quanto a uma classificação intermediária entre rígido e flexível, em função da
característica atribuída ao material, não tem relevância, dado que as normas de projeto das tubulações
estão embasadas no conceito de tubo rígido ou flexível.
P
P
Tubos de aço e de plástico, inclusive plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV), são
classificados como flexíveis.
Cada tipo de tubo pode ter um ou mais limites de desempenho (critérios de projeto
estrutural do sistema solo-tubo) que devem ser considerados na engenharia do projeto e
da instalação.
Este projeto define características como largura e profundidade de vala, tipo de solo,
diâmetro nominal, classe de pressão e de rigidez dos tubos, entre outras. Estas
características estão de acordo com critérios como deflexão diametral, pressão, cargas
combinadas (deflexão + pressão), estabilidade de forma ou flambagem, dentre outros e
não podem ser alteradas pelo instalador sem consentimento da área de projeto.
Os tubos de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) são materiais compósitos
formados por uma matriz polimérica (fase contínua) reforçada com fibras de vidro (fase
descontínua), agregadas através de um processo de cura. A matriz polimérica
geralmente é composta por uma resina termofixa, do tipo poliéster insaturada ou epóxi,
dissolvida em um solvente. A moldagem destas duas fases através do processo de cura
proporciona ao material final, propriedades características relevantes principalmente em
relação à resistência e durabilidade.
A superfície interna dos tubos de PRFV é constituída por um liner, uma camada de
resina termofixa, com ou sem carga, reforçada ou não, que atua como uma barreira
química. O processo mais comum de fabricação é por enrolamento por filamento
contínuo.
2.2 - Intercambialidade.
Um tubo de PRFV, como qualquer estrutura de fibra de vidro, é composto por lâminas
discretas (por camadas). Cada camada destas é constituída por um material de reforço e
uma matriz de resina. O material de reforço pode ser variável (por exemplo: fios de
fibra de vidro contínuos, fibras de vidro picadas, tecidos de fibra de vidro, materiais de
carga, etc.).
NOTA.
1. Camadas de manta ou de areia são materiais isotrópicos, portanto os módulos de elasticidade
longitudinal e transversal serão iguais em qualquer direção.
2. Camadas de tecidos de fibra de vidro são materiais que possuem duas direções principais no plano
(ortotrópicos) e os módulos de elasticidade longitudinal e transversal podem ser iguais ou não
dependendo das quantidades de vidro em cada direção.
3. Camadas de fios contínuos de fibra de vidro são materiais anisotrópicos e os módulos de elasticidade
longitudinal e transversal não são iguais, pois dependem do ângulo de enrolamento.
O tubo de material compósito é construído por uma composição destas camadas com
diferentes propriedades. Quando o tubo é submetido à pressão, o mesmo sofre uma
deformação e como conseqüência todas as camadas são submetidas a um mesmo
alongamento unitário. Porém, cada camada destas, conforme o seu módulo de
elasticidade contribui com diferentes forças à solicitação de deformação.
C1
C1
C1
C1
Figura 3. Esquema ilustrativo da forma de aumento da rigidez dos tubos pela disposição das
camadas ao longo da espessura (mesma capacidade de carga). Por este motivo é que para cada
instalação de tubos de PRFV devem ser definidos 2 critérios:
Critério de resistência: Para atender a solicitação de pressão, deve ser definida uma
classe de pressão que depende da capacidade de carga do tubo;
Os tubos de PRFV são projetados para suportar os esforços longitudinais usuais, como a
retração longitudinal induzida por efeito de poisson pela pressão (dilatação
circunferencial), gerando esforços devido ao atrito com o solo, e os eventuais esforços
devido ao transporte e manuseio. A tabela 5 da NBR 15536 apresenta os valores de
capacidade de carga em termos de esforços longitudinais, valores que são relacionados
com a classe de pressão, porém não aumentam na mesma proporção, conforme exemplo
apresentado na tabela abaixo.
Observação:
Não existe relação entre a classe de rigidez de um tubo de PRFV e a sua resistência
aos esforços longitudinais, desta forma um tubo com rigidez maior não possui
maior resistência aos esforços longitudinais (resistência axial) dado que a
capacidade de carga não se altera com o aumento da rigidez, mas sim com o
aumento da classe de pressão. Também por este motivo o projeto deve estar
atrelado a 2 fatores: a classe de rigidez e a classe de pressão.
150 a 300 mm
Reaterro Primário
Fundação requerida
Leito
D/3
1. Preparo do leito:
a) O leito deve ter espessura mínima de 15 cm, podendo usar o solo nativo ou solo
de outra região.
b) Depositar no fundo da vala uma camada de 15 cm de base, o solo deve
apresentar em sua composição total 75% de areia, não apresentando nenhum tipo
de matéria orgânica ou outro tipo de impurezas;
c) Fazer a compactação total do leito até atingir 90 % proctor, pode adotar o
procedimento de compactação (adensamento) com água;
d) Verificar se a vala está isenta de pedras, torrões de terra e materiais cortantes;
e) Fazer o rebaixo para acomodação das luvas. Se adotado a compactação com
água, esse procedimento será feito quase que automaticamente.
3.1- Solo nativo.
Como demonstrado nos itens anteriores o comportamento dos tubos flexíveis enterrados
depende da interação com o solo adjacente. Desta forma, antes de iniciar a instalação da
rede é importante conhecer as condições do solo nativo (ou “in situ”), de forma a
estabelecer as propriedades.
Esta interação com o solo também determina alguns parâmetros de instalação como a
profundidade e geometria da vala, necessidade de escoramento, tipo de reaterro e
compactação, etc.
Para determinação das características do solo nativo deve ser realizada uma sondagem
de simples reconhecimento em campo. Nesta sondagem é realizado um ensaio
denominado Standard Penetration Test (SPT), que padroniza o procedimento de
determinação do tipo de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência, a
posição do nível d’água (lençol freático) e os índices de resistência a penetração (N) a
cada metro.
NOTA. O valor N é o índice de resistência a penetração do SPT (Standard Penetration Test) e refere-se
ao número de golpes necessários para cravar o barrilete amostrador padrão 30 cm no solo, com energia de
cravação correspondente a queda de 65 kg de uma altura de 75 cm, conforme a Norma Brasileira ABNT
NBR 6484.
O SC1 indica um solo com maior módulo reativo para um determinado nível de Proctor
Normal e que exige menor energia de compactação. Os solos com números crescentes
apresentam sucessivamente e respectivamente menor módulo reativo para um
determinado nível de Proctor Normal, exigindo maior energia de compactação.
Nota.
2. Classificação conforme a Norma ASTM D2487 – Standard Classification of Soils for Engineering
Purposes (Unified Soil Classification System).
3. Os solos SC1 têm maior rigidez do que os solos SC2, mas não existem estudos que quantifiquem
numericamente esta diferença. Desta forma, pode-se tomar que a rigidez do solo SC1 não compactado é
equivalente a rigidez do solo SC2 compactado com no máximo 90% do Proctor Normal e que a rigidez do
solo SC1 compactado é equivalente à do solo SC2 compactado com 100% do Proctor Normal. Na zona de
“rins” do tubo deve-se sempre se trabalhar com solo SC1.
4. Areias finas e homogêneas (classificação SP) com mais de 50% passando na peneira nº 100 são muito
sensíveis à umidade e não devem ser utilizadas na zona de confinamento, a não ser que especificado no
projeto de engenharia. Caso seja utilizada devem ser seguidas as instruções orientadas para os solos SC3.
Umidade do Solo – Existe um determinado teor de umidade para cada tipo de solo
(denominado umidade ótima) que provoca um efeito de lubrificação das partículas que
favorece a compactação. Desta forma, a umidade do solo na zona de confinamento deve
ser controlada, principalmente em solos com presença de finos, para permitir a
compactação especificada, conforme referenciado na tabela 5.
Até DN 450 13
450 < DN = 600 19
600 < DN = 900 25
900 < DN = 1 200 32
DN > 1200 38
A fundação deve ser realizada com areia bem graduada e cascalho compactado com no
mínimo 90% do Proctor Normal conforme a ABNT NBR 7182 ou com a utilização de
pedra britada. A profundidade da fundação depende das condições do solo do fundo de
vala e deve ser prevista no projeto de engenharia, caso necessário, (figura 6).
A altura do leito deve ser DN/4 ou 150 mm (o que for menor), porém nunca inferior a
100 mm. O solo do leito deve ser compactado com no mínimo 90% do Proctor Normal
conforme a ABNT NBR 7182. Deve-se utilizar para esta finalidade o sapo mecânico ou
apiloamento manual, (figura 7).
FIGURA 7
O reaterro primário tem por objetivo o preenchimento da vala até cobrir totalmente o
tubo, de forma que exista uma camada acima da geratriz superior do mesmo de 150 a
300 mm. O solo de reaterro primário deve ser compactado.
Solo nativo
(sem pedra)
Compactar as laterais
1/3 x DN
FIGURA 8
2/3 x DN
FIGURA 9
A compactação do reaterro primário não deve ser realizada acima da geratriz superior
do tubo antes da colocação de uma camada que totalize a espessura apresentada na
abaixo. Esta restrição objetiva proteger o tubo de eventuais danos causados pela
compactação, (figura 10 e 11).
FIGURA 10
Compactar as laterais
(não compactar a geratriz
superior do tubo) Solo nativo
(sem pedra)
FIGURA 11
NOTA Para que a compactação seja realizada, pode ser necessário se iniciar com uma maior espessura de
recobrimento, porém esta nunca deve ser inferior a mínima.
Solo nativo
(sem pedra) Solo nativo
(sem pedra)
Compactado
FIGURA 12
Quando o material de reaterro secundário contém pedras com diâmetros maiores que
200 mm, o material não deve ser lançado ou rolado de uma altura maior que 1800 mm,
até que a altura da camada sobre a geratriz do tubo seja superior a 600 mm.
Nos casos em que a profundidade mínima acima citada, não possa ser atendida, sendo
previsto tráfego de veículos, poderá ser adotado o encamisamento (envelopamento) com
concreto, mantendo os tubos envolvidos com uma manta de borracha na região do
encamisamento.
4- Determinação do módulo reativo combinado entre reaterro primário e solo
nativo (E´C)
NOTAS:
1 Tensão vertical na geratriz superior do tubo. É um fator de projeto do solo relacionado ao peso e a altura
de solo. O peso do solo deve considerar o nível do lençol freático.
2 Os valores de E’R não apresentados na tabela devem ser interpolados conforme os valores de tensão
vertical.
3 Para tubos instalados abaixo do lençol freático, o módulo deve ser corrigido dado à redução da tensão
vertical devido ao empuxo com fator de correção de 1,00 para solos SC1 e SC2 com Proctor Normal =
95%, de 0,85 para solos SC2 solos com Proctor Normal de 90%, de 0,70 para solos SC2 com Proctor
Normal de 85%, de 0,50 para solos SC3 e de 0,30 para solos SC4.
4.3- Cálculos do módulo reativo combinado entre reaterro e solo nativo (E´C).
O módulo reativo combinado entre reaterro e solo nativo (E’C) é calculado conforme a
seguir em função do módulo reativo do reaterro primário (E’R) e do fator de suporte do
solo (Sc).
E’C= E’Rx SC
5- Escavação da vala.
5.1- Escavação.
A abertura de valas e travessias em vias e logradouros públicos só pode ser iniciada
após comunicação e autorização do órgão municipal, estadual ou federal.
A escavação deve ser realizada de forma a garantir a estabilidade das laterais da vala,
quaisquer que sejam as condições de instalação. As formas de garantir a estabilidade das
laterais de vala são a escavação em forma de talude e/ou o escoramento adequado e
especificado pelas normalizações pertinentes.
Solo nativo
(sem pedra)
3 x diâmetro
DN
Leito mín. 150 mm
Solo nativo
(sem pedra)
mín.300
Escoramento
permanente de
qualidade suficiente
para durar tanto
quanto a tubulação DN
Leito mín. 150 mm
Quando duas ou mais linhas de tubos são instaladas em paralelo na mesma vala, deve se
prever em projeto um espaçamento mínimo entre os tubos. O espaço entre os tubos e a
parede lateral da vala deve ser no mínimo 300 mm.
É aconselhável que quando os tubos tenham diâmetros distintos, eles sejam instalados
de forma que as geratrizes inferiores estejam no mesmo nível. Quando isto não for
possível, deve-se utilizar material de reaterro do tipo SC1 ou SC2 para preencher todo o
espaço do fundo de vala abaixo do tubo de menor diâmetro até a geratriz inferior do
tubo de maior diâmetro, compactando com no mínimo 90% do Proctor Normal.
Quando dois tubos são instalados em cruz, de forma que um passe sobre o outro, o
FIGURA 15. Tubos sobrepostos em cruz FIGURA 16. Vista superior do reaterro
primário dos tubos
Nos casos onde é necessário instalar um tubo sobre uma linha já existente, deve se
tomar cuidado para não danificar a tubulação existente. Na instalação da tubulação
nova, deve-se utilizar material de reaterro do tipo SC1 ou SC2 compactado com no
mínimo 90% do Proctor Normal em torno de ambos os tubos, até cobrir 300 mm acima
da geratriz superior. A área de reaterro compactado deve ter uma largura mínima de
duas vezes o diâmetro nominal (DN) em cada vala, conforme ilustra a figura 17.
C D1 + D2 C D1 + D2
6 4
C
D2
D1
FIGURA 17
A largura da vala para situações onde o solo é instável depende do diâmetro e da rigidez
do tubo, além do módulo reativo combinado entre reaterro e solo nativo e da altura de
recobrimento.
Para remover a água de superfície e impedir a erosão do fundo de vala e/ou das paredes
laterais desta, devem ser realizadas ao longo da instalação paredes ou cortinas que
promovam a drenagem da água.
Outros métodos de rebaixamento podem ser utilizados, desde que previstos no projeto
de engenharia. Qualquer que seja o método utilizado, o projeto de engenharia deve
avaliar o sistema de rebaixamento frente à possibilidade da existência de recalques
devido ao processo. Deve-se priorizar métodos que minimizem a remoção de finos e a
criação de vazios no solo nativo, exemplo (figura 18).
5.4- Escoramento.
O leito de assentamento deve ser realizado conforme previsto no item 3.2.3. Destaca-se
a importância da uniformidade do leito no objetivo de apoiar totalmente o tubo. O solo
do leito deve ser compactado com no mínimo 90% do Proctor Normal conforme a
ABNT NBR 7182. A figura 19 mostra como deve ser a uniformidade do leito de
assentamento de uma instalação.
FIGURA 19
.L
1/4
.L
1/2
.L
1/4
Figura 20. Exemplificação do limite de inserção da ponta do tubo em uma bolsa, conforme
recomendação do fabricante.
A Norma ABNT NBR 15536 Parte 1 apresenta no item 4.2 os sistemas de junta
possíveis para os tubos de PRFV. Devem ser seguidas as orientações de cada fabricante
quanto à montagem das juntas dos tubos, utilizando os equipamentos, anéis de borracha
e lubrificantes recomendados.
Quando a junta utilizar anéis de borracha, deve-se analisar o limite de inserção dos
tubos nas bolsas e conexões, conforme orientação do respectivo fabricante e ilustrado na
figura 21. Não utilizar uma força excessiva de montagem que resulte na ultrapassagem
do limite de inserção ou no deslizamento do anel para fora do sulco.
Se o ponto de montagem não for atingido, a junta deve ser desmontada, limpa e
montada novamente. O lubrificante utilizado deve ser o recomendado pelo fabricante.
Deflexões angular máxima permitida para tubos com classe de pressão de até 1,6
MPa.
Diâmetro nominal (mm) Deflexão angular máxima (°)* Deflexão Linear (mm)**
100 a 500 3 314
500 a 800 2 209
*Pressão nominal até 1,6 Mpa
** Barra de 6,0 m
2°
209
Imediatamente após a montagem dos tubos deve ser iniciada a realização do reaterro
primário.
Caso não exista esta possibilidade, a seção central de cada tubo deve ser aterrada até no
mínimo 0,75 x DN acima da geratriz superior. Uma boa prática de instalação é não se
realizar a instalação de mais de 24 metros de rede sem que o reaterro primário seja
realizado.
Quando o reaterro primário atingir a linha mediana do tubo, a compactação deve ser
realizada no sentido da extremidade da parede lateral da vala para o tubo.
O reaterro primário deve ser realizado até que exista uma camada acima da geratriz
superior do tubo de 150 a 300 mm. Destaca-se o cuidado necessário quanto à
compactação acima da geratriz superior do tubo antes da colocação de uma camada que
totalize a espessura apresentada na Tabela 7.
8 Ancoragem
BRAÇADEIRA METÁLICAS
FLUXO
Quando o encamisamento for realizado com concreto este deve ser armado e o tubo tem
que ser envolvido com um lençol de borracha e deve ser temporariamente ancorado para
que não flutue e o concreto deve ser aplicado em camadas finas, aguardando-se o tempo
necessário para a cura de uma camada antes da aplicação da seguinte.
Os tubos recebidos na obra devem ser avaliados visualmente para verificar se algum
dano ocorreu no processo de transporte. Dependendo da duração do armazenamento, da
manipulação na obra e outros fatores que possam danificar o tubo, recomenda-se voltar
a fazer esta avaliação antes de iniciar a instalação. As principais recomendações em
relação a esta avaliação são:
Descarregamento unitário
É realizado utilizando-se cordas-guia ou cintas, porém não devem ser utilizados cabos
de aço ou correntes, que podem danificar os tubos. Os tubos podem ser içados
individualmente com apenas um ponto de apoio, conforme ilustra na figura 29.
Porém o método mais seguro e recomendado neste caso é a utilização de dois pontos de
apoio, conforme ilustra a figura 30, dada a maior facilidade de controle.
xL
0 ,2
,6xL
0
xL
0 ,2
Os tubos não devem ser içados passando uma corda pelo interior dos mesmos, de
extremidade a extremidade. Os manuais dos fabricantes apresentam os pesos
aproximados dos tubos e conexões.
Descarregamento em engradados/pallets
Para facilitar a acomodação das bolsas os tubos podem ser empilhados de forma
cruzada, conforme ilustra a figura 33.
As juntas devem ser protegidas da exposição a graxas ou óleos que sejam derivados de
petróleo, feitos a partir de solventes e/ou outras substâncias nocivas.
Quando o sistema de junta dos tubos utilizarem lubrificantes, este deve ser
cuidadosamente armazenado para prevenir danos à embalagem. Ao abrir uma
embalagem para uso e sobrar material que possa ser utilizado posteriormente, os baldes
ou bisnagas utilizados devem ser vedados novamente para evitar contaminação do
lubrificante.
Os tubos devem ser calçados para garantir a estabilidade do empilhamento e não devem
estar em contato entre si, de forma que a vibração durante o transporte não danifique os
mesmos por abrasão. A máxima altura de empilhamento no transporte deve ser de 2,5
metros. Os tubos devem ser amarrados com cintas ou cordas, nunca com cabos de aço,
correntes ou materiais que provoquem abrasão. A figura 34 ilustra o transporte dos
tubos.
10 Reparo
ABNT NBR 6484 Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de
ensaio
ABNT NBR 7182 Solo – Ensaio de compactação
ABNT NBR 12266 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimento
ABNT NBR 12770 Solo coesivo – Determinação da resistência à compressão não
confinada
ABNT NBR 15536 Sistemas para adução de água, coletores tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais – Tubos e conexões de plástico reforçado com fibra de
vidro (PRFV)
ABNT NB - 928. Assentamento de tubulação de polyester reforçado com fibra de vidro.
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