Cores e Suas Representações

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Cores

e
suas
Representações

aula 12
2017/2 – IC / UFF
Espaços de Cores
Para que a Representação Vetorial seja
possível, é e necessário um espaço de cores.
Este deve ter Capacidade de representar a maior
quantidade de cores possíveis.
Possuir uma base capaz de gerar todo o espaço.
Considerar ao máximo as características
fisiológicas do usuário do sistema.
Modelos de cor

RGB
• Base de primárias do sistema:
– R(λ) luz vermelho com comprimento de onda
de 700 nm
– G(λ) luz verde com comprimento de onda de
546 nm
– B(λ) luz azul com comprimento de onda de
435.8 nm
O espaço RGB
C=rR+gG+bB
onde R , G e B são as cores primarias e r, g e b os coeficientes da mistura.

Assim definindo a base RGB, uma dada cor é definida por (r,g,b) como um ponto
deste espaço.

Em geral define-se em três como o número de cores primarias em um espaço,


devido ao fato do olho humano possuírem três tipos de fotorreceptores, mas
mais que 3 elementos é possível, enquanto menos não se teria uma
representação possivel
Colores Análogas :
• Tem mesma percepção para um humano
padrão
• É o que se busca reproduzir nos diversos
sistemas de cores ( color conversion ).
Modelos de cor

Sistema RGB
Normalizado entre 0 e 1
Experiência de casamento de cores

Ambiente controlado e um humano padrão


Processo aditivo de
formação de cores ou
luzes
Coeficientes negativos
Na geração da cor
O Sistema CIE XYZ
• Os fotos receptores cones dos olhos humanos tem picos de
sensibilidade as ondas curtas (S: 420–440 nm), médias (M: 530–540
nm), e longas (L: 560–580 nm).

• Assim em principio 3 parâmetros são suficientes para descrever a


sensação de cor humana.

• Essas são as consideradas cores primárias de um modelo aditivo de cor


• As mais usadas destas são as definidas pela Commission
internationale de l'éclairage - CIE 1931 e denominadas X, Y e Z.

• O CIE XYZ, é um dos muitos espaços de cores aditivos e serve como


base para a definição de cores de forma padronizada

• Site oficial: http://cie.co.at/


Com o XYZ se tem todos os coeficientes positivos na percepção
Da mesma luz para um humano padrão
Sólidos de cores visíveis
• Devido aos 3 tipos de sensores de cores a
resposta a diferentes amplitudes de
comprimentos de onda que representam
todas as cores visíveis é uma figura 3D.

• Mas o conceito de uma cor pode ser descrito


em 2 partes sua intensidade luminosa ou
energia (brightness) e a cor (chomaticity).
Facilidade de representar
em mapas 2D

Separando a intensidade
intensidade luminosa
Da cromacidade,
pode-se ter um plano
de cores
Modelos de cor

Sólidos de cores visíveis e


diagramas de cromaticidade

Plano X+Y+Z=1
A cromacidade define a cor em si
• A intensidade diz o quanto ela é intensa.
• Por exemplo uma cor branca e um cinza,
no fundo tem a mesma combinação de cores
primárias, mas o branco é muito mais
intenso que o cinza.
• Assim é possível descrever a cor em 2D e
surgem os diagramas de cromacidade
Modelos de cor

Cores visíveis
• Diagrama de Cromacidade CIE
Gamut of the CIE RGB
primaries and location of
primaries on the CIE
1931 xy chromaticity
diagram.

Linha dos magentas:


Luz
br
an
ca
Luz Magenta, mais ou menos saturada, mas
nunca por uma luz pura!!
Luz branca:
Todos os comprimentos de onda misturados
Freqüência ou comprimento
de onda da luz visível
Cor pura x cor em
mistura
Indistinto aos olhos humanos
Matiz (Hue), Saturação
Intensidade = energia luminosa
Modelos de cor

Matiz, saturação e intensidade

Conceitos de matiz, saturação e intensidade.


Modelos de cor

Sistema XYZ
conversão entre os sistemas CIE-RGB e CIE-XYZ

CIE ( Comission Internationale de l´Eclairage)


Conversão entre os
sistemas RGB e XYZ,
diferenças possíveis
Modelos de cor

Sistemas de cores subtrativos


CMY
Subtração de energia
Subtração de energia
Modelos de cor:
noção de
primárias,
secundárias e
terciárias

Cores complementares

Os pigmentos se combinam, subtraindo intensidades luminosas da luz que


atinge os objetos.
Fontes de Iluminação
Gráficos intensidade x comprimento de onda
de diversas luzes
IRC=Índice de Reprodução de Cores
Exemplo de luz branca:
• Luz do dia: emissão em todas as freqüências

Em oposição a emissão em
uma freqüências predominante
Fontes de Iluminação

Diferença da reprodução de cor em função do iluminante

Objetos iluminados com MVM (multi vapor metálico) de IRC=75


e VS (Vapor de Sódio) IRC=22.
Repare especialmente nas cores com mesmo número em ambas as
fotos.
Sistemas de cores subtrativos
CMY
Mas sempre se pode ter
Mais coordenadas, linearmente dependentes!

Sistemas de cores subtrativos


CMYK
CMYK
Modelo de Sensações
Oponentes
Considera que as respostas dos 3 tipos de cones são
combinadas para alimentar um dos 2 canais de cores
oponentes: o vermelho-verde e o amarelo-azul
Este modelo usa a característica de que a cor vermelha e
verde se cancelam, ou seja, não são vistas
simultaneamente no mesmo lugar, não existe o vermelho
esverdeado!
O mesmo acontece com o amarelo e azul não existindo
assim o amarelo azulado.
Este espaço consegue explicar vários fenômenos visuais que
não são adequadamente explicados pelas outras teorias.
Percepção de Cor

Mais sobre as deficiências cromáticas em:


http://en.wikipedia.org/wiki/Color_blindness#Clinical_forms_of_color_blindness

A complexidade da forma de descrição da percepção fazem surgir os diversos


modelos e espaços de cores como os oponentes.

Sistemas de cores
oponentes
Cores oponentes explicam coisas
como: as After Colors or Images
Fixe nesta imagem por pelo menos 20
segundos, depois olhe para uma parede
branca que cores você vê?
After Colors or After Images
Outras Características das Cores

After colors

Saturação na percepção de cores.


Modelo Psico físico
Estes tipos de espaços são baseados na percepção subjetiva da
cor pelo ser humano, ou seja, como a cor e a iluminação
são tratadas de formas distintas pelo sistema perceptivo , a
componente de intensidade (ou brilho) nestes tipos de
espaços fica desacoplada da informação cromática (matiz
+ saturação).
Umas das primeiras tentativas de organizar a percepção das
cores em um espaço se atribui a Munsell e Ostwald (em
1915).
Outro exemplo é o espaço HSV , com as componentes
Matiz (Hue), saturação (Saturation) e intensidade (Value).
Formas cilíndricas e cônicas
Modelos de cor
Elementos que descrevem a cor mais próximos a
intuição humana:

• matiz;

• saturação;

Variações no matiz, saturação e intensidade.


• intensidade.
Poder só alterar a saturação
é muito importante para os
shadings : BRDF
Sempre que se usar
Sombreamento constante em uma área as
bordas serão intensificadas, assim
sombreamento constante só se usa para
Objetos realmente compostos de áreas planas:
poliedros.

Objetos curvos ou naturais, outros modelos de


sombreamento!
Para CG:
Em aplicações usuais de CG
Independentemente de estarem mais gastas, novas ou
apagadas, o que caracteriza em termo das cores essas
imagens?
Ao fazer a animação de uma fruta
verde ficar madura:
no RGB seria
0 , 100% , 0 - > 100% , 0 , 100%
(verde) - > (magenta)

Se feito em 3 interpolações de tons teríamos:


25% , 75% , 25% (verde mais claro)
50 % , 50 % , 50% - > cinza!!!! Isso é o esperado?
75 % , 25% , 75% (magenta claro )
100 % , 0 % , 100% (magenta)
Identificar a área de um agente
reativo: em ciano
Identificar um matiz e pequenas variações em
torno dele:
O espaço HSV foi desenvolvido
em 1978 por Alvey Ray Smith,
baseando-se em como um artista plástico descreve as
misturas de cores.
As cores principais (vermelho, amarelo, verde,
ciano, azul e magenta) ocupam os vértices da base
de uma pirâmide hexagonal invertida
Hue = matiz
(diferencia as cores tanto na forma
aditiva quando na subtrativa)
representação em espaços do tipo HVS,
HLS, Pantone, Munsell, etc...
Modelos mais próximos a
dispositivos ou hardwares

3 luzes primárias (aditivos)

3 tintas primárias (subtrativos)


Cores análogas
exemplo
Alguns sistemas usam características mais
intuitivas para descrever as cores
HSV
O algoritmo de RGB para HSV
• Para fazer a transformação os valores RGB
devem ser normalizados, isto é, devem estar
entre o valor mínimo zero e máximo de um
• //Primeiro identifique os valores máximos e mínimos:
• max = máximo(R,G,B), min = mínimo(R,G,B)
• //depois os valores de saturação e brilho:
• V = max , S = (max - min) / max
• //ai passe a calcular as cores ou H:
• if S = 0 /* H passa a ser irrelevante, a cor no HSV será : (0,0,V)*/
• else
• R1 = (R-min) / (max-min)
• G1 = (G-min) / (max-min)
• B1 = (B-min) / (max-min)
• if R1 = max , H = G1 - B1
• else if G1 = max , H = 2 + B1 - R1
• else if B1 = max , H = 4 + R1 - G1
• //(converte-se H em graus)
• H = H*60
• //usa-se H variando de 0 a 360° , S e V variando entre 0 e 1
• if H < 0 , H=H+360
• // a cor no HSV será : (H,S,V)*/
Ou para valores em graus e sendo MAX e MIN os valores
máximo e mínimo, respectivamente, dos valores (R, G, B):
HLS
• HLS é um sistema usado na área de
agronomia e pedologia.
• Utiliza os conceitos de matiz (hue), pureza
de cor (saturação) e luminosidade (L).
• O Sistema presta uma descrição muito
precisa da cor, dando suporte à
comunicação de cor.
cuidados
Sistema Pantone
• O Pantone é uma empresa.
Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a
Pantone Inc. é famosa pela (“Pantone Matching System”
ou PMS), um sistema de cor utilizado em varias indústrias
especialmente a indústria gráfica, além da indústria têxtil,
de tintas e plásticos.
As cores Pantone são descritas pelo seu
número.
Exemplo:
Percepção não linear e
não proporcional a
intensidade
Relação entre contraste e
vizinhos
Outras Características das Cores

Contraste Excessivo

Contraste excessivo em A e redução de contraste em B


Outras Características das Cores

Contraste fundo-letra

Contrastes ideais de cores


Outras Características das Cores

Invariância perceptiva de cor

Invariância perceptiva da cor associada a palavras.


Percepção e Cognição
• Processo Informativo

• Detecção

• Reconhecimento

• Discriminação

Ilusão.
Iluminação
Fontes (aditivas) : - naturais (sol, fogo, estrelas)

- artificiais (vídeo, TV, lâmpadas).

C lassificação
T ipos Especiais M odelos
Geral
Vidro prensado
Vidro soprado
Refletoras
Incandescentes C om refletor na
parte esférica
Halógenas -
Baixa pressão C om starter
(fluorescentes) Sem starter
V apor de M ercúrio
Descarga
Vapor m etálico
De alta pressão
Luz m ista
V apor de sódio
Classificação das lâmpadas
O espectro da luz do Sol, dita
"branca", é um contínuo com
todas as cores visíveis.

Hoje sabemos que essas


componentes têm comprimentos
de onda que vão desde:
4000 Ångstroms (violeta)
até
7500 Ångstroms (vermelho).
VISUALIZAÇÃO GEOMÉTRICA

RGB: visualização pelo formato CIELAB: visualização pelo formato


de um cubo, onde não existem de uma esfera, existem valores
posições negativas,e estas negativos de cor que variam
variam de 0 até 255 para cada do -120 até 120, sua luminosidade
cor primária (R,G ou B). varia de 0 até 100.
Outros sistemas
• Modelo CIE/xyY (1931) - modelo colorimétrico xyY, que
representa as cores de acordo com a sua cromaticidade
(eixos x e y) e a sua luminância (eixo y)
• Modelo CIE/Luv (1960) – é um modelo que traça no
diagrama cromático um polígono que tem todas as cores
capazes de reprodução, todavia , este modelo de
representação não leva em conta fatores físicos de
percepção da cor pelo olho humano.
• Modelo CIE/Lab (1976) - finalmente, o modelo
colorimétrico L a*b* (também conhecido sob o
nome de CIELAB), supre essa deficiencia dos
anteriores,
ESPAÇO DE CORES CIELAB

• No espaço de cores CIELAB, a


intensidade luminosa é descrita
pela luminosidade (L*), e as cores
por duas coordenadas, que variam
de -120 a 120:
ESPAÇO DE CORES CIELAB

• A coordenada a* contém o
espectro de cores que variam entre
vermelho e verde e;
A coordenada b*, por sua vez
possui o espectro de cores variantes
entre as cores amarelo e azul
YCbCr
RGB - > Y Cr Cb
Y Cr Cb - > RGB
Fontes de Iluminação

A iluminação e as cores
As características da cor de uma lâmpada são definidas por:
• sua aparência de cor (atributo da temperatura de cor);
• sua capacidade de reprodução de cor (atributo que afeta a
aparência de cor dos objetos iluminados).

Associação entre temperatura e aparência de cor de uma lâmpada


Temperatura de cor (K) Aparência de cor
T > 5000 Fria (branca- azulada)
3300< T< 5000 Intermediária (branca)
T < 3300 Quente (branca – avermelhada)
Lâmpadas
• As lâmpadas fluorescentes geram luz pela passagem da
eletricidade através de um tubo cheio de gás inerte e uma
pequena quantidade de mercúrio.
• Quando energizado o mercúrio emitem luz visível e UV que são
completamente invisíveis. Mas o revestimento de fósforo do tubo converte a
energia UV em luz visível.
• Os fosforosos são substâncias que
emitem luz ou florescem quando
expostos à energia elétrica.
• Na lâmpada fluorescente,
a luz emitida está toda no espectro
visível - o fósforo emite a luz
branca que podemos ver.
Os fabricantes podem variar a cor da
luz usando combinações de
fosforosos diferentes.
Lâmpadas incandescentes

• Lâmpadas incandescentes liberam a


maior parte de sua energia no
infravermelho (carregados de calor).

• Apenas cerca de 10% da luz produzida


alcança o espectro visível.

• Isso desperdiça muita eletricidade.


Diodos emissores de luz
ou LEDs
• Basicamente, os LEDs são lâmpadas pequenas que se
ajustam facilmente em um circuito elétrico.

• Mas diferentes de lâmpadas incandescentes comuns eles


não têm filamentos que se queimam e não ficam muito
quentes.

• Além disso eles são iluminados somente pelo movimento


de elétrons em um semicondutores e duram tanto quanto
um transistor padrão.
Luz negra
Há dois tipos diferentes de luz negra, mas ambas funcionam
basicamente do mesmo modo , parecido /. O filtro negro bloqueia
parte da luz visível.
Uma luz negra tubular é uma lâmpada fluorescente com um tipo
diferente de revestimento de fósforo. Esse revestimento absorve as
ondas curtas UV-B e UV-C nocivas e emite UV-A, do mesmo modo
que o fósforo em uma lâmpada fluorescente absorve a luz UV e emite
luz visível. O próprio tubo de vidro "negro" bloqueia a maior parte de
luz visível, de modo que somente a luz UV-A e alguma luz visível azul
e violeta passam por ele.
Uma lâmpada de luz negra
incandescente é similar a uma
incandescente normal , mas usa
filtros de luz negra para absorver a luz
do filamento aquecido.
Eles absorvem tudo exceto a luz
infravermelha e UV-A, além de
um pouco da luz visível.
Porque do brilho dos brancos, dentes e outras coisas
• a luz UV emitida pela LUZ NEGRA reage com vários
fosforosos externos exatamente do mesmo modo que a luz
UV dentro de uma lâmpada fluorescente reage com o
revestimento de fósforo.
• Os fosforosos externos brilham enquanto a luz UV está
brilhando sobre eles.
• Há uma grande quantidade de fosforosos naturais nos
dentes e unhas. Há também muitos fósforo em algumas
tintas, tecidos e plásticos.
• Algumas peças de suas roupas brancas brilham. Isso
acontece por que a maioria dos sabões em pó contém
fósforo para fazer o branco parecer mais branco à luz do
sol. A luz do sol contém luz UV que faz o branco brilhar
"mais claro do que o branco".
• As roupas escuras não brilham porque os pigmentos
escuros absorvem a luz UV.
Bibliografia
• Kaiser, PeterK. The Joy of Visual Perception: A Web Book, York
University, http://www.yorku.ca/eye/

• Smal, James; Hilbert, D.S. (1997). Readings on Color, Volume 2: The Science
of Color, 2nd ed., Cambridge, Massachusetts: MIT Press. ISBN 0-262-52231-4.
• Kaiser, Peter K.; Boynton, R.M. (1996). Human Color Vision, 2nd ed.,
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• Wyszecki, Günther; Stiles, W.S. (2000). Color Science: Concepts and
Methods, Quantitative Data and Formulae, 2nd edition, places: Wiley-
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• McIntyre, Donald (2002). Colour Blindness: Causes and Effects. UK: Dalton
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• Shevell, Steven K. (2003). The Science of Color, 2nd ed., Oxford, UK: Optical
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• Color Theory and Modeling for Computer Graphics, Visualization, and
Multimidia Application, editado por Haim Levkowitz, 1997.

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