Projeto NH3
Projeto NH3
Projeto NH3
Orientador (es):
Prof. Eng.º Especialista Francisco Gonçalves dos Santos
Eng.º Especialista Carlos Manuel Martins Serrano
Júri:
Presidente: Prof. Dr. Eng.º Rui Pedro Chedas Sampaio
Vogais:
Prof.ª Dr.ª Eng.ª Cláudia Séneca Casaca
Prof. Eng.º Especialista Francisco Gonçalves dos Santos
Janeiro 2015
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
Área Departamental de Engenharia Mecânica
ISEL
Orientador (es):
Prof. Eng.º Especialista Francisco Gonçalves dos Santos
Eng.º Especialista Carlos Manuel Martins Serrano
Júri:
Presidente: Prof. Dr. Eng.º Rui Pedro Chedas Sampaio
Vogais:
Prof.ª Dr.ª Eng.ª Cláudia Séneca Casaca
Prof. Eng.º Especialista Francisco Gonçalves dos Santos
Janeiro 2015
Agradecimentos
Aos meus orientadores Eng.º Martins Serrano e Eng.º Gonçalves dos Santos pelo
apoio prestado, bem como aos inúmeros professores que me marcaram pelo seu
profissionalismo e gosto pelo ensino.
Ao meu colega João Baptista e ao seu pai Acácio Baptista, que contribuíram de
forma significativa para o meu percurso académico.
Pedro Santos
Setembro 2014
i
ii
The only thing more expensive than education is ignorance.
Benjamin Franklin
iii
iv
Resumo
Para realizar este trabalho o autor teve como objectivo inicial o estudo de diversas
fontes, por forma a suportar os cálculos através de métodos comprovados teoricamente
e experimentalmente, evitando assim a utilização generalizada de regras consideradas
como “boa prática”.
v
vi
Abstract
To achieve this, the author had as the initial objective to study several references,
in order to withstand the calculations through methods theoretically and experimentally
proven, thus avoiding the use of rules considered "good practice".
In the beginning, a study on the thermal loads of the installation was made
through two approaches: 24 hours and hourly. In this first study the difference between
the thermal load in a particular space throughout the day, considering the heat load
distribution, with the heat load that is effectively present in a particular hour, was
quantified. With the thermal loads calculated the design of the refrigeration plant was
performed, by designing a simplified diagram that will allow the selection of the
different components and subsequent analysis of the adaptation of the refrigeration
capacity to the calculated heat load present in this instalation.
Afterwards it was done an analysis of the energy consumption and the energy
efficiency of the installation by examining the COP, regulation of condensing pressure
and installation of variable frequency drives. It was found that the regulation of the
condensing pressure enables a substantial gain in installation efficiency by reducing the
annual power consumption to about 8,4%. The installation of variable frequency drives
in screw compressors is not justified for this facility, since it is expected that they will
run at full speed, which would introduce a reduction in the efficiency of the compresss
to about 3,5%. Their usage may be considered only in the piston compressors to adjust
the cooling capacity to the required, reducing this way the number of startups and
improving the lifetime, although reducing the compressors, and therefore system,
efficiency.
Finally, heat recovery was considered for heating domestic water, were was
demonstrated the possibility to recover 193 kW of heat from the installation, value
considerably low when comparing with the heat released during from condensation,
4422,7 kW.
vii
viii
Índice
Agradecimentos ................................................................................................................. i
Resumo ............................................................................................................................. v
Abstract ........................................................................................................................... vii
Índice de Figuras ........................................................................................................... xiii
Índice de Tabelas .......................................................................................................... xvii
Nomenclatura................................................................................................................. xxi
Abreviaturas................................................................................................................. xxiii
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
1.1 Estrutura do Trabalho ........................................................................................... 2
1.2 Tipologia da Unidade Industrial ........................................................................... 3
2. BALANÇO TÉRMICO FRIGORÍFICO .............................................................. 5
2.1 Transmissão de Calor através da Envolvente ....................................................... 7
2.1.1 Metodologia de Cálculo das Espessuras e Cargas Térmicas através de
Paredes e Tectos ................................................................................................... 7
2.1.2 Metodologia de Cálculo das Cargas Térmicas através dos Pavimentos ... 12
2.1.3 Cálculo das Cargas Térmicas através da Envolvente ............................... 13
2.1.4 Margem de Segurança na Carga Térmica da Envolvente......................... 14
2.2 FIC (Fontes Internas de Calor) ........................................................................... 15
2.2.1 Pessoas ...................................................................................................... 15
2.2.2 Empilhadores ............................................................................................ 16
2.2.3 Iluminação ................................................................................................ 17
2.2.4 Equipamento de Processo ......................................................................... 18
2.2.5 Resultados das Cargas Internas ................................................................ 19
2.3 Arrefecimento de Produto................................................................................... 19
2.3.1 Câmara de Congelados ............................................................................. 19
2.3.2 Câmara de Recepção de Produto .............................................................. 20
2.4 Abertura de Portas .............................................................................................. 20
2.4.1 Equipamento para desumidificação do ar “ICESTOP" ............................ 21
2.4.2 Cálculo da Carga Térmica ........................................................................ 22
2.5 Evaporadores e Frigodifusores ........................................................................... 24
2.5.1 Cargas Térmicas sem Ventilação e Descongelação ................................. 25
2.5.2 Tempo de Funcionamento e Diferencial de Temperatura ........................ 25
ix
2.5.3 Carga Térmica Produzida pelos Motores dos Ventiladores ..................... 27
2.5.4 Carga Térmica Produzida pela Descongelação ........................................ 27
2.5.5 Selecção dos Evaporadores e Frigodifusores ........................................... 28
2.6 Cargas Térmicas Finais nos Espaços .................................................................. 29
2.7 Túnel de Congelação .......................................................................................... 31
2.8 Balanço Térmico Frigorífico 24 Horas VS Hora-Hora ...................................... 31
3. INSTALAÇÃO FRIGORÍFICA ......................................................................... 33
3.1 Normas ................................................................................................................ 36
3.2 Compressores ...................................................................................................... 37
3.3 Condensadores Evaporativos .............................................................................. 39
3.4 Evaporadores e Frigodifusores ........................................................................... 40
3.5 Permutadores de Placas ...................................................................................... 42
3.6 Rede de Tubagem ............................................................................................... 42
3.6.1 Rede de Tubagem de Distribuição de Amoníaco ..................................... 43
3.6.2 Rede de Tubagem de Distribuição de Água Glicolada............................. 44
3.6.3 Rede de Tubagem da Casa de Máquinas .................................................. 45
3.7 Bombas ............................................................................................................... 48
3.7.1 Distribuição de Água Glicolada ............................................................... 48
3.7.2 Distribuição de Amoníaco ........................................................................ 49
3.8 Depósitos ............................................................................................................ 50
3.8.1 Depósito Termossifão ............................................................................... 51
3.8.2 Separador de Líquido a -12ºC .................................................................. 51
3.8.3 Separador de Líquido a -42ºC .................................................................. 54
3.8.4 Depósito Intermédio ................................................................................. 56
3.8.5 Depósito de Líquido ................................................................................. 57
3.9 Isolamentos ......................................................................................................... 58
3.10Válvulas e Controlos........................................................................................... 58
3.10.1 Compressores ........................................................................................... 59
3.10.2 Condensadores .......................................................................................... 61
3.10.3 Frigodifusores ........................................................................................... 61
3.10.4 Evaporadores ............................................................................................ 63
3.10.5 Permutadores de Placas ............................................................................ 65
3.10.6 Bombas de Distribuição de Água Glicolada ............................................ 66
x
3.10.7 Bombas de Distribuição de Amoníaco ..................................................... 67
3.10.8 Depósito Termossifão e Depósito de Líquido .......................................... 69
3.10.9 Separadores de Líquido e Depósito Intermédio ....................................... 70
3.10.10 Acumulação e Drenagem de Óleo ..................................................... 74
3.10.11 Válvula Servo-Operada na Tubagem de Gás Quente para
Descongelação dos Evaporadores ....................................................................... 76
3.10.12 Válvula Servo-Operada na Tubagem de Retorno da Câmara de
Congelados ......................................................................................................... 76
3.11Dispositivos de Segurança .................................................................................. 77
3.11.1 Segurança contra Sub/Sobre Pressões e Temperatura Elevada na Descarga
.................................................................................................................. 77
3.11.2 Detecção de Amoníaco e Ventilação na Casa de Máquinas ..................... 77
3.11.3 Purgador de Gases Incondensáveis .......................................................... 79
4. CONSUMO ELÉCTRICO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ............................. 81
4.1 Coeficiente de Performance ................................................................................ 81
4.2 Regulação da Pressão de Condensação .............................................................. 82
4.3 Instalação de Variadores de Velocidade nos Compressores e Condensadores .. 85
4.4 Recuperação de Calor ......................................................................................... 88
5. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS .................................................... 91
5.1 Conclusão ........................................................................................................... 91
5.2 Principais Dificuldades ....................................................................................... 91
5.3 Perspectivas de Trabalho Futuro ........................................................................ 92
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 95
ANEXO 1 – Resultados Balanço Térmico Horário VS Balanço Térmico 24h .............. 99
ANEXO 2 – Dados dos Compressores ......................................................................... 109
ANEXO 3 – Dados dos Condensadores ....................................................................... 115
ANEXO 4 – Dados dos Permutadores de Placas ......................................................... 117
ANEXO 5 – Perda de Carga na Rede de Tubagem de Distribuição de Água Glicolada
...................................................................................................................................... 121
ANEXO 6 – Perda de Carga na Rede de Tubagem de Distribuição de Amoníaco ...... 131
ANEXO 7 – Dados das Bombas de Distribuição de Água Glicolada .......................... 141
ANEXO 8 – Dados das Bombas de Distribuição de Amoníaco .................................. 147
ANEXO 9 – Selecção das Válvulas TA Hydronics ..................................................... 153
ANEXO 10 – Selecção das Válvulas de Expansão, Válvulas Servo-Operadas e Válvulas
de Retenção Danfoss .................................................................................................... 157
xi
ANEXO 11 – Análise da Regulação da Pressão de Condensação ............................... 171
ANEXO 12 – Análise da Variação de Velocidade ....................................................... 179
ANEXO 13 – Layout com Rede de Tubagem de Distribuição de Amoníaco e de Água
Glicolada....................................................................................................................... 187
xii
Índice de Figuras
xiii
Figura 30 - Válvulas e Controlos do Depósito Intermédio ............................................. 72
Figura 31 - Válvulas e Controlos do Depósito Líquido de -42ºC .................................. 73
Figura 32 - Válvulas e Controlos do Sistema de Acumulação e Drenagem de Óleo ..... 75
Figura 33 - Válvula Servo-Operada na Tubagem de Gás Quente [32] Imagem ............ 76
Figura 34 - Válvula Servo-Operada na Tubagem de Retorno [32] Imagem .................. 76
Figura 35 – Pressostato do tipo RT, marca Danfoss [33] Imagem ................................. 77
Figura 36 – Purgador de Incondensáveis Grasso [34] .................................................... 79
Figura 37 - Variação do COP dos Compressores com Variação da Temperatura de
Condensação e o Túnel de Congelação em funcionamneto ........................................... 85
Figura 38 - Variação do COP dos Compressores com Variação da Temperatura de
Condensação e o Túnel de Congelação desativado ........................................................ 85
Figura 39 – Eficiência de Compressores de Parafuso a Carga Parcial [35] Imagem ..... 86
Figura 40 - Eficiência de Compressores Alternativos a Carga Parcial [35] Imagem ..... 87
Figura 41 – Princípio de Funcionamento da Bomba de Calor em Sistema de Cascata
[37] Imagem ................................................................................................................... 93
Figura 42 - Plano de Descongelações para a Câmara de Congelados .......................... 101
Figura 43 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Câmara de Congelados .... 101
Figura 44 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Congelados
...................................................................................................................................... 101
Figura 45 - Plano de Descongelações para a Câmara de Receção de Produto ............. 102
Figura 46 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Câmara de Receção de
Produto ......................................................................................................................... 102
Figura 47 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Receção de
Produto ......................................................................................................................... 102
Figura 48 - Plano de Descongelações para o Cais de Receção .................................... 103
Figura 49 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para o Cais de Receção .............. 103
Figura 50 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para o Cais de Receção ....... 103
Figura 51 - Plano de Descongelações para a Sala de Corte e Preparo ......................... 104
Figura 52 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Sala de Corte e Preparo ... 104
Figura 53 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Sala de Corte e Preparo
...................................................................................................................................... 104
Figura 54 - Plano de Descongelações para a Sala de Embalamento ............................ 105
Figura 55 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Sala de Embalamento ...... 105
Figura 56 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Sala de Embalamento105
Figura 57 - Plano de Descongelações para o Cais de Receção .................................... 106
Figura 58 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para o Cais de Receção .............. 106
Figura 59 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para o Cais de Receção ....... 106
Figura 60 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Câmara de Refrigerados e
Espaços Climatizados ................................................................................................... 107
Figura 61 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Refrigerados
e Espaços Climatizados ................................................................................................ 107
xiv
Figura 62 - Permutador de Placas do Circuito da Câmara de Recepção de Produto .... 118
Figura 63 - Permutador de Placas do Circuito dos Climatizados ................................. 119
Figura 64 – Perda de Carga da Tubagem no Circuito da Câmara de Recepção de
Produto ......................................................................................................................... 123
Figura 65 – Perda de Carga das Curvas e Acessórios no Circuito da Câmara de
Recepção de Produto .................................................................................................... 124
Figura 66 – Perda de Carga das Válvulas no Circuito da Câmara de Recepção de
Produto ......................................................................................................................... 125
Figura 67 – Perda de Carga da Tubagem no Circuito dos Climatizados ...................... 127
Figura 68 – Perda de Carga das Curvas e Acessórios no Circuito dos Climatizados... 128
Figura 69 – Perda de Carga das Válvulas no Circuito dos Climatizados ..................... 129
Figura 70 - Bomba do Circuito da Câmara de Recepção de Produto - Dimensionamento
...................................................................................................................................... 142
Figura 71 - Bomba do Circuito da Câmara de Recepção de Produto - Especificações
Técnicas ........................................................................................................................ 143
Figura 72 - Bomba do Circuito de Climatizados - Dimensionamento ......................... 144
Figura 73 - Bomba do Circuito de Climatizados - Especificações técnicas ................. 145
Figura 74 - Válvulas de Regulação Estática TA Hydronics ......................................... 154
Figura 75 - Válvulas 3 vias TA Hydronics, pág. nº1 .................................................... 155
Figura 76 - Válvulas 3 vias TA Hydronics, pág. nº2 .................................................... 156
Figura 77 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas de Expansão
Motorizadas ICM .......................................................................................................... 158
Figura 78 – Fórmula para Cálculo do kv das Válvulas de Expansão através de
Regulação Manual REG ............................................................................................... 159
Figura 79 – Figura para seleccionar os cones nº 1,2 e 3 das Válvulas de Regulação
Manual REG ................................................................................................................. 161
Figura 80 – Figura para seleccionar os cones nº 4, 5, 6 e 7 das Válvulas de Regulação
Manual REG ................................................................................................................. 161
Figura 81 – Figura para seleccionar os cones nº 8, 9 e 10 das Válvulas de Regulação
Manual REG ................................................................................................................. 162
Figura 82 – Figura para seleccionar o Corpo das Válvulas de Regulação Manual REG
...................................................................................................................................... 162
Figura 83 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de
Retorno ......................................................................................................................... 164
Figura 84 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas GPLX na Tubagem de
Retorno ......................................................................................................................... 165
Figura 85 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de
descarga das bombas .................................................................................................... 165
Figura 86 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de Gás
Quente........................................................................................................................... 167
xv
Figura 87 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de
Retorno ......................................................................................................................... 168
Figura 88 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas NRVA na Tubagem de
Gás Quente ................................................................................................................... 169
Figura 89 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas NRVA na Tubagem de
Líquido ......................................................................................................................... 170
Figura 90 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +35ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 172
Figura 91 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +35ºC e o Túnel de Congelação Desactivado ..................................... 173
Figura 92 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +30ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 174
Figura 93 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +30ºC e o Túnel de Congelação Desactivado ..................................... 175
Figura 94 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +25ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 176
Figura 95 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +25ºC e o Túnel de Congelação Desactivado ..................................... 177
Figura 96 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +35ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 180
Figura 97 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +35ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 181
Figura 98 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +30ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 182
Figura 99 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +30ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 183
Figura 100 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +25ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 184
Figura 101 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de
Condensação a +25ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 185
xvi
Índice de Tabelas
xvii
Tabela 29- Propriedades da Água Glicolada .................................................................. 44
Tabela 30a - Diâmetro das tubagens de ligação aos Frigodifusores............................... 44
Tabela 30b - Diâmetro das tubagens de ligação aos Frigodifusores .............................. 45
Tabela 31 - Diâmetro da tubagem de distribuição de água glicolada ............................. 45
Tabela 32 - Diâmetro Nominal da tubagem de aspiração e descarga dos compressores 46
Tabela 33 - Diâmetro Nominal da tubagem de aspiração da porta economizer ............. 46
Tabela 34 - Diâmetro Nominal da tubagem de saída dos condensadores ...................... 46
Tabela 35a - Diâmetro Nominal das tubagens dos arrefecedores de óleo e do
termossifão ..................................................................................................................... 46
Tabela 35b - Diâmetro Nominal das tubagens dos arrefecedores de óleo e do
termossifão ..................................................................................................................... 47
Tabela 36 - Diâmetro Nominal das tubagens de alimentação de líquido aos depósitos . 47
Tabela 37 - Diâmetro Nominal das tubagens de alimentação às bombas ...................... 48
Tabela 38 - Diâmetro Nominal das tubagens de alimentação e retorno dos arrefecedores
de óleo ............................................................................................................................ 48
Tabela 39 - Bombas de Distribuição de Água Glicolada ............................................... 49
Tabela 40a - Bombas de Distribuição de Amoníaco ...................................................... 49
Tabela 40b - Bombas de Distribuição de Amoníaco ...................................................... 50
Tabela 41- Distâncias de separação necessárias no separador de -12ºC ........................ 53
Tabela 42 - Níveis Mínimo, Máximo e de Trabalho para o Separador de -12ºC ........... 53
Tabela 43 - Distâncias de separação necessárias no separador de -42ºC ....................... 56
Tabela 44 - Níveis Mínimo, Máximo e de Trabalho para o Separador de -42ºC ........... 56
Tabela 45 - Espessuras mínimas em mm para Revestimento de Tubagens e
Equipamentos ................................................................................................................. 58
Tabela 46 - Válvulas e Controlos para os Compressores de Parafuso ........................... 60
Tabela 47 - Válvulas e Controlos para os Compressores Alternativos .......................... 60
Tabela 48 - Válvulas e Controlos para os Condensadores ............................................. 61
Tabela 49 - Válvulas e Controlos para os Frigodifusores .............................................. 63
Tabela 50 - Válvulas e Controlos para os Evaporadores ................................................ 65
Tabela 51 - Válvulas e Controlos dos Permutadores de Placas ...................................... 66
Tabela 52 - Válvulas e Controlos para as bombas de Água Glicolada........................... 67
Tabela 53a - Válvulas e Controlos para as bombas de Amoníaco ................................. 68
Tabela 53b - Válvulas e Controlos para as bombas de Amoníaco ................................. 69
Tabela 54 - Válvulas e Controlos do Depósito Termossifão e Depósito de Líquido ..... 70
Tabela 55a - Válvulas e Controlos do Separador de Líquido de -12ºC .......................... 71
Tabela 55b - Válvulas e Controlos do Separador de Líquido de -12ºC.......................... 72
Tabela 56 - Válvulas e Controlos do Depósito Intermédio ............................................ 73
Tabela 57 - Válvulas e Controlos do Separador de Líquido de -42ºC ........................... 74
Tabela 58 - Válvulas e Controlos para o Sistema de Acumulação de Óleo ................... 75
Tabela 59 - Carga de Amoníaco na Instalação Frigorífica ............................................. 78
xviii
Tabela 60 - Variação da Potência Frigorífica e Potência Absorvida dos Compressores,
com Variação da Temperatura de Condensação e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................... 83
Tabela 61 - Variação da Potência Frigorífica e Potência Absorvida dos Compressores,
com Variação da Temperatura de Condensação e o Túnel de Congelação Desactivado 84
Tabela 62 - Poupança Energética Anual com variação da Pressão de Condensação ..... 84
Tabela 63 - Dados do Funcionamento dos Evaporadores ............................................ 100
Tabela 64 - Perda de Carga no Circuito da Câmara de Recepção de Produto ............. 122
Tabela 65 - Perda de Carga no Circuito dos Climatizados ........................................... 126
Tabela 66 - Características do Amoníaco Líquido para Cálculo da Perda de Carga ... 133
Tabela 67 - Perdas de Carga derivadas da altura .......................................................... 133
Tabela 68a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 1...... 134
Tabela 68b - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 1 ..... 135
Tabela 69a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 2...... 136
Tabela 69b - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 2 ..... 136
Tabela 69c - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 2...... 137
Tabela 70a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 3...... 138
Tabela 70b - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 3 ..... 139
Tabela 71- Aumento de Pressão para garantir a Temperatura de Evaporação nos
Evaporadores ................................................................................................................ 139
Tabela 72 - Perdas de Carga Totais na Rede de Distribuição de Amoníaco ................ 140
Tabela 73 - Válvulas de Expansão Motorizadas .......................................................... 158
Tabela 74 – kv das Válvulas de Expansão através de Regulação Manual ................... 160
Tabela 75 - Válvulas de Expansão através de Regulação Manual ............................... 163
Tabela 76 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de Retorno dos Evaporadores da
Câmara de Congelados ................................................................................................. 164
Tabela 77 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de Retorno dos Evaporadores do
Túnel de Congelação .................................................................................................... 165
Tabela 78 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de By-Pass das Bombas .............. 166
Tabela 79 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de Gás Quente para Descongelação
dos Evaporadores .......................................................................................................... 167
Tabela 80 - Válvula Servo-Operada na Tubagem de Retorno da Câmara de Congelados
...................................................................................................................................... 168
Tabela 81 – Válvulas de Retenção na Tubagem de Gás Quente dos Evaporadores .... 169
Tabela 82 – Válvulas de Retenção na Tubagem de Líquido dos Evaporadores........... 170
Tabela 83 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de
Condensação a +35ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 172
Tabela 84 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +35ºC e o Túnel Desactivado .............................................................. 173
Tabela 85 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +30ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 174
xix
Tabela 86 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +30ºC e o Túnel Desactivado .............................................................. 175
Tabela 87 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +25ºC e o Túnel de Congelação em Funcionamento .......................... 176
Tabela 88 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +25ºC e o Túnel Desactivado .............................................................. 177
Tabela 89 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de
Condensação a +35ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 180
Tabela 90 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +35ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 181
Tabela 91 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de
Condensação a +30ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 182
Tabela 92 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +30ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 183
Tabela 93 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +25ºC, Variação de Velocidade e o Túnel de Congelação em
Funcionamento ............................................................................................................. 184
Tabela 94 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de
Condensação a +25ºC, Variação de Velocidade e o Túnel Desactivado ...................... 185
xx
Nomenclatura
xxi
xxii
Abreviaturas
Abreviatura Designação
xxiii
xxiv
1. INTRODUÇÃO
No entanto, sendo que a instalação frigorífica não produz um bem tangível mas
representa sim uma necessidade para um determinado processo, era comum ser
analisada como um “mal necessário” pelo consumidor final prejudicando a importância
dada à mesma. Actualmente, com o aumento do custo da electricidade, verifica-se que o
consumidor final foca a sua atenção nas instalações frigoríficas, sendo que são
geralmente o maior consumidor energético. Esta preocupação tem levado à procura
continua por uma melhor eficiência energética nas instalações frigoríficas, pressionando
os fabricantes para o desenvolvimento de melhores equipamentos e os instaladores
finais para se tornarem mais competitivos. Ainda, a instalação frigorífica deve ser
sempre projectada tendo em conta as prioridades do consumidor final, que dependem
principalmente do local da instalação, o que significa que a mesma instalação pode não
ser a indicada para um local diferente.
1
Os objectivos para este trabalho propostos pelo autor são:
Determinação dos balanços térmicos frigoríficos da instalação;
Análise comparativa entre balanço térmico frigorífico horário e balanço
térmico frigorífico em 24 horas;
Caracterização da instalação frigorífica, através da selecção dos seus
componentes;
Análise energética da instalação frigorífica e de medidas que melhoram a
eficiência da mesma em operação.
2
1.2 Tipologia da Unidade Industrial
O matadouro apresenta uma cadência de abate de 144 toneladas de frango por dia,
que será destinada a esta instalação. No matadouro actual, os frangos são colocados
numa câmara frigorífica após o abate, até serem transportados para posteriormente
serem processados e vendidos como frango congelado ou fresco.
3
4
2. BALANÇO TÉRMICO FRIGORÍFICO
5
hora durante o período em que estão presentes, obtém-se um gráfico semelhante ao
seguinte:
Carga Térmica 2
Carga Térmica 1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo [h]
Carga Térmica 2
Carga Térmica 1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo [h]
6
pode estar sub ou sobre dimensionada, com a consequência da subida ou descida da
temperatura que se quer manter. Esta oscilação pode ou não ser aceitável dependendo
dos requisitos do consumidor final, que geralmente dependem do produto armazenado.
7
Além do valor considerado para o fluxo térmico também é necessário seleccionar
um painel isotérmico com um coeficiente de condutibilidade térmica baixo, que permita
reduzir as perdas térmicas derivadas do diferencial de temperatura (interior e exterior).
Quanto menor a condutibilidade do material isotérmico, menor a espessura necessária
para garantir o mesmo fluxo térmico, de acordo com a equação (1.1):
A metodologia utilizada para este projecto implica que cada espaço tem uma
espessura de painel isotérmico uniforme em todas as paredes e tectos,
independentemente do diferencial térmico em cada face. Tal opção prende-se por razões
de uniformidade de encomendas, maior facilidade na logística e menor probabilidade de
erros de montagem. Para paredes comuns será considerada a maior espessura de painel
isotérmico necessária.
Sendo que cada espaço tem apenas uma espessura, o cálculo da mesma é obtido
do diferencial térmico médio segundo a equação (1.2):
Onde,
8
Tabela 1 - Temperaturas Exteriores Consideradas para os Espaços
Temperatura interior
Temperatura exterior [º𝐶]
[º𝐶]
Norte Este Sul Oeste Teto
Câmara de Congelados -20 27 12 27 12 38
Cais de Recepção 10 2 27 27 12 38
Câmara de Recepção de
0 27 27 12 12 38
Produto
Sala de Corte e Preparo 10 27 2 27 12 38
Sala de Embalamento 10 27 12 -25 -18 38
Cais de Expedição 10 27 -18 27 27 38
9
Figura 3 - Transferência de Calor através dos Painéis Isotérmicos por Convenção e Condução [3] Image
Simplificando, obtém-se:
10
Por sua vez, segundo a lei de Newton é utilizado o coeficiente global de
transmissão de calor para calcular a carga térmica, que corresponde ao inverso da
resistência térmica total como demonstra a equação (1.8):
1 𝑒𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 1 (1.8)
𝑈 = 1/𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1/( + + ) [W/𝑚2 º𝐶]
𝛼𝑖 𝑘𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 𝛼𝑒
Figura 4 - Transferência de Calor através dos Painéis Isotérmicos por Condução [4] Imagem
11
2.1.2 Metodologia de Cálculo das Cargas Térmicas através dos Pavimentos
Figura 5 - Pormenor para Isolamento e Acabamento sobre o Vazio Sanitário [6] Imagem
Assim, considerando apenas o cálculo por condução, a carga térmica dos espaços
com pavimento isolado é obtida através da equação (1.10):
12
Nos espaços com pavimento não isolado, é calculado o coeficiente de
transferência global de calor do solo a partir da fórmula (1.11) [7]:
13
Carga Térmica em 24h [kW]
15,00
13,00
11,00
9,00
7,00
5,00
3,00 Solo
1,00 Tecto
-1,00
Paredes
17,00
15,00
13,00
11,00
9,00
7,00
5,00 Margem de Segurança
3,00 Solo
1,00
-1,00 Tecto
Paredes
Figura 7 - Cargas Térmicas nos Espaços através da Envolvente com Margem de Segurança
14
2.2 FIC (Fontes Internas de Calor)
2.2.1 Pessoas
𝐸𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 (1.14)
𝑄𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑎 = [𝑘𝑊]
(ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎)
𝐸𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 (1.15)
𝑄𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 24ℎ = [𝑘𝑊]
24
15
Tabela 4 - Cargas Térmicas Dissipadas pelas Pessoas
Tempo de Carga Térmica Carga Térmica
Nº de
Permanência Horária 24h
Pessoas
[ℎ] [𝑘𝑊] [𝑘𝑊]
Câmara de Congelados 4 6 0,94 0,39
Cais de Recepção 2 8 0,34 0,14
Câmara de Recepção
6 9 1,47 0,61
de Produto
Sala de Corte e Preparo 20 9 3,82 1,59
Sala de Embalamento 10 9 1,91 0,80
Cais de Expedição 4 8 0,68 0,28
Total [kW] 9,15 3,81
2.2.2 Empilhadores
𝐸𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (1.17)
𝑄𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 horária = [𝑘𝑊]
(ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎)
E,
𝐸𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (1.18)
𝑄𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 24ℎ = [𝑘𝑊]
24
16
Tabela 5 - Cargas Térmicas Dissipadas pelos Empilhadores
Tempo de Carga Térmica Carga Térmica
Nº de
Permanência Horária 24h
empilhadores
[ℎ] [𝑘𝑊] [𝑘𝑊]
Câmara de
2 6 10,13 4,22
Congelados
Cais de Recepção 1 7 5,91 2,46
Câmara de Recepção
1 3 2,53 1,05
de Produto
Sala de Corte e
2 2 3,38 1,41
Preparo
Sala de
2 9 15,19 6,33
Embalamento
Cais de Expedição 2 4 6,75 2,81
Total [kW] 43,88 18,28
2.2.3 Iluminação
𝐸𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 (1.20)
𝑄𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 horária = [𝑘𝑊]
(ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎)
E,
𝐸𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 (1.21)
𝑄𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 24ℎ = [𝑘𝑊]
24
17
Tabela 6 - Cargas Térmicas Dissipadas pela Iluminação
Carga
Rácio Tempo de Carga Térmica
Térmica 24h
[W/𝑚2] Funcionamento [ℎ] Horária [𝑘𝑊]
[𝑘𝑊]
Câmara de
12 6 3,74 1,56
Congelados
Cais de Recepção 15 10 1,22 0,51
Câmara de
Recepção de 15 10 2,84 1,18
Produto
Sala de Corte e
15 10 19,50 8,13
Preparo
Sala de
15 10 14,50 6,04
Embalamento
Cais de Expedição 15 10 3,06 1,28
Total [kW] 44,86 18,69
A carga térmica dissipada pelo equipamento de processo deve ser indicada pelo
cliente ou pelo fabricante. Face à falta de informação são utilizados valores estimativos
com base em outros projectos. É admitido que o equipamento de processo não
interrompe o funcionamento durante o horário de trabalho anteriormente indicado. A
carga térmica em 24 horas é definida pela equação (1.22):
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 (1.22)
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 24ℎ = × 𝑡𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 [𝑘𝑊]
24
18
2.2.5 Resultados das Cargas Internas
19
Tabela 9 - Dados para Cálculo de Arrefecimento de Produto na Câmara de Congelados
Temperatura de entrada do produto [º𝐶] -16
Temperatura final do produto [º𝐶] -20
Tempo de arrefecimento [ℎ] 24
Quantidade de produto em 24 horas [𝑘𝑔] 144.000
Calor específico do frango após a congelação [𝑘𝐽/𝑘𝑔º𝐶] [9] 3,32
A câmara de recepção de produto recebe produto a 2ºC que deve arrefecer até
0ºC, antes de seguir para a sala de corte e preparo. O arrefecimento considerado tem o
objectivo de colmatar perdas térmicas durante o processo de recepção e de transporte. É
utilizada a mesma cadência da câmara de congelados e os dados utilizados são os
seguintes:
mfrango × 𝐶1 × ∆t (1.24)
Qfrango refrigerado 24h = =
tarrefecimento × 3600
144000 × 4,34 × (2 − (0))
= = 14,47 𝑘𝑊
24 × 3600
A abertura de portas introduz uma carga térmica no interior dos espaços que é
contabilizada através da estimativa do funcionamento das mesmas, das condições
interiores e exteriores e da pressão atmosférica local. Para este trabalho, é utilizada a
20
ferramenta disponibilizada pelo IRC (Industrial Refrigeration Consortium) [10] que
indica a carga térmica horária obtida. As portas identificadas foram as seguintes:
21
será inferior. As características do ar à entrada na câmara de congelados são as
seguintes:
Temperatura seca: 15ºC
Humidade relativa: 30%;
Nº de paletes (1.26)
× 2 (ida e volta)
tempo de operação
Nº de passagens por hora =
Nº de Portas
130
×2
= 10 = 26 ≈ 30
1
22
O tempo de abertura das portas está dependente do tipo de porta e das respectivas
dimensões. Para portas deslizantes automáticas o valor típico para o tempo de abertura
encontra-se entre 15 a 25 segundos e para portas verticais rápidas 5 a 10 segundos.
Não são consideradas cargas térmicas provenientes de portas que estão entre dois
espaços à mesma temperatura, nem são considerados os ganhos das aberturas de portas
de espaços a uma temperatura inferior.
23
Tabela 143b - Cargas Térmicas Derivadas da Abertura de Portas
Carga Térmica Horária Carga Térmica 24h
Ref.
[𝑘𝑊] [𝑘𝑊]
Sala de Corte e Preparo 6 1,23 0,51
Sala de Embalamento 7 0,68 0,28
Cais de Expedição 8 23,32 9,72
Cais de Expedição 9 0,68 0,28
24
2.5.1 Cargas Térmicas sem Ventilação e Descongelação
Sendo:
𝑇𝑖 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 à 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 [º𝐶]
𝑇𝑜 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 à 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 [º𝐶]
𝑇𝑟 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢í𝑑𝑜 𝑓𝑟𝑖𝑔𝑜𝑟í𝑔é𝑛𝑒𝑜 [º𝐶]
A selecção do ∆𝑡1 depende de diversos factores. Deve ser escolhido um valor que
comprove um bom equilíbrio entre a pressão de aspiração dos compressores e o custo
dos evaporadores/frigodifusores, devido à necessidade de menor ou maior área de
permuta.
26
2.5.3 Carga Térmica Produzida pelos Motores dos Ventiladores
27
Na câmara de congelados, onde a descongelação é através de gás quente, é
considerado um rendimento igual a 20% [16] face à potência de descongelação eléctrica
de catálogo. Para a câmara de recepção de produto, com descongelação através de
resistências eléctricas, considera-se um rendimento de 10%. Isto significa que no caso
da descongelação a gás quente 80% da energia utilizada é libertada para o espaço, e no
caso da descongelação através de resistências eléctricas a energia dissipada é 90%.
Qdescongelação 24 h = (1.29)
Qdescongelação horária × tfuncionamento/dia × η𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎çã𝑜
=
24 horas
× nevaporadores [kW]
28
𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝./𝑓𝑟𝑖𝑔. 24ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
(1.31)
Qevap./frig. catálogo × ttempo de funcionamento/dia
= [𝑘𝑊]
24
29
Tabela 208b - Cargas Térmicas Finais em 24 horas
Carga Carga
Térmica Margem de Térmica
Ventilação Descongelação
sem Evap. Segurança Total 24h
/ Frig. [𝑘𝑊]
Câmara de
Receção de 25,86 2,59 4,02 5,00 37,46
Produto
Sala de Corte e
48,54 4,85 1,62 0,00 55,01
Preparo
Sala de
44,47 4,45 1,44 0,00 50,35
Embalamento
Cais de
18,06 1,81 0,50 0,00 20,36
Expedição
Total [kW] 174,78 17,48 10,38 8,24 236,94
70,00
Carga Térmica (kW)
60,00
50,00
40,00 Descongelação
30,00 Ventilação
20,00
Margem de Segurança
10,00
Abertura de Portas
0,00
Arrefecimento de Produto
F.I.C.
Isotermia
30
necessário dimensionar uma instalação frigorífica capaz de produzir a capacidade
frigorífica necessária durante este tempo. Assim, através da equação (1.33) é calculada a
carga térmica final de cada espaço, utilizada para dimensionamento da instalação
frigorífica:
Q24h × 24 (1.33)
Q= [kW]
ttempo de funcionamento/dia
31
É definido um plano de descongelações por espaço, também apresentado no
Anexo 1, por forma a garantir o mínimo número possível de descongelações
simultâneas, reduzindo assim a carga térmica horária. São analisados todos os espaços
com excepção do túnel de congelação, que dispensa esta análise, visto ser da
responsabilidade do fabricante informar qual o plano de descongelação a aplicar.
32
3. INSTALAÇÃO FRIGORÍFICA
CONDENSADOR CONDENSADOR
EVAPORATIVO EVAPORATIVO
-42/+35ºC
-28/+35ºC -12/+35ºC
DEPÓSITO TERMOSIFÃO
DEPÓSITO
INTERMÉDIO - 8ºC - 2ºC
33
De seguida, o Amoníaco é expandido para o separador de líquido de -12ºC onde
são interligados dois permutadores de placas, um para o circuito de água glicolada dos
espaços climatizados e outro para o circuito de água glicolada da câmara de recepção de
produto. A aspiração do gás neste depósito, proveniente da expansão de Amoníaco nos
permutadores de placas, ocorre através de dois compressores alternativos.
34
A Figura 12 e a Figura 13 representam os ciclos frigoríficos teóricos no diagrama
de Mollier para a solução projectada e explicada anteriormente, com e sem o túnel de
congelação em funcionamento.
35
3.1 Normas
A separação entre a zona baixa e de alta pressão encontra-se antes e após a válvula
de expansão do separador de líquido de -12ºC, e entre a aspiração e descarga dos
compressores. Todos os componentes da instalação frigorífica, com excepção dos
circuitos de água glicolada, são abrangidos pelas pressões máximas admissíveis e de
projecto consideradas pela norma indicada. A figura seguinte exemplifica as zonas de
alta e de baixa pressão:
Zo na de Alta Pressão
CONDENSADOR CONDENSADOR
EVAPORATIVO EVAPORATIVO
-42/+35ºC
-28/+35ºC -12/+35ºC
DEPÓSITO TERMOSIFÃO
DEPÓSITO
INTERMÉDIO - 8ºC - 2ºC
Zo na de Ba ixa Pressão
Figura 14 – Separação entra a Zona de Alta e de Baixa Pressão da Instalação Frigorífica
Para a tubagem nos circuitos de Amoníaco é considerado aço sem costura do tipo
P235GH, de acordo com a norma EN10220. Para a tubagem dos circuitos de água
glicolada é considerado tubo do tipo Georg Fischer.
Os depósitos sobre pressão são construídos com aço do tipo P265GH. As normas
utilizadas para dimensionamento dos depósitos sobre pressão, pelos fabricantes, são:
EN14276-1, usada em complemento/conjunto com a norma EN 13445
para depósitos sobre pressão;
Secção W10 da norma AD2000 Merkblatter.
3.2 Compressores
37
Os compressores são fornecidos com separador de óleo, arrefecedor de óleo e
circuito de óleo integrado e independente para cada compressor.
38
Tabela 241b – Características Principais dos Compressores
Modelo N250VLLD-HE N42WB N4WB
Tipo de
Arrefecimento do Termossifão Termossifão Termossifão
óleo
Volume varrido
3370 319/159 382
[𝑚3 /ℎ]
A capacidade de condensação é:
39
São utilizados dois condensadores, cada com metade da capacidade de
condensação necessária. Os valores indicados de catálogo são corrigidos com um factor
dependente da temperatura de bolbo húmido e da temperatura de condensação.
𝑇𝐵𝐻 = +27º𝐶
} 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 = 1,715
𝑇𝐶𝑜𝑛𝑑. = +35º𝐶
40
Tabela 284b - Características dos Evaporadores e Frigodifusores da Câmaras e Espços Climatizados
Câmara de Câmara de Sala de Cais de
Sala de
Espaço Congelados Recepção Corte e Receção /
Embalamento
de Produto Preparo Expedição
Temperatura de
evaporação -26 - - - -
[ºC]
Temperatura de
entrada/saída da
- -8/-4 -2/+2 -2/+2 -2/+2
água glicolada
[ºC]
Concentração de
Popilenoglicol - 35 35 35 35
[%]
∆𝑇1 [ºC] 6 6 10 10 10
Potência
Frigorífica 22,89 28,42 15,58 19,66 25,68
Horária [kW]
Superfície de
180,60 250,66 89,36 119,15 190,98
Permuta [𝑚2 ]
Volume Interno
71,50 52,64 14,10 18,70 38,70
[l]
Espaçamento de
alheta 8 4,2 3,2/4,2 3,2/4,2 3,2/4,2
[mm]
Nº x Potência dos
motores dos
2 x 1,35 4 x 0,67 3 x 0,12 4 x 0,12 3 x 0,17
ventiladores
[kW]
Caudal de ar total
25.600 25.000 6.600 8.800 10.500
[𝑚3 /ℎ]
Potência das
resistências de
- 30 - - -
descongelação
[kW]
41
O volume interno dos evaporadores do túnel não foi fornecido pelo fabricante
aquando da fase comercial. O volume interno indicado foi estimado tendo em conta os
valores indicados para a gama BSUIT da marca Centauro.
42
No Anexo 13 está representada a rede de tubagem de distribuição.
43
Tabela 33b- Diâmetro Nominal da tubagem de distribuição de Amoníaco
Pot. Pump Overfeed
Hot Gas Defrost l
Ref. Ligação Frigo. Discharge – Return – Table
– Table 1-14B [𝑚]
[𝑘𝑊] Table 1-9B 1-6A
4 G1+G2 284 32 150 (-38ºC) 50 (142 kW) 6,7
5 G4+G8 284 32 150 (-38ºC) 50 (142 kW) 6
6 5+G3+G7 568 40 200 (-38ºC) 50 (142 kW) 5
7 6+4 852 50 250 (-38ºC) 50 (142 kW) 7
8 7+3 943,56 - 250 (-38ºC) 50 (164,9kW) 4,5
9 G5+G9 284 32 150 (-38ºC) 50 (142 kW) 6
10 9+G6+G10 568 40 200 (-38ºC) 50 (142 kW) 4
11 G11+G12 284 32 150 (-38ºC) 50 (142 kW) 1,9
12 10+11 852 50 250 (-38ºC) 50 (164,9kW) 4
44
Tabela 36b - Diâmetro das tubagens de ligação aos Frigodifusores
Tubagem de
Pot.
Caudal. Velocidade. Ida/Retorno (ø
Ref. Modelo Frigo. l [m]
[𝑚3 /ℎ] [m/𝑠] externo x espessura
[𝑘𝑊]
- mm)
CBK
E1-E6 19,66 4,50 0,82 d 50 x 3,0 11-2
3F4/25R
CBK
F1-F2 25,68 5,88 1,07 d 50 x 3,0 12-4
4H3/32R
45
Tabela 38 - Diâmetro Nominal da tubagem de aspiração e descarga dos compressores
Potência Discharge Suction Line
Temperatura de
Referência Frigorífica High Stage – Low Stage -
Evaporação [ºC]
[kW] Table 1-5A Table 1-2A
N250VLLD-HE 586,20 100 -42 200
48,60 32 -42 50
N42WB
102,60 40 -28 65
N4WB 196,60 50 -12 80
Colector de Descarga 2.200,4 200 - -
Colector de Aspiração
– 3 x N250VLLD-HE 1.807,2 - -42 300
+ 1 x N42WB
Colector de Aspiração
393,2 - -12 100
– 2 x N4WB
Tabela 41a - Diâmetro Nominal das tubagens dos arrefecedores de óleo e do termossifão
Potência Return - Vent - Condenser Drain,
Referência Frigorífica *Supply Table 1- Table Full Liquid Flow -
[𝑘𝑊] 17 1-17 Table 1-7B
Alimentação aos
arrefecedores de óleo – 273,50 40 80 - -
N250VLLD-HE
46
Tabela 42b - Diâmetro Nominal das tubagens dos arrefecedores de óleo e do termossifão
Potência Return - Vent - Condenser Drain,
Referência Frigorífica *Supply Table 1- Table Full Liquid Flow -
[𝑘𝑊] 17 1-17 Table 1-7B
Alimentação aos
arrefecedores de óleo – 3,2/2,75 15 15
N42WB e N4WB
Colector de saída e
829,2 80 125 - -
retorno
Equalização do
depósito termossifão
829,2 - - 125 -
ao colector de
descarga
Saída para o depósito
2.200,4 - - - 80
de Líquido
*Nota: Para cálculo das tubagens de alimentação de líquido por gravidade aos
arrefecedores de óleo foi utilizado o software Dircalc [24] com uma recirculação de 3:1.
Tabela 436 - Diâmetro Nominal das tubagens de alimentação de líquido aos depósitos
Potência High Pressure High Pressure Liquid
Referência Frigorífica Liquid Main - to Single Device -
[𝑘𝑊] Table 1-8 Table 1-10
Depósito de líquido – Separador
2.200,4 65 -
de líquido de -12ºC
Separador de líquido de -12ºC –
1.807,2 - 50
Depósito intermédio
Depósito intermédio - Separador
1.807,2 - 50
de líquido de -42ºC
Separador de líquido de -12ºC –
Separador de líquido de -42ºC 83,67 - 20
(by-pass)
47
Alimentação e By-pass das Bombas de Amoníaco
Tabela 458 - Diâmetro Nominal das tubagens de alimentação e retorno dos arrefecedores de óleo
Overfeed Return –
Referência Potência Frigorífica [𝑘𝑊] *Supply
Table 1-6A
PHE - Câmara de
49,95 15 50
Recepção de Produto
PHE - Climatizados 328,14 32 100
*Nota: Para cálculo das tubagens de alimentação de líquido por gravidade, aos
permutadores de placas, foi utilizado o software Dircalc [22] com uma recirculação de
1,5:1.
3.7 Bombas
48
Figura 17 - Bomba Grundfos Modelo NB [24] Imagem
49
Tabela 48b - Bombas de Distribuição de Amoníaco
Bomba 1 – Ref. 7 Bomba 2 – Ref. 12 Bomba 3 – Ref. 3
Nº de recirculações 3 3 3
Tipo Hermética Hermética Aberta
Modelo HRP 5040 HRP 5040 GP 42
Motor eléctrico das
4 4 1,8
bombas [kW]
3.8 Depósitos
Após cálculo das dimensões dos separadores, são determinados os níveis mínimo,
máximo e de trabalho. O nível mínimo será 100mm e o nível máximo metade da altura
interior, para ambos os separadores. O nível de trabalho para o separador de líquido de -
12ºC é determinado para garantir uma reserva do caudal a fornecer aos permutadores de
placas equivalente a 2,5 minutos, e para o separador de -42ºC o nível de trabalho
corresponderá ao ballast volume, calculado para acumular o caudal necessário às
bombas durante 5 minutos.
50
3.8.1 Depósito Termossifão
1 (3.03)
V𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠𝑠𝑖𝑓ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ṁ 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠𝑠𝑖𝑓ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 5min × ×2
ρ𝑙𝑖𝑞@35º𝐶
1
= 2,2 × 60 × 5 × × 2 = 2,24 [m3 ]
587,4
51
acomode as flutuações de caudal. Por forma a permitir um cálculo conservativo, o
separador é sobredimensionado tendo em conta um diâmetro crítico da gota pequeno,
através da manipulação das fórmulas do método de cálculo escolhido.
(3.04)
𝑉̇ 𝑣𝑎𝑟𝑟𝑖𝑑𝑜 × 4 × 𝑓2 /𝑓1 0,212 × 4 × 0,78
D𝑆𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 −12º𝐶 = √ =√ = 0,46
𝑣𝑇 × 𝜋 × 𝑙/𝐷 0,254 × 𝜋 × 4
→ 0,7 [m]
Este separador terá duas tubagens de retorno, uma por permutador, pelo que é
necessário calcular a distância necessária para separação das gotas (L1 e L2), para o
tempo de residência da gota escolhido.
52
Para determinar o comprimento de L1 e L2 é necessário saber a velocidade do gás
aspirado pelos compressores entre cada tubagem de retorno e a tubagem de aspiração
comum dos compressores. Para isso, é necessário determinar o volume varrido pelos
compressores em L1 e L2, que por sua vez é proporcional à capacidade frigorífica dos
permutadores de placas. Como o permutador de placas do circuito dos espaços
climatizados tem 6,56 vezes maior capacidade frigorífica, o volume varrido no
segmento L2 é 6,56 vezes superior ao segmento L1.
𝑉̇ 𝑣𝑎𝑟𝑟𝑖𝑑𝑜 (3.05)
𝑣𝑣,𝑥 = = [m/s]
𝑓1 × 𝐴𝑠𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟
53
3.8.3 Separador de Líquido a -42ºC
54
(3.09)
4(V𝑠𝑢𝑟𝑔𝑒 + V𝑏𝑎𝑙𝑙𝑎𝑠𝑡 ) 3 4(3,333 + 1,675)
3
D𝑆𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 −42º𝐶 = √ =√ = 1,72
𝜋 × 𝑓1 × (𝑙/𝐷) 𝜋 × 0,5 × 2,5
→ 1,8 [m]
Comprimento do separador:
L (3.12)
𝑡𝑅 = [s]
𝑣𝑣,𝑥
55
Tabela 51 - Distâncias de separação necessárias no separador de -42ºC
Segmento L1 L2
Distância, L [m] 2,5 2,5
Diâmetro Interno do Separador (1,8), [𝑚] 54,5 54,5
Volume varrido, 𝑉̇ 𝑣𝑎𝑟𝑟𝑖𝑑𝑜 [𝑚3 /ℎ] 5212 5054
Velocidade do gás no plano horizontal, 𝑣𝑣,𝑥 [𝑚/𝑠] 1,104 1,138
Tempo de residência da gora, t𝑅 [s] 2,27 2,20
56
1270 × V𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜 (3.13)
D𝑖 = √ + 𝐷𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎çã𝑜 2
𝑣𝑦
255 × 1000 × 3
1270 ×
=√ 3600 + 114,32 = 470[mm]
1,3
51 × V𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜 (3.14)
H=√ + D𝑖 + 0,5 + 0,05
𝑣𝑦
255 × 1000 × 3
51 ×
=√ 3600 + 470 + 50 + 5 = 616[mm]
1,3
57
3.9 Isolamentos
58
Para as válvulas e controlos dos circuitos a Amoníaco são considerados
equipamentos da marca Danfoss. No Anexo 10 estão demonstrados os cálculos
necessários à selecção das válvulas de expansão, válvulas servo-operadas e válvulas de
retenção.
3.10.1 Compressores
Compressores de Parafuso:
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de retenção/corte;
3- Válvula de regulação de pressão constante;
4- Válvula de regulação/corte;
5- Válvula de corte;
59
Tabela 546 - Válvulas e Controlos para os Compressores de Parafuso
Ref. Legenda N250VLLD-HE
1 Válvula de corte SVA-ST 200
2 Válvula de retenção/corte SCA-X 100
3 Válvula de Regulação de Pressão Constante ICS65 + CVP (HP)
4 Válvula de retenção/corte REG 25/5
5 Válvula de corte SVA-ST 80
Compressores Alternativos:
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de corte;
3- Válvula de retenção/corte;
4- Válvula de regulação/corte;
5- Válvula de corte;
60
3.10.2 Condensadores
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de corte;
3.10.3 Frigodifusores
61
Figura 23 – Válvulas e Controlos dos Frigodifusores
Legenda:
1- Válvula de controlo de 3 vias com actuador;
2- Válvula de regulação estática
3- Válvula de regulação estática
4- Filtro
5- Válvula de corte
6- Sensor de temperatura
Sendo que a informação sobre a perda de carga nos frigodifusores não está
disponível, as válvulas de 3 vias nº1, e de regulação estática nº3, são dimensionadas
para igualarem uma perda de carga de 0.15 bar por defeito. Esta é a perda de carga
62
considerada para cada circuito secundário, ou seja, tubagem, curvas e frigodifusor. Para
a válvula de regulação estática nº2 é escolhida a válvula do diâmetro da tubagem.
3.10.4 Evaporadores
63
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Filtro;
3- Válvula solenóide;
4- Válvula de regulação manual;
5- Válvula de retenção;
6- Válvulas de corte;
7- Válvula servo-operada de dois tempos alimentada por gás quente, com
válvula eléctrica e filtro;
8- Válvulas de corte;
9- Filtro;
10- Válvula solenóide;
11- Válvula de alívio de pressão;
12- Válvula de retenção;
13- Sensor de Temperatura.
64
Tabela 58 - Válvulas e Controlos para os Evaporadores
Ref. Legenda A1-A4 G1-G12
1 Válvulas de corte SVA-ST 15 SVA-ST 32
2 Filtro FIA 15 FIA 32
3 Válvula solenóide EVRA 15 EVRA 32
4 Válvula de regulação manual REG15/1 REG25/4
5 Válvula de retenção NRVA 15 NRVA 15
6 Válvulas de corte SVA-ST 40 SVA-ST 100
Válvula solenóide de dois tempos
ICS25-20 + CVP (LP) GPLX 80 +EVRB
7 alimentada por gás quente, com
+ EVM15 + FIA 15 +FIA 15
válvula eléctrica e filtro
8 Válvulas de corte SVA-ST 32 SVA-ST 50
9 Filtro FIA 32 FIA 50
10 Válvula solenóide EVRA 32 EVRA 40
11 Válvula de alívio de pressão OFV 15 OFV 20
12 Válvula de retenção NRVA 32 NRVA 25
13 Sensor de Temperatura AKS 21 AKS21
Legenda:
1- Válvula de regulação/corte;
2- Válvula de corte;
3- Válvula de corte;
4- Sensor de Temperatura;
5- Interruptor de Caudal;
6- Válvula solenóide (apenas no permutador de climatizados).
65
A válvula de regulação/corte é utilizada para regular o caudal de Amoníaco
necessário na entrada dos permutadores de placas, por forma a obter-se a correcta
temperatura da água glicolada à saída dos permutadores de placas.
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de retenção;
3- Válvula de corte;
4- Manómetro;
66
5- Transdutor de pressão;
As bombas funcionam com caudal constante, pelo que não é necessário nenhum
tipo de controlo de velocidade. É instalado um transdutor de pressão na descarga para
monitorizar a pressão do circuito e para regular a bomba para o seu ponto de
funcionamento através do fecho parcial da válvula de corte na descarga. Não são
considerados filtros devido ao elevado custo, consequente do diâmetro da tubagem e da
utilização de filtros em todas as panóplias dos frigodifusores. As válvulas e controlos a
instalar nas bombas são os seguintes:
Cada bomba de Amoníaco tem o seu próprio circuito, onde são equipadas as
seguintes válvulas e controlos:
67
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Filtro;
3- Válvula de retenção;
4- Válvula de corte;
5- Válvula servo-operada, com piloto de pressão diferencial;
6- Válvula de corte;
7- Válvula de alívio de pressão;
8- Transdutor de pressão;
9- Válvula servo-operada, com piloto de pressão diferencial (apenas na Bomba
nº3);
10- Válvula de corte (apenas na Bomba nº3);
68
Tabela 62b - Válvulas e Controlos para as bombas de Amoníaco
Bomba 1 – Bomba 2 – Bomba 3 –
Ref. Legenda
Ref. 7 Ref. 12 Ref. 3
Válvula servo-operada, com ICS25-15 + ICS25-15 + ICS25-5 +
5
piloto de pressão diferencial CVPP (LP) CVPP (LP) CVPP (LP)
6 Válvula de corte SVA-ST 32 SVA-ST 32 SVA-ST 15
7 Válvula de alívio de pressão OFV 32 OFV 32 OFV 15
Válvula de corte e transdutor de
8 AKS 33 AKS 33 AKS 33
pressão
Válvula servo-operada, com ICS25-5 +
9 - -
piloto de pressão diferencial CVPP (LP)
10 Válvula de corte - - SVA-ST 15
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de corte;
3- Válvula de segurança dupla com válvula de 3 vias;
4- Válvula de corte;
5- Transdutor de pressão (apenas no depósito termossifão);
6- Válvula de corte e válvula para drenagem de óleo;
7- Visor de nível de líquido;
8- Válvula de corte (apenas no depósito termossifão);
69
9- Válvula de corte (apenas no depósito termossifão).
As válvulas de corte nº8 e nº9 são apenas instaladas no depósito termossifão, para
o circuito de arrefecimento de óleo. O transdutor de pressão nº5 é apenas instalado no
depósito termossifão, sendo que a pressão no depósito de líquido deve ser a mesma. Os
modelos das válvulas e controlos a instalar são os seguintes:
70
Figura 29 - Válvulas e Controlos do Depósito Líquido de -12ºC
Legenda:
1- Conjunto de expansão: válvulas de corte, filtro, válvula motorizada, válvula
de regulação manual em by-pass;
2- Válvula de corte;
3- Válvula de segurança dupla com válvula de 3 vias;
4- Interruptor de nível;
5- Transmissor de nível electrónico;
6- Transdutor de pressão;
7- Válvula de corte;
71
Tabela 65b - Válvulas e Controlos do Separador de Líquido de -12ºC
Ref. Legenda Separador de Líquido de -12ºC
4 Interruptor de nível AKS 38
5 Transmissor de nível electrónico AKS 4100
6 Transdutor de pressão AKS 33
7 Válvula de corte nº7 SVA-ST 40
Depósito Intermédio:
Legenda:
1- Conjunto de expansão: válvulas de corte, filtro, válvula solenóide, válvula de
regulação manual, válvula de regulação manual em by-pass;
2- Válvula de corte;
3- Válvula de corte;
4- Válvula de segurança dupla com válvula de 3 vias;
5- Interruptor de nível;
6- Transdutor de pressão;
7- Válvula de corte e válvula para drenagem de óleo;
72
de líquido no interior exceder a altura máxima no depósito. Os modelos das válvulas e
controlos a instalar são os seguintes:
Legenda:
73
1- Conjunto de expansão: válvulas de corte, filtro, válvula motorizada, válvula
de regulação manual em by-pass;
2- Conjunto de expansão: válvulas de corte, filtro, válvula motorizada, válvula
de regulação manual em by-pass;
3- Válvula de corte;
4- Válvula de corte;
5- Válvula de segurança dupla com válvula de 3 vias;
6- Interruptor de nível;
7- Transmissor de nível electrónico;
8- Transdutor de pressão;
9- Válvula de corte;
74
Figura 32 - Válvulas e Controlos do Sistema de Acumulação e Drenagem de Óleo
Legenda:
1- Válvula de corte;
2- Válvula de alívio de pressão;
3- Válvula de corte;
4- Resistência eléctrica para aquecimento;
5- Indicador de Temperatura;
6- Depósito Witt HDB;
7- Válvula de corte e válvula para drenagem de óleo.
75
3.10.11Válvula Servo-Operada na Tubagem de Gás Quente para Descongelação
dos Evaporadores
A pressão máxima admissível considerada para esta instalação não deve ser
excedida em nenhuma circunstância, para garantir a integridade dos equipamentos
utilizados na instalação frigorífica.
77
Ventilação
A área total de abertura livre, para a ventilação natural através de janelas, grelhas
e orifícios de ventilação ou condutas, na casa de máquinas, é a seguinte:
1 1 (3.15)
A = 0,14 × 𝑚𝑅717 2 = 0,14 × 101452 = 14,1 [m2 ]
2 2 (3.16)
V = 14 × 𝑚𝑅717 3 = 14 × 101453 = 6.560 [l/s]
Detecção de Amoníaco
78
De acordo com [18], dois níveis de alarme devem existir na instalação frigorífica.
Aquando da existência de um alarme de nível inferior, deve ser accionado um alarme
luminoso e sonoro, bem como deve ser accionada a ventilação mecânica para diminuir a
concentração de Amoníaco no ar. No alarme de nível superior a instalação frigorífica
deve ser automaticamente desligada, bem como a ventilação mecânica.
79
80
4. CONSUMO ELÉCTRICO E EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
São vários os elementos que possibilitam obter um maior ou menor COP, entre
eles a escolha do tipo de instalação frigorífica: expansão directa, alimentação de líquido
por gravidade, alimentação de líquido bombeado, um estágio, dois estágios, cascata,
com ou sem sistema economizer, etc. No entanto, não basta seleccionar o tipo de
instalação frigorífica que se considera mais eficiente, mas também seleccionar
equipamentos eficientes e ter em consideração que a instalação terá um funcionamento
dinâmico ao longo do ano e portanto um COP variável. Na prática é sempre possível
realizar uma instalação frigorífica com melhor COP, no entanto a solução mais razoável
e com melhor retorno de investimento deve ser a utilizada.
O COP pode ainda ser calculado para diversas condições de funcionamento. Neste
caso, já estando os equipamentos seleccionados para as condições de projecto, e
sabendo os consumos dos mesmos, obtém-se o seguinte:
W𝑓𝑟𝑖𝑔 (4.01)
COP1 =
𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐶𝑜𝑚𝑝 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑑 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐸𝑣𝑎𝑝 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎𝑠
2200,4
= = 1,26
1364,6 + 136 + 215,81 + 30,3
81
W𝑓𝑟𝑖𝑔 (4.02)
COP2 =
𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐶𝑜𝑚𝑝 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑑 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐸𝑣𝑎𝑝 + 𝑊𝑎𝑏𝑠 𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎𝑠
495,8
= = 2,08
158 + 34 + 23,81 + 22,3
Sendo que a temperatura de bolbo húmido varia ao longo do ano, de acordo com
as condições atmosféricas no local, a instalação frigorífica pode ser projectada para
adaptar a pressão de condensação melhorando o COP, através da melhor eficiência
obtida nos compressores que são o maior consumidor eléctrico na instalação frigorífica.
82
Condensadores: considera-se que todos os ventiladores estão em funcionamento,
apesar da variação da pressão de condensação.
Tabela 70 - Variação da Potência Frigorífica e Potência Absorvida dos Compressores, com Variação da
Temperatura de Condensação e o Túnel de Congelação em Funcionamento
Novembro,
Junho, Julho, Março, Abril, Maio,
Meses Dezembro, Janeiro,
Agosto, Setembro Outubro
Fevereiro
Temperatura de
35 30 25
Condensação [ºC]
Compressores: Potência Frigorífica / Potência Absorvida [kW]
3 x 586, 2/ 406,1 3 x 573,6 / 355,2 3 x 565,5 / 316,6
N250VLLD-HE
(100%) (96%) (93%)
N42WB 48,6 / 34,1 49,6 / 32,5 50,6 / 31
N4WB 2 x 196,6 / 56,1 2 x 209,9 / 52,6 1 x 223,1 / 48,8
TOTAL 2200,5 / 1364,6 2190,2 / 1203,3 2193,3 / 1078,4
COP compressores 1,61 1,82 2,03
Potência Absorvida da
1746,71 1585,41 1460,51
Instalação [kW]
COP instalação 1,26 1,38 1,50
83
Tabela 71 - Variação da Potência Frigorífica e Potência Absorvida dos Compressores, com Variação da
Temperatura de Condensação e o Túnel de Congelação Desactivado
Novembro,
Junho, Julho, Março, Abril, Maio,
Meses Dezembro, Janeiro,
Agosto, Setembro Outubro
Fevereiro
Temperatura de
35 30 25
Condensação [ºC]
Compressores: Potência Frigorífica / Potência Absorvida [kW]
N250VLLD-HE - - -
N42WB 102,6 / 45,8 104,3 / 43,2 106,0 / 40,5
1 x 223,1 / 48,8
N4WB 2 x 196,6 / 56,1 2 x 209,9 / 52,6
1 x 109,3 / 27,8
TOTAL 495,8 / 158 524,1 / 148,4 438,4 / 117,1
COP compressores 3,14 3,53 3,74
Potência Absorvida da
238,11 228,51 197,21
Instalação [kW]
COP instalação 2,08 2,29 2,22
Como seria expectável, é possível observar que o COP dos compressores aumenta
à medida que a temperatura de condensação é reduzida, o que significa na prática uma
redução no custo eléctrico por kW de potência frigorífica. No caso do túnel desactivado
verifica-se que o COP da instalação chega a diminuir para a temperatura de
condensação de +25ºC, mas isto deve-se à opção de ter utilizado um compressor
permanentemente a 50% da sua carga, visto não ser necessária toda a potência
frigorífica disponível.
84
para ajustar as condições da instalação frigorífica para cada hora do dia demonstradasno
Anexo 11. Ao variar a temperatura de condensação, bem como as condições de
funcionamento dos compressores, obteve-se a seguinte variação do COP ao longo do
dia:
2,20
2,00
1,80
COP
1,60
1,40
1,20
0 5 10 15 20
Tempo [h]
COP +35ºC COP +30ºC COP +25ºC
Figura 37 - Variação do COP dos Compressores com Variação da Temperatura de Condensação e o Túnel de
Congelação em funcionamneto
3,90
3,70
3,50
COP
3,30
3,10
2,90
2,70
2,50
0 5 10 15 20
Tempo[h]
COP +35ºC COP +30ºC COP +25ºC
Figura 38 - Variação do COP dos Compressores com Variação da Temperatura de Condensação e o Túnel de
Congelação desativado
É possível verificar pelos gráficos acima que o COP dos compressores aumenta
para cada temperatura de condensação, sempre que os compressores alternativos do
circuito de -12ºC entram em funcionamento, por apresentarem uma eficiência superior à
dos compressores de parafuso.
85
velocidade reduz a eficiência global dos compressores em cerca de 3,5% a 3%,
dependendo da velocidade de rotação [35], devido ao seu próprio rendimento.
86
Figura 40 - Eficiência de Compressores Alternativos a Carga Parcial [35] Imagem
Para os compressores alternativos, sendo que estes mantêm um COP quase linear
ao longo de todo o seu funcionamento, a utilização de um variador de velocidade não
parece à partida tão atractiva. No entanto, dado que a regulação de capacidade só é
conseguida com o desactivar de cilindros, só é possível obter certos estágios de
capacidade. Com a utilização e variadores de velocidade qualquer estágio de capacidade
é possível de ser atingido ao regular para a velocidade pretendida.
Com a análise realizada conclui-se que para este caso a utilização de variadores de
velocidade não é justificada por ganhos energéticos, mas sim pela possibilidade de
adaptar a potência frigorífica da instalação à carga térmica presente. Com esta
adaptação é possível reduzir o número de arranques dos compressores na instalação e
melhorar o seu tempo de vida útil através do menor número de arranques mas também
da menor velocidade de rotação.
87
No Anexo 12 encontram-se as condições de funcionamento dos compressores
com variadores de velocidade, para cada hora do dia, adaptadas às cargas térmicas.
Neste caso optou-se por não fornecer variadores de velocidade, sendo que ao não
melhorar o COP da instalação frigorífica necessitam de demasiado tempo para recuperar
o investimento, não tornando a proposta tão competitiva.
89
90
5. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS
5.1 Conclusão
Foi verificado pelo autor que a utilização de métodos considerados como boas
práticas, validados pela experiência, é ainda considerado algo comum no
dimensionamento deste tipo de instalações. No entanto, face a iniciativas como o IRC e
o IIAR que permitem a partilha de informação técnica, bem como ao crescente custo da
energia eléctrica, a necessidade de dimensionar instalações mais eficientes e
competitivas tem vindo a alterar gradualmente a abordagem utilizada. Este trabalho
representa uma mais-valia no dimensionamento de instalações frigoríficas a Amoníaco
ao utilizar uma abordagem que combina as “boas práticas” com as mais recentes fontes
técnicas, sintetizando os principais componentes existentes na instalação frigorífica.
91
no bom senso e experiência para prosseguir com o trabalho. Naturalmente, dada a pouca
experiência do autor, não é possível fazer este tipo de trabalho sem recorrer a terceiros
para validarem ou sugerirem métodos alternativos para contornar eventuais problemas.
A consequência final é que o trabalho desenvolvido tem tanto valor quanto a veracidade
das suposições consideradas ao longo do mesmo.
Ao realizar esse trabalho o autor verificou que três aspectos devem ser realçados,
e sugeridos como estudos futuros para instalações frigoríficas industriais:
92
temperaturas de condensação de aproximadamente 80ºC, para Amoníaco. Aquando da
utilização de compressores alternativos, a temperatura de descarga pode ainda atingir
cerca de 140ºC, o que permite obter uma temperatura no fluido secundário superior a
80ºC, ampliando o mercado das bombas de calor. A seguinte figura representa o
princípio de funcionamento da bomba de calor em sistema de cascata, em instalação
frigoríficas existentes:
93
desenvolvimento de novas gamas por parte dos fabricantes tem vindo a reduzir o custo
de manutenção de ambos os compressores, melhorando a posição dos compressores
alternativos quando feita a comparação entre o custo total de posse. A utilização de
variadores de velocidade, que apresentam cada vez mais um valor competitivo, permite
ainda que os compressores alternativos trabalhem a qualquer carga parcial, até à
velocidade mínima de rotação.
94
Referências Bibliográficas
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2014.] http://www.elsitioavicola.com/poultrynews/28360/produccian-de-pollo-contra-
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mas-alta-en-cinco-anos.
[3] CENGEL, Y, TURNER, R e CIMBALA, J. (2012) The thermal resistance network
for heat transfer through a plane wall subjected to convection on both sides, and the
electrical analogy. 4ªEdição Fundamentals of Thermal-Fluid Sciences. s.l. : McGraw-
Hill, 2012.
[4] — (2012). Heat conduction through a large plane. 4ªEdição Fundamentals of
Thermal-Fluid Sciences. s.l. : McGraw-Hill, 2012.
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Transfer Beneatj Freezer Foundations-Part II. s.l. : ASME, Janeiro de 2003.
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sobre o Vazio Sanitário.
[7] ANDERSON, B. (1990) The U-value of ground floors: application to building
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[8] ASHRAE. (2010) Handbook - Refrigeration (SI Edition). 2010.
[9] — (2010). Propriedades Termodinâmicas dos Alimentos. Handbook - Refrigeration
(SI Edition). s.l. : ASHRAE, 2010.
[10] IRC. (2013) Doorway Infiltration Estimator. http://www.irc.wisc.edu/. [Online]
[Consultado em: 01 de Julho de 2013.]
[11] INDUSTRIAL, H.SEABRA FRIO. (2013) Equipamento da Desumidificação do ar
"ICESTOP”.
[12] STOECKER, W. (1988) Air and refrigerant temperature distributions in a coil.
Industrial Refrigeration. s.l. : Business News Publishing company, 1988.
[13] CENTAURO. (2011) Catálogo Técnico Resumido. 2011.
[14] —. Trocadores de Calor. 2007.
[15] SERRANO, M. (2013) Eficiência dos Evaporadores da Centauro com Utilização
de Água glicolada. Fevereiro de 2013.
[16] NELSON, B. (2012) Eficiência da descongelação a gás quente.
http://www.colmaccoil.com/Literature/TechnicalBulletins/OptimizingHotGas%20Defro
st.pdf. [Online] Colmac Coil Manifacturing, Inc. [Consultado em: 23 de Dezembro de
2012.]
95
[17] CEN Standards. (2008) Refrigeration Systems and Heat Pumps. Part 2: Design,
construction, testing, marking and documentation. 2008.
[18] CEN Standards. (2008) Refrigeration Systems and Heat Pumps. Part 3:
Installation site and personal protection. 2008.
[19] MAYEKAWA. (2014) Screw Compressor Units. [Online] [Consultado em: 20 de
01 de 2014.] http://www.mayekawa.eu/en/products/standard-units/screw-compressor-
units.
[20] COIL, BALTIMORE AIR. (2014) Condensadores VXC. [Online] [Consultado em:
10 de 01 de 2014.] http://www.baltimoreaircoil.eu/products/VXC.
[21] IIAR. (2012) Ammonia Refrigeration Piping Handbook. 2012.
[22] DANFOSS. (2014) Dircalc 1.26. Software de Cálculo.
[23] GRUNDFOS. (2014) Webcaps - Sizing. Software de cálculo.
[24] —. Bomba Modelo NB. Grundfos.
[25] STOECKER, W. (1998) Industrial Refrigeration Handbook. s.l. : McGraw-Hill
Professional Publishing, 1998.
[26] REINDL, D, DENKMANN, J e JEKELl, T. (2013) Design of Ammonia
Refrigeration Systems for Peak Performance and Efficiency. s.l. : University of
Winsconsin-Madison, 2013.
[27] STEGMANN, (1985) R. Thermosyphon Oil Cooling for Ammonia Screw
Compressor Units. s.l. : IIAR, 1985.
[28] JEKKELl, T, REINDL, D e MICHAEL FISHER, J. (2001) GRAVITY
SEPARATOR FUNDAMENTALS AND DESIGN. s.l. : IIAR 2001 Ammonia
Refrigeration Convention & Exhibition, 2001.
[29] ASHRAE. (2010) Handbook - Refrigeration (SI Edition). 2010, pp. 4.8 - Figura 9.
[30] HYDRONICS, TA. (2014) TA Select 4 - International. Software de cálculo.
[31] WITT. (2014) Depósito de Acumulação de Óleo. [Online] [Consultado em: 10 de
03 de 2014.] http://www.th-witt.de/witt/index.php?id=669&sprache=uk.
[32] DANFOSS. (2014) Brochura Técnica Válvulas ICS.
[33] — (2014). Brochura Técnica RT.
[34] GRASSO. (2014) Purgador de incondensáveis Grasso. [Online] [Consultado em:
10 de 05 de 2014.] http://www.grasso.nl/en-us/Components/purgers/Pages/default.
aspx.
[35] SCHRIFT, G e KLIDONAS, G. (2008) 30.4-Saving Energy Using Variable
Frequency Drives Applied to Screw Compressors and Reciprocating Compressors. s.l. :
IIAR. , 2008.
[36] WOLFGANG, D e Fredrich, (2012) O. GEA Grasso heat pumps using ammonia –
the megawatt range. s.l. : Achema 2012 // heat pumps using ammonia, 2012.
96
[37]. SABROE. (2014) High-temperature Sabroe HeatPAC.
[38]. Fischer, G. (2014) Cooling Calculation Tool. [Online] [Consultado em: 10 de 03
de 2014.] http://www.gfps.com/content/gfps/country_IN/en/support_and_services/
online_tools/cooling.html.
[39] DANFOSS. (2014) Brochura Técnica Válvulas ICM.
[40] — (2014). Brochura Técnica Válvulas REG.
[41] — (2014). Brochura Técnica Válvulas GPLX.
[42] — (2014). Brochura Técnica Válvulas NRVA.
97
98
ANEXO 1 – Resultados Balanço Térmico
Horário VS Balanço Térmico 24h
99
Tabela 73 - Dados do Funcionamento dos Evaporadores
Tempo de Nº de Duração de cada
Nº de
operação por Descongelações por Descongelação
Evaporadores
dia [h] Evaporador [min]
Câmara de
4 20 (2-22h)
Congelados
Cais de Receção 1 12 (7-19h)
Câmara de
Receção de 2 20 (2-22h)
Produto
4 30
Sala de Corte e
9 12 (7-19h)
Preparo
Sala de
6 12 (7-19h)
Embalamento
Cais de
2 12 (7-19h)
Expedição
100
Descongelação Câmara de Congelados:
10
11
12
13
14
15
16
17
18
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19
20
21
22
19,5
20,5
21,5
22,5
23
23,5
0
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Evaporador nº1 Evaporador nº2 Evaporador nº3 Evaporador nº4
Figura 42 - Plano de Descongelações para a Câmara de Congelados
100
90
80
Potência horária [kW]
70
60
50
40
30
20
10
0
11
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
9
0
8
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Arrefecimento de Produto Abertura de Portas
Margem de Segurança Ventilação Descongelação Evaporadores
Figura 43 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Câmara de Congelados
80
70
Potência em 24h [kW]
60
50
40
30
20
10
0
17
10
11
12
13
14
15
16
18
19
20
21
22
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23
23,5
7
0
1
1,5
2
9
0,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Arrefecimento de Produto Abertura de Portas
Margem de Segurança Ventilação Descongelação Evaporadores
Figura 44 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Congelados
101
Descongelação Câmara de Recepção de Produto
19
10
11
12
13
14
15
16
17
18
20
21
22
23
6
0
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
1,5
0,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Frigodifusor nº1 Frigodifusor nº2
80
70
Potência horária [kW]
60
50
40
30
20
10
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
0
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
7,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Arrefecimento de Produto Abertura de Portas
Margem de Segurança Ventilação Descongelação Frigodifusores
Figura 46 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Câmara de Receção de Produto
50
45
40
Potência em 24h [kW]
35
30
25
20
15
10
5
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
7
7,5
8
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Arrefecimento de Produto Abertura de Portas
Margem de Segurança Ventilação Descongelação Frigodifusores
Figura 47 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Receção de Produto
102
Descongelação Cais de Recepção
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
22,5
0
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
23,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Frigodifusor nº1
Figura 48 - Plano de Descongelações para o Cais de Receção
30
25
Carga Térmica Horária [kW]
20
15
10
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
7
7,5
8
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 49 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para o Cais de Receção
12
Carga Térmica em 24h [kW]
10
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
0
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
7,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 50 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para o Cais de Receção
103
Descongelação Sala de Corte e Preparo
11
10
10,5
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Frigodifusor nº1 Frigodifusor nº2 Frigodifusor nº3 Frigodifusor nº4 Frigodifusor nº5
Frigodifusor nº6 Frigodifusor nº7 Frigodifusor nº8 Frigodifusor nº9
Figura 51 - Plano de Descongelações para a Sala de Corte e Preparo
140
120
Carga Térmica Horária [kW]
100
80
60
40
20
0
15
10
11
12
13
14
16
17
18
19
20
21
22
23
2
14,5
0
10,5
11,5
12,5
13,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
2,5
0,5
1,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 52 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Sala de Corte e Preparo
70
60
Crga Térmica em 24h [kW]
50
40
30
20
10
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
0
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 53 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Sala de Corte e Preparo
104
Descongelação Sala de Embalamento
11
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Frigodifusor nº1 Frigodifusor nº2 Frigodifusor nº3 Frigodifusor nº4 Frigodifusor nº5 Frigodifusor nº6
Figura 54 - Plano de Descongelações para a Sala de Embalamento
120
Carga Térmica Horária [kW]
100
80
60
40
20
0
15
10
11
12
13
14
16
17
18
19
20
21
22
23
2
14,5
0
10,5
11,5
12,5
13,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
2,5
0,5
1,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 55 - Perfil Diário da Carga Térmica Horária para a Sala de Embalamento
60
carga térmica em 24h [kW]
50
40
30
20
10
0
11
10
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12
13
14
15
16
17
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
105
Descongelação Cais de Expedição
13
10
11
12
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Frigodifusor nº1 Frigodifusor nº2
Figura 57 - Plano de Descongelações para o Cais de Receção
60
50
Carga Térmica Horária [kW]
40
30
20
10
0
14
10
11
12
13
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
9
6,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
30
25
Carga Térmica em 24h [kW]
20
15
10
0
14
10
11
12
13
15
16
17
18
19
20
21
22
23
10,5
11,5
12,5
13,5
14,5
15,5
16,5
17,5
18,5
19,5
20,5
21,5
22,5
23,5
0
6
6,5
7
9
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
7,5
8,5
9,5
tempo [h]
Isotermia F.I.C. Abertura de Portas Margem de Segurança Ventilação Frigodifusores
Figura 59 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para o Cais de Receção
106
Câmara de Refrigerados e Espaços Climatizados
400
350
300
Potência horária [kW]
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
200
180
160
Potência em 24h [kW]
140
120
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Isotermia F.I.C. Arrefecimento de Produto Abertura de Portas
Margem de Segurança Ventilação Descongelação Frigodifusores
Figura 61 - Perfil Diário da Carga Térmica em 24 horas para a Câmara de Refrigerados e Espaços Climatizados
107
108
ANEXO 2 – Dados dos Compressores
109
MODEL : N250VLLD-HE
REFRIGERANT : AMMONIA
RECOMMENDED PORT : H
BOOSTER : False
COMPRESSION RATIO : [-] 21
110
--- SUPER HEAT is NOT counted in refrigeration capacity ---
111
MODEL N42WB
REFRIGERANT AMMONIA
CAPACITY [kW] 48,6
CAPACITY [TR] 13,8
ABSORBED POWER [kW] 34,1
112
--- WITH OIL COOLER ---
113
MODEL N4WB
REFRIGERANT AMMONIA
BOOSTER N
CAPACITY [kW] 196,6
CAPACITY [TR] 55,9
ABSORBED POWER [kW] 56,1
114
ANEXO 3 – Dados dos Condensadores
115
116
ANEXO 4 – Dados dos Permutadores de Placas
117
Permutador do Circuito da Câmara de Recepção de Produto
118
Permutador do Circuito de Climatizados
119
120
ANEXO 5 – Perda de Carga na Rede de
Tubagem de Distribuição de Água Glicolada
121
A perda de carga para a tubagem, curvas, acessórios e válvulas foi determinada
através do software da “Cooling Calculation Tool” da empresa Georg Fischer
[38].
Para calcular a perda de carga que a bomba terá de vencer será necessário
determinar qual o caminho crítico no sistema, que corresponde ao circuito do
frigodifusor com maior perda de carga.
122
Figura 64 – Perda de Carga da Tubagem no Circuito da Câmara de Recepção de Produto
123
Figura 65 – Perda de Carga das Curvas e Acessórios no Circuito da Câmara de Recepção de Produto
124
Figura 66 – Perda de Carga das Válvulas no Circuito da Câmara de Recepção de Produto
125
Perda de Carga no Circuito dos Climatizados
126
Figura 67 – Perda de Carga da Tubagem no Circuito dos Climatizados
127
Figura 68 – Perda de Carga das Curvas e Acessórios no Circuito dos Climatizados
128
Figura 69 – Perda de Carga das Válvulas no Circuito dos Climatizados
129
130
ANEXO 6 – Perda de Carga na Rede de
Tubagem de Distribuição de Amoníaco
131
Metodologia de Cálculo
A perda de carga nas válvulas e acessórios será determinada através das tabelas do
ASHRAE [8] e dos valores definidos aquando da selecção das válvulas do Anexo 10.
1 𝜀 (A7.03)
= −2 log( )
√𝑓 3,7 × 𝐷
1 𝜀 2,51 (A7.04)
= −2 log( + )
√𝑓 3,7 × 𝐷 𝑅𝑒 × √𝑓
Por fim, com o valor obtido, será realizada uma iteração com a fórmula A.7.04, e
verificado o erro obtido com o valor anterior, que deverá ser desprezável. Por fim a
perda de carga na tubagem será determinada de acordo com a equação de Darcy:
l 𝑣2 (A7.05)
∆P𝑡𝑢𝑏 = f × × × ρ𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 [Pa]
𝐷 2
132
Dados do Amoníaco líquido:
Para as perdas de carga derivadas da altura que cada bomba terá de vencer,
obtiveram-se os seguintes resultados:
133
Tabela 78a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 1
Bomba 1 – Ref. 7
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
1 0,20
Retenção
Válvula de
1 17
Corte
Acessórios:
Filtro 1 0,50
12 Curva 90º 2 3
T de Redução 1 3
Tubagem
DN50 4 4
Tubagem +
Comprimentos 27 147748 0,021 0,05
Equivalentes
Total 12 0,75
Válvulas:
Válvula de 0
Retenção
Válvula de 0
Corte
Acessórios:
Filtro 0
10 Curva 90º 0 0
T de Redução 2 4,8
Tubagem:
DN40 4 4
Tubagem + 8,8 124551 0,022 0,02
Comprimentos
Equivalentes
Total 10 0,02
134
Tabela 79b - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 1
Bomba 1 – Ref. 7
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
Retenção
Válvula de 0
Corte
Acessórios: 0
Filtro
9 Curva 90º 0
T de Redução 2 4,2
Tubagem: 0
DN32 6 6
Tubagem + 10,2 72153 0,024 0,01
Comprimentos
Equivalentes
Total 9 0,01
Válvulas:
Válvula de 1 0,20
Retenção
Válvula de 2 24
Corte
Válvula 1 0,10
Solenóide
Válvula de 0,50
Regulação
Manual
G5 Acessórios: 0
Filtro 1 0,50
Curva 90º 0
T de Redução 0 0
Tubagem:
DN32 2 2
Tubagem + 26 36076 0,026 0,01
Comprimentos
Equivalentes
Total G5 1,31
- TOTAL 2,09
Bomba 1 –
Ref.7
135
Tabela 80a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 2
Bomba 2 – Ref. 12
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
1 0,2
Retenção
Válvula de
1 17
Corte
Acessórios:
Filtro 1 0,5
7 Curva 90º 2 3
T de Redução 1 3
Tubagem
DN50 7 7
Tubagem +
Comprimentos 30 147748 0,021 0,05
Equivalentes
Total 7 0,75
136
Tabela 82c - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 2
Bomba 2 – Ref. 12
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
Retenção
Válvula de 0
Corte
Acessórios: 0
Filtro
5 Curva 90º 0
T de Redução 2 4,2
Tubagem: 0
DN32 6 6
Tubagem + 10,2 72153 0,024 0,01
Comprimentos
Equivalentes
Total 5 0,01
Válvulas:
Válvula de 1 0,20
Retenção
Válvula de 2 24
Corte
Válvula 1 0,10
Solenóide
Válvula de 0,50
Regulação
Manual
G4 Acessórios: 0
Filtro 1 0,50
Curva 90º 0
T de Redução 0 0
Tubagem:
DN32 2 2
Tubagem + 26 36076 0,026 0,01
Comprimentos
Equivalentes
Total G4 1,31
- TOTAL 2,10
Bomba 1 –
Ref.7
137
Tabela 83a - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 3
Bomba 3 – Ref. 3
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
1 0,2
Retenção
Válvula de
1 8,8
Corte
Acessórios:
Filtro 1 0,5
3 Curva 90º 7 5,6
T de Redução 1 1,5
Tubagem
DN50 60 60
Tubagem +
Comprimentos 75,9 30363 0,027 0,05
Equivalentes
Total 3 0,75
Válvulas:
Válvula de
0
Retenção
Válvula de
0
Corte
Acessórios:
Filtro 0
2 Curva 90º 0 0
T de Redução 1 1,2
Tubagem:
DN40 5,5 5,5
Tubagem +
Comprimentos 6,7 29103 0,028 0,01
Equivalentes
Total 2 0,01
138
Tabela 84b - Perdas de Carga na Tubagem e Acessórios do Circuito da Bomba 3
Bomba 3 – Ref. 3
Ref. Componente Quantidade Comprimento Nº f ∆P𝑇
Equivalente [m] Reynolds [bar]
Válvulas:
Válvula de
1 0,2
Retenção
Válvula de
2 5,5
Corte
Válvula
1 0,1
Solenóide
Válvula de
Regulação 0,5
Manual
G4 Acessórios: 0
Filtro 1 0,5
Curva 90º 0
T de Redução 0 0
Tubagem:
DN32 2 2
Tubagem +
Comprimentos 7,5 12505 0,033 0,00
Equivalentes
Total G4 1,30
- TOTAL 2,09
Bomba 1 –
Ref.7
Tabela 85- Aumento de Pressão para garantir a Temperatura de Evaporação nos Evaporadores
Bomba 1 – Ref. 7 Bomba 2 – Ref. 12 Bomba 3 – Ref. 3
P𝐴𝑚𝑜𝑛í𝑎𝑐𝑜 𝑙í𝑞 [𝑏𝑎𝑟] 0,66 (-42ºC) 0,66 (-42ºC) 0,66 (-42ºC)
P𝐸𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 [𝑏𝑎𝑟] 0,73 (-40ºC) 0,73 (-40ºC) 1,33 (-28ºC)
∆P𝑒𝑣𝑎𝑝 [𝑏𝑎𝑟] 0,07 0,07 0,67
139
Perdas de Carga Totais:
140
ANEXO 7 – Dados das Bombas de Distribuição
de Água Glicolada
141
Bomba do Circuito da Câmara de Recepção de Produto
142
Figura 71 - Bomba do Circuito da Câmara de Recepção de Produto - Especificações Técnicas
143
Bomba do Circuito dos Climatizados
144
Figura 73 - Bomba do Circuito de Climatizados - Especificações técnicas
145
146
ANEXO 8 – Dados das Bombas de Distribuição
de Amoníaco
147
Bomba 1 (Ref. 7) e 2 (Ref. 12)
148
149
Bomba 3 (Ref. 3)
150
151
152
ANEXO 9 – Selecção das Válvulas TA Hydronics
153
Figura 74 - Válvulas de Regulação Estática TA Hydronics
154
Figura 75 - Válvulas 3 vias TA Hydronics, pág. nº1
155
Figura 76 - Válvulas 3 vias TA Hydronics, pág. nº2
156
ANEXO 10 – Selecção das Válvulas de Expansão,
Válvulas Servo-Operadas e Válvulas de
Retenção Danfoss
157
Válvulas de Expansão Motorizadas
Figura 77 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas de Expansão Motorizadas ICM
158
Válvulas de Expansão Através de Regulação Manual
Figura 78 – Fórmula para Cálculo do kv das Válvulas de Expansão através de Regulação Manual REG
159
Para os evaporadores, as válvulas serão seleccionadas para realizar o diferencial
de pressão de 0,5 bar [26].
160
Figura 79 – Figura para seleccionar os cones nº 1,2 e 3 das Válvulas de Regulação Manual REG
Figura 80 – Figura para seleccionar os cones nº 4, 5, 6 e 7 das Válvulas de Regulação Manual REG
161
- Separador de -42ºC: kv = 6,18;
- Depósito Intermédio: kv = 7,50;
Figura 81 – Figura para seleccionar os cones nº 8, 9 e 10 das Válvulas de Regulação Manual REG
Figura 82 – Figura para seleccionar o Corpo das Válvulas de Regulação Manual REG
Será seleccionado o corpo da válvula que se aproxime mais da tubagem onde será
instalada. Obtiveram-se os seguintes resultados:
162
Tabela 89 - Válvulas de Expansão através de Regulação Manual
Referência Cone Corpo da Válvula
Arrefecedores de óleo dos compressores de parafuso 5 DN25
Arrefecedores de óleo dos compressores alternativos 1 DN15
Separador de -12ºC 6 DN25
Permutador de Placas da Câmara de Recepção de Produto 2 DN15
Permutador de Placas dos Climatizados 5 DN25
Depósito Intermédio 8 DN40
Separador de -42ºC 8 DN40
By-pass do Separador de -42ºC 4 DN20
Evaporadores A1-A4 1 DN15
Evaporadores G1-G12 4 DN25
163
Figura 83 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de Retorno
164
Figura 84 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas GPLX na Tubagem de Retorno
Para proceder à selecção será aplicada a fórmula A4.03, com os seguintes factores
de correcção:
Figura 85 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de descarga das bombas
165
Tabela 92 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de By-Pass das Bombas
Cap.
Cap. T. Evap. f∆𝑝.
Referência 𝑓𝑟𝑒𝑐 Corrigida Modelo
[𝑘𝑊] [º𝐶] [𝑏𝑎𝑟]
[𝑘𝑊]
By-pass Bomba 1 –
170,4 -42 3 0,2 127,8 ICM25-15
Ref. 7
By-pass Bomba 2 –
170,4 -42 3 0,2 127,8 ICM25-15
Ref. 12
By-pass Bomba 3 –
18,31 -42 3 0,2 14,5 ICM25-5
Ref. 3
By-pass Bomba 3 –
18,31 -28 3 0,2 14,5 ICM25-5
Ref. 3
166
Figura 86 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de Gás Quente
Sendo que a pressão que se quer obter a jusante da válvula é bastante inferior à
pressão da condensação, será considerado o maior diferencial de pressão possível. A
temperatura de descarga considerada será 100ºC. Obteve-se a seguinte válvula:
Tabela 93 - Válvulas Servo-Operadas na Tubagem de Gás Quente para Descongelação dos Evaporadores
Cap.
Cap. T. Evap. f∆𝑝. T.disch. T.líq.
Referência Corrigida Modelo
[𝑘𝑊] [º𝐶] [𝑏𝑎𝑟] [º𝐶] [º𝐶]
[𝑘𝑊]
Tubagem 3 164,89 -40 0,6 100 21,5 95 ICM25-20
Para proceder à selecção será aplicada a fórmula A4.03, com os seguintes factores
de correcção:
167
Figura 87 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas ICS na Tubagem de Retorno
168
Figura 88 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas NRVA na Tubagem de Gás Quente
Para proceder à selecção será aplicada a fórmula A4.03, com os seguintes factores
de correcção:
169
Figura 89 – Factores de Correcção para Selecção das Válvulas NRVA na Tubagem de Líquido
170
ANEXO 11 – Análise da Regulação da Pressão de
Condensação
171
Temperatura de Condensação +35ºC
Túnel Operacional
Tabela 97 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de Condensação a +35ºC e o Túnel de
Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 586,2 3 x 406,1
0-2 - - - -
(100%) (100%)
3 x 586,2 3 x 406,1 48,6 34,1 1 x 96,3 1 x 31,4
2-7
(100%) (100%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 586,2 3 x 406,1 48,6 34,1 2 x 196,6 2 x 56,1
7-19
(100%) (100%) (100%) (100%) (100%) (100%)
3 x 586,2 3 x 406,1 48,6 34,1 1 x 96,3 1 x 31,4
7-22
(100%) (100%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 586,2 3 x 406,1
22-24 - - - -
(100%) (100%)
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2200
2000
1800
1600
1400
1200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Túnel Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto
Espaços climatizados Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 90 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +35ºC e o Túnel de
Congelação em Funcionamento
172
Túnel Desactivado
Tabela 98 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +35ºC e o Túnel
Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
102,6 45,8 1 x 96,3 1 x 31,4
2-7 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
102,6 45,8 2 x 196,6 2 x 56,1
7-19 - -
(100%) (100%) (100%) (100%)
102,6 45,8 1 x 96,3 1 x 31,4
7-22 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
22-24 - - - - - -
600
Intalação Frigorífica VS Cargaas Térmicas[kW]
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto Espaços climatizados
Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 91 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +35ºC e o Túnel de
Congelação Desactivado
173
Temperatura de Condensação +30ºC
Túnel Operacional
Tabela 99 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +30ºC e o Túnel de
Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 573,6 3 x 355,2
0-2 - - - -
(96%) (96%)
3 x 573,6 3 x 355,2 49,6 32,5 1 x 102,8 1 x 29,7
2-7
(96%) (96%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 573,6 3 x 355,2 49,6 32,5 2 x 209,9 2 x 52,6
7-19
(96%) (96%) (100%) (100%) (100%) (100%)
3 x 573,6 3 x 355,2 49,6 32,5 1 x 102,8 1 x 29,7
7-22
(96%) (96%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 573,6 3 x 355,2
22-24 - - - -
(96%) (96%)
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Figura 92 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +30ºC e o Túnel de
Congelação em Funcionamento
174
Túnel Desactivado
Tabela 100 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +30ºC e o Túnel
Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
104,3 43,2 1 x 102,8 1 x 29,7
2-7 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
104,3 43,2 2 x 209,9 2 x 52,6
7-19 - -
(100%) (100%) (100%) (100%)
104,3 43,2 1 x 102,8 1 x 29,7
7-22 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
22-24 - - - - - -
600
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
175
Temperatura de Condensação +25ºC
Túnel Operacional
Tabela 101 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +25ºC e o Túnel de
Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 565,5 3 x 316,6
0-2 - - - -
(93%) (93%)
3 x 565,5 3 x 316,6 50,6 31 1 x 109,3 1 x 27,8
2-7
(93%) (93%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 565,5 3 x 316,6 50,6 31 2 x 223,1 2 x 48,8
7-19
(93%) (93%) (100%) (100%) (100%) (100%)
3 x 565,5 3 x 316,6 50,6 31 1 x 109,3 1 x 27,8
7-22
(93%) (93%) (100%) (100%) (50%) (50%)
3 x 565,5 3 x 316,6
22-24 - - - -
(93%) (93%)
2300
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2100
1900
1700
1500
1300
1100
900
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
176
Túnel Desactivado
Tabela 102 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +25ºC e o Túnel
Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
106,0 40,5 1 x 109,3 1 x 27,8
2-7 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
1 x 223,1 1 x 48,8
106,0 40,5 (100%) + (100%) +
7-19 - -
(100%) (100%) 1 x 109,3 1 x 27,8
(50%) (50%)
106,0 40,5 1 x 109,3 1 x 27,8
7-22 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
22-24 - - - - - -
500
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
177
178
ANEXO 12 – Análise da Variação de Velocidade
179
Temperatura de Condensação +35ºC
Túnel Operacional
Tabela 103 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de Condensação a +35ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel de Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 586,2 3 x 406,1
0-2 - - - -
(100%) (100%)
38,9 27,2 1 x 64,2 1 x 20,6
3 x 586,2 3 x 406,1
2-8 (800rpm / (800rpm / (800rpm / (800rpm /
(100%) (100%) 50%) 50%)
100%) 100%)
48,6 34,1 2 x 163,8 2 x 46,7
3 x 586,2 3 x 406,1
7-18 (1000rpm / (1000rpm / (1000rpm / (1000rpm /
(100%) (100%)
100%) 100%) 100%) 100%)
38,9 27,2 1 x 64,2 1 x 20,6
3 x 586,2 3 x 406,1
18-22 (800rpm / (800rpm / (800rpm / (800rpm /
(100%) (100%) 50%) 50%)
100%) 100%)
3 x 586,2 3 x 406,1
22-24 - - - -
(100%) (100%)
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2200
2000
1800
1600
1400
1200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Túnel Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto
Espaços climatizados Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 96 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +35ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel de Congelação em Funcionamento
180
Túnel Desactivado
Tabela 104 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +35ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
92,3 41,2 1 x 64,2 1 x 20,6
2-8 - - (900rpm / (900rpm / (800rpm / (800rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
2 x 172,0 2 x 49,1
102,6 45,8
7-18 - - (1050rpm / (1050rpm /
(100%) (100%)
100%) 100%)
102,6 45,8 1 x 96,3 1 x 31,4
18-22 - -
(100%) (100%) (50%) (50%)
22-24 - - - - - -
500
Intalação Frigorífica VS Cargaas Térmicas[kW]
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto Espaços climatizados
Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 97 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +35ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
181
Temperatura de Condensação +30ºC
Túnel Operacional
Tabela 105 - Condições de Operação dos Compressores com Temperatura de Condensação a +30ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel de Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 573,6 3 x 355,2
0-2 - - - -
(96%) (96%)
49,6 32,5 1 x 85,7 1 x 24,5
3 x 573,6 3 x 355,2
2-8 (1000rpm / (1000rpm / (1000rpm / (1100rpm /
(96%) (96%) 50%) 50%)
100%) 100%)
49,6 32,5 2 x 183,6 2 x 46,0
3 x 573,6 3 x 355,2
7-18 (1000rpm / (1000rpm / (1050rpm / (1050rpm /
(96%) (96%)
100%) 100%) 100%) 100%)
49,6 32,5 1 x 85,7 1 x 24,5
3 x 573,6 3 x 355,2
18-22 (1000rpm / (1000rpm / (1000rpm / (1100rpm /
(96%) (96%) 50%) 50%)
100%) 100%)
3 x 573,6 3 x 355,2
22-24 - - - -
(96%) (96%)
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
182
Túnel Desactivado
Tabela 106 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +30ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
93,9 38,8 1 x 77,1 1 x 22,0
2-7 - - (900rpm / (900rpm / (900rpm / (900rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
93,9 38,8 2 x 174,9 2 x 43,8
7-19 - - (900rpm / (900rpm / (1000rpm / (1000rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
93,9 38,8 1 x 77,1 1 x 22,0
7-22 - - (900rpm / (900rpm / (900rpm / (900rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
22-24 - - - - - -
500
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto Espaços climatizados
Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 99 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +30ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
183
Temperatura de Condensação +25ºC
Túnel Operacional
Tabela 107 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +25ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel de Congelação em Funcionamento
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
3 x 565,5 3 x 316,6
0-2 - - - -
(93%) (93%)
50,6 31 1 x 109,3 1 x 27,8
3 x 565,5 3 x 316,6
2-7 (1000rpm / (1000rpm / (1200rpm / (1200rpm /
(93%) (93%) 50%) 50%)
100%) 100%)
50,6 31 2 x 195,2 2 x 42,7
3 x 565,5 3 x 316,6
7-19 (1000rpm / (1000rpm / (1050rpm / (1050rpm /
(93%) (93%)
100%) 100%) 100%) 100%)
50,6 31 1 x 109,3 1 x 27,8
3 x 565,5 3 x 316,6
7-22 (1000rpm / (1000rpm / (1200rpm / (1200rpm /
(93%) (93%) 50%) 50%)
100%) 100%)
3 x 565,5 3 x 316,6
22-24 - - - -
(93%) (93%)
2300
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
2100
1900
1700
1500
1300
1100
900
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Túnel Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto
Espaços climatizados Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 100 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +25ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel de Congelação em Funcionamento
184
Túnel Desactivado
Tabela 108 - Condições de Operação dos Compressores, com Temperatura de Condensação a +25ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
Horas N250VLLD-HE N42WB N4WB
Potência Potência Potência Potência Potência Potência
Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida Frigorífica Absorvida
[kW] [kW] [kW] [kW] [kW] [kW]
0-2 - - - - - -
84,8 32,4 1 x 72,9 1 x 18,2
2-7 - - (800rpm / (800rpm / (800rpm / (1200rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
1 x 223,1 1 x 48,8
106,0 40,5
(100%) + (100%) +
7-19 - - (1000rpm / (1000rpm /
100%) 100%) 1 x 109,3 1 x 27,8
(50%) (50%)
84,8 32,4 1 x 72,9 1 x 18,2
7-22 - - (800rpm / (800rpm / (800rpm / (1200rpm /
100%) 100%) 50%) 50%)
22-24 - - - - - -
500
Intalação Frigorífica VS Cargas Térmicas[kW]
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Tempo [h]
Câmara de Congelados Câmara de Recepção de Produto Espaços climatizados
Consumo energético Potência Frigorífica
Figura 101 – Cargas Térmicas VS Potência Frigorífica, com Temperatura de Condensação a +25ºC, Variação de
Velocidade e o Túnel Desactivado
185
186
ANEXO 13 – Layout com Rede de Tubagem de
Distribuição de Amoníaco e de Água Glicolada
187
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200 mm
180 mm
100 mm
80 mm
Portas
1/350 01/05/2014 1 A3
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