Adaptação Testes Deslexicos
Adaptação Testes Deslexicos
Adaptação Testes Deslexicos
Exames de 2006-07
São múltiplas as razões que nos levam a afirmar que o Ministério da Educação
ao exigir que, para ser concedido aos alunos disléxicos o direito a Avaliação
Adaptada, o processo de requerimento dessa adaptação tivesse sido iniciado
no 2.º ciclo do ensino básico, está a ignorar a realidade das escolas e a
prejudicar muitos alunos, menosprezando os seus direitos.
. necessitar de ler duas e mais vezes os textos, quer quando fazem leitura
silenciosa, quer oral, para conseguir recolher a informação neles contida, o que
implica necessidade de mais tempo para efectuarem as tarefas propostas;
6- São encarregados de educação que, por sentirem que o aluno tem “algo que
não controla” que o impede de alcançar melhores resultados, o passam a
apoiar no estudo em geral e na preparação para os testes, devendo-se grande
parte do produto final obtido, ao acompanhamento e esforço de outrem.
10- Mas há ainda hoje muitas escolas que, não tendo profissionais preparados
para fazer a valiação-diagnóstico destes alunos, não lhes prestam qualquer
envolvimento diferenciado, ignorando as adaptações a ser feitas, as respostas
a implementar.
11- É o próprio sistema educativo que lhe permite transitar de ano com várias
negativas (no caso dos alunos disléxicos em geral são as línguas), não
havendo necessidade de dar início a um “processo formal” para se preverem
as adaptações a fazer no seu caso.
Por tudo isto consideramos que se revelam gravemente injustas estas medidas
que vêm retirar direitos aos alunos disléxicos.
Exames de 2005-06
Considerando:
6- Que são os encarregados de educação que, sentindo que o aluno “não tem
controle” sobre os aspectos em que falha, que o impedem de alcançar
melhores resultados, o passam a apoiar no estudo em geral e na preparação
para os testes, devendo-se grande parte do produto final obtido, ao
acompanhamento e esforço da família, a par com eles.
10- Que foi o próprio sistema educativo que lhe permitiu transitar de ano com
várias negativas (no caso dos alunos disléxicos em geral são as línguas), não
havendo real necessidade de dar início a um “processo formal” para se
preverem as adaptações a fazer no seu caso.
Face ao que aqui expomos, revela-se gravemente injusta qualquer medida que
venha retirar direitos aos alunos disléxicos.