Ahl-Mc4-01b18-1001-00 Pre Armação Linha de Vida
Ahl-Mc4-01b18-1001-00 Pre Armação Linha de Vida
Ahl-Mc4-01b18-1001-00 Pre Armação Linha de Vida
Pré-armação T1
Pré-armação T2
Pré-armação T3
Material:
Ferro CA-50
= 500 = 5.000
= 1,1 ∙ = 550 = 5.500
5.000
̅
ã = = = 4.47,826
1,15
5.000
̅
$%&'%() = = = 3.030,303
* 1,65
4
,á. = ∙,
3 é0
Barra Ø20
Diâmetro d := 2,00 cm
2
Área := A := (pi*d^2)/4 := 3,1416 cm
4
Momento de inércia := I := (pi*d^4)/64 := 0,7854 cm
3
Momento resistente := W := (pi*d^3)/32 := 0,7854 cm
3
Momento resistente torção := Z := (d^3)/6 := 1,3333 cm
Barra Ø25
Diâmetro d := 2,50 cm
2
Área := A := (pi*d^2)/4 := 4,9087 cm
4
Momento de inércia := I := (pi*d^4)/64 := 1,9175 cm
3
Momento resistente := W := (pi*d^3)/32 := 1,5340 cm
3
Momento resistente torção := Z := (d^3)/6 := 2,6042 cm
O matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) demonstrou que para o caso de uma haste ideal (i.e., isenta de
imperfeições e tensões iniciais e com material elástico), birrotulada, de comprimento ℓ com uma carga maior
ou igual a
2 ∙ 3 ∙ 4
1 =
ℓ
não é mais possível o equilíbrio na configuração retilínea. Aparecem então deslocamentos laterais e a coluna
fica sujeita à flexocompressão. A carga Ncr chama-se carga crítica ou ainda carga de Euler.
Dividindo-se a carga crítica pela área A da seção reta da haste, obtém-se a tensão crítica:
1 2 ∙ 3 ∙ 4 2 ∙ 3
= = =
5 5 ∙ ℓ ℓ
6 8
7
Onde:
4
7 = B = C 7D :; 7C çãD : <;çãD, ; C;> çãD D ;7ED :; > = ;.
5
No sentido de permitir a comparação entre as resistências de perfis com diferentes aços, a curva de resistência
deve ser apresentada com as coordenadas fc/fy e o parâmetro de esbeltez :
G ∙ ℓ/7 G∙ℓ
F= = ∙ B L3MN çãD 5.4O
I2 ∙ 3/ J
K/ 7 2 ∙3
Conceito
Comprimento de flambagem de uma haste é a distância entre os pontos de momento nulo da haste comprimida,
deformada lateralmente como indicado na figura 5.2a. Para uma haste birrotulada o comprimento da
flambagem é o próprio comprimento da haste.
igual à carga crítica da mesma haste, birrotulada, com comprimento ℓT& igual a Gℓ, onde K é o parâmetro de
Como nos pontos de inflexão o momento fletor é nulo, a carga crítica de uma haste com qualquer tipo de apoio é
flambagem. Para qualquer haste, a carga crítica é dada em regime elástico, pela fórmula de Euler escrita na
forma:
2 ∙ 3 ∙ 4
1 = 1U =
ℓT&
Valores Limites do Coeficiente de Esbeltez
As normas fixam limites superiores do coeficiente de esbeltez LGℓ⁄7 O com a finalidade de evitar a grande
flexibilidade de peças excessivamente esbeltas.
G∙ℓ
3:7í
7D< F = < 200 L54XY, 1Z 14O
7
G∙ℓ
D9?;< F = < 120 L55X[\]O
7
Será considerado o maior vão dentre todas as pré-armações construídas (150 cm) sendo este o caso mais
desfavorável dentre as situações possíveis.
0,8 ∙ 150
F= = 192 < 200 LX ?7< ?óC7DO
0,625
Apesar deste valor ser satisfatório, o ideal é que λ seja o quanto menor valor possível.
Considerando-se o peso de uma pessoa com equipamentos de 100 kgf (peso próprio mais equipamento de
segurança) e um coeficiente de impacto de 15% durante a queda vem:
1,15 ∙ 85
4 _ 4 `_ = 2 a
,= ∙ = ∙ = 20,743 < 3.030,303 LX ?7< ?óC7DO
3 5 3 3,1416
3.665,625 .
c= = = 4.667,21 > 4.347,826 L49< ?7< ?óC7DO
d 0,7854
e
A ABNT NBR 8800 anexo C apresenta os valores dos deslocamentos máximos indicados para situações usuais
nas construções. Esses deslocamentos devem ser entendidos como valores práticos a serem utilizados para
verificação do estado limite de serviço de deslocamentos excessivos da estrutura. Alguns valores de
deslocamentos máximos, além dos que constam no anexo C, são fornecidos em outras partes desta mesma
norma e devem ser considerados.
Os valores máximos indicados para os deslocamentos verticais e horizontais são dados em C.3. Esses valores
são empíricos e servem para comparação com os resultados da análise estrutural. Em alguns casos, limites mais
rigorosos podem ter que se adotados, considerando o uso da edificação, as características dos materiais de
acabamento, o funcionamento adequado de equipamentos, questões de ordem econômicas, percepção de
conforto, etc.
> 150
gá. = = = 1,25
120 120
1.832,8125 .
c= = = 2.333,60 < 4.347,826 LX ?7< ?óC7DO
d 0,7854
e
O valor de flecha se apresenta satisfatório perante a deformação admissível, porém uma deformação vertical
ligeiramente superior à flecha admissível na ocorrência de uma queda não é necessariamente a indicação de
uma ruína (colapso) da barra. Ela sofrerá sua deformação natural porém a fórmula calculada anteriormente
mostra que ela não romperia por excesso de tensão na barra. Ou seja, em uma eventual queda, o operário se
manteria preso à barra apesar de que a barra sofreria somente uma leve deformação (>1,25 cm). A deformação
tolerável estaria muito mais associado à resistência e a qualidade das soldas entre as barras que propriamente
a deformação vertical da barra considerada.
Limites de peso
= 4.347,826 ∙ 0,7854
e = 3.414,7826 .
8 ∙ 3.414,7826 .
= = 158,37 < 2 j;<<D < ∙ 85 = 170
1,15 ∙ 150
Não é possível utilizar esta barra para duas pessoas de 85 kg (peso médio de um operário) ao mesmo
tempo como linha de vida.
Soldas
Nakamura define em seu livro as cargas admissíveis de projeto recomendado para cada comprimento de solda.
,̅ = 203
10 = ;Cí;?CD ∙ ,̅ = 6,2832
∙ 203 = 1.275,4896
A solda, desde que com certo grau de qualidade, realizado ao redor da barra de Ø20 mm resiste ao
esforço solicitante de peso e impacto de uma pessoa de 85 kg.
Passarela de vergalhão
Material Utilizado
Carga adotada
Andaimes cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga total máxima de trabalho de 3 kN (300 kgf),
respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes. Entende-se como carga de trabalho a
somatória das cargas de materiais, ferramentas e pessoas sobre o andaime.
A Secretaria de Inspeção do Trabalho sob a Portaria N° 201, de 21 de Janeiro de 2011 altera a Norma
Regulamentadora n° 18 no parágrafo 18.15.47.7. com uma nova resolução: “A capacidade de carga mínima no
piso de trabalho deve ser de cento e cinquenta quilogramas – força por metro quadrado (150 kgf/m²)”.
Método de cálculo
O cálculo de resistência será feito pelo método das tensões admissíveis. O fator de segurança usado assegura o
atendimento das mesmas condições dos estados-limites.
Flecha Admissível
Segundo NBR 6494/1990 – Segurança nos Andaimes – item 3.1.7. O vão livre do piso deve estar de acordo com
a sua resistência, e com as cargas que vai suportar, não sendo permitidas flechas superiores a 1/200 do vão.
Sistema de fixação
Segundo NBR 6494/1990 – Segurança nos Andaimes – item 4.4.2. O sistema de fixação do andaime em balanço
à estrutura existente deve garantir que o momento resistente seja no mínimo igual a três vezes o momento
solicitante. A NR-18 recomenda ainda que o sistema de fixação seja capaz de suportar três vezes todos os
esforços solicitantes e não apenas o momento solicitante.
Comprovação e Dimensionamentos
Conforme a NR-18, adotaremos uma carga de 150 kgf/m² para comprovação e nos casos em que há
necessidade de dimensionamento, utilizaremos a norma NBR 6494/1990 com carga de ação de 400 kgf/m², o
que garantirá uma boa estabilidade e rigidez à estrutura produzida apenas de vergalhões comumente utilizados
em obras civis.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho do andaime em balanço é de 0,60 m. O comprimento máximo
utilizado é de 1,50 m entre consoles.
= 150 ∙ 1,62 = 243 > 85 LX ?7< ?óC7DO
= ∙ ℎ
d=
6
ℎ
C=
√12
c= ↔ =c∙d
d
n ∙ >
= L
C :7<?C7=N7: D >D97?N:79 >;9?; à jC 9
ℎ :; :;7C O
8
n ∙ > 8∙c∙d
=c∙d ↔> =B
8 n
n = 150 ∙ 60
= 0,9
L100
O
8 ∙ c ∙ = ∙ ℎ 8 ∙ 90 ∙ 60
∙ L5
O
>=B =p
= 447,21
n∙6
0,9
∙ 6
Isto significa que podemos distanciar entre consoles até uma distância de 447,21 cm conforme a carga de
norma. Como adotamos como espaçamento máximo de 150 cm:
Significa que a madeira não irá romper-se com a carga definida pela norma.
2 ∙ c ∙ = ∙ ℎ 2 ∙ 90 ∙ 60
∙ L5
O
>=B =p
= 223,6
n∙6
0,9
∙ 6
Isto significa que podemos ter a prancha de madeira em balanço de até 223,6 cm conforme a carga de norma.
Como adotamos como espaçamento máximo de 60 cm:
Significa que a madeira em balanço não irá romper-se com a carga definida pela norma.
5 ∙ n ∙ >i
∆%. =
384 ∙ 3 ∙ 4
>
Ƈ. = L1Zq 6494/1990O
200
1 5 ∙ n ∙ >e
=
200 384 ∙ 3 ∙ 4
= ∙ ℎe 60
∙ L5
Oe
4. = = = 625
i
12 12
r 384 ∙ 90.000
384 ∙ 3 ∙ 4 r 384 ∙ 3 ∙ 4 ∙ 625
i
>= B
r
= B = p
= 288,45
200 ∙ 5 ∙ n 200 ∙ 5 ∙ n
200 ∙ 5 ∙ 0,9
Isto significa que podemos distanciar entre consoles até uma distância de 288,45 cm conforme a carga de
norma. Como adotamos como espaçamento máximo de 150 cm:
Nota: O maior vão admitido pela tensão admissível seria de 447,21 cm, porém seu limitante será dado pela
flecha admissível. Desta forma, o vão máximo que podemos utilizar será de 288,45 cm.
Segundo a NR-18 item 18.15.29 – Andaimes em Balanço - A estrutura do andaime deve ser convenientemente
contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer oscilações. Como nosso andaime é de estrutura
simples e sem contraventamento, o que permite grandes oscilações mesmo a pequenas cargas de impacto,
recomenda-se aumentar esta flecha admissível a patamares mais rígidos:
>
Ƈ. = Ls34tO
400
384 ∙ 90.000 ∙ 625
i
>=p
= 228,94
r
400 ∙ 5 ∙ 0,9
Recomendamos ao Encarregado de Serviço que não ultrapasse 200 cm por questão de segurança e vibrações
das barras. Como adotamos como espaçamento de 150 cm:
?
n = 400 ∙ 270
= 10,8 = 0,0108
L100
O
∅ 2
5 = 2 ∙ ` a = 3,1415 ∙ ` a = 3,1415
2 2
2 ∙ :i 2 ∙ L2,0
Oi
4= = = 0,7854
i
64 64
2 ∙ :e 2 ∙ L2,0
Oe
d= = = 0,7854
i
32 32
: 2
C= = = 0,5
4 4
10 = ∅ ∙ 1 = ∅ ∙ 5v ∙
Sendo:
∅ = 0,90
5v = áC; : <;çãD ?C 9<x;C< > =CN? : ℎ <?;
= ?;9<ãD C;<7<?;9?; LDN ?;9<ãD ú>?7 O à
DjC;<<ãD <7j>;<
D > = ; jDC >;EãD
10 = 0,90 ∙ 1 = 0,90 ∙ L3,1415
O ∙ `0,6 ∙ 5.000 a = 8.482,3
F < 20 z =
Condições para:
20 ≤ F ≤ 100 z = ∙ L1 − 0.007 ∙ FO
0,3 ∙
F > 100 z =
F
6 8
100
= 243
G ∙ ℓ 1 ∙ 60
F= = = 120 > 100
7 0,5
0,3 ∙ `5.000 a
F > 100 z = = 1.041,67
120
61008
`5.000 a
n= = = 4,8
z 1.041,67
∙ 5
≤ z ∙ 5 = = 1.041,67 ∙ 3,1415
= 3.272,50 > L5jCDx :DO
n
n∙
≤
5
4,8 ∙ 243
= 371,28 ≤ 5.000 L5jCDx :DO
3,1415
4 _ 4 243
,= ∙ = ∙ = 103,1324
3 5 3 L3,1415
O
YDD , = 103,1324 < 0,4 ∙ 5.000 = 2.000 LX ?7< ?óC7DO
243
= ∙ 60
= 7.290 .
2
7.290 .
c= = = 9.281,89
d 0,7854
i
YDD c = 9.281,89 > 0,6 ∙ 5.000 = 3.000 L49< ?7< ?óC7DO
Reprojetando a passarela
A barra de vergalhão exigirá o apoio de 849 mm para suportar o momento fletor solicitante.
Este novo apoio acarretará uma carga adicional na barra vertical
Conclusões
A pré-armação como objeto de linha de vida pode ser adotada como segura desde que o peso do operário não
exceda o peso próprio aqui considerado nos cálculos (85 kg com equipamento de segurança para trabalhos em
altura). É considerado o peso de um trabalhador de padrão mediano.
Todas as soldas devem ser contínuas, herméticas e devem desenvolver a resistência total do membro onde a
solda é aplicada para garantir o melhor engastamento entre as barras da pré-armação e assegurar que o
modelo de cálculo seja efetivo. A juízo do inspetor de soldas devem ser realizadas testes de solda parcial ou em
total dos membros unidos sempre que a soldagem aparentar qualidade duvidável.
A barra CA 50 Ø20 mm como linha de vida cumprirá seu papel desde que seus extremos estejam assegurados
pela solda mesmo que a deformação vertical seja superior ao máximo admissível. Significa dizer que o operário
acidentado dependerá muito mais da qualidade da solda que a flecha na barra pois em termos de tensão a barra
não se rompe pelo peso.
Utilizar um patamar de trabalho na pré-armação acarretará a colocação de um ponto de apoio como visto nos
cálculos que a tensão de flexão ultrapassa o valor admissível e portanto seria necessário apoiar este extremo
apesar de que a carga não seja tão grande.
Concluímos que a melhor forma de se assegurar ao trabalhador um ambiente seguro será a colocação de linhas
de vida a cada 2 metros de altura. Desta forma não carregaremos demasiadamente a própria estrutura e não
criaremos novos nós na barra vertical causando deformações indesejáveis na pré-armação.
Bibliografia
Pfeil, Walter; Pfeil, Michèle; "Estruturas de aço - Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR
8800:2008"; 8ª edição; Editora LTC; Rio de Janeiro; Ano 2009