Cito Histo Embrio
Cito Histo Embrio
Cito Histo Embrio
CITOLOGIA
Revisão
Bactérias e cianofíceas
Aeróbios ou anaeróbios
Ausência de organelas e núcleo
DNA único e circular
NÚCLEO
Nucléolo: Região mais escura do núcleo, constituídos por DNA, RNA e proteínas. Relacionam-
se com a produção dos ribossomos e origina – se dos cromossomos (organizadores do
nucléolo)
3 – Histonas: Proteínas que se associam ao DNA para a formação da cromatina. São pequenas
e de carga levemente positiva, o que faz com que a eficácia na associação ao DNA, que tem
carga levemente negativa, seja maior.
A membrana nuclear, assim como a membrana plasmática, é constituída por dupla camada
lipídica e proteínas. A sua face externa tem continuidade com as membranas do retículo
endoplasmático rugoso, e tem ribossomos aderidos à sua superfície. Entre as faces internas e
externas da carioteca, existe um pequeno espaço denominado cisterna perinuclear. As duas
faces, em alguns pontos, encontram-se fundidas dando origem a poros, onde ocorre troca de
substâncias entre o núcleo e o citoplasma. A lâmina nuclear fica aderida à parte interna da
carioteca, e é formada por filamentos de proteínas. Sua função é manter a forma e dar
sustentação ao envoltório nuclear.
CICLO CELULAR – MITOSE E MEIOSE
Apoptose:
- Condensação da cromatina
- Fragmentação Nuclear
S – Duplicação do DNA
4c S
Prófase – Anáfase
2c
G1 G2 Telófase
Em relação ao tempo de divisão, o que varia na célula é o G1, pois ele tem o que se
chama de ponto de restrição (Ponto R), que fica no final dessa fase, e dependendo do
“tamanho”, o tempo para a divisão é maior ou indefinido.
A cdc2 é uma proteína existente no citoplasma, que serve de estímulo para que ocorra a
duplicação do DNA. Ela é o Ponto R que faz a célula se dividir. No G1 ocorre a produção de
ciclina para preencher as “lacunas” de cdc2. Assim que completas, a célula pode, então,
duplicar seu DNA, pois conseguiu “atravessar a barreira de restrição”. Cada célula pede uma
quantidade certa de ciclina para poder preencher a cdc2, e dar prosseguimento ao seu ciclo.
Na fase “S” a ciclina é destruída pelas proteínas quinases, que, no caso, tem função
degradativa, e chega a “G2” com a cdc2 vazia, entrando em produção de ciclina de G2, que é o
estímulo para a divisão. A célula entra em fase de divisão, destruindo a ciclina de G2 para
realizar um novo ciclo.
A mitose é dividida em quatro fases, e em seu início, existe a prófase, que consiste na atuação
do fator promotor de maturação: a condensação dos cromossomos, a membrana nuclear
desaparece, o RNA para de transcrever, os centríolos vão para os polos da célula e se forma o
fuso mitótico. Na metáfase, os cromossomos duplicados vão para o equador da célula. Na
anáfase há o encurtamento dos fusos mitóticos, separando os cromossomos. Na telófase não
há mais fuso, os cromossomos permanecem nos polos da célula, que se divide formando uma
nova célula.
Formação do fuso:
Polar – Curtos
Na meiose existem duas divisões: a primeira é a divisão reducional, é mais longa e é dividida
em vários estágios; e a segunda é semelhante a uma mitose, pois é rápida (chamada de
equacional); nela ocorre a divisão dos centrômeros e a separação das cromátides.
Começa a divisão II, com a prófase: desintegração das cariotecas, formação de dois novos
fusos. Matáfase: os cromossomos alinham-se no centro do fuso. Anáfase: os centrômeros se
dividem, cada um levando um cromossomo filho para um polo. Telófase: os cromossomos
começam a se descondensar, a carioteca se reorganiza e o núcleo reaparece. Formam-se,
então, quatro novas células com numero haploide de cromossomos.
Importância da meiose
Membrana plasmática: é um envoltório celular que serve como barreira entre o meio
intracelular e extracelular, com função de proteger a célula, transportar e controlar as
substâncias que entram e saem dela, além disso, promove a interação com outras células, e
consegue reconhecer diversas moléculas via receptores (glicoproteínas que se comportam
como receptores). A morfologia das membranas tem funções diferentes nas faces internas e
externas, por isso há uma assimetria entre as camadas.
As membranas celulares são formadas por uma bicamada lipídica com proteínas que podem
estar associadas a uma de suas faces, ou mesmo atravessa-las (trans-membrana). As proteínas
e lipídeos da membrana podem estar ligados a glicídios, formando glicoproteínas ou
glicolipídeos na face extracelular.
Lipídeos
A bicamada lipídica é formada por fosfolipídeos que organizam-se em meio aquoso, sem gasto
de energia. São formados por uma cabeça polar e hidrofílica, e uma cauda apolar e hidrofóbica
de ácidos graxos, ou seja, a cauda não entra em contato com a água, pois a repele por conta
de sua viscosidade. O fosfolipídeo é mais abundante, porém, existe também, na membrana,
uma quantidade de glicolipídeos e colesterol.
As cadeias de ácidos graxos podem ser saturadas ou insaturadas (relação com a fluidez da
membrana – o quanto ela é permeável. Quanto mais insaturado, menor a viscosidade da
membrana, vice-versa. A presença do colesterol também controla sua fluidez).
Mosaico Fluido
A bicamada lipídica está permeada por proteínas de diferentes tamanhos, posições e funções,
formando um mosaico fluido.
Podem transpassar a camada lipídica, estar aderidas à parte externa da membrana, ou ligadas
à parte citoplasmática. As proteínas representam 50% do peso da membrana plasmática.
A maior parte das substancias que atravessam a membrana, o fazem pelas proteínas que
propiciam canais hidrofílicos para a passagem dessas substancias (principalmente substancias
maiores e polares que não poderiam enfrentar o ambiente hidrofóbico e apolar das caudas
dos lipídeos)
Essas proteínas podem ser carreadoras, sem gasto de energia, canais abertos e com portões.
Tipos de transporte de moléculas através das membranas
Difusão: Muitas substâncias podem passar diretamente através da bicamada lipídica, isso
ocorre por meio da difusão, um transporte sem gasto de energia que carrega substância de
pouca ou nenhuma carga elétrica. A difusão é a favor do gradiente de concentração (a
substância que atravessa a membrana vai de um ambiente de maior concentração para um de
menor concentração).
Simporte: duas substâncias iguais lançadas para fora ou para dentro da célula.
Antiporte: duas substâncias diferentes, uma lançada para dentro e outra para fora da célula
Íons e moléculas pequenas atravessam por difusão facilitada através de simples canais
proteicos ou proteínas carreadoras que em contato com a substância, modificam sua estrutura
e facilitam o transporte passivo a favor do gradiente de concentração.
- Aquaporina: canal que facilita a entrada de pequena quantidade de água pela bicamada
lipídica a favor do gradiente de concentração. A aquaporina é importante para a manutenção
do turgor celular (estado normal de turgidez e tensão interna das células vivas).
Endocitose e Exocitose:
Centríolos: Centro organizador do fuso mitótico (fuso – distribuição dos cromossomos entre as
células filhas na mitose). Formados por nove conjuntos de três microtúbulos (tubulina). Atuam
também na formação de cílios e flagelos. (Cílios e flagelos: dão mobilidade para as células)
Mitocôndria: Responsável pela respiração celular (ciclo de Krebs pela matriz mitocondrial e
cadeia respiratória pelas cristas) e aproveitamento de energia pela quebra de ATP. São
organelas independentes e formam-se a partir de outras preexistentes.
Histologia => Estudo das células e tecidos do corpo e de como essas estruturas se organizam
para constituir os orgãos.
O Estudo
Para observar essas estruturas pelo microscópio de luz, elas devem ser fatiadas pelo
micrótomoe colocadas sobre lâminas de vidro.
Processo:
- Coleta
- Fixação
- Desisdratação
- Inclusão
- Microtomia
- Montagem
- Coloração
Quando removidas do corpo, as estruturas devem passar pelo processo de fixação, que evita a
digestão dos tecidos por enzimas das próprias células (autólise), endurece os fragmentos e
preserva a estrutura e composição molecular dos tecido.
As estruturas são colocadas em parafina derretida, então, o calor evapora o solvente, e elas se
tornam rígidas, prontas para serem levadas ao micrótomo (microtomia) para remover os
excessos de parafina, colocadas sobre uma superfície de água aquecida, depois sobre lâminas
de vidro (montagem) para serem coradas.
Dessa maneira, é possível estudar estruturas por longos períodos sob diferentes condições
fisiológicas ou experimentais.
TECIDOS
Tecidos epiteliais
Tecidos conjuntivos
Tecidos musculares
Tecido nervoso
Matriz extracelular (MEC): é composta por fibras (proteínas: colágeno, fibras elásticas) e
substância fundamental (açúcares proteoglicanos). Há uma intensa interação entre as células e
a MEC. Muitas moléculas da matriz são reconhecidas e se ligam a receptores encontrados na
superfície das células. A maioria desses receptores são moléculas que cruzam a membrana
celular e se conectam a moléculas encontradas no citoplasma.
TECIDO EPITELIAL
Os epiteliais, são tecidos que revestem a superfície de cavidades do corpo, e também têm
função secretora. Eles delimitam estruturas, fornecem proteção e propciam trocas controladas
entre o exterior e o interior do corpo ou das cavidades.
O tecido epitelial é nutrido por vasos sanguíneos do tecido adjacente, pois são avasculares.
Para classificar um tecido epitelial é preciso levar em conta o número de camadas, a forma das
células da ultima camada e as especializações como cílios, etc. As células do tecido epitelial são
poliédricas e justapostas e tem pouca MEC.
Entre o tecido epitelial e o conjuntivo existe a lâmina basal, formada por células epiteliais e
principalmente pela proteína colágeno associada à glicoproteinas. Abaixo da lâmina basal, no
tecido conjuntivo, pode ocorrer acúmulo de fibras reticulares, formando, juntamente com a
lâmina, a membrana basal, que serve como estrutura de suporte do epitélio, para fixá-lo ao
conjuntivo subjacente.
Mebrana basal função: permeável a gás carbônico, oxigênio e nutrientes, permitindo a troca
de substâncias das células para os vasos sanguíneos do tecido conjuntivo. Participa dos
mecanismos de defesa do organismo, pois é uma barreira à entrada de microorganismos.
Região apical: polo das células voltado para uma superfície livre
- Tecido epitelial com uma única camada de células ciliadas com núcleos em diferentes alturas
podem ser classificadas como epitélio pseudo estratificado, cilíndrico e ciliado
- O epitélio estratificado é formado por duas ou mais camadas de células e está presente em
zonas de atrito
- O epitélio de transição é um tecido epitelial com várias camadas, cujas celulas da camada
apical são globosas
Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a ductos que se abrem para
fora do corpo.
Glândulas endócrinas: apresentam a porção secretora, porém não apresentam ductos, sendo
a secreção eliminada para os vasos sanguíneos localizados nasproximidades das glândulas. As
secreções das glandulas endócrinas são denominadas hormônios, e atuam especificamenteem
determinados orgãos. Uma mesma glândula endócrina pode produzir mais de um tipo de
hormônio, mas cada um deles tem atuação específica sobre o orgão-alvo.
TECIDO CONJUNTIVO
> Unilocelular: as células adiposas apresentam citoplasma preenchido quase totalmente por
uma gota de gordura, cuja quebra libera energia para o metabolismo.
- Tecido reticular: é um tecido constituído por fibras e células reticulares, que são exclusivas
desse tipo de tecido de tecido. Tais elementos se dispõem compondo uma delicada trama, que
dá suporte a células livres formadoras de células do sangue. É encontrado nos orgãos que tem
função hemocitopoética, representados pela medula óssea vermelha e por orgãos linfáticos.
Na medula óssea vermelha, esse tecido recebe o nome de tecido mieloide, rico em células
precursoras de todos os elementos do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. Nos orgãos
linfáticos, recebe o nome de tecido linfoide, rico em linfócitos em diferentes fases de
maturação, em macrófagos e plamócitos.
- Tecido cartilaginoso: o tecido cartilaginoso apresenta consistência firme, mas não é tão
rígido como o tecido ósseo. Tem função de sustentação, reveste superficies articulares
facilitando os movimentos e é fundamental para o crescimento de ossos longos. As células
presentes neste tipo de tecido são os condroblastos e os condrócitos. Os condroblastos são
responsáveis pela formação das fibras colágenas e reticulares da substância fundamental das
cartilagens. Quando os condroblastos apresentam pouca atividade metabólica ficam em
lacunas na matriz cartilaginosa e recebem o nome de condrócitos.
Dependen do tipo e da quantidade de fibras presentes na cartilagem ela pode ser classificada
em três tipos: hialina, elástica e fibrosa.
- Cartilagem Elástica: além das fibras colágenas, apresenta grande número de fibras elásticas, o
que torna essa cartilagem mais resistente à tensão do que a cartilagem hialina, que não
apresenta esse tipo de fibra. A cartilagem elástica encontrada no pavilhão auditivo, na tuba
auditiva, na epiglote e em algumas partes da laringe.
- Tecido ósseo: o tecido ósseo tem consistência rígida e função de sustentação. Ocorre nos
ossos do corpo onde é o tecido mais abundante. Os ossos são orgãos ricos em vasos
sanguíneos e que, além do tecido ósseo, apresentam também os tecidos reticular, adiposo,
cartilaginoso e nervoso.
- Osteoblastos: células jovens com muitos prolongamentos e que possuem intensa atividade
metabólica. São responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz parecendo exercer
influência na incorporação de minerais.
- Osteócitos: durante a formação dos ossos, a medida que vai ocorrendo a mineralização da
matriz, os osteoblastos acabam ficando em lacunas, diminuem a atividade metabólica e
passam a se chamar osteócitos. Nos espaços ocupados pelos prolongamentos dos osteoblastos
formam-se canalículos que permitem a comunicação entre os osteócitos e os vasos sanguíneos
que os alimentam. Os osteócitos atuam na manutenção dos constituintes da matriz.
- Osteoclastos: estão relacionados com a reabsorção da matriz óssea, pois liberam enzimas
que digerem a parte orgânica propiciando a volta dos minerais para a corrente sanguínea. Eles
também estão relacionados com processos de regeneração e remodelação do tecido ósseo. Os
osteoclastos possuem grande mobilidade e muitos núcleos. Originam-se de monócitos do
sangue que se fundem após atravessarem as paredes dos capilares.
Formação do tecido ósseo
TECIDO MUSCULAR
Tecidos musculares e suas diferenças estruturais - Existem três tipos de tecidos musculares:
Tecido muscular estriado esquelético – tecidos com células cilíndricas, justapostas,
multinucleadas, núcleos alojados da periferia das células cujo citoplasma apresenta estriações
transversais. Sua contração é rápida.
Tecido muscular estriado cardíaco – possui estrias transversais, as células são ramificadas e o
núcleo é central. Discos intercalares (limite entre uma célula m. cardíaca e outra) são
característicos do tecido muscular estriado cardíaco. Sua contração é rítmica.
Tecido muscular liso – não possui estrias, suas céluas são bem próximas umas das outras, são
uniceluladas e fusiformes. Este tipo de tecido é encontrado nas vísceras. As células encontram-
se espalhadas e os miofilamentos formam uma rede.
Fibras musculares: - Endomísio (tecido conjuntivo frouxo formado principalmente por fibras
reticulares e que envolve cada uma das células reticulares)
- Epimísio (feixe muscular que liga todos os grupos de conjuntos celulares, e associa-se ao
tendão)
Linha Z: proteína que forma uma parede separadora entre cada sarcômero
Banda A: região da miofibrila que contém miofilamento espêsso e fino (parte escura da
estriação muscular)
Banda I: dividida pela linha Z (fino). Nas extremidades, contém metades de banda I, que
formam um sarcômero
Contração muscular: A contração depende de gasto de ATP e íons cálcio. Acontece pela
ligação da cabeça da miosina com a actina. Quando o músculo se encontra em repouso, a
actina e miosina são separadas por uma proteína chamada troponina. O cálcio (que fica dentro
do RER/retículo sarcoplasmático) é liberado pelo impulso nervoso (que muda a
permeabilidade da membrana sarcoplasmática e vai para o citoplasma, onde ficam as
miofibrilas) e modifica a troponina tropomiossina, perdendo ATP. Há encurtamento do
sarcômero durante a contração muscular (banda I desaparece).
TECIDO NERVOSO
Tecido com função de receber estímulos e passar em impulsos nervosos. Possui pouquíssima
MEC, e seus componentes principais são as células nervosas – neurônios, células de schwann e
as células da glia (vários tipos celulares com formas e funções diferentes).
Estrutura básica dos neurônios: Quase todos os tipos de neurônios apresentam basicamente
três regiões – o pericário, os dendritos e o axônio.
Células de Schwann: Certos tipos de neurônios são envolvidos por células especiais, as células
de Schwann. Essas células se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma
capa membranosa, chamada bainha de mielina. A bainha de mielina atua como um isolamento
elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.
Células da glia e suas funções: são menores e mais numerosas que os neurônios e ocorrem no
SNC. A neuróglia é composta de quatro tipos de célular: oligodendrócitos (produzem o estrato
mielínico nas fibras do SNC), astrócitos (células com grande número de prolongamentos, que
podem envolver a parede de capilares sanguíneos e participar do transporte de substâncias
entre o sangue circulante e os neurônios), as células da micróglia (derivadas dos macrófagos e
responsáveis pela fagocitose no tecido nervoso) e as células ependimárias (formam um
epitélio que reveste as cavidades internas do encéfalo e da medula, participando da produção
e reabsorção do líquido cefaloraquidiano). A célula neuromuscular não faz parte das células da
glia.
Impulso Nervoso: O impulso nervoso se propaga no sentido dendrito -> corpo celular
(pericário) -> axônio. Neurônios apresentam membranas de muitas especializações que
favorecem mudanças rápidas de polarizações. Um neurônio em repouso também possui sua
membrana polarizada. A diferença de potencial entre um lado da membrana e outro é
chamada potencial de repouso. O potencial de repouso depende em grande parte do teor de
íons potássio dentro da célula (funcionamento da bomba Na K+). Quando um estímulo
químico, mecânico ou elétrico chega ao neurônio, pode ocorrer alteração da permeabilidade
da membrana, permitindo grande entrada de sódio na célula, o que faz com que haja uma
inversão de cargas nesse local da membrana, que fica despolarizada, gerando um potencial de
ação. Essa despolarização propaga-se pelo neurônio, caracterizando o impulso nervoso. Assim
que o impulso passa, ocorre a repolarização da membrana em função da saída de íons K+.
O tipo mais comum de sinápse é a química, em que as membranas das duas células ficam
separadas por um espaço de cerca de 20 nm, denominada fenda sináptica.
Essa integração permite que o sistema nervoso como um todo possa desencadear grande
variedade de respostas.
Substância cinzenta e substância branca: cerca de 90% dos neurônios do corpo humano
ocorrem no SNC e se dispõem da seguinte maneira:
- Os corpos celulares ficam na região mais externa do cérebro e mais interna da medula,
formando juntamente com as células da glia a chamada substância cinzenta.
- Os axônios desses neurônios, envolto pelo estrato mielínico, dispõem de modo a formar
tratos bem definidos, que ficam na região mais interna do cérebro e mais externa da medula,
constituindo a substância branca. A cor esbranquiçada deve-se à presença de grande
quantidade de mielina. Células da glia também estão presentes.