Lei Audiovisual
Lei Audiovisual
Lei Audiovisual
VERA ZAVERUCHA
0
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -1-
Vera Zaverucha
1
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -2-
ÍNDICE
PAGINA
RESUMO 06
O PROJETO NO MINC 09
1. Como aprovar o projeto no Ministério da Cultura
a) Projeto de produção de obra audiovisual cinematográfica
b) Projetos de distribuição
c) Projetos de exibição e infra-estrutura técnica
Apresentação da Documentação
2. Aprovação do projeto pelo Ministério da Cultura
3. Projetos não aprovados - recurso
4. Abertura de conta de aplicação Financeira Especial
5. Redimensionamento de projetos
O PROJETO NA CVM 18
5. Cancelamento da emissão
2
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -3-
A EMPRESA EMISSORA 36
1. Obrigações da Empresa Emissora
2. Entrega de Cópia da Obra Cinematográfica
3. Do Crédito
4. Da prestação de contas à Secretaria para o Desenvolvimento
Audiovisual
5. Prazo de dedução
ANEXOS 42
Tabela Demonstrativa
2. Endereço da Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
/ Ministério da Cultura
3. Requerimento - exame do projeto
4. Identificação do Projeto
5. Orçamento de Produção e Comercialização
6. Cronograma de execução física
7. Comprovante de efetivação de contrapartida
8. Análise Técnica
9. Plano de Produção
10. Promessa de Cessão de Direitos
11. Comprovante de Aprovação de Projeto - Ministério da
Cultura
12. Certificado de Investimento
13. Resumo das Informações do Projeto
14. Ficha de Cadastro no CETIP
15. Cartão de Autógrafos CETIP
16. Termo de Compromisso para Registro no CINE
17. Termo de Compromisso CETIP
18. Solicitação de Liberação de Recursos - Ministério da
Cultura
19. Carta de interesse de reinvestimento
20. Requerimento solicitando valores das cotas de
reinvestimento
21. Requerimento Solicitação de Transferencia de recursos
22. Informação Mensal Audiovisual/Informação Física
Audiovisual/Informação Semestral Audiovisual - CVM
3
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -4-
LEGISLAÇÃO 97
4
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -5-
LEI DO AUDIOVISUAL
5
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -6-
RESUMO
6
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -7-
1
Ver Lei 8.401 de 8/1/92, art 2º incisoIII. Ver art.1º da Lei 8685/93
2
Ver Lei 8685/93 art 1 § 5º
3
o art. 4º §2º da Lei 8685/93, que estabelecia o limite de 1.700.000 UFIRs foi modificado pela
Lei 9323/96 - limite de R$ 3.000.000,00
7
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -8-
4
ver TABELAS DEMONSTRATIVAS anexo 1
8
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo -9-
O PROJETO NO MINC
5
ver anexo 2 - ENDEREÇOS
6
ver modelo anexo 3 - REQUERIMENTO
7
ver prazo de validade
9
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 10 -
- um master em vídeo,
10
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 11 -
l) currículo do produtor
12
ver modelo anexo 6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA
13
ver modelo anexo 7 DECLARAÇÃO DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA
11
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 12 -
q) análise técnica14
r) plano de produção 15
14
ver modelo anexo 8 ANALISE TÉCNICA
15
ver modelo anexo 9 PLANO DE PRODUÇÃO
16
ver modelo anexo 10 PROMESSA DE CESSÃO DE DIREITOS
12
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 13 -
B. PROJETOS DE DISTRIBUIÇÃO.
a) viabilidade técnica
b) viabilidade comercial
a) plantas e croquis;
13
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 14 -
DA APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO
a)currículo do produtor,
e)catálogo de equipamentos.
REGISTRO NO SICAF
b) cartão do CGC;
17
ver portaria nº 2203, 19/07/95, do Ministerio de Administração e Reforma do Estado
14
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 15 -
18
ver modelo anexo 11 - COMPROVANTE DE APROVAÇÃO DE PROJETO - e ítem 6 a seguir
(abertura de conta de aplicação financeira)
15
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 16 -
19
ver modelo anexo 12 - AUTORIZAÇÃO DA SDAV
16
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 17 -
5. REDIMENSIONAMENTO DE PROJETOS
17
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 18 -
18
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 19 -
19
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 20 -
i - identificação do investidor;
k - garantias, se houver;
20
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 21 -
j - minuta do prospecto21;
20
ver anexo 13 - MODELO DE CERTIFICADO DE INVESTIMENTO
21
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 22 -
5. CONCESSÃO DO REGISTRO
21
ver item 7 a seguir - informações que devem constar no prospecto
22
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 23 -
6. CONSÓRCIOS
g - elaborar o prospecto ;
23
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 24 -
7. PROSPECTO
24
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 25 -
Informar:
- tipo de obra que se pretende realizar (longa, média,
série, ficção, documentário, desenho animado),
- mercados em que a obra poderá ser distribuída
(cinema, televisão, home-vídeo,etc..)
- diretor,
- roteirista,
- cronograma de realização - por fase - (pré-produção -
.... semanas , preparação - ..... semanas, filmagem - .....
semanas, etc...)
d - características da emissão:
- valor total da emissão;
- quantidade de quotas em que se divide a emissão;
- prazo de distribuição junto ao público- 360 dias
prorrogáveis por mais 360 dias, desde que aprovado pela
SDAv e CVM;
- prazo para entrega dos certificados, junto a CVM e ao
Ministério da Cultura - não superior a 30 (trinta) dias após a
comprovação da obtenção da totalidade dos recursos previstos
no orçamento global. - percentual dos direitos de
comercialização que estão sendo oferecidos através da
totalidade de emissão (x % sobre a renda líquida do produtor -
definir o que vem a ser renda líquida).
- prazo de validade dos certificados.
22
ver item 4 - IV Registro de emissão e distribuição de certificados de investimento
25
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 26 -
23
ver modelo anexo 13 RESUMO DAS INFORMAÇÒES DO PROJETO
26
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 27 -
9. DO MERCADO SECUNDÁRIO
27
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 28 -
1. REGISTRO
Para registro do projeto no Sistema CINE/ANDIMA/CETIP é
necessário a entrega dos seguintes documentos:
24
ver anexo 14 - FICHA DE CADASTRO
25
ver anexo 15 - CARTÃO DE AUTÓGRAFO
26
ver anexo 16 - TERMO DE COMPROMISSO DO EMISSOR
27
ver anexo 17 - TERMO DE COMPROMISSO BANCO MANDATÁRIO
28
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 29 -
29
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 30 -
ENCERRAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO OU
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
2. DESBLOQUEAMENTO DA CONTA DE
APLICAÇÃO FINANCEIRA
28
ver item 1- Projeto de produção DE OBRA AUDIOVISUAL cinematográfica, item N
e 4 APROVAÇÃO DO PROJETO pelo Ministério da Cultura
30
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 31 -
c. Comprovantes de depósito.
29
ver modelo anexo18 - SOLICITAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS
31
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 32 -
f. Lista de locações
g. Plano de filmagem
5 . DO CANCELAMENTO DA EMISSÃO
32
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 33 -
33
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 34 -
6. DO REINVESTIMENTO
34
Vera Zaverucha Lei do Audiovisual Passo à Passo - 35 -
30
ver modelo anexo19 - CARTA DE IONTERESSE DE REINVESTIMENTO
31
ver modelo anexo 20 - OFICIO DE SOLICITAÇÃO DO VALOR DAS COTAS
32
ver modelo anexo 21 -TRANSFERENCIA DE RECURSOS DE REINVESTIMENTO
35
36
A EMPRESA EMISSORA
c. contratação de diretores;
33
VER ART. 10, INCISO IV E ART. 24 IN CVM Nº 260/97
36
37
3. DO CRÉDITO
37
38
34
ver modelo anexo23 - DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DOS APORTES AO PROJETO
35
ver modelo anexo 24 - DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DAS DESPESAS
36
ver Lei 9323/96
38
39
ARTIGO 3º DA LEI
1. O QUE É O INCENTIVO CRIADO PELO ART. 3º DA LEI
8685/93
2. MECÂNICA DO INCENTIVO
b) 70% do imposto de renda deve ser pago através de guia que será
fornecida pela Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual do
Ministério da Cultura
39
40
a - Roteiro Técnico;
37
ver anexo 5 - ORÇAMENTO ANALÍTICO
38
ver anexo 10 - PROMESSA DE CESSÃO DE DIREITOS
39
ver anexo6 - CRONOGRAMA
40
41
40
ver art. 2º da Lei nº 9.323/96 que altera o valor da contrapartida de 40% para 20%
41
vera art. 2º da Lei 9.323/96 que altera o valor da contrapartida de 40% para 20%
41
42
ANEXOS
42
43
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
43
44
REQUERIMENTO:
a) requerimento
b) contrato social da empresa e suas posteriores alterações, registrados na junta
comercial
c) cartão de C.G.C.- Cadastro Geral de Contribuintes
d) comprovantes de regularidade com:
44
45
o) roteiro
p) Currículo do diretor da obra
q) análise técnica
r) plano de produção
s) certificado de registro do roteiro na Fundação Biblioteca Nacional
t) promessa de cessão dos direitos de adaptação da obra em que se baseia o
projeto ou declaração de autenticidade
u) contrato de co-produção - (se houver)
Declaro ,neste ato, que esta empresa está plenamente ciente da portariaMinC
nº 63/97 e IN CVM nº 260/97, estando de acordo com seus termos.
Atenciosamente,
em,
..........................................................
Nome da Empresa
45
46
PROJETOS DE DISTRIBUIÇÃO
REQUERIMENTO:
a) requerimento
b) contrato social da empresa e suas posteriores alterações, registrados na junta
comercial
c) cartão de C.G.C.- Cadastro Geral de Contribuintes
d) comprovantes de regularidade com:
Declaro neste ato que esta empresa está plenamente ciente da portaria MinC
nº 63/97 e IN CVM nº 260/97, estando de acordo com seus termos.
Atenciosamente,
46
47
em,
..........................................................
Nome da Empresa
47
48
REQUERIMENTO:
Declaro neste ato que esta empresa está plenamente ciente da portaria MinC
nº 63/97 e IN CVM nº 260/97, estando de acordo com seus termos.
Atenciosamente,
em,
..........................................................
Nome da Empresa
48
49
ANEXO 4
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto
Projeto de Produção
Distribuição
Exibição
Infra-estrutura
Prazo para sua realização
Valor do Orçamento
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA PROPONENTE
Nome da Empresa
Proponente
CGC Endereço
UF Tel Fax
Nome dos sócios
ANEXO 5 - ORÇAMENTO
ABOVE THE LINE TOTAIS
10.00 ROTEIRO
20.00 PRODUTOR
30.00 DIREÇÃO
40.00 ELENCO
50.00 DESPESAS DE PRODUÇÃO
60.00 ENCARGOS
SUB TOTAL
PRODUÇÃO /FILMAGEM
200.00 PRODUÇÃO
300.00 DIREÇÃO
400.00 ELENCO
700.00 DEPARTAMENTO DE ARTES
800.00 DEPARTAMENTO DE EFEITOS ESPECIAIS
900.00 FIGURINO
1000.00 MAQUIAGEM/CABELO
1100.00 ELETRICA/MAQUINARIA
1200.00 FOTOGRAFIA
1300.00 SOM
1400.00 TRANSPORTE
500,00 DESPESAS DE PRUÇÃO
1500.00 TRANSPORTE E ANIMAIS DE CENA
1600.00 MATERIAL SENSÍVEL
49
50
1700.00 LABORATÓRIO
600.00 ENCARGOS SOCIAIS
1800,00
1900.00
SUB TOTAL
FINALIZAÇÃO
2000.00 MONTAGEM/EDIÇÃO
1700.00 LABORATORIO
2100.00 MUSICA
2200.00 ESTUDIO DE SOM
2300.00 EFEITOS/LETREIROS
60.0 ENACARGOS
500.00 DESPESAS COM SEGUROS
TOTAL FINALIZAÇÃO
TOTAL COMERCIALIZAÇÃO
TOTAL
IMPREVISTOS
TOTAL GERAL
CAPTAÇÃO ( % SOBRE VALOR A SER CAPTADO)
GRANDE TOTAL
10.01 DIREITOS
10.02 SALÁRIO ROTEIRISTA
10.03 PESQUISA
10.04 ROYALTIES
10.05 CONSULTORES
10.00
50
51
Roteiro
PRODUTOR
30.00
51
52
50.00
DIREÇÃO
Valor
40.00 ELENCO Unidades Unidade Tempo
Unitário TOTAL
40.01 ATOR PRINCIPAL
40.02 ATRIZ PRINCIPAL
40.03 PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
40.04 PRODUTOR DE ELENCO
40.05
40.00
50.00
52
53
ELENCO
50.00 OUTRAS DESPESAS DE Unidades Valor Unidade Tempo TOTAL
PRODUÇÃO ABOVE Unitário
50.40 SECRETARIAS/DIGITADO
RAS
50.41 XEROX
50.42
50.00
DESPESAS PRODUÇÃO
ABOVE
60.00
ENCARGOS SOCIAIS
53
54
200.00
500.00 OUTRAS DESPESAS COM A PRODUÇÃO Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
500.01 PASSAGENS AÉREAS ROTA
500.02 PASSAGENS AÉREAS ROTA
500.03 PASSAGENS AÉREAS ROTA
500.04 HOSPEDAGEM LOCAL
500.05 HOSPEDAGEMLOCAL
500.06 HOSPEDAGEMLOCAL
500.07 ALIMENTAÇÃOLOCAL
500.08 ALIMENTAÇÃO LOCAL
500.09 VEÍCULOS DE PRODUÇÃO
500.10 GASOLINA
500.00
------
PRODUÇÃO
500.00 OUTRAS DESPESAS COM Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
DIREÇÃO
500.15 PASSAGENS AÉREAS ROTA
54
55
500.22 ALIMENTAÇÃO
LOCAL
500.23 VEÍCULOS DA DIREÇÃO
500.24 GASOLINA
500.00
DIREÇÃO
400.00
55
56
500.00
ELENCO
700.00
56
57
500.00
DEPARTAMENTO DE ARTE
57
58
500.00 OUTRAS DESPESAS COM EFEITOS Unidades Valor Unid Tempo TOTAL
ESPECIAIS Unit
500.61 PASSAGENS AÉREASROTA
500.62 PASSAGENS AÉREASROTA
500.63 PASSAGENS AÉREASROTA
500.64 HOSPEDAGEM LOCAL
500.65 HOSPEDAGEM
LOCAL
500.66 HOSPEDAGEMLOCAL
500.67 ALIMENTAÇÃOLOCAL
500.68 ALIMENTAÇÃO LOCAL
500.69 VEÍCULOS DE EFEITOS ESPECIAIS
500.70 GASOLINA
500.00
58
59
900.00
900.00 DESPESAS COM FIGURINO Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
900.20 TECIDOS
900.30 LAVAGEM/TINGIMENTO
900.31 LINHAS/BOTÕES
900.32 COMPRA DE ROUPAS PRONTAS
900.33 SAPATOS
900.34 ALUGUEL DE ATELIER
900.00
500.00
FIGURINO
59
60
1000.00
1000.00
500.00
MAQUIAGEM/CABELO
60
61
1100.00
1100.00 DESPESAS COM ELETRICA E Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
MAQUINARIA
1100.21 GERADOR
1100.22 GASOLINA E OLEO PARA
GERADOR
1100.23 CABOS
1100.24 CABOS
1100.25 CABOS
1100.26 REFLETORES ................
1100.27 REFLETORES .................
1100.28 REFLETORES ................
1100.29 REFLETORES .............
1100.30 LAMPADAS ...................
1100.31 LAMPADAS ..................
1100.32 LAMPADAS .................
1100.33 GRUA
1100.34 TRES TABELAS
1100.35 GELATINAS
1100.36 DOLLY
1100.37 GAMBIARRAS
1100.38 ASSESSORIOS
1100.39
1100.00
61
62
LOCAL
500.78 ALIMENTAÇÃO
LOCAL
500.79 VEÍCULOS MAUINARIA/ELETRICA
500.80 GASOLINA
500.81 CAMINHÃO
500.82 OLEO DISEL
500.00
ELETRICA/MAQUINÁRIA
1200.00
1200.00 DESPESAS COM FOTOGRAFIA Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
1200.21 CAMERA......................................
1200.22 LENTES........................................
1200.23 TRIPE ...........................
1200.24 GELATINA
1200.25 FILTROS
1200.26 CAMERA FOTOGRAFICA
1200.27 MATERIAL DE CONSUMO
1200.28 REBATEDOR
1200.29
1200.30
1200.00
62
63
500.00
FOTOGRAFIA
63
64
500.00
SOM
500.00
TRANSPORTE
64
65
500.142 TAXI/ONIBUS
500.143 ENFERMEIROS/MEDICOS
500.143 BOMBEIROS
500.144 POLICIAMENTO
500.145 SEGURANÇA
500.146 BEBIDAS, LANCHES
500.147 TELEFONE/FAX/TELEGRAMA
500.148 ALUGUEL DE CELULAR
500.149 PASSAGENS AEREAS
500.150 LUBRIFICAÇÃO
500.151 ALFANDEGA
500.152 DESPACHANTE
500.00
DESPESAS DE PRODUÇÃO
1500.00
TRANSPORTE/ANIMAIS DE CENA
65
66
1600.00
MATERIAL SENSÍVEL
1700.00
LABORATÓRIO
60.00
ENCARGOS SOCIAIS
66
67
1800
1800.01
1800.02
1800.03
1800.04
1800.05
1800.06
1800.07
1800.08
1800.00
1900
1900.01
1900.02
1900.03
1900.04
1900.05
1900.06
1900.07
1900.08
1900.00
TOTAL FASE
PREPARAÇÃO/FILMAGEM
67
68
2000.00
68
69
500.165 LUBRIFICAÇÃO
500.166 ALFANDEGA
500.167 DESPACHANTE
500.168 PASSAGENS AEREAS
500.169 HOSPEDAGEM
500.170 ALIMENTAÇÃO
500.171
500.172
500.00
MONTAGEM/EDIÇÃO
1700.00
LABORATÓRIO
69
70
70
71
500.00
MUSICA
SOM
71
72
EFEITOS/LETREIROS
ENCARGOS SOCIAIS
500.00 DESPESAS COM SEGUROS Unidades Valor Unit Unid Tempo TOTAL
500.201 EQUIPE E ELENCO
500.202 NEGATIVOS
500.203 ERROS E OMISSÕES
500.203 DANOS DED PROPRIEDADE
500.204 RESPONSABILIDADE CIVIL
500.205 EQUIPAMENTOS
500.206
500.207
500.00
TOTAL FINALIZAÇÃO
72
73
ORÇAMENTO DE COMERCIALIZAÇÃO
100. PRODUÇÃO GRÁFICA
101.CARTAZ
101.1criação
101.2. produção
101.3. fotolitos
101.4. impressão
102. CARTAZETE
102.1. criação
102.2. produção/fotolito
102.3. impressão
103. FOTOS
103.1. Fotos porta cinema
103.2. Fotos divulgação P&B
103.3. Cromos divulgação
106. OUT-DOOR
106.1. Criação
106.2. produção/fotolito
106.3. impressão -
73
74
108. CONVITES
108.1. pré-estreia
108.2. promocionais
200. RTVC
300. COMERCIALIZAÇÃO
301. LANÇAMENTO
301.1. cópias do filme
301.2. Fiscalização -
400. MÍDIA
74
75
401. TELEVISÃO
401.1. ........... - ..... capitais
401.2. ............ - ....... capitais
401.3. Outras Emissoras
402. RÁDIO
402.1. Rio de Janeiro ( .... FMs)
402.2 São Paulo (..... FMs)
403. JORNAL
403.1. Rio de janeiro (já rateado c/exibidor)-
403.2. São Paulo (já rateado c/exibidor)-
Imprevistos ( 5%)
TOTAL GERAL
75
76
ANEXO 6
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO43
42
Para projetos de distribuição, infra-estrutura e comercialização adaptar as etapas
43
O cronograma pode ser feito por desembolso mensal ou semanal, por fase ou por item de orçamento
76
77
ANEXO 7
Em, ....................
________________________________
77
78
ANEXO 8
ANALISE TÉCNICA44
PERSONAGENS FIGURAÇÃO
OBS.:
FEITO POR: EM,
ANEXO 9
PLANO DE PRODUÇÃO
PRÉ- PRODUÇÃO
PREPARAÇÃO
FILMAGEM
MONTAGEM/EDIÇÃO
MIXAGEM
44
Dependendo do estágio em que se encontra a produção somente alguns campos serão preenchidos.
78
79
ANEXO 10
45
PROMESSA DE CESSÃO DE DIREITOS OU CESSÃO DE DIREITOS
A obra deverá ser realizada no prazo máximo de ........................ anos, findo o qual a
presente promessa de cessão fica cancelada.
Pela cessão fica estipulado o valor de ..............................., que deverão ser pagos da
seguinte forma: ..................................................................
Em,............................................
.................................................
Assinatura do cedente
45
Não é obrigatorio o formato sugerido nem que sejam declarados os valores da cessão.
79
80
ANEXO 11
MINISTÉRIO CULTURA
SECRETARIA PARA O DESENVOLVIMENTO AUDIOVISUAL
..............................................................................................
SECRETÁRIO
80
81
ANEXO 12
(NO VERSO)
ENTENDE-SE POR RENDA LIQUIDA DO PRODUTOR, A RENDA BRUTA DE BILHETERIA OU VENDA A PREÇO FIXO,
DEDUZIDOS OS IMPOSTOS E TAXAS INCIDENTES, A PARTICIPAÇÃO DO EXIBIDOR, A COMISSÃO DO DISTRIBUIDOR E
AS DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO.
OS DIREITOS DOS SUBSCRITORES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DA OBRA CINEMATOGRÁFICA SE ENCERRARÃO EM
.....ANOS A PARTIR DA DATA DE INICIO DE SUA COMERCIALIZAÇÃO, EXTINGUINDO-SE APÓS ESTE PRAZO OS
CERTIFICADOS SEM QUALQUER ÔNUS ADICIONAL PARA QUALQUER UMA DAS PARTES, NÃO HAVENDO REEMBOLSO
DO VALOR NOMINAL.
81
82
ANEXO 13
PROJETO DA OBRA CINEMATOGRÁFICA DE LONGA METRAGEM
“nome do projeto “
PRODUTORA
ENDEREÇO
C.G.C.
82
83
ANEXO 14
CETIP
Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos
FICHA DE CADASTRO
01-NOME 02-CGC
14-REPRESENTANTES 15-TELEFONES
22-MALOTE 23-CÓDIGO
EMISSOR OU BANCO MANDATÁRIO
24-DATA E ASSINATURA
_____/_____/_____ ______________________________________
83
84
ANEXO 15
frenteCENTRAL DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS - CETIPSISTEMA DE
REGISTRO E DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE TÍTULOS
13 ASSINATURA 14 CARGO
15 NOME 16 CPF
17 ASSINATURA 18 CARGO
19 NOME 20 CPF
84
85
VERSO
28 ASSINA ( ) ISOLADAMENTE( ) EM
CONJUNTO COM O DE Nº
29 PODERES CONFERIDOS POR (**)
31 NOME (*) 34 CARGO 35 ASSINATURA
32 ASSINA ( ) ISOLADAMENTE( ) EM
CONJUNTO COM O DE Nº
33 PODERES CONFERIDOS POR (**)
36 NOME (*) 37. CARGO 40 ASSINATURA
38 ASSINA ( ) ISOLADAMENTE( ) EM
CONJUNTO COM O DE Nº
39 PODERES CONFERIDOS POR (**)
85
86
ANEXO 16
Para fins do presente termo, indica o (Banco Mandatário), que irá atuar como Banco
Mandatário junto ao CINE.
Local e data
Nome da empresa
86
87
ANEXO 17
TERMO DE COMPROMISSO
(assinatura)
87
88
ANEXO 18
Excelentíssimo Senhor
Secretário da Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
Senhor Secretário:
Solicitamos a Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual autorizar a
liberação dos recursos depositados na conta de captação, de acordo com as
informações abaixo:
1.IDENTIFICAÇÃODO PROJETO
1.1. DENOMINAÇÃO DO PROJETO 1.2. Nº DO CAP
2.IDENTIFICAÇÃO DA PRODUTORA
2.1. NOME/RAZÃO SOCIAL DO EMISSOR 2.2. CGC/CPF
2.3. ENDEREÇO COMPLETO - LOGRADOURO E 2.4. BAIRRO
COMPLEMENTO
Estes recursos devem ser tranferidos para, conta aberta especialmente para
movimentação destes recursos no:
Atenciosamente,
____________________________
88
89
Excelentíssimo Senhor
Secretário da Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
Senhor Secretário:
1.IDENTIFICAÇÃODO PROJETO
1.1. DENOMINAÇÃO DO PROJETO 1.2. Nº DO CAP
2.IDENTIFICAÇÃO DA PRODUTORA
2.1. NOME/RAZÃO SOCIAL DO EMISSOR 2.2. CGC/CPF
2.3. ENDEREÇO COMPLETO - LOGRADOURO E 2.4. BAIRRO
COMPLEMENTO
2.5. CEP 2.6.CIDADE 2.7 UF 2.8.TELEFONE 2.9. TELEFAX
Estes recursos devem ser tranferidos para, conta aberta especialmente para
movimentação destes recursos no:
89
90
Atenciosamente,
____________________________
90
91
ANEXO 19
CARTA DE INTERESSE DE REINVESTIMENTO
Em , ....................................
____________________________________
Empresa Investidora
91
92
ANEXO 20
Ao Senhor Secretário da
Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
Senhor Secretário
Vimos por meio desta requerer a V.Sa. que nos informe o valor das cotas da
empresa ..................................... (nome do investidor) , investidor do
projeto......................... cujo registro foi cancelado pela CVM e que já manifestou
interesse em reinvestir suas cotas em nosso projeto........................................... que
já integralizou 60% das cotas registradas conforme demonstrativo em anexo.
_______________________________
EMPRESA PRODUTORA
92
93
ANEXO 21
SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Ao Senhor Secretario da
Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
Senhor Secretário:
____________________________
Empresa Produtora
93
94
ANEXO 22
1.7 VALOR DA EMISSÃO 1.8. VALOR UNITÁRIO DA COTA 1.9. REGISTRO DO PROJETO NA
[ ] REAIS (R$) CVM
CAV / /
[ ] UFIR
1.10. QUANTIDADE DE QUOTAS EMITIDAS 1.11. SALDO DE COTAS 1.12. SALDO DE COTAS ATUAL
PERÍODO ANTERIOR
PREPARAÇÃO
FILMAGEM
PÓS-PRODUÇÃO
FINALIZAÇÃO
94
95
2.IDENTIFICAÇÃO DA PRODUTORA
2.1. NOME/RAZÃO SOCIAL DO EMISSOR 2.2. CGC/CPF
95
96
ANEXO 23
DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DOS APORTES AO PROJETO
Nome da Valor Investido Percentual em Valor Incentivado
empresa relação ao Custo total
Não Sim - Lei nº
Não Sim - Lei nº
Não Sim - Lei nº
Não Sim - Lei nº
Não Sim - Lei nº
46
ANEXO 24DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DAS DESPESAS
46
De preferencia obedecer os itens do orçamento apresentado à Secretaria para o Desenvolvimento
Audiovisual
96
97
LEGISLAÇÃO
LEI Nº 8.685, DE 20 DE JULHO DE 1993
Art. 1º Até o exercício fiscal de 2003, inclusive, os contribuintes poderão deduzir do imposto de
renda devido as quantias referentes a investimentos feitos na produção de obras audiovisuais
cinematográficas brasileiras de produção independente, conforme definido no art. 2º, incisos II. e
III, e no art. 3º, incisos I e II, da Lei nº 8.401, de 8 de janeiro de 1992, mediante a aquisição de
quotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que estes
investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados
pela Comissão de Valores Mobiliários, e os projetos de produção tenham sido previamente
aprovados pelo Ministério da Cultura.
§ 2º A dedução prevista neste artigo está limitada a três por cento do imposto devido pelas
pessoas físicas e a um por cento do imposto devido pelas pessoas jurídicas.
1. as pessoas jurídicas que, tendo optado pelo recolhimento do imposto por estimativa, apuram o
lucro real anual;
2. as pessoas físicas.
§ 4º A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá, também, abater o total dos
investimentos efetuados na forma deste artigo como despesa operacional.
Art. 2º O art. 13 do decreto-lei nº 1.089, de 2 de março de 1970, alterado pelo art. 1º do decreto-
lei nº 1.741, de 27 de dezembro de 1979, passa a vigorar com a seguinte redação:
97
98
Art. 4º O contribuinte que optar pelo uso dos incentivos previstos nos arts. 1º e 3º depositará,
dentro do prazo legal fixado para o recolhimento do imposto, o valor correspondente ao
abatimento em conta de aplicação financeira especial, no Banco do Brasil S.A., cuja
movimentação sujeitar-se-á à prévia comprovação junto ao Ministério da Cultura de que se
destina a investimentos em projetos de produção de obras audiovisuais cinematográficas
brasileiras de produção independente.
b) limite do aporte de recursos objeto dos incentivos de 1.700.000 UFIR, por projeto;
d) viabilidade comercial;
§ 3º Os investimentos a que se refere este artigo não poderão ser utilizados na produção das
obras audiovisuais de natureza publicitária.
Art. 5º Os valores não aplicados na forma do artigo anterior, no prazo de 180 dias contados da
data do depósito, serão aplicados em projetos de produção de filmes de curta, média e longa
metragem e programas de apoio à produção cinematográfica a serem desenvolvidos através do
Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, mediante convênio com a Secretaria para o
Desenvolvimento do Audiovisual do Ministério da Cultura, conforme dispuser o regulamento.
Art. 6º O não-cumprimento do projeto a que se referem os arts. 1º, 3º e 5º desta Lei e a não
efetivação do investimento ou a sua realização em desacordo com o estatuído implicam a
devolução dos benefícios concedidos, acrescidos de correção monetária, juros e demais
encargos previstos na legislação do imposto de renda.
§ 1º Sobre o débito corrigido incidirá multa de cinqüenta por cento. § 2º No caso de cumprimento
de mais de setenta por cento sobre o valor orçado do projeto, a devolução será proporcional à
parte não cumprida. Art. 7º Os arts. 4º e 30º da Lei nº 8.401, de 1992, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 4º.......................................................................................”
§ 2º O Poder Executivo poderá reduzir o limite mínimo, a que se refere o parágrafo anterior, no
caso de produções audiovisuais de natureza jornalístico-noticiosa.”
........................................................................................................
98
99
Art. 30º. Até o ano de 2003, inclusive, as empresas distribuidoras de vídeo doméstico deverão ter
um percentual de obras brasileiras audiovisuais cinematográficas e videofonográficas entre seus
títulos, obrigando-se a lançá-las comercialmente.
§ 1º O percentual de lançamentos e títulos a que se refere este artigo será fixado anualmente
pelo Poder Executivo, ouvidas as entidades de caráter nacional representativas das atividades de
produção, distribuição e comercialização de obras cinematográficas e videofonográficas
.........................................................................................................
Art. 9º O Poder Executivo fiscalizará a efetiva execução desta Lei no que se refere à realização
de obras audiovisuais e à aplicação dos recursos nela comprometidos.
Art. 10º. Sem prejuízo das sanções de natureza administrativa ou fiscal, constitui crime obter
reduções de impostos, utilizando-se fraudulentamente de qualquer benefício desta Lei, punível
com a pena de reclusão de dois a seis meses e multa de cinqüenta por cento sobre o valor da
redução.
§ 2º Na mesma pena incorre aquele que, recebendo recursos em função desta Lei, deixe de
promover, sem justa causa, a atividade objeto do incentivo.
Art. 11º. Fica sujeito a multa, que variará de 100 (cem) a 1.500 (hum mil e quinhentas) UFIR, sem
prejuízo de outras sanções que couberem, aquele que descumprir o disposto nos arts. 4º e 30 da
Lei nº 8.401, de 1992, com a redação dada pelo art. 7º desta Lei.
Art. 12º. É estimado o montante da renúncia fiscal decorrente desta Lei no exercício de 1993 em
CR$ 200.000.000.000,00 (duzentos bilhões de cruzeiros).
Art. 13º. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias.
ITAMAR FRANCO
Fernando Henrique Cardoso
Antônio Houaiss Publicado no D.O.U. de 21/7/93
99
100
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e de acordo com o disposto no art. 13 da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993,
DECRETA:
Art. 1º Os contribuintes do Imposto sobre a Renda poderão, até o exercício fiscal de 2003,
inclusive, deduzir do imposto devido as quantias referentes a investimentos feitos na produção de
obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição
de quotas representativas de direitos de comercialização, caracterizadas por Certificados de
Investimento.
§ 1º A dedução a que alude o caput deste artigo fica limitada a três por cento do imposto devido
pelas pessoas físicas e a um por cento do imposto devido pelas pessoas jurídicas.
§ 2º Os valores aplicados nos investimentos de que trata este artigo serão deduzidos:
a) do imposto devido no mês a que se referirem os investimentos, para as pessoas jurídicas que
apurem o lucro mensal;
1. as pessoas jurídicas que, tendo optado pelo recolhimento do imposto por estimativa, apurem o
lucro real anual;
2. as pessoas físicas.
§ 3º As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão, também, abater o total dos
investimentos, efetuados na forma deste artigo, como despesa operacional.
Art. 2º Os Certificados de Investimentos a que se refere o art. 1º deste Decreto são valores
mobiliários sujeitos ao regime da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, cabendo à Comissão
de Valores Mobiliários, no prazo de sessenta dias a partir da data da publicação deste Decreto,
regulamentar a forma de sua emissão e de sua colocação no mercado de capitais.
§ 1º As normas para apresentação e aprovação de projetos de que trata o caput deste artigo
serão estabelecidas pelo Ministério da Cultura, no prazo de sessenta dias, a partir da data da
publicação deste Decreto.
100
101
§ 1º O imposto de que trata o caput deste artigo sobre os filmes importados a preço fixo incidirá
no momento da efetivação do crédito para pagamento dos direitos adquiridos.
§ 2º O imposto de que trata o caput deste artigo sobre os rendimentos decorrentes da exploração
das obras audiovisuais estrangeiras em regime de distribuição e comercialização em salas de
exibição, emissoras de televisão de sinal aberto ou codificado, cabo-difusão, mercado
videofonográfico ou qualquer outra modalidade de exploração comercial da obra, será devido e
calculado no momento da efetivação do crédito ao produtor, distribuidor ou intermediários
domiciliados no exterior.
§ 3º O pagamento do imposto de que trata este artigo deverá ser efetuado nos prazos previstos
na Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991.
Art. 5º Os contribuintes do imposto de renda incidente nos termos do artigo anterior poderão
aplicar setenta por cento do imposto devido na co-produção de obras audiovisuais
cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos projetos deverão ser previamente
aprovados pela Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura.
§ 1º Os contribuintes que optarem pela utilização dos setenta por cento do imposto na co-
produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente deverão recolhê-lo em
duas guias próprias, cujos modelos serão aprovados, no prazo de trinta dias a contar da data da
publicação deste Decreto, respectivamente pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da
Fazenda e pela Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura.
§ 4º O contribuinte que optar pelo uso do imposto deverá depositar, por meio de guia própria,
dentro do prazo legal fixado para seu recolhimento, o valor correspondente aos setenta por cento
em conta de aplicação financeira especial, no Banco do Brasil S.A., cuja movimentação sujeitar-
se-á à prévia comprovação junto ao Ministério da Cultura de que se destina à utilização em
projetos de produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção
independente.
101
102
§ 7º As remessas, ao exterior, dos lucros atribuídos aos co-produtores estrangeiros, que optarem
pelo recolhimento do imposto na forma do caput deste artigo, como resultado da exploração das
obras audiovisuais cinematográficas produzidas com estes recursos, estarão sujeitas ao Imposto
de Renda na Fonte, conforme regulamentação a ser baixada pela Secretaria da Receita Federal
do Ministério da Fazenda, no prazo de sessenta dias contados da publicação deste Decreto.
Art. 6º As contas de aplicação financeira a que se refere o art. 4º da Lei nº 8.685, de 1993, serão
abertas:
I - em nome do produtor, para cada projeto, em conta de aplicação financeira no Banco do Brasil
S.A.;
II - em nome do contribuinte, nos casos previstos no caput do art. 5º deste Decreto, transferidos à
conta do projeto e de responsabilidade do produtor, após a aprovação e contratação do projeto.
II - limite de aporte de recursos, objeto dos incentivos previstos nos arts. 1º e 3º da Lei nº 8.685,
de 1993, de 1.700.000 UFIR, por natureza de incentivo em cada projeto;
IV - viabilidade comercial;
Art. 8º Os investimentos a que se refere este Decreto não poderão ser utilizados na produção de
obra audiovisual de natureza publicitária.
Art. 9º A liberação dos recursos previstos no art. 6º fica condicionada, conforme previsto no § 4º
do art. 4º da Lei 8.685, de 1993, ao cumprimento do art. 7º deste Decreto.
Art. 10º. Os valores não aplicados ou não comprometidos por meio de contratos firmados entre o
contribuinte e a empresa produtora brasileira de capital nacional, na forma do art. 5º deste
Decreto, no prazo de 180 dias, contados da data do depósito feito na conta de aplicação
financeira, acrescidos dos rendimentos financeiros auferidos no período, serão transferidos ao
Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, para serem aplicados em projetos de produção de filmes de
curta, média e longa metragem e programas de apoio à produção cinematográfica.
102
103
§ único. Os projetos de que trata o caput deste artigo serão desenvolvidos por intermédio do
Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, mediante convênio com a Secretaria para o
Desenvolvimento do Audiovisual do Ministério da Cultura, que, no prazo máximo de sessenta
dias, a contar da data da publicação deste Decreto, baixará as normas e determinará a forma de
aplicação destes recursos.
Art. 11º. O não cumprimento dos projetos aprovados e com recursos já disponíveis advindos dos
incentivos criados pela Lei nº 8.685, de 1993, em seus arts. 1º, 3º e 5º, e a não efetivação do
investimento ou sua realização em desacordo com o estatuído, implicam na devolução, por parte
da empresa produtora responsável pelo projeto, dos recursos recebidos, acrescidos de correção
monetária, juros e demais encargos idênticos aos previstos na legislação do Imposto de Renda.
§ 3º No caso de cumprimento de mais de setenta por cento sobre o valor orçado do projeto, a
devolução será proporcional à parte não cumprida, podendo os investidores escolher outra
empresa produtora para concluir o projeto.
Art. 12º. A produção e adaptação de obra audiovisual estrangeira, no Brasil, deverá realizar-se
mediante contrato com empresa produtora brasileira de capital nacional, e utilizar, pelo menos,
um terço de artistas e técnicos brasileiros.
§ único. Os contratos de que trata o caput deste artigo deverão ser registrados no órgão
competente do Ministério da Cultura.
Art. 13º. Entende-se por adaptação de obra audiovisual publicitária estrangeira, nos termos do
art. 22 da Lei nº 8.401, de 1992, a tradução para a língua portuguesa dos diálogos, textos,
mensagens e assemelhados da obra audiovisual original e o atendimento de pelo menos três
requisitos entre os abaixo relacionados:
II - cem por cento do elenco e, pelo menos, um terço da equipe técnica composta de profissionais
brasileiros;
II - diretor brasileiro;
§ 1º O processo de adaptação de que trata o caput deste artigo deverá ser realizado, no Brasil,
sob a responsabilidade de empresa produtora brasileira.
Art. 14º. Para cumprimento do art. 7º da Lei nº 8.685, de 1993, será fixado, anualmente, por
decreto, até 30 de novembro de cada ano, ouvidas as entidades nacionais de distribuição,
produção e comercialização, o percentual de obras audiovisuais cinematográficas e
103
104
videofonográficas que as empresas distribuidoras de vídeo doméstico deverão ter entre seus
títulos disponíveis no ano seguinte.
§ 2º Para cumprimento do disposto no art. 30 da Lei nº 8.401, de 1992, modificado pelo art. 7º da
Lei nº 8.685, de 1993, entende-se por lançamento de obra audiovisual em vídeo doméstico a
masterização da obra original e sua copiagem para fitas de vídeo ou videodiscos compatíveis
com os aparelhos de reprodução domésticos, bem como sua divulgação nas revistas e jornais
especializados.
Art. 15º. As cópias das obras audiovisuais para depósitos na Cinemateca Brasileira ou em outro
arquivo por ela credenciado, em decorrência de terem sido efetuadas com recursos incentivados
ou merecedoras de prêmios em dinheiro do Governo Federal deverão ser cópias novas, na bitola
original, com marcação de luz, devendo o depósito ser efetivado no prazo máximo de seis meses
após a conclusão da obra.
§ 1º O custo de confecção das cópias a que se refere o caput deste artigo será de
responsabilidade da empresa produtora beneficiária do prêmio ou incentivo.
§ 2º As cópias a que se refere o caput deste artigo não poderão ser utilizadas em nenhum tipo de
exibição, assegurando-se sua preservação.
Art. 16º. O Ministério da Cultura fiscalizará a efetiva execução deste Decreto no que se refere à
realização das obras audiovisuais e aplicação dos recursos nelas comprometidos, aplicando,
quando for o caso, as multas previstas no art. 11 da Lei nº 8.685, de 1993.
§ único. O produto das multas aplicadas na forma do caput deste artigo será revertido ao
Ministério da Cultura, para utilização exclusiva na atividade audiovisual.
Art. 17º. O Ministério da Fazenda fiscalizará, no âmbito de suas atribuições, a execução deste
Decreto e aplicará as multas previstas no art. 10 da Lei nº 8.685, de 1993.
ITAMAR FRANCO
Fernando Henrique Cardoso
José Jerônimo Moscardo de Souza
Publicado no DOU de 9/11/93
104
105
RETIFICAÇÃO
LEIA-SE:
“Art. 14. ... até 30 de dezembro de cada ano. ...”.
105
106
Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 1.515-3, de 1996, que
o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente , para efeitos do disposto no
parágrafo único do art.62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º A dedução de que trata o § 2º do art. 1º da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, no caso
de pessoas jurídicas, fica limitada a três por cento do imposto devido, e a soma das deduções
referidas no art. 6º da Lei nº 8.849, de 28 de janeiro de 1994, na redação dada pelo art. 2º da Lei
nº 9.064, de 20 de junho de 1995, não poderá deduzir o imposto devido em mais de cinco por
cento, observado o disposto no § 2º do art. 10 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992.
Art. 2º As alíneas “a” e “b” do § 2º do art. 4º da Lei nº 8.685, de 1993, passam a vigorar com a
seguinte redação:“
Art. 4º ............................................................................................................
§ 2º...................................................................................................................
Art. 3º A partir da publicação desta Lei, a pessoa jurídica poderá efetuar a dedução de que trata o
art. 1º nos recolhimentos mensais do imposto de renda e no saldo do imposto apurado na
declaração de ajuste anual
§ 1º Se o valor do incentivo deduzido durante o período-base for superior ao calculado com base
no imposto devido na declaração de ajuste anual, a diferença deverá ser recolhida no mesmo
prazo fixado para o pagamento da quota única do imposto de renda.
§ 2º Sobre o recolhimento de que trata o parágrafo anterior será observada a legislação tributária
pertinente.
Art. 4º Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº 1.515-2, de 10
de outubro de 1996,
106
107
MINISTÉRIO DA CULTURA
Art. 1º Os recursos provenientes das deduções do imposto sobre a renda, de que trata o art.
1º da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.323, de 5 de
dezembro de 1996, poderão ser utilizados em:
§ 1º Os recursos incentivados de que trata esta Portaria não poderão ser utilizados em
despesas com aquisição, reforma ou construção de imóveis,
107
108
§2º Os documentos constantes dos incisos II e V, com exceção da Certidão Negativa de Débito
para com o INSS, poderão ser substituídos por cópia do comprovante de registro no Sistema de
Cadastramento Unificado dos Fornecedores - SICAF
I. Documentação Básica
a) roteiro;
b) curriculum do diretor da obra;
c) análise técnica;
d) plano de produção;
e) certificado de registro do roteiro na Fundação Biblioteca Nacional;
f) promessa de Cessão dos direitos de adaptação da obra em que se baseia o projeto,
quando for o caso, ou declaração de autenticidade;
g) contrato de co-produção, se houver.
a) viabilidade técnica;
b) viabilidade comercial;
c) memorial descritivo, por etapa, com custo unitário e global por unidade;
a) plantas e croquis;
b) catálogos de equipamentos.
§1º A exceção da alínea “g” do inciso I, alíneas “e”, “f” e “g” do inciso II, alíneas “a”e “b”
do inciso IV, a documentação poderá ser apresentada em disquete 3 ½, usando o processador
de texto word e/ou planilha excel, identificado com etiqueta, contendo a discriminação, em ordem
sequencial de seu conteúdo.
108
109
DO PRAZO DE ANÁLISE
§ 1º O prazo estabelecido neste artigo começará a fluir a partir do primeiro dia útil do
recebimento do projeto pela SDAv, mediante protocolo.
§ 2º O prazo de análise poderá ser interrompido, caso a SDAv solicite, por escrito,
documentos e/ou informações adicionais, reiniciando-se após o cumprimento das exigências.
§ 3º O não cumprimento das exigências no prazo máximo de trinta dias, a contar da data da
solicitação formal, implicará na devolução do projeto à proponente.
109
110
DAS MOVIMENTAÇÕES
Art. 10º A movimentação dos recursos da Conta de Captação, será autorizada pela
SDAv, quando houver:
I - garantia firme contratual de subscrição das quotas por parte da instituição financeira
responsável pela distribuição;
II - subscrição e integralização de pelo menos 80% (oitenta por cento) do montante
registrado da distribuição.
§ 3º Na hipotese da movimentação dos recursos ocorrer nos termos do inciso II, o saldo
somente será liberado após a integralização do total registrado.
Art. 11. As liberações dos recursos depositados dar-se-ão mediante a apresentação pela
proponente da “Solicitação de Liberação”, de acordo com o modelo Anexo II desta Portaria,
110
111
Art. 12. Os recursos da Conta de Captação junto ao Banco do Brasil S/A que tenham
suas liberações autorizadas, quando do interesse da proponente por outra instituição bancária
para sua regular movimentação, somente poderão ser transferidos, de igual forma, para conta
específica de cada projeto, sendo vedados quaisquer outros depósitos ou movimentações
financeiras a que título for.
Art. 13. A proponente deverá comprovar, junto à SDAv, o início das filmagens, no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da liberação dos recursos, com a indicação dos contratos
já firmados com o Diretor de Produção, o Diretor Executivo, o Diretor de Fotografia, o elenco
principal, o cenógrafo e a apresentação da lista de locações e do plano de filmagem.
DA POSSIBILIDADE DE REINVESTIMENTO
§ 2º A troca de Certificados de que trata o parágrafo anterior será realizada pelo valor de
face dos mesmos, descontados os custos de intermediação financeira pagos quando da
colocação dos mesmos, se houverem.
Art. 15 Os saldos das Contas de Captação dos projetos cancelados que não tenham
sido objeto de reinvestimento, bem como a restituição prevista no art. 21, serão transferidos à
Fundação Nacional de Artes - FUNARTE para serem aplicados em projetos de produção de
filmes de curta, média e longa-metragem e programas de apoio à produção cinematográfica.
DO CRÉDITO OBRIGATÓRIO
111
112
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 19. A prestação de contas deverá ser apresentada pelo valor do orçamento
constante no Comprovante de Aprovação de Projeto e de acordo com as alíneas “c”, “d” e “e” do
inciso I do art. 5º, contendo os seguintes elementos:
Art. 20 A SDAv poderá a qualquer tempo ter acesso à documentação contábil e solicitar,
quando necessário, a comprovação das despesas realizadas na execução do projeto, bem como
obter outras informações que julgar necessárias sem prejuízo da prestação de contas.
Art. 21. O não-cumprimento dos projetos com recursos já disponíveis, advindos dos
incentivos criados pela Lei nº 8.685/93 e a não efetivação do investimento ou a sua realização em
desacordo com o estatuído, implicam na devolução dos recursos recebidos, atualizados
monetariamente, acrescidos de juros e demais encargos idênticos aos previstos na legislação do
imposto de renda.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Art. 22. No caso do projeto não ser aprovado caberá recurso à Secretária-Executiva do
Ministério da Cultura, no prazo máximo de cinco dias úteis, excluído o dia do recebimento da
comunicação.
DA PENDÊNCIA OU IRREGULARIDADE
Art. 24 A atuação do Banco do Brasil S/A será disciplinada em ato próprio a ser firmado
com o Ministério da Cultura.
FRANCISCO WEFFORT
112
113
113
114
IX - identificação do investidor;
XI - garantias, se houver;
III - indicação do diretor ou sócio gerente da empresa emissora responsável pelo projeto;
114
115
DA CONCESSÃO DO REGISTRO
§ 1º - O prazo de 30 (trinta) dias poderá ser interrompido uma única vez, caso a CVM
solicite, por ofício, documentos e informações adicionais.
§ 2º - Para atendimento das eventuais exigências, será concedido prazo não superior a
60 (sessenta) dias, contados do recebimento da correspondência respectiva.
DO DEFERIMENTO DO REGISTRO
DO INDEFERIMENTO DO REGISTRO
DOS INTERMEDIÁRIOS
115
116
116
117
DO PROSPECTO
III - informações acerca do projeto que constitui o objeto da emissão dos Certificados de
Investimento;
c) prazo de distribuição junto ao público, o qual não poderá exceder 360 (trezentos e
sessenta) dias contados da concessão do registro, prorrogáveis, com o prévio consentimento da
CVM, mediante pedido devidamente justificado e aprovado pelo Ministério da Cultura; e
d) prazo para entrega dos Certificados não superior a 30 (trinta) dias após a
comprovação, junto à CVM e ao Ministério da Cultura, da captação da totalidade dos recursos
previstos no orçamento global, salvo na hipótese de existência de garantia firme;
VII - identificação dos direitos e obrigações da empresa emissora e dos subscritores dos
certificados, conforme especificado no contrato de que trata o inciso IV do artigo 4º desta
Instrução;
XI - indicação dos meios que serão utilizados para a veiculação das informações
previstas nesta Instrução.
Parágrafo Único - Após essas indicações o prospecto deverá conter o seguinte texto:
"O registro da presente emissão não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade
das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade do projeto, da empresa
emissora ou da rentabilidade e risco do investimento representado pelo Certificado de
Investimento."
117
118
"I - As informações contidas nesta publicação serão objeto de análise por parte da CVM,
que examinará a sua adequação às exigências da regulamentação pertinente.
II - O prospecto definitivo estará à disposição dos investidores, para entrega, nos locais
onde serão colocados os Certificados de Investimento junto ao público, durante o período de
distribuição."
DO MATERIAL PUBLICITÁRIO
Parágrafo Único - A CVM terá prazo de dois dias úteis, contados da data da entrega, para
se manifestar, após o que considerar-se-á aprovado o texto publicitário.
DA SUSPENSÃO DA DISTRIBUIÇÃO
DO ENCERRAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO
Art. 20 - Se não for concluída a captação de recursos dentro do prazo previsto no inciso
IV do artigo 11 desta Instrução, o registro será cancelado pela CVM.
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119
Art. 24 - A empresa emissora deverá elaborar, até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao
de referência, relatório mensal sobre a integralização das quotas e evolução do projeto, de
acordo com os formulários constantes dos Anexos I e II a esta Instrução, exceto durante o
período de distribuição, de acordo com o que dispõe o inciso VI do artigo 10 desta Instrução.
d) valor da emissão;
f) saldo das quotas não colocadas, informado no relatório anterior , bem como o saldo
atual das quotas a serem colocadas; e
§ 3º - O relatório sobre a evolução física do projeto deverá conter, no mínimo, além das
informações constantes nas alíneas de “a” a “c” do parágrafo anterior, as seguintes:
a) as datas previstas para o início e término de cada fase do projeto, conforme aprovado
pelo Ministério da Cultura;
Art. 25 - Uma vez concluído o projeto, a empresa emissora deverá elaborar e divulgar,
semestralmente, relatório contendo informações acerca dos rendimentos decorrentes da
comercialização do projeto, de acordo com o formulário constante do Anexo III a esta Instrução.
119
120
divulgação, a qual não poderá ultrapassar 30 (trinta) dias decorridos desde o encerramento do
semestre.
§ 3º - o relatório semestral deverá ser assinado pelo diretor ou sócio gerente da empresa
produtora, responsável pelo projeto junto à CVM, e por um contabilista credenciado pelo
respectivo Conselho Regional de Contabilidade - CRC.
I - comunicação sobre ato ou fato relevante, nos termos do artigo 157, § 4º da Lei nº
6.404, de 15.12.76 e da Instrução CVM nº 31, de 08.02.84, no mesmo dia de sua divulgação pela
imprensa;
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121
Art. 29 - A assembléia poderá ser convocada por qualquer dos titulares de Certificados.
DA MULTA COMINATÓRIA
Art. 31 - Constitui hipótese de infração de natureza objetiva, em que poderá ser adotado rito
sumário de processo administrativo, o não encaminhamento, no prazo devido, dos formulários
previstos nos artigos 24 e 25 desta Instrução.
DA INFRAÇÃO GRAVE
DA VIGÊNCIA
Art. 33 - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, ficando revogadas as Instruções CVM nºs 208, de 07 de fevereiro de 1994; 240, de 17 de
novembro de 1995 e 256, de 08 de novembro de 1996.
Publicação:
D.O.U. de 17/04/97
Pag. 7.675, Seção I.
121
122
Art 1º - Dilatar para 360 (trezentos e sessenta ) dias, prorrogáveis por igual período, mediante
pedido devidamente justificado, o prazo de distribuição junto ao público dos certificados de
investimento investimento para a produção, distribuição, exibição e infra-estrutura técnica, de
obras audiovisuais cinematográficas brasileiras, previsto no item IV, do art. 14, da Instrução CVM
nº 208, de 7 de fevereiro de 1994, alterado pelo art. 2º, da Instrução CVM nº 240, de 17 de
novembro de 1995.
Art. 2º - Prorroga, até 30 de abril de 1997, o prazo de distribuição dos certificados cujos registros
tenham sido concedidos pela CVM até a data da publicação desta Decisão-Conjunta e cuja
colocação não tenha sido encerrada.
Art. 3º - nos contratos de distribuição em que não haja compromisso de garantia firme de
colocação da totalidade das cotas emitidas, por parte da instituição financeira responsável pela
distribuição, e desde que subscritos e integralizados 80% (oitenta por cento) do montante
registrado da distribuição, comprovados mediante a apresentação do extrato das contas de
aplicação financeira, abertas, nos termos do disposto no art. 9º, do Decreto 974, de 8 de
novembro de 1993, poderá ser autorizada a liberação dos recursos captados.
122
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O Secretario da Receita Federal, no uso de suas atribuições, tendo em vista, o disposto na Lei nº
8685, de 20 de Julho de 1992, regulamentada pelo decreto nº 974, de 8 de novembro de 1993,
no art. 6º da Lei 8.849, de 28 de janeiro de 1994, com redação dada pelo art. 6º da Medida
Provisória nº 520, de 3 de junho de 1994, e nos arts 106 a 100, 495 a 501, 784 e § 2º, 971 E
1006 do regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de
1994, resolve:
Art. 1º Os incentivos fiscais de que trata o art. 1º da Lei nº 8685, de 1993 poderão ser usufruídos
a partir do ano-calendário de 1994 e até o ano-calendario de 2002, inclusive, correspondente ao
exercício financeiro de 2003, pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real,
presumido ou arbitrado e pelas pessoas físicas, que efetuarem investimentos em:
§ 1º Os projetos de que trata este artigo deverão ser credenciados e aprovados pelo Ministério da
Cultura
Art. 2º As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir do imposto devido
em cada mês os valores aplicados, na forma do disposto no art. 1º, na aquisição dos certificados
de investimento, realizada até o término do prazo fixado para o recolhimento do imposto, caso
apurem o lucro real mensal;
§ 1º - Na hipótese em que tenham optado por recolher o imposto por estimativa, as pessoas
jurídicas de que trata este artigo poderão efetuar a aplicação até a data de apresentação
tempestiva da declaração de rendimentos, sendo nesta realizada a dedução.
§ 2º - A dedução a que alude este artigo fica limitada a um por cento do imposto devido, excluído
do adicional, no período de apuração.
§ 3º - Na hipótese de a pessoa jurídica ter efetuado , no mesmo período-base de apuração,
doações ou patrocínios a projetos culturais, consoante as disposições da Lei nº 8.313, de 23 de
dezembro de 1991 e demais normas de regência, a soma das deduções, referente a essas
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124
doações e aplicações em certificados de investimento de que trata o art. 1º, não poderá exceder
a três por cento do imposto devido, excluído do adicional, observados os limites individuais.
§ 4º - As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão, ainda, deduzir o total dos
investimentos realizados , na forma do art. 1º, mediante ajuste do lucro líquido para determinação
do lucro real.
Art. 3º - As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado poderão
deduzir do imposto devido, na declaração de rendimentos, os valores aplicados na forma do
disposto no art. 1º, até o limite de um por cento do imposto devido, excluído do adicional, se for o
caso.
Parágrafo único - No caso de tributação com base no lucro arbitrado, a dedução do imposto
devido será efetuado no mês do investimento.
Art 4º - As pessoas físicas poderão deduzir, na declaração de ajuste anual, até o limite de três
por cento, os valores aplicados na forma do disposto no art. 1º.
I. dos arts 17 (ganho de capital) ou 29 (ganho líquido em renda variável) da Lei nº 8.541, de 23 de
dezembro de 1992, quando se tratar de alienante pessoa jurídica.
II. Dos arts 18, inciso I, da Lei 8.134, de 27 de dezembro de 1990 (ganho de capital) ou do art. 26
da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991 (ganhos líquidos, em renda variável), quando o
alienante for pessoa física.
Investidor Estrangeiro
Art. 8º - No caso de opção pelo incentivo fiscal referido no artigo anterior, a fonte pagadora do
rendimento deverá:
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125
I - depositar, por meio de guia própria, aprovada pela Portaria MINC. nº 25/94, na data da
ocorrência do fato gerador do imposto na fonte, o valor correspondente à redução, em conta de
aplicação financeira especial, no Banco do Brasil S.A.;
§ 2º - Para efeito da remessa do rendimento sujeito à retenção na fonte, de que trata o art. 784
do RIR/94, deverá ser apresentado ao Banco Central do Brasil, comprovação de depósito e do
recolhimento do imposto.
Art. 10º - Os ganhos de capital auferidos por pessoas físicas ou jurídicas, decorrentes da
alienação do direito de participação na co-produção, resultante da opção de que trata o art. 7º,
estarão sujeitos à tributação à alíquota de 25%, ressalvada a aplicação de alíquota constante de
acordos internacionais.
Parágrafo único. Para efeito de apuração do ganho de capital, não haverá custo a ser
computado.
Do não-cumprimento do projeto
I - multa de cinquenta por cento, calculada sobre o valor atualizado dos recursos;
II - juros de mora, calculados de acordo com o art. 36 da Medida Provisória nº 542, de 30 de
junho de 1994.
125
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Art. 12º - A falta ou insuficiência do recolhimento do imposto de que trata o art. 11º, implicará
lançamento de ofício para exigência do imposto, atualizado monetariamente, acrescido:
I - da multa de cem por cento sobre o valor exigido (art. 4º da Lei nº 8.218/91; art. 992, I, do
RIR/94);
II - dos juros de mora, calculados de acordo com o art. 36 da Medida Provisória nº 542, de 30 de
junho de 1994.
Parágrafo único. Nos casos de evidente intuito de fraude, definidos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei 4
502, de 30 de novembro de 1964, independente de outras penalidades administrativas ou
criminais cabíveis será aplicada a multa de trezentos por cento, sobre o valor exigido (art. 4º da
Lei nº 8 218/91; art. 992, II, do RIR/94).
Disposições diversas
I - empresas com projetos aprovados para captação de recursos na forma do art. 7º,
II - empresas que não cumpriram o projeto aprovado com captação de recursos na forma dos
arts. 1º e 7º, ou que o tenham realizado em desacordo com o estatuído.
Art. 15º - As empresas receptoras dos recursos oriundos dos incentivos fiscais (Lei nº 8685/93)
deverão manter todos os registros e documentos relativos aos projetos, bem como o livro de que
trata o art. 26 da Instrução CVM nº 208/94, pelo prazo de cinco anos a contar da data fixada para
sua conclusão.
126
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Art. 1º Os arts. 2º e 3º da IN SRF nº 56, de 18 de julho de 1994, passam a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 2º As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir do imposto de
renda devido em cada mês os valores aplicados, na forma do disposto no art. 1º, na aquisição
dos certificados de investimento.
§ 1º A dedução não poderá ultrapassar a um por cento do imposto devido, excluído do adicional.
§ 2º As pessoas jurídicas que efetuarem o recolhimento do imposto com base no lucro real
mensal somente poderão deduzir o valor dos investimentos no mês em que forem efetuados.
§ 3º No caso de pessoas jurídicas sujeitas à tributação com base no lucro real que efetuarem os
recolhimentos mensais por estimativa, o valor investido poderá ser deduzido do imposto de renda
devido no mês em que foi aplicado, podendo o excedente ser deduzido nos meses
subsequentes, até dezembro do mesmo ano.
§ 6º As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão, ainda, deduzir o total dos
investimentos realizados, na forma do art. 1º, mediante ajuste do lucro líquido para determinação
do lucro real.
Art. 3º As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado poderão deduzir
do imposto devido, no mês em que foram efetuados os investimentos, os valores aplicados na
forma do art. 1º, até o limite de um por cento do imposto devido, excluído do adicional, se for o
caso.
Parágrafo único - No caso de pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, o valor
do investimento excedente poderá ser deduzido nos meses subsequentes, até dezembro do
mesmo ano”.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos
fatos geradores do imposto de renda ocorridos a partir de janeiro de 1996.
EVERARDO MACIEL
(*) Republicada por ter saído com incorreção, do original, no D.O. de 22/12/95
127
128
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87,
parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto nos artigos 20, §
6º, e 94 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991,
resolve:
Art. 1º - Fixar, em 0,10% (dez centésimos por cento) a alíquota que incidirá sobre as operações
de registro de emissão de Certificados de Investimentos instituídos pelo Decreto nº 974, de 08 de
novembro de 1993, que regulamentou a Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, incluídos na Tabela
D da Lei nº 7.940, de 20 de dezembro de 1989, pelo art. 20, § 6º da Lei nº 8.383, de 30 de
dezembro de 1991.
128
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Art. 1º Para serem beneficiados pelo art. 3º da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, deverão ser
apresentados a Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura, para
exame e aprovação, os projetos de empresas produtoras brasileiras de capital nacional,
destinados a realização de obra audiovisual cinematográfica de produção independente.
Art. 2º Os projetos deverão ser apresentados em 2 (duas) vias assinadas, com todas as páginas
rubricadas, e deverão conter os seguintes elementos e documentos:
I - Roteiro Técnico;
II - Orçamento Analítico circunstanciado em UFIR ou outro índice que venha a substituí-lo;
III - Certificado de Registro do Roteiro na Biblioteca Nacional;
IV - Promessa de Cessão dos direitos de adaptação da obra em que se baseia o projeto;
V - Justificativa e sinopse do projeto;
VI - Curriculum do produtor e do diretor do filme;
VII - Cronograma físico e financeiro e orçamento analítico caso o mesmo tenha sofrido
alterações;
VIII - Contrato Social e suas posteriores alterações, se houver, devidamente registrados na Junta
Comercial da sede da empresa;
IX - Cópia do Cartão do CGC;
X - Comprovante da efetivação da contrapartida de recursos próprios ou de terceiros equivalente
a no mínimo 40% do orçamento global, na forma do art. 7º, do Decreto nº 974, de 08 de
novembro de 1993;
XI - Comprovante de regularidade perante o FGTS, INSS, Departamento da Receita Federal
(tributos federais) e Dívida Ativa da União;
XII - Contrato celebrado entre o contribuinte e a empresa produtora brasileira responsável pela
realização da obra cinematográfica audiovisual devidamente registrado na Secretaria para o
Desenvolvimento Audiovisual, na forma do art. 19 da Lei nº 8.401, de 08 de janeiro de 1992, e do
art. 9º do Decreto nº 567, de 11 de junho de 1992, do qual deverá constar a indicação da
contrapartida de pelo menos 40% de recursos próprios da empresa produtora de capital nacional
ou de terceiros conforme previsto no art. 7º, do Decreto nº 974, de 8 de novembro de 1993.
129
130
II - O Banco do Brasil S/A abrirá conta corrente especial de aplicação financeira em nome do
contribuinte vinculada a Lei nº 8.685/93, dos depósitos referentes aos 70% do Imposto devido,
em nome do contribuinte. As referidas contas serão centralizadas na agência Banco do Brasil -
Ministério da Fazenda - em Brasília - DF e serão remuneradas pelo índice da caderneta de
poupança, acrescido de 0,5% ao mês, a partir do 5º dia do recolhimento até a data de sua
liberação à empresa produtora brasileira de capital nacional. A atualização dos depósitos e ou
liberações efetuadas fora da data base será pelo critério pró-rata dia útil, aplicando-se o índice do
primeiro dia do mês da ocorrência.
III - o contribuinte deverá encaminhar uma via da Guia de recolhimento paga à SDAv/MinC.
Art. 4º Para efeito desta Portaria, os contratos de direitos de exploração comercial da obra
audiovisual estrangeira no Brasil que prevejam remessa ao exterior de recursos financeiros são
classificados nas seguintes modalidades:
III - contratos de distribuição com participação na receita e garantia mínima, os quais deverão
mencionar obrigatoriamente o valor mínimo garantido, o percentual sobre o valor da receita
auferida a ser remetido, os respectivos prazos e a forma de pagamento e o prazo de vigência do
contrato.
Art. 5º A Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual poderá a qualquer tempo ter acesso a
documentação contábil e solicitar, quando necessário, a comprovação das despesas realizadas
na execução do projeto, bem como obter outras informações que julgar necessárias, sem
prejuízo da obrigatoriedade da empresa brasileira de capital nacional prestar contas na forma
técnico contábil, no prazo de 90 (noventa) dias após a data de conclusão do projeto, obedecido o
cronograma de sua execução.
.FRANCISCO WEFFORT
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131
ANEXO I
Conforme determina a Lei 8.685 de 20 de julho de 1993 em seu artigo 3º e o Decreto 974 de 11
de junho de 1993 em seu art. 5º e a portaria de de de 1993 em seu art. 4º,
fica o contribuinte................................ CGC............... , autorizado a movimentar.....................da
Conta Corrente nº....................bloqueada no Banco do Brasil S.A.
Estes recursos destinam-se a investimento na produção da obra cinematográfica brasileira
intitulada provisoriamente.................. em regime de co-produção com a empresa produtora
brasileira de capital nacional............................... CGC..............cujo contrato foi registrado nesta
SDAv sob o nº.....................
CONTRIBUINTE..........................................................................
EMPRESA PRODUTORA BRASILEIRA DE CAPITAL NACIONAL ....................
VALOR A SER MOVIMENTADO.............................................
PARCELAS E MOMENTOS DE LIBERAÇÃO..........................
Em, de de 1996
Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual
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ANEXO II
GUIA DE RECOLHIMENTO - MinC/SDAv
GUIA Nº
Empresa
Endereço
esta guia de depósito autenticada pelo Banco do Brasil comprova o pagamento de
70% do Imposto de que trata o art. 2º da Lei 8.685/93
Cidade-UF
Valor do recolhimento
AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
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REGULAMENTO DE OPERAÇÕES
SISTEMA DE CERTIFICADO DE
INVESTIMENTO AUDIOVISUAL
ARTIGO 1º
O CINE - Sistema de Certificado de Investimento Audiovisual tem por objetivo o registro de
negócios com Certificado de Investimento, através do processamento eletrônico das transações.
ARTIGO 2º
Do Sistema participam bancos comerciais; múltiplos com carteira comercial e de investimento; de
investimento; sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários; demais
instituições financeiras; pessoas jurídicas não financeiras; investidores institucionais; fundos e
pessoas físicas.
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ARTIGO 3º
O Emissor deve encaminhar previamente à CETIP todas as características dos Certificados de
Investimento a registrar, para fins de inclusão no Sistema.
ARTIGO 4º
O credenciamento do Membro de Mercado, dos Clientes Especiais, Bancos Mandatários,
Bancos Liquidantes e dos Emissores só será efetuado após a assinatura de termo de adesão,
através do qual manifestarão sua total e irrestrita concordância com as normas deste
Regulamento e dos Estatutos da CETIP e da ANDIMA, além das demais normas e regulamentos
operacionais.
ARTIGO 5º
O Sistema registrará, de forma sintética, sem identificação de titular, operações de clientes
vinculados a Membros de Mercado, sendo a manutenção dos registros analíticos
responsabilidade destes últimos.
ARTIGO 6º
O Sistema será administrado pela ANDIMA - Associação Nacional das Instituições do Mercado
Aberto e operacionalizado pela CETIP - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de
Títulos.
ARTIGO 7º
Compete à Administração, entre outras, as seguintes atribuições:
a) estabelecer a política geral do Sistema e zelar por sua boa execução;
ARTIGO 8º
O cargo de Superintendente-Geral do Sistema será exercido pelo Superintendente-Geral da
CETIP, a quem compete:
a) dar execução à política e às determinações da Administração;
b) fixar o horário de funcionamento;
c) habilitar Participantes ou suspender suas atividades;
d) emitir comunicados;
e) promover a fiscalização das operações realizadas;
f) suspender o funcionamento do Sistema em caráter temporário;
134
135
ARTIGO 9º
O Emissor é responsável, perante o Sistema, pela imediata comunicação, à CETIP, de dados de
seu conhecimento que venham a afetar direta ou indiretamente a negociação de seus títulos.
ARTIGO 10
O Emissor que sofrer processo de liquidação judicial ou extrajudicial ou tiver decretada a sua
falência terá os Certificados de Investimento de sua emissão bloqueados e entregues aos
efetivos titulares.
Parágrafo único - Aplicam-se as normas deste artigo aos Emissores que não efetuarem
liquidação financeira final do principal, caso haja, no prazo previsto.
ARTIGO 11
A exclusão de Participante poderá ocorrer nos seguintes casos:
§ 3º - A exclusão de Emissor, nos termos do item a, deste artigo, somente será possível
após o vencimento, cancelamento ou retirada dos Certificados, de sua responsabilidade,
registrados no Sistema.
ARTIGO 12
A exclusão de Participante implica em automático cancelamento dos respectivos cartões de
autógrafos e documentos no Sistema, sem prejuízo do pagamento de qualquer débito de sua
responsabilidade, porventura existente.
ARTIGO 13
O Participante excluído poderá ser readmitido, desde que haja prévia autorização da
Administração, após o cumprimento de todos os procedimentos administrativos necessários ao
credenciamento, além de prévia manifestação do Banco Central do Brasil ou da Comissão de
135
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Valores Mobiliários, caso a exclusão tenha sido efetuada em virtude de determinação daqueles
órgãos.
ARTIGO 14
Caberá ao Emissor fornecer ao Sistema, até o dia anterior ao dos eventos, preços unitários
relativos a pagamento de prêmios e demais rendimentos referentes aos Certificados de sua
emissão.
Parágrafo único - Neste caso, rotinas automáticas considerarão como quantidade de Certificado
de Investimento, o somatório dos títulos constantes de posição própria e de bloqueio, de que
trata o artigo 24 , do fechamento do dia imediatamente anterior.
ARTIGO 15
A ANDIMA e a CETIP não têm qualquer responsabilidade na hipótese de o Emissor deixar de
efetuar pagamento de quaisquer rendimentos atribuídos aos Certificados de Investimento.
ARTIGO 16
Para ingressar no Sistema, os Certificados de Investimento terão sua propriedade,
fiduciariamente, transferida à CETIP.
Parágrafo único - Para efeitos deste artigo, cabe à CETIP, como proprietária fiduciária, manter
os registros internos da movimentação dos Certificados de Investimento, na medida da
realização das operações de compra e venda, e garantir a transferência das mesmas ao
proprietário fiduciante, se e quando este desejar sair do Sistema.
ARTIGO 17
O depósito dos Certificados de Investimento emitidos fora do Sistema deverá ser precedido da
transferência da propriedade dos mesmos, fiduciariamente, para a CETIP, por iniciativa do
Participante, sendo o registro efetuado através de dupla digitação, pelo Banco Mandatário e pelo
Participante.
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ARTIGO 18
Os registros das posições referentes aos Certificados de Investimento de que trata o artigo 43,
serão sempre efetuados em nome do Participante.
ARTIGO 19
A propriedade dos Certificados de Investimento registrados no Sistema é presumida pelo crédito
efetuado na posição própria de títulos do Participante e pelos documentos que o originaram.
ARTIGO 20
As operações realizadas com Clientes 1(um) somente gerarão atualização de posições de títulos.
ARTIGO 21
Os depósitos e retiradas de Certificados de Investimento de clientes serão especificados na
conta cliente do Membro de Mercado ou do Banco Liquidante.
Parágrafo único - Quando das retiradas referentes às contas Cliente 1 (um) e 2 (dois), o
Membro de Mercado ou Banco Liquidante titular destas contas, deverá encaminhar, ao Banco
Mandatário, documentação exigida pelo Emissor e pela legislação em vigor.
ARTIGO 22
Os registros analíticos das operações realizadas pelos Membros de Mercado e seus Clientes
1(um) deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) identificação do titular;
b) identificação do título negociado;
c) valor negociado;
d) número do documento de negociação; e
e) data do documento de negociação.
ARTIGO 23
É de responsabilidade do Banco Liquidante manter rigoroso controle dos registros analíticos de
seus Clientes 2(dois).
ARTIGO 24
Os registros das posições dos Certificados de Investimento, depositados no Sistema, serão
organizados da seguinte forma:
a) própria: pertencentes ao Participante;
b) bloqueio: próprias, porém não passíveis de movimentação.
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ARTIGO 25
O Banco Mandatário será responsável junto ao Sistema pela confirmação dos depósitos e
retiradas.
ARTIGO 26
As retiradas de Certificados de Investimento da posição do Participante e as transferências de
propriedade serão feitas com a autorização da CETIP, ou seu preposto, mediante solicitação dos
Participantes, ao Banco Mandatário.
ARTIGO 27
O Banco Mandatário, confirmará, através do terminal, o pedido de retirada, procedendo, então, a
baixa nas quantidades registradas no saldo de Certificados de Investimento do Participante e a
entrega dos mesmos.
ARTIGO 28
Caberá ao Banco Mandatário transferir fiduciariamente para o nome da CETIP os Certificados de
Investimento a serem retirados do Sistema, bem como executar os procedimentos necessários
ao exercício dos direitos relativos aos mesmos.
§1º - Para os efeitos deste artigo, o Banco Mandatário será responsável por:
§3º - O Banco Mandatário poderá ser substituído desde que comunique formalmente
essa ocorrência ao Superintendente-Geral, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
Os serviços a que se refere este artigo deverão ser prestados por outra instituição
financeira, indicada pelo Emissor.
ARTIGO 29
O Participante designará os operadores que, credenciados a operar no Sistema, atuarão em seu
nome, informando dentre eles o responsável pelas operações.
ARTIGO 30
O Participante é responsável pela utilização indevida de seus terminais.
ARTIGO 31
138
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ARTIGO 32
Rotinas de segurança limitarão o acesso ao Sistema de processamento de dados, de forma a
permitir que somente o Participante possa registrar suas operações no período determinado
para tal.
ARTIGO 33
Cada Participante disporá de conta, na qual serão efetuadas suas liquidações físicas e
financeiras, exercidos os direitos dos Certificados de Investimento negociados e cobradas
quaisquer taxas relativas à utilização do Sistema.
ARTIGO 34
Os registros das operações no Sistema serão efetuados através de terminais de vídeo ou
formulários próprios.
ARTIGO 35
Os registros das operações de compra e venda serão lançados no Sistema pelo Participante
vendedor e pelo Participante comprador, respectivamente.
ARTIGO 36
O Sistema estará disponível diariamente para registro das operações e respectivos ajustes nas
posições de título e nos saldos financeiros.
§ 2º - Não haverá operações aos sábados, domingos e feriados nacionais e nos dias
em que os Bancos Liquidantes não funcionarem.
ARTIGO 37
Os registros dos negócios serão supervisionados pelo Superintendente-Geral, através de um
terminal de computador denominado "terminal diretor", pelo qual poderá, a qualquer momento,
alterar os registros das operações, suspendendo-os, interrompendo-os ou cancelando-os,
quando houver violação do presente Regulamento, ou de quaisquer normas aplicáveis.
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140
ARTIGO 38
O Sistema processará automaticamente as rotinas referentes ao pagamento de rendimentos,
previstos no registro de emissão e respectivos aditamentos, nas datas previamente
determinadas.
ARTIGO 39
O Sistema expedirá, antes do vencimento de qualquer obrigação, aviso aos respectivos
Participantes, comunicando o valor total em moeda nacional do principal de sua
responsabilidade.
ARTIGO 40
O Manual de Operações do Sistema descreverá as modalidades operacionais permitidas no
Sistema, bem como as formas de sua realização.
ARTIGO 41
Os registros de operações no Sistema serão lançados, mediante duplo comando, devendo os
dois registros possuírem, rigorosamente, os mesmos dados, a exceção dos códigos do
comprador e do vendedor. Havendo qualquer divergência entre os dois comandos, as operações
não serão realizadas.
ARTIGO 42
Um registro de negócio somente atualizará posições físicas e financeiras se houver quantidade
igual ou superior à vendida, na posição física do Participante vendedor.
ARTIGO 43
Poderão ser registradas no Sistema operações de compra, venda, transferência, bloqueio,
depósito e retirada de Certificados de Investimento.
ARTIGO 44
O cancelamento do registro de negócios por um Participante só poderá ser efetuado se a
operação não tiver sido confirmada pela contraparte.
ARTIGO 45
Ocorrendo qualquer falha do Sistema no processo de registro de negócios, poderá haver
cancelamento ou correção do registro, após o horário de funcionamento do Sistema.
ARTIGO 46
Encerrado o período diário de registro de negócios, serão emitidos, através do computador,
relatórios contendo todas as operações realizadas pelo Participante, para a devida conferência.
140
141
ARTIGO 47
Será permitida a transferência de títulos entre as contas cliente de Participantes, bem como entre
estas e Clientes Especiais, mediante a utilização de documentação própria encaminhada à
CETIP pelas partes envolvidas.
ARTIGO 48
A liquidação financeira das operações realizadas no Sistema será processada através de Bancos
Liquidantes.
ARTIGO 49
Participam da liquidação financeira, Membros de Mercado, Clientes Especiais, Bancos
Liquidantes e seus Clientes 2 (dois) , Bancos Mandatários, Emissores, ANDIMA e CETIP. Os
Clientes 1 (um) têm sua liquidação financeira efetuada diretamente pelo Membro de Mercado a
que estejam vinculados.
ARTIGO 50
Denomina-se posição financeira final o resultado financeiro líquido diário de cada Participante,
isoladamente.
ARTIGO 51
A posição financeira final dos Participantes resulta de:
a) débitos e créditos provenientes de operações realizadas no Sistema;
b) débitos e créditos relativos a direitos;
c) débitos correspondentes a tributos, na hipótese do artigo 67;
d) débitos provenientes de encargos relativos à participação no Sistema.
ARTIGO 52
A posição financeira dos Bancos Liquidantes denomina-se "POSIÇÃO FINANCEIRA
CONSOLIDADA" e é o resultado algébrico diário, expresso em moeda nacional, proveniente das
operações, encargos e exercícios de direitos, quando for o caso, feitos pelos Participantes.
ARTIGO 53
A liquidação financeira das operações realizadas no Sistema dispensa a emissão de cheques.
ARTIGO 54
Os saldos credores apresentados na posição financeira do Participante somente estarão
disponíveis no primeiro dia útil seguinte ao lançamento dos comandos, após completo
fechamento do Sistema.
ARTIGO 55
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ARTIGO 56
O Banco Liquidante será responsável pela liquidação de sua posição financeira consolidada junto
ao Sistema somente após a sua aceitação de todas as ordens de liquidação financeira expedidas
pelos Participantes.
ARTIGO 57
O fechamento diário das posições financeiras somente será efetuado no primeiro dia útil seguinte
ao da realização das operações, após a aceitação por parte dos Bancos Liquidantes de todas as
posições financeiras finais dos Participantes.
ARTIGO 58
A liquidação financeira compreende a realização dos seguintes procedimentos:
a) apuração da posição financeira final de cada Participante;
b) emissão de ordem de liquidação financeira no valor da posição financeira apurada na
forma do item anterior;
c) encaminhamento das ordens de liquidação financeira, referidas no item anterior, aos
respectivos Bancos Liquidantes para lançamento, nesse mesmo dia, nas contas de
depósito à vista dos seus emitentes;
d) envio por terminal, no encerramento dos registros, e através de listagens, no final do
dia, das informações que possibilitem às instituições liquidantes conferir, por
Participantes, as ordens de liquidação financeira expedidas;
e) abertura do movimento do dia anterior para que os Bancos Liquidantes aceitem as
ordens de liquidação financeira expedidas;
f) aceitação pelos Bancos Liquidantes da totalidade das ordens de liquidação financeira,
significando o fechamento completo do movimento das operações;
g) não aceitação, por Banco Liquidante da ordem de liquidação financeira, significando o
cancelamento automático de todos os registros relativos aos Participantes envolvidos;
h) ocorrendo a hipótese prevista no item anterior, o Bancos Liquidantes, com base nas
novas ordens de liquidação financeira, providenciará os devidos acertos nas contas de
depósito à vista de seus emitentes, valorizando-as para o dia útil imediatamente anterior.
ARTIGO 59
Na hipótese de o Sistema ser oficialmente comunicado pela autoridade competente, até a
emissão final dos relatórios diários, de intervenção, liquidação judicial ou extrajudicial ou falência
de Participante, serão automaticamente cancelados os comandos das respectivas operações
pendentes de liquidação financeira.
ARTIGO 60
Ocorrendo o cancelamento, conforme previsto no artigo anterior, o Sistema ficará disponível para
que seus Participantes possam promover novos lançamentos a fim de possibilitar completo
fechamento financeiro do Sistema, e/ou emitir novas ordens de liquidação financeira, quando
necessário.
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ARTIGO 61
As posições financeiras consolidadas serão levadas a débito ou a crédito das respectivas contas
de reserva bancária compulsória, em espécie, que os Bancos Liquidantes mantêm no Banco
Central do Brasil, no primeiro dia útil após a aceitação do registro de um negócio.
ARTIGO 62
A ANDIMA, a CETIP e os Bancos Liquidantes que não tenham aceito as ordens de liquidação
financeira, por indisponibilidade de recursos na conta de depósito à vista de seus emitentes, não
terão qualquer responsabilidade pela não liquidação de posição financeira final devedora de
qualquer Participante.
ARTIGO 63
Após o efetivo fechamento do dia, o Sistema expedirá ao Participante que realizou negócio, ou
que tenha feito jus a algum direito relativo a títulos depositados, o "DOCUMENTO
CONSOLIDADO DE OPERAÇÕES", contendo todas as características das suas operações ou
exercício de direitos, que constitui o único documento comprobatório de registros no Sistema.
ARTIGO 64
As operações de Membro de Mercado com Cliente 1(um), estarão sujeitas à emissão de notas
de compra e venda.
ARTIGO 65
Toda e qualquer posição financeira devedora não liquidada no Sistema será imediatamente
comunicada ao Banco Central do Brasil e à Comissão de Valores Mobiliários.
ARTIGO 66
A CETIP não é responsável pelo cálculo, retenção e recolhimento de tributos eventualmente
incidentes nas operações, que deverão ser efetuados diretamente pelo Participante de acordo
com as regras e regulamentos aplicáveis.
ARTIGO 67
Excepcionalmente, poderá o Sistema, por decisão do Conselho de Administração da CETIP,
calcular o valor do tributo a ser retido nas operações efetuadas através do Sistema.
ARTIGO 68
Cada Participante, usuário do Sistema, arcará com os encargos decorrentes da utilização do
Sistema.
§ 1º - Serão cobradas dos Participantes, pela utilização do Sistema, uma parte fixa e
outra variável, esta baseada no número de inputs dados no decorrer do mês.
§ 2º - Será cobrada dos Membros de Mercado toda a parte variável de que trata o
parágrafo anterior, nas operações realizadas com Cliente 2(dois), não cabendo qualquer
ônus ao Banco Liquidante.
143
144
ARTIGO 69
Será devida, pelo Emissor, taxa fixada pela Administração, pelo registro dos Certificados de
Investimento no Sistema.
ARTIGO 70
Além do disposto no presente Regulamento, o Participante deverá observar, no que couber,
Resoluções do Conselho Monetário Nacional, atos normativos do Banco Central do Brasil, da
Comissão de Valores Mobiliários e os Estatutos da ANDIMA e da CETIP.
ARTIGO 71
Ao Superintendente-Geral incumbe proceder à instauração de inquérito e processo
administrativo, para apurar e julgar as infrações às normas que lhe cabe fiscalizar.
ARTIGO 72
A Administração, com o objetivo de assegurar o funcionamento regular do mercado, bem como
preservar elevados padrões éticos de negociações, em decisão fundamentada, tem competência
para suspender as atividades do Participante no Sistema, quando a proteção dos investidores
assim o exigir, comunicando de imediato a ocorrência ao Banco Central do Brasil e à Comissão
de Valores Mobiliários.
ARTIGO 73
A infração das normas, cujo cumprimento incumbe ao Superintendente-Geral fiscalizar, sujeita o
Participante e seus prepostos às seguintes penalidades, sem prejuízo de outras previstas nas
leis, Estatutos da ANDIMA, da CETIP, regulamento de operações e demais normas aplicáveis:
a) advertência;
b) multa;
c) suspensão;
d) exclusão.
ARTIGO 74
Das decisões do Superintendente-Geral cabe recurso à Administração, sem efeito suspensivo,
no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência da decisão.
ARTIGO 75
Constituem responsabilidade do Participante:
a) manter em seus locais de trabalho, até o encerramento do período diário de
teleprocessamento, pessoal habilitado a decidir, quando necessário, a respeito de
operações pendentes;
144
145
ARTIGO 76
Os Membros de Mercado e os Bancos Liquidantes se obrigam, sempre que solicitados, a
encaminhar à CETIP, relação completa de seus clientes, detentores de Certificados de
Investimento ou de direitos a eles relativos.
ARTIGO 77
Os casos omissos serão solucionados pelo Superintendente-Geral, ad referendum da
Administração.
BNDES
III - cujo valor total da captação autorizada pela CVM tenha sido integralizado
em, no mínimo, 60% (sessenta por cento).
Capítulo I
Forma do Investimento
Capítulo II
Limites do Investimento
145
146
(trezentos mil reais) ou de até 35% (trinta e cinco por cento) do valor total da emissão dos
certificados, o que for menor.
Capítulo III
Apresentação do Pedido
§1º - Para apreciação dos pleitos de que trata este artigo é obrigatória a
apresentação, pela Postulante, dos seguintes documentos:
146
147
Capítulo IV
Análise
147
148
Capítulo V
Aprovação
Capítulo VI
148
149
Capítulo VII
Capítulo VIII
Disposições Finais
Art. 22 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor da Área de Relações
Institucionais, no âmbito de sua competência.
149
150
PORTARIAS E
INSTRUÇÕES
REVOGADAS
150
151
151
152
§ 2º O prazo de 30 (trinta) dias poderá ser interrompido uma única vez, caso da
Secretaria para o Desenvolvimento Audiovisual, solicite, por ofício, documentos
e informações adicionais.
152
153
153
154
RESOLVEU:
CERTIFICADOS DE INVESTIMENTO
154
155
155
156
REGISTRO SIMPLIFICADO
Art. 5º - Será objeto de registro simplificado a emissão cuja colocação, no
mercado de valores mobiliários, não utilize os meios que caracterizam a
distribuição pública e que atenda a um dos seguintes requisitos:
I - cujas quotas objeto da colocação possuam valor unitário equivalente a, no
mínimo, 35.000 UFIR, devendo o respectivo Certificado representar, pelo
menos, uma quota; ou
II - distribuição restrita a pessoas com as quais a empresa emissora mantenha
relações comerciais estreitas e habituais, e que tenham acesso regular a
informações sobre o projeto, similares àquelas que o registro de emissão visa a
assegurar.
§ 1º - O prazo de 30 (trinta) dias poderá ser interrompido uma única vez, caso a
CVM solicite, por ofício, documentos e informações adicionais.
DEFERIMENTO
156
157
INTERMEDIÁRIOS
Art. 12º - Os integrantes do sistema de distribuição poderão formar consórcio
com o fim específico de distribuir Certificados de Investimento no mercado e/ou
garantir a subscrição de emissão.
Art. 13º - Ao líder da distribuição cabem, além daquelas previstas no artigo 11,
parágrafo único, as seguintes obrigações:
I - avaliar, em conjunto com a empresa emissora, a viabilidade de distribuição,
suas condições e o tipo de contrato a ser celebrado;
II - formular, em conjunto com a empresa emissora, a solicitação de registro
(artigo 4º), assessorando-a em todas as etapas da emissão;
III - formar o consórcio do lançamento, se for o caso;
IV - informar à CVM os participantes do consórcio, bem como os que a ele
aderirem posteriormente, discriminando a quantidade de Certificados de
Investimento inicialmente atribuídos a cada um;
V - comunicar à CVM, imediatamente, qualquer eventual alteração no contrato
de distribuição, ou seu distrato;
VI - encarregar-se de remeter à CVM, mensalmente, até o dia 10 do mês
subsequente, além do seu próprio, se for o caso, mapas-relatórios indicativos do
movimento de distribuição dos Certificados de Investimento, os quais deverão
ser elaborados por cada um dos participantes do consórcio, de acordo com o
tipo de contrato. Em qualquer hipótese, deverão os referidos mapas ser
encaminhados 15 (quinze) dias após o encerramento da distribuição;
VII - elaborar o prospecto (artigo 14);
VIII - efetuar o depósito dos recursos captados, nos termos do artigo 4º da Lei nº
8.685/93, no prazo máximo de 48 horas após o recebimento da importância;
IX - controlar o limite de captação da emissão, respeitado o limite máximo de
que trata o art. 4º, § 2º, “b”, da Lei nº 8.685/93;
157
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PROSPECTO
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MATERIAL PUBLICITÁRIO
Art. 19º - O texto publicitário não poderá divergir das informações do prospecto.
DISTRIBUIÇÃO DOS CERTIFICADOS DE INVESTIMENTO
SUSPENSÃO DA DISTRIBUIÇÃO
ENCERRAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
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160
Art. 24º - O não cumprimento dos projetos com recursos já disponíveis advindos
dos incentivos criados pela Lei nº 8.685/93, em seu artigo 1º, e a não efetivação
do investimento ou sua realização em desacordo com o estatuído, implicam na
devolução, por parte da empresa emissora responsável pelo projeto, dos
recursos recebidos, acrescidos de correção monetária, juros e demais encargos
idênticos aos previstos na legislação do imposto sobre a renda.Parágrafo único -
A forma desta devolução será regulamentada através de ato próprio expedido
pelos órgãos competentes.
160
161
Art. 29º - Uma vez concluído o projeto a empresa emissora deverá elaborar e
divulgar no mínimo semestralmente relatório contendo informações relativas aos
rendimentos decorrentes dos direitos de comercialização do projeto.Parágrafo
único - O relatório semestral deverá ser encaminhado à CVM na mesma data de
sua divulgação, a qual não poderá ultrapassar 30 dias decorridos desde o
encerramento do período.
Art. 33º - A assembléia poderá ser convocada por qualquer dos titulares de
Certificados.Parágrafo único - O quorum de deliberação será o de maioria
absoluta das quotas representadas pelos Certificados de Investimento.
MULTA COMINATÓRIA
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VIGÊNCIA
Art. 36º - Esta Instrução entrará em vigor na data da sua publicação no Diário
Oficial da União
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resolveu:
“Art. 13º........
163
164
“Art. 23º...
II - comprovação da subscrição da totalidade das quotas com recursos
incentivados, ou garantia firme contratual de subscrição das mesmas por parte
da instituição financeira responsável pela distribuição, hipótese em que esta
última somente poderá beneficiar-se do incentivo fiscal até os limites previstos
no § 2º do art. 1º da Lei 8.685 e § 1º do art. 1º do Decreto 974, devendo o
restante dos recursos ser depositado em conta separada, de acordo com o
disposto no § 1º deste artigo”.
164
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Altera os artigos 13 e 25 da
Instrução CVM nº 208, de 7 de
fevereiro de 1994
“Art 13 ............................................................................
“Art. 25.........................................
Parágrafo Único - As despesas decorrentes da contratação de intermediação
financeira incluem-se entre os custos orçamentários , podendo ser deduzidas
dos recursos captados, nos termos do inciso VIII do Art. 13 desta Instrução”.
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