AL 1.3 Colisões PDF
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Questões pré-laboratoriais
1. Identifique as forças que atuam em cada carrinho antes,
durante e após a colisão.
Antes da colisão atuam sobre cada carrinho a força do
peso e a reação normal. Durante a colisão, continuam a atuar o
peso e a reação normal em cada um dos carrinhos, e passa
também a ser exercida uma força de colisão em cada um dos
carrinhos, exercida pelo outro carrinho. Após a colisão voltam a
atuar apenas o peso e a reação normal.
∆!
𝑣!"##$%!! = ∆!
𝑝!"##$%!! = 𝑚!"##$%!! ∗ 𝑣!"##$%!!
!∗! !
𝐸! =
!
Situação 2
• Largura da cartolina: ∆𝑥 = 0,0100 ± 5×10!! 𝑚
• 𝑚!"##$%!! ! = (210,86 ± 0, 01)𝑔
• 𝑚!"##$%!! ! = 202,32 ± 0,01 𝑔
Situação 3
• Largura da cartolina: ∆𝑥 = 0,0100 ± 5×10!! 𝑚
• 𝑚!"##$%!! ! = (210,86 ± 0, 01)𝑔
• 𝑚!"##$%!! ! = 242,32 ± 0,01 𝑔
Situação 4
• Nesta situação, estuda-se a colisão de um carrinho com um
anteparo metálico.
• 𝑚!"##$%!! = 182,32 ± 0,01 𝑔
0,5
velocidade após a cloisão (m/s)
0,45
0,4
0,35
0,3
y = 0,4722x - 0,156
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
velocidade anterior à colisão (m/s)
!
• 𝑒 = ! !"#$% , logo como o gráfico relaciona a velocidade final e a
!"!#!$%
velocidade inicial, pode considerar-se que o coeficiente de
restituição corresponde ao declive da reta, 𝑒 = 0,47.
Situação 5
• Nesta situação, estuda-se a colisão de um carrinho com um
anteparo revestido por esponja.
• 𝑚!"##$%!! = 182,32 ± 0,01 𝑔
∆𝒕 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 ∆𝒕𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒗𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒗𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
(ms) (ms) (m/s) (m/s)
0,7
velocidade após a colisão (m/s)
0,6
0,5
y = 0,3719x + 0,1533
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
velocidade anterior à colisão (m/s)
Nota: Nas situações 4 e 5, a velocidade inicial corresponde à velocidade
do carrinho antes de colidir com o anteparo, e a velocidade final
corresponde à velocidade após esta colisão.
Conclusões
Na primeira parte da experiência (situações 1, 2 e 3), apesar de o
momento linear antes da colisão ser teoricamente igual ao que se
obtém após a colisão, na experiência realizada verificamos pequenas
discrepâncias, que provavelmente se devem a erros experimentais
como a existência de atrito, devido ao facto de a calha não estar polida
devidamente, e pode também dever-se ao facto de a tira de cartolina
ter entortado ligeiramente após a colisão, o que não permite uma
medida tão correta do intervalo de tempo em que o feixe da célula
fotovoltaica está interrompido.
Pelos dados obtidos nas situações 1, 2 e 3 verifica-se uma
diferença entre a energia cinética inicial e a energia cinética final do
sistema, o que significa que não há conservação da energia cinética,
logo a colisão analisada é uma colisão inelástica.
Questões pós-laboratoriais
1. Explique porque é que numa colisão, em geral, a energia
cinética não se conserva.
Geralmente a energia cinética não se conserva numa colisão
porque esta tende a transformar-se em energia potencial (neste
caso energia potencial elástica) ou a dissipar-se sob a forma de
energia térmica.