Parecer Psicológico Kamilly

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Jessika Tannous, Psicóloga Clínica, CRP 09/10418

Parecer Psicológico

1. Identificação

Autora: Jessika de Lima Tannous Guimarães, Psicóloga CRP 09/10418

Interessada: Nilva Maria Braga

2. Exposição de motivos

A senhora Nilva Maria, busca uma solução para alguns comportamentos de sua
filha Kamilly Victória Martins Braga. Estes comportamentos, segundo ela, tem
atrapalhado o desenvolvimento de sua filha na escola, em casa e em outros lugares em
que precisa lidar socialmente com outras pessoas. Além disso, tem mudado toda a rotina
da casa. Comportamentos tais como: ficar sempre fechada dentro do próprio quarto, sem
querer conversar, isolada, insônia, falta de apetite e resistência em ir à escola.

3. Análise

Para solucionar a questão, e saber o que de fato estava ocorrendo com a criança, foi
realizado uma entrevista inicial com os pais, e após, a mesma passou por quatro sessões
de terapia lúdicas em dias diferentes, com intervalos semanais. Houve a tentativa
frustrada de aplicação do teste de personalidade indireto (HTP), o qual não foi possível
concluir por resistência de Kamilly. Foram observados os comportamentos de Kamilly e
também seus relatos com muito cuidado durante as sessões. É importante ressaltar que
diante dos pais, principalmente da mãe, tem um comportamento (tristeza, agressividade,
raiva, desobediência), enquanto que durante as sessões se mostrava completamente
diferente, feliz e solícita na maioria das vezes, com exceção de quando lhe era exigido
alguma responsabilidade (por exemplo, na execução do teste).

Contatos: (62) 98573-9368 / (62) 3325-1820


jessikatannouspsi@gmail.com
Jessika Tannous, Psicóloga Clínica, CRP 09/10418

4. Conclusão

Diante do exposto, foi possível perceber que a criança, como que por um pedido
de “socorro”, utiliza-se deste mecanismo de defesa. Ela quer que os pais fiquem De

fato, juntos. E como não consegue de outra forma, utiliza esse meio para vê-los mais
tempo juntos.

Sente-se “rejeitada” e desconsiderada pelo pai, visto tantas vezes ele prometer e
não cumprir o que promete a ela. Além disso, não consegue compreender por que os
pais vivem juntos, mas permanecem “separados”. Tenta, a todo custo mostrar que está
confusa emocionalmente, e sofrendo, mas não consegue expressar exatamente, de forma
clara, com palavras o que se passa em seu mundo interior.

Portanto, para que Kamilly tenha um bom prognóstico, é necessário que os pais
também passem por terapia para decidirem o que precisa ser feito em relação ao próprio
relacionamento. Para que, então, Kamilly saiba o que de fato acontece entre eles e como
deve organizar suas emoções, anseios e seus pensamentos de uma forma mais adequada.

Sugiro, ainda, que ela continue em psicoterapia lúdica, pois a mesma a ajudará a
ter uma percepção adequada de sua própria realidade e a da realidade de sua família.

Rubiataba, 04 de outubro de 2019

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Jessika L. T. Guimarães
CRP 09/10418

Contatos: (62) 98573-9368 / (62) 3325-1820


jessikatannouspsi@gmail.com

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