Excertos para Trombone
Excertos para Trombone
Excertos para Trombone
UBERLÂNDIA
2017
IZAC MENDES DA SILVA
Monografia apresentada em
cumprimento de avaliação da disciplina
Pesquisa em Música 2 do Curso de
Música (Bacharelado em Trombone),
ministrada pelo prof. Dr. José Soares.
Orientador: Alexandre Teixeira.
UBERLÂNDIA
2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. Introdução.......................................................................................................... 1
1.1 O tema......................................................................................................1
2. Revisão da literatura.......................................................................................... 3
2.1 O trombone.................................................................................................. 4
2.2 Dobrado................................................................................................. 12
2.3 Excerto....................................................................................................... 13
3. Metodologia.....................................................................................................16
3.3.1 Entrevista.............................................................................................17
4. Referencial teórico...........................................................................................23
4.1 Experiências musicais................................................................................ 23
7. Considerações finais........................................................................................ 38
Referências bibliográficas................................................................................... 40
Anexo A...............................................................................................................42
Anexo B............................................................................................................... 50
Apêndice A.......................................................................................................... 54
Resumo
1. Introdução
1.1 O tema
A minha experiência pessoal como instrumentista se fez presente no decorrer
dessa pesquisa contribuindo para provocar uma inquietação quanto à prática
instrumental do trombone.
Desde a infância, a convivência com a música no círculo familiar foi constante.
Primeiro por ser filho de saxofonista escutei a execução de várias canções nesse
instrumento e, segundo, por frequentar e ser membro da Congregação Cristã do Brasil,
igreja essa que tem a execução instrumental presente em seus cultos. No seio dessa
igreja é comum que seus membros tenham aula de música, tanto a parte teórica quanto a
prática instrumental e foi, nesse ambiente, que os conhecimentos musicais iniciais
foram adquiridos, ainda na adolescência.
Aos vinte e um anos ingressei na escola específica de música, no Conservatório
Cora Pavan Capparelli da cidade de Uberlândia onde permaneci por dois anos como
estudante da instituição. No decorrer desse período, como aluno de música do
conservatório, os conhecimentos relacionados à teoria musical e percepção musical
foram aprimorados e o violão foi o instrumento escolhido para estudo nesse
estabelecimento.
Na minha trajetória como músico ganhei novo impulso em 1993 quando então
ingressei na carreira militar e, na sequência tornei-me músico da Banda da Polícia
Militar executando repertório diverso, destacando aqui a execução de dobrados. Essa
experiência como trombonista nesse grupo foi fator decisivo para que o tema de
pesquisa fosse escolhido e o objeto de estudo delimitado.
No início dos meus estudos musicais o instrumento escolhido para execução e
aperfeiçoamento foi o eufônio, sendo um instrumento de metal predominantemente
cônico com aerofone de bocal e tem normalmente 3 ou 4 válvulas. Já o estudo do
trombone veio em decorrência da necessidade da Banda Militar e, iniciou somente em
2012, onde passei a conhecer o repertório específico para esse tipo instrumental e
também as características técnicas de execução do mesmo.
2. Revisão da literatura
4
2.1 O trombone
Segundo Miranda e Justus (2004, p. 169), a palavra “trombone” em italiano
significa “trompete grande”. No seu formato medieval, o trombone era chamado de
“sackbut”, da antiga palavra francesa, que significa literalmente “puxa e empurra”. O
instrumento trombone faz parte da família de metais. Esse termo é o nome dado aos
instrumentos de sopro originalmente feitos de latão, mas que hoje em dia são
construídos de uma liga de metais aponta as autoras (2004, p. 168).
O trombone é mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba e não é um
instrumento transpositor. Podemos encontrar o trombone em si bemol (já é transpositor)
e o trombone em dó. Sua extensão tem como nota mais grave o mi1 e como nota mais
aguda o si bemol3, para o trombone em si bemol é um tom acima na leitura da partitura
5
Fonte: o autor
.
O trombone é basicamente um longo tubo de três segmentos e que tem numa
das extremidades o bocal e na outra uma campana. Basicamente existem três tipos de
trombone: o de pistão, em que o som é regulado por válvulas (rotor), o de vara, no qual
um mecanismo deslizante controla a emissão sonora e, o trombone híbrido, que
combina as duas formas anteriores em um instrumento vulgarmente chamado de
“Superbone”. Para essa pesquisa a opção foi o trombone de vara.
O trombone é, provavelmente, o instrumento de sopro mais facilmente
reconhecido e identificado, sendo o único instrumento que verdadeiramente incorpora,
6
na sua modalidade de “vara”, uma secção deslizante. O músico que toca trombone é
chamado de trombonista.
O instrumento trombone possui sete posições básicas. Na primeira (mais
aguda), o mecanismo estará todo contraído, enquanto que na sétima posição (mais grave)
estará totalmente estendido. A distância entre as posições aumenta à medida que o
mecanismo é estendido.
Assim, após falar sobre o instrumento (Figura 03) segue a imagem que o representa.
A imagem abaixo pode auxiliar para uma melhor compreensão das posições
(Figura 05) em relação à vara do instrumento trombone.
Fonte: internet
8
alunos iniciantes. Ele também não apresenta como elas devem ser ensinadas. Após
apresentar os pontos falhos do método, Vecchia (2008) focaliza sua pesquisa nos
seguintes fundamentos:
principalmente respiração, embocadura, postura e emissão do som.
Que, se bem utilizados geram uma produção de som satisfatória.
Respiração envolve inspiração, expiração, apoio, respiração baixa e
fluxo ou coluna de ar. Embocadura compreende formato, proporção,
posição e vibração dos lábios. Postura engloba a relação corpo, mãos e
dedos com o instrumento. E por fim, emissão do som, que tem como
pré-requisito a simultaneidade dos fundamentos anteriores,
relacionados ao início, sustentação e finalização de cada nota musical
(VECCHIA, 2008, p. 21).
2.2 Dobrado
O dobrado é um estilo musical brasileiro característico das bandas de música.
Segundo Andrade,
o dobrado é a marcha militar, de gênero musical que se identifica com
a Banda de Música, por vez conhecida nos moldes de hoje, seu
surgimento no Brasil foi ao Século XIX, desde então, tem exercido
importante papel em Minas Gerais do ponto de vista musical, mas
também de inserção social de seus participantes e na preservação da
memória cultural do povo, difundido na maioria no interior do estado.
Aplicação dos excertos além de proporcionar entretenimento à
população de cidades, vilas e vilarejos, berço e aperfeiçoamento na
qualidade musical, sendo responsáveis pela preparação dos músicos
militares composto por naipes de sopro, metais, palhetas e percussão
(ANDRADE, 1988, p. 56).
2.3 Excerto
Para um melhor entendimento foi necessário conceituar o que é o termo
excerto, que aqui nessa pesquisa, optei por utilizar a conceituação do dicionário online
de português (2017) que indica ser “uma pequena parte de; (...); fragmento, passagem,
trecho”. Dessa forma, dessa obra que serviu para a pesquisa foi escolhido trechos
musicais para que o trombonista pudesse realizar sua prática instrumental e
aperfeiçoamento musical.
O estudo dos excertos tem sido uma rotina para os instrumentistas que buscam
trabalho em orquestras sinfônicas. Observando os editais, vários concursos para
14
1
Para exemplificar sites específicos para trombonistas citamos:
http://www.tromboneexcerpts.org/.
15
3. Metodologia
3.1 Tipos de pesquisa
Na sua origem, quando das etapas da delimitação do tema, da elaboração da
questão e dos objetivos, essa pesquisa foi assumindo características da investigação
qualitativa. O objetivo geral, de compreender como o trombonista pode desenvolver
uma prática musical eficaz por meio do estudo do excerto do dobrado Batista de Melo
apresenta a caracterização da pesquisa qualitativa. Como escreve Freire (2010), desde a
formulação das questões, a pesquisa já define que tipo de abordagem conduzirá a
investigação, pois “o enfoque de pesquisa a ser empregado antecede, de certa forma, o
início da investigação, pois reflete a visão de mundo do pesquisador, que está implícita
nas questões que ele formula, nos objetivos e delimitação que estabelece” (FREIRE,
2010, p. 14).
Ressalta Freire (2010) que a pesquisa se caracteriza qualitativa uma vez que
desloca o foco central da pesquisa do objeto para o sujeito. Nessa perspectiva, “uma
pesquisa dita qualitativa não pressupõe uma exclusão da realidade nem a ausência de
certa dose de objetividade, mas sim, o olhar presente e amplo do pesquisador bem como
dos propósitos investigativos” (FREIRE, 2010, p. 15).
4. Referencial teórico
4.1 Experiências musicais
A música está presente em diversos contextos da sociedade com diferentes
funções, dentre outras, a música como lazer, entretenimento, para relaxar ao fazermos
apontamentos e, com fins profissionais, como a performance.
Nesse sentido, o fazer musical humano varia conforme o espaço ou o momento
histórico. E esse aspecto dinâmico da música é essencial para que possamos
compreendê-la em toda a sua riqueza e complexidade. As manifestações musicais são
extremamente diversificadas: um concerto, um grupo de rock, de rap, de pagode... o
coral da igreja, a roda de amigos que canta e batuca na mesa de bar... são manifestações
musicais diferenciadas: produções populares, eruditas ou da indústria cultural mas todas
são música, salienta Penna (2010). Ainda, segundo essa autora, em nosso país convivem
práticas musicais distintas, uma vez que podemos pensar nas manifestações culturais e
artísticas eruditas, e nas diversas formas de arte e cultura populares, com sua imensa
variedade.
Todo conhecimento precisa de significação pois nada é significativo no vazio,
mas apenas quando relacionado e articulado no quadro das experiências acumuladas,
assim, musicalizar é desenvolver os instrumentos de percepção necessários para que o
indivíduo possa ser sensível à música, apreende-la, recebendo o material sonoro musical
como significativo, aponta Penna (2010).
Articulando com esse pensamento temos Kastrup (2008), que aborda as
modificações da cognição ao longo do tempo o que justifica a necessidade da formação
continuada. Tais modificações foram exploradas pela psicologia da aprendizagem como
um problema do desenvolvimento cognitivo. Para a autora,
as transformações cognitivas vividas hoje não parecem configurar
uma evolução ou um progresso, mas sim um devir. Surgem como
bifurcações, divergências, transformações laterais. (...) a cognição
muda, mas não parece justo situar tais mudanças numa escala
hierárquica (KASTRUP, 2008, p. 98).
O posicionamento que essa autora nos traz, contribui para que possamos
compreender como o músico da banda, por meio do estudo, pode aprimorar sua prática
instrumental, seu conhecimento na área gerando desenvolvimento e apreensão das
especificidades da execução instrumental. A partir da conceituação proposta por Araújo
(2015, p. 47) entendo que no enfoque cognitivista da motivação “a prática, o ensino e a
aprendizagem musical são atividades conduzidas por meio de fatores emocionais,
cognitivos e subjetivos, bem como são influenciadas pelas situações e condições do
contexto social”, em que o musicista necessita estar motivado para que os resultados de
sua prática gerem satisfação e sucesso, ressalta a autora. A autora afirma ainda que o
“envolvimento com o processo de estudo; e a cada vez maior valorização pessoal dos
resultados obtidos, gera no indivíduo maior autonomia para a execução de diferentes
atividades musicais” (ARAÚJO, 2015, p. 49), o que faz com que o instrumentista se
sinta confiante em relação às suas capacidades.
Ao escolher um excerto para aprimoramento da prática instrumental deve-se
existir o cuidado do músico para observar sempre a relação entre os desafios
apresentados na tarefa, as reais condições técnicas e cognitivas e as habilidades físicas
do músico, sintetiza a autora, uma vez que “estudar, ensinar música, bem como praticar
um instrumento musical são atos que envolvem empenho e motivação, isto é, objetivos
claros, dedicação e vontade” (ARAÚJO, 2015, p. 53).
Para concluir
é necessário considerar que o envolvimento com a música deve ser
instigante, empolgante, a partir de atividade que abranjam desafios
compatíveis com as habilidades do indivíduo. Esse aspecto é relevante
porque, a partir do momento em que o indivíduo se sente animado,
empenhado e se considera capaz de realizar uma determinada
atividade, a experiência emocional é positiva, e isso certamente
favorece o fortalecimento de sua autoestima e, consequentemente, de
suas crenças de auto eficácia (ARAÚJO, 2015, p. 53).
Como músicos de banda militar alguns aspectos devem ser salientados, entre
eles, que a execução do músico trombonista pode ser feita enquanto ele está sentado, em
pé e na maioria das vezes em movimento. Essa interferência na postura exige do
instrumentista certo preparo físico e habilidades bastante específicas pois além de
controlar sua respiração, embocadura para tocar o trombone, soma-se o esforço físico.
Em desfiles de banda de música, o músico além da energia despendida para tocar o
instrumento necessita conciliar com o esforço de executar uma obra em marcha, quando
em desfile. Esses pormenores exigem do músico uma preparação física para transpor
essas situações vivenciadas por ele.
Uma das resistências que posso abordar aqui é a resistência da embocadura,
que é obtida por meio de um bom estudo e desenvolvimento físico que dá ao músico
facilidade e força ao fim de um longo ensaio ou apresentação. O cansaço dos músculos
da embocadura é inevitável e deve ser conciliado com o desgaste físico muscular.
27
instrumento são propostos exercícios para que o músico consiga o domínio de certos
aspectos técnicos e consiga, então, executar no decorrer da obra musical.
Existe autores (compositores) que elaboraram métodos exclusivos para
trombonistas e aqui são destacados e apresentados articulados com os excertos
escolhidos. Começo citando os métodos de Perreti, Arban e posteriormente de Lafosse,
todos escritos ainda no século XX abarcando características pedagógicas desse período.
Tal material ainda é relevante para o músico trombonista e são utilizados para estudo e
aperfeiçoamento no instrumento, importante ressaltar que esses métodos foram escritos
por grandes trombonistas da época.
Assim, apresento um paralelo do primeiro estudo apresentado na obra de
Joannes Rochut - 120 estudos melódicos para trombone (Figura 07) – em que o autor
sugere a execução de pequenas frases em movimento ascendente como podemos
observar a seguir.
Concordando com ele, está o capitão Haroldo quando diz que uma “das
características da banda militar é a execução de dobrados”, pois “são músicas marciais
que marca a marcialidade da tropa e facilitam o desfile perante o comandante”
(Entrevista, p. 04-05). Ele ainda ressalta o dobrado Batista de Melo, colocando que é
considerado, por grande parte dos músicos da banda, “um dos dobrados mais difíceis de
ser executado devido a sua distribuição nos diversos naipes, seria a alma de todos os
quarteis. É o carro chefe dos dobrados” (Entrevista, p. 05).
Percebo, a partir das falas dos maestros, que a partir de um determinado
repertório o músico pode se aperfeiçoar na execução do seu instrumento e isso, é
realmente necessário para uma boa apresentação em grupo. Nesse sentido, os maestros
apontam como forma de aprimoramento instrumental a execução de excertos e,
inclusive apontam exemplos para esse tipo de estudo.
Podemos afirmar isso por meio da seguinte fala;
Além do estudo individual, propomos um estudo específico de
determinada parte da obra, aquela que consideramos mais complexa,
aponta Tenente Cleuber. Como exemplo, utilizamos a segunda parte
do dobrado Batista de Melo por ser um dobrado pesado e bom para
aquecer o naipe (Entrevista, p. 02).
O uso do estudo por excerto é interessante pois o músico “volta sua atenção
apenas para o trecho que é considerado o mais difícil da obra em questão”, ressalta
35
.
36
ouvir aquilo que está sendo tocado. Para ter o efeito esperado daquela música”
(Entrevista, p. 08).
O soldado Joseny também salienta a importância do dobrado Batista de Melo
por meio da seguinte colocação:
é um dobrado poderoso que tem muita energia e pressão. Deve-se
cuidar das articulações para não haver atrasos na execução,
principalmente na introdução e a resposta aos trompetes no canto. Na
parte do canto fazer bem a ligadura com cuidado para não embolar,
que deve ser bem definida e clara. Já no trio, as respostas do trombone
devem ser bem articuladas e brilhantes projetando o som de qualidade
com brilho e articulado (Entrevista, p.11).
Além do estudo por excertos é possível observar que concursos para ingresso
na banda de música militar também optam por utiliza-los em seus processos seletivos.
Tal afirmação pode ser confirmada pela fala do Sargento Lázaro em uma etapa de
concurso em que ele relata que foi exigido um excerto do Hino Nacional Brasileiro
(Entrevista, p. 08).
O músico Joseny também possui experiência com excertos nos processos
seletivos. Ele relata que já passou por dois exames os quais no edital constava o excerto
como forma de avaliar o músico. A primeira experiência ocorreu quando participou da
seleção da Banda Municipal de Uberlândia em que foi pedido um excerto do dobrado
Tusca e num segundo momento para ingresso como músico da polícia militar de Minas
Gerais. Para que consiga executar um excerto de dobrado, o músico afirma que é
necessário estar com os fundamentos e conceitos do estilo e obra definidos e
compreendidos para se executar bem o que lhe é solicitado (Entrevista, p. 11).
7. Considerações finais
Referências bibliográficas
ARAÚJO, Rosane Cardoso de. Motivação para prática e aprendizagem musical. In:
ARAÚJO, Rosane Cardoso de; RAMOS, Danilo. (orgs) Estudos sobre motivação e
emoção em cognição musical. Curitiba: Ed. UFPR, 2015. p. 45-58
ARBAN, J. B. Arban's Famous Method for Trombone. Edited by Charles L. Randall &
Simone Mantia. Carl Fischer, Inc., New York: 1936.
FRANCO, Maria Laura P.B. Análise de conteúdo. 3 ed. Brasília: Liber Livro Editora,
2008.
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
GRANJA, Maria de Fátima. A banda: Som e Magia. Dissertação. Rio de Janeiro, 1984.
PENNA, Maura. Música(s) e seu ensino. 2 ed. ver e ampl. Porto Alegre: Sulina, 2010.
YIN, Robert. Estudos de caso: planejamentos e métodos. Daniel Grassi (trad.). 2 ed.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
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Anexo A
43
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45
46
47
48
49
50
Anexo B
51
52
53
54
Apêndice A
___________________________________ __________________________________
Assinatura do pesquisador Assinatura do orientador
Eu aceito participar do projeto citado acima, voluntariamente, após ter sido devidamente
esclarecido.
_______________________________________________________________
Participante da pesquisa
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Dados Pessoais
Nome: ________________________________________________________________
Atividade desenvolvida:___________________________________________________
Endereço_________________________________________________ Nº___________
________________________________________________________________
**Assinatura do participante**
________________________________________________________________
**Assinatura do entrevistador**