Manual de Canções

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IV - exercer outras atribuições inerentes ao SISMC² instituídas pelo Chefe do Estado-

XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Maior Conjunto
XXXXXXXXXX das Forças Armadas.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Art. 6º O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas baixará os atos
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
complementares necessários à fiel execução do disposto nesta Portaria Normativa.
XXXXXXXXX
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Art. 7º Esta portaria normativa entra em vigor na data de sua publicação.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Art. 8º Fica revogada a portaria normativa nº 1.780, de 7 de dezembro de 2006.
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(Portaria publicada no DOU nº 178, de 15 SET 16 - Seção 1).
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

COMANDANTE DO EXÉRCITO

PORTARIA Nº 708, DE 22 DE JUNHO DE 2016-Republicação.


Aprova as Normas para Julgamento e Aprovação de
Obras Musicais Militares (EB10-N-01.003) e dá
outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º


da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de
agosto de 2010, os incisos II e XIV do art. 20, da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006 em conformidade com que prescreve o art. 336, do
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R-1), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº
816, de 19 de dezembro de 2003, e de acordo com o que propõe o Departamento de Educação e Cultura
do Exército, ouvidos o Estado-Maior do Exército e a Secretaria-Geral do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para Julgamento e Aprovação de Obras Musicais Militares


(OMusMil), que com esta baixa.

Art. 2º Revogar a Portaria Ministerial nº 355, de 16 de julho de 1993.

Art. 3º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

ÍNDICE DOS ASSUNTOS


Art.
CAPITULO I - DA FINALIDADE E DA CONCEITUAÇÃO.......................................................... 1º/4º
CAPITULO II - DO ENCAMINHAMENTO..................................................................................... 5º/7º
CAPITULO III - DA COMISSÃOJULGADORA............................................................................. 8º/9º
CAPITULO IV - DO JULGAMENTO............................................................................................... 10
CAPITULO V - DO PARECER E DA HOMOLOGAÇÃO.............................................................. 11/14
CAPITULO VI - DA APROVAÇÃO................................................................................................. 15
CAPITULO VII - DO CADASTRAMENTO..................................................................................... 16/17
CAPITULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.............................................................................. 18

12 - Boletim do Exército nº 38, de 23 de setembro de 2016.


ÍNDICE DOS ASSUNTOS
ANEXO:
ANEXO A - Modelo de Grade (condutor)
ANEXO B - Modelo de Partitura Pianística
ANEXO C - Modelo de Declaração de Transferência de Direitos Autorais
ANEXO D - Fluxograma das Ações para Avaliação de OMusMil

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DA CONCEITUAÇÃO

Art. 1º As presentes Normas têm por finalidade regular o processo de julgamento e


aprovação de Obras Musicais Militares (OMusMil) para adoção pelo Exército Brasileiro (EB).

Art. 2º Para os efeitos destas Normas, são estabelecidos os seguintes conceitos e


definições:

I - HINO - é uma composição musical, com letra, podendo ser marcial ou solene,
executado nas formas vocal, instrumental, ou mista, exaltando o valor de algo ou de alguém. Deve
possuir, preferencialmente, de duas a três estrofes;

II - CANÇÃO MILITAR - é uma composição musical com letra e característica marcial,


normalmente, vinculada a uma instituição, organização militar (OM) ou tropa especializada. É evocativa
das tradições, missões, características ou anseios, destinada a emular virtudes militares. Deve possuir, no
máximo, três estrofes;

III - CÂNTICO DE GUERRA - é uma composição musical com letra e característica


marcial, não necessitando ter vinculação específica com qualquer instituição ou OM. O Cântico de Guerra
evoca feitos, tradições e anseios do EB, com o objetivo de despertar na tropa, sentimentos patrióticos e
virtudes militares. Deve possuir, preferencialmente, de duas a três estrofes;

IV - REFRÃO (ou REFRÉM) - é uma composição musical, com característica marcial ou


solene, na qual poderá ocorrer repetição de compassos, sendo destinada a estimular sentimentos
patrióticos e a revestir de maior imponência os atos do Cerimonial Militar. Essa composição pode ser
constituída de compassos de outras obras musicais, tocadas em sequência preestabelecida, desde que, no
encadeamento resulte um todo harmônico, sem que isso caracterize um plágio;

V - EXÓRDIO - é o início, introdução ou preâmbulo musical que tem por objetivo saudar,
homenagear e prestar honras militares;

VI - TOQUE DE CORNETA/CLARIM - são sons que servem para substituir o comando


de voz à tropa, bem como para anunciar e prestar honras militares aos símbolos e às autoridades nas
cerimônias em que se fizer necessário;

VII - MARCHA MILITAR - é uma composição musical escrita originalmente para ser
executada em desfiles, podendo ou não possuir letra; e

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VIII - DOBRADO - é uma peça musical sem letra, isto é, unicamente instrumental,
podendo ser: Marcial (com cadência característica para emprego em desfiles), ou Sinfônico (que pode ser
desprovido de característica marcial. Nesse caso, deverá ser executado somente em apresentações
musicais ou retretas).

Art. 3º As OMusMil serão distinguidas entre as de Interesse da Instituição e as de Interesse


Específico.

§ 1º OMusMil de Interesse da Instituição é aquela cujo tema permite ser executada por
qualquer OM do EB.

§ 2º OMusMil de Interesse Específico é aquela que deverá ser executada por OM


específica ou por tropas dotadas de características especiais, em virtude do conteúdo do seu tema.

Art. 4º A OMusMil será adotada pelo EB após ser aprovada pelo Chefe do Departamento
de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e ocorrer a publicação em Boletim do Exército (BE).

Parágrafo único. A aprovação da OMusMil pelo Chefe do DECEx será precedida do


estudo, julgamento e parecer da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx).

CAPÍTULO II
DO ENCAMINHAMENTO

Art. 5º A OM que tenha recebido ou esteja interessada na aprovação de alguma obra


deverá encaminhar proposta à DPHCEx, por meio do canal de comando.

Parágrafo único. Os militares do EB encaminharão suas obras via canal de comando.

Art. 6º OMusMil apresentadas por militares das demais Forças Armadas, das Forças
Auxiliares, nacionais ou internacionais, bem como por civis, podem concorrer ao processo de julgamento
e aprovação de suas obras. Para tal, a homologação deverá ser comprovada em sua instituição e, se civil,
ter registrado o seu direito autoral.

§ 1º Militares de outra Força Singular poderão, por meio dos respectivos canais de
comando, enviar suas propostas ao Comando do Exército que as encaminhará ao DECEx.

§ 2º Militares pertencentes às Forças Armadas das Nações Amigas poderão encaminhar


suas propostas por meio dos adidos militares.

§ 3º Militares de Forças Auxiliares ou civis poderão apresentar suas propostas em


qualquer OM do Exército, situada em sua área de jurisdição ou residência, conforme o caso, ou enviá-la
diretamente à DPHCEx.

Art. 7º Do trabalho a ser julgado, deverão ser remetidas:

I - 3 (três) cópias impressas da letra e o correspondente arquivo digital, em PDF, salvo em


dispositivo de armazenamento digital;

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II - 3 (três) cópias da partitura pianística (digitada ou manuscrita) com a letra inserida, sem
supressão de notas dos acordes (Anexo “A”) e o correspondente arquivo digital, em PDF, salvo em
dispositivo de armazenamento digital;

III - a grade da partitura para o condutor (Anexo “B”) e o correspondente arquivo digital,
em PDF, salvo em dispositivo de armazenamento digital;

IV - as partituras individuais dos instrumentos, em programa de computador que não


permita adulteração (tipo PDF) e salvas em dispositivo de armazenamento digital;

V - 1 (uma) gravação do áudio, salva em dispositivo de armazenamento digital; e

VI - 1 (uma) Declaração de Transferência de Direitos Autorais em caráter irrevogável a


favor do EB, assinada pelo(s) autor(es) (Anexo “C”).

§ 1º O trabalho deverá ser acompanhado por um resumo histórico sobre a obra e o


homenageado (quando for o caso), de forma a possibilitar esclarecimentos a respeito da criação da
OMusMil às gerações futuras.

§ 2º Para julgamento do trabalho, as 3 (três) cópias (letra e partitura pianística) deverão


estar assinadas por seu(s) autor(es) e autenticadas na OM ou em cartório. As assinaturas e autenticações
não deverão estar sobrepostas à letra ou à partitura pianística.

§ 3º Nas cópias das partituras pianísticas, a letra deverá estar separada da partitura
pianística. As regras de prosódia musical e estética do trabalho deverão ser observadas (Anexo “A”).

§ 4º A proposta de adoção de Toques de Corneta/Clarim deverá ser escrita em partitura


simples e não em partitura pianística.

§ 5º A gravação da composição, em sua íntegra, deverá ter a parte musical executada


por uma banda de música e a melodia com letra, quando for o caso, cantada por um grupo vocal.

CAPÍTULO III
DA COMISSÃO JULGADORA

Art. 8º O estudo e o julgamento dos trabalhos apresentados serão feitos por Comissão
Julgadora, designada pela DPHCEx.

Art. 9º A Comissão Julgadora será constituída de 1 (um) presidente e 4 (quatro) membros,


sendo:

I - 1 (um) oficial superior presidente, da DPHCEx;

II - 2 (dois) membros, da Qualificação Militar Singular de Música, sendo um destes,


obrigatoriamente, regente ou mestre de música; e

III - 1 (um) membro professor de língua portuguesa.

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§ 1º O DECEx poderá designar militares de outras diretorias subordinadas ou de seus
estabelecimentos de ensino para compor a Comissão Julgadora.

§ 2º Fica autorizada a participação de civis, com formação acadêmica ou notório saber,


como membro da comissão.

CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO

Art. 10. No julgamento, não será avaliado o arranjo musical, contudo, além das exigências
de ordem técnica, serão consideradas a marcialidade, a expressão da letra, quando possuir, e, sobretudo, a
harmonia do conjunto de toda OMusMil.

§ 1º As letras dos hinos, canções militares, marchas militares e cânticos de guerra não
devem fazer citações a pessoas vivas, referências a nações estrangeiras e a grupos político-partidários,
religiosos, econômicos, sociais ou étnicos.

§ 2º Nos hinos, canções militares, marchas militares e cânticos de guerra deverão ser
evitadas referências explícitas a localidades sede de OM, ou à sua região de atuação, bem como a
utilização de siglas no poema.

CAPÍTULO V
DO PARECER E DA HOMOLOGAÇÃO

Art. 11. A Comissão Julgadora lavrará Ata, a fim de registrar o parecer e a declaração
formal sobre a concessão da aprovação, fazendo constar se a obra é de interesse da Instituição ou de
interesse específico.

Art. 12. O parecer, depois de homologado pelo Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural
do Exército, será publicado em Boletim da DPHCEx.

Art. 13. A DPHCEx encaminhará ao DECEx, para aprovação, as OMusMil que tenham
logrado parecer favorável da Comissão Julgadora.

Parágrafo único. Documentos a serem encaminhados:

I - 1 (uma) via da partitura pianística;

II - 1 (uma) cópia do poema;

III - 1 (uma) cópia da Ata de Reunião; e

IV - a minuta de portaria de aprovação da OMusMil a ser assinada pelo Chefe do DECEx.

Art. 14. A DPHCEx restituirá à OM, ao órgão ou à pessoa solicitante, o trabalho que não
tenha logrado parecer favorável ou que deva sofrer modificações, mantendo uma via arquivada
juntamente com o parecer que embasou sua rejeição.

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CAPÍTULO VI
DA APROVAÇÃO

Art. 15. O ato de aprovação e adoção da OMusMil é de competência do Chefe do DECEx e


será publicado em BE.

Parágrafo único. O ato de aprovação e adoção da OMusMil deverá conter: o nome da obra,
o(s) autor(es) da música e letra, o ano de sua elaboração e se é de interesse da Instituição ou específico de
OM ou tropa especializada.

CAPÍTULO VII
DO CADASTRAMENTO

Art. 16. As OMusMil aprovadas serão cadastradas e arquivadas na DPHCEx, obedecendo


às normas técnicas apropriadas.

Art.17. A difusão do acervo musical militar do Exército cabe à DPHCEx.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18. Os casos omissos serão resolvidos pelo Chefe do DECEx.

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