Apanhado de Ensinamento de Meishu-Sama

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O QUE OCORRERÁ NA TERRA

COM OS 90% QUE NÃO SERÃO SALVOS?


Quando o Messias Meishu-Sama em “Critério de julgamento (2)”
em Gossuiji-roku nº 22, 1 de julho de 1953, no livro “A Chave da
Difusão”, disse:
“Como escrevi no Ensinamento, outro dia, o número de pessoas
que não serão salvas é muito maior; as que se salvarão, será
numa proporção de uma entre dez.”
Ele tem suscitado a seguinte indagação: como se dará isso? E
parece que a resposta foi dada pelo Messias há dez anos em “A
Medicina do Amanhã vol. 3, 23 de outubro de 1943” no seu
ensinamento “A Era Pavorosa”, onde diz:
“A medicina materialista da era noturna estabeleceu como
objetivo único do seu tratamento a solidificação, mas à medida
que se aproxima a era diurna esse método medicinal não poderá
evitar a ocorrência o efeito contrário. Acredito que a respeito
desse princípio o leitor já tenha compreendido suficientemente
através de explicações minuciosas apresentadas até aqui.
Assim sendo, apelando para a imaginação, vou escrever a
seguir sobre as mudanças que vão ocorrer, daqui para frente, à
medida que o tempo avança, não só a nível individual, mas em
todos os setores da sociedade e do país. A respeito disso, o
mais importante é saber quando a Era da Noite vai terminar,
mas de acordo com a minha suposição, acho que não passará
de alguns anos. É evidente que, juntamente com o
encerramento da Era da Noite, haverá mudança para a Era do
Dia. Portanto, com a ocorrência da Transição da Era da Noite
para a Era do Dia, naturalmente, não será difícil imaginar que
poderá ocorrer uma grande mudança catastrófica jamais
experimentada até então pela humanidade. Vou tentar imaginar
sobre as situações durante e posterior. Se porventura essas
situações forem conforme a minha imaginação, acho que as
pessoas vão ficar surpresas como se fosse a segunda
inundação de Noé. Todavia, será que realmente ocorrerá uma
grande mudança que supera essas imaginações? Leitores, não
se assustem, mas esse sinal já está começando a aparecer.
Além do mais, está avançando em direção do último dia numa
velocidade muito rápida.
Por outro lado, o fato de que a Era do Dia está se aproximando,
evidentemente significa que está ocorrendo o aumento do
elemento fogo, do poder de purificação, e isto significa também
que a ação de dissolução das máculas espirituais do homem
está se tornando mais forte. Isso, evidentemente, reflete-se no
corpo físico e torna-se a causa do surgimento de doenças.
Ultimamente, o aumento rápido da doença é uma realidade
assustadora no Japão e isso pode ser observado por qualquer
pessoa. E em relação a essa realidade, tenho o desejo de
apresentar uma base de argumento infalível. Trata-se do seguro
de saúde. De modo geral, observando uma pessoa assegurada
de forma individual e coletiva, ou seja, como se encontram a
entrada e a saída em cada uma das grandes empresas, a
maioria delas está, ultimamente, no vermelho. Além disso,
dizem que a tendência é de piorar a cada mês e que, por isso,
atualmente o preço do seguro está em discussão. Através
desses fatos, podemos considerar o atual e rápido aumento de
doentes uma realidade inegável.
Como pudemos observar, o rápido aumento de doentes se
tornará, obviamente, cada vez mais notável a partir de agora e,
como resultado disso, à medida que se for aproximando da
época de Transição da Era da Noite para a Era do Dia,
certamente, a maioria do povo japonês ficará doente, e acho
que não poderão mais se livrar da chegada do momento crítico
de causar-nos arrepio. E ao imaginar o seu sintoma, será, na sua
grande maioria, uma purificação repentina com febre alta,
tosse, expectoração, falta de apetite, dor de cabeça, confusão
mental, etc. e, além do mais, a sua violência e persistência
serão inéditas. Portanto, mesmo realizando exames, os médicos
não serão capazes de diagnosticar as doenças e, assim que a
pessoa contrair doença, alcançará o ponto crítico e a morte
com surpreendente rapidez. Além disso, quanto mais a pessoa
se submeter ao tratamento médico, a sua morte será mais
abreviada. Consequentemente, devido ao aumento de número
de doentes e do alto índice de mortalidade, as pessoas vão se
arrepiar de pavor e, no final, nem mesmo o governo conseguirá
estabelecer uma estratégia; sem saber mais o que fazer, ficará
incompetente diante dessa situação. Acho que essa situação
terrível não merece registro por ser um fato incomparável à
guerra ou ao bombardeio.
De acordo com o meu estudo, “o batismo pelo fogo” dito por
Cristo, trata-se da vindoura ação purificadora do Mundo
Espiritual, e a sua denominação se deve ao fato dessa ação se
realizar através do elemento fogo.
E, nos doentes da atualidade, a purificação está ocorrendo de
forma parcial; por isso, mesmo que o diagnóstico e o tratamento
estejam errados, o enfermo não chega a morrer repentinamente,
mas isso se deve à existência de um certo grau de elemento
água da era noturna que ainda resta.
E a questão está em quão grandiosa Luz o nosso tratamento
liberará na ocasião da era pavorosa citada anteriormente. Isto
porque, nessa ocasião, qualquer doente precisará recorrer ao
nosso tratamento, caso contrário não conseguirá sobreviver. A
respeito disso, hoje posso apresentar uma prova realmente
infalível. Trata-se da realidade de que o efeito do nosso
tratamento está se tornando mais notável a cada ano, ou seja, a
cada mês que se passa. As pessoas que estão relacionadas na
prática do tratamento estão sempre admiradas. Por exemplo, a
enfermidade que no ano retrasado foi curada com 30
tratamentos, no ano passado, a cura se processou com 15, e
este ano com apenas 5 ou 6. Isto se deve ao fato desse método
corresponder à Transição do Mundo Espiritual. Portanto, por ser
a medicina oposta diretamente proporcional à Transição, a cura
realizada por ela se tornará cada vez mais difícil e, sobre isso,
acredito que os profissionais que realizam o tratamento médico
concordam comigo baseados nas suas experiências obtidas no
dia a dia.
A História da humanidade tem mostrado claramente que, nas
ocasiões de emergências, surgem também contramedidas de
emergência. No entanto, as épocas de emergências ocorridas
até então evidentemente não podem ser comparada com a que
está para chegar. Realmente, será uma época de grandes
emergências sem precedentes. Nesse sentido, precisamos nos
preparar o quanto antes para que estejamos aptos a ultrapassar
essa época de grandes emergências. E isso não se limita a nós
próprios; devemos tornar o maior número de pessoas possível
em nossas irmãs, e ensinar-lhes a forma de ultrapassar essa
época. E acho que isso está, evidentemente, em fazer com que
elas aprendam o nosso tratamento.
Quem leu o texto acima poderá pensar que seja uma sucessiva
fala coercitiva que objetiva o aumento de aprendizes do nosso
tratamento, mas limito-me a dizer que tais pessoas são
criaturas sem afinidade conosco.
E, como eu disse anteriormente, não se limitando apenas a
grande número de japoneses e de doentes, quando realizo
exame nas pessoas sadias, fico sempre horrorizado porque,
quem quer que seja, possui em grande quantidade toxinas
acumuladas em várias partes do corpo. Toda vez que isso
acontece, fico a imaginar “Se a purificação geral do corpo surgir
de uma vez nessas pessoas, certamente não poderão manter-se
vivas.” A esse ponto, os japoneses da atualidade possuem
toxinas em grande quantidade. Isso, evidentemente, é o
resultado de solidificação de toxinas que vem sendo feita a
vários séculos, reprimindo-as ao extremo todas as vezes que
ocorrem purificações.
Assim, diante do período de Grande Transição, uma multidão de
doentes virá em busca do tratamento da nossa medicina e
congestionará o nosso consultório de tratamento. Creio também
que vão procurar os nossos terapeutas. Isto porque, nessa
ocasião, a força de purificação do Mundo Espiritual será muito
grande, ou melhor, absoluta. Por isso, ao receber o nosso
tratamento, a cura que se processará rapidamente será notável
e nem é preciso repetir que grande número de irmãos vão ser
salvos.
No entanto, as pessoas que possuem máculas em quantidade
relativamente reduzida conseguem se opor à purificação; por
isso, mesmo não recebendo o nosso tratamento,
evidentemente, conseguirão transpor esse momento crítico.
Neste momento, gostaria de deixar claro, uma vez mais, que o
texto acima foi escrito baseado na minha imaginação prevendo
a pior das hipóteses, e não se trata jamais de profecia. Da
minha parte, desejo que a imaginação acima desvie do alvo.”

OS REMÉDIOS SOB O PONTO DE VISTA DO MÉDICO


O texto que passo [Messias Meishu-Sama falando] a transcrever
é o registro de um curso feito pelo meu discípulo. Achei
interessante por ser uma crítica sobre o remédio feita por um
especialista dessa área.
Data: 10 de junho de 1944; das 16:20 às 18:00 horas.
Local: Universidade Teidai (atual Universidade de Tóquio),
Faculdade de Direito, sala 25
Palestrante: Dr. Yoshihito Kobayashi -Professor Auxiliar da
Faculdade de Medicina (Curso de Farmacologia) da
Universidade Teidai
Patrocínio: Universidade Teidai. Curso Científico de Previdência
Social
Resumo: “Os japoneses tomam remédio excessivamente.
Pensam que, ao adoecerem, devem tomar remédios, mas,
quando os médicos ficam doentes, não tomam remédios e ficam
apenas em repouso. Eu também faço o possível para não tomar
remédios. Isto porque conheço a eficácia dos mesmos; por isso,
não tomo. Não tomo baseado na premissa de que, se for uma
doença que cura sem o uso de remédios, é melhor não usar.
Na verdade, não existe nada em que a diferença de qualidade é
tão acentuada como a dos médicos. Entre um bom e um mau
médico, a diferença é realmente muito grande. Fico horrorizado
ao pensar nas diferenças de capacidade entre as pessoas que
lidam com vidas humanas. Há um ditado chinês muito
interessante: “Um bom médico cura o doente. Um médico
regular não faz nada, mas um médico ruim mata o doente”.
Através da prescrição de remédios, ou seja, usando o remédio,
o médico mata as pessoas. O remédio é a arma de salvação dos
médicos; ao mesmo tempo, uma arma de matar.
O que é veneno? O que é remédio? Em suma, é uma coisa só. Ou
seja, de acordo com a medida usada, ele pode ser ou veneno ou
remédio. Entende-se por medida a quantidade. Se não usar uma
quantidade determinada, o remédio não surtirá efeito. Se for
igual a zero, será inútil tomar. Há uma quantidade determinada,
ou seja, uma quantidade limitada. Quando se ultrapassa essa
quantidade limitada, este recebe a denominação de veneno. É o
sentido da frase: “O veneno do remédio é um veneno violento”.
Assim, a dosagem da quantidade é muito difícil e perigosa.
Qual será o sentido de “remédio eficaz”? O tão complicado
corpo humano é diferente dos de outros seres vivos; portanto,
se não compreender o seu funcionamento na vida normal, não
se pode compreender o que vem a ser a eficácia do remédio.
Assim sendo, é importante que se compreenda o funcionamento
dos órgãos humanos em estado de saúde perfeita. As Ciências
que realizam pesquisas desta área denominam-se Fisiologia e
Bioquímica.
O corpo humano trabalha sem cessar. Se, repentinamente,
colocarmos nele o remédio, sofrerá uma mudança brusca. Da
mesma forma, como quando jogamos uma pedra em um lago
ocorrem as ondas concêntricas, ocorrem os movimentos
ondulares no corpo humano. Portanto, devemos saber como o
remédio se movimenta. Mesmo para evitar os efeitos colaterais
dos remédios, devemos realizar pesquisas a fundo.
Falando sobre a natureza do remédio, é muito difícil
encontrarmos o que é puro. Em cima do papel, (isto é, nos
laboratórios), a composição dos remédios é pura. Todavia, na
realidade, quando se fala para preparar o remédio de acordo
com a fórmula, torna-se extremamente difícil.
Até mesmo a água é difícil obtê-la pura. Mesmo que tentemos
purificar a água comum, os componentes do recipiente se
dissolvem e se misturam na água; por isso, é muito difícil. Além
disso, a própria água contém impurezas, por isso conseguimos
beber, mas a água pura é sem sabor e até tóxica. Ou seja, a
água pura não é senão uma substância tóxica. O conceito de
puro e impuro é complicado. Então, o que vem a ser impureza?
Como disse há pouco, produzir um remédio completamente puro
é muito difícil. Atualmente, os remédios são fabricados nos
laboratórios farmacêuticos do Japão, com base no seguinte
critério: “Estando mais ou menos nesse nível de pureza, é o
suficiente.”
Sendo assim, então basta que se retirem as impurezas do
remédio para que o mesmo seja eficaz. Porém, nem sempre as
coisas acontecem dessa maneira. Há casos em que torna-se
eficaz decorrente do mínimo de impurezas existentes no
remédio. E casos como este são frequentes. Por isso, se tornar
o remédio puro, este não será eficaz. As impurezas é que
tornam-o eficaz. Assim sendo, há inversão de papéis, mas sendo
esta a realidade, a pureza, que é o primordial, torna-se inútil, ao
passo que as impurezas, que são consideradas inconvenientes,
ao contrário, tornam-se úteis. Também há casos em que, com a
combinação dos dois, torna-se mais eficaz. E esse fato é bem
conhecido pela velha Medicina chinesa. Não se sabe
claramente o que é que causa a eficácia, mas pela combinação
torna-se eficaz. Os remédios chineses são feitos a partir de
raízes de ervas e cascas de árvores que são colhidas da
natureza, mas para colhê-las tornam-se essenciais a estação e
a época propícias para isso. Se colher de forma incorreta, não
será eficaz. Cientificamente, parece que não há nenhuma
diferença, mas não sei porque, é completamente diferente.
Estamos encontrando grande dificuldade na pesquisa para
descobrir essa causa. O corpo humano é extremamente
complexo. É uma fábrica que trabalha de forma suave, ativa e
sem desperdício. Além disso, é uma fábrica magnífica de
células vivas. Quando colocamos subitamente o remédio nessa
fábrica que funciona com precisão, surge uma ação que procura
eliminá-lo de qualquer forma.
Assim, um remédio que é elaborado a partir de uma matéria
prima sofrendo várias transformações faz com que o coração se
fortaleça, se enfraqueça, ou até mesmo se paralise. Há certos
remédios que se tornam eficazes após submetê-los a
transformações. Ao invés de realizar essas transformações no
interior do corpo humano, em muitos casos realizam fora do
corpo, em tubos de ensaio. Precisamos realizar estudos, pois há
certas substâncias que não são venenosas enquanto estão fora
do corpo humano, mas quando as colocamos elas sofrem
transformações e tornam-se tóxicas, mas esses casos são
raros. O corpo humano está constituído de forma que, na
medida do possível, não produza substâncias tóxicas, e que
elimine o mais rápido possível as substâncias nocivas ao corpo
humano.
Gostaria de falar, agora, sobre a quimioterapia. O cientista
alemão Dr. Ehrlich e o cientista japonês Dr. Hata realizaram
estudos em conjunto e descobriram o remédio de nº 606 ou o
“Salvarsan”, que extermina a sífilis. Isso ocorreu a partir da
cura pelo extermínio dos micróbios patogênicos causadores
dessa doença. Usaram, para isso, o arsênico. Dizem que esse
produto é fatal apenas para os micróbios e não ao homem.
Porém, no extermínio deles, também causa danos ao corpo
humano. Assim sendo, como se trata de remédio inofensivo ao
corpo humano e mata somente os micróbios, depois de muito
esforço e conduta complexa na elaboração do remédio nº 606,
dizem que alcançaram sucesso na obtenção do Salvarsan, que
não causa danos ao corpo humano. Pode-se dizer a mesma
coisa em relação ao quinino. Para a cura de malária é eficaz?
Nem sempre. Dessa forma, temos uma grande quantidade de
chaves para abrir a porta da cura das doenças. Estamos
fazendo um grande esforço experimentando uma a uma para
encontrar uma única chave que sirva perfeitamente no buraco
da fechadura.
O corpo humano tem a capacidade natural de se curar. Por ter
essa capacidade é que o remédio o auxilia. Precisamos de
imaginação para ajudar esse auxílio natural de cura. O remédio
mata os micróbios, mas a sua exterminação total é impossível.
Sempre há alguns sobrevivem e justamente estes é que são
problemáticos. Os remédios atuais não conseguem exterminá-
los. Assim sendo, há a necessidade de aguardar pelo
restabelecimento natural.
Ultimamente, fala-se muito sobre hormônios e vitaminas
sintéticos. Todavia, os hormônios são produzidos de modo geral
no interior do corpo humano. As vitaminas podem ser extraídas
dos alimentos. Quando cai a produção dessas substâncias no
corpo, há necessidade de suprir recorrendo a outras fontes, mas
não se pode exceder. O remédio é uma substância estranha ao
corpo humano. Ele apenas suplementa as substâncias
insuficientes no nosso corpo.
Não existe remédio para a saúde. Não há necessidade. Todavia,
devido à exigência na ocasião da Grande Guerra do Leste da
Ásia, começaram a ser solicitados também remédios para a
preservação da saúde. Ou seja, remédios para aumentar a
vitalidade, remédios que aumentam a saúde. Encontra-se aí a
nossa dificuldade na pesquisa para obtê-los.”
Gostaria de tecer uma rápida crítica sobre a teoria acima,
baseado no meu ponto de vista. Ouço frequentemente que,
quando os médicos contraem doenças, não tomam remédios.
Assim sendo, acredito que existem muitos médicos que não
tomam remédios.
Acho estranho o fato dele dizer que o remédio puro não é eficaz
e o impuro é. Certa vez um marinheiro me disse que, ao tomar
água destilada, ou seja, água pura durante a viagem marítima,
ocorre uma forte diarreia. Também, segundo a minha
interpretação, o fato do remédio se tornar eficaz ou tóxico deve-
se à sua quantidade. A quantidade que se torna remédio é
aquela que paralisa a purificação. E a que se torna tóxica, não é
senão aquela que excede o limite da purificação. Por isso,
quanto maior a força de paralização da purificação, mesmo que
seja eficiente para a doença em questão, maior será a
influência negativa exercida a alguma parte do corpo.
Acho que a metáfora “há apenas uma única chave para curar
doenças e a Medicina está se empenhando na pesquisa para
encontrá-la” realmente é adequada. Porém, de acordo com a
minha teoria, está claro que, por mais que se procure, nunca
encontrará. Uma coisa que não se pode deixar passar
despercebida é a afirmação de que o corpo humano tem a
capacidade de restabelecimento natural e que o remédio
suplementa esse processo. Essa afirmação é fundamentalmente
equivocada. Naturalmente, é a ocorrência da cura temporária
que faz acreditar assim. No final ele diz que os médicos
encontram-se em dificuldade na pesquisa para obter os
remédios exigidos para aumentar a saúde. Essa afirmação
também se opõe à minha teoria. Isto porque, ao ingerir o
remédio, a pessoa se enfraquece e, quanto menos ela tomar,
mais saudável se torna.
Em suma, a concepção atual dos médicos em relação aos
remédios é confusa e não há nenhuma descoberta que seja
decisiva. Isso se evidencia ao observar o remédio conhecido
como nº 606, que a Medicina achou que havia descoberto
casualmente um medicamento decisivo, mas na realidade, ao
invés de curar a sífilis, que é o seu objetivo, acabou tornando-se
na causa de doenças ainda mais nocivas ao homem. Em suma,
acho que a pesquisa médica assemelha-se a um grande número
de pessoas escavando sempre, por um longo período, uma
montanha sem minério, acreditando que o mesmo existe.

A NATUREZA SELVAGEM DA MEDICINA OCIDENTAL


Recebi uma carta datada de 30 de junho de 1942, da minha
discípula que atua na cidade de Osaka, a qual transcrevo a
seguir:
“(...) Gostaria de informá-lo sobre um fato interessante. Foi
confirmado que em breve virá de Quioto um médico militar que
deseja conhecer o nosso tratamento.
Exatamente há um mês, foi trazido de Quioto um soldado de 27
anos. Ele tinha se ferido na guerra. Cerca de 15 soldados
tiveram morte instantânea devido à sobreposição de tanques de
guerra. Nessa ocasião, o referido soldado sofreu pancada na
medula espinhal e escapou da morte por um triz. Ele foi
internado no hospital da Cruz Vermelha e o médico mandou
ficar em repouso absoluto por um ano. Havia febre desde a base
do pescoço até a altura da medula, numa área de mais ou
menos a palma da mão. Além disso, tinha perdido a força em
três dedos da mão esquerda e não conseguia sequer torcer uma
toalha. Era só isso; no entanto, para certificar-se se ele estava
ou não com mielite, disse que o médico militar tirou líquido da
parte inferior da medula. O soldado disse que a dor e o
sofrimento naquele momento eram terríveis e parecia que um
tanque estava se virando dentro da sua cabeça. Não suportando
tamanha dor, ele disse que pediu ao médico que parasse o
exame. Então, o médico repreendeu-o severamente, dizendo:
“Você quer morrer?” Realmente ele foi submetido a um grande
sofrimento. Porém, o resultado do exame foi negativo. Três dias
antes de nos procurar, o mesmo médico lhe disse que seria feito
um novo exame. Desta vez seria feito um orifício no seu crânio
para extrair novamente o líquido para realizar exame. Assim
sendo, ele encontrava-se completamente desolado e sem ânimo
para continuar vivendo. Seu pai era coronel e estava no campo
de batalha. O soldado recebeu o nosso tratamento e, numa
única vez, a febre já havia diminuído pela metade. No terceiro
dia, ela havia desaparecido por completo. A dor de cabeça
também sumiu e a mão esquerda, que estava menor e com as
unhas que não cresciam, começou a voltar ao normal e a sua
força também foi se restabelecendo. Em uma semana, quase
todos os sofrimentos e dores desapareceram. Com um mês de
tratamento, ele já estava apto a voltar ao trabalho. Como não
podia voltar a exercer suas funções, tendo dispensa militar, ele
diz que está querendo voltar à sua profissão anterior. Também
disse que está muito surpreso, uma vez que um paciente como
ele, em estado grave, que necessitava de um ano de repouso
absoluto, pôde fazer vários percursos entre Quioto e
Nishinomiya para se submeter ao nosso tratamento e voltar às
condições físicas normais de antes e poder trabalhar
novamente.
Ao relatar o fato ao médico, este disse-lhe: “Não quero saber de
nada e não me responsabilize por isso” e prosseguiu: “Acontece
cada coisa estranha, você está realmente curado! Está bem,
mas é tudo tão curioso. Não era uma doença que podia ser
curada em apenas um mês. Mas, de qualquer forma, gostaria
que me levasse uma vez ao local desse tratamento, pois quero
conhecer. Veja se consegue obter consentimento.”
Na minha opinião, acho que ele teve uma hemorragia interna e,
devido a isso, foi acometido de febre. No entanto, o médico
exagerou e provocou sofrimentos diversos.
É grande o número de exemplos como este, mas resolvi
apresentar esta experiência pois o caso deste bravo guerreiro
me comoveu muito. Ele deu sua vida pela pátria atuando na
linha de frente da guerra, e mesmo assim foi submetido
inutilmente a dores e sofrimentos, chegando ao ponto de quase
sofrer a abertura de um orifício na cabeça. Está mais do que
evidente que o fato de querer examinar o paciente, ainda que
lhe impute grandes sofrimentos, se deve aos diagnósticos
primitivos e cruéis da Medicina Ocidental, e em absoluto trata-
se de ação de má fé dos médicos militares. O médico quis fazer
o exame da medula perfurando até mesmo o crânio. Mas os
meus discípulos conseguem diagnosticar em um minuto se é ou
não mielite. Além do mais, só pelo fato do soldado ter se curado
por completo e facilmente apenas com tratamento local, está
evidente que não se tratava de mielite. Disse que seria
necessário um ano de repouso absoluto para o seu
restabelecimento. Mas será que nesse período ocorreria a cura
completa? Realmente é muito duvidoso.
Ao analisar esta realidade, não pude deixar de constatar que os
exames realizados na Medicina são de baixo nível e de caráter
selvagem. Também quando imagino quão grande é o número de
pessoas infelizes que são obrigadas a se resignar diante de tais
infortúnios, só consigo voltar-me para o alto e suspirar
profundamente.

A REALIDADE MISTERIOSA
“Em relação aos médicos, há um fato que sempre acho
estranho. No caso em que, através do nosso tratamento, ocorre
uma cura milagrosa de um doente em estado grave
desenganado por um hospital ou por uma autoridade médica
renomados, a pessoa agraciada, tomada de profunda alegria,
dirige-se ao médico e relata-lhe detalhadamente o ocorrido,
pensando em ajudar muitas outras pessoas através do nosso
método medicinal. No entanto, nessa ocasião, os médicos não
dispensam a mínima atenção. Também, quando os familiares
dos médicos alcançam cura através do nosso tratamento, eles
ficam simplesmente espantados, mas não demonstram qualquer
interesse em pesquisar o referido fato. O nosso tratamento vem
mostrando resultados reais de cura incomparáveis ao da
medicina ocidental. Por isso, desde que sejam médicos, acho
que eles deveriam colocar-se na posição de realizadores de
pesquisas de forma ativa, mas, até hoje, infelizmente isso não
tem acontecido, ainda.
Porém, quando eles recebem relatórios sobre uma nova
descoberta da Medicina Ocidental, demonstram grande
interesse e de imediato começam a se empenhar nessa nova
pesquisa. Diante desse fato, podemos compreender quão
profundo encontra-se arraigada a admiração dos japoneses em
relação aos médicos e à Medicina Ocidental.
Parece-me que os médicos japoneses e a Medicina acreditam
piamente que as grandes descobertas, principalmente da área
médica, só podem ser feitas pelos ocidentais, e que os
japoneses só conseguem criar cientistas. Acho que isso se
deve, obviamente por estarem presos ao preconceito de que até
agora a maior parte da cultura era assim, e hoje, é ainda maior.
O primeiro passo para anunciar a excelência da nossa medicina
ao mundo, como já disse anteriormente, está em retificar a
estreita visão dos médicos, e isso, creio eu, é de vital
importância.
Acho extremamente incompreensível o fato de conspirar a
realidade de uma medicina que, criada por um japonês e que
dispensa aparelhos, remédios, estabelecimentos hospitalares e
métodos complicados, possui excelente diagnóstico e poder de
cura das doenças apenas através de uma técnica manual de
uma pessoa. Acredito que a atitude de agir com indiferença, por
mais que se depare com resultados de valores surpreendentes,
é por ser uma medicina religiosa. É semelhante à atitude de
uma pessoa que considera herética todas as demais fés além
da sua. A seguir, a título de experiência, gostaria de apresentar
alguns exemplos relacionados a essa questão.
Anos atrás, tratei um oftalmologista idoso que sofria com
problemas visuais. Ele tinha uma clínica em Tóquio onde
trabalhava há mais de 40 anos. O caso teve início quando ele,
ao tomar banho, deixou cair água com sabão em seus olhos. O
problema foi se agravando e, como não melhorava de maneira
alguma, ele veio recorrer a mim. Ele me disse: “Meu filho
trabalha no setor de oftalmologia de uma Faculdade, por isso
estive tratando-me lá durante alguns meses, recebendo
tratamentos mais modernos. Mas houve o agravamento e a
minha capacidade visual é de apenas 0,1 grau”.
Porém, com um único tratamento, no dia seguinte, sua
capacidade visual melhorou para 0,4 graus e, após uma semana,
a sua visão estava completamente curada. Então, o referido
oftalmologista ficou surpreso pelo resultado alcançado através
do nosso tratamento. Ele até fez o curso de iniciação do nosso
método de tratamento.
Após alguns meses, ele veio me visitar e então perguntei-lhe: “O
senhor já aplicou o tratamento em alguém?”, ao que ele me
respondeu: “Isso é um absurdo! Se eu fizer isso serei expulso da
Associação Médica. Por isso, tenho mantido em completo
segredo e não contarei em absoluto nem mesmo para minha
esposa ou filho.”. Diante de tal afirmação, fiquei boquiaberto.
Na época que realizava o tratamento, cuidei de uma mulher
jovem, casada, 24 anos, que sofria de asma em estado grave.
Suas crises eram de uma violência rara, pois passava 20 dias
por mês internada no hospital e os demais dias em sua própria
casa. Como era impossível prever a ocorrência da crise e difícil
de se locomover até o médico nessas ocasiões, seu marido
aprendeu aplicar-lhe injeção. Por isso, ele sempre carregava
consigo uma seringa e nunca se afastava da esposa.
Realmente, a jovem senhora havia se tornado uma dependente
de injeções. Havia dias em que ela tomava de 20 a 30 injeções.
Chegou a ser desenganada pelo médico e a entrar em coma ou
à beira da morte por diversas vezes. Todavia, através do meu
tratamento, começou a melhorar visivelmente. Seu marido,
tomado de profunda emoção, desejou que um tratamento
maravilhoso como esse fosse utilizado também pela Medicina e
procurou no hospital o médico que tratou a sua esposa para
explicar-lhe o fato que ocorrera. Havia um motivo para que ele
procedesse daquela maneira: o referido médico era autoridade
no campo da asma e se dedicava fervorosamente na pesquisa
da asma, esquecendo-se até mesmo de comer e de dormir. O
médico ficou surpreso e disse que desejava fazer pesquisas
sobre o nosso tratamento sem falta e até marcou a data para
me visitar. Porém, no dia do nosso encontro, ele não apareceu.
Depois disso, ele marcou novos encontros, por várias vezes,
mas ele nunca compareceu. Por isso, o marido daquela senhora
ficou deveras ofendido com aquele médico, e afirmou
resolutamente que, apesar de ter surgido um tratamento tão
maravilhoso, o fato do médico não se interessar em pesquisar
era algo incompreensível, mesmo sob o ponto de vista da
missão do médico ou do ponto de vista humanitário. Porém, o
seu esforço foi em vão.
Houve também o caso de um senhor, de cerca de 50 anos de
idade, que sofria de câncer na face. Ele se submeteu a vários
tratamentos ao longo de vários anos e no final ele foi parar no
Centro de Pesquisas de Câncer, onde foi desenganado. Todavia,
submetendo-se ao meu tratamento, ele obteve a cura completa
em 2 ou 3 meses. Dizem que o referido Centro de Pesquisas
procura os enfermos ocasionalmente para saber o estado da
doença mesmo depois do seu afastamento. Dessa forma, cerca
de 1 ano após a cura, o Centro pediu o seu comparecimento.
Então, ele foi imediatamente ao Centro e mostrou o seu estado
de cura completa. O médico ficou surpreso e perguntou-lhe o
motivo da cura, e aquele senhor explicou detalhadamente sobre
a cura obtida através do nosso tratamento. No entanto, disse
que o médico, sem alterar a sua fisionomia, ou melhor, antes
demonstrando mau humor, retirou-se do recinto.
Um outro caso foi de uma senhora de mais ou menos 40 anos de
idade, que sofria com um abcesso na região do tornozelo da
perna direita. Ela já vinha se tratando há vários anos,
recorrendo a vários tipos de tratamentos médicos. Entretanto,
além de não alcançar a cura, houve o agravamento e até mesmo
a locomoção tornou-se impossível. Ela ficou acamada e
gemendo por mais de um ano. Porém, quando ela passou a
locomover-se livremente através do nosso tratamento,
encontrou-se casualmente na rua com o médico que a havia
tratado na época em que estava acamada. O médico, surpreso,
perguntou-lhe: “Como a senhora melhorou?”. Ao que ela
respondeu: “Fiquei boa através de tal tratamento”. Então, o
médico disse: “Ah, isso é curandeirismo!” A referida senhora
explicou-lhe que não era curandeirismo. “Ah, então é trabalho
feito com espírito de raposa!”, retrucou o médico.
Se o que o médico disse for verdade, significa que o poder de
cura de um curandeiro ou de um espírito de raposa é maior do
que o da Medicina atual, portanto, não podemos deixar de
surpreender-nos com a cabeça desse médico.
É grande o número de exemplos semelhantes aos que citamos,
portanto, deixarei por conta da imaginação dos senhores.
Também tem ocorrido o seguinte: certo médico, ao receber
pacientes com sintomas difíceis de cura, encaminha-o para os
meus discípulos. Com certeza, ele faz isso porque sabe que as
doenças que a Medicina atual não consegue curar podem ser
curadas através do nosso tratamento. Acho estanho o fato de
acreditar até este ponto e não se empenhar na sua pesquisa.
Talvez ele age assim porque tem uma relação com a
Associação Médica e teme a ocorrência de uma situação difícil
com a mesma. Porém, ao pensar na missão do médico, tal fato
não só opõe ao progresso da cultura, mas também contraria a
sagrada missão de lidar com a vida humana.
Contudo, na minha opinião, eles deveriam, sem qualquer
hesitação, empenhar-se impetuosamente na pesquisa do nosso
tratamento. Se porventura este for inferior à Medicina ocidental
ou sem importância, basta que abandonem a pesquisa. Por
outro lado, se confirmarem que o nosso tratamento é uma
Medicina maravilhosa, acho que deveriam recomendar
amplamente ao mundo da medicina. Se isso se tornar o início da
solução das doenças da humanidade, acho que poderá obter a
honra de ser o seu precursor.
Em suma, acredito que isto seja uma questão da consciência
dos médicos. Nesse sentido, desejo ardentemente que surjam, o
quanto antes, tais médicos conscienciosos.”

A SANTIFICAÇÃO DA MEDICINA
Existem pontos da Medicina atual que acho realmente
incompreensíveis. E que pontos são esses? Trata-se do fato de
a Medicina não ouvir, de forma alguma, a opinião de pessoas
que não sejam especialistas, isto é, de terceiros. Esta postura é
mais acentuada na parte clínica. Em outras palavras, ela acha
perniciosas as opiniões de terceiros no que diz respeito à:
doença, saúde e higiene. A manifestação notória disto é a
grande tendência, por parte da Medicina, em rejeitar os
tratamentos amadores, considerando-os perigosos, e os
terapeutas populares, tachando-os de charlatães.
Ao pensar no porquê dessa atitude de considerar perigoso tudo
que não diz respeito à medicina ocidental e não reconhecer o
seu valor, creio que se deve por acharem que esses
tratamentos não estão baseados na Ciência. A realidade é que a
medicina não presta atenção nem se preocupa em absoluto com
os resultados. Essa arbitrariedade se deve, na grande maioria
das vezes, ao endeusamento da Medicina.
Contudo, para nós, o importante é a cura da doença. Almejamos
apenas que os doentes sejam curados e obtenham plena saúde.
Haveria necessidade de se buscar ou se desejar algo mais além
disso? A preservação da nossa vida e também da saúde do
nosso corpo é um problema real. Não existe Ciência ou teoria
que abale essa realidade. Nesse sentido, a verdadeira Medicina
é aquela que cura a doença; se não curar, é uma
pseudomedicina. Por isso, acreditar na Medicina que cura é
devoção, e na que não cura, obviamente, é superstição.
Também é verdadeira a Medicina que consegue explicar
radicalmente a causa das doenças, não apresentando uma
mínima contradição com a realidade. A Medicina que não
consegue explicar a causa das doenças, considerando-a como
desconhecida e mostrando discrepâncias com a realidade, é
pseudomedicina.
Isso é evidenciado no livro “A tuberculose e a vida”, de autoria
do Dr. Kunishima Kihatiro, que afirma: “Há cem anos atrás,
gastava-se cerca de quatro semanas para a cura completa do
tifo; atualmente, ainda se gasta o mesmo tempo. O mesmo
acontece com a pneumonia, que ainda necessita de
aproximadamente uma semana para sarar, como acontecia no
passado. Assim sendo, não podemos reconhecer qualquer
progresso no tratamento médico.”
Assim, através da Medicina “endeusada”, mesmo no caso em
que o resultado do tratamento não corresponda ao que o
médico garantir, é raro encontrar pessoas que questionam o
motivo da contradição. Além disso, mesmo que o paciente seja
diagnosticado e tratado erroneamente, e tenha dúvidas sérias a
respeito disso, ele não pode queixar-se ou protestar. A queixa e
o protesto são interpretados como uma blasfêmia à Medicina
“endeusada” e, desde que se trata de uma coação à Medicina,
esse tipo de situação pode causar-lhe sérios embaraços. Por
esse motivo, a tendência é a ignorar-se a lei. Ouvimos, com
frequência, casos de pessoas que, ao tomarem uma injeção,
faleceram na mesma hora. Não são poucos os casos de pessoas
que, após tomarem vacina contra tifo, foram acometidas desse
mal de forma ainda mais intensa.
Verifica-se igualmente no seguinte fato o princípio da
supremacia do estudo. A título de pesquisa, são realizadas
cirurgias de alto risco e usados remédios novos. Quantas vidas
preciosas não estarão sendo sacrificadas em nome da
pesquisa? Se esses fatos forem evidenciados, quão surpresas
ficarão as pessoas? Porém, não há o que fazer uma vez que a
base da Medicina está constituída de tal forma, que não há
meios de sequer olharmos o interior do “palácio misterioso”. Os
médicos poderão dizer: “Se for para salvar a vida de milhares de
pessoas, não há problema em sacrificar a vida de uma pessoa”.
Todavia, acredito que, mesmo matando milhares de pessoas,
não estão conseguindo salvar nenhuma.
Existe também o seguinte motivo. Não resta dúvida de que a
atual Medicina do Japão baseia-se na Medicina alemã. Dizem
que, logo na primeira página do livro alemão de Medicina está
escrito: “Nos casos de não se descobrir a causa da doença,
antes de mais nada, deve-se pegar o bisturi e abrir a pele e a
carne”. Acredito que a Medicina “fiel” realiza cirurgias seguindo
esse ensino à risca. Ouvimos, com muita frequência, que, após
ser feita a incisão, não foi constatada nenhuma enfermidade.
Pobres pacientes que são vítimas desse procedimento! Através
de inúmeras experiências, estou ciente de que, após tal
cirurgia, mesmo que haja uma cicatrização perfeita, a saúde da
pessoa terá recebido influências negativas.
Como sempre afirmo, a Medicina Ocidental avança
impetuosamente pelo caminho do mal e, quanto mais ela
progredir, maior será seu perigo para a humanidade. No entanto,
como a humanidade acredita cegamente na Medicina Ocidental
e é incapaz de descobrir sequer uma faceta dos seus equívocos,
trata-se de um fato lastimável!
Como vimos na afirmação do Dr. Kunishima, a Medicina não
apresentou nenhum progresso nos últimos cem anos. Se isso for
verdade, significa que tanto o trabalho do grande número de
pessoas que se dedicam à Medicina quanto o consumo de
grande quantidade de materiais e recursos financeiros, não
trouxeram nenhum benefício para a humanidade. Falando
francamente, para o nosso espanto, o grande consumo de
tempo e material já citado é, na realidade, em prol do bem-estar
social, mas que está promovendo o enfraquecimento da saúde,
aumentando o número de doentes e ameaçando a vida humana.
Acredito que, com certeza, chegará, num futuro bem próximo, a
hora em que o grande número de pessoas que se dedica à
Medicina irá despertar para essa realidade. Trata-se, pois, de
uma questão que apresenta a necessidade de se pensar em
como proceder nessa ocasião.
Sei também que um grande número de médicos, com vasta
experiência e habilidade, já despertou para o fato de que a
Medicina Ocidental encontra-se num beco sem saída. Portanto,
não tenho a menor dúvida de que chegará a época em que
aparecerão, sucessivamente, médicos que confirmarão a
eficiência da minha Medicina e farão uso dela para solucionar
os problemas de saúde da população. É verdade que,
atualmente, há muitas pessoas que, como médicos, hesitam em
nos procurar, devido a várias barreiras, como força das
circunstâncias, posição social, situação financeira, etc. Mas,
gostaria de estimular a decisão desses médicos bem
intencionados. O maior problema, no momento, é o grande
número de médicos que ainda acredita cegamente na
supremacia absoluta da Medicina Ocidental, considerando não
haver nenhuma outra superior e que nem irá surgir. Educar
essas pessoas é uma questão que exigirá maior esforço daqui
por diante. Porém, isso não será problema se soubermos que, no
período de Transição de todas as coisas, seja o que for, será
impossível contrariar a tendência geral.

A RAZÃO DE TER-SE AUMENTADO A LONGEVIDADE


Ultimamente, estão dizendo que houve o aumento de
longevidade e que a sua causa é o progresso da Medicina, mas
isso é um grande equívoco. Vou escrever, a seguir, a respeito
disso.
Então, onde está a causa? Ela está relacionada aos remédios
chineses e remédios ocidentais. Isto é, até agora os japoneses
tinham vida curta devido ao uso de remédios chineses, pois,
como todos sabem, dizem que esse remédio só se torna eficaz
quando usado em grande quantidade. No entanto, ultimamente
os remédios chineses praticamente desapareceram e,
normalmente, quando se fala em remédio, passaram a indicar os
remédios ocidentais. É que os remédios ocidentais, no que se
refere ao grau de toxidade, não apresentam grande diferença
com os remédios chineses, mas como usam uma quantidade
muito pequena, o dado também é pequeno, e esse é um dos
motivos do prolongamento da vida; mesmo observando com
base na História, podemos perceber que, no Japão, também nos
tempos antigos, as pessoas viviam por mais de cem anos, mas
por volta do ano 1.128, na época do Imperador Yuryaku,
juntamente com a cultura foram introduzidos em nosso país os
remédios chineses; a partir de então, começaram a surgir
verdadeiros doentes e gradativamente a vida foi se tornando
mais curta.
Um dos motivos é que, apesar de, através do recente progresso
da farmacologia, ter aumentada a força de toxinas medicinais
para interromper a purificação, houve o prorrogamento da
manifestação dos efeitos colaterais. Devido a isso, houve
grande relaxamento do atrito entre a purificação e a sua
interrupção e, além disso, ultimamente a composição dos
remédios está completamente diferente, ou seja, com a
descoberta da substância antibiótica, a sua eficácia tornou-se
maior. Isso, como os médicos e as pessoas experientes sabem,
por mais que um remédio seja eficaz, se tomá-lo por muito
tempo, ele se torna imune e acaba perdendo a eficácia
gradativamente. Por isso, quando se troca de remédio, este
torna-se eficaz por um período. Da mesma forma, se usar-se
continuamente o antibiótico, obviamente, acabar-se-á voltando
ao estado inicial. Assim, o efeito do remédio é limitado; por
isso, mesmo depois da cura, a pessoa não consegue ficar
tranquila. Isto significa que não ocorre a cura completa. A
realidade é que, atualmente, acima de tudo, tem aumentado o
número de pessoas que, apesar de doentes, continuam
trabalhando de alguma forma. A ocorrência disso, como disse
anteriormente, se deve ao aumento do tempo de eficácia
temporária do remédio e acreditou-se que isso era o progresso.
Consequentemente, aumentou o número de pessoas com saúde
passiva que, mesmo sendo jovens, parecem velhos, e está
ocorrendo a redução gradativa de pessoas com saúde plena. O
exemplo disso está nos povos ingleses e franceses
contemporâneos. No entanto, as autoridades do nosso país, que
desconhecem esse princípio, estão incentivando
demasiadamente a higiene médica e chamando a atenção
insistentemente, dizendo para não se esforçarem
demasiadamente, para que se cuidem, etc. Creio que puderam
entender que isso está ocorrendo devido ao declínio da saúde.

REINO DOS CÉUS JÁ CHEGOU?


Um messiânico ao ler “Filosofia de Mokiti Okada – Gotas de
Luz”, v.1, pág. 65 “Eu não digo que o Reino dos Céus está
próximo, mas sim que ele já chegou” ficou imediatamente
confuso “Como assim! Como chegou se estamos nestas
condições horríveis?”.
Então, eu resolvi tentar esclarecer o que o Messias Meishu-
Sama quer dizer com isso.
Em 1949, o Messias Meishu-Sama escreveu o ensinamento “O
que é a Igreja Messiânica Mundial”, onde diz:
“Não há dúvida de que “Paraíso Terrestre” é uma expressão que
se refere ao mundo ideal, onde não existe doença, pobreza nem
conflito. O “Mundo de Miroku”, anunciado por Buda, a chegada
do “Reino dos Céus”, profetizada por Cristo, a “Agricultura
Justa”, proclamada por Nitiren, e o “Pavilhão da Doçura”,
idealizado pela Igreja Tenrikyo, têm o mesmo significado. A
diferença é que não se fez indicação de tempo. Mas eu cheguei
à conclusão de que o momento se aproxima. E o que significa
isto? É a hora da “Destruição da Lei”, prevista por Buda, e do
“Fim do Mundo” ou “Juízo Final”, profetizado por Cristo.”
Ano depois em 1950, o Messias escreveu o ensinamento
“Concretização da profecia do paraíso” onde diz:
“Ao lermos a Bíblia, atualmente constatamos três pontos de
maior importância: "Juízo Final", "Aproximação do Reino dos
Céus" e "Segunda Vinda de Cristo". Uma análise aprofundada
sobre os mesmos leva-nos a concluir que o "Juízo Final" será a
Obra de Deus, que a "Segunda Vinda de Cristo" ocorrerá no seu
devido tempo, o que dispensa qualquer explicação; somente o
"Reino dos Céus" será concretizado através da força do homem.
Nesse caso, logicamente, haverá alguém que se torne o seu
arquiteto e executor para a sua concretização. Com as
considerações acima, a questão será o "tempo" que, a nosso
ver, trata-se do presente; quanto ao executor, a nossa Igreja.
Essa concretização já tem sido iniciada por nós, como já me
referi por diversas vezes, neste livro, sobre o andamento do
modelo do Paraíso em construção, atualmente. A profecia de
Cristo se realizará com a concretização do Paraíso Terrestre,
através da nossa Igreja. Mas isso não constitui nenhuma
intenção de orgulho, pois tanto a Profecia quanto a sua
concretização são manifestações do profundo Amor Universal
do Deus Jeová que, de acordo com a necessidade de cada
época, utiliza os Seus escolhidos para a construção do Mundo
Ideal. Assim sendo, a Obra que estamos desenvolvendo
atualmente tem sido profetizada por Cristo há dois mil anos.
Considero, portanto, cada um dos nossos fiéis serem o portador
da missão de concretizar esta profecia.”
No prefácio do único livro que ele escreveu e não ditou foi a
“Criação da Civilização”. E no seu prefácio ele ensina:
“Este livro é uma obra como nunca houve na História. Em
síntese, expõe o Plano concernente ao mundo da Nova
Civilização. Ao mesmo tempo, é o Evangelho do Céu, a Bíblia do
Século XX. A atual não é uma civilização genuína, mas apenas
temporária, até surgir a Nova Civilização. Os trechos da Bíblia
referentes ao fim do mundo aludem ao fim dessa civilização
temporária. A difusão deste livro também está prevista: “E será
pregado este Evangelho do Reino [dos Céus] por todo o mundo,
para testemunho a todas as nações. Então virá o fim".
[Aqui Mateus está se referindo à conversa no Monte das
Oliveiras, onde Jesus esclarecia a intenção de deixar o Mundo
Material, embora pretendesse voltar para completar o trabalho.
Foi com essa missão que nasceu Meishu Sama, ou seja, de dar
continuidade ao trabalho de Jesus e, finalmente, estabelecer o
Reino do Céu na Terra. Tem-se a impressão que a frase, quando
lida fora de contexto, trata do Novo Testamento, aquele
pregado por Jesus. No entanto, quando lida no Evangelho,
refere-se a situações do futuro, como guerras e atribulações, ou
seja, somente após o “princípio das dores” (Mateus 24:8) vem a
passagem (Mateus 24:14) “E será pregado este Evangelho do
Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações.
Então, virá o fim.” Portanto, pode-se perceber que Jesus se
referiu a um evangelho futuro e não o pregado na época; enfim,
ao que seria escrito para completar o trabalho de Jesus, ou
seja, o escrito pelo Messias para a salvação do mundo no fim
dos tempos.]
Os ensinamentos de Jesus Cristo estão no Novo Testamento.
Neste livro está a revelação direta de Jeová, a quem Jesus se
referiu repetidamente, chamando-O de Pai do Céu. Jesus disse:
"Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus". Eu não
digo que o Reino dos Céus está próximo, porque o tempo de sua
concretização já chegou. A preparação das bases para o
estabelecimento do reino já começou. A semente, por ora, ainda
é muito pequenina, mas expande-se com prodigiosa rapidez,
cercada de uma sucessão de milagres que maravilham os
homens. Mostrando, assim, que foi tudo cuidadosa e
minuciosamente preparado por Deus há muitos milênios, sem
nada deixar escapar. A preparação consiste, basicamente, em
liquidar a velha civilização e esboçar a nova. Com esse
propósito,
está exaustivamente exposta, neste livro, uma tese baseada na
realidade.
O primeiro fato importante a assinalar, na velha civilização, é o
poder dominante do Mal e o poder extremamente fraco do Bem.
Mas, tendo finalmente chegado o tempo, inverte-se a situação.
O mundo ingressa na fase do estabelecimento dos Céus na
Terra. A velha civilização terá de ser infalivelmente liquidada.
As máculas e os pecados, resultantes da acumulação do Mal
durante longo tempo, terão de ser eliminados. Isto acarretará
um grave problema, pois significará uma vasta ação
purificadora, de âmbito mundial. Nesse processo purificador, o
número de vítimas será inumerável. Certamente, não haverá
alternativa, pois se trata do Juízo Final. Deus, porém, com Seu
grande amor, escolheu-me para a grande tarefa, da qual este
livro constitui um prelúdio. Desejaria, pois, que o lessem
guardando essas coisas no coração.
Terminado o Juízo Final [para nós de 1991 até a 2021], terá
início a construção do Novo Mundo. Mas nesse período de
transição, a transformação e renovação de toda a cultura
representarão uma catástrofe sem precedentes, de proporções
inimagináveis. Em primeiro lugar, este livro aponta o lado bom e
o lado mau dos erros da velha civilização e oferece as diretrizes
da Nova Civilização. Isto será pormenorizadamente exposto.
Quem ler estas palavras e a elas se agarrar como uma tábua de
salvação, será salvo. Os que deixarem para depois o
arrependimento, talvez o façam tarde demais. Quem tiver
muitos pecados será destruído. Os que tiverem pecados mais
leves serão salvos e habitarão o futuro Reino dos Céus na Terra.
Faltam palavras para descrever a maravilha e magnificência
desse Plano. Mas, quando chegar o tempo, os homens
compreenderão claramente o quanto foi bárbara e medíocre a
atual civilização. E a humanidade, exultante, se rejubilará.

CURA PELO JOHREI NÃO É AUTO-SUGESTÃO


O Messias Meishu-Sama escreveu o ensino “O Johrei do Ponto
de Vista Filosófico”, Cap. II - Medicina do Amanhã — 28 de
setembro de 1942, tradução em: A Verdadeira Saúde Revelada
por Deus:
“As críticas que surgem diante dos admiráveis resultados do
Johrei baseiam-se em conceitos absolutamente errados. Isso
acontece porque o Johrei é um método de curar doenças sem
utilização de remédios nem instrumentos. Para o homem atual,
durante longo tempo obstinado na crença de que as doenças só
podem ser curadas por meio de tratamento material, é muito
difícil entender a cura através do Johrei, de modo que ele acaba
considerando-a apenas um efeito psicológico. Em outras
palavras, ele acredita que a cura não resulta do tratamento
feito, mas da ação psicológica da crença. Tal pensamento
ocorre principalmente quando se trata de não-membros. O mais
interessante, porém, é que na realidade acontece exatamente o
contrário. Vejamos.
Os que procuram o Johrei ou qualquer tratamento popular, na
sua maioria, têm uma espécie de dúvida, evidentemente devido
ao mistério que envolve os tratamentos que não utilizam
remédios nem instrumentos. Vêm a nós meio incrédulos,
embora tenham ouvido falar sobre os resultados notáveis do
Johrei ou visto o seu efeito em parentes próximos. Já os
doentes que se submetem a tratamentos médicos são
dominados pela firme crença ou se auto-sugestionam que
ficarão curados. Além disso, as grandes instalações
hospitalares e título acadêmico de doutor inspiram maior
confiança. O grande progresso alcançado pela Medicina é outro
fator que os influenciam fortemente. Assim, a confiança
psicológica que as pessoas depositam nela nem se compara à
fé que depositam nos tratamentos populares. A prova disso é
que, embora não obtenham resultados depois de vários meses
de tratamento médico, elas não se abalam. Sua crença na
Medicina é tão espantosa, que continua inalterável mesmo que
o tratamento se prolongue por um ou dois anos e a doença vá se
agravando. Isto pode ocorrer devido aos tratamentos e
diagnósticos errados, mas na maioria das vezes as pessoas de
nada desconfiam. O mesmo se observa quando o doente morre
em consequência de injeções ou por erros cometidos durante
uma cirurgia, quando a pessoa se encontra em condições
críticas, vindo a falecer. Há casos em que médicos famosos
utilizam as mais modernas técnicas de tratamento e, no
entanto, o paciente sob seus cuidados piora e acaba falecendo;
ainda assim as pessoas interpretam o fato positivamente,
pensando: “Se aquele médico famoso, apesar de ter se dedicado
tanto, não conseguiu salvá-lo, é porque não era esse o seu
destino.” Com esse pensamento, as pessoas se conformam e
não se queixam nem um pouco. Às vezes, quando o erro médico
é evidente demais e o doente morre, seus familiares dispõem-se
a mover processo judicial. Entretanto, na maioria dos casos,
levados pelo conselho de parentes e amigos e pelo raciocínio de
que isso não fará o morto ressuscitar, acabam desistindo.
Mas como se justifica essa absoluta confiança depositada na
Medicina? No meu entender, o homem contemporâneo, ao
analisar as coisas, mostra uma exagerada tendência a dar
muito valor às aparências, às teorias e às tradições, ao invés de
se basear nos fatos. A propósito disso, na minha juventude eu
tive grande interesse pela Filosofia, principalmente pela teoria
do famoso filósofo francês Henri Bergson, onde encontrei algo
que me atraiu fortemente: a “Teoria da Intuição” e a “Teoria da
Transformação”. Vou expor, da maneira mais compreensível que
me for possível, os pontos principais dessas teorias.
Na maioria das vezes o homem não consegue ver as coisas
como elas são, pois ninguém tem o pensamento absolutamente
livre de preconceitos. Em outras palavras, a Educação, os
costumes, a tradição, etc., formam o sólido eixo do
pensamento. Assim, na observação das coisas, tais fatores
sempre influenciam de maneira mais ou menos intensa. Esses
conceitos generalizados não permitem que elas sejam captadas
exatamente como são. Falando mais claramente, é como se
essas ideias preconcebidas fossem óculos de lentes coloridas
que obscurecessem a nossa visão. Assim, para captar as coisas
sem o perigo de incorrer em erros, as pessoas devem se colocar
numa posição absolutamente fora do alcance da influência
dessas ideias. Mas como será essa posição? Bergson deu-lhe o
nome de “eu do momento”. Trata-se do “eu vazio”, sem futuro
nem passado. É o “eu presente”, que não sofre influência
alguma. Ver as coisas a partir do “eu do momento”, diz ele, é a
intuição propriamente dita, sem qualquer influência. Dessa
maneira, a observação correta não se baseia em nada mais a
não ser na intuição.
E o que significa “Teoria da Transformação”? Significa que tudo
o que existe no Universo está em constante transformação, não
parando um instante sequer. O mundo de ontem, o Japão de
ontem, o eu de ontem obviamente não são os mesmos de hoje.
Assim, a Cultura, a Política, a Medicina, a Economia, a Arte de
ontem não são as mesmas de hoje. Com base nesse raciocínio,
o que ontem se pensava ser verdade, pode ser que hoje já não o
seja. Se a verdade desmoronar, é porque era falsa. Por outro
lado, se não desmoronar, é a própria Verdade ou, pelo menos,
algo que se lhe aproxima. Podemos, também, falar em “Verdade
Manifestada no Tempo”. A História registra vários fatos que por
dezenas ou centenas de anos foram considerados verdades
irrefutáveis, mas que hoje se chegou à conclusão de que
paradoxalmente não eram verdades.
Considero a filosofia de Bergson de grande utilidade para a
apreensão da verdade sobre o Johrei e a Medicina ocidental.
Há, aqui, um fato a que devemos prestar bastante atenção.
Muitos doentes vêm a nós, em busca do Johrei, por não terem
conseguido a cura através da Medicina, na qual depositavam
absoluta confiança. E o que é que acontece? Não são curados
pelos tratamentos em que confiam, mas por aquele que
encaram com desconfiança — resultado muito estranho.
Analisando esse fato, verificamos que há uma enorme diferença
no poder de cura. No caso do nosso Johrei, o poder de cura
ultrapassa em muito os limites da ação psicológica da crença.”

A TRAGÉDIA EM CONSEQUÊNCIA
DE IGNORAR A REALIDADE
“Na Medicina atual, existe um fato real que não pode deixar
passar despercebido. A respeito disso, vou enumerar, além de
experiências próprias, outros exemplos.
Há mais de vinte anos, houve uma época em que sofri muito por
causa de dores de dente crônicas. Eram quatro dentes que
doeram continuamente por mais de um ano. Por um período,
devido às dores, sentia que estava prestes a ficar louco.
Poderão imaginar quão grave era a situação em que me
encontrava pois, por várias vezes, pensei em me suicidar.
Porém, descobri que a causa das dores eram as toxinas
medicinais. O que me levou a tal descoberta foi o fato de que ao
me encontrar numa situação de me agarrar a qualquer coisa
que aparecesse na frente, um conhecido me disse que havia um
bom asceta que curava doenças. Imediatamente, fui à sua
procura. O referido asceta me disse: “Vou curá-lo em uma
semana, mas, durante esse período, o senhor não deve ir ao
dentista porque isso atrapalha o meu trabalho”. Deixei, então,
de ir ao dentista, algo que fazia diariamente. Inesperadamente,
três ou quatro dias depois, senti que as dores começaram a
diminuir gradativamente e, ao mesmo tempo, minha visão de
encarar os fatos se abriu. Até então, ia diariamente ao dentista,
que, toda vez, colocava mais remédios. Então, pensei se a
causa das dores não seria isso e fiz uma retrospecção: o
esclarecimento da situação veio logo à tona. Ou seja, no início,
começou a doer um dente; mais tarde, o segundo e depois o
terceiro, o quarto e, assim, as dores foram se agravando
sucessiva e gradativamente. No início, devido às dores intensas
e sem condições de tratamento, acabei arrancando o primeiro
dente. Aí, o dente do lado começava a doer e, assim, acabei
extraindo os quatro dentes. Além destes, doeram mais quatro
dentes, portanto, tive problemas com oito dentes. Achei que
dores de dentes tão fortes como as minhas eram inéditas no
mundo. Dessa maneira, por mais de um ano, fui diariamente ao
dentista e usei remédios todos os dias. Às vezes, usava-os de
duas a três vezes por dia. Fiz tratamento com vários dentistas
renomados de Tóquio, mas, como não conseguia me curar, fui
ao dentista da Universidade Imperial e à Escola
Profissionalizante de Dentistas de Tóquio. Mas, ao invés de
melhorar, ia piorando cada vez mais. Nessa ocasião, conheci o
asceta que citei anteriormente e, felizmente, deixei de ir ao
dentista. Então, descobri a causa do agravamento das minhas
dores de dente e, surpreso, interrompi completamente minhas
idas ao dentista. Daí, os dentes foram se restabelecendo de
forma natural e gradativa.
A partir dessa ocasião é que tomei conhecimento da nocividade
das toxinas medicinais. Por isso, gostaria de informar às
pessoas que a causa inicial das minhas terríveis dores de dente
estava, conforme o título deste texto, em “ignorar a realidade”.
Quando surgiu a primeira cárie, fui ao dentista para obturá-la.
Então, o dentista me disse que precisava desinfetar por
completo e assim foi feito várias vezes. Ao analisar o fato
ocorrido, compreendi que a causa do problema estava no forte
desinfetante e no grande número de vezes que, por cautela, foi
aplicado. As dores começaram devido às toxinas de remédios
que penetraram e se acumularam nas raízes dos dentes. Além
disso, antes mesmo que as dores fossem eliminadas por
completo, fez-se a obturação. Logo depois, começaram as dores
intensas. No dia seguinte, fui ao dentista e pedi para retirar a
obturação, dizendo que achava que ela é que causava as dores
intensas. Então, o dentista retrucou: “Isso não deveria
acontecer, pois fiz a obturação após desinfetar por completo” e
não consentiu em retirá-la. Naquele momento, achei sua
afirmação estranha; isso porque a dor era real e a expressão
“não deveria” é teoria. Ou seja, negava-se a realidade com base
na teoria. Prosseguindo, ele me disse: “Em todo caso, não
deveria doer, por isso, gostaria que deixasse assim até amanhã.
Se, por acaso, não melhorar até lá, gostaria que retornasse”.
Sem outra alternativa, procedi dessa forma. Porém, no dia
seguinte, as dores persistiam com certa tendência de
agravamento. Então, o dentista, abismado, afirmou: “Ontem à
noite consultei livros alemães, mas não encontrei nenhum caso
semelhante ao do senhor. Realmente, é um caso muito
estranho!”. Ele, então, retirou a obturação, sem outra
alternativa. Daí, houve uma redução significativa das dores,
mas aquelas dores leves persistiam. A fim de curar essas dores
leves, como disse anteriormente, fui trocando de dentistas e as
dores foram se agravando até se tornar, no final, um caso
incurável.
Os leitores poderão pensar que o fato de se negar a dor real
baseado em teoria parece algo por demais incompreensível,
mas existem muitos casos semelhantes, pois ouço
frequentemente os meus pacientes dizerem que, após a retirada
do apêndice, apesar de obterem a cura completa, às vezes,
sentem dores na região onde se localizava aquele órgão.
Nessas ocasiões, os médicos afirmam que isso não é possível,
uma vez que o apêndice foi extirpado, mas o paciente diz que
continua sentindo essas dores.
Certo dia, uma pessoa contou-me algo muito interessante. Era
um senhor de mais ou menos 50 anos que sofria de vertigem
crônica. Ele me disse que, na época, havia se submetido ao
exame num hospital especializado em neurocirurgia de renome
e o médico havia dito que, em dois meses, esse senhor estaria
completamente curado. Confiando em suas palavras, ele
frequentou regularmente aquele hospital, mas, vencido aquele
período, não houve nenhum resultado positivo. Ele reclamou e o
médico pediu que prosseguisse o tratamento por mais uma
semana. Como não via nenhuma melhora, o paciente ficou
irritado e foi reclamar ao diretor do hospital. Este disse-lhe: “O
senhor não tem mais doença. Por mais que se façam exames,
não se consegue localizar qualquer vestígio de doença, por isso,
o senhor não precisa mais vir ao hospital”. Então, o referido
paciente ficou deveras decepcionado e, perdendo a paciência,
retrucou de forma deveras resoluto. Aí, o diretor do hospital
pediu desculpas e devolveu-lhe toda a soma que ele até então
havia pago.
Outro exemplo é o de uma senhora de mais ou menos 40 anos
de idade que sofria de um estranho problema mental. Ela sentia
que havia algo dentro de sua cabeça que obstruía o seu
pensamento. Por isso, para aliviar esse sofrimento, ela falava
continuamente e em voz alta. Ela confiou seu tratamento a um
especialista em neurocirurgia da Universidade Imperial que
durou um ano. No entanto, depois desse período, o médico
disse-lhe: “A senhora já está curada, por isso, não precisa vir
mais”. Então, a referida senhora retrucou: “Mas nada mudou, ‘a
coisa’ continua obstruindo o meu pensamento, doutor!” O
médico respondeu-lhe: “Doravante, procure distrair-se o máximo
possível, pois, assim, a cura se processará naturalmente”. Com
essas palavras vagas, ela foi desenganada. E foi nessa situação
que ela veio me procurar.
Exemplos como estes existem em grande número, mas sempre
sinto compaixão dos médicos, que se empenham tanto em
teorias e métodos modernos, mas, no entanto, não conseguem
resultados positivos. Então, seus pacientes reclamam,
insatisfeitos, e os médicos, por sua vez, não conseguem se
livrar do pessimismo. No entanto, por mais que se analise essa
situação, a culpa, obviamente, não está nos médicos. A causa
disso reside tão somente no fato de que, até hoje, não se
despertou para esse equívoco, acreditando-se que o avanço às
avessas da Medicina é o verdadeiro progresso. Como se vê, o
esforço incansável dos médicos acaba gerando,
contrariamente, maior infelicidade aos seus pacientes. Isso
significa que, permanentemente, vêm sendo criadas tragédias
praticamente inacreditáveis.
Certa vez, ouvi uma indubitável confissão de um médico. Ele me
disse que seu maior sofrimento nas ocasiões em que ocorrem
reviravoltas com o agravamento da doença ou morte súbita é a
constante preocupação em como dar explicações plausíveis
aos familiares do doente.
As pessoas que recebem o nosso tratamento, no entanto, sem
nenhuma exceção, obtêm resultados positivos. É grande a
emoção não apenas do paciente como a dos seus familiares, e
ouço frequentemente dos meus discípulos relatos cheios de
emoção e alegria.”

MÉTODO DE APLICAÇÃO DA NOSSA MEDICINA


O Messias Meishu-Sama em “A Medicina do Amanhã vol. 2”, 5 de
outubro de 1943:
“A nossa Medicina, como expliquei anteriormente, é uma
medicina de tratamento dos rins. Consequentemente, na
ocasião da aplicação da nossa Medicina ao paciente, devemos
fazê-la, primeiramente, na cabeça, no pescoço e nos ombros, e
depois apalpar com a palma da mão e com as pontas dos dedos
a região dos rins direito e esquerdo, a fim de examinar se
existem toxinas em grande ou pequena quantidade. Posso dizer
que, entre os japoneses da atualidade, não há ninguém que
esteja livre de concentração e solidificação de toxinas na
região dos rins. E, entre essas toxinas, há as que provocam e as
que não provocam dores, mas a ocorrência do segundo caso é
maior. E o ponto essencial está na parte mediana entre a
espinha e as últimas costelas, ou seja, descrevendo um
triângulo, seria a sua parte central e a sua parte inferior. Se
essa parte estiver macia e, ao pressionar com os dedos,
afundar, significa que não há problema, mas pessoas assim
certamente não existem, pois geralmente as toxinas
encontram-se amplamente solidificadas e, em casos piores,
podemos observar protuberâncias nessa região. Evidentemente,
ela é causada pela solidificação de resíduos de urina. Estes
resíduos deslocam-se dirigindo para cima, percorrendo ambos
os lados da espinha, e se solidificam em grande quantidade,
principalmente, entre a espinha e a omoplata. Essa
solidificação possui relação com o estômago; por isso, quando
ela começa a se dissolver, provoca a aceleração na atividade
desse órgão e o aumento do apetite. Assim sendo, com a
dissolução dessa solidificação, observa-se bons resultados nas
pessoas que sofrem de câncer no estômago. Também, as
toxinas se deslocam para a parte inferior, desde os rins até o
osso ilíaco. Principalmente na ocasião em que existem nódulos
de toxinas em contato com o osso ilíaco, na maioria das vezes
as pessoas possuem problemas nas pernas; portanto,
dissolvendo esses nódulos, a cura se processa facilmente.
Assim sendo, no tratamento, devemos dar prioridade às regiões
dos rins e, em seguida, às do omoplata, realizando-se aplicação
pelas costas e, em terceiro lugar, as demais partes. Todavia, de
modo geral, as pessoas possuem toxinas solidificadas mais na
região do rim direito, mas não podemos menosprezar as que
estão solidificadas na região do rim esquerdo. Só que a causa
do apendicite está no atrofiamento do rim direito.
Dessa maneira, assim que as toxinas solidificadas são
dissolvidas, estas penetram no interior dos rins e são
eliminadas juntamente com a urina. Essas toxinas dissolvidas
vêm a ser a albumina; por isso, nessa ocasião, evidentemente a
taxa de albumina na urina é alta. Consequentemente, à medida
que ocorre a dissolução das toxinas da região dos rins, devido à
ação da auto-purificação proporcional, as várias doenças do
interior do corpo acabam sarando por completo. Também é um
fato surpreendente, pois devido à dissolução das toxinas da
região dos rins, a dissolução das toxinas de outras partes do
corpo tornam-se fáceis. Além disso, a atividade plena dos rins
torna amplamente vigoroso o poder purificador do corpo todo.
Portanto, se os rins do ser humano se tornarem saudáveis,
todas as suas doenças serão curadas e ele poderá gozar de
saúde, felicidade e longevidade. Assim sendo, posso dizer que
será concretizado o ideal da humanidade que até hoje vinha
sendo imaginado como impossível. Consequentemente, acho
que essa Medicina dos rins é uma grande e inesperada
descoberta, inédita na História da humanidade.
A seguir, o que devemos nos atentar aqui é em relação aos
pacientes que sofrem de peritônio supurado. Neste caso, se
realizarmos o tratamento apenas nas regiões dos rins, na
maioria das vezes, surgem purificações proporcionais
provocando dores de barriga e diarreia; por isso, no caso desses
pacientes, devem realizar, além do tratamento nas regiões do
rins, também na região do peritônio.”

CULTURA CRUZADA
No livro “As Religiões do Mundo” consta a seguinte proposição:
“(...) a pessoa que se considerar só oriental ou ocidental será
apenas meio humana. Sua outra metade, que bate
sincronicamente com o pulso de toda a humanidade, ainda está
por nascer.”
Em caso de dúvida sobre a veracidade ou falsidade de tal
proposição, ela é um problema. Para solucioná-lo é preciso
analisá-lo, o que, segundo Meishu-Sama, é necessário
diferenciar a verdade da pseudoverdade contida nesta questão.
As pessoas comuns querendo a orientação do Fundador da Igreja
Messiânica Mundial podem ser encaminhadas aos seus ensinamentos
e chegar ao resultado:
“A solução é formar uma cultura cruzada, que não pende nem para o
espírito nem para a matéria, mas funde e iguala ambas as partes.
Somente assim estará concretizado o Paraíso Terrestre”. “À medida,
porém, que o Paraíso vai se estabelecendo, o Oriente e o Ocidente
irão se aproximando (...) se cruzarão, formando o “Izunomê””. “[que]
significa ‘princípio imparcial’, isto é, manter-se sempre no centro.” “O
Japão começou a assimilar com grande intensidade a cultura norte-
americana, materialista; mais recentemente, a cultura japonesa
também começou a ser admitida nos Estados Unidos. Isso significa a
fusão das culturas oriental e ocidental”. “Nessa ocasião, será
alcançado o objetivo de Deus, nascendo a verdadeira cultura,
resultante do cruzamento da cultura espiritual do Oriente e a cultura
material do Ocidente.”
Considerando esse encaminhamento as pessoas comuns podem
concluir que a proposição “a pessoa que se considerar só oriental ou
só ocidental é apenas meio humana” é uma afirmação verdadeira.
Isso porque uma pessoa centrada deve ser oriental e ocidental
simultaneamente, ou melhor, deve fundir as culturas oriental e
ocidental, desenvolvendo lado a lado o progresso espiritual e
material, formando o “Izunome”. A pseudoverdade é achar que uma
pessoa equilibrada só pode ser ou oriental ou ocidental porque
nasceu no leste ou no oeste.

DEUS SUPREMO, DEUS E SATANÁS


O primeiro profeta religioso – Zoroastro - viveu no Irã oriental,
por volta de 1.500 a.C. Ele atribuiu a Deus o nome de Ahura
Mazda, deus do céu, a fonte de todo o bem no mundo.
Ensinou que Ahura Mazda tinha um “espírito gêmeo” chamado
Angra Mainyu que era o seu oposto, o deus das trevas, a origem
maligna da violência, do mal e da morte. Angra Mainyu opunha-
se a Ahura-Mazda, mas este o venceria numa guerra e o
universo ficaria livre de todo mal. No decorrer desse conflito, o
homem tem liberdade para escolher entre esses dois poderes.
Angra Mainyu criava tempestades, pragas e monstros perigosos
durante sua luta contra Ahura Mazda. Os zoroastristas ensinavam que
Angra Mainyu era necessário porque só se pode compreender o bem
quando o mal também está presente.
Ahura Mazda e Angra Mainyu (Deus e o Diabo) existiram
independentemente um do outro desde a eternidade. Mazda habita
em cima, em plena luz, mas Mainyu habita embaixo, no inferno, mais
escuro. Onisciente, Mazda sabia da existência do adversário, mas
Mainyu, ignorante, não tinha esse conhecimento. Quando veio a tê-lo,
procurou destruir Mazda com violência característica, e assim
começou a batalha cósmica entre o bem e o mal.
“O Deus Supremo é o criador da vida em todo Universo (...) [que]
subdividi-se [em] duas linhagens: a linhagem espiritual e a linhagem
material [que são regidas pelos] deuses de aspecto positivo e
negativo respectivamente, ou seja, o bem e o mal. O Deus que
pertence ao mal, é chamado de Deus da Injustiça, conhecido como
Satanás; e o Deus que pertence ao Bem é chamado de Deus da
Justiça, conhecido simplesmente como Deus. Pelo atrito constante do
Bem e do Mal, desde eras remotas, é que vemos o desenvolvimento
de uma brilhante Cultura atualmente construída pela humanidade.”

DEUS CRIOU O BEM E O MAL, E ESTE É O ESMERIL DAQUELE.


A problemática posta pelo zoroastrismo.
1ª hipótese: Se Ahura Mazda não criou Angra Mainyu, ele não só
não seria Deus Supremo como também não teria criado o mal, já
que este foi criado por Angra Mainyu.
2ª hipótese: Se Ahura Mazda criou Angra Mainyu, ele seria Deus
Supremo e teria criado o mal, mas não seria onipotente já que
as forças destrutivas do mal estariam fora de controle. Enfim,
só quando Ahura Mazda triunfar é que será o todo-poderoso.
Os judeus veem Deus Supremo criando o mal, sem deixar de ser
onipotente. Em trechos da última parte do Livro de Isaías é colocada
a seguinte questão: será que a derrota militar também significa uma
derrota do Deus de Israel? Não, diz a resposta, o Deus de Israel está
simplesmente usando os babilônios para punir o povo de Israel pela
quebra do pacto. No devido tempo, Deus os conduzirá de volta à sua
terra. O autor luta com o problema com que Jeremias já se debatera,
a respeito do aparente êxito do mal no mundo. Mais do que evocar
divindades isoladas e em luta – o bem e o mal –, o Isaías do exílio
afirma o caráter Único de Deus, “que forma a luz e cria as trevas, faz
a paz e cria o mal.”
“O Plano de Deus é construir o Paraíso Terrestre, e para isso era
necessário que a cultura material progredisse até certo ponto. Com
esse objetivo, Ele criou o bem e o mal, e foi pelo atrito entre ambos
que alcançamos o extraordinário progresso material da atualidade e
estamos agora a um passo do advento do Paraíso”. (...) As forças
malignas, por mais devastadoras que sejam, servem frequentemente
como meio para disciplinar o espírito, desenvolver a força criativa e a
capacidade das pessoas construtivas. Nesse sentido, essas forças
constituem uma espécie de esmeril e servem a um fim benéfico.”

EXPLICAÇÃO SOBRE A VERDADE


O grande Kâshyapa foi o único discípulo a entender o famoso
sermão do Buda conhecido como “sermão da flor”. Diz-se que,
em certa ocasião, o deus Brahma apareceu a um grupo de
discípulos reunidos e pediu ao Buda que explicasse o dharma
(verdade, caminho). O Buda, em vez de fazer um sermão, apenas
empunhou uma flor. Nenhum dos presentes entendeu o que
aquilo significava, exceto Kâshyapa, que respondeu com um
sorriso. O Buda então disse: “O verdadeiro dharma não pode ser
expresso em palavras ou letras; é uma transmissão especial fora da
doutrina escrita; essa transmissão eu confio a Kâshyapa”.
“A Verdade é o próprio estado natural das coisas. O Sol desponta no
nascente e desaparece no poente; o homem inevitavelmente
caminha para a morte. O homem manter-se vivo através da
respiração e da alimentação também é Verdade.”

O DOMÍNIO IDEAL PASSA PELA EDIFICAÇÃO DA


NOVIDADE DE SER JUSTA POR SEUS ACERTOS
Interessante notar também o aparecimento de algumas teorias
um pouco acima do nível da época. Se tiverem por base os
conceitos da cultura atual, são sempre bem aceitas, aplaudidas
e elogiadas; para completar, os autores de tais princípios
recebem, muitas vezes, até o prêmio Nobel. No entanto, quando
se propõem preceitos altamente inovadores sugerindo
mudanças nas posturas preestabelecidas, seus autores são
vítimas de perseguições e ataques cruéis, chegando, muitas vezes, a
fatalidades irreversíveis. Foi o que aconteceu com Jesus, Sócrates,
Galileu, Copérnico, Lutero, além de outros.
Imaginem, então, os Ensinamentos da Messiânica! São conceitos bem
mais revolucionários que os dos predecessores. Estão dois séculos à
frente dos conhecimentos vigentes. Por isso, quem os ouve pela
primeira vez, se estiver dominado pela cultura atual fica boquiaberto
e nem tenta verificar a possibilidade de serem verdadeiros; de
imediato, já os coloca no campo da superstição.
Embora, a avançada cultura moderna fosse edificada graças ao
esforço conjunto de sábios, santos e outros grandes personagens que
vêm se sucedendo há milênios, há em seu conteúdo uma falha
marcante, por não possibilitar que um maior número de pessoas a
compreendesse e, ao mesmo tempo, por não lhes mostrar as
diretrizes para a formação do Novo Mundo, caracterizado por uma
cultura nova. Esse é o ideal almejado pela Filosofia da Nova Era de
Meishu-Sama.
As profecias feitas por vários homens santos, desde tempos antigos,
eram insinuações da construção da nova cultura. Tanto Sakyamuni
como Cristo profetizaram o advento do Paraíso, a chegada do Novo
Mundo. Eles foram os profetas, e Meishu-Sama, o concretizador.
Por isso, este filósofo, em dezembro de 1950, começou a escrever um
livro intitulado “A Criação da Civilização”. Seu objetivo é esclarecer
que a civilização atual não é a verdadeira civilização. Ele diz que este
livro é uma grande contribuição cultural nunca vista em toda a
história, não conseguindo expressar, nem por palavras nem por
escrita, o peso da sua responsabilidade.
Meishu-Sama, ao descobrir todos os erros fundamentais da cultura
básica e procurar levar ao conhecimento de todos o que é a
verdadeira cultura, apresentou claramente o método para alcançá-la.
Assim, promoveu uma revolução da cultura em grande escala.
Quando esses fatos forem conhecidos pelo mundo inteiro, ela há de
despertar grande atenção e interesse em toda a humanidade,
principalmente entre os intelectuais.
Trata-se de reformar toda cultura, algo sem precedente. Será o
aproveitar das coisas úteis da cultura materialista e eliminar as
inúteis. Será o dar diretrizes aos campos da medicina, ciência,
educação, economia, política, religião, agricultura, arte, etc.,
orientações que já manifestaram resultados maravilhosos.

POR QUE É DIFÍCIL ACEITAR DE INÍCIO OS PRINCÍPIOS


MESSIÂNICOS?
Os princípios messiânicos são Ensinamentos para a Era do Dia,
enxergam melhor a essência da verdade. Por isso, a sua lógica
é bastante fácil de ser entendida, embora pareça difícil aceitá-
la de início.
Todos os artigos são, de fato, muito bons; não apresenta ponto
algum passível de contestação. Como, porém, os escritos
messiânicos constituem um obstáculo poderoso à ação dos
jashin, eles fazem de tudo para impedir que sejam divulgados.
Além disso, essas entidades malignas têm um enorme temor ao
sofrimento que lhes causa a leitura de qualquer assunto referente à
Messiânica.
Frequentemente, pessoas vítimas de encostos confessam, após terem
sido libertadas, que não gostavam de ler os Ensinamentos.
Um bom método, portanto, para testar se alguém com problemas tem
ou não encosto de jashin, consiste em deixar as publicações
messiânicas num lugar bem visível dentro da casa. Se a pessoa as
pegar e ler, é sinal de que está livre; caso as ignore, não se cometerá
erro algum em afirmar que está sendo influenciada pela ação desses
seres malignos.
De outra parte, Meishu-Sama percebia também que os jashin
estavam travando uma luta constante, numa guerra invisível e diária,
desde que ele começou a escrever a "Criação da Civilização". Como é
um livro profundamente temido por essas entidades, elas mesmas
colocam inúmeros impedimentos para que ele não pudesse completá-
lo; daí a razão dele se considerar um soldado num campo de batalha.
Mas, agora que está próximo a Era do Dia, devem todos os
mamehitos, em especial, os reverendos e ministros, responsáveis
mais diretos pela propagação da Messiânica, esforçar-se para obter,
pelo menos, o primeiro grau de Kenshinjitsu.
Meishu-Sama diz textualmente: "O mundo paradisíaco e puro - ideal
da humanidade - está ainda muito longe de se concretizar. Ninguém
pode negar que, com a força das religiões tradicionais, tal
concretização é totalmente impossível. Em poucas palavras, o
trabalho relevante das religiões convencionais foi impedir que o
mundo se transformasse no inferno. Pode-se dizer que não possuem
força ativa para fazer mais do que isso. Daí a óbvia necessidade do
nascimento de uma ultra-religião com força superior a das religiões
convencionais. Entendemos ser esse o anseio da humanidade e que o
momento propício para o efeito se aproxima. Devo dizer que o
conteúdo acima consiste no Plano Divino. Ainda que invisível aos
olhos humanos, espiritualmente, o Plano de Deus está avançando
firme e compassadamente. Logicamente, num futuro próximo, tornar-
se-á visível a toda gente; e o escolhido como encarregado dessa
grandiosa obra fui eu, e a organização fundada para levar isso a cabo
é a nossa Igreja Messiânica Mundial."

POR CHARLES GUIMARÃES FILHO: DIFERENÇA ENTRE DEISMO


E TEISMO
Ontem dia 29 de dezembro de 2017 com amigos especiais eu
conversava sobre deísmo e teísmo, quando no dia seguinte
recebo de um amigo especial essa reflexão especial que versa
também sobre esse assunto.
“UMA REFLEXÃO ESPECIAL!
Christiano P. da Silva Neto
INTRODUÇÃO
O fim de cada ano é sempre um momento muito especial.
Costumamos refletir sobre o que tem sido a nossa vida, o
quanto temos nos mantido nos limites da dignidade, renovando
nossas esperanças de que o novo ano será muito, muito melhor
sob todos os aspectos. Olhamos para o futuro e logo nos vem à
mente o que realmente consideramos importante. Em geral,
para nós brasileiros, de modo menos comprometido, o time de
futebol para o qual torcemos, ou outro esporte qualquer com o
qual simpatizamos; em seguida, mais apreensivamente,
olhamos à nossa volta, para a política que nos rodeia, em busca
de novas direções que nos permitam construir um mundo
melhor; o terceiro foco diz respeito à espiritualidade que, para
uns, até inexiste mas, para outros, é parte vital da nossa
existência. O que pensamos da vida? Até onde ela se estende?
O que é religião? Quais as suas implicações? O que é o
cristianismo que há séculos vem se sustentando como uma
visão de mundo que interpreta o verdadeiro sentido da vida? É
sobre este último enfoque, da espiritualidade, que nos
reportamos neste artigo.
O QUE É RELIGIÃO?
Um amigo, certa vez, me disse: ”Minha religião é não ter
religião” e explicou dizendo que considerava a religião apenas
um esforço humano para aplacar a sensação de que estamos
sós no universo e, assim, havia tido a ideia de também inventar
a sua. A palavra “religião”, entretanto, vem da palavra latina
“religare”, que significa religar o ser humano a Deus, com
efeitos não só no que diz respeito à convivência com nossos
semelhantes mas, sobretudo, a propósitos que transcendem
esta vida. Essas coordenadas certamente nos levam a algumas
reflexões: Em primeiro lugar, se Deus não existe, ou se até
existe mas não se preocupa conosco, não há razão alguma para
pensarmos em termos de religião. Já temos problemas demais
com que nos defrontamos todos os dias para trazermos mais um
à cena dos acontecimentos. Melhor seria nos concentrarmos
em idealizar ações que visem nos proporcionar uma vida mais
digna de ser vivida, pelo menos enquanto existimos. Entretanto,
se Deus existe, se é o Criador de todo o universo, se tem um
propósito especial relacionado com os seres humanos, estamos
diante de um cenário inteiramente distinto do anterior. Nesse
caso, são os Seus valores e o que Ele tem em mente para Sua
criação que devem nos importar e servir de parâmetro para o
nosso mover. É nesse contexto que praticamente nos
encontramos como humanidade. Temos procurado entender
quem é o nosso Deus, porque nos criou, e são essas reflexões
que têm dado nascimento a muitas formas de religião hoje
cultivadas pelos seres humanos. A pergunta que naturalmente
surge e que deveria nos preocupar é: são todas válidas?
Refletem elas o que Deus tem idealizado para todos nós? A
importância aqui delineada para esse tema nos leva a concluir
que não podemos escolher uma religião, entre as muitas
existentes, meramente porque simpatizamos com seus
pressupostos. Não podemos escolher uma forma de cultuar a
Deus simplesmente porque fomos levados pela vida, pelos
nossos amigos ou pela nossa família a uma dessas práticas. É a
vontade de Deus que deve prevalecer! Quando escolhemos um
time de futebol para por ele torcermos é diferente. Nesse caso,
falam mais alto as nossas preferências, o desejo que temos de
sermos os vencedores nos campeonatos de que participarmos,
e alguns até brigam para fazer valer os seus pontos de vista
acerca do time escolhido. No que diz respeito à religião,
entretanto, estamos diante de um cenário muito diferente
porque é da nossa própria existência que estamos falando,
daquilo que a vida nos reserva, daquilo que Deus tem nos
reservado para o futuro à nossa frente. É óbvio que devemos
respeitar os pontos de vista de outras pessoas, as religiões das
outras pessoas, os que pensam diferentemente de nós, mas isso
não significa que, assim procedendo, estamos validando esses
pontos de vista. Explico melhor essa questão: as religiões que
temos espalhadas pelos quatro cantos do nosso planeta são
mutuamente excludentes. Se a religião espírita, por exemplo,
for a correta, a cristã não pode sê-lo, porque nega a
possibilidade da reencarnação; Por outro lado, se a cristã for a
correta, a espírita não pode sê-lo por enfatizar a reencarnação
como busca da perfeição, enquanto a cristã prega a salvação
unicamente pela graça e pela misericórdia de Deus; Judaísmo e
cristianismo não podem ser ambas verdadeiras porque
discordam acerca de quem é o Messias outrora prometido por
Deus. Inversamente, se a religião espírita, por exemplo, não for
a correta, espíritas estarão perdendo seu tempo pensando que
vão renascer para, através de outras vidas, pagarem por seus
erros; se a religião cristã não for a correta, perdem o seu tempo
os cristãos porque Jesus não teria a importância que a Bíblia a
ele atribui como salvador da humanidade; se o catolicismo não
for a proposta correta, perdem o seu tempo os católicos
pensando que podem obter favores de pessoas que já morreram
e que foram consideradas santas; se o judaísmo não for a visão
correta, perdem o seu tempo os judeus ainda esperando por um
Messias que, segundo o cristianismo, já teria vindo e assim por
diante. Espero ter mostrado, com essas palavras, que não
estamos diante de uma questão de menor importância e que é
vital para todos nós que a escolha que fizermos seja
exatamente aquela que Deus projetou para nós. Muitas pessoas,
hoje, se referem a essas formas de se cultuar a Deus como se
todas fossem a idealizada por Ele e, muitas vezes, sem saber o
que cada uma delas realmente significa.
O QUE PENSAM OS CRISTÃOS?
Vamos, agora, falar um pouco a respeito do que pensam os
cristãos acerca da história da humanidade, do sentido da vida e
do futuro ainda à nossa frente. Será interessante conhecer
estas particularidades, não só para termos uma ideia mais
precisa a respeito da fé cristã, como também porque este
conteúdo, segundo os cristãos, deve interessar a todos os seres
humanos, mesmo que você não tenha nenhum
comprometimento com o cristianismo. Segundo o manual da fé
cristã, a Bíblia, o mundo foi, originalmente, criado perfeito. O
primeiro homem, entretanto, fazendo uso de seu livre arbítrio,
desobedeceu o Criador, trazendo o estigma da imperfeição a
toda a natureza. Segundo os cristãos, esta é a causa de todas
as mazelas que temos observado ao longo da história da
humanidade. A mentira que parece latente em nossas crianças,
mesmo em tenra idade; o desrespeito tão comum em nossos
jovens; a resistência às leis, mesmo àquelas tão fáceis de
serem obedecidas, como não falar ao telefone dirigindo ou
esperar que um pedestre atravesse a rua em local apropriado;
corrupção, roubos, assassinatos, guerras; desastres naturais,
como enfermidades, pestes, terremotos, tsunamis, tudo isso
teve sua origem naquele primeiro ato de desobediência que nos
contaminou a todos. Segundo os cristãos, apesar de termos
trilhado um caminho sem volta com nossos próprios recursos,
Deus nos proporcionou uma segunda chance que nos permite
novamente vislumbrar a possibilidade de desfrutar do propósito
da vida, conforme concebido pelo Criador desde o início dos
tempos. Há, entretanto, algumas condições para que isto seja
tornado possível e que enumeramos a seguir: (a)
Arrependimento. “Antes, se não vos arrependerdes, todos de
igual modo perecereis” (Luc. 13:3). Essas palavras foram ditas
por Jesus que, obviamente, bem sabe quais são as regras do
jogo da vida. O reconhecimento de que somos pecadores e o
consequente arrependimento são partes indispensáveis desse
processo, se desejamos mesmo um relacionamento efetivo com
o nosso Deus, mas isto é só o começo. O próximo passo é: (b)
Crer em Jesus. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo. 11:25), disse Jesus,
dando-nos as coordenadas para a vida eterna. Agora, alguém
que veio até aqui poderia pensar que Jesus é mesmo uma via de
acesso a Deus, mas que pode haver outros caminhos
igualmente produtivos. Isto nos leva a um aprofundamento
maior dessa realidade, como destacamos a seguir: (c) Depender
só de Jesus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém
vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14:6). Em outro ponto, falando a
respeito de si mesmo, Jesus também disse: “Quem nele crê não
é condenado, mas quem não crê já está condenado” (Jo. 3:18).
Pedro também foi inspirado a nos relatar essa realidade quando,
referindo-se a Jesus, disse: “Em nenhum outro há salvação, pois
também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos” (At. 4:12). Agora,
alguém que tenha vindo até este ponto poderia pensar que não
falta mais nada, que é só chegar até aqui e ponto. E ficar de
braços cruzados, mas esta ainda não é toda a verdade. Veja o
que vem em seguida: (d) Mudança de vida. “Arrependei-vos e
convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados” (At.
3:19). Vemos, assim, que é essencial que apresentemos uma
mudança de vida para um novo padrão, de acordo com os
princípios que Deus tem estabelecido para os seus filhos desde
a fundação do mundo. “Aquele que tem os meus mandamentos e
os guarda, esse é o que me ama. E quem me ama será amado do
meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei nele” (Jo.
14:21), disse Jesus. Foi Jesus mesmo quem disse: "Eu sou o
bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas" (Jo.
10:11). E foi o que Ele fez, morrendo na cruz do Calvário para
que nós fôssemos salvos "pois o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus
Nosso Senhor" (Rm. 6:23). Nessa nova realidade, não haverá
mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor . . . Quem vencer
herdará todas estas coisas e eu serei seu Deus e ele será meu
filho" (Ap. 21:4,7). As coordenadas para essa transformação
foram todas aqui mencionadas. Não foi interessante conhecer o
ponto de vista do cristianismo para a humanidade em geral?
Segundo os cristãos, e eu sou um deles, o que acontece a
seguir é responsabilidade pura e simples de cada pessoa que se
vê confrontada com essas informações!
EPÍLOGO
Tudo que dissemos tem uma relevância muito grande porque os
conceitos aqui mencionados foram extraídos diretamente da
Bíblia, um livro que declara a respeito de si mesmo ser a
Palavra de Deus. Ele apresenta, em suas primeiras páginas,
Deus como o Criador, narrando como todas as coisas foram
criadas, céu, terra, montanhas, rios e mares, seres viventes os
mais variados e, como ponto alto de sua criação, nós, os seres
humanos. A partir desse momento, ele narra a saga humana,
tudo que aconteceu desde aqueles primeiros dias até hoje e,
indo adiante, o que o futuro nos reserva, o que Deus tem
preparado para aqueles que verdadeiramente o amam e o
respeitam. Sem dúvida alguma, um livro para ser guardado
sempre em nossa mente e no nosso coração.”
Posto isto apresento escritos sobre deísmo e teísmo.
Deísmo
O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a
existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação
divina. É uma doutrina que considera a razão como a única via
capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para
tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião
organizada.
O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus
através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões
teístas como a revelação direta, a fé ou a tradição. Os deístas
em geral rejeitam a religião organizada e o(s) deus(es) - dito(s) -
“revelado(s)”, argumentando que Deus é o criador do mundo
mas que não intervém de forma alguma nos afazeres do mesmo,
embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia
deísta. Para eles, Deus se revela através da ciência e as leis da
natureza. O deísta não necessariamente nega que alguém possa
receber uma revelação direta de Deus, mas essa revelação será
válida ´só para uma pessoa. Se alguém lhe diz que Deus se
revelou, para ele será uma revelação secundária e ninguém é
obrigado a segui-la. Isto implica a possibilidade de estar aberto
às diferentes religiões como manifestações diversas de uma
mesma realidade divina, embora não crendo em nenhuma como
“verdadeira” ou “totalmente verdadeira”.
Características.
Os deistas acreditam em Deus, mas frequentemente se
encontram insatisfeitos com as religiões e apresentam
geralmente estas afirmações que os diferenciam dos teístas
praticantes.
1- Creio em Deus, mas não pratico nenhuma religião em
particular.
2- Creio que a palavra de Deus é o Universo e a natureza, mas
não os livros "sagrados" escritos por Homens.
3- Gosto de usar a razão para imaginar como será Deus e não
apenas aceitar que me doutrinem.
4- Acredito que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e
não contradizer a ciência.
5- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do
que dentro de uma igreja.
6- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me
satisfaça.
7- Prefiro guiar minhas opções éticas pela consciência e
reflexão racional a aceitar as opções ditadas pelos livros
"sagrados" ou autoridades religiosas.
8- Sou um pensador individual, cujas crenças religiosas não se
formaram por tradição ou autoridade de outros.
9- Creio que religião e Estado devem estar separados.
Teismo
Teísmo (do grego Theós, "Deus") é um conceito surgido, no
século XVII (por R. Cudworth, 1678), que sustenta a crença em
deus, opondo-se ao ateísmo.
Podemos dividir o Teísmo em: Monoteísmo: crença em um só
Deus; Politeísmo: crença em vários deuses; Henoteísmo:
veneração de um Deus Supremo, mas não nega a existência de
outros.
Os vários tipos de teísmo.
Teismo cristão
É a crença na existência de um Deus único - monoteísmo - como
causa primária e transcendental do universo e relativo ao
cristianismo, sendo cristão o que recebeu o batismo e professa
a religião cristã. O termo cristianismo pode ser entendido como
o conjunto de religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos
ensinamentos, na vivência e nas ideias de Jesus Cristo.
Teísmo agnóstico
É alguém que assume não ter conhecimento da existência de
Deus, mas acredita que Ele existe de fato. Pessoas que creem
em divindades geralmente afirmam que "Deus existe" como um
fato. Isso pressupõe que eles possuem conhecimento acerca
desse mesmo fato, o que não seria possível segundo o
agnosticismo. Assim, o teísta agnóstico não afirma isso: ele diz
que não sabe se Deus existe ou não, mas que acredita em Deus.
Teismo aberto
É a teologia que nega a onipresença, a onipotência e a
onisciência de Deus. Seus defensores apresentam outra
definição onde afirmam pretender uma reavaliação do conceito
da onisciência de Deus, na qual se afirma que Deus não
conhece o futuro completamente, e pode mudar de ideia
conforme as circunstâncias.

O VALOR DA DOENÇA
O básico é dela ser um processo de purificação. Não vou entrar
no detalhe o quanto o organismo aguenta, pois isso é outro
tanto de conversa.
Estou interessado é em falar sobre algo pouco mencionado que
é o valor da saúde ser um processo de ensino-aprendizagem.
Nestes últimos meses a condição dos impulsos elétricos do
meu coração não funcionaram da maneira correta, provocando
batimentos lentos e assim não bombeando sangue suficiente ao
organismo o que poderia levar inclusive a morte súbita. Alguns
médicos viam a solução como a do marcapasso.
O que fiz até o momento? Procurei prestar a atenção em saber a
razão de tal situação e comecei a conjecturar que essa arritmia
ocorreu e tem ocorrido diante de alguma irritação.
Visto isso me lembrei do Messias Meishu-Sama ensinando em
“Não se irrite”, 25 de janeiro de 1949:
“Diz um velho ditado: “Tolerar o que é fácil está ao alcance de
todos, mas a verdadeira tolerância significa tolerar o que é
intolerável”. Outro ditado aconselha: “Carrega sempre contigo o
saco da paciência e costura-o toda vez que ele se romper”.
Encontro boas razões nesses conselhos.
As pessoas me perguntam: “Que práticas ascéticas o senhor
realizou? Subiu alguma montanha para banhar-se numa
cachoeira, jejuou ou fez outras penitências?” Então esclareço
que jamais pratiquei tais coisas. Todas as minhas “penitências”
consistiram em tolerar a tortura das dívidas e reprimir a ira.
Quem ouve, fica espantado, mas é a pura verdade. Creio que
Deus determinou aperfeiçoar-me mediante purificações desse
tipo, pois continuamente têm aparecido fortes motivos para eu
ficar irritado. Por natureza, detesto irritar-me, mas há sempre
alguma coisa que me afeta nesse sentido.
Certa vez, passei por tanta vergonha devido a um
desentendimento, que mal conseguia encarar as pessoas. Minha
indignação atingia o auge e eu não conseguia reprimi-la. Foi
quando me fizeram um convite para comparecer a uma festa.
Nas circunstâncias, o convite era irrecusável. Lá, entretanto,
permaneci desligado, sem poder concentrar meu espírito. Tomei
até uma dose de saquê, para me descontrair. Isso demonstra
como eu estava perturbado. Somente após alguns dias consegui
recobrar a tranquilidade.
(...) Quem tem missão importante, é submetido por Deus a
muitos aprimoramentos. Creio que ter de reprimir a raiva, é uma
das maiores provas. Aqueles que têm muitas razões para irritar-
se, devem compreender que sua missão é grandiosa. Se
conseguirem resistir a todo tipo de provocação, mantendo
calma absoluta, terão concluído uma etapa do seu
aprimoramento.
Há um episódio interessante que eu gostaria de relatar.
Na Era Meiji, houve um homem famoso pela sua paciência, o Sr.
Buei Nakano, presidente do Conselho Privado de Comércio. Uma
vez lhe perguntaram qual era o segredo de seu espírito de
tolerância. Ele respondeu: “Por natureza, eu era irascível. Mas,
certo dia, ao visitar o grande industrial Eiichi Shibuzawa, ouvi-o
discutindo com a esposa no cômodo contíguo àquele em que eu
estava. Informado de minha presença, ele abriu a porta
corrediça e veio sentar-se junto à mim. Trazia a fisionomia
serena de sempre; nem parecia vir de uma discussão. Admirei-
me e, ao mesmo tempo, tive a revelação de algo importante: o
poder de controlar a ira. Compreendi que aquele era o segredo
de seu prestígio no mundo industrial, e que eu devia seguir seu
exemplo e esforçar-me para reprimir a cólera com facilidade.
Desde então passei a disciplinar-me nesse sentido, e tudo
começou a correr normalmente em minha vida, até eu atingir a
condição atual.”
Lembrem-se, pois, de que Deus treina e disciplina aqueles que
têm uma grande missão a cumprir.”
Uma no mais tarde ele diria em “Domine o “Ga””, 18 de fevereiro
de 1950:
“Na vida cotidiana do homem, não na coisa mais temível do que
o “ga” (eu, ego). Isso pode ser bem compreendido se
atentarmos para o fato de que, no Mundo Espiritual, a
eliminação do “ga” é considerada o aprimoramento
fundamental.
Quando eu era da Igreja Omoto, encontrei, no “Ofudesaki”, as
seguintes frases: “Não há coisa mais temível do que o “ga”; até
divindades cometerem erros por causa dele.” E também:
“Devem ter ‘ga’ e não devem ter ‘ga’; é bom que o tenham, mas
não o manifestem.” Fiquei profundamente impressionado, pela
perfeita explicação da verdadeira natureza do “ga” em frases
tão simples. É escusado dizer que elas me induziram a uma
profunda reflexão. 
Havia, ainda, esta frase: “Em primeiro lugar, a docilidade.”
Achei-a extraordinária. Isto porque, até hoje, para aqueles que
seguiram docilmente os meus conselhos, tudo correu bem, sem
fracassos. Há pessoas que não são bem sucedidas por terem
um “ga” muito forte. É realmente penoso ver os constantes
fracassos decorrentes do “ga”.
Como foi exposto, o princípio da Fé é não manifestar o “ga”, ser
dócil e não mentir.”
Deste modo se, no meu caso, irritação, manifestação do ga,
implica em arritmia, então para não ter arritmia preciso ser
dócil. Logo, a arritmia está me ensinando a ser dócil, mais
flexível, quem sabe mais daijo, menos shojo.

MARCA DE NASCENÇA
Interlocutor: Uma garota de dois anos de idade possui uma
marca de nascença marrom em volta dos olhos. Eu não havia
visto uma marca de nascença marrom como esta antes. Isto
pode ser curado pelo Johrei?
Meishu Sama: Este tipo de marca de nascença não pode ser
curado pelo Johrei. Uma marca de nascença vermelha pode ser
melhorada, mas é difícil de ser apagar completamente. Uma
marca vermelha é causada por ter sido cortado ou esfaqueado
numa vida passada. (Se a pessoa não houver purificado
suficientemente), uma marca vermelha aparece em forma de
“sangue espirrado” na vida seguinte. Marcas roxas e pretas são muito
difíceis de apagar. Esta garota possui uma marca marrom; marrom é
a tonalidade suave do preto. Uma marca preta é causada por um
forte ressentimento ou rancor de uma vida passada. Um pensamento
negativo intenso, enviado para alguém ou de alguém, produz uma
nuvem espiritual densa que permanece como uma mancha (no
destinatário). Em alguns casos isto não vem de uma vida passada,
mas de um ancestral que incorreu em severos ressentimentos
advindos de outros. Estes ressentimentos se afixam no descendente e
aparece como uma marca de nascença.”

VC PRECISA LER, POR FAVOR!

Um jovem chega para o padre e diz:


*- Padre não irei mais para a igreja!*
O padre então respondeu: 
- Mas por que?
O jovem respondeu:
- Ah! eu vejo a irmã que fala mal de outra irmã; o irmão que não lê bem; o grupo de
canto que vive desafinando; as pessoas que durante as missas ficam olhando o
celular, entre tantas e tantas outras coisas erradas que vejo fazerem na igreja.
Disse-lhe o padre:
- Ok! Mas antes quero que vc me faça um favor: pegue um copo cheio de água e dê
três voltas pela igreja sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você
pode sair da igreja. 
E o jovem pensou: muito fácil! 
E deu as três voltas conforme o padre lhe pedira. Quando terminou disse: 
- Pronto padre.

E o padre respondeu:

- Quando vc estava dando as voltas, você viu a irmã falar mal da outra? 
O jovem: 
- Não

Vc viu as pessoas reclamarem uns dos outros?


O jovem:
- Não
Você viu alguém olhando celular?
O jovem: 
- Não
Sabe porquê?
- Você estava focado no copo para não derrubar a água.
O mesmo é na nossa vida. Quando o nosso foco for Nosso Senhor Jesus Cristo, não
teremos tempo de ver os erros das pessoas.

*QUEM SAI DA IGREJA POR CAUSA DE PESSOAS, NUNCA ENTROU POR CAUSA DE
JESUS.* 

Atenção :
Há três coisas na vida que, quando passam, não voltam:
O tempo
As palavras
As oportunidades

Existem, na vida, três coisas que podem levar a destruição:


A inveja
O orgulho
O ódio

Ha três coisas que nunca devemos perder:


A fé
O amor
A esperança

Existem três coisas de grande valor na vida:


A humildade
A sinceridade
A amizade

Existem três coisas que formam o nosso caráter:


O respeito
O compromisso
Os valores familiares

Existem três pessoas que te amam, mesmo que não entendas, e nunca te
deixarão só:
OS PAIS
OS FILHOS
E O CRIADOR

Peço, a Deus, três pedidos para ti:


Que te abençoe
Que te guie
Que te proteja

PARA SERES UMA ESPOSA DE OURO , LEIA ESTES 30 PRINCÍPIOS

1) Jamais grites para o teu marido por razão alguma, é sinal de desrespeito.(Prov
15v1)

2) Não exponhas as fraquezas do teu marido para teus familiares e amigos vocês devem
proteger-se um ao outro. (Eph 5v12)

3) Nunca use atitudes ou mau-humor para se comunicar com o seu marido, não sabes como
ele interpretará (Prov 15v13)

4). Jamais compare o seu marido com outros homens, tu não fazes ideia de como a vida dos
outros é.

5). Jamais maltrate os amigos do teu marido porque não gostas deles, quem é suposto livrar-
se deles é o teu marido.(Prov 11v22)
6). Jamais te esqueça de que o teu marido casou-se contigo e não com a empregada ou
qualquer outra pessoa.(Gen 2v24)

7). Jamais delegue a responsabilidade de atender ao teu marido. Os outros podem fazer
qualquer outra coisa mas essa função é somente tua. (Eph 5v33)

8). Nunca culpes o teu marido por voltar de mãos vazias. Pelo contrário, encoraje-o. (Deut
3v28)

9). Jamais sejas uma esposa esbanjadora, o suor do teu marido é valioso demais para ser
desperdiçado.

10). Jamais finja estar doente com o objectivo de negar sexo ao teu marido. (SS 7v12

11). Nunca compares o teu marido com qualquer outro homem com quem te tenhas
envolvido na cama. (SS 5v9)

12). Nunca respondas em publico pelo teu marido. Deixe que ele responda qualquer
questionamento a ele direcionado mas o contrário é válido. (Prov 31v23)

13). Jamais grites ou desafies o teu marido em frente as criancas. (Eph 4v31)

14). Não te esqueças de valorizar as qualidades e inteligencia do teu marido antes de ele
decidir ir embora. (Prov 12v4)

15). Jamais permita que as tuas amigas se aproximem muito do teu marido.

16). Jamais te apresses no banho ou ao vestir. Lá fora o teu marido está rodeado de mulheres
que investiram na sua aparência. ( 1 Sam 25v3)

17). Os teus pais ou a tua família ou amigos não têm a última palavra no teu casamento. Nao
perca tempo pedindo-lhes opinião.(Luke 21v16)

18). Jamais condicione o seu amor a coisas materiais. Irás submeter-te ao teu marido mesmo
que ganhes mais do que ele.

19). Nao te esqueças que maridos querem atenção e boas ouvintes, nao estejas sempre
ocupada para ele. (Gal 6v9)

20). Se a tua ideia funcionar melhor do que a dele nao se regozije tudo faz parte de um
trabalho de equipa.(Gal 6v10)

21). Nao julgues demasiado o teu marido. (Eph 4v29)

22). Uma mulher ociosa/preguiçosa é uma mulher despreocupada ela nem sequer sabe que
precisa tomar banho. (Prov 24v27)(Prov 20v13)

23). O teu marido gosta de comida mal cozida? Tente melhorar as tuas aptidões nesta area.
(Prov 31v14)

24). Jamais exijas demais ao teu marido. Aprecie cada momento, recursos à medida que
surgirem. (Luke 11v3)

25). Tenha a mão um copo de agua sempre que o teu marido e todas as outras pessoas
entrarem na vossa casa. Doçura na atitude é verdadeiramente bonita. (Prov 31v11)

26). Não te associes a mulheres que tenham uma atitude mental negativa em relacao ao
casamento. (Prov 22v14)

27). O teu casamento será para ti tão valioso quanto tu o valorizares. Desconsideração é
inaceitável. (Heb 13v4)
28). Frutos do útero sao uma bencao do Senhor. Ame os teus filhos e eduque-os
adequadamente. (Prov 22v6)

29). Nunca estarás demasiado velha para influenciar no teu lar. Jamais reduza o zelo pela
familia por razao alguma. (Prov 31v28)

30). Uma esposa que ora é a esposa que melhor equipada está. Ore sempre pelo seu marido
e pela sua familia. (1 Thess 5v17)

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