Nova Versão - TCC Completo Paula Anderson Paiter
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CURSO DE DIREITO
CRICIÚMA
2019
PAULA ANDERSON PAITER
CRICIÚMA
2019
PAULA ANDERSON PAITER
BANCA EXAMINADORA
The present work aimed to study the suitability of restorative justice for cases of
violence against women under the Maria da Penha Law. For the purpose of
achieving the goal, the present research examined gender violence against women
and its consequences. Restorative justice was also analyzed as a path to conflict
resolution in a broad way, such as: what are its objectives, concepts, principles, as
well as its applicability / use in conflict resolution in Brazil. Regarding domestic
violence, the issue was identified and the relationship of domination that permeates
this problem was identified, and should be carefully analyzed when choosing an
appropriate method to deal with the issue, since it is closely linked to its
effectiveness. Finally, the debate on the application of Restorative Justice in cases
of domestic violence against women was addressed, identifying the main against and
favorable arguments to its application.
1.
INTRODUÇÃO.............................................................................................................9
2.3 Aspectos pontuais da Lei Maria da Penha: violência doméstica, violência familiar
e em relações de afeto................................................................................................18
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................55
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................58
9
1. INTRODUÇÃO
Dias (2019, p. 61) cita que a Lei Maria da Penha em sua ementa invoca a
Convenção de Belém do Pará que define a violência contra as mulheres como
“qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano, ou sofrimento
físico, sexual ou psicológico à mulher” em seu artigo primeiro como já citado.
Freire (2007, p. 9) entende que o Brasil é aquele que está apto a assinar
todos os acordos internacionais que certificam os direitos humanos das mulheres
bem como a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
e violência baseada no gênero.
Assim pela primeira vez, a Convenção de Belém do Pará estabeleceu o
direito das mulheres combinado com uma vida livre de violência, ao proceder à
violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Deste modo,
adotou um novo modelo na luta internacional e de direitos humanos, considerando-
se que o privado é público cabendo aos Estados a se responsabilizar e assumirem
os deveres de erradicar e legalizar as situações de violência contra as mulheres
(BANDEIRA; ALMEIDA, 2015, p. 505).
A Assembleia Geral da OEA afirmou que a violência de gênero contra a
mulher é um insulto à dignidade humana, sendo uma manifestação de relações de
poder distintas entre mulheres e homens. Isto posto, a violência contra as mulheres
ultrapassa todos os setores da sociedade, independente de raça, classe ou grupo
étnico, cultura, nível educacional, níveis salariais, idade ou religião, afetando
negativamente as bases da própria sociedade (OEA, 1994).
E ainda Barsted (2006, p. 249), explica que ,
os esforços dos movimentos feministas em todo o mundo e os diversos
tratados internacionais das Nações Unidas deram visibilidade ao problema
da violência de gênero. Considerada como a discriminação que afeta mais
seriamente a qualidade de vida das mulheres, ela gera insegurança e medo,
além de sofrimentos físicos, mentais, sexuais, coerções e outras formas de
privação do direito à liberdade.
Assim, Barsted (2011, p. 17) entende que essa Lei está direcionada para
“a promoção da equidade de gênero e para a redução das diferentes formas de
vulnerabilidade social, apontando a necessidade de políticas públicas articuladas e
capazes de incidir sobre o fenômeno da violência contra a mulher”.
Ela não almeja somente a punição do autor do fato, preocupa-se também
com a reeducação e tratamento, visto que o Direito Penal sozinho não é capaz de
modificar o agressor da violência. Particularmente no contexto da violência
doméstica, a violência de gênero é feita de uma construção sociocultural e na maior
parte, essa violência é repetitiva e tem grandes possibilidades a se reproduzir em
todas as relações no seu ciclo tanto pessoal, como no seu trabalho. Desta maneira
ela inseriu na sua atribuição, a proteção, mas não só da mulher, mas como também
a entidade familiar na questão da violência doméstica. No entanto, o seu foco
principal é a visão protetiva das mulheres em situação de violência.
[...] uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a
fazer algo que não está com vontade; é constranger, é tolher a liberdade, é
incomodar, é impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua
vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser
espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem
ao seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano.
O inciso III do artigo 7º, da Lei Maria da Penha, conceitua de forma ampla
a violência sexual. Ela é entendida como:
contendo relações amorosas. Destaca-se que os indivíduos podem ter ou não esse
vínculo domestico e familiar, pois a lei protege também qualquer relação íntima de
afeto. Além disso, não há necessidade que o agressor tenha um convívio com a
vítima, basta que já tenha convivido independentemente de morar junto ou não. E lei
também abrange diversas pessoas de maridos a ex-maridos, namorados a ex-
namorados, bem como os avós, pais, irmãos, cunhados, tios, enteados e padrastos,
incluindo várias ligações no âmbito doméstico (SIMIONI; CRUZ, 2011, p. 189).
Basta a comprovação de que a ação agressiva decorreu da relação de
afeto, não importando o tempo do relacionamento e o tempo após o término.
Independentemente de que ambos não vivem sob o mesmo teto e identificado a
violência, a mulher deve receber o amparo da Lei Maria da Penha. Para a
confirmação da violência no âmbito doméstico, é preciso uma ligação entre a
agressão e o fato que a gerou, ou seja, a causa precisa ter a relação intima de afeto
(DIAS, 2019, p. 67-68).
Por fim, os conceitos que abrangem a violência doméstica e suas formas,
a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, como também a violência
familiar e as relações de afeto bastando à comprovação de que ocorreu o fato nesse
âmbito. E a identificação da violência de gênero contra as mulheres, que tem como
consequências o abalo emocional, familiar e social, tudo isso como uma relação de
poder e geralmente constituída entre o homem e a mulher.
como também auxiliam o papel do sistema jurisdicional (ORSINI; LARA, 2013, p. 1).
E deste modo, relacionar a resolução 225 de 2016 do CNJ que trata sobre a Justiça
Restaurativa demonstrar como está sendo aplicada no Brasil e por fim, e identificar
como ela é aplicada e em que casos podem ser aceitos.
A justiça restaurativa apresenta-se como uma nova forma de aplicação de
justiça em que agressor e vítima buscam através do dialogo a superação do dano e
na reintegração do réu à sociedade. Tendo como objetivo o fim dos sentimentos
negativos, em detrimento da pena que simplesmente pune, sem qualquer outra
finalidade. Essa nova concepção já é realidade em países como a Nova Zelândia
onde a medida vem se mostrando eficiente, em virtude de o principal método de
resolução do antagonismo seja o dialogo. (PELLENZ; BASTIANI, 2015, p. 232).
Resumindo, a Justiça Restaurativa busca prevenir e evitar que a violência
germine ou se repita. Procurando assim, resgatar o dignamente o justo e ético não
se resume a um procedimento especial voltado a resolver os litígios, apesar de
compreender uma gama deles (SALMASO, 2016, p. 37).
Vale salientar que práticas restaurativas não foram criadas para substituir
o sistema de justiça tradicional, mas sim para acrescentar as instituições legais
existentes e aprimorar a conclusão do processo de justiça. Ao descentralizar a
administração de certas demandas da justiça que são topicamente determinadas de
acordo com a gravidade moral e legal da ofensa e ao transferir o poder de tomada
de decisão ao nível local, o sistema de justiça estatal e os cidadãos podem se
beneficiar de modos importantes (OXHORN; SLAKMON, 2005, p. 204).
O principal norte na justiça restaurativa é atender às necessidades
imediatas, especialmente as da vítima. Depois disso a justiça restaurativa busca
identificar necessidades e obrigações mais extensa. Para isso ocorrer o processo
deverá, na medida do possível, colocar o poder e a responsabilidade nas mãos da
vítima e do infrator. Devendo ter também lugar para o envolvimento da comunidade.
Em segundo lugar, ela deve tratar do relacionamento vítima-ofensor facilitando sua
interação e a troca de informações sobre o acontecido, sobre cada um dos
envolvidos e sobre suas necessidades. Em terceiro lugar, ela deve se focar na
solução dos problemas, visando não apenas as necessidades presentes, mas
consequentemente das intenções futuras (ZEHR, 2008, p. 24).
Os programas de justiça restaurativa devem procurar trabalhar para dar
poder aos desprivilegiados, em específicos tipos de vítimas de cinco formas
principais: 1) pela participação ativa no processo da justiça; 2) pelo maior acesso à
informação e aos recursos da justiça; 3) pela reparação e reabilitação ao invés da
punição; 4) por consensos em lugar de coerção; e 5) pelo uso de conhecimento e
sabedoria de base. Essencialmente, os programas de justiça restaurativa diferem de
justiça tradicional no espaço que oferecem para a participação no processo de
justiça. A participação dá poder. O envolvimento ativo em projetos de microjustiça,
como administradores, usuários, ou como testemunhas participativas funcionam
para dar poder aos cidadãos e comunidades desprivilegiados (OXHORN;
SLAKMON, 2005, p. 203).
O parâmetro mostra que a justiça restaurativa procura ser uma justiça
transformadora. Para reparar a situação muitas vezes é necessário muito mais do
que simplesmente retornar a pessoa ao seu estado original, ou seja, existem casos
onde o dano é irreversível. Nos casos de violência matrimonial, por exemplo, reaver
os danos não é suficiente. Para chegar-se a verdadeira justiça, as pessoas
envolvidas devem passar por uma transformação na qual a violência não se torne
25
participar da sessão, o acordo não será feito; ou, se feito, não será eficaz (GODOY;
PERES, 2015. p. 6).
O princípio da informalidade é o que caracteriza a Justiça Restaurativa.
Não há rituais solenes para o início dos trabalhos, muito menos depoimentos
reduzidos a termos técnicos ou burocracias abundantes. Outro ponto citável desse
princípio é o local onde são realizadas as sessões. Nunca no Forum, para abdicar
do ambiente formal do Poder Judiciario. Exceção se faz à informalidade no quesito
elaboração do termo constante, o acordo. Tal termo deve ser lavrado em termos
objetivos, sendo que as prestações das partes devem ser proporcionais e possíveis
de serem satisfeitas, além de dever prever formas de fiscalização, bem como
garantia para o cumprimento. Posteriormente, com obviedade, deve ser o acordo
homologado (GODOY; PERES, 2015. p. 6).
E por fim, o princípio da consensualidade decorre do princípio da
voluntariedade e traduz a ideia de que as partes envolvidas devem em consenso
aceitar as condições. As partes deverão acordar em respeito ao funcionamento,
regras, métodos e princípios. Por ser algo consensual, ambas devem apresentar-se
abertas a negociação para então, em concordância de opinião, solucionarem o
conflito. Esse princípio oferece a possibilidade de se alcançar acordos em que todos
sejam de certa forma beneficiados, diferente do que ocorreria no sistema tradicional
(ARAUJO, 2017, p. 9).
4
Ação ou efeito de remitir, de perdoar, de conceder o perdão.
31
Art. 7º. Para fins de atendimento restaurativo judicial das situações de que
trata o caput do art. 1º desta Resolução, poderão ser encaminhados
procedimentos e processos judiciais, em qualquer fase de sua tramitação,
pelo juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, da Defensoria
Pública, das partes, dos seus Advogados e dos Setores Técnicos de
Psicologia e Serviço Social. Parágrafo único. A autoridade policial poderá
sugerir, no Termo Circunstanciado ou no relatório do Inquérito Policial, o
encaminhamento do conflito ao procedimento restaurativo (BRASIL, 2016).
éticas, para lidar com as diversas situações de violência doméstica contra mulheres
(SANTOS; MACHADO, 2018, p. 252).
Com o aval do Judiciário brasileiro, sob a justiça restaurativa, é preciso
pontuar que esse modelo de justiça se trata de uma intervenção insuficiente, porque
a sua aplicação aos casos de violência doméstica se dá em um nível meramente
individual, o que não possibilita a transformação das suas causas estruturais e
institucionais, produzidas e reproduzidas inclusive pelo próprio sistema de justiça
que, não raro, reage contra a implementação no todo ou em parte da Lei Maria da
Penha (SANTOS; MACHADO, 2018, p. 254).
Portanto, para que se conceba um modelo de justiça transformadora
aplicável aos casos de violência doméstica, deve-se coordenar alternativas
individuais e coletivas, reconfigurando a política de valoração das mulheres a partir
de sua experiência de vida, mas também se propondo a enfrentar a violência
enquanto fenômeno. Isso quer dizer que não dá pra creditar todas as expectativas
de enfrentamento da violência doméstica contra mulheres em soluções únicas e
apenas ao nível da intervenção individual (SANTOS; MACHADO, 2018, p. 258).
apontados pela literatura restaurativista crítica é que a justiça restaurativa, como faz
o modelo tradicional de justiça criminal, pode provocar danos adicionais à vítima.
Igualmente, ao buscar a reparação de danos e de relacionamentos, a justiça
restaurativa pode acabar forçando uma reconciliação entre as partes. Isto é,
enquanto o modelo tradicional de justiça criminal pode acabar forçando o
rompimento da relação entre as partes, este “novo” modelo pode acabar tolhendo a
vontade que algumas vítimas de violência doméstica têm de romper com o seu
parceiro – em ambos os casos, a mulher permanece silenciada no processo de
resolução do seu próprio conflito (ROSENBLATT; MELLO, 2015, p. 106-107).
Diante do exposto, nota-se que os próprios críticos apontam a
desigualdade da vítima e agressores como ponto principal com a intenção de
impossibilitar a aplicação do método nos casos de violência doméstica. Fica
compreendido, ainda que, a mudança de comportamento só será possível através
do medo por uma sanção. E ainda, a mediação como uma solução de conflitos
reforça as desigualdades instaladas nas relações de gênero em contextos de
violência doméstica. A utilização dessa modalidade jurídica aparenta ser superficial
e insuficiente ao enfrentamento da violência doméstica de gênero. Desse modo,
situa a banalização e a invisibilidade vigente dos crimes dessa natureza dentro do
Poder Judiciário, não apenas pelo uso de instrumentos que não atendem às suas
particularidades, mas também pelo risco que tais práticas podem gerar as mulheres.
53
5. CONCLUSÃO
controverso, visto que a própria Lei Maria da Penha estabelece que não exista mais
a possibilidade de conciliação dos envolvidos.
O objetivo desta monografia foi cumprido e os resultados alcançados são
os seguintes, no primeiro capitulo constatou-se que a Lei Maria da Penha foi
construída sobre o paradigma de gênero, no qual muitos movimentos feministas
trouxeram a público a realidade da violência doméstica. Como solução ao problema,
clamaram para que o Estado reconhecesse a gravidade dos crimes de violência
doméstica, e conseguiram, já que em 2006 ela entrou em vigor. Em que pese tenha
sido uma grande conquista a sua promulgação, pois tornou possível o debate acerca
do assunto, bem como trouxe muitos dispositivos a fim de prevenir a conduta,
proteger as mulheres e garantir maior assistência do Estado nos casos de violência,
exigindo politicas publicas para sua implementação.
São muitos os aprendizados resultantes da pesquisa realizada. Ter
consciência de que a violência doméstica é o resultado de uma relação de
dominação entre homem e mulher, é imprescindível, uma vez que para combater
qualquer problema é necessário, primeiro, conhecer as suas origens. Sabe-se
também que inúmeras mulheres sofrem agressões domésticas diariamente. Embora
esse quadro não seja recente, o mesmo só recebeu status de problema social nos
últimos anos. Anteriormente ele era tratado como fato doméstico, que tinha que ser
resolvido entre homem e mulher dentro de casa.
Já no segundo capítulo debateu sobre a justiça restaurativa como via para
resolução de conflitos, exposto a origem da justiça restaurativa, suas formas de
aplicação nos casos possíveis no Brasil, que busca solucionar conflitos a partir do
diálogo entre as partes e membros da comunidade, visando restaurar o que foi
rompido pelo fato delituoso.
E por último no terceiro capítulo constatou-se o debate da aplicação da
justiça restaurativa no âmbito da Lei Maria da Penha. Entretanto, ainda é cedo para
determinar se a justiça restaurativa é eficaz e adequada para intervir nos casos de
violência doméstica, já que as infrações podem oferecer riscos diversos as
mulheres. Além disso, outra questão que deve ser observada é se a mulher em
situação de violência quer ou não ser atendida por esse sistema. Resolver o seu
caso conforme o procedimento restaurativo deve ser de escolha livre e estritamente
voluntária da mulher.
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