Manual de Atendimento Seap

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1

Sumário
INTRODUÇÃO - ATENDIMENTO.......................................................................................................................................4
a) FORMAS DE ATENDIMENTO................................................................................................................................4
b) FERRAMENTAS DE TRABALHO.............................................................................................................................4
c) O ATENDENTE......................................................................................................................................................5
d) SITUAÇÕES QUE TRAZEM O USUÁRIO AO ATENDIMENTO:.................................................................................5
1. SITUAÇÃO: ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOAIS/CADASTRAIS....................................................................................5
1.1 ALTERAÇÃO DE CONTA BANCÁRIA...................................................................................................................5
1.2 ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS:..............................................................................................................6
1.3 CADASTRO DE E-MAIL......................................................................................................................................6
1.4 INCLUSÃO/EXCLUSÃO DE DEPENDENTES DO SIAPE.........................................................................................6
2. NASCIMENTO/ADOÇÃO DE FILHO DE SERVIDOR.....................................................................................................6
2.1 AUXÍLIO NATALIDADE: (art. 196 da Lei nº 8.112/90):......................................................................................7
2.2 AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR.....................................................................................................................................7
2.3 CADASTRO DE DEPENDENTE (VÍNCULO FAMILIAR E IMPOSTO DE RENDA).....................................................7
2.4 LICENÇA MATERNIDADE..................................................................................................................................7
2.5 PRORROGAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE...................................................................................................7
2.6 LICENÇA PATERNIDADE/PRORROGAÇÃO:........................................................................................................8
2.7 LICENÇA ADOTANTE.........................................................................................................................................8
3. FALECIMENTO DE SERVIDOR...................................................................................................................................8
3.1.1 INFORMAÇÕES A SEREM REPASSADOS A FAMÍLIA......................................................................................8
3.1.1.1 SINDICATO...................................................................................................................................................8
3.1.1.2 EXCLUSÃO DO PLANO DE SAÚDE.................................................................................................................8
3.1.1.3 ACERTO FINANCEIRO...................................................................................................................................8
3.1.1.4 CONSIGNADOS E PREVIDÊNCIA/PECÚLIOS...................................................................................................8
3.2 AUXÍLIO FUNERAL............................................................................................................................................9
3.3 DECLARAÇÃO DE RESÍDUOS.............................................................................................................................9
3.4 PENSÃO............................................................................................................................................................9
3.4.1 PENSÃO (VITALÍCIA E TEMPORÁRIA):.......................................................................................................9
3.4.2 PENSÃO ALIMENTÍCIA – P.A...................................................................................................................10
3.4.3 MARCAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA PARA INCLUSÃO DE DEPENDENTES E/OU RECEBIMENTO DE PENSÃO
10
4 APOSENTADORIA...................................................................................................................................................10
4.1 PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA............................................................................................................10
4.1.1 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO.........................................................................................................10
4.1.2 CONTAGEM/RECONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO/ SIMULAÇÃO DE APOSENTADORIA.........................11
4.1.3 ABONO DE PERMANÊNCIA.........................................................................................................................11
4.1.4 FÉRIAS........................................................................................................................................................11
2

4.2 INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO.................................................................................11


4.3 DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA APOSENTADORIA......................................................................................12
4.4 TIPOS DE APOSENTADORIA............................................................................................................................12
4.4.1 APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA.............................................................................................................12
4.4.2 APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (AUTOMÁTICA).................................................................................13
4.4.3 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ..........................................................................................................14
4.5 DESAVERBAÇÃO/TEMPO EXCEDENTE............................................................................................................14
4.6 REVERSÃO DE APOSENTADORIA....................................................................................................................15
4.7 MARCAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA PARA ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA....................................................15
4.8 ALTERAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA........................................15
4.9 RECADASTRAMENTO (PROVA DE VIDA).........................................................................................................16
5 INDENIZAÇÕES/AUXÍLIOS......................................................................................................................................16
5.1 AUXÍLIO TRANSPORTE....................................................................................................................................16
5.2 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO.................................................................................................................................17
5.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.....................................................................................................................17
6 FINANCEIRO...........................................................................................................................................................17
6.1 EMISSÃO DE CONTRACHEQUE/FICHA FINANCEIRA.......................................................................................17
6.2 EMISSÃO DE COMPROVANTE DE RENDIMENTOS/CORREÇÃO DA DIRF.........................................................18
6.3 TERMO DE RECLAMAÇÃO PARA CONSIGNAÇÃO...........................................................................................18
6.4 PAGAMENTO POR ORDEM BANCÁRIA (GEROU O PAGAMENTO)..................................................................18
6.6 PAGAMENTO RETROATIVO EM DECORRÊNCIA DE PERÍCIA...........................................................................19
7 DESLIGAMENTO/SAÍDA DE SERVIDOR...................................................................................................................19
7.1 EXONERAÇÃO DE SERVIDOR EFETIVO............................................................................................................19
7.2 VACÂNCIA PARA POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL....................................................................................19
7.3 CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO......................................................................................................20
7.4 DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO................................................................................................20
8. MOVIMENTAÇÃO...................................................................................................................................................20
8.1 REMOÇÃO......................................................................................................................................................20
8.2 CESSÃO..........................................................................................................................................................20
8.3 RELOTAÇÃO A PEDIDO...................................................................................................................................21
9. BENEFÍCIOS............................................................................................................................................................21
9.1 HORÁRIO ESPECIAL PARA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS SEM REDUÇÃO DE REMUNERAÇÃO....21
9.2 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA COM REDUÇÃO DA REMUNERAÇÃO............................................................21
9.3 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA PARA SERVIDOR COM DEPENDENTE ESPECIAL............................................21
10 IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................................................................21
10.1 CARTEIRA FUNCIONAL...................................................................................................................................21
10.2 CRACHÁ/CHIP DE ACESSO..............................................................................................................................22
11 AFASTAMENTOS/LICENÇAS................................................................................................................................22
11.1 AFASTAMENTO PARA CURSO DE FORMAÇÃO...............................................................................................22
3

11.2 AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR............................................................................22


11.3 AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO CLASSISTA..........................................................................22
11.4 AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU NO PAÍS.......23
11.5 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO.......................................................................23
11.6 LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES.................................................................................23
11.7 LICENÇA PRÊMIO...........................................................................................................................................24
11.8 LICENÇA CAPACITAÇÃO..................................................................................................................................24
12 SIGAC.................................................................................................................................................................25
12.1 DESBLOQUEIO DE SENHA...............................................................................................................................25
12.2 POSSÍVEIS CASOS...........................................................................................................................................25
12.3 ALTERAÇÃO DE E-MAIL..................................................................................................................................25
13 ASSISTÊNCIA À SAÚDE.......................................................................................................................................25
13.1 RESSARCIMENTO À SAÚDE SUPLEMENTAR....................................................................................................25
14 DECLARAÇÕES/SOLICITAÇÕES DIVERSAS...........................................................................................................26
14.1 OFÍCIO DE ABERTURA DE CONTA (SERVIDOR/PENSIONISTA)........................................................................26
14.2 DECLARAÇÃO DE 3,17; 28,86.........................................................................................................................26
14.3 DECLARAÇÃO DE 13º SALÁRIO.......................................................................................................................27
14.4 DECLARAÇÃO DE FÉRIAS................................................................................................................................27
14.5 DECLARAÇÃO DE QUE NÃO RESPONDE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.....................................27
14.6 DECLARAÇÃO FUNCIONAL:............................................................................................................................27
14.7 DECLARAÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CARGO:....................................................................................................27
14.8 DECLARAÇÃO DE PERÍODO DE LICENÇA PRÊMIO...........................................................................................27
14.9 DECLARAÇÃO DE CARGA HORÁRIA................................................................................................................27
15 CÓPIA E SEGUNDA VIA DE DOCUMENTOS/PROCESSOS.....................................................................................28
16 RECEBIMENTO POR SUBSTITUIÇÃO...................................................................................................................28
17 FUNPRESP (PREVIDÊNCIA PRIVADA)..................................................................................................................29
18 ANISTIADOS.......................................................................................................................................................29
19 PONTO ELETRÔNICO – SIREF..............................................................................................................................30
20 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FORA DO PRAZO................................................................................................32
4

INTRODUÇÃO - ATENDIMENTO
Atende-se, primordialmente, ao servidor (ativo ou aposentado, os de contratos temporários com a União e
os ocupantes de cargos comissionados) nos mais diversos assuntos no que diz respeito à gestão de
pessoas. Contudo, o atendimento não está restrito a servidores, visto que se atende também aos
pensionistas, dependentes de servidores e ao público em geral (como a emissão do Certificado de Direito à
Assistência Médica no exterior, por exemplo).

a) FORMAS DE ATENDIMENTO
Faz-se o atendimento presencial, por e-mail e por telefone, sendo que algumas solicitações só
podem ser efetuadas no atendimento presencial.

b) FERRAMENTAS DE TRABALHO
Utiliza-se os modelos de requerimentos presentes na rede, para quem tiver acesso à pasta da SEAP,
para dar início ao atendimento da demanda do usuário e alguns sistemas, quais sejam: SIAPE (Sistema
Integrado de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal), SIGAC (Sistema de Gestão de
Acesso), SIARH (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos do MS), SAPMS (Sistema de
Atendimento de Pessoal do Ministério da Saúde), SIREF (Sistema de Registro Eletrônico de Frequência),
FILA CGESP (sistema utilizado para atendimento e estatística de atendimento) e SNA (Sistema Nacional de
Auditoria).

SIAPE: consiste no principal sistema de gestão de pessoal civil do Governo Federal. Ele é utilizado
especialmente para consultas de dados cadastrais, funcionais e financeiros de todos os servidores ativos e
aposentados, incluindo pensionistas em geral. Mas também para pequenas alterações como e-mail,
telefone, cadastro de dependentes do servidor (situações em que se faz necessário o cadastro para
homologação de atestados de acompanhamento no serviço médico). Quem concede ao acesso ao SIAPE é
o SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) por meio do certificado digital. Para ter esse
acesso é necessário agendar no site do SERPRO, porém o nível de acesso é liberado pela COSAF (Luiz Paulo
ou Elaine - 2549). https://www1.siapenet.gov.br/orgao/Login.do?method=inicio.

SIGAC: sistema de gerenciamento de acesso ao portal do servidor que foi incorporado ao SIGEPE no
ano de 2016, a fim de sanar problemas que a maioria dos servidores tinham para acessar o portal. Os
comandos do SIGAC são: o gerenciamento do primeiro acesso, a validação dos dados pessoais, o
desbloqueio de acesso ao portal do servidor, a atualização da senha e um “tira dúvidas” de como acessar o
sistema de gerenciamento. Quem concede permissão para o SIGAC é a equipe da COSAF (Elaine e Luiz
Paulo - 2549). https://www.servidor.gov.br/ clicar em SIGAC.

SIARH: hoje o principal sistema de inclusão, exclusão e alterações de servidores públicos e seus
dependentes (no caso de plano de saúde, GEAP e CAPESESP), terceirizados prestadores de serviço e
contratados. Hoje o sistema SIARH serve de base de dados para outros sistemas como o SIREF. Responsável
pela liberação de acesso é a GEINF/COAPE (Alírio - 2187) http://sigesp-
siarh.saude.gov.br/te_menu_principal.php através do portal http://sigesp.saude.gov.br/portal#/acessar-
sistemas.

SIREF: sistema de frequência da folha de presença dos servidores públicos no MS (Ministério da


Saúde). Tem recebido algumas melhorias desde sua criação em agosto de 2013. Permite consultas
referentes ao espelho de ponto do servidor, quando solicitado, para esclarecimentos sobre banco de horas
e débito a compensar. Quem concede acesso ao SIREF é a equipe do Luiz Fernando Peixoto (COAPE - 2494)
5

e do Murilo (Serviço de Atendimento de Pessoas – SEAP - 2590). http://sigesp-siref.saude.gov.br/siref#/


através do portal http://sigesp.saude.gov.br/portal#/acessar-sistemas.

SAP/MS: sistema que gerencia o preenchimento de alguns requerimentos de forma mais rápida,
visto que poupa o preenchimento dos dados do servidor atendido. Nesse sistema, inclusive, é feito a
captura de fotos para a confecção do crachá e onde encaminha-se os contratos de bolsistas e consultores
para a equipe que opera o sistema SIARH atualizar o status destes prestadores de serviços no MS. Hoje,
quem concede acesso ao SAPMS é o Rafael Hohenfeld (GAB/COSAP - 2381). http://sigesp-
sapms.saude.gov.br/index/ através do portal http://sigesp.saude.gov.br/.

FILA CGESP: sistema de gerenciamento de senhas para a fila do atendimento presencial. É um


software gratuito desenvolvido pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social -
DATAPREV em código aberto, a fim de sanar problemas com sistemas similares caros e de código fechado.
É composto por funções como acompanhar senhas que foram geradas e estão aguardando atendimento,
encaminhar determinado serviço para outra área da COSAP ou vice-versa, realizar triagem dos
atendimentos feitos pela COSAP. Quem concede acesso de atendente ao sistema Fila CGESP é o Rafael
Hohenfeld (GAB/COSAP - 2381). http://filacgesp.saude.gov.br/.

SNA: Sistema Nacional de Auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DENASUS,


utilizado para emissão do CDAM. Apresenta um layout simples de preenchimento de formulário. O acesso
é autorizado pelo Rafael Hohenfeld (GAB/COSAP - 2381). www.sna.saude.gov/cdam

c) O ATENDENTE
Essencial para a existência do trabalho, o atendente deve ser esclarecido, conhecer bem as
ferramentas de trabalho e sensível ao que traz o usuário até o setor para requerer algo, visto que é
necessário, para manter a excelência, que o atendimento seja humanizado.

d) SITUAÇÕES QUE TRAZEM O USUÁRIO AO ATENDIMENTO:


É importante frisar que sempre há alguma situação que provoca o usuário a vir até ao Serviço de
Atendimento de Pessoas - SEAP, isto posto, resolve-se por apresentar os requerimentos agrupados de
acordo com as situações que geram a necessidade das solicitações.

1. SITUAÇÃO: ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOAIS/CADASTRAIS


1.1 ALTERAÇÃO DE CONTA BANCÁRIA

É importante ressaltar que nenhum benefício ou remuneração, em nenhum caso, poderá ser pago a uma
conta conjunta ou conta poupança, caso esta não esteja vinculada a uma conta corrente/conta salário.
Para pagamento de pensão ou proventos é necessário a abertura de uma conta-salário ou a ter uma conta
corrente vinculada a uma conta salário dos seguintes bancos (Ofício Circular nº 170/2016-MP).

BANCO SIGLA BANCOS INCORPORADOS


BANCO COOPERATIVO DO BRASIL BACOOP X
BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BANRISUL X
BANCO DO BRASIL BB BESCBANCO E NOSSA CAIXA
6

BANCO BRADESCO BRADESCO BCRRSSA


CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF X
HSBC BRANK BRASIL HSBC X
BANCO MÚLTIPLO E ITAÚ UNIBANCO ITAU BANERJ, BANESTADO E UNIBANCO
SANTANDE BANCO REAL, MERIDIONAL E
BANCO SANTANDER R SUDAMERIS
BANCO COOPERATIVO SICREDI SICRED BANSICRED

Atualmente a alteração de conta bancária pode ser feita diretamente no guichê do atendimento de
pessoas ou no lado interno, na execução.

Legislação: Servidor, Pensionista e Pensão Alimentícia. (Orientação Normativa nº 4, de 21 de fevereiro de


2013).

1.2 ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS:


A qualquer tempo o servidor pode solicitar alteração de seus dados cadastrais: telefone, endereço, RG,
CEP, etc. A solicitação pode ser feita no atendimento de pessoas ou diretamente pelo aplicativo SIGEP
mobile. Ressalta-se que a alteração de endereço não surtirá efeitos imediatos no auxílio transporte. Para
tal, será necessário fazer requerimento à parte.

1.3 CADASTRO DE E-MAIL


Em regra, dado o histórico recente de fraudes, a alteração de e-mail é feita prioritariamente
presencialmente nas unidades de pessoas do Ministério da Saúde. No entanto, é possível, ainda, realizar o
cadastro pelo e-mail atendimento.cosap@saude.gov.br, encaminhando o formulário de “alteração de
cadastro” com firma reconhecida em cartório. Os participantes do Programa Mais Médicos não precisam
reconhecer firma do formulário, tendo em vista que seu acesso não permite consignações.

1.4 INCLUSÃO/EXCLUSÃO DE DEPENDENTES DO SIAPE


Os dependentes, para alguns fins, podem constar nos assentamentos funcionais (SIAPE) do servidor. Eles
podem ser incluídos, excluídos ou alterados no atendimento de pessoas, nas modalidades “ dependente
econômico” e vínculo familiar.

No vínculo de dependente econômico são incluídos dependentes que vivam às expensas do servidor
comprovados por meio de declaração no Imposto de Renda de Pessoa Física - IRPF. Essa inclusão causa um
abatimento de R$ 189,59 por dependente. No caso de recém-nascido ou recém-casado a inclusão pode ser
feita a partir de uma declaração de dependência econômica (formulário existente na pasta SEAP).

Já na modalidade “vínculo familiar” o cadastro é feito para principalmente conceder licença ao servidor por
motivo de doença. Caso o familiar não constar em seu assentamento funcional, não será possível
homologar o atestado no Serviço de Perícia Médica.

2. NASCIMENTO/ADOÇÃO DE FILHO DE SERVIDOR


7

Muitas vezes a mãe ou outro interessado procuram o atendimento de pessoas para tirar dúvidas sobre as
licenças relativas ao nascimento de uma criança. Todos os direitos previstos (auxílio pré-escolar, licença
maternidade, prorrogação de licença maternidade e auxílio natalidade) são solicitados em único
requerimento e prescindem da entrega presencial pela mãe ou pai. Eles podem ser entregues por qualquer
pessoa, desde que com a assinatura do titular.

O manual de perícia recomenda que a licença gestante se inicia a partir da 38ª semana, dessa forma, caso a
servidora solicite antes desse prazo, recomenda-se que a servidora retorne ao serviço de perícia médica
(caso ela entre de licença antes, ela ficará menos tempo com o filho).

Ressalta-se que, quando pai e mãe forem servidores públicos, é necessário constar declaração de que o
cônjuge não recebe o benefício (natalidade, pré-escolar) pelo seu órgão.

2.1 AUXÍLIO NATALIDADE: (art. 196 da Lei nº 8.112/90):


É o auxílio pago ao servidor efetivo (não é pago a servidor comissionada sem vínculo com o órgão) uma
única vez, em decorrência do nascimento de filho. No caso de gêmeos paga-se 100% para um filho e 50%
para cada filho a mais. Atualmente o valor de R$ 659,25 é feito na folha subsequente ao pedido. Quando
Pai e Mãe forem servidores públicos é necessário anexar declaração de que o cônjuge não recebeu o
benefício pelo seu órgão.

2.2 AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR


É o valor pago mensalmente, a partir da solicitação (não é pago retroativamente), até os 5 anos, 11 meses
e 29 dias da criança. Ele pode ocorrer na modalidade direta (criança que frequenta a creche) ou indireta
(recebimento em pecúnia). Na modalidade direta o valor pago é de R$321,00, na modalidade indireto não
há valor transferido e há um desconto de participação na creche no valor aproximado de R$ 16,00. Quando
Pai e Mãe forem servidores públicos é necessário anexar declaração de que o cônjuge não recebe o
benefício pelo seu órgão.

2.3 CADASTRO DE DEPENDENTE (VÍNCULO FAMILIAR E IMPOSTO DE RENDA)


Consiste no cadastro de dependente a ser incluído nos assentamentos funcionais (SIAPE) do servidor. Para
inclusão de condição especial (idade mental inferior a 6 anos) ao dependente é necessário laudo médico
expedido por Junta Oficial.

2.4 LICENÇA MATERNIDADE


O prazo da licença é de 120 dias consecutivos para preparação e/ou recuperação após o parto da mãe. O
período de gozo deve ser calculado a partir da planilha disponibilizada na pasta SEAP. Ela pode ser
concedida antes do nascimento, por perícia médica ou após o parto, com a simples apresentação da
certidão de nascimento.

2.5 PRORROGAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE


O prazo a ser prorrogado é de 60 dias somados à licença maternidade. O período de gozo deve ser
calculado a partir da planilha disponibilizada na pasta SEAP.
8

2.6 LICENÇA PATERNIDADE/PRORROGAÇÃO:


Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias
consecutivos (a contar do nascimento) e da prorrogação, acrescendo 15 dias.

Para concessão da licença o servidor deve encaminhar Certidão de Nascimento para o e-mail:
ocorrências.df@saude.gov.br (é feita apenas uma inclusão feita apenas no ponto eletrônico, não é
considerado um afastamento. Já para a prorrogação e servidor público deve requerer o benefício no prazo
de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção.

Legislação: art. 208 da Lei nº 8.112/90.

2.7 LICENÇA ADOTANTE


Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo
para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em
função da idade da criança adotada, sendo o formulário utilizado o mesmo da licença gestante. São
documento necessários para solicitação: determinação da guarda judicial, certidão de nascimento da
criança e carteira de identidade da mãe adotante.

Legislação: STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (repercussão
geral) (Info 817).

3. FALECIMENTO DE SERVIDOR
O falecimento de servidor implica em: exclusão do servidor no SIAPE, exclusão do titular e de seus
dependentes no plano de saúde, auxílio-funeral, pensão e declaração de resíduos financeiros. Além dessas
solicitações, existem algumas informações a serem repassadas a família

3.1.1 INFORMAÇÕES A SEREM REPASSADOS A FAMÍLIA


3.1.1.1 SINDICATO
Caso o falecido contribuísse ao sindicato na ativa e haja um pensionista, é necessário informar a família que
a contribuição continuará a ser descontada e, caso não haja mais interesse, a solicitação da desfiliação
deve ser feita diretamente no Sindicato.

3.1.1.2 EXCLUSÃO DO PLANO DE SAÚDE


Caso o servidor ainda estivesse ativo no plano de saúde, é preciso realizar a exclusão sua e de todos os
dependentes no sistema SIGESP. Se houver algum interesse do pensionista em se manter no plano, ele
pode, imediatamente se dirigir ao plano e solicitar ingresso como auto-patrocinado (sem contrapartida do
MS) ou até 30 dias, após a publicação da pensão, para solicitar a adesão na GEAP como titular (com a
contrapartida)

3.1.1.3 ACERTO FINANCEIRO


Caso o falecimento seja informado antes do fechamento da folha, será pago apenas o montante respectivo
até a data do óbito. Caso seja informado depois, será pago o montante integral e o desconto financeiro é
feito em até 3 meses. É recomendável orientar a não retirar esse dinheiro da conta do falecido, pois caso
não haja dinheiro em caixa no momento do acerto financeiro, será emitia uma GRU.

3.1.1.4 CONSIGNADOS E PREVIDÊNCIA/PECÚLIOS


É de bom tom, orientar a família do falecido sobre todos os valores consignados em contracheque.
9

3.2 AUXÍLIO FUNERAL


É o auxílio pago a família, ou a terceiro que tenha custeado o funeral, de servidor falecido, em atividade ou
aposentado. Ao cônjuge/companheiro e filhos é devido o valor equivalente a um mês de remuneração ou
provento.

Aos terceiros é pago apenas o valor indicado na nota fiscal (exclusivamente referente aos custos
mortuários) até o limite da remuneração do falecido. Dessa forma, é recomendável informar ao
demandante que quem deve requerer é o familiar, pois ao outro é pago apenas o valor constante da nota
fiscal, no que se refere.

O auxílio funeral não é pago a contas dos tipos salário ou poupança que não estejam vinculadas a uma
conta corrente. São considerados documentos necessários para solicitação: certidão de óbito,
comprovante de parentesco (se for o caso), comprovante de conta bancária e nota Fiscal Original ou Nota
Fiscal Eletrônica.

Legislação: Artigos 226 e 241 da Lei nº 8.112/90

3.3 DECLARAÇÃO DE RESÍDUOS


É a declaração emitida pelo setor de gestão de pessoas que informa ao requerente o saldo financeiro no
órgão em nome do falecido (ex-servidor, aposentado ou pensionista). Os resíduos poderão ser sacados por
alvará judicial ou por declaratória pública emitida por cartório.

Essa última deve constar explicitamente o valor e o inventariante. Não é recomendável solicitar declaração
de resíduos para a viúva, pois, no momento do cálculo da pensão, será feito o acerto financeiro.

3.4 PENSÃO
3.4.1 PENSÃO (VITALÍCIA E TEMPORÁRIA):
Para pagamento de pensão ou proventos é necessário a abertura de uma conta-salário ou a ter uma conta
corrente vinculada. Salienta-se que, havendo dependentes do pensionista, deverá ser informado, no
momento do requerimento, uma conta válida. Caso o interessado não tenha uma conta aberta, o
atendente deve preencher o modelo de declaração de pensionista presente na pasta de atendimento.
Estão conveniados bancos já informados no item 1.1 .

Desde a edição da Lei nº 13.135, de 17 de junho de 2015 o valor da pensão é pago integralmente até o teto
do INSS e 70% sobre o valor que ultrapassar. Quanto a duração da pensão para cônjuge ou companheiro a
pensão é vitalícia, desde que o casamento ou união estável tenha 2 anos ou mais e o dependente 44 anos
ou mais de idade. Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à
Previdência ou se o casamento ou união estável se iniciou em menos de dois anos antes do falecimento do
segurado, a duração da pensão é de quatro meses a partir da data do falecimento. Para os demais casos,
segue-se a seguinte tabela:

IDADE DO DURAÇÃO DE
CÔNJUGE BENEFÍCIO
menor de 21 anos 3 anos
entre 21 e 26 anos 6 anos
entre 27 e 29 anos 10 anos
entre 30 e 40 anos 15 anos
entre 41 e 43 anos 20 anos
10

São documentos necessários referentes ao servidor: RG e CPF, último contracheque e certidão de óbito.
Em relação ao requerente são necessários: RG e CPF, comprovante de residência atualizado, comprovante
de conta corrente e comprovante de parentesco.

3.4.2 PENSÃO ALIMENTÍCIA – P.A.


A pensão alimentícia é a verba necessária para o custeio das despesas de quem não tem meios próprios de
subsistência, não é exclusividade dos pais, mas o servidor tem que ter a obrigação legal de auxiliar no
sustento da pessoa e o seu valor é determinado pelo Juiz. Em caso de falecimento do instituidor da pensão
alimentícia, o benefício é cancelado automaticamente.

O requerimento tanto de inclusão como de exclusão pode ser feito por meio de ofício da sentença judicial,
acordo entre as partes assinado pela Defensoria Pública, ou voluntária mediante autorização expressa do
servidor, sendo que os instrumentos, nos dois momentos, devem ser compatíveis. Em qualquer caso, o
valor é determinado pelo próprio servidor, e o desconto é limitado a sua margem consignável de 30%.

Ressalta-se que, em tese, não é possível a pensionista solicitar a alteração de sua conta para recebimento,
pois a mesma foi apontada diretamente pelo acordo realizado (via defensoria pública ou juiz), devendo a
alteração ser feita pelo mesmo instrumentos inicial da concessão da pensão.

Legislação: Lei nº 10.406/02 – Código Civil (a partir do Art. 1.694); Decreto nº 8.690/16 - Gestão de
consignações em folha, Portaria; Normativa MP nº 1/2010 – Sobre consignações. Decreto nº 6.386/08, Art.
40, IV, parágrafo 1º, – Regulamenta o art. 45 da Lei nº 8.112/90

3.4.3 MARCAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA PARA INCLUSÃO DE DEPENDENTES E/OU RECEBIMENTO DE


PENSÃO
Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a partir da data de óbito.
Nos casos de pensão sob a justificativa de invalidez, ou deficiência intelectual/mental, deve-se solicitar
perícia médica juntamente com a pensão.

4 APOSENTADORIA

4.1 PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA


Antes de solicitar a aposentaria deve-se antes de qualquer coisa se certificar de que o servidor faz jus. Para
isso é necessário fazer uma simulação (4.1.2). Caso ainda reste algum tempo de outras áreas a ser contado,
ele pode ser averbado no mesmo momento da solicitação da aposentadoria (4.2). Além disso, o
interessado deve se certificar de seu direito de isenção de PSS (4.1.3) e sobre o melhor momento de
solicitar as suas férias (4.1.4).

Além disso, no ato na aposentadoria, deve ser informado sobre: um possível acerto financeiro na folha (a),
caso a frequência não esteja atualizada sem pendências e com todas as justificativas analisadas pela chefia
imediata, até a data da publicação da portaria de aposentadoria, (b) o necessário recadastramento anual
(sessão 4.4.11), e sobre os descontos a serem feitos na próxima folha referente ao auxílio transporte e
alimentação, pois tais valores são pagos adiantadamente.

4.1.1 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO


É o registro, na pasta funcional do servidor e no sistema SIAPE, do tempo de contribuição decorrente de
vínculo de trabalho prestado a outras instituições, público ou privadas, desde que este período não tenha
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sido aproveitado para outros quaisquer benefícios (de natureza previdenciária) em quaisquer outras
entidades (públicas ou privadas).

Após digitalizar a CTC entregue pelo servidor carimbar a CTC original informando, conforme Portaria
567/MF/2017, “o tempo certificado foi averbado no Ministério da Saúde, sendo vedada sua reutilização
para outro regime”. Após carimbar a CTC original, a mesma deverá ser devolvida ao interessado.

Legislação: Lei nº 6.226/75, alterada pela Lei nº 6.864/80.

4.1.2 CONTAGEM/RECONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO/


SIMULAÇÃO DE APOSENTADORIA
O documento hábil para o exercício da contagem do tempo de contribuição obtido em determinado regime
de previdência é a certidão por tempo de contribuição. Para efeito de aposentadoria é assegurada a
contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e
urbana.

A contagem de tempo de contribuição pode ser solicitada por qualquer servidor a qualquer momento, por
meio de requerimento específico a ser encaminha para COAPE, no entanto, não tem qualquer validade
jurídica. O atendente, no entanto, pode consultar a função “casiaposen” e verificar o tempo de
contribuição do servidor interessado. Nesta pesquisa é possível saber idade, tempo de serviço público,
tempo de carreira, tempo de cargo e tempo total de contribuição incluindo Regime Próprio e Regime Geral.

Nos casos dos servidores redistribuídos do INAMPS, FUNASA, entre outras entidades é possível que o
tempo identificado no sistema não seja condizente com o tempo de fato. Nestes casos, recomenda-se a
solicitação de uma recontagem de tempo de contribuição.

Atenta-se também sobre os servidores anistiados (1990 a 1994). O período em que esses estiveram à
disposição não conta para fins do RPPS de modo que os mesmos devem apresentar, caso tenham CTC’s do
tempo da iniciativa privada.

Legislação: Lei nº 6.226, de 14 de julho de 1975.

4.1.3 ABONO DE PERMANÊNCIA


O abono permanência é a parcela remuneratória correspondente ao valor da contribuição previdenciária
do servidor, concedida àquele que completou os requisitos para aposentadoria voluntária e INTEGRAL
estabelecidas no § 1º, III e que opte por permanecer em atividade no valor igual ao desconto de PSS.

4.1.4 FÉRIAS
Pelo fato do servidor aposentado não receber auxílio alimentação e dos valores devidos de 1/3 de férias
serem pagos integralmente, independente do servidor tendo gozado ou não o período de descanso, é
recomendável orientar ao servidor interessado a tirar férias antes da data provável da concessão de sua
solicitação de aposentadoria.

4.2 INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO


Decorrente das mudanças trazidas pelas leis 13.324, a 13.328, publicadas em 29 de julho de 2016,
referentes a reajustes salariais e incorporação das Gratificações de Desempenho, dentre outros temas e
diante assinatura de termo de opção do servidor, é possível incorporar a GD de forma integral. A
incorporação se dará nas seguintes porcentagens: 67%, em 2017; e 84%, em 2018: até chegar aos 100%,
em 2019.
12

Integralizar essas gratificações significa acrescentar aos proventos o total da média de pontuação
alcançada nos últimos 5 anos que antecederem a aposentadoria. A média da pontuação alcançada levará
em consideração o somatório total dos pontos da avaliação de desempenho quando estava em atividade.
Para efeito de incorporação, serão consideradas quaisquer gratificações de desempenho recebidas pelo
servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria (GDPST, GDASUS, GACEN, etc)

A nova regra se aplica aos servidores que tiverem percebido gratificações de desempenho por, no mínimo,
sessenta meses, antes da data da aposentadoria ou da instituição da pensão, que obtiverem os requisitos
para a concessão de aposentadoria e que optarem pela Emenda Constitucional nº 47. Além desses
requisitos, no Ministério da Saúde é necessário que o servidor tenha se aposentado a partir de 2007 (em
2002 já existia uma espécie de avaliação de desempenho). Aposentados e pensionistas devem requerer a
inclusão da gratificação até 31 de outubro de 2018.

4.3 DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA APOSENTADORIA


São documentos necessários para aposentadoria:

 Original cédula de identidade e do CPF;


 Declaração integral do último Imposto de Renda;
 Caso o servidor tenha mais um vínculo público, anexar declaração informando a carga
horária
 Última folha de ponto assinada pelo servidor e chefia imediata e, em caso de servidor
cedido, deverá apresentar declaração de situação regular do ponto, desde junho/2016, pela chefia
imediata;

4.4 TIPOS DE APOSENTADORIA


4.4.1 APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
Existem cinco fundamentos legais para a concessão de aposentadoria voluntária. São eles:

• Art. 40, Inciso III, Alínea A, § 1º da CF/88 (por tempo de contribuição e idade com proventos
integrais) COD. 041048: essa opção de aposentadoria implica na perda do direito à paridade. O valor dos
benefícios será reajustado, anualmente, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. O
servidor fará jus ao abono de permanência quando completar as exigências para aposentadoria
compulsória (75 anos de idade). Os proventos serão calculados pela média aritmética das 80% maiores
remunerações, utilizadas como base de contribuição, desde a competência de julho/1994 ou desde o início
da contribuição, se posterior àquela competência - § 1º da Lei nº 10.887, de 18/06/2004.

- Homem: Tempo de Contribuição de 35 anos + 60 anos de idade;

- Mulher: Tempo de Contribuição de 30 anos + 55 anos de idade;

- Também são necessários 5 anos no cargo e 10 anos de serviço público.

• Art.2º, da Emenda Constitucional nº 41/2003 (média das contribuições e sem paridade com os
servidores ativos, de acordo com o Regime Geral de Previdência) COD. 041027: o servidor tem de ter
ingressado em cargo efetivo até 16/12/1998. Para essa emenda, vale a regra do redutor (pedágio) – por
antecipação em relação aos limites de idade da Regra Geral até 31/12/2005 = 3,5% e a partir de
13

01/01/2006 = 5%, de acordo com o § 1º do Art. 2 da EC nº 41/2003. Essa Emenda veio para contemplar os
servidores que já tem tempo de contribuição, porém ainda não alcançaram a idade necessária para se
aposentar. De acordo com essa regra, para cada ano trabalhado após ter completado o tempo de
contribuição um ano é diminuído na idade para se aposentar.

- Mulher: Tempo de Contribuição 30 anos + pedágio de 20% + 48 anos de idade;

- Também são necessários 5 anos no cargo.

• Art.6º, da Emenda Constitucional nº 41/2003 c/c Art.2º da EC nº 47/2005 (com proventos integrais
correspondentes à base de contribuição do cargo efetivo em que se der a aposentadoria e paridade com os
servidores ativos) COD. 041054: o servidor tem de ter ingressado em cargo efetivo até 31/12/2003.

- Homem: Tempo de Contribuição de 35 anos + 60 anos de idade;

- Mulher: Tempo de Contribuição de 30 anos + 55 anos de idade;

- Também são necessários 5 anos no cargo, 20 anos de serviço público e 10 anos de tempo de
carreira.

• Art.3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 (por tempo de contribuição e idade com proventos
integrais calculados sobre a última remuneração e paridade com servidores ativos) COD. 047001. Para essa
aposentadoria existe a Regra Especial de redução de 1 ano na idade mínima exigida para cada ano de
contribuição que exceder o tempo normal, sendo que o homem deve atingir 95 pontos e a mulher 85
pontos.

- Homem: Tempo de Contribuição de 35 anos + 60 anos de idade;

- Mulher: Tempo de Contribuição de 30 anos + 55 anos de idade;

- Também são necessários 25 anos de tempo de serviço público.

• Art. 40, alínea b, inciso III, § 1º da CF/88 (aposentadoria por idade com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição – desde que cumprido todos os requisitos até 16/12/1998, sem paridade com os
servidores ativos). COD. 041050. O provento será proporcional ao tempo de contribuição a razão de 1/35
para o homem e 1/30 para a mulher, calculados sobre a média aritmética das 80% maiores remunerações,
utilizadas como base de contribuição, desde a competência de julho/1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência, de acordo com o § 1º da Lei nº 10.887, de 18/06/2004.

- Homem: 65 anos de idade;

- Mulher: 60 anos de idade;

- Também são necessários 10 anos de tempo de serviço público e 5 anos no cargo.


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4.4.2 APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (AUTOMÁTICA)


Art. 40, Inciso II da CF/88, alterado pela Lei Complementar nº 152/2015. O provento será proporcional ao
tempo de contribuição a razão de 1/35 para o homem e 1/30 para a mulher, calculados sobre a média
aritmética das 80% maiores remunerações, utilizadas como base de contribuição, desde a competência de
julho/1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência, de acordo com o § 1º da Lei
nº 10.887, de 18/06/2004. O valor dos benefícios será reajustado, anualmente, com base no Índice
Nacional de Preços ao Consumidor – INPC.

- Homem: 75 anos de idade;

- Mulher: 75 anos de idade.

4.4.3 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ


(Art. 40, Inciso I da CF/88). Quando decorrente de acidente de trabalho, moléstia profissional ou doença
grave, contagiosa ou incurável especificadas em lei (Portaria MPAS/MS nº 2.998 de 23/08/2001:
tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estado avançado da doença de Paget – osteíte deformante, síndrome da deficiência imunológica adquirida
– AIDS, contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada, hepatopatia grave).

• Com proventos integrais:

- Para o servidor ingresso no serviço público até 31/12/2003 o valor do provento será integral com
base na última remuneração do cargo em que se der aposentadoria. Tem paridade com os servidores ativo.
COD. 041123.

- Para o servidor ingresso no serviço público a partir de 01/01/2004 o valor do provento será
calculado sobre a média dos maiores salários de contribuição desde julho de 1994 ou desde o ingresso no
serviço público até a data da aposentadoria. O reajuste será de acordo com o Regime Geral de Previdência
Social. COD. 041042

• Com proventos proporcionais:

- Para o servidor ingresso no serviço público até 31/12/2003 o valor do provento será proporcional
ao tempo de contribuição sobre a base na última remuneração do cargo em que se der a aposentadoria.
Tem paridade com os servidores ativos. COD. 041124

- Para o servidor ingresso no serviço público a partir de 01/01/2004 o valor será proporcional ao
tempo de contribuição calculado sobre a média dos maiores salários de contribuição desde julho/1994 ou
desde o ingresso no serviço público até a data da aposentadoria. O reajuste será de acordo com o Regime
Geral de Previdência. COD. 041043.

4.5 DESAVERBAÇÃO/TEMPO EXCEDENTE

A princípio, a averbação e a desaverbação do tempo de contribuição em um regime previdenciário são atos


de vontade do servidor, que pode manifestar ou não o desejo de fazê-lo.

A averbação é o reconhecimento, pela Administração Pública, do tempo cumprido em outro regime de


previdência social, para fins de aposentadoria, e se dá por meio da apresentação da Certidão de Tempo de
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Contribuição – CTC pelo servidor interessado. A desaverbação, por sua vez, opera quando o servidor deseja
utilizar o tempo excedente (aquele que ultrapassa o tempo exigido) em algum outro lugar, órgão público
ou INSS.

4.6 REVERSÃO DE APOSENTADORIA


Servidor aposentado, mas que deseja retornar para ativa, deverá atender aos requisitos da Reversão,
conforme art. 25 da Lei nº 8.112/1990:

a) Por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

b) No interesse da administração, desde que:

- A aposentadoria tenha sido voluntária;

- Estável quando na atividade;

- A aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação;

- Exista cargo vago (é publicado pelo Ministro vagas para reversão).

4.7 MARCAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA PARA ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

Ficam isentos de imposto de renda os proventos de aposentadoria motivada por acidente em serviço e os
percebidos pelos portadores de doenças especificadas na Lei nº 7.713/88, art. 6º, inc. XIV, mesmo que a
doença tenha sido contraída depois da aposentadoria. Para tanto é necessário antes passar por Junta
Médica Oficial (não necessariamente no MS).

Quando servidor recebe um laudo de invalidez que comprove o direito pela isenção do imposto de renda
em um mês, mas tem direito do auxílio desde o tempo em que solicitou a perícia, o servidor deve requerer
o pagamento retroativo na Receita Federal, de posse de publicação no Diário Oficial. O Ministério da Saúde
não paga tais valores.

É possível ainda o recebimento dos valores a partir de retificação da declaração de imposto de renda via
“Programa IRPF” do ano respectivo.

Legislação: Lei nº 7.713/88, art. 6º, inc. XIV.

4.8 ALTERAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão o direito ao melhor benefício (Emenda
constitucional nº 41/2003 ou Emenda Constitucional nº 47/2005) deve considerar a data-base da
concessão, desde que o servidor à época já reunisse os requisitos para aposentação, vedada, em todo caso,
a adoção de critérios contidos em normas editadas posteriormente. O ato de alteração deve respeitar o
prazo decadencial de cinco anos, contados da publicação da concessão do benefício, e deverá ser
submetido ao Tribunal de Contas da União.
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Atualmente, a mudança de fundamento encontra-se sobrestada pelo Ministério do Planejamento por


tempo indeterminado. No Ministério da Saúde, a alteração da fundamentação é permitida desde que o
servidor reúna os requisitos para aposentação na nova modalidade. No entanto, de acordo com o
entendimento da COAPE, a nova remuneração decorrente da alteração não pode ser maior que a anterior.

Outra espécie de alteração do fundamento legal da aposentadoria é via perícia médica oficial. Caso o
servidor tenha se aposentado com proventos proporcionais e se acometera de qualquer moléstia prevista
no artigo 186 é seu direito a percepção dos proventos integrais. Nesse casos há uma alteração do
fundamento legal da aposentadoria.

Legislação: Nota Informativa nº 4.872/2016-MP, Nota técnica nº 70/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP.

Lei 8112. Artigos 190 e 186

4.9 RECADASTRAMENTO (PROVA DE VIDA)


O recadastramento deve ser feito uma vez por ano e é obrigatório a todos aposentados. Os servidores têm
o mês do aniversário e os dois próximos meses para fazer o recadastramento no banco cuja remuneração é
vinculada, em qualquer agência. Neste caso, o interessado deve frisar que a prova de vida é para
manutenção de seus proventos e se lembrar de recolher a prova de recadastramento.

Após o prazo regular para fazer o recadastramento no banco, é aberta a possibilidade para a sua realização
na Unidade Pagadora. O procedimento é feito no Ministério da Saúde desde o terceiro mês após o
aniversário do servidor e é possível até o fechamento da folha do quarto mês (Por exemplo: se o servidor
faz aniversário em janeiro, ele terá os meses de janeiro, fevereiro e março para se recadastrar no banco,
caso não o faça, poderá realizar o recadastramento até o fechado da folha de pagamento do mês de abril
no Ministério da Saúde.)

Depois desse período, o benefício da aposentadoria será suspenso, não sendo possível o pagamento por
processo a não ser que tenha havido uma falha do Serviço de Atendimento de Pessoas e seja apresentado
o comprovante de recadastramento no banco.

Quando o recadastramento for realizado nas vésperas do fechamento da folha a documentação deve ser
enviada para execução rapidamente para que possa ser incluído o pagamento da aposentadoria ainda no
próximo mês.

5 INDENIZAÇÕES/AUXÍLIOS
5.1 AUXÍLIO TRANSPORTE
O auxílio transporte, de natureza indenizatória, paga adiantadamente, é o valor destinado ao custeio com
transporte coletivo nos deslocamentos de sua residência para o local de trabalho e vice-versa, sem
considerar o intervalo para as refeições.

O pagamento é feito a partir da data da solicitação, não sendo realizado pagamento retroativo a qualquer
data. O valor do Auxilio-Transporte resultará da correspondência estabelecida entre o valor diário total da
despesa realizada com transporte coletivo e o idêntico ou, na sua ausência, o imediatamente superior
encontrado em tabela do Auxílio-Transporte, escalonada a partir de R$1,00 (um real) em intervalos
progressivos de R$0,20 (vinte centavos), multiplicada por vinte e dois dias, observado o desconto de seis
17

por cento do vencimento do cargo efetivo ou emprego ocupado pelo servidor ou empregado, ainda que
ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial;

Só é pago o auxílio referente aos dias trabalhados, qualquer ausência (férias, atestados médicos) é
descontado. Da mesma forma, quando aposentado, é realizado o ajuste financeiro do contracheque do
servidor

Em caso de servidores que moram no entorno, que a passagem para Brasília é por poltrona numerada
(ônibus de viagem), devem apresentar os bilhetes de todos os deslocamentos ao final do mês para poder
receber o auxílio. Nestes casos há o ressarcimento total das passagens.

Por fim, quanto aos servidores cedidos é necessário informar ao interessado que, assim que houver a
cessão, o servidor deve atualizar seus novos trechos.

5.2 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO


O auxilio alimentação no valor de R$ 458,00, pago adiantadamente, é um valor concedido ao servidor em
forma de pecúnia, em caráter indenizatório e não será incorporado ao vencimento, remuneração, provento
ou pensão. O servidor cedido ou requisitado poderá optar por receber o benefício pelo órgão de origem ou
por aquele onde estiver prestando serviço.

Geralmente não é preciso solicitar, ele é incluído automaticamente, com a posse. Deve-se dar atenção
especial em dois casos: retorno de servidor cedido e cessão de servidor a outro órgão com a opção de
recebimento do auxílio por esse. Em ambos os casos, recomenda-se fazer a solicitação tanto da inclusão
como da exclusão, ressaltando que o procedimento é feito diretamente pelo atendente do SEAP.

5.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE


O adicional de insalubridade é o valor pago aos servidores que trabalham com habitualidade em locais
insalubres ou desenvolvem atividades insalubres. Serão consideradas atividades ou operações insalubres,
por laudo técnico de engenheiro, médico ou arquiteto do trabalho devidamente habilitados, aquelas que,
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.

Servidores cedidos devem solicitar o adicional em seu Órgão de lotação e, posteriormente, encaminhar
laudo comprobatório diretamente ao Ministério da Saúde, ressaltando que, se houver mudança de lotação,
é necessário solicitar o adicional novamente de posse de novo laudo. Na Secretaria de Saúde, recomenda-
se o contato diretamente com a Subsecretaria de Saúde a partir dos telefones: 3347-5092, 8547; e
endereço SCS Q. 09 Lote C Torre A 1º Subsolo - Ed. Parque Cidade, Via W4 Sul.

6 FINANCEIRO
6.1 EMISSÃO DE CONTRACHEQUE/FICHA FINANCEIRA

Contracheque ou ficha financeira são documentos que descrevem os valores de entrada e saída (crédito e
débito) que acompanham o pagamento de salários, mensal ou semestral e anualmente, respectivamente.
Descreve detalhadamente os valores que compõem o salário, tais como horas normais, hora extras,
gratificação, bem como os descontos incidentes na folha (PSS, auxílio transporte, empréstimos, plano de
saúde, etc.).
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Não é necessário fazer requerimento, ele pode ser impresso no SEAP, ou emitido pelo sistema SIGEPE ou
SIGEPE mobile, ressalta-se que, segundo a Portaria Nº 73/ 2015 – MP, o envio de contracheque às
residências está suspenso.

6.2 EMISSÃO DE COMPROVANTE DE RENDIMENTOS/CORREÇÃO DA DIRF


Qualquer pessoa física ou jurídica que houver pago a pessoa física rendimentos com retenção do imposto
sobre a renda na fonte durante o ano-calendário, ainda que em um único mês, deverá lhe fornecer
o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.

É muito comum, na época própria para a declaração de imposto de renda junto à Receita Federal, os
servidores procurarem a unidade de gestão de pessoas para impressão de tal comprovante. Ele pode ser
obtido, no entanto, por meio do SIGEPE e SIGEPE mobile.

Após a declaração, em caso de divergência entre os dados informados a Receita Federal pelo Ministério da
Saúde por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - DIRF, e os dados informados
pelo servidor, ocorrerá uma inconsistência e será necessário fazer a retificação. Nessas situações o servidor
deverá procurar o SEAP e fazer um requerimento solicitando a correção da DIRF.

Legislação: Decreto nº 9.580, de 22 novembro de 2018

6.3 TERMO DE RECLAMAÇÃO PARA CONSIGNAÇÃO


Consiste no registro de reclamação referente a descontos considerados indevidos pelo servidor no
contracheque. Feito totalmente através do SIGAC.

6.4 PAGAMENTO POR ORDEM BANCÁRIA (GEROU O PAGAMENTO)


A Ordem Bancária é um documento que deve ter como favorecido o credor do empenho. Este pagamento
normalmente é efetuado por meio de crédito em conta bancária do favorecido uma vez que a Ordem
Bancária especifica o domicílio bancário do credor a ser creditado pelo agente financeiro do Tesouro
Nacional, ou seja, o Banco do Brasil. O pagamento por ordem bancária, em alguns casos gera folha de
pagamento, e por algum motivo o dinheiro estorna ao banco. A partir da devolução do banco e da
solicitação do pagamento o prazo é de 5 dias úteis para o pagamento.

Seguem alguns exemplos de pagamento por ordem bancária: indenização de transporte, alvará judicial,
ajuda de custo, auxílio funeral e pagamentos rejeitados pelo banco.

7.11 PAGAMENTO POR REJEIÇÃO DE DADOS BANCÁRIOS

Eventualmente o pagamento, principalmente de pensionista (civil e alimentação) é devolvido ao Ministério


da Saúde. As principais razões são:

 Número de inscrição inválido – CPF divergente, pensionista, curador, tutor (o CPF do beneficiário
deve ser o mesmo do titular da conta pagamento, em caso de divergência, o pagamento é,
imediatamente, devolvido). É necessário se atentar que o pagamento para menores de idade é feito
ao mesmo, caso seja cadastrada, por exemplo, a conta da mãe, o pagamento será rejeitado

 Número da Conta Inválida – É quando a conta vem com a informação errada ou com a informação
correta, mas, no campo errado. Por exemplo, quando a conta se tratar de conta salário (Op.3700), o
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preenchimento deve ser: agência 5 dígitos (completar com zero à esquerda se for o caso) + 1 dígito
do DV e a conta 12 dígitos +1 dígito do DV

 Conta Salário não localizada - É quando o cliente não tem conta salário ou a conta salário não está
vinculada à conta corrente informada no arquivo de remessa. Geralmente, o número da conta
corrente e da conta salários são idênticos e automaticamente vinculadas, mas é necessário se
certificar. Os servidores/pensionistas que possuem a antiga conta salário Operação 037 da
Caixa, deverão abrir o novo tipo de conta salário Operação 3700.  São contas distintas e a antiga
conta não é mais aceita pelo novo sistema do banco.

 Numero do CPNJ incorreto. – Nos casos de pagamento à Caixa, o CNPJ cadastrado deve ser o do
Ministério da Economia (00.489.828/0010-46) e não o do Ministério da Saúde.

Para solução da situação é preciso encaminhar, via SEI, “formulário de rejeição de pagamento por erro de
dados bancários” seguido de comprovante (SIAPE/SIAPEnet/SIGEPE) com os dados bancários
corrigidos/atuais ou com processo de alteração de conta bancária vinculado ao principal.

6.5 RETRIBUIÇÃO POR TITULAÇÃO

A retribuição é dada ao servidor que recebe vantagens financeiras por obter títulos acadêmicos como, pós-
graduação/ doutorado/ mestrado/pós-doutorado. No Ministério da Saúde apenas a carreira dos
tecnologistas tem esse direito. Ele é pago desde a aprovação da peça final junto a banca examinadora.

6.6 PAGAMENTO RETROATIVO EM DECORRÊNCIA DE PERÍCIA


Quando servidor recebe um laudo de invalidez que comprove o direito pela isenção do imposto de renda
em um mês, mas tem direito do auxílio desde o tempo em que solicitou a perícia, o servidor deve requerer
o pagamento retroativo na Receita Federal, de posse de publicação no Diário Oficial. O Ministério da Saúde
não paga tais valores.

É possível ainda o recebimento dos valores a partir de retificação da declaração de imposto de renda via
“Programa IRPF” do ano respectivo.

7 DESLIGAMENTO/SAÍDA DE SERVIDOR
7.1 EXONERAÇÃO DE SERVIDOR EFETIVO

Na exoneração a pedido, rompe-se definitivamente o vínculo do servidor com o cargo que anteriormente
ocupava. Não há mais nenhum elo entre o antigo servidor e o cargo que ocupava. A exoneração extingue
todo e qualquer vínculo entre o ex-servidor e o cargo. Dessa forma o servidor, caso venha futuramente a
ingressar em outro cargo público, perde o direito do gozo das férias, apesar de receber o acerto financeiro
do período não gozado.
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7.2 VACÂNCIA PARA POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL


É a forma de desligamento do cargo público efetivo, o qual é declarado vago em virtude de posse em outro
cargo inacumulável, sem que haja interrupção do tempo de serviço público, mantendo o direito de férias e
a relação jurídica entre o interessado e a União.

Legislação: Art. 33 da Lei nº 8.112/90.

7.3 CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


É o documento, exclusivo para servidores públicos efetivos, que efetuam recolhimentos previdenciários
para Regime Próprio de Previdência Social. A certidão permite ao servidor público utilizar o seu tempo de
contribuição junto ao INSS ou ao órgão onde ele atualmente trabalha. A certidão só pode ser emitida
findado o vínculo e é indispensável para averbação de tempo de contribuição em qualquer outro novo
vínculo.

7.4 DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


É o documento destinado a servidores com DAS sem vínculo, celetistas e servidores efetivos com ingresso
antes de 1990 que efetuam recolhimentos previdenciários para o Regime Geral de Previdência Social. A
declaração deve ser apresentada diretamente ao INSS e, então, ser emitida uma Certidão de Tempo de
Contribuição para uma futura averbação em qualquer vínculo.

8. MOVIMENTAÇÃO
O servidor pode ser movimentado, principalmente, de três maneiras: remoção, relotação e cessão sendo as
duas primeiras movimentações internas e a terceira opção externa, para outros órgãos/entidades da
Administração Pública.

8.1 REMOÇÃO
Remoção é o deslocamento do servidor no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede,
sendo condição prévia para a aprovação o aceite da chefia imediata e mediata. A justificativa é opcional,
mas pode ser levada em consideração para a concessão.

São três os tipos legais de remoção: a pedido a critério da administração, a pedido, independentemente do
interesse da Administração ou de ofício no interesse do Ministério.

A primeira opção, e mais utilizada, ocorre quando o servidor tem interesse em se deslocar para outra sede.
A segunda ocorre por dois motivos, principalmente: para acompanhar cônjuge ou companheiro deslocado
no interesse da Administração; por motivo de saúde de servidor ou dependente econômico.

A última opção, quando outra unidade do Ministério da Saúde nos Estados manifesta interesse pelo
servidor, é a mais benéfica para o servidor e é recomendado que o servidor seja informado das suas
vantagens sempre que houver a intenção da movimentação.

A tramitação, caso o servidor solicite REMOÇÃO pessoalmente no órgão é: (1) SEAP, colhe a demanda do
servidor; (2) COAPE, coordenação que analisa tecnicamente o pedido; (3) Superintendência do Ministério
da Saúde – SIMS - envia a Superintendência ao qual o servidor deseja ser removido para manifestação; (4)
COAPE, faz uma nova análise técnica; (5) SE faz a análise política/discricionária da solicitação; (6) DAPO,
caso seja deferida, é enviada para publicação.
21

A tramitação da remoção, em caso de solicitação de ofício pela SIMS, é sensivelmente mais rápida e passa
pelos seguintes estágios: (1) SIMS, faz a solicitação, (2) COAPE, faz a análise técnica; (3) SE, faz a análise
política/discricionária da solicitação); (4) DAPO responsável pela publicação.

8.2 CESSÃO
O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios nas seguintes hipóteses: (I) para exercício de cargo em
comissão, função de confiança; (II) - em casos previstos em leis específicas.

A cessão se dá a partir de ofício emitido pelo chefe maior do Órgão interessado na cessão do servidor e
pode ocorrer com ou sem prejuízo da Gratificação de Desempenho respectiva a carreira do servidor
público interessado. Via de regra, sendo para Tribunais Regionais Eleitorais, Presidência da República ou
para o SUS e/ou havendo vinculação temática entre órgão cedido e cedente não há prejuízo referente a
Gratificação de Desempenho. Em qualquer caso, para confirmar a informação orienta-se que seja feita
solicitação formal junto Divisão de Cedidos

Outro ponto a ser considerado é que pode haver a opção de recebimento pelo servidor dos auxílios
alimentação, pré-escolar, transporte, outros, pelo órgão cedido ou cedente. Havendo a opção de
recebimento pelo outro órgão é necessário formalizada a opção no Serviço de Atendimento de Pessoas.

Legislação: Medida Provisória nº 765, de 2016

8.3 RELOTAÇÃO A PEDIDO


Internamente, havendo a liberação da chefia e segundo uma ordem de prioridade estabelecida pelo
Ministério da Saúde com a ajuda do Serviço de Análise e Acompanhamento das Relações de Trabalho –
SAREL- o servidor pode ser movimento para qualquer setor.

9. BENEFÍCIOS
9.1 HORÁRIO ESPECIAL PARA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS SEM REDUÇÃO DE REMUNERAÇÃO
É o benefício concedido ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta
médica oficial, independentemente de compensação de horário a partir da solicitação de perícia médica.

Legislação: § 2º do Art. 98 da Lei nº 8.112/90, de 11 de dezembro de 1990.

9.2 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA COM REDUÇÃO DA REMUNERAÇÃO


É facultado ao servidor, a critério da Administração, ocupante exclusivamente de cargo de provimento
efetivo, requerer a redução da jornada de trabalho de oito horas diárias e quarenta semanais para seis ou
quatro horas diárias e trinta ou vinte horas semanais, respectivamente, com remuneração proporcional,
calculada sobre a totalidade da remuneração.

É possível, havendo interesse, simular o valor a ser percebido após a redução da carga horária a partir de
tabela localizada na pasta compartilhada. Ainda nesse sentido o servidor deve se atentar que,
automaticamente, o servidor abre mão de qualquer função de confiança, incluindo: FPE, DAS, FG, exceto
GSIST.
Legislação: Medida Provisória nº 2.174-28, de 24 de agosto de 2001

9.3 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA PARA SERVIDOR COM DEPENDENTE ESPECIAL


É o direito a redução de carga horária do servidor público federal que tenha cônjuge, filho ou dependente
com deficiência de qualquer natureza a partir da solicitação de perícia médica.
22

Lei nº 13.370, de 2016

10 IDENTIFICAÇÃO
10.1 CARTEIRA FUNCIONAL
É o documento oficial de identificação profissional. Contém nome completo, filiação, data e local de
nascimento e foto. Reconhecido por lei federal como documento de identidade válido em território
nacional. Pode ser requerido por formulário específico disponível com a equipe de identificação desde que
apresenta foto 3 x4.

A carteira funcional só poderá ser feita para servidor ativo efetivo (permanente ou cargo comissionado).
Após estar pronto, o servidor será comunicado para a coleta da impressão digital e da assinatura. Para 2ª
via é necessário apresentar a 1ª via ou ocorrência policial de perda/roubo/furto e uma nova foto.

Legislação: Decreto nº 5.703, de 15 de fevereiro de 2006.

10.2 CRACHÁ/CHIP DE ACESSO


É o Instrumento de identificação para controle de acesso de servidores efetivos e consultores (excluindo
terceirizados) ao Ministério da Saúde. A solicitação, em caso de servidores (incluindo CTU e DAS) e
estagiários não exige qualquer comprovante, no caso de consultor/bolsista, é necessário apresentar:
contrato assinado e formulário SIARH (se o consultor estiver ativo com a data do contrato vencida é
necessário inativar no SIARH). Para 2ª via é necessário apresentar ocorrência policial de perda/roubo/furto.

Legislação: Portaria nº 3.250, de 25 de outubro de 2010.

11 AFASTAMENTOS/LICENÇAS
11.1 AFASTAMENTO PARA CURSO DE FORMAÇÃO
É o afastamento para curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na
Administração Pública Federal. O servidor poderá optar pela remuneração do curso de formação, ou pela
remuneração do Ministério da Saúde. O tempo de afastamento durará de acordo com o tempo do curso de
formação.

Legislação: Art. 81 e 87 Lei nº 8.112/90.

11.2 AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR


É o afastamento, de servidor público efetivo (concluído o estágio probatório) para estudo no exterior ou
para missão no exterior com a autorização da autoridade máxima. A ausência não excederá a 4 (quatro)
anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de
interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

Legislação: art. 95 e 96 Lei nº 8.112/90.

11.3 AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO CLASSISTA


É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em
confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria
ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros,
23

observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e
observados os seguintes limites,

Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas
referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente. A licença terá duração igual à do
mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.

Legislação: Art. 92 da Lei nº 8.112/90.

11.4 AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU NO PAÍS


O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício
do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto
sensu em instituição de ensino superior no País.

Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para
mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se
afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

São exigidos os seguintes documentos: programa de atividades a serem desenvolvidas pelo servidor por
ocasião do evento; vinculação do conteúdo programático com as atribuições do cargo ocupado pelo
servidor (alinhamento com as diretrizes institucionais), termo de compromisso de participação em evento,
currículo plataforma lattes; plano de contingência para o período de afastamento do servidor ao trabalho.
(como serão desenvolvidas as atividades de responsabilidade do servidor durante o tempo em que ficar
ausente), justificativa por parte do servidor e projeto de pesquisa aprovado pela instituição de Ensino em
que irá estudar.

Legislação: Art. 96-A e 102 da Lei nº 8.112/90

11.5 LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO


É a licença concedida, por prazo indeterminado e sem remuneração, ao servidor para acompanhar cônjuge
ou companheiro que foi deslocado por interesse da administração ou para o exercício de mandato eletivo
dos Poderes Executivo e Legislativo.

No caso de deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, poderá
haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração em atividade compatível com o seu
cargo.

Legislação: Art. 84 Lei nº 8.112/90.

11.6 LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

A critério da Administração poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não
esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares. Cada período de licença
poderá ter duração de até três anos e, ao longo da vida funcional, o servidor poderá usufruir no máximo
seis anos, consecutivos ou não. O servidor poderá ainda solicitar sucessivas concessões (no caso de o
24

primeiro período já ser concedido no período máximo de três anos) ou solicitar a prorrogação da licença
em curso. Para prorrogar o período da licença, é necessário fazer o pedido com no mínimo dois meses de
antecedência do término da licença vigente.

Caso não realize esse procedimento, a administração pública poderá suspender a reintegração da
remuneração do servidor na folha de pagamento de pessoal. Persistindo a demora no retorno após o prazo
de 31 dias consecutivos do término da licença, a área de gestão de pessoas preencherá um termo de não
apresentação do servidor licenciado, o que poderá motivar processo administrativo disciplinar por
abandono de cargo e, se verificadas as condições previstas na lei, o processo levará ao desligamento do
servidor.

A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. No
requerimento é necessário constar a opção do servidor sobre a contribuição ao PSS ou não enquanto
estiver afastado. Caso a escolha seja negativa, basta preencher o campo “não” no verso do requerimento.
Em caso afirmativo, urge-se redigir novo requerimento, no mesmo SEI, com o termo de opção em anexo.

Legislação: Art. 81 e 91 da Lei nº 8.112/90; PORTARIA No - 35, DE 1º - de março de 2016

11.7 LICENÇA PRÊMIO


Desde o ingresso no serviço público até a extinção do benefício em 11/10/1996, após cada quinquênio
ininterrupto de exercício, o servidor faz jus a 3 (três) meses de licença, a título de prêmio por assiduidade,
com a remuneração do cargo efetivo. A licença poderá ser utilizada de três maneiras: contada em dobro
para fins de abono de permanência, contada em dobro para aposentadoria ou gozada sem prejuízo da
remuneração.

Entende-se que não existe amparo legal para o pagamento em pecúnia de licença-prêmio não usufruída ou
consideradas na contagem do tempo de aposentadoria, e, quanto à conversão em pecúnia, determinou
que somente ocorresse, com o falecimento do servidor em atividade, portanto um direito de natureza
sucessória, por vontade do legislador infraconstitucional.

Judicialmente, no entanto, relatam-se casos de decisões favoráveis ao pagamento em dinheiro de licenças


não gozadas, desde que o servidor não esteja no exercício de suas atividades funcionais. Caso o servidor
desejar fazer essa solicitação, ele, anteriormente, deve fazer a solicitação administrativamente no
Ministério da Saúde.

Legislação: Art. 87 da Lei nº 8.112/90.

11.8 LICENÇA CAPACITAÇÃO


A licença para capacitação poderá ser concedida para: I - ações de desenvolvimento presenciais ou à
distância; II - elaboração de monografia, trabalho de conclusão de curso, dissertação de mestrado ou tese
de doutorado; III - participação em curso presencial ou intercâmbio para aprendizado de língua estrangeira,
quando recomendável ao exercício de suas atividades, conforme atestado pela chefia imediata; ou IV -
curso conjugado com: a) atividades práticas em posto de trabalho, em órgão ou entidade da administração
pública direta ou indireta dos entes federativos, dos Poderes da União ou de outros países ou em
organismos internacionais.

A licença para capacitação poderá ser parcelada em, no máximo, seis períodos e o menor período não
poderá ser inferior a quinze dias. Quando a licença para capacitação for concedida de forma parcelada,
deverá ser observado o interstício mínimo de sessenta dias entre quaisquer períodos de gozo de licença
25

para capacitação. Além disso, a carga horária total da ação de desenvolvimento ou do conjunto de ações
deve ser superior a 30 horas semanais.

Para servidores das unidades do Ministério da Saúde nos estados, os processos de concessão dessa licença
serão tramitados na própria unidade, conforme prevê a portaria de subdelegação de competências. Os
períodos de licença não são acumuláveis. É um ato discricionário da administração e não será acumulada.

A apresentação  do certificado da licença capacitação deve ser apresentado o mais rápido possível, de
preferência na primeira semana depois da licença.

São documentos obrigatórios para concessão da licença: exposição de motivos, conteúdo programático,
declaração de anuência assinada pela chefia imediata e mediata, plano de contingência elaborado pela
chefia imediata e mediata (como serão desenvolvidas as atividades de responsabilidade do servidor
durante o tempo em que este ficar ausente) e alinhamento do objeto da capacitação com as atribuições do
cargo ou função do servidor que pretende o afastamento.

12 SIGAC
12.1 DESBLOQUEIO DE SENHA
O acesso ao sistema de gestão de acesso (SIGAC) é automaticamente bloqueado caso o usuário insira
dados incorretos em sua segunda tentativa consecutiva (senha ou dados cadastrais no ato de
cadastro/resgate de senha, como RG, CPF, telefone, resposta a perguntas anteriormente cadastradas, etc.)

Para realizar o desbloqueio da senha é necessário acessar o site


https://gestaodeacesso.planejamento.gov.br/gerid/pages/restrict/index.xhtml com o acesso devido e
realizar o desbloqueio por meio do menu “atribuições”.

Legislação: Portaria nº 73/15- MPOG

12.2 POSSÍVEIS CASOS


Quando tratamos do SIGAC, é possível se deparar, principalmente, com três situações. Em todos os casos
recomenda-se o envio do manual do SIGAC por e-mail ou fisicamente, caso o demandante esteja presente.

a) Novo acesso: essa mensagem significa que o servidor está com o acesso ativo e que é
preciso realizar o primeiro acesso pelo sistema por meio do menu ajuda no website
www.gestaodeacesso.planejamento.gov.br
b) Usuário não cadastrado: ao ler esta mensagem o atendente deve saber que o usuário não
possui e-mail cadastrado no sistema. Para entrada no sistema será necessário realizar o cadastro do
e-mail eletrônico. Para tal, siga os passos indicados no item 12.1
c) Usuário bloqueado: o usuário bloqueou o acesso por múltiplas tentativas erradas. O
atendente, conforme orientações anteriores, deve realizar o desbloqueio do acesso.

12.3 ALTERAÇÃO DE E-MAIL


Pensando na segurança da informação e em anteriores casos de fraude já registrados, a alteração do e-mail
de servidores efetivos deve ser feita pessoalmente, ou por meio de procurador devidamente designado.

Não sendo possível, orienta-se ao interessado encaminhar requerimento específico assinado, comprovante
de residência e documento de identidade todos com reconhecimento de firma. No caso de profissional do
PMM ou de residente tal documentação pode ser encaminhada diretamente por e-mail
(atendimento.copsa@saude.gov.br).
26

13 ASSISTÊNCIA À SAÚDE
13.1 RESSARCIMENTO À SAÚDE SUPLEMENTAR
O Sistema Único de Saúde – SUS presta assistência à saúde aos servidores ativos e inativos, seus
dependentes e pensionistas, de forma suplementar, mediante convênios com operadoras de planos de
assistência à saúde (modalidade de autogestão); contrato com operadoras de plano de assistência à saúde;
serviço prestado diretamente pelo órgão ou entidade; ou através de auxílio de caráter indenizatório, por
meio de ressarcimento.

Os beneficiários poderão requerer o auxílio de caráter indenizatório, realizado mediante ressarcimento,


por beneficiário, ainda que o órgão ou entidade ofereça assistência direta, por convênio de autogestão ou
mediante contrato, desde que comprovada a contratação particular do plano de assistência à saúde
suplementar que atenda às exigências contidas na Portaria Normativa n° 5, de 11/10/2010.

O auxílio será consignado no contracheque do titular do benefício e será pago sempre no mês subsequente
à apresentação do comprovante mensal até o 5º dia útil, pelo servidor, da documentação exigida. O direito
ao recebimento do auxílio tem início na data da apresentação formal do requerimento, por parte do
servidor, não sendo feitos ressarcimentos retroativos do plano de saúde.

De acordo com a tabela da Portaria n° 8, de 13/01/2016, MPOG, o valor do auxílio é de aproximadamente


R$ 150,00 por servidor/dependente. Só será pago o benefício caso o servidor seja o titular do plano de
saúde, por exemplo, não é paga o ressarcimento no caso de servidores inscritos em planos familiares, caso
não seja o titular e também não é pago caso o servidor esteja como dependente de outrem.

São documentos necessários para solicitação: cédula de Identidade do servidor e seus dependentes;
contrato de adesão ao plano de saúde (em conformidade com as normas da ANS), firmado pelo servidor,
na condição de titular, com os respectivos dependentes; boleto de pagamento do mês corrente em nome
do servidor;

Depois de ter solicitado o ressarcimento junto ao SEAP, a pessoa deve enviar os comprovantes de
pagamento anualmente para o e-mail ressarcimento.coape@saude.gov.br . A data limite para
apresentação dos comprovantes das despesas realizadas é o último dia útil do mês de abril, sendo
suspenso caso não apresentado. No caso de extrato bancário, deve ser especifico que o valor descontado
se refere ao plano de saúde e ter o nome do servidor. No caso de boleto, deverá ser encaminhado
juntamente com o boleto o comprovante de pagamento constando o número do código de barras do
boleto.

Legislação: Portaria Normativa SRH N° 5, DE 11/10/2010.

14 DECLARAÇÕES/SOLICITAÇÕES DIVERSAS
14.1 OFÍCIO DE ABERTURA DE CONTA (SERVIDOR/PENSIONISTA)
Por vezes o novo servidor ou pensionista não consegue abrir conta no banco por não conseguir comprovar
renda. Nestes casos, o Serviço de Atendimento de Pessoas-SEAP emite ofício informando os dados pessoais
e os dados remuneratórios aproximados do interessado.

14.2 DECLARAÇÃO DE 3,17; 28,86


Em janeiro de 1995, o Governo concedeu reajuste 22,07% os servidores públicos federais, quando na
verdade, deveria ser de 25,95%, o que gerou uma diferença de 3,17%, que seria a média dos doze meses
27

do ano de 1994. O retroativo salarial foi pago em quatorze parcelas referente a janeiro de 1995 a maio de
2001, sem direito à incorporação do índice de 3,17%.

Nesse sentido, a partir de janeiro de 2002, todos os servidores começaram a receber o retroativo duas
vezes ao ano. No entanto, há quem tenha entrado na justiça para receber mais, quem tenha recebido em
duplicidade.

No tocante ao reajuste de 28,86%, o Supremo Tribunal Federal, editou Súmula Vinculante nº 51, o que
gerou a edição da Medida Provisória n°1.704/98 atual Medida Provisória nº 2.169-43/2001, incorporando o
reajuste ao vencimento dos servidores. Contudo, deveria haver a compensação do reajuste decorrente do
reposicionamento funcional previsto na Lei n° 8.627/93, que variou entre 7% e 15% dependendo do nível
que o servidor estava disposto dentro da tabela. O Governo concedeu a incorporação em julho de 1999.
Em relação ao retroativo (período de janeiro de 1993 - momento da concessão do reajuste – a julho de
1998- momento da incorporação do reajuste), o Governo realizou pagamento em quatorze parcelas,
durante sete anos, pagamento dos meses de maio e dezembro durante os anos de 1999 a 2005.

Foi necessário se fazer opção à época. Por isso administrativamente não se paga mais de maneira alguma.
Na justiça há jurisprudência que diz que para pensionista não existe possibilidade de pagamento tendo em
vista a necessidade de opção do servidor.

A única solicitação possível (3,17 e 28,86%) a se fazer é de declaração simples.

Fundamentação: (Lei n° 8.880/90 e Súmula nº 51- STF).

14.3 DECLARAÇÃO DE 13º SALÁRIO


Com vistas à solicitar o adiantamento da segundo parcela do 13º junto aos bancos (folha de pagamento de
novembro), o servidor pode solicitar a SEAP uma declaração informando o valor a ser recebido.

14.4 DECLARAÇÃO DE FÉRIAS


É a declaração que explicita o período aquisitivo de férias não gozadas e/ou não indenizadas no órgão a ser
apresentado no órgão em que o servidor ingressou no novo cargo público inacumulável.

14.5 DECLARAÇÃO DE QUE NÃO RESPONDE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


Destina-se fazer prova de que o servidor não está respondendo a PAD. Ela é exigida normalmente na posse
em outro cargo público ou para assumir função de confiança. No mesmo sentido, também é protocolado
no SEAP, a Declaração de que não foi demitido a bem do serviço público, nem cassada a aposentadoria.

O pedido é protocolado no SEAP e encaminhado à Corregedoria-Geral do Ministério da Saúde, por e-mail,


que enviará resposta ao SEAP no prazo de 15 dias.

14.6 DECLARAÇÃO FUNCIONAL:


Neste documento, estarão incluídos os dados do servidor, o ano de admissão, cargo, lotação e a carga
horária de trabalho. Pode ser utilizado para muitas finalidades entre elas: comprovação de vínculo junto a
Bancos e INSS.

14.7 DECLARAÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CARGO:


A declaração consiste na descrição das características da carreira profissional do servidor na Instituição e
suas respectivas atribuições. Estas atribuições estão em conformidade com o edital, lei de instituição do
cargo/carreira ou outro ato normativo. Neste documento constarão os dados funcionais como cargo,
lotação, data de admissão e carga horária.
28

14.8 DECLARAÇÃO DE PERÍODO DE LICENÇA PRÊMIO


Essa declaração tem como objetivo informar ao solicitante quantas licenças prêmio já foram gozadas e
quanto tempo de licença prêmio ele tem ainda para usufruir, geralmente para fins de recebimento em
pecúnia do período não gozado.

14.9 DECLARAÇÃO DE CARGA HORÁRIA


Esta declaração dá ciência ao servidor da carga horária de trabalho no desempenho de suas atribuições do
cargo proposto. Esta carga horária está em conformidade com o edital, lei de instituição do cargo/carreira
ou outro ato normativo e, geralmente, é utilizada para comprovar que não há acúmulo ilegal de carga
horária.

15 CÓPIA E SEGUNDA VIA DE DOCUMENTOS/PROCESSOS


O interessado pode ter acesso a sua pasta funcional a qualquer momento. Para solicitar a cópia de sua
pasta ou de qualquer outro processo físico é necessário realizar o seguinte procedimento:

1. Inicie o tipo de processo: “Gestão da Informação – Documentação Arquivística – Acesso aos


documentos - Consultas. Empréstimos.”;

2. Crie o tipo de documento: “Memorando”;

3. Clique na opção “documento modelo” e na opção “selecionar favoritos”;


4. Selecione o tipo: “formulário”, “Solicitação Documento/Pasta Funcional”, clicando na seta

verde (campo ações);


29

5. Inclua a SEGAP no campo destinatário;


6. Clique em “confirmar dados” e preencha o formulário;
7. Envie o processo para a sigla SEGAP.

16 RECEBIMENTO POR SUBSTITUIÇÃO


Apesar de tal procedimento não ser feito diretamente pelo atendimento, alguns pontos podem ser
esclarecidos:

o A solicitação deverá ser assinada pelo substituto(a)


o Afastamento de férias será considerado o registro do SIAPE
o As ocorrências tipo: licença médica, licença maternidade, etc. o(s) afastamento(s) deverá constar o
registro no SIAPENET;
o Para pagamento referente ao(s) exercícios(s) anterior(es) à solicitação deverá ser em formulário
separado;
o Não solicite dia(s) que houver afastamento(s) concomitante do titular e do substituto;
Afastamentos = ou < 30 dias (férias, licenças e outros): solicite o pagamento "somente" quando
terminar o período de afastamento do titular;
o Afastamentos > 30 dias (cargo vago, licença maternidade e outros): faça a solicitação até o 5º dia do
mês subsequente informando a data do 1º dia de ausência no cargo e a data fim no último dia do
mês referente. Os dias restantes deverá ser solicitado mês a mês, ou seja cada solicitação não pode
exceder a 30 dias.
o O processo de pagamento de substituição deverá ser único por exercício para cada cargo/função
que o servidor substitui.
o As substituições que ocorrerem dentro do exercício vigente é necessário somente reabrir o
processo já existente se for do mesmo cargo/função e incluir novo requerimento e os documentos
que ocasionaram os afastamentos.

17 FUNPRESP (PREVIDÊNCIA PRIVADA)


A partir de 04/02/2013 o regime de previdência dos servidores mudou, caso queiram receber a
aposentadoria integralmente, aqueles que ultrapassem o teto da previdência (R$ 5.189,82) tem que
contribuir complementarmente. Por isso a FUMPRESP foi criada. Um fundo que cobra 7% da arrecadação
como taxa de administração, os outros 93% são depositados na conta do servidor.

Os participantes Ativo Normal contam com a paridade do órgão patrocinador. A cada R$ 1,00 de
contribuição normal feita pelo participante, a União também contribui com R$ 1,00. A dedução se dá por
desconto mensal diretamente no contracheque.

As alíquotas de contribuição são de 7,5, 8,0 e 8,5% em cima do subsídio ou vencimento do servidor no
cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de
caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas as vantagens previstas na legislação aplicável
ao Regime Próprio de Previdência Social da União, podendo o participante optar pela inclusão de parcelas
30

remuneratórias percebidas em decorrência do local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou


função de confiança

A solicitação deve ser feita diretamente pelo sistema SIGEPE, quaisquer dúvidas podem ser tiradas
diretamente pela internet ou fisicamente por qualquer representante:
https://www.funpresp.com.br/representantes.

Legislação: Decreto nº 7.808, de 20 de setembro de 2012.

18 ANISTIADOS
Servidores que à época da Constituição (88), não haviam completado 5 anos de serviço público não foram
considerados estáveis. Em 1990, por cortes em orçamento, alguns destes servidores foram demitidos.
Entre eles alguns retornaram por volta de 1994, beneficiados pela Lei nº 8.878/94, continuando como não
estáveis.

Esses servidores têm geralmente matrícula iniciada por 109. Desde o retorno existem várias discussões,
inclusive judiciais, acerca da situação funcional desses servidores quanto a estabilidade. Sobre esses
servidores deve-se atentar que o tempo em que estiveram fora do serviço público (90 a 94) não deve ser
considerado para qualquer fim, por exemplo: anuênio, tempo de contribuição e licença prêmio.

19 PONTO ELETRÔNICO – SIREF


O controle de frequência dos servidores do Ministério da Saúde é feito por meio eletrônico pelo sistema
SIREF e através do uso da biometria em qualquer leitor biométrico.

Legislação: Portaria MS nº 587/15.

19.1 CADASTRO SIREF

O cadastro no sistema se dá automaticamente após a inserção no sistema SIAPE, faltando apenas coletar a
biometria. A biometria será coletada pelo SEAP após o servidor receber um e-mail. Todos os servidores
devem registrar seu ponto, exceto os DAS 4 para cima ou equivalente.

19.2 ACESSO AO SISTEMA

O acesso se dá pelo PORTAL SIGESP (http://sigesp.saude.gov.br/portal#/login), servidor não cadastrado


deve clicar no link “Ainda não está cadastrado?” para solicitar acesso.

Principais pontos

 O intervalo intrajornada não poderá ser inferior a 1 (uma) hora nem superior a 3 (três)
horas.
 Art. 9º Os atrasos, as ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97
da Lei nº 8.112, de 11 de novembro de 1990, e as saídas antecipadas poderão ser compensadas até
o mês subsequente ao da ocorrência, em horários a serem estabelecidos pela chefia imediata,
observado o horário de funcionamento da unidade de exercício do servidor.
 § 1º As horas a que se refere o "caput" não poderão ultrapassar o limite diário de 2 (duas)
horas, salvo no caso de servidores que atuem diretamente na área assistencial das unidades
hospitalares e institutos, desde que no estrito interesse do serviço e em situações que caracterizem
a impossibilidade de adiamento da atividade.
31

 § 5º Na impossibilidade de compensação em razão de afastamentos ou licenças, na forma


dos arts. 97 e 102 da Lei nº 8.112, de 1990, as respectivas compensações deverão ocorrer em até 90
(noventa) dias contados a partir do primeiro dia do mês subsequente de retorno do servidor às
atividades.
 Art. 10. O SIREF possibilitará o registro de horas trabalhadas além da jornada diária do
servidor exclusivamente para fins de compensação, mediante prévia autorização da chefia
imediata. § 2º A compensação de horas de que trata o "caput" desse artigo deverá ocorrer no prazo
máximo de até 90 (noventa) dias contados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do
cômputo, mediante prévia autorização da chefia imediata.

REQUERIMENTOS REFERENTE AO SISTEMA:

 Afastamentos como: licença paternidade, gala, nojo e doação de sangue, deve-se


encaminhar o comprovante para ocorrencias.df@saude.gov.br .
 Lotação errada: verificar primeiro a lotação no SIAPE, caso esteja errada também, informar
que a alteração só é feita a partir de memorando encaminhado a COAPE.
 Afastamento médico: aguardar prazo de até 10 dias após registro na perícia para entrar no
sistema.
 Atestado de comparecimento: abona metade da carga horaria/diária e deve ser anexado ao
sistema pelo próprio servidor.
 Biometria: problemas com a leitura da digital, devem ser agendados nova coleta pelo ramal
2251.
 Batidas que não entram: o sistema migra as batidas quatro vezes ao dia, às 6h, 9h, 15h e
21h, por isso batidas ocorridas após esses horários só entraram na próxima “rodada”. Caso a batida
não entre em até 3 dias, deve-se justificar informando que o sistema não migrou. Se isso for
recorrente verificar se há problemas com a biometria.
 Justificativas que não entram: as justificativas precisam ser aceitas pela chefia para que
possam ser visualizadas na folha.
 Viagem a serviço: procedimento padrão: após encerrar a viagem no SCP o sistema migra
automaticamente as informações para o SIREF. Caso isso não ocorra em um prazo de uma semana
após o encerramento deve-se: encaminhar os comprovantes da viagem para o e-mail
ocorrencias.df@saude.gov.br.
- Como lançar horas de viagem e horas extras em viagem:
1. Escolher um final de semana ou feriados após a viagem;
2. Colocar o código: 99206 - Horas de Viagem a Serviço - final de semana/Feriado, não pode ser
lançado em dia de semana;
3. Incluir as horas correspondentes a duração do voo (a que vier informada no bilhete)
acrescida de 2h para voos domésticos e 3h para internacional. Ou as correspondentes as horas
extras (aquilo que ultrapassar as 8h/diárias obrigatórias), lembrando que só é permitido 2h além da
carga contratual;
4. É necessário descrever detalhadamente no campo justificativa a que as horas incluídas
fazem referência (hora de voo ou extra);
5. Para hora de voo anexar bilhete, e para hora extra anexar relatório comprobatório;
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6. Obs: em dias de semana só serão consideradas horas extras aquilo que ultrapassar 8h e em
finais de semana toda hora é extra (se ultrapassar 6h59 deve-se obrigatoriamente inserir ‘hora de
almoço’ sendo o máximo permitido 10h/dia);
7. Ao final tudo deve ser aprovado pela chefia para ter validade.
 Todos que não se adequem aos citados acima: abrir requerimento solicitando.
1. Afastamento Comissão de Inquérito;
2. Afastamento integrar Comissão de Inquérito;
3. Afastamento Júri;
4. Congresso, conferências, cursos e similares;
5. Alistar como eleitor (pelo período comprovadamente necessário, até 2 dias);
6. Casamento;
7. Deslocamento nova sede – trânsito;
8. Doar sangue (1 dia);
9. Folga TER;
10. Greve;
11. Comparecimento justiça;
12. Licença pai adotivo;
13. Licença paternidade;
14. Licença nojo;
15. Afastamento participação em Processo de Liquidação de Outro órgão.

20 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FORA DO PRAZO


Todos os servidores, incluindo os cedidos, com exceção daqueles investidos em cargo de comissão
equivalente a DAS 4 e superior, devem realizar Avaliação de Desempenho Individual – ADI - no prazo
especificado de 01.04.2018 a 31.05.2018.

Visando atender os servidores que deixaram de realizar a ADI a Coordenação de Desenvolvimento de


Pessoas – CODEP/CGESP/SAA/SE/MS, disponibiliza o formulário impresso para preenchimento e
encaminhamento via SEAP.

Conforme o disposto no artigo 9º, § 5º da Portaria nº 3.627/2010 (transcrita abaixo), só é possível a


aceitação de avaliação de desempenho registrada em formulário impresso, no caso de impossibilidade de
utilização do Sistema de Avaliação de Desempenho - SAD.

§ 5º Havendo impossibilidade da utilização do sistema informatizado, a avaliação de


desempenho individual será aferida mediante utilização de formulários impressos,
hipótese em que o respectivo processo ficará arquivado na pasta funcional do servidor.

Os demais casos de impossibilidade de realização da avaliação de desempenho que não se encontram


citados na Portaria nº 3.627/2010, serão submetidos à análise da área competente e será dada ciência ao
servidor quanto ao parecer, deferimento ou indeferimento da solicitação. Orienta-se que o formulário a ser
entregue seja acompanhado de justificativa assinada pela chefia imediata do servidor.

Observação: Para ter acesso aos formulários da avaliação de desempenho (chefia, pares ou autoavaliação)
acesse a página da avaliação de desempenho no IntegraMS:
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https://integrams.saude.gov.br/internal/#/workspace/1279/page/1380 e no Portal da Saúde:


http://portalms.saude.gov.br/servidores.

Legislação: Decreto 7.133/2010.

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