Programa Da 5 Classe PDF
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Ministério da Educação
Reforma Educativa
Ficha Técnica
Título
Programa do Ensino Primário da 5.ª Classe.
Autores
Departamento do Ensino Geral.
Direcção-Geral
Dr.
David Leonardo Chivela; Dr.
Pedro Nsiangengo.
Coordenação
Dr.
Joaquim Cabral.
Correcção
INIDE/Departamento/Secção Língua Portuguesa.
Editora
Editora Moderna.
Impressão
GestGráfica, S.A.
Tiragem
1.500 Exemplares.
Esta brochura contém todos os programas das disciplinas curriculares da 5.ª Classe do Ensino
Primário e o Sistema de Avaliação das Aprendizagens, no âmbito da Reforma Educativa.
A opção por esta estratégia é justificada pelo facto do Ensino Primário ser monodocente e,
para facilitar o manuseamento dos programas das distintas disciplinas curriculares, elaborou-se a
brochura que tem em suas mãos.
Assim sendo, aproveitamos a oportunidade para desejar-lhe bom trabalho e sucesso na realização
do processo de ensino-aprendizagem.
A Coordenação
Índice
Ao entrar para a escola, a criança tem já determinados conhecimentos, adquiridos a partir da sua
vivência no meio familiar e social.
A Língua Portuguesa não é, para a maioria das crianças angolanas, a sua língua materna; daí o
cuidado de, no Ensino Primário, se adaptarem métodos e técnicas eficazes, capazes de levar os
alunos a efectuar pacífica e conscientemente a transição das aprendizagens da convivência do círculo
familiar e social para a aprendizagem e o conhecimento de conteúdos devidamente estruturados
e ministrados nas instituições de ensino. Esses conhecimentos permitirão que as novas gerações
sejam dotadas de um conhecimento lógico, e uma aprendizagem progressiva da língua, condições
necessárias para a resolução de questões próprias da vida individual e colectiva.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
No âmbito da Reforma Educativa alarga-se o Ensino Primário comporta para seis classes; assim,
a disciplina de Língua Portuguesa neste nível, deve proporcionar ao aluno os meis necessários
tendentes a atingir os objectivos preconizados tanto a nível linguístico com a nível pessoal, social e
cultural, nomeadamente:
>> Conhecer as características principais da língua como meio de comunicação interpessoal e objecto
de estudo;
>> Explicar os métodos de trabalho e de pesquisa, recolha, organização dos conteúdos linguísticos e
comunicativos programados;
>> Apropriar-se de um instrumento de comunicação que permita ao aluno alargar o seu horizonte
cultural e facilitar a sua integração social, bem como a sua participação consciente e crítica na vida
nacional;
>> Alargar a competência comunicativa, tendo em vista o sucesso escolar nas outras disciplinas;
>> Desenvolver o gosto pela recolha e organização de produções do património cultural nacional;
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Estes temas visam uma apropriação de conhecimentos, valores, costumes e interesses que
contribuam para a aprendizagem nesta fase etária.
Os temas que incluem os textos abordam assuntos a eles referentes que contribuirão para o
enriquecimento de conhecimentos.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Ensinar os alunos a utilizarem os serviços públicos e reconhecerem a sua utilidade: correios, hospitais,
bancos, comércio em geral, bibliotecas e museus, etc.
Vocabulário
O estudo dos vocabulário será feito numa perspectiva de aquisição e alargamento ou seja, o
professor proporcionará aos alunos a aquisição dos vocabulários que pertençam ao tema de estudo.
Sugere-se a utilização de um caderno de significados, a elaborar pelo próprio aluno· com a ajuda do
professor, onde o aluno registará as novas palavras que aprendem. Pode-se também elaborar um
dicionário ilustrado, colectivo com a participação de toda a turma.
Gramática
O estudo da gramática deverá seguir a perspectiva indicada para o estudo do vocabulário porque
os conteúdos gramaticais não devem ser estudados em si, mas pelo sentido que querem transmitir.
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Tema 2 – As Profissões
Com este tema pretende-se que os alunos fiquem elucidados, com os textos apresentados, das
questões ligadas ao tema.
O aluno deve conhecer as profissões da sociedade tradicional. Ter consciência da sua importância
e das causas e perigo do seu desaparecimento.
Despertar o interesse no aluno pela escolha da profissão futura dando-lhe a conhecer as várias
profissões em função das necessidades e possibilidades do país e também do gosto pessoal do aluno.
Não se devem privilegiar ou hierarquizar profissões em função do estatuto social ou do sexo, deve-
se, antes, acentuar a importância de todas.
>> Tomar consciência do não privilégio ou hierarquização das profissões em função do estatuto social
do sexo.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Incentivar o gosto pela oralidade, com invenções de histórias vividas e/ou ouvidas;
Tema 4 – Poesia
>> Vocalizar com precisão para levar a cabo uma boa expressão e comunicação;
>> Identificar os graus de parentesco a partir dos pais e outros membros da família;
>> Distinguir a estrutura física das pessoas com quem se relaciona na escola, em
>> Etc.
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Sugestões Metodológicas
Com os objectivos propostos neste programa, para a aprendizagem da Língua Portuguesa na 5ª
classe do ensino primário, pretende-se que o aluno desenvolva globalmente os domínios cognitivo,
afectivo e social.
É preciso que o professor adopte uma metodologia activa de trabalho centrada no aluno,
organizando actividades que proporcionem a aprendizagem da língua e estimulando as diferentes
capacidades e competências do aluno. A metodologia de trabalho proposta baseia-se nas seguintes
fases:
O professor apresenta aos alunos as metas a atingir, o tema a estudar e algumas actividades
que eles realizarão. Pretende-se que os alunos, sabendo o que vão aprender, possam sentir-se
mais motivados para a sua aprendizagem. Esta fase é particularmente importante e exigirá dos
professores criatividade e capacidade para captar a atenção dos alunos.
Depois da fase de prática, passa-se para a fase de reemprego onde o professor propõe actividades
de aplicação para verificar se os alunos sabem usar/aplicar o que aprenderam. Ajudará ainda os
alunos a realizar as tarefas, recomendando o uso do livro ou do caderno se for preciso. Chama-se
a esta actividade de produção convergente porque os alunos realizam tarefas semelhantes às que
realizaram na fase de prática e com ajuda do professor, colegas e diversos materiais.
Nesta fase, o professor, tendo verificado que os alunos são capazes de realizar as actividades das
fases anteriores, vai propor outras mais difíceis. Consideramos que podem ser mais difíceis, porque
embora a matéria seja a mesma ela vai aparecer em situações diferentes que o aluno resolverá
sozinho, por tentativas
Esta fase é uma das mais importantes da aprendizagem. É também chamada a fase de prática.
E porquê? Porque é durante esta fase que os alunos vão ter contacto com a “matéria” a aprender
(apresentação), vão compreendê-la (compreensão) e vão memorizá-la (fixação). Para cada um
destes momentos os alunos devem realizar exercícios específicos (orais e escritos) e o professor
tem de estar consciente do trabalho a ser realizado.
O momento de reflexão, análise e conceptualização de regras deve ter lugar sempre que o
professor ache oportuno ou quando os alunos o solicitarem. Isto deve ser feito a partir de casos
concretos, em situações do uso da língua.
Esta é a ültima fase da aprendizagem, se o aluno for capaz de realizar sozinho actividades
completamente novas em relação à matéria que aprendeu, então podemos concluir que o ensino e
a aprendizagem se fizeram com sucesso.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Avaliação
A avaliação deverá consolidar sempre os objectivos definidos e contemplar as quatro competências:
compreensão oral, compreensão escrita, expressão oral e expressão escrita.
A avaliação que deverá ser contínua, obriga a que o professor faça com frequência registos dos
resultados obtidos pelos alunos.
O aluno da 5ª classe deve ainda praticar a auto e hetero-avaliação: o professor deverá incentivar
os seus alunos a autoavaliarem-se e avaliarem os seus colegas. Para essa prática ser formativa é
preciso ensinar e ajudar os alunos a fazê-lo, reflectindo com eles sobre os processos de trabalho e
sobre os resultados que obtiveram em relação aos objectivos que tenham sido definidos!
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> Programa de Matemática
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O aluno deve ser encarado como um participante activo na construção dos conhecimentos
matemáticos. Por isso, uma das principais tarefas do(a) professor(a) é organizar os meios e
criar um ambiente favorável à aprendizagem, tendo presente que o alvo do processo de ensino-
aprendizagem é o aluno.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente, são finalidades do ensino da Matemática
no Ensino Primário :
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>> Conhecer planificações de sólidos geométricos e a partir delas construir os respectivos sólidos;
>> Conhecer e traçar ângulos agudos, rectos, obtusos e rasos, saber medir em graus a amplitude de
cada um;
>> Conhecer as propriedades comutativa e associativa da adição e multiplicação para simplificar o cálculo
mental e escrito;
>> Compreender o quociente de dois números inteiros por uma fracção e um inteiro ou um decimal sob
a forma de fracção;
1.º Trimestre
2.º Trimestre
3.º Trimestre
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Sólidos Geométricos
>> Polígonos;
>> Semi-recta.
Ângulos
>> Amplitude de um ângulo.
Triângulos
Áreas:
Volumes:
>> Indicar o número de faces, de arestas e de vértices de um dado prisma ou de uma dada pirâmide;
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Sugestões Metodológicas
Para iniciar este tema, sugerimos ao professor que ele seja dado de uma forma intuitiva, propondo
actividades que dêem ao aluno a possibilidade de manipular, observar, comparar, medir e traçar.
O(a) professor(a) poderá dar a fórmula do perímetro do círculo a partir da medição do perímetro
de objectos circulares.
Sugerimos também ao professor propor actividades que permitam ao aluno reconhecer que
objectos diferentes podem ter o mesmo volume.
A determinação da fórmula do volume do paralelepípedo deve ser feita com base em material
concreto ou a partir de desenhos sugestivos.
O(a) professor(a) poderá apresentar na aula um recipiente cúbico com 1 dm de aresta e uma
vasilha de 1 litro de capacidade para os alunos compararem as suas capacidades.
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Planificação de um Subtema
Tema 1 | Geometria
Subtema: Triângulos.
Objectivo geral do tema: Classificar triângulos quanto aos ângulos e quanto aos
lados.
>> Quadro;
>> Transferidor;
>> Caderno.
Sugestões >> Dada a importância do tema, sugere-se iniciar com a revisão dos
Metodológicas triângulos e com a classificação dos ângulos.
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Objectivos Específicos
>> Ler e escrever números;
>> Calcular mentalmente o quociente de um número por 10; 100; 1000; 0,1; 0,01 e 0,001;
>> Indicar o valor aproximado de um quociente, por defeito ou por excesso, as unidades, as décimas
ou as centésimas;
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Sugestões Metodológicas
Ao iniciar o tema, deve consolidar os conhecimentos adquiridos nos anos anteriores.
Deve levar-se os alunos a aperceberem-se de que entre dois números inteiros pode não haver outro
número inteiro, enquanto que entre dois números decimais há sempre outros números decimais.
Com uma tabela de dupla entrada ou de resolução de problemas concretos pode verificar-se que
a adição é comutativa.
O(a) professor(a) deve levar os alunos a praticar o cálculo mental, nomeadamente o cálculo de
um número por 10; 100; 1000; 0,1; 0,01; 0,001.
Deve propor-se exercícios em que os alunos pratiquem o algoritmo da divisão e verifiquem que
dividendo = divisor x quociente + resto e que o resto é sempre menor que o divisor.
O(a) professor(a) deverá propor situações que façam sentir aos alunos a necessidade de calcularem
o valor exacto, ainda que não inteiro, de um quociente.
Também deverá propor a resolução de problemas simples que ajudem os alunos a adquirir um
maior domínio das técnicas de cálculo.
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Planificação de um Subtema
Tema 2 | Números e Operações
>> Quadro;
Meios >> Giz e apagador;
>> Caderno.
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Objectivos Específicos
>> Recolher e organizar dados;
>> Ler e interpretar informação dada por tabelas, gráficos de barras e pictogramas.
Sugestões Metodológicas
Para este tema sugere-se o estudo de algumas situações, tais como: números de irmãos, idades,
desportos favoritos, etc, poderá ser feito partindo de dados obtidos pelos alunos, através da
realização de inquéritos na turma ou na escola.
Sugerimos ainda ao professor que os dados sejam depois organizados, quer em tabelas de
frequência, quer em gráficos de barras.
O(a) professor(a) poderá propor exercícios em que a escola é dada e outros em que caberá aos
alunos a escolha de uma escola conveniente.
Deverá também explicar aos alunos que, em Estatística, além das tabelas e dos gráficos de barras,
também se utilizam, por vezes, gráficos pictóricos ou pictogramas para apresentar informação.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE |Ministério da Educação
Planificação de um Subtema
Tema 3 | Estatística
>> Quadro;
Meios >> Giz e apagador;
>> Caderno.
Tempos
Lectivos
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Planificação de um Subtema
Tema 1 | Geometria
Subtema: Triângulos.
Objectivo geral do tema: Classificar triângulos quanto aos ângulos e quanto aos
lados.
>> Quadro;
>> Transferidor;
>> Caderno.
Sugestões >> Dada a importância do tema, sugere-se iniciar com a revisão dos
Metodológicas triângulos e com a classificação dos ângulos.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Avaliação
A avaliação, como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tem como função
principal analisar o trabalho desenvolvido pelo professor e pelo aluno durante as actividades
escolares.
Isto quer dizer que, em rigoroso acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação em
Matemática deve dar informações sobre:
>> A perseverança e o cuidado postos na realização das tarefas, a cooperação no trabalho de grupo.
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> Programa de Ciências da Natureza
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O programa do Estudo do Meio contribui para que os alunos compreendam de forma elementar
os fenómenos da Natureza e o aproveitamento dos recursos naturais para o bem-estar do Homem.
Incluem-se aspectos que permitem identificar as estruturas e as funções das plantas e dos animais.
Além disso, os alunos adquirem conhecimentos elementares sobre anatomia e fisiologia do corpo
humano, ao mesmo tempo que se insiste nos hábitos higiénicos que devem ser criados desde as
primeiras classes.
Finalmente, incluem-se aspectos de geografia que permitem fazer chegar aos alunos o
conhecimento das características da Terra e do país.
Incluem-se neste Ciclo, de forma elementar, a constituição da Terra. Tudo o que foi aprendido
anteriormente serve de base para melhor compreensão da interacção entre os sistemas viventes
com o ambiente, questões relacionadas com HIV/SIDA, preservação e conservação da Natureza.
>> Introdução;
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>> Reconhecer a importância, para a vida, dos gases que compõem o ar;
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
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Reserva - 2 aulas
Avaliação - 2 aulas
Objectivos Gerais
>> Conhecer os corpos na Natureza;
Objectivos Específicos
>> Reconhecer os corpos na Natureza;
Sugestões Metodológicas
Neste capítulo, o(a) professor(a) faz uma revisão da matéria com base no capítulo que fala da
água e do ar. Em seguida define “corpo” e “substância”.
Os corpos encontram-se em três estados, que são: sólidos, líquidos e gasosos. Os corpos, nestes
estados, têm as suas propriedades. Por exemplo, os corpos sólidos têm forma própria e volume
invariável.
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Planificação de um Subtema
Tema 1 | Corpos na Natureza
>> Pedra;
Pré-requisitos
>> Árvore.
>> Pedra;
>> Água;
>> Manual;
Sugestões >> Substância é aquilo que compõe o corpo físico. A água é composta
Metodológicas por hidrogénio e oxigénio.
>> Corpo é tudo aquilo que tem peso e ocupa espaço. Como exemplo,
o professor tem a pedra, a água, um pedaço de madeira, um saco
plástico cheio de ar, etc.
Tempos
>> 2 aulas.
Lectivos
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Tema 2 – O Ar na Natureza
Subtema 2.1. Atmosfera;
Reserva - 2 aulas
Avaliação - 2 aulas
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
>> Identificar o ar na Natureza;
>> Reconhecer os componentes do ar;
>> Reconhecer a importância, para a vida, dos gases que compõem o ar;
>> Definir pressão atmosférica;
>> Identificar a importância dos barómetros;
>> Identificar agentes poluentes;
>> Reconhecer os perigos da poluição da atmosfera.
Sugestões Metodológicas
O ar existe em toda a superficie da Terra. A massa de ar que envolve todos os corpos está
constituída por grande mistura de gases, como por exemplo o oxigénio, o azoto, o dióxido de
carbono, o vapor de água, gases raros e poeiras.
O oxigénio é um gás que permite a purificação do sangue. Ele é muito importante para o processo
respiratório dos seres vivos. O dióxido de carbono participa no processo de fotossíntese, no qual as
plantas o absorvem e libertam oxigénio.. O azoto é importante nas combustões.
Os barómetros são aparelhos com os quais se mede a pressão atmosférica. A poluição atmosférica
dá-se quando se lançam grandes quantidades de gases tóxicos para a atmosfera. Entre estes gases
temos o monóxido de carbono lançado para o ar pelas chaminés das indústrias e pelos escapes
dos automóveis. O ar poluído tem consequências muito negativas sobre os animais e plantas. No
Homem, o ar poluído provoca alergias na pele, tosses, irritação nos olhos, etc., e até mesmo a
morte.
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Planificação de um Subtema
Tema 2 | O Ar na Natureza
>> Fumo;
Pré-requisitos
>> Poeira.
Objectivos
>> Identificar agentes poluentes;
Específicos
>> Reconhecer os perigos da poluição atmosférica;
>> Manuais;
Meios
>> Figuras.
>> Oral;
Avaliação >> Observação;
>> Escrita
Tempos
>> 2 aulas.
Lectivos
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
3.2.3. Dilatação provocada por aquecimento dos corpos sólidos, líquidos e gasosos.
- Localização;
Objectivos Gerais
>> Compreender energia.
Objectivos Específicos
>> Definir energia;
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Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) começa por dar vários exemplos que exigem a aplicação de uma força, como
por exemplo empurrar um pedregulho, serrar madeira ou ainda deslocar um carrinho de mão.
O Homem utiliza energia proveniente de várias fontes. Por exemplo, em nossas casas utilizamos o
ferro de engomar, ligamos os aparelhos de som, televisores, arcas, geleiras, lâmpadas que têm como
fonte de energia a electricidade, que faz também mover as máquinas nas fábricas, nas indústrias. Ao
falar do calor, o(a) professor(a) deve dar exemplos do estado de aquecimento de um corpo, como
o sol, que aquece a terra, por exemplo. Dará a noção de calor, como é o caso da percepção do calor
ou do frio se tocarmos numa pedra de gelo ou se pusermos a mão num recipiente com água quente.
O calor aquece e dilata os corpos sólidos, líquidos e gasosos. Também faz mudar o estado destes
corpos: de sólido para líquido; de líquido para gasoso; e de gasoso para líquido. Podemos ver tudo
aqui ao nosso redor porque temos luz, sem a qual não o poderíamos fazer. Se, de repente, ao
entrar-se num quarto à noite a luz se apagar, o quarto ficará escuro e nada se verá, porque ficamos
privados de luz.
Deduzimos a partir deste exemplo que há corpos que dão luz: corpos luminosos, como a lâmpada,
e corpos iluminados, que são objectos que se encontram no quarto, porque estes recebem luz.
A luz pode ou não atravessar os corpos. Assim, os corpos podem ser transparentes quando se
deixam atravessar pela luz. Ex: os vidros das janelas, translúcidos. Quando não se deixam atravessar
completamente pela luz, não deixam ver nitidamente os corpos através deles, como por exemplo
o vidro martelado. Noutros ainda, a luz não os atravessa e, por isso, os objectos não são vistos
através deles. Por exemplo: a madeira, o ferro, etc., que são corpos opacos. O(a) professor(a)
dá os exemplos e faz com que os alunos os interpretem e estabeleçam as diferenças entre as três
situações.
Sombra é a ausência de luz devido à interposição do corpo face à fonte luminosa. Por exemplo,
o eclipse do sol ou da lua.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
A penumbra é a zona de transição entre a sombra e a luz. Esta zona fica à volta da sombra. Por
isso produz-se a refracção da luz, que é a dobra da luz ocorrida quando passa de um meio para o
outro. Reflexão é quando um raio luminoso encontra uma superficie polida e muda de direcção. Se
se utilizar um pedaço de espelho e o virar em direcção ao sol, ele produzirá um reflexo muito forte.
Deverá fazer a seguinte experiência (matéria da página 16). parecerá partido porque a luz está
a caminhar em linha recta e a sua direcção muda ao passar de um meio de uma certa densidade
para um de outra. Explicar com experiências para que os alunos aprendam experimentando. Por
ex: Se tirar uma pedra de gelo do congelador e a expuser ao ar livre, esta liquidifica-se. se tirar
uma garrafa do congelador ela parece estar seca, mas minutos depois aparecem à superfície desta
garrafa gotas de água. Isto significa que o vapor de água existente na atmosfera, ao passar sobre
a garrafa de água fresca, encontra uma temperatura baixa e liquidifica-se.
Para combustões é necessário falar da importância dos gases, como por exemplo o oxigénio.
Pode dar como exemplo da combustão o processo de fazer arder um pedaço de papel (combustão
do papel) ou introduzir um palito de fósforo num frasco, onde se tenha feito uma mistura de
água oxigenada e dióxido de magnésio, e verá que ele arde com mais intensidade. Isto acontece
porque libertou-se um gás que provoca combustão: o oxigénio. Por isso, ele é considerado um
gás comburente. Existe outro gás que não favorece as combustões, como é o caso do dióxido de
carbono.
Angola é um país produtor de petróleo. O(a) professor(a) deverá explicar que do petróleo bruto
se extraem muitos derivados, como a gasolina, o petróleo iluminante, gasóleo, alcatrão, etc. Este
constitui a maior fonte de riqueza do país. Os poços de petróleo ficam situados em Cabinda, Soyo
e Luanda. Com os derivados do petróleo asfaltam-se as estradas, movem-se as viaturas, as fábricas
e indústrias que têm as suas máquinas funcionando, etc. Os derivados do petróleo utilizados pelo
Homem em várias actividades chamam-se “combustíveis”. Estes combustíveis provocam, por vezes,
grandes acidentes que acabam em incêndios. Faça todas as experiências para permitir que o processo
de ensino-aprendizagem seja uma realidade.
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Planificação de um Subtema
Tema 3 | Energia
>> Luz;
Pré-requisitos
>> Electricidade.
Definir:
Objectivos
Específicos >> Explicar fontes naturais e artificiais de energia;
>> Manuais;
Meios
>> Figuras.
>> O(a) professor(a) pergunta aos alunos que ideias têm da palavra
energia. Em seguida, dá vários exemplos para definir energia. Ex:
um carro de mão, serrar madeira, etc. Depois, diz que energia é
a capacidade de realizar trabalho;
>> Oral;
Avaliação >> Observação;
>> Escrita.
Tempos
>> 2 aulas.
Lectivos
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Tema 4 – A Água
Subtema 4.1. A água na Natureza;
>> Fervura;
>> Destilação;
>> Filtração;
4.2.1. Barragens;
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Objectivo Geral
>> Conhecer a água.
Objectivos Específicos
>> Identificar as propriedades físicas da água;
Sugestões Metodológicas
Neste tema, o(a) professor(a) pergunta aos alunos se a água tem cheiro, cor e sabor, se ela é
líquida, sólida ou gasosa; se pode ou não ter forma, etc. Assim, está a referir as propriedades da
água. Diz também que a água contém muitos micro-organismos causadores de doenças; pode citar
algumas doenças, como as diarreias, hermatúrias (urina com sangue), febre tifóide, etc. Por isso, e
para se evitarem doenças, a água tem de ser purificada ou tratada.
>> Destilação: consiste, por exemplo, em ferver água num recipiente que encaminha o vapor para
outro recipiente através de um tubo frio. Este choque de temperatura provoca a liquidificação do
vapor e, como consequência, surge água destilada.
>> Filtração: neste processo separam-se as substâncias sólidas que se encontram em suspensão no
líquido. Utiliza-se, para tal, material poroso.
>> Processos Químicos: utiliza-se para este processo o cloro ou lixívia. Quando usar lixívia deite 3 ou
4 gotas para cada litro de água.
O(a) professor(a) pode realizar com os alunos uma aula prática para testar o nível de aprendizagem
acerca destes processos.
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Ministério da Educação| PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Planificação de um Subtema
Tema 4 | A água
>> Água;
>> Gelo;
Pré-requisitos
>> Vapor de água;
>> Barragens.
>> Manuais;
Meios
>> Figuras.
Sugestões >> A água poluída pode conter detritos das indústrias, vazamento
Metodológicas de combustíveis e outros produtos tóxicos que matam a fauna e
a flora que ali existe. O Homem é muitas vezes afectado por esta
poluição, provocando-lhe doenças eventualmente mortais.
>> Oral;
Avaliação >> Observação;
>> Escrita.
Tempos
Lectivos
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivo Geral
>> Conhecer a crusta terrestre.
Objectivos Específicos
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) pode levar os alunos ao campo para que se possa entender o conceito de solo e
rocha. Se cavarem um pedaço de terreno, poderão notar que uma parte é fácil de se cavar (o solo) e
que outra parte, onde se podem encontrar pedras, cava-se com dificuldade. Um terreno com muitas
pedras não é arável.
Em Angola existem muitas rochas localizadas por todo o país e com várias aplicações. Cite algumas
rochas, como o granito, basalto, mármore, etc., bem como as suas aplicações.
Em todas as províncias de Angola encontram-se, no solo e subsolo, muitos minérios, tais como: o
diamante, o petróleo, o cobre, o ferro, etc. Estes minérios têm muita importância porque aplicam-
se em várias indústrias e outros ainda são vendidos no exterior do país. O ferro, o diamante e o
petróleo são os que têm maiores aplicações. Os diamantes podem ser encontrados na parte leste de
Angola. Isto é, nas Lundas Norte e Sul, Malanje, Moxico, e na zona litoral do país. Eles são aplicados
no fabrico de jóias (anéis, colares, brincos, braceletes, etc.), corte do vidro, etc.
Os solos devem ser bem conservados para permitirem uma boa agricultura. O(a) professor(a)
define o solo arável e dá exemplos da agricultura como principal fonte de subsistência das populações
angolanas. O milho, feijão, mandioca, massango e massambala são as principais culturas.
O derrube indiscriminado das árvores pode provocar a degradação dos solos (ravinas, solos pouco
produtivos, etc.). O(a) professor(a) falará das formas de prevenir esta degradação e também fala
dos agentes poluentes dos solos, como por exemplo as chuvas ácidas, uso excessivo de pesticidas,
etc.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Sugestões Metodológicas
O meio em que vivemos é muito importante. Por isso, ele deve ser preservado já que é dele que
tiramos tudo aquilo que necessitamos para a vida, como é o caso do ar, da água, dos alimentos, etc.
Ambiente é tudo aquilo que nos rodeia. Nele existe uma inter-relação entre os seres vivos e o
ambiente e entre os próprios seres vivos. Os animais e plantas relacionam-se com o ambiente no
que concerne ao habitat, ao clima, humidade, luz e temperatura, etc. Entre os seres vivos também
existe uma relação, lutam para se acasalarem, ocupar o melhor espaço, pelo alimento, etc.
O mau uso dos recursos ambientais pode degradar a flora e a fauna. O derrube indiscriminado
de árvores, as queimadas, etc, degradam a flora. Devemos ensinar os alunos a preservá-la: se se
derrubar uma árvore, plantam-se três e tratam-se para que cresçam. Assim, estamos a contribuir
para o combate à desflorestação e às suas consequências, como desertificação, chuvas escassas,
temperaturas elevadas, entre outras. A fauna também se degrada. As espécies podem-se extinguir-
se. Temos um exemplo, que é o da Palanca Negra Gigante, que é característica de Angola,
especificamente da província de Malanje. Este animal, dada a sua raridade, tem de ser preservado
de forma a não desaparecer. A fauna deve ser preservada criando parques e reservas nacionais.
Em Angola existem vários parques nacionais: do Iona, Bicuari, Kissama, etc. Os alunos devem ser
informados acerca dos métodos de de preservação do ambiente (fauna e flora), bem como das
consequências da sua degradação.
>48<
<
PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE |Ministério da Educação
Planificação de um Subtema
Tema 6 | O meio onde Vivemos
Subtema: O ambiente.
Objectivo geral do tema: Conhecer o meio em que vivemos.
>> Lagoa;
>> Rio;
Pré-requisitos
>> Montanha;
>> Deserto.
>> Manuais;
Meios
>> Figuras.
>> Oral;
Avaliação >> Observação;
>> Escrita.
Tempos
Lectivos
>49<
<
Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) explica que a alimentação é a fonte para a saúde. Para que tenhamos saúde é
necessário que tenhamos uma boa alimentação. A alimentação deve ser rica e variada. Os alunos
devem ter o conhecimento de que não basta comer, tem de se ter em conta o que se come. A fruta, o
leite, a carne, o peixe, os legumes, os cereais, etc., devem fazer parte da dieta diária, principalmente
na idade escolar. Quando se come sempre a mesma coisa, e que não tenha a composição desejada,
incorre-se numa má nutrição e subnutrição. Os alimentos devem ser conservados sempre em lugares
seguros fora do alcance das baratas, moscas, formigas, poeiras, etc.
Estes são vectores que levam micróbios para os alimentos. Eles (os alimentos) devem ser sempre
adquiridos em locais com saneamento básico aceitável. É importante explicar as consequências da
falta de cuidados com os alimentos e a alimentação.
>50<
<
PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE |Ministério da Educação
Planificação de um Subtema
Tema 7 | Alimentação e Saúde
>> Má nutrição;
>> Desenteria;
Pré-requisitos
>> Vómitos;
>> Doenças.
>> Manuais;
Meios >> Figuras;
>> Meios.
>> O(a) professor(a) conta uma história de uma criança que adoeceu
porque comeu comida mal conservada: fora da geleira, ao
alcance das moscas e baratas, com poeira, alimentos à base de
pão, biscoitos, gelados e outros alimentos da praça expostas a
micróbios, etc.
Sugestões
Metodológicas >> Para se conservar os alimentos eles têm de estar fora do alcance
das moscas, baratas e guardados no frigorífico. As condições em
que se encontram os alimentos nas praças provocam doenças.
>> Oral;
>> Escrita.
Tempos
Lectivos
>51<
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
8.2.1. VIH/SIDA.
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Sugestões Metodológicas
A higiene corporal e do meio é importante para a saúde do Homem. O banho diário, a troca de
roupas e a limpeza das nossas casas e escola é imprescindível. Só assim podemos remover todos os
micróbios que nos podem provocar doenças ou mal-estar.
Os alunos devem ser aconselhados a seguir o exemplo daqueles que andam sempre limpos.
O(a) professor(a) nunca deve dar como exemplo o aluno mais sujo da turma, para não inibir e
provocar a falta de autoconfiança e auto-estima.
Pode organizar-se uma campanha de limpeza na escola e no bairro, sob orientação do(a)
professor(a), encarregados de educação e pais. Pode dizer-se aos alunos que a falta de saneamento
básico do meio é a principal causa das doenças, porque é nos lixos que se desenvolvem os micro-
organismos causadores de doenças, como: moscas, baratas, mosquitos, etc.
Quando no meio se deposita muito lixo, o aparecimento de doenças como a malária ou paludismo,
a febre tifóide e a diarreia, entre outras, é mais frequente.
>52<
<
PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE |Ministério da Educação
Planificação de um Subtema
Tema 8 | Higiene e Saúde
>> Diarreia.
>> Oral;
>> Observação;
Avaliação
>> Escrita;
Tempos
Lectivos
>53<
> Programa de História
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
A História, como disciplina do Ensino Primário, faz-se presente como disciplina independente nos
dois últimos anos deste ciclo.
Apesar de, no Estudo do Meio, terem sido introduzidos progressivamente alguns conceitos ligados
à disciplina, achou-se conveniente, pela sua importância e finalidade, trabalhar mais profundamente
alguns conteúdos ligados à História nacional e do continente, seguindo o princípio lógico do concreto
(o meio mais próximo ao aluno) ao abstracto (o universal), tentando quanto possível fazer as
ligações e interconexões existentes entre ambos. Não se trata de uma tarefa fácil, principalmente
quando a população alvo são crianças cujo nível de desenvolvimento etário ainda não permite fazer
as abstracções que a disciplina exige.
Já Marc Bloch definia a História como a ciência dos Homens no tempo, em que é preciso unir, sem
cessar, o estudo dos mortos ao dos vivos.
Queremos com isto dizer que pretende-se desenvolver nos alunos atitudes que favoreçam o
conhecimento do presente e do passado, despertando neles o interesse pela intervenção no meio,
pelos traços visíveis dessa actividade e pela organização especial daí decorrente.
>> Conclusão do ensino obrigatório – o Ensino Primário é obrigatório para todos os indivíduos que
frequentem o subsistema do Ensino Regular ou o Ensino de Adultos (Lei de Base art.8);
Pretende-se aqui que, ao terminar o Ensino Primário, o aluno tenha alguns conhecimentos
relativos ao país e ao continente africano que lhe permitam reflectir e compreender a realidade
histórica na qual se encontra inserido, caso abandone a escola. Se continuar também tem elementos
suficientes que lhe permitem fazer a articulação com os conteúdos a serem ministrados nos níveis
subsequentes.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Contribuir para a inserção do aluno na realidade social, política e cultural que o rodeia;
>> Promover o desenvolvimento de atitudes de tolerância face a ideias, crenças, culturas, opiniões e
valores diferentes dos seus.
Os programas que agora se apresentam foram elaborados segundo ordenação cronológica que,
no caso específico de África, de vez em quando foge aos cânones da periodização clássica, o que
implica uma enorme sobrecarga de conteúdos. Tentou-se, por isso, seleccionar os mais essenciais,
isto é, os que pela sua importância marcam positivamente a dinâmica da evolução histórica de
Angola e do continente.
As primeiras sociedades são estudadas com a intenção de levar os alunos a compreender que todas,
mesmo as actualmente mais desenvolvidas, passaram por formas elementares de organização social
e que por factores vários chegaram ao estado actual. As grandes civilizações africanas, o comércio
de escravos, a colonização e a luta pela independência são temas também estudados neste nível.
>57<
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Nos três primeiros temas pretende-se que se conheçam os aspectos históricos da localidade
onde se vive, se consolide a noção de tempo passado e tempo presente, se consolide a percepção
da duração de uma semana, mês, ano, década, século, e se transmitam as noções da evolução
histórica através dos usos e costumes, nas formas de vestir, na construção de edifícios, transportes,
comunicação, actividades profissionais, partindo sempre da valorização dos hábitos e costumes e
das tradições locais.
No quarto tema inicia-se uma primeira Introdução à História de Angola, que começa com um
quadro de referências sobre as primeiras comunidades que habitaram o território de Angola e a
chegada dos Bantu ao território angolano, de forma a levar os alunos a melhor compreenderem a
diversidade cultural do país.
Os temas cinco (5) e seis (6) referem-se aos conjuntos políticos da região, aqui denominados
reinos africanos, às implicações decorrentes da chegada dos portugueses, suas relações com os
africanos (no Congo e Ndongo), ao início do tráfico de escravos, às campanhas de ocupação efectiva
do território, às resistências à ocupação colonial e à instalação do sistema de dominação colonial.
Os temas sete (7) e oito (8) referem-se ao período colonial, ao início da luta armada de libertação
nacional, à proclamação da independência e às conquistas alcançadas com o alcance da independência
nacional.
Pretende-se, com estes temas, dar aos alunos o mínimo de conhecimentos sobre o seu país:
território, governo e símbolos da Pátria, para que possam sair do Ensino Primário com uma ideia
completa, embora elementar, do que foi o passado do povo angolano.
Cabe ao professor a tarefa de conseguir concretizar o que se pretende. Para tal, é importante,
sobretudo, escolher os métodos e as estratégias adequadas a seguir, para se atingir os objectivos
preconizados, partindo da realidade mais próxima do aluno, utilizando o meio como recurso na
construção do conhecimento histórico. O aluno deve conhecer-se a si mesmo, em primeiro lugar
(o seu meio), depois conhecer o outro para poder entendê-lo. Isto facilita o desenvolvimento de
atitudes de tolerância e respeito face às ideias, crenças e culturas diferentes da sua; de respeito pela
sua cultura e património cultural local.
Devido à complexidade que envolve a selecção dos conteúdos a ministrar e à realidade sociocultural
e histórica do país (pretende-se com isso dizer que, sempre que necessário for, o(a) professor(a)
pode integrar temas ligados à realidade sociocultural da região, pois que não é possível um único
programa abranger a diversidade do país), a nossa proposta está aberta a críticas e sugestões para
o seu melhoramento, principalmente por parte dos seus utilizadores.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Desenvolver atitudes de respeito face às crenças culturais, opiniões e valores diferentes dos seus;
>> Conhecer a importância dos factores sociais, políticos e económicos que contribuem para o
desenvolvimento das sociedades;
>> Compreender que todas as sociedades passaram por etapas de organização muito simples e foram-
-se desenvolvendo ao longo do tempo;
>> Compreender os factos históricos ocorridos na nossa localidade que levaram à constituição daquela
comunidade;
>> Conhecer alguns aspectos do nosso país e dos primeiros povos que habitaram o actual território que
se chama Angola;
>> Compreender as diferentes formas utilizadas pelos portugueses durante a ocupação efectiva do
território angolano;
>> Conhecer as causas que estiveram na base das primeiras revoltas contra a exploração e a opressão
colonial;
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Reconhecer que todas as sociedades passaram por formas de organização muito simples que se
foram desenvolvendo ao longo do tempo, atingindo níveis tão complexos como os de hoje;
>> Demonstrar que todos os conhecimentos, factos, acontecimentos, mudanças e processos na História
das sociedades se produzem por determinadas causas e têm também as suas consequências;
>> Reconhecer a dinâmica da formação dos povos actuais de Angola a partir de migrações e miscigenação;
>> Descrever o tráfico de escravos como uma das principais causas do subdesenvolvimento do continente
africano;
>> Explicar que os povos africanos não aceitaram passivamente a conquista e a opressão colonial,
resistindo de diferentes formas;
>> Indicar algumas figuras de resistência dos povos à ocupação colonial e referir os aspectos mais
destacados da sua acção;
>> Enumerar em traços gerais as causas que levaram à abolição do tráfico de escravos e as consequências
que dela advieram;
>> Reconhecer em traços gerais o sistema colonial nos seus aspectos mais marcantes;
>> Abordar a exploração dos recursos humanos e naturais, repressão política e cultural, discriminação;
>> Justificar a dinâmica da vitória da luta de libertação nacional que conduziu o povo angolano à
independência;
>> Referir algumas noções elementares sobre o início da luta armada de libertação;
>> Descrever a importância da paz e da unidade nacional para o país e para o bem-estar do seu povo;
>> Promover atitudes de respeito pela vida e dignidade humanas, pela diferença de opiniões.
>60<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Conteúdos Programáticos
Introdução - 2 horas
Reserva - 6 Horas
TOTAL - 60 Horas
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
1.º Trimestre
Introdução - 2 horas
Reserva - 2 Horas
2.º Trimestre
Tema 4 - Angola, Há Muitos, Muitos Anos - 7 Horas
Tema 5 - Angola na Época do Tráfico de Escravos - 7 Horas
Tema 6 - A Ocupação do Território - 7 Horas
Reserva - 2 Horas
3.º Trimestre
Tema 7 - A Luta de Libertação Nacional - 7 Horas
Tema 8 - As Conquistas da Independência - 7 Horas
Reserva - 2 Horas
TOTAL - 60 Horas
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Esquema de Conteúdos
Tema 1 - O Tempo
2.1. A habitação.
2.2. A alimentação.
2.3. O vestuário.
2.4. As comunicações.
2.5. Os transportes.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
8.1. O país:
8.1.1. Território.
8.1.2. Governo.
8.1.3. Os Símbolos:
>> Bandeira.
>> Hino.
>> Insígnia.
8.2. Cultura e Desporto:
8.2.1. Ciência.
8.3. Economia:
8.3.1. Agro-pecuária.
8.3.2. Indústria:
>> Extractiva.
>> Transformadora.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Tema 1 - O Tempo
Objectivo Geral
>> Compreender que todas as sociedades passaram por formas de organização muito simples e foram-
se desenvolvendo ao longo do tempo.
Subtema 1.4. Aspectos comparativos da vida da geração do aluno e dos seus ascendentes
mais próximos:
Objectivos Específicos
>> Demonstrar através dos exemplos concretos que com o decorrer do tempo tudo se modifica;
>> Criar interesse pelas narrativas dos mais velhos e por testemunhas directas de acontecimentos;
>> Reconhecer que cada geração tem uma certa duração e a sua história;
>> Indicar as diferentes formas que o Homem utilizou para a contagem do tempo;
>> Comparar algumas formas de vida actual e as formas de vida das gerações passadas (pais, avós e
bisavós).
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) deve partir de exemplos concretos da vida do próprio aluno para demonstrar
que com o tempo tudo muda, tudo se modifica.
Com este tema, o(a) professor(a) deve consolidar as noções de tempo passado e presente e
consolidar a percepção de duração de uma semana, um mês, um ano, uma década, uma geração,
um século.
Deve realizar exercícios de localização no tempo de acontecimentos conhecidos pelos alunos e sua
respectiva duração, para que aos poucos os alunos comecem a ampliar e consolidar essas noções.
Deve orientar os alunos no sentido de elaborarem gráficos de tempo sobre aspectos da sua
própria vida, do seu bairro ou da sua escola.
Objectivo Geral
>> Desenvolver a capacidade de observação, comparação e discernimento.
Objectivos Específicos
>> Demonstrar através de gravuras como viviam os primeiros homens;
>> Explicar o modo de vida que esses homens levavam para poderem alimentar-se;
>> Caracterizar a descoberta do fogo como uma das maiores descobertas feitas pelo Homem;
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Sugestões Metodológicas
Para despertar o interesse dos alunos pelo tema em estudo, o(a) professor(a) deve pedir aos
alunos a elaboração de algumas gravuras ou desenhos que retratem a habitação, alimentação,
vestuário, comunicações e transportes dos homens do passado.
A linguagem do(a) professor(a) deverá ser clara e compreensiva, para que os alunos compreendam
convenientemente o assunto do tema.
O(a) professor(a) pode convidar um ancião para explicar aos alunos como se faz uma tipóia ou
uma piroga. Caso haja um rio na zona onde os pescadores pescam, ou mar, o(a) professor(a) pode
organizar uma visita de estudo para que os alunos observem as pirogas e barcos.
Objectivo Geral
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Objectivos Específicos
>> Identificar os sítios mais importantes das minhas localidades;
>> Identificar os locais e monumentos que reflectem acontecimentos antigos que tenham marcado a
vida da comunidade;
Sugestões Metodológicas
>> O(a) professor(a) deve recolher informações sobre os acontecimentos naquela localidade, com ajuda
dos familiares dos alunos e de outros anciãos que deram origem àquela comunidade;
>> Deve saber se naquela localidade existem alguns monumentos ou sítios que retratam acontecimentos
do passado que tenham marcado a vida da comunidade;
>> Caso haja algum museu ou arquivo histórico deverá visitá-lo, para informar-se sobre a sua origem;
>> Se a povoação estiver situada junto de algumas vias de comunicação, o(a) professor(a) deve explicar
aos alunos a importância que essas vias têm no desenvolvimento da localidade e da região;
>> Orientar os alunos na elaboração de um pequeno questionário e convidar alguns anciãos para falar
sobre aquela localidade, seu povoamento e actividades principais dos seus habitantes;
>> Deve realizar actividades que despertem a atenção e o interesse dos alunos, tais como visitas ao
museu, correios ou a outros locais de interesse histórico.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivo Geral
>> Conhecer alguns aspectos do nosso país e dos primeiros povos que habitaram o actual território de
Angola.
>> Os Khoi-Saan;
>> Congo;
>> Ndongo;
Objectivos Específicos
>> Demonstrar como conhecemos o nosso passado;
>> Identificar os povos mais antigos que habitaram o actual território angolano;
>> Descrever algumas das causas que estiveram na origem do povoamento Bantu;
>> Identificar as principais actividades económicas que eram desenvolvidas nesses reinos.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) pode e deve convidar alguns anciãos para falarem sobre a origem dos povos
que se fixaram na região onde vivem.
Pode ainda organizar visitas de estudo para visitar alguns lugares onde haja restos arqueológicos.
Durante as suas aulas, deve levar algumas gravuras ou figuras dos primeiros homens que
habitaram o actual território angolano (os Khoisan).
Deve ainda fazer-se acompanhar dos mapas que retratam a chegada dos Bantu e outros povos ao
território angolano e suas vias de penetração.
Deverá utilizar o mapa de Angola para que oriente os alunos a localizar nele a província, a comuna
e o município onde vivem.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
>> Indicar algumas razões que levaram os portugueses a chegar a Angola;
>> Caracterizar a natureza das primeiras relações estabelecidas entre portugueses e africanos;
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) deve começar por explicar aos alunos a necessidade que os portugueses tinham
de adquirir os produtos da Índia e que é na procura desse caminho que chegam à foz do Rio Zaire
e entram em contacto com os representantes do rei do Congo.
Dizer que, a princípio, os contactos entre angolanos e portugueses eram de troca de presentes
e amizade. Com o início do tráfico negreiro, essa amizade deteriorou-se, visto os portugueses não
respeitarem as autoridades do Reino. Com o objectivo de adquirir cada vez mais escravos para levá-
los para as Ilhas de São Tomé, os portugueses intensificaram a sua conquista ao longo da costa.
A fundação de Benguela permitiu aos portugueses a conquista dos reinos no Centro e Sul de
Angola e intensificar o tráfico de escravos.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Objectivo Geral
>> Compreender as diferentes formas utilizadas pelos portugueses durante a ocupação efectiva do
território angolano.
Objectivos Específicos
>> Descrever as diferentes formas utilizadas pelos portugueses na ocupação efectiva do território
angolano;
>> Caracterizar as formas de resistência utilizadas pelos africanos em geral e pelos angolanos em
particular;
>> Explicar as causas que levaram à derrota dos movimentos de resistência à ocupação colonial;
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Sugestões Metodológicas
O(a) professor(a) deve recorrer a fontes escritas, orais e outras fontes materiais que retratem
essa época. Pode ainda recorrer a testemunhos de anciãos daquela época, para falarem dos aspectos
marcantes da era colonial ou canções que revelem o sofrimento do povo nesta época.
O(a) professor(a) deve explicar como os angolanos sofriam com o contrato e trabalho forçado,
trabalhando horas e horas nas plantações de café, sisal, algodão e minas.
Deve também falar do pagamento dos impostos, uma situação preocupante em quase todas as
colónias portuguesas.
Deverá fazer referência aos heróis da resistência do nosso país contra a penetração colonial e
demonstrar o que levou à derrota dos movimentos de resistência.
Objectivo Geral
>> Conhecer as causas que estiveram na base das primeiras revoltas contra a opressão colonial.
Objectivos Específicos
>> Indicar algumas formas utilizadas no início para o desenvolvimento do nacionalismo angolano;
>> Indicar os objectivos que estiveram na base da formação das primeiras associações culturais;
>> Indicar algumas condições da época colonial que levaram à formação das primeiras organizações
nacionalistas;
>> Valorizar a acção heróica dos diferentes nacionalistas do 4 de Fevereiro e 15 de Março de 1961;
>> Demonstrar como os colonialistas reprimiram a acção heróica dos nacionalistas angolanos;
>> Reconhecer como o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, em Portugal, contribuiu para a
independência das colónias portuguesas em África;
>> Descrever algumas acções levadas a cabo para o alcance da paz, da estabilidade e da unidade nacional.
Sugestões Metodológicas
É importante que os alunos conheçam as razões que levaram os angolanos a pegarem em catanas
e armas para enfrentar o poder colonial português.
O(a) professor(a) deve fazer a diferença entre o movimento de libertação nacional e as primeiras
organizações nacionalistas. Deve explicar que durante a guerra de libertação morriam muitos
angolanos, mas também o exército português perdia muitos dos seus soldados.
Foi assim que o povo português, descontente com a política de Marcelo Caetano, com a ajuda de
alguns oficiais e militares, derrubaram o Governo de Caetano, a 25 de Abril de 1974, e instauraram
um regime democrático em Portugal, que reconhecia o direito das colónias à independência.
Deve referir que não só os angolanos estavam decididos à conquista da sua liberdade, mas
também outros países africanos, tais como, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e
Príncipe.
Durante o estudo deste tema, o(a) professor(a) deverá começar a inculcar nos alunos o sentimento
de patriotismo.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
>> Reconhecer a importância das conquistas alcançadas com a conquista da independência nacional;
Sugestões Metodológicas
Durante o estudo deste tema é importante que o(a) professor(a) mencione algumas das conquistas
da independência, referindo-se ao território liberto do jugo colonial.
Deve frisar que após a proclamação da independência a República de Angola tinha a denominação
de República Popular de Angola.
Durante o estudo deste tema, apresente a oportunidade dos alunos conhecerem o valor e a
importância do Hino Nacional, devendo explicar-lhes como se devem comportar ao ouvir entoar o
Hino ou a testemunhar o içar da Bandeira da República.
O(a) professor(a), ao falar dos símbolos da Pátria, deve levar para a sala de aula bandeiras de
papel, moedas e insígnias, para que os alunos façam uma observação directa dos mesmos.
É importante que o(a) professor(a) comece a inculcar nos alunos atitudes de respeito pelos
símbolos da Pátria, amor e defesa do seu país.
Quanto à economia do país, deverá fazer referência aos passos que estão a ser dados no
desenvolvimento da indústria e da agropecuária.
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> Programa de Geografia
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Do mesmo modo, foram tidos em conta os níveis etários (10-11 anos) dos alunos que frequentam
este nível, em que o raciocínio se efectua ao nível de operações mentais concretas, apoiado em
vivências efectivas.
A estruturação do programa é consequência de uma reflexão em torno do tipo de modelo,
diferente dos até agora utilizados, tendo em conta a unidade global do currículo e a articulação com
outras disciplinas.
Procurou-se ainda seguir uma orientação conceptual dos conteúdos, para uma percepção
ambiental de difusão e organização do espaço geográfico, local e nacional, da distribuição espacial
da população e suas consequências, da preservação do ambiente natural, etc., sem deixar de dar
tratamento às noções básicas vinculadas aos diferentes temas.
A inclusão da disciplina pretende ainda que os alunos desenvolvam atitudes que favoreçam o seu
conhecimento de realidades próximas a eles, despertando-lhes o interesse pela intervenção no meio
em que vivem, pela actividade humana nesse meio, pelos traços palpáveis dessa actividade e pela
organização do espaço daí decorrente.
>80<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
O primeiro tema destina-se a sensibilizar os alunos para a inserção no espaço onde vivem, seja
urbano ou rural (a sua comunidade, região e o seu país), em espaços geográficos mais vastos com
os quais se inter-relaciona (o país, o continente, o mundo). Pretende-se também a identificação dos
elementos fundamentais que caracterizam os espaços urbanos e rurais, as actividades mais importantes
neles desenvolvidas, a compreensão, partindo da experiência, da existência de espaços naturais e da
identificação de recursos e das inter-relações dos seres humanos nos espaços geográficos.
Com o segundo tema, “A Vida no Planeta”, pretende-se estabelecer um quadro de referências que
permita a compreensão da existência de uma diversidade de plantas, animais e seres humanos nos
diversos espaços geográficos (local, regional, no país e no mundo), e a inter-relação dos seres vivos
no espaço geográfico.
Tendo em conta que os conteúdos selecionados para este tema contemplam, simultaneamente, a
componente biológica, optou-se por não apenas estudar o aspecto demográfico, mas sim estabelecer
as relações entre plantas, animais e actividades humanas, pelas influências destas últimas no
espaço geográfico. Assim, evita-se a sobreposição de conteúdos da área da Biologia, estabelecendo,
obrigatoriamente, o vínculo seres vivos-espaço geográfico.
Com o tema A População e os Recursos Naturais pretende-se que os alunos adquiram os elementos
necessários à compreensão da ocupação do espaço pelas populações, principais actividades por elas
desenvolvidas e a utilização de recursos que o meio lhes oferece para a satisfação das suas necessidades.
O subtema referido à preservação dos recursos que a Natureza oferece pretende a consciencialização
do aluno na conservação do meio em que vive.
O quarto tema destina-se a favorecer a aquisição por parte dos alunos de causas que contribuem
para modificar, negativa ou positivamente, espaços geográficos no tempo, e a compreensão de
consequências daí decorrentes.
Com este tema pretende-se que os alunos reconheçam transformações no meio onde vivem, e
avaliem consequências favoráveis ou desfavoráveis dessas transformações.
Num sentido de progressão, pretende-se que os alunos identifiquem diferentes agentes que intervêm
nas transformações de espaços geográficos (fenómenos naturais e actividades humanas).
O tema procura desenvolver a compreensão de problemas que dizem respeito à produção (a nível
local, regional, do país e de África), e distribuição de alimentos.
O sexto tema, “As Plantas, os Animais, o Homem e o Ambiente”, inclui subtemas integradores
dos temas tratados anteriormente, pretendendo-se que os alunos generalizem conhecimentos que
favoreçam a compreensão das relações entre espaço geográfico (meio natural), recursos naturais,
população e satisfação de necessidades.
Finalidades
>> Criar condições que permitam a compreensão de elementos integradores do espaço geográfico,
através do alargamento das noções de espaços geográficos;
>> Incentivar uma atitude de participação nas decisões relativas à organização do espaço geográfico
local, regional e do seu país;
Objectivos Gerais
>> Manifestar espírito crítico, a partir da análise de actuações concretas, individuais ou em grupos;
>> Demonstrar atitudes de respeito pela propriedade colectiva, e de solidariedade para com as pessoas
e povos de culturas diferentes;
>82<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Compreender a importância da harmonia entre as espécies animais, vegetais, os seres humanos e o
meio;
>> Conhecer os principais contrastes da distribuição das actividades humanas no espaço geográfico
angolano;
>> Relacionar formas de organização do espaço geográfico local com factores físicos e humanos;
>> Compreender os efeitos que actividades humanas provocam no ar, na água e no solo.
>83<
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
1.º Trimestre
Reserva - 4 aulas
Subtotal - 22 aulas
2.º Trimestre
Tema 3 - A População e os Recursos Naturais - 10 aulas
Tema 4 - Transformações do Espaço Geográfico - 10 aulas
Reserva - 2 aulas
Subtotal - 24 aulas
3.º Trimestre
Reserva - 4 aulas
Subtotal - 22 aulas
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
CONTEÚDOS
1. O Espaço Geográfico.
>> Fronteira;
>> Limites;
>> Rios;
>> Montanhas;
>> Planícies;
>> Vales;
>> Mar;
>> Temperatura;
>> Chuva;
>> Clima.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Habitat;
>> Flora;
>> Fauna;
>> Biosfera;
>> Natureza.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> População;
>> Natalidade;
>> Mortalidade;
>> Migração;
>> Tolerância.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Cooperação;
>> Chuva;
>> Vento;
>> Ciclone;
>> Vulcão;
>> Terramoto;
>> Industrialização;
>> Produção;
>> Produtividade;
>> Subalimentação;
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
>> Ambiente;
>> Temperatura;
>> Humidade;
>> Poluição;
>> Desertificação;
>> Seca.
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Sugestões Metodológicas
As finalidades e objectivos gerais seleccionados para o programa de Geografia da 5.ª Classe,
exigem do(a) professor(a) a selecção de metodologias de ensino que considerem as características
da fase evolutiva dos alunos desta classe (10-11anos), e contribuam para desenvolvimento nos
domínios cognitivo, das habilidades e competências e das atitudes e valores.
As Ciências Humanas e Sociais, entre elas a Geografia, estão determinadas por vários
princípios metodológicos, destacando-se:
>> Partir, sempre que possível, de situações concretas e da observação directa da realidade e/ou imagens,
estabelecendo analogias com a vivência pessoal do aluno;
>> Situar o aluno perante situações problemáticas que incentivem a sua iniciativa e contribuam para o
desenvolvimento do seu sentido crítico e capacidade de decisão;
>> Promover o trabalho de equipa como via de desenvolver a cooperação, a entreajuda e a socialização;
>> Utilizar o meio local (aldeia, comuna, município) como recurso didáctico essencial, tendo em
consideração que a aprendizagem deve ter significado para o interesse e experiência do aluno;
A utilização de uma metodologia activa e participativa não exclui a necessidade de, em determinadas
situações do processo de ensino-aprendizagem, o(a) professor(a) recorrer à exposição/narração.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Com a organização do álbum da disciplina, pretende-se que o aluno realize trabalhos de localização
em mapas, recolha de informações, processamento de dados. Ao trabalhar com mapas-mundo
previamente construídos, recomenda-se a utilização de simbologias elementares.
Sempre que possível, deverá ser o aluno a construir o álbum à medida que vai progredindo no
estudo dos subtemas, a partir da orientação/informação fornecida pelo(a) professor(a) ou recolhida
por ele próprio.
Neste nível etário (10-11 anos), deve privilegiar-se a documentação iconográfica, isto é, aquela
contida em imagens produzidas pela pintura, a gravura, o desenho, a fotografia, sobre um assunto
determinado.
No que diz respeito aos documentos escritos a utilizar, estes deverão ser objecto de uma adaptação
didáctica, isto é, selecção de excertos, linguagem adaptada à maturidade do aluno, sem desvirtuar
a fonte.
Informação Estatística
A recolha de informações estatísticas junto da população, de administrações locais, organismos,
e associações oficiais e empresas, com recurso à pesquisa documental, a inquéritos, entrevistas
ou simplesmente a contactos informais é de extrema importância, não apenas para recolha de
informações sobre o subtema, mas também para desenvolver no aluno o gosto pelo estudo e pela
pesquisa.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Dossiers - Temáticos
Trata-se de orientar/informar o aluno na organização de dossiers temáticos que incluem temas
específicos (espaços urbanos e rurais, espécies animais, população, recursos naturais, ambientes
terrestres, etc.).
Ficheiros
É outro dos recursos fundamentais em todos os subtemas, já que permitem ao aluno, uma
vez organizados, dispor de elementos de consulta que facilitam a realização de actividades,
individualmente ou em grupo, sensibilizando-os para técnicas de pesquisa.
Dramatizações
A dramatização (jogo de papéis) adequada a alunos deste nível etário contribui para desenvolver
neles atitudes de solidariedade e entreajuda, permitindo-lhes ainda, de forma lúdica, reforçar e
ampliar conhecimentos já adquiridos, através da vivência de situações concretas e de actuações de
indivíduos ou grupos na comunidade ou fora dela.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Avaliação
Na perspectiva da adopção de uma metodologia activa e participativa, as atitudes/valores, as
habilidades/capacidades e os conhecimentos que o aluno desenvolva e adquira devem ser objecto de
avaliação, devendo constituir-se num processo integrado, contínuo e sistemático.
Assim, a actividade de cada aula tem de considerar-se como uma fonte essencial que proporciona
elementos que sirvam de ponto de partida para constatar e valorizar o desenvolvimento do acto
educativo.
>> A avaliação deverá contemplar, de forma equilibrada, os quatros domínios, isto é, o desenvolvimento
de atitudes/valores, de habilidades/capacidades e a aquisição de conhecimentos;
>> A avaliação deverá considerar que o programa contempla os conteúdos básicos e essenciais para este
nível etário, sendo estes a referência para a avaliação do desempenho educativo dos alunos. Tendo
em consideração o modelo de estrutura curricular seleccionado, devem ser objecto de avaliação,
além dos conteúdos básicos e essenciais do programa:
>> As actividades realizadas pelo aluno, individualmente ou em grupo, atendendo à aquisição de novas
noções básicas/conceitos;
>> A capacidade de organização, tendo por finalidade a resolução de problemas, atitude desenvolvida
face às tarefas propostas;
Algumas das actividades específicas da disciplina que podem ser objecto de avaliação,
por exemplo, são:
>> Os trabalhos realizados no caderno individual e no álbum da disciplina, bem como a organização de
pequenos dossiers solicitados em diversas actividades, permitirão avaliar a progressão efectuada no
trabalho individual;
>> O trabalho com mapas e gráficos simples, tabelas e outras fontes de informação;
>> Os trabalhos orais e escritos de pequena ou maior dimensão (fichas a completar pelos alunos,
questionários de respostas mais ou menos estruturados).
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Toda e qualquer actividade que a professora ou professor considere para a avaliação tem que ter
um valor (qualitativo ou quantitativo).
O resultado de qualquer avaliação deve ser comunicado ao aluno, devendo este conhecer quais os
acertos e os erros para corrigir a sua aprendizagem.
Ao elaborar as provas, ter-se-á em conta que elas podem confirmar-se utilizando as seguintes
actividades:
Em cada trimestre, seleccionar-se-ão três das anteriores actividades, tendo em conta o nível de
compreensão alcançada pelo aluno, conforme os objectivos do programa.
>>Realizar comparações;
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> Programa de Educação
Moral e Cívica
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A Educação Moral e Cívica é uma disciplina cuja aprendizagem incide principalmente no domínio
de atitudes e na interiorização de valores, fazendo dela uma área multidimensional. Porém, ela
abarca uma série de componentes que ajudam na educação do cidadão sob múltiplas vertentes.
Neste contexto, para a disciplina de Educação Moral e Cívica foram definidas algumas componentes
que se irão desenvolver de forma gradual e sistemática e que constituem, no seu âmbito: Educação
Ética, Valores Cívicos e Patrióticos, Educação para a Vida Familiar e Sexual, Direitos Humanos,
Constituição Angolana e outras convenções, Educação Ambiental, Educação para a Prevenção
Rodoviária, Educação para a Participação Social e Educação para a Saúde.
Objectivos Gerais
A Educação Moral e Cívica tem como finalidade o desenvolvimento integral da personalidade, a
preparação do indivíduo para o perfeito desempenho das suas tarefas, cultivando nele os valores
necessários para o bem da sociedade. Assim sendo, os objectivos gerais desta disciplina são:
>> Contribuir para a inserção do aluno na realidade social e cultural que o rodeia;
>> Assumir atitudes responsáveis participando nas tarefas que aliviam a sobrecarga da família,
contribuindo assim para o seu bem-estar;
>> Proporcionar a compreensão e o respeito pelos direitos e deveres do cidadão perante a Constituição
da República, os Direitos Humanos, as Convenções e outras leis;
>> Assegurar a formação moral e cívica, visando a preparação para o exercício da cidadania;
>> Preservar o respeito pelos valores tradicionais, o espírito humanista, a fraternidade, a tolerância, a
igualdade, o amor à Pátria e aos seus símbolos;
>> Despertar atitudes de solidariedade, colaboração, amor ao trabalho, como fonte de progresso e de
engrandecimento da Pátria.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Objectivos Específicos
>> Consciencializar-se que se é um ser útil à sociedade;
>> Participar em acções que concorram para a melhoria da qualidade de vida da família;
>> Reconhecer que o progresso e o engrandecimento da Pátria dependem das actividades cívicas e do
esforço de cada cidadão;
>> Compreender a importância da educação para a Prevenção Rodoviária e sua contribuição para a
segurança das pessoas.
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>> Quem sou eu? O que me distingue e o que me faz igual aos outros?
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>> Debate;
>> Desenho.
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>> Questonário;
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>> Valores que vou procurar que estejam presentes nos meus
comportamentos diários.
>> Texto.
>> Os valores.
Recursos
>> Textos para interpretação; Questionário; Trabalho individual;
Reflexão pessoal; Trabalho em grupo; Pesquisa.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Tema 6 | A Família.
Sugestões >> O(a) professor(a) levará o aluno a perceber que existem diferentes
Metodológicas tipos de família e que cada tipo tem os seus próprios problemas.
Avaliação
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>> Questionário;
>> Investigação.
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>> Reconhece acções para proteger o seu organismo dos males que
o rodeiam;
Sugestões >> Nesta unidade, o(a) professor(a) ensinará o aluno que o seu bem
Metodológicas maior é a saúde e que por isso deve preservá-la.
Avaliação >> Questionário.
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Objectivos
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>> Questionários;
>> Entrevistas;
>> Debate;
>> Um passeio;
>> Nesta unidade deverá o(a) professor(a) fazer com que o aluno se
aperceba que nem todas as pessoas têm as mesmas possibilidades
de estudar, problema este que se relaciona directamente com a
Sugestões condição social de cada um, e que deve ser respeitada.
Metodológicas
>> O(a) professor(a) conduzirá o aluno aperceber-se de que a escola
é um bem comum e ele deverá participar na sua manutenção e
preservação.
Avaliação
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Fundamentação teórica sobre o ensino dos valores segundo Raths, Harmin e Simon; «os valores
derivam das experiências da vida de uma pessoa e podem mudar na medida que as suas experiências
se acumulam e mudam. As pessoas têm experiências diversificadas, crenças e aprendem. Das
experiências surgem guias de conduta. As guias de conduta tendem a dar direcção determinada à
vida e podem ser chamadas valores.»
Com efeito, os valores não são estáticos, isto porque as relações de uma pessoa com o mundo
também não o são. Assim, os valores são racionais, guiam as condutas e, em geral, entram em
conflito no momento das tomadas de decisão. Por isso, é importante que se faça um balanço dos
valores a escolher, sempre com a intenção de viver condutas desejáveis face à vida em sociedade.
Os valores são o fruto de juízos por vezes complexos. Daí que seja importante que as crianças
e os adolescentes tenham que exercitar situações didácticas que ofereçam a reflexão de valores
socialmente úteis.
O(a) professor(a) numa sociedade democrática não deve inculcar valores aos alunos, deve sim
partir dos valores que as situações didácticas apresentam ou das situações expressas pelos alunos e
até das situações menos desejáveis que possam ocorrer na sala de aula e na escola, assim como de
acontecimentos que chegam através dos meios de comunicação. A partir destas situações promove-
-se o ensino-aprendizagem de modo a que os alunos possam exercitar e reflectir sobre os valores e
assumir as consequências das suas próprias preferências e, com elas, aprender a actuar segundo os
valores por si escolhidos e estimados, incluindo aqueles universalemtne aceites.
«O processo de valorização, necessário para poder ser considerado um valor, aquele pelo qual
se opta, apresenta três momentos: eleição (escolha); apreciação e actuação. Estes momentos
correspondem às diversas operações:
Eleição (escolha):
>> 3. Eleger um valor depois de uma atenta consideração das consequências de cada alternativa.
Apreciação:
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Actuação:
>> 6. Não só se fala do valor eleito, mas actua-se de acordo com ele, por exemplo, um aluno ou aluna
diz que devemos ser solidários. Entretanto, quando actua, em momento algum deixa transparecer
este valor. É precisamente neste momento que surge a intervenção do(a) professor(a) para ensinar
a actuar de acordo com os valores escolhidos.
>> 7. Actua-se de acordo com o valor escolhido de uma forma constante e constituindo um padrão de
conduta.
O diálogo aberto e clarificador é um dos métodos mais importantes da disciplina porque, entre
outros aspectos, propicia manter com o conjunto de alunos um diálogo em que se questiona,
mediante perguntas clarificadoras, uma actuação ou afirmação dos alunos, ou se pede ao aluno
uma forma que lhe faz meditar sobre o que escolheu, o que aprecia e o que está a fazer. O diálogo
estimula os alunos a esclarecerem e/ou perceberem o seu modo de pensar e a sua conduta e, deste
modo, a clarificarem os seus valores, as suas atitudes e suas competências relacionais.
>> A finalidade não é obter informação, é sim para que o/a aluno/a possa aclarar as suas ideias;
>> As respostas clarificadoras são quase sempre individuais, mesmo que um problema de interesse
geral pode ter respostas gerais;
>> As respostas clarificadoras hão-de dar-se em situações em que não há respostas exactas, como
aquelas em que estão presentes os sentimentos, as atitudes, as crenças e os propósitos;
>> As perguntas devem ser usadas de forma criativa e com sabedoria, sem perder de vista o objectivo
que se pretende: favorecer a clarificação.
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As perguntas que vão surgindo em função da mesma conversação, dinâmica pessoal ou do grupo,
hão-de abarcar sucessivamente os três momentos da clarificação de valores e dentro deles as
operações valorativas envolvidas. Propõe-se, por exemplo, de entre as múltiplas perguntas que
sugerem os autores, as seguintes:
>> Que valores preferes? Ou que coisas são importantes para ti?
>> Que valores são os que mais estimas? Que prioridade estabeleces nos valores que escolhestes
livremente?
Com efeito, a comunicação dialogante e clarificadora permite, ainda, coordenar opiniões distantes
e expressivas; possibilita o desencadear do conflito socio-cognitivo que mobiliza as reestruturações
e o progresso intelectual, constituindo um factor importante na construção do conhecimento.
Por exemplo, a comunicação oral entre pares constitui factor decisivo no desenvolvimento da
autonomia. É no meio de perspectivas diferentes que temos que tomar decisões, fazer escolhas e ter
opções. Ao privilegiar-se o processo de aprendizagem pela descoberta individual e em grupos, dos
problemas e das soluções, o/a aluno/a desenvolve a aptidão para compreender, para a cooperação
intelectual e social. Criando situações que favorecem as relações interpessoais, ajuda-se os alunos a
mobilizar e organizar o seu conhecimento para defender o seu ponto de vista.
Frases Incompletas
O objectivo é clarificar as próprias crenças, valores e opiniões através das respostas a uma série
de frases inacabadas referidas a temas concretos, por exemplo: xenofobia, ecologia, saúde, paz,
discriminação. A formulação das frases incompletas tem que ter as seguintes características: estar
referida a aspectos centrais do tema escolhido, ser aberta e implicar os alunos pessoalmente. Elas
revelam aos alunos algumas das suas atitudes, crenças e comportamentos como indicadores de
valores.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Cit. Por. BLASCO, L. A. José (et al) Valores y Actitudes En La Educación: teorias y estratégias
educativas, Valência, p.p 166, 167, 2001.
Os Dilemas Morais
Um dilema moral é aquela situação em que entram em conflito dois ou mais valores morais, que
podem produzir um desequilíbrio nas estruturas racionais dos alunos. Os dilemas morais que podem
ser utilizados na escola dividem-se em três tipos:
Os dados hipotéticos
O valor mais importante dos temas hipotéticos é os alunos sentirem-se menos comprometidos
pessoalmente; estão mais dispostos a arriscar-se em debates públicos e a fazer generalizações dos
princípios implicados.
>> Pedir aos alunos que adoptem uma posição inicial reflectindo individualmente sobre o dilema e
formulando as razões que fundamentam a sua posição;
>> Discussão em grupos pequenos e comparando entre eles as razões formuladas para a tomada de
posição. É conveniente que um secretário tome nota do que se vai dizendo no grupo;
>> Discussão em grupo alargado: os secretários expõem a escolha do grupo, as razões, e a partir daí
inicia-se um debate que pode servir para esclarecer, pedir esclarecimentos ou rebater posicionamentos
ou razões. A discussão termina numa recomendação pessoal das posições iniciais.
É na aplicação das estratégias acima descritas, que o(a) professor(a) terá que ser um(a) estratega
do diálogo, assegurando-se com perguntas daquilo que se entende do dilema; perguntando sobre
o porquê das tomadas de decisão; perguntando sobre as razões que fundamentam as decisões;
animando os alunos para que deêm distintas razões, que interactuem entre eles; clarificando e
resumindo se for necessário.
A escola deve ser vista como uma comunidade justa. Os temas morais não terminam à porta da
sala de aula, implicam que a escola seja um todo, onde seria desejável que toda ela assumisse tal
tipo de educação convertendo-se numa comunidade justa. O governo democrático está no núcleo
do enfoque da comunidade justa: a tomada de decisões tem que ser debatida democraticamente
em assembleias e aprovada pela maioria, sem deixar contudo de analisar e respeitar as opiniões da
minoria. Todos os membros da comunidade educativa têm o direito à voz e ao voto.
É importante clarificar que organizar uma escola como comunidade justa pressupõe uma total
reestruturação das nossas escolas, o que na prática é difícil fazer. Contudo, com a disciplina de
Educação Moral e Cívica, a escola encontra um espaço explícito que permite orientar os alunos, com
base em estratégias educativas, para o desenvolvimento do juízo moral.
O que caracteriza a educação moral é o uso de estratégias para desenvolver o juízo moral dos
alunos sobre o que terá que ser feito e não a imposição de valores morais concretos.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Escalas de valores - consiste em promover um debate entre posições diferentes (podendo ou não
chegar-se a consenso), através da utilização de pequenas frases que sejam opinativas e polémicas.
Pode-se pedir a um dos participantes para assumir a defesa da opinião expressa na frase, a um
segundo para atacar, ainda que essas não sejam as suas posições na realidade, e a um terceiro ainda
para observar o debate, para depois o descrever ao grande grupo. Podem utilizar-se escalas do tipo
“concordo totalmente”, “ concordo em parte”; “é-me indiferente”; “discordo em parte” e “discordo
totalmente”; fazendo mover os alunos na sala para cada uma das posições (que são afixadas nas
paredes), ou utilizando as opiniões individuais para o debate em pequenos grupos e, numa fase
posterior, em grande grupo.
Aprendizagem para a acção - com o objectivo de consciencializar o aluno dos seus próprios
valores e dos outros, importa proporcionar oportunidades de acção para realizar/experimentar os
seus próprios valores ao nível pessoal e social.
>> Reflectir sobre as acções encontradas e considerar os passos seguintes (as consequências).
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Técnicas de Participação
Brainstorming ou tempestade ou chuva de ideias: Em função dos objectivos que se pretende,
importa distinguir as duas vertentes da tempestade de ideias segundo os seus objectivos.
a) A busca de uma solução ou resposta. Diante de um problema ou questão posta ao grupo que
precisa de uma resposta ou que necessita de uma solução, a tempestade de ideias caracteriza-se por
ser produtiva e criativa.
>> Parte-se do pressuposto que apareça uma ideia brilhante que justifique tudo o que se pretende;
>> Pode-se reformular ou completar as ideias expressas pelos colegas, de forma a fazer-se uma
associação de ideias;
b) Em busca de uma clarificação ou aprofundação do assunto: diz-se o tema que se quer clarificar
ou aprofundar, tanto nos seus aspectos conceptuais, como nos valorativos e atitudes. O tema tem
que ser formulado com precisão, salientando as dimensões que se querem tratar; tem que ser
simples e claro. Deste modo, expressam-se e confrontam-se ideias, opiniões, apreciações sobre o
tema apresentado.
1) Apresentação da técnica e do tema ou problema por parte do educador, que termina a breve
exposição sintetizando o tema em uma palavra que escreve no quadro, juntamente com as normas
para os alunos cumprirem durante o exercício, tais como:
>> Ninguém pode criticar as ideias dos outros ainda que pareçam erradas;
>> Quantas mais ideias melhor. Cada participante pode intervir quantas vezes for possível: é conveniente
que este exercício seja realizado em silêncio e se siga com atenção.
2) Assalto de ideias propriamente dito: os alunos escrevem no quadro o que lhes surge à cabeça,
pensam, opinam, etc, expressando-se com uma só palavra, podendo intervir quantas vezes acharem
oportuno, para exprimirem novas ideias.
3) Fase de análise e síntese das ideias: elaborando uma lista das ideias recolhidas e/ou realizando
um mapa conceptual desde o que os alunos dizem ou seleccionando as respostas por sua originalidade,
viabilidade prática, eficácia... O resultado terá que ser considerado como um trabalho de todos.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Pensar, sentir e actuar do modo como faria a pessoa que se interpreta;
>> Ao assumir o papel do outro, supõe-se que a pessoa vive e experimenta na apresentação as crenças,
os valores, as atitudes do outro com maior proximidade e profundidade, o qual pode permitir-lhe
compreender o outro, e inclusive, provocar uma mudança de atitude no actor (o que simula o papel);
>> Os telespectadores (outros alunos) observam o conjunto de todas as personagens que participam
na dramatização, centrando a sua atenção sobre as distintas personagens, para captar delas as suas
atitudes, expressões verbais, comportamentos... Deste modo, o diálogo posterior pode ser mais
enriquecedor.
1. Preparação e apresentação:
O(a) professor(a) explica o procedimento e apresenta a situação que vai ser dramatizada com as
personagens que vão intervir. Reparte os papéis dando-lhes pequenas indicações, deixando margem
para a improvisação. Os «actores» à parte podem consertar as ideias. O(a) professor(a) fica reunido
com o grande grupo dizendo as suas tarefas de observação.
2. Dramatização:
Situados os actores diante do público, começam a representar a situação, assumindo com a
maior naturalidade possível os papéis. O desempenho dos papéis realiza-se através da palavra.
Durante a representação, os observadores prestam atenção ao conteúdo do diálogo, das atitudes
e comportamentos manifestos.
4. Estudo de casos
O(a) professor(a) apresenta ao grupo o caso a estudar. Apresenta-o de forma oral ou entregando
um documento ou, ainda, pedindo aos alunos que identifiquem um caso relacionado com o tema
que tenham conhecimento e, na possibilidade de ser dramatizado, pode-se vivenciar o caso, que
pode ser real, ou inspirar-se em circunstâncias reais, ou até falar de uma situação fictícia. Mas, em
todos os casos é necessário proporcionar o máximo dos detalhes, para facilitar a análise e estudo.
O objectivo desta técnica consiste em favorecer o intercâmbio de opiniões dos alunos com uma
variedade de perspectivas, sem pretensão de encontrar a resposta. Cada aluno pode dar o seu ponto
de vista para enriquecer o estudo e a análise do caso.
O caso tem, muitas vezes, implicações nas próprias vidas e, neste sentido, ao analisar e compreender
as situações vividas por outras pessoas, surgem aplicações para a própria vida.
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Desenvolvimento da Técnica:
>> O(a) educador(a) apresenta o caso ou pede que os alunos o identifiquem e a turma, dividida em
grupos de seis, sugere que um deles seja moderador e secretário;
>> Discussão em pequenos grupos onde se expõe com plena liberdade os próprios pontos de vista,
opiniões, ideias e análises. O secretário anota os pontos de vista, opiniões, ideias e análises expostos
pelos colegas. Podem, finalmente, sintetizá-las para serem expostas. O(a) professor(a) pode intervir
orientando, mas sem dar nenhuma solução possível.
>> Em grande grupo expõe-se, pelos secretários, as opiniões expressas nos grupos e passa-se a um
amplo debate ou directamente a uma síntese final, recorrendo às melhores soluções possíveis para
o caso em estudo.
Técnicas de Cooperação
As técnicas de cooperação na aula ou aprendizagem em equipa estão dirigidas fundamentalmente
para conseguir um maior rendimento académico, o desenvolvimento de atitudes e a integração
social.
>> A fonte final de informação dos conteúdos a serem aprendidos são os próprios colegas.
Terminados os trabalhos de grupo, segue-se a exposição dos trabalhos pelo porta-voz do grupo
e avaliação pelo(a) professor(a)(a) e pelos alunos dos trabalhos realizados. A temática, em regra,
encontra-se no conteúdo de uma unidade didáctica que está exposta no manual do aluno ou pode
ser proposta pelo(a) professor(a) de modo a adequar-se à vivência do aluno, segundo o contexto
onde vive ou podem ser eles próprios (alunos e alunas) a escolhê-la.
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Fotopalavra e Gravura:
A técnica consiste em utilizar fotografias e gravuras como meios de expressão e linguagem.
«Trata-se de uma estratégia que incorpora, ao processo de ensino-aprendizagem, fotografias
simbólicas que interpelam, falam e fazem falar. Em linhas gerais, a foto e a gravura usam-se na
formação de atitudes e valores como imagens projectadas que permitem aos alunos expressar os
seus sentimentos, trazer ao nível do grupo as suas experiências vitais e a conceptualização que
têm das mesmas » (Ortega, Mínguez, Gil, 1996). As fotos e as gravuras utilizadas terão que ser
de boa qualidade, mas sobretudo terão que ser simbólicas, capazes de suscitar reacções positivas e
valiosas nos alunos. As fotos e as gravuras terão que expressar, segundo os temas, a realidade do
Homem, em suas relações sociais ou aspectos destas, sua relação com a Natureza, etc. para delas se
descobrirem os significados que vão mais além, mais profundos no Homem e suas relações.
As fotos e as gravuras terão que ser lidas em profundidade, de modo a descobrir o que quer
expressar o fotógrafo ou desenhador para comunicar as impressões subjectivas que produz no
receptor. Hão-de servir para comunicar-se e expressar-se, não para discutir sobre elas.
Desenvolvimento da Técnica
3) Diálogo sobre as fotografias ou gravuras eleitas (escolhidas). Nesta fase, os alunos mostram as
fotografias ou gravuras eleitas e manifestam ao grande grupo o que querem comunicar: o porquê
da sua eleição, o que representa para ele ou ela; o impacto que produziu; os sentimentos que lhe
suscita... O(a) professor(a) pode formular perguntas para centrar, aclarar, aprofundar, completar...
As intervenções não precisam de seguir uma ordem. O(a) professor(a), se achar conveniente, pode,
com delicadeza, convidar um determinado aluno a falar.
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Como técnica educativa, o disco fórum ou canção escrita põe os alunos diante da mensagem
da canção, para que através da audição possam comunicar e expressar com liberdade o que
compreenderam e sentiram; as vivências e sentimentos que suscitaram neles.
>> O disco fórum ou canção escrita pode versar sobre um tema ou problema (a amizade, a justiça, a
liberdade, a paz, a ecologia, a fraternidade, a reconciliação, os direitos humanos, a democracia...)
Desenvolvimento da Técnica:
1) Eleição do tema e da canção: que a canção corresponda aos interesses do grupo e o objectivo
específico do tema.
2) Ambiente: criar um clima psicológico apropriado para a audição; a sala acolhedora tem que
reunir condições acústicas mínimas; colocação dos participantes em semicírculo. No caso da canção
escrita, formam-se grupos e os alunos ensaiam a letra e um ou uma voluntário/a procura cantar
diante dos colegas e os participantes podem ficar em semicírculo para escutá-la.
5) Diálogo posterior à audição ou leitura: Num primeiro momento, é conveniente perguntar sobre
as impressões subjectivas que provocaram; o que mais impressionou; em que sentido; em que é que
se concentraram... Este momento é desenvolvido sem pressa, pois trata-se de um momento em que
todos os alunos têm que expressar as impressões subjectivas, sem contudo entrar para a análise
da mensagem. Num segundo momento, analisa-se a mensagem da canção; que realidade expressa;
que valores transmite... e aprofunda-se os sentimentos e as vivências expressadas, para finalmente
fazer-se uma valorização crítica da canção e seu conteúdo, incidindo no que nos compromete.
>119<
<
Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Frase mural:
A frase mural pode ser utilizada em si mesma ou como uma expressão e comunicação de vivências,
sentimentos, atitudes desejáveis, valores humanos, etc., cuja temática foi trabalhada com outras
técnicas. O objectivo da frase mural é permitir aos alunos:
>> Expressar uma ideia, crença ou sentimento desejável através de uma frase.
A frase mural pode e deve versar sobre qualquer conteúdo previamente trabalhado na classe,
sobre todos aqueles aspectos que implicam a vida em si mesma em todas as suas facetas. A frase
mural, segundo Ortega Mínguez, «tem a força e o valor de denúncia de situações injustas, de
sugerir reflexões em profundidade sobre determinados temas ou atitudes e de veicular mensagens
com impacto».
Desenvolvimento da Técnica
>> Apresentação por parte do(a) professor(a) do tema-problema sobre aquele que se quer reflectir.
Explicação da técnica da frase mural e dos seus passos;
>> Reflexão em pequenos grupos, começando por descobrir o miolo do seu significado, individualmente
e para o grupo, e a formulação da mensagem que se quer transmitir aos demais;
>> Leitura e debate, em grupo alargado, do conteúdo das frases elaboradas por grupos e seu valor
comunicativo de atitudes ou comportamentos. Por fim, algumas ou todas elas colam-se na parede
por um tempo. A sua percepção constante solidifica a atitude que expressa a frase mural.
O Testemunho:
Consiste em convidar a falar para o grupo-turma uma pessoa relevante da comunidade, ou não,
que tenha vivido experiências interessantes sobre o modo de entender a vida.
Desenvolvimento da Técnica:
>> Os alunos fazem perguntas, questionam, pede prescrições, etc. ao/à convidado(a) sobre o tema ou
experiência.
>> O(a) professor(a) faz uma síntese sobre o dialogado, ressaltando os aspectos mais relevantes do
mesmo.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Em geral, esta técnica é complementada por uma apresentação e discussão dos resultados de cada
grupo, no grupo-turma.
>> Pode ser utilizada uma história sem final e, nesse caso, pedir-se-á aos grupos ou à turma que criem
um ou vários finais possíveis;
>> Pode ser utilizada uma história pedindo aos participantes que atribuam diferentes valores às várias
personagens;
>> Pode-se pedir ao(s) grupos que identifique(m) uma ou várias soluções para cada caso.
Nota:
Em qualquer dos casos, as histórias não devem ser muito longas nem excessivamente complexas.
Utilização de Questionários
Regra geral, os questionários são utilizados para recolher conhecimentos e opiniões existentes. No
entanto, também podem ser utilizados para transmitir conhecimentos. Preenchidos os questionários,
individualmente ou em grupo, pode-se depois responder às perguntas em grande grupo.
Visitantes Externos
Requer a visita de alguém especialista num determinado assunto. No entanto, para que tenha
um proveito eficaz, é necessária uma preparação, anterior à visita, das perguntas e questões
que a turma desejaria colocar. Esta técnica pode versar sobre qualquer conteúdo previamente
trabalhado na turma. Assim, os especialistas surgem, também, para aprofundar ou complementar
os conhecimentos nos diferentes aspectos que implicam a vida em todas as facetas.
Colagens
Pede-se com antecedência aos participantes que tragam revistas e jornais relacionados com um
dado tema que se vai debater. As colagens podem ser feitas em grupos ou colectivamente. Cada
grupo apresenta os seus trabalhos que depois são debatidos.
Caixa de Perguntas
Consiste na recolha prévia e anónima de perguntas, sobre temas de interesse da turma ou para
levantamento de necessidades. O(a) professor(a) pode interligar esta técnica com a dos visitantes
externos. Recolhe as perguntas e convida o especialista em função das necessidades ou do tipo
de perguntas. É uma técnica valiosa para os temas ligados à sexualidade, às doenças sexualmente
transmissíveis, incluindo a SIDA, aos Direitos Humanos...
Fichas
Facilitam o desenvolvimento dos trabalhos, podendo ser utilizadas como síntese ou recolha de
informação, para além de proporcionarem economia de tempo.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Oficinas Criativas
Para as crianças e adolescentes, as formas de expressão alternativas são muito importantes
porque permitem de forma privilegiada a participação e a criatividade. Deste modo, criar pequenos
grupos em regime de oficina para a produção de jograis, teatro, textos, de guiões para entrevistas,
etc. permite que todas as pessoas participem de forma integrada na criação de um produto, o que
pressupõe o desenvolvimento de muitas capacidades, como seja o diálogo, a identificação daquilo
que se quer fazer, a gestão de tempo e materiais, a distribuição de tarefas...
As oficinas criativas são também muito interessantes porque estimulam a criação, o diferente, o
alternativo, numa perspectiva de cooperação.
Assembleia de Turma
A Assembleia de Turma é uma “actividade que começa por dizer respeito à organização da turma,
desde a aprendizagem de regras de funcionamento de uma Assembleia, até ao conhecimento de
formas de participação dos alunos na vida da escola, passando pela elaboração de documentos
normativos e pela interiorização da ideia de representatividade e rotatividade democráticas”.
Do ponto de vista metodológico, é muito interessante porque permite implementar regras de
participação e animação democráticas de forma real e significativa para as crianças e adolescentes.
Pode e deve ser organizada regularmente, cumprindo assim uma função avaliativa e de “ponto da
situação” das vivências da turma, dos seus projectos ou ainda das suas preocupações.
A animação da Assembleia de Turma deve ser rotativa e dela devem existir actas ou processos
verbais que, logo que adoptados, possam vincular todas as pessoas presentes. Na Assembleia
de turma, a animação é um ponto fulcral, devendo ser progressivamente da responsabilidade
das crianças/adolescentes. A animação de uma Assembleia requer a aprendizagem de muitas
competências, como:
Estas aprendizagens deverão ser feitas sob orientação e facilitação do(a) professor(a), no sentido
da progressiva autonomia dos alunos.
Com a Assembleia de Turma concretizam-se propósitos de educação cívica, pois pode resultar no
espaço ideal para o exercício do debate, promovendo a tomada de decisões, permitindo a resolução
de situações difíceis e criando ainda oportunidades para o desenvolvimento do raciocínio moral.
Assim, a constituição da Assembleia de Turma terá que ser uma actividade a ser realizada no
início do ano lectivo, planificada pelo(a) professor(a) de turma tal como apresenta o manual do(a)
aluno(a).
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Debate
Os debates são uma forma de desenvolver as temáticas com o contributo de pessoas exteriores
(visitantes externos) à escola, com ligação aos temas do programa abordados, pertencendo ou não
à comunidade onde esta se insere. Esta metodologia permite também a participação das famílias e/
ou encarregados de educação, seja como convidados a participar ou como principais intervenientes
sobre um problema ou tema. Exige uma planificação cuidadosa para que o debate tenha significado
e ao mesmo tempo requer uma animação democrática, como atrás se explicou para as Assembleias
de Turma.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> A primeira é a apresentação de uma frase (por exemplo), perante a qual cada criança ou adolescente
deve demonstrar a sua concordância ou discordância. Nesta fase, é importante não admitir indecisões;
>> A segunda é uma fase de confrontação em que os partidários de cada posição devem argumentar e
tentar convencer os seus colegas através dos seus argumentos;
>> Na terceira (fase final), o grupo deve negociar a construção e a redacção da frase até que todos
estejam de acordo. Podem ser usadas frases sobre uma mesma problemática, com uma sequência
lógica, por exemplo, de aprofundamento, e o uso da palavra pode ser regulado democraticamente
pelo animador.
Visitas de Estudo
Cada visita de estudo deve ser preparada e ter significado social e de aprendizagem, pelo que a
clarificação dos seus objectivos deve ser tarefa primordial do(a) professor(a).
Exige o conhecimento prévio do que vai ser visitado, com algum pormenor. As pessoas ou
instituições a visitar devem ser contactadas previamente e com elas devem ficar estabelecidas as
condições da visita: orientação, entrevistas, materiais a recolher ou a facultar.
Os alunos devem, também, proceder a uma preparação preliminar, orientada pelo animador,
através da clarificação da oportunidade e dos objectivos da visita, da necessidade de recolha de
materiais de pesquisa sobre o local ou sobre as instituições a visitar, das etapas da visita e do
produto final que se pretende: relatório escrito, reportagem fotográfica ou vídeo. Um guião da
visita deve ser elaborado pelo animador e pelas crianças/adolescentes.
As visitas de estudo são uma metodologia muito interessante pelas interacções que permitem
com a realidade.
Trabalho de Projecto
O trabalho de projecto é um dos métodos mais completos em Educação Moral e Cívica, na medida
que permite uma multiplicidade de actividades e de interacção enriquecedora para as crianças e
adolescentes.
>> Planificação das acções a desenvolver e identificação dos recursos e do tempo necessário e disponível;
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Técnicas para conduzir o diálogo durante e depois de uma actividade: saber dialogar
é uma estratégia básica para enfrentar as questões morais, junto à análise e compreensão da
realidade pessoal e social e à empatia moral. O(a) educador(a), pela sua parte, terá que ganhar
habilidades para enfrentar as questões morais, pressupondo a destreza de saber conduzir o diálogo
personalizado ou em debate, já que a maior parte das técnicas de educação em valores, atitudes e
normas têm uma face de diálogo como elemento essencial. Assim, mais adiante, iremos falar dos
aspectos fundamentais e habilidades para o(a) educador(a) conduzir correctamente o diálogo.
Nota: Isto implica que o(a) professor(a) não pode deixar-se levar por aquilo que são as suas
convicções e preferências no momento do debate. Deve, sim, deixar que os alunos exponham as
suas ideias após a formulação das questões. Terá que intervir clarificando o melhor possível tendo
em mente as finalidades e objectivos gerais da disciplina.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Aspectos Cognitivos
Conhecimento do tema: dificilmente poderá fazer-se perguntas com sentido e orientadoras se
o(a) educador(a) desconhece, ou não conhece com suficiente profundidade, os distintos aspectos
do tema a tratar.
>> Agilidade mental para organizar o debate conforme se vai debatendo, resumindo (com as próprias
palavras dos alunos).
Aspectos afectivos:
>> Nenhum aluno(a), nem tão pouco o(a) professor(a) possui a verdade absoluta;
As perguntas que abrem aspectos do tema podem ser dirigidas aos alunos em concreto ou
lançadas para o geral.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Exemplo:
>> Contente;
>> Receoso;
>> Confiante;
>> Intimidado;
>> Livre;
>> Responsável;
>> Solidário...
Exemplos:
Ao ires para a escola, viste vários meninos e meninas como tu, a venderem e a lavarem
carros:
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Questões de Conhecimento. Estas servem para obter, dos alunos, informações factuais,
acontecimentos, leis, normas, hábitos e percepções.
Exemplo:
>> Há alguma que vais tentar pôr em prática? Qual? Podes justificar a tua escolha? Se não, porquê?
>> Quais os valores democráticos que aprendeste? E quais os que mais admiras? É possível pô-los em
prática?
>> Conheces pessoas intolerantes? Quais as atitudes delas? Como poderias ajudar estas pessoas a
mudarem de atitudes?
>> Quem são as pessoas que têm mais valor para ti? Justifica.
Questões Sensoriais. Estas servem para fazer o aluno descrever os estímulos sensoriais que
recebe.
Exemplo:
>> O que é que os adultos dizem quando te encontram a fazer algo menos bom? Como recebes a
mensagem dos adultos?
>> Quando vês vários pedintes, qual é a ideia que te vem à mente?
>> O que é que ouves ao entrares para a escola? Ao chegares a casa? Ao chegares ao hospital?
>> A que cheira ao lado de um contentor? Suportas? O que fazer para diminuir ou evitar o cheiro?
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Exemplo:
>> Em que é que diferem os costumes da tua família com os costumes das famílias dos teus colegas?
>> O que é que achas que é preciso fazer para que cada um de nós possa respeitar a identidade de cada
pessoa?
E outras mais que os professores acharem interessantes de acordo com o meio em que se inserem.
Contudo, importa alertar ao professor que estas perguntas não deverão somente ser apresentadas
nas provas. É imprescindível que ao longo das aulas os alunos se familiarizem com os vários tipos
de perguntas. Caso contrário, eles sentir-se-ão aflitos no momento da prova e sem capacidade para
as responder.
Mesmo que o(a) professor(a) não esteja fisicamente presente, uma prova, um teste escrito são
pedidos que alguém formulou e que o aluno deverá executar, para alguém. Estamos na presença
de uma interacção social complexa. Logo, é importante a clareza e a familiaridade com o tipo de
perguntas que o(a) professor(a) vai formular.
Todos este tipo de questões que utilizamos é para permitir que a avaliação sobre o próprio
desempenho do aluno seja diversificada, tentando equilibrar o desejável para uma avaliação em
Educação Moral e Cívica.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Caso o raciocínio não seja tão adequado, o(a) professor(a) deve prever estas particularidades
para as aulas que se seguem, ajudando a clarificar as mesmas aos alunos em conjunto. Deste
modo, o(a) professor(a) sentirá como pode mudar as estratégias, as actividades, enfim, melhorar as
formas pedagógicas de trabalho. Evite dar uma pontuação negativa. Valorize sempre o que o aluno
consegue fazer, exprimir, afirmar.
Um processo que visa uma aprendizagem operante e integrada não deverá resumir-se a uma
única técnica de avaliação, a exemplo das provas. Elas limitam a informação acerca dos saberes
adquridos por parte dos alunos, além de não permitirem que o(a) professor(a) tenha uma visão da
eventual mudança de atitudes por parte dos seus alunos. Assim sendo, as formas e os instrumentos
de avaliação nesta área de Educação Moral e Cívica podem ser muito diversificados, mas é decisivo
que a heteroavaliação e autoavaliação andem de mãos dadas.
Jornais de parede, em que os alunos expõem uma dada situação, desde o problema em estudo,
até à resolução do mesmo, para que possam sensibilizar a comunidade onde estão inseridos.
Frisámos que os instrumentos aqui expostos serão pertinentes se o(a) professor(a) os aplicar
de acordo com o nível e com as faixas etárias, pois um aluno da 5.ª e 6.ª Classes, provavelmente,
não possui capacidade de sumariar um debate, nem tão pouco de elaborar um relatório, o que já é
possível para alunos da 7.ª e 8.ª Classes.
Instrumentos Práticos de Avaliação em Educação Moral e Cívica: o(a) professor(a)a tem ainda
outros instrumentos práticos que pode aplicar para avaliar os alunos que passamos a citar:
>130<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Responde ao questionário que se segue, de acordo com aquilo que verdadeiramente sentes
e pensas. Tem em atenção que as tuas opiniões podem ajudar muito a melhorar as aulas que
frequentas.
□ □ □ □
Porque ..........................................................................................................................
□ □ □ □
Porque ..........................................................................................................................
□ □ □
>> Consigo, agora, decidir-me perante uma situação com diferentes alternativas:
□ □
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
□ □ □
□ □ □
□ □ □ □
>> Consegui alterar alguns aspectos do meu comportamento de que gostava menos:
□ □ □
Porque ..........................................................................................................................
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> Programa de Educação
Manual e Plástica
<
Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
A Educação Manual e Plástica é uma disciplina que, tal como o resto das disciplinas que fazem parte
do currículo, contribui para a formação harmónica e multifacetada da personalidade do indivíduo.
De que maneira a educação plástica pode contribuir para a educação da personalidade? Qual o
seu papel específico?
Antes de responder a estas perguntas, necessitamos de recordar que o ser humano que
desejamos formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades desde
o nascimento até à maturidade, cujas capacidades são processadas pelo nosso cérebro. Mas sucede
que a estrutura do nosso cérebro responsável pelas capacidades e habilidades educáveis pela escola,
conhecida como córtex, encontra-se dividida em dois lados, ou hemisférios, e cada um destes
hemisférios é responsável por capacidades diferentes. Em síntese, se o hemisfério principal do nosso
cérebro é responsável por capacidades tais como a síntese, o pensamento lógico e matemático, a
recepção e emissão da linguagem, a dimensão do tempo etc., o hemisfério secundário é responsável
por capacidades e habilidades como a síntese, o sentido pictórico e musical, o pensamento visual ou
por imagens, o sentido configurativo (holístico, da totalidade), a concepção geométrica e global, as
atitudes criativas e a dimensão e concepção do espaço. Com esta explicação, é lógico deduzir que as
disciplinas artísticas na escola têm por objectivo desenvolver capacidades que são responsabilidade
do hemisfério secundário do nosso cérebro, ao passo que disciplinas como a Matemática e as línguas
têm por finalidade fazer desenvolver capacidades que são responsabilidade do nosso hemisfério
principal. Portanto, as disciplinas artísticas devem usar métodos e meios totalmente diferentes,
tanto em concepção como em objectivos, dos regularmente utilizados pela língua e pela matemática.
O desenvolvimento de capacidades de ambos os hemisférios é transcendental para o indivíduo, já que
os mesmos funcionam em simultâneo, mas com a peculiaridade de que o cérebro funciona ao nível
do hemisfério que tiver menos desenvolvido, o que significa que caso o indivíduo seja educado para
desenvolver as capacidades de ambos hemisférios, ou seja, caso receba uma educação unilateral, tal
como classifica a UNESCO, o mesmo poderá ter dificuldades no processo de adaptação à sociedade.
Durante muitos anos, a escola em Angola desenvolveu um currículo sem as disciplinas artísticas,
praticando uma educação unilateral desde o ponto de vista das capacidades hemisféricas e, em
muitos dos casos, ao ensinar as artes plásticas fazia-o apenas com a sua componente matemática.
Esses aspectos, reconhecidos pelos autores deste programa, constituíram a base das reformulações
que sofreram os actuais programas e manuais correspondentes à disciplina de Educação Manual e
de Educação Visual e Plástica.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Na 5.ª Classe a Educação Manual e Plástica vai continuar a familiarizar o aluno com uma nova
forma de comunicação gráfica muito diferente da escrita, não só pela forma, mas também pela sua
concepção e finalidade.
A aprendizagem de uma nova forma de comunicação, quer seja gráfica ou verbal, que iniciou a
partir do quinto ano de vida, conhecido como bifurcação, leva o indivíduo a consolidar e inclusive
reforçar a forma até então conhecida, já que, mesmo de maneira inconsciente, ele vai notar as
suas diferenças e especificidades e tornar-se-á mais versátil, característica muito importante na
personalidade de qualquer indivíduo.
O(a) professor(a), nestes primeiros anos de escolaridade, deverá ter muito tacto e sentido de
observação com vista a atender cada aluno a partir das suas diferenças individuais. É necessário
compreender que o menino vem de um lar inserido numa comunidade, que é todo o seu património
imaginário. Portanto, o trabalho com as crianças deve compreender métodos e actividades que
devem passar pelo estabelecimento da sua zona de desenvolvimento próximo, ou como também é
chamado, o seu campo de referência. Tendo chegado a esse estado, então será muito mais fluída a
educação e a comunicação diferenciada com cada aluno.
Deve estar atento também às características do meio, para que possa aproveitar as suas
potencialidades em função da educação.
É necessário saber que a educação é uma das esferas importantes na vida de um sujeito e que
cada indivíduo tem dentro dele, potencialmente, um criador totalmente diferenciado do resto do
grupo.
A nossa disciplina não tem por objectivo formar artistas, mas sim preparar e desenvolver as
capacidades potenciais que, por essência e filogénese, todo o ser humano tem implícitas, embora
que ontogenéticamente diferentes, e que só podem ser desenvolvidas através da Educação Plástica.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivos Gerais da
Educação Manual e Plástica para o Ensino Primário
>> 1. Interpretar processos e fenómenos naturais e sociais e expressá-los através das diferentes
manifestações das artes plásticas: desenho, pintura, colagem, reciclagem, gravura, etc., partindo de
factos vividos, observados, contados ou imaginados.
>> 2. Aprender a compor e descompor formas visuais complexas, através de figuras geométricas
simples.
>> 3. Aprender a atribuir significados a símbolos ou ícones utilizados em obras criadas pelos próprios
alunos.
>> 4. Aprender a utilizar os cinco factores das capacidades (intelectuais) produtivas, que intervêm
na criatividade artística e humana em geral (sensibilidade, fluência, flexibilidade, elaboração e
originalidade).
>> 5. Emitir critérios avaliativos, empregando termos e elementos da análise visual, sobre obras
realizadas pelos próprios alunos, por artistas locais e pelos grandes mestres da cultura universal.
>> 6. Manejar, de acordo com os níveis adequados (emocional, conceptual e categorial), as principais
categorias estéticas, na interpretação teórica dos fenómenos visuais.
>> 7. Transitar nos níveis reprodutivo, produtivo e criativo, dentro das fases de expressão plástica,
utilizando distintas técnicas.
>> 8. Manejar, dentro dos processos de produção, técnicas artísticas e métodos de aprendizagem
tradicionais, das culturas locais, nacionais e universal.
>> 9. Utilizar elementos formais e símbolos das culturas autóctones no processo de produção artística.
>> 10. Aprender a diferenciar obras artísticas das culturas autóctones e da cultura universal, através
dos seus elementos formais e/ou símbolos artísticos.
>> 11. Efectuar as análises das obras, seguindo padrões e modelos de análise das culturas autóctones
e da cultura universal.
>> 12. Criar obras plásticas utilizando distintas soluções criativas para chegar a um mesmo produto
artístico.
>> 13. Aprender a sintetizar num espaço determinado (limitado), com economia de recursos, uma
estrutura formal capaz de comunicar de maneira efectiva um fenómeno percebido.
>> 14. Trabalhar em conjunto na realização de obras de grandes dimensões: pinturas mural, papier
maché, reciclagem, etc.
>> 15. Fomentar a aceitação e o respeito pelas diferenças e semelhanças culturais, como atitudes
importantes para a tolerância, convivência pacífica e integração entre as diferentes etnias.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Unidade 1
Tema 1 a 3 | A Representação do Espaço
Pretende-se nesta Unidade que os alunos tenham, através do desenho, uma percepção do espaço,
da profundidade virtual nas suas obras por meio da perspectiva, quer seja usando perspectiva linear
ou a perspectiva atmosférica.
Tema 1
Tema 2
Tema 3
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Caso a escola esteja numa zona rural, então pode reproduzir
casas, cabanas ou mesmo qualquer obra de arquitectura.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Unidade 2
Esta Unidade tratará das características características da cor/luminosidade, intensidade ou
valor e matiz. Pretende-se que os alunos compreendam as propriedades essenciais, assim como as
características fundamentais necessárias para o trabalho com as cores.
Tema 4
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>140<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Unidade 3
Tema 6 a 8 | O Tratamento da Cor em Obras Tridimensionais
Esta Unidade tem como finalidade que os alunos entendam as diferenças básicas entre a pintura
em suporte bidimensional e a pintura em suporte tridimensional. Pretende-se também que os
mesmos percebam que a impressão de volume na pintura em papel é adquirida através de efeitos
de claro-escuro e que nos distintos suportes tridimensionais o volume é real.
Tema 6
Tema 7
Tema 8
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
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> Programa de Educação Musical
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
O Homem constitui um todo harmonioso. Esta harmonia deve ser estimulada logo desde a
primeira infância. A educação da criança deve decorrer num ambiente que lhe proporcione alegria.
Uma das áreas que pode completar e satisfazer este fenómeno é a Educação Musical.
A música actua nas emoções, nos sentimentos, na vontade, na inteligência, assim como também
favorece o sentido do colectivo. No decorrer da vida, está presente em efemérides, internacionais,
nacionais ou familiares, isto é, em momentos de alegria ou de tristeza, tais como: casamentos,
aniversários, óbitos, missas... Essas situações são provocadas pelo próprio indivíduo. Como?
Tocando instrumentos musicais num colectivo ou sozinho, cantando num grupo coral ou ainda
dançando ao som de uma música, etc.
Apesar de certas pessoas possuírem este dom musical, a música não deixa de ser uma arte,
com as suas aplicações científicas. Neste prisma, aprende-se na escola. Assim surge a tarefa do(a)
professor(a), de orientar os alunos, gradual e progressivamente, enquadrando-os neste domínio
musical, de acordo com as suas aspirações, dando-lhes liberdade de expressão, ajudando-os a
adquirir atitudes, hábitos e habilidades que se requerem na Educação Musical.
Assim sendo, da 1.ª à 6.ª Classes, as actividades serão progressivas e ascendentes: do mais fácil
ao mais difícil, quer dizer, do simples ao complexo. Os conteúdos serão agrupados em 3 níveis: 1º
nível = 1.ª e 2.ª Classes, 2.º nível = 3.ª e 4.ª Classes e 3.º nível = 5.ª e 6.ª Classes.
>> Desenvolver hábitos e habilidades rítmicas musicais a fim de adquirir as capacidades expressivas da
voz através da cultura vocal;
>> Desenvolver as atitudes e as habilidades musicais através dos movimentos corporais e dos
instrumentos musicais.
>> Expressar criatividade face às vivências musicais mediante diversas vias, tais como:
• O canto (coral);
• O baile/dança;
• O desenho.
>> Conhecer alguns elementos básicos da música a fim de permitir a leitura e a escrita musicais;
Objectivos Específicos
>> Desenvolver a capacidade de cantar bem;
>> Desenvolver a capacidade de dramatizar cenas através dos instrumentos ou situações vividas,
enfatizando-as;
>> Conhecer os grafismos próprios da música: o pentagrama ou pauta musical, as claves, os acidentes,
as notas, figuras, etc.
Descobrir os seus dons na área das belas artes, em geral, e na da música, em particular:
>> Saber e conhecer a realidade cultural angolana em primeiro lugar, a africana em segundo e a dos
outros continentes em terceiro lugar;
>> Cultivar a capacidade de realizar a programação de actividades culturais através do seu desenvolvimento
musical;
>> Conhecer e valorizar as riquezas culturais, tradicionais e modernas do nosso país perante os outros
povos.
Tema 1 - A voz
Tema 2 - O corpo
Tema 3 - Os instrumentos
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Tema 1 | A Voz
Cabe então ao professor vencer as dificuldades das crianças nesta área, provocando o interesse
através da sua criatividade e do espírito de jogo.
>> Vocalização.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Tema 2 | O Corpo
O corpo constitui um todo. As suas partes e os seus sentidos não actuam isoladamente. Funcionam
simultaneamente, em conjunto.
A actuação musical conduz a criança a gesticular, dançando ou jogando. Logo, satisfaz a sua
natureza de jogar, dançar e andar. Por isso, o(a) professor(a) deve aproveitar esses meios para
desenvolver a musicalidade da criança.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Tema 3 | Instrumentos
Os instrumentos, se forem de percussão, dão à canção uma cadência regular e impacto ao ritmo.
Várias vezes, muitas crianças organizam, em grupo ou isoladas, bandas musicais, agrupamentos
musicais com instrumentos de latas ou diversos materiais locais improvisados por elas próprias.
O(a) professor(a) terá a tarefa de organizar este espírito de iniciativa com as crianças, tocando
ou levando-as fabricar instrumentos musicais.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Aqui, de acordo com as inclinações da criança, aconselha-se uma metodologia de aprender fazendo.
A criança assim aproveita para desenvolver as suas reais capacidades experimentando, criando ou
compondo música, sob orientação do mestre ou não. E, na medida em que vai transitando de classe,
também gradualmente devem ser complementados os aspectos de jogos de exploração e os aspectos
essenciais à vivência musical da criança na escola.
O essencial é cultivar o ouvido musical da criança através de: aprender a escutar identificar
alguns sons locais naturais e do meio; organizar sons e experiências; enriquecer a linguagem e o
pensamento musical mediante jogos de exploração e vivência musical.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Obs.: Não perder de vista o canto coral; o(a) professor(a) deve ter
um repertório conhecido pelos alunos e continuar a enriquecê-lo no
decorrer do ano lectivo.
Na música o(a) professor(a) deve considerar-se antes de mais um actor, um dramaturgo. Deve
fazer o fair play a fim provocar o interesse e o gosto pela música nos seus alunos.
A música não consegue uma metodologia rígida para a sua administração. A sua metodologia
segue a realidade concreta e a sua adaptação aos alunos. É da realidade musical que deve sair a
regra musical. Às crianças, nunca dar definições abstractas dos termos musicais antes de as ter feito
cantar abundantemente, antes de ter multiplicado para elas as experiências musicais.
De igual modo, a criança deve ter aprendido a cantar pela audição, deve deleitar-se nos seus cantos
antes de ser chamada a conhecer os sinais de representações sonoras. A criança deve ser bastante
madura para compreender que esta representação visual será para ela um novo instrumento de
satisfação musical e que a ajudará a fazer progresso no seu canto.
>150<
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Falar da música a uma criança cujo ouvido não é suficientemente educado, cuja memória
musical elementar não é suficientemente desenvolvida, é falar-lhe numa linguagem misteriosa e
incompreensível, como as experiências diárias no-lo demonstram.
Sugestões Metodológicas
Ao 1.º grau:
O(a) professor(a) é um bout-en-train, é animador principal, incita as crianças a ter espírito
criador, através das lengalengas e jogos.
Ao 2.º grau:
O(a) professor(a) começa a baixar a sua taxa de participação, deixando os alunos ter algumas
iniciativas, por exemplo: imitação, fabricação de instrumentos, canto organizado em uníssono ou
mais vozes.
Ao 3.º grau:
Os alunos já dominam a direcção de certos problemas musicais: canto, regência, encenação,
aprendizagem instrumental. O ensino de instrumentos não se vai generalizar por todos alunos,
porque nem todos o terão. Mas aproveitar-se-á a aprendizagem dos instrumentos num grupo
musical organizado na escola. Dar-se-á muita atenção ao ritmo, ao compasso de vários tipos, às
mudanças, etc., e no fim ao grafismo musical.
Avaliação
Na música a avaliação é contínua e sistemática, de acordo com o calendário escolar.
O(a) professor(a) deve esforçar-se por manter um bom relacionamento com a Classe, a fim de
melhor poder orientá-la.
O primeiro elemento que se deve ter em conta, antes de iniciar o processo do ensino e aprendizagem,
será conhecer a experiência musical a partir da qual se vai abordar os novos conteúdos.
A avaliação inicial supõe, para o(a) professor(a), conhecer os interesses que têm os alunos acerca
da música, do que sabem apreciar e valorizar, das diferenças que possam aparecer na turma.
O processo de avaliação não comporta em si a realização de provas específicas. É muito mais uma
observação das actividades quotidianas que se realizará ao longo do ano lectivo. Desta maneira,
poder-se-á detectar os problemas e estabelecer as medidas necessárias para solucioná-los.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Mandar tocar certos instrumentos pelos alunos que o sabem, a guitarra, órgão, quissange, trompete,
etc;
>> Tudo o que o(a) professor(a) achar pertinente avaliar neste nível;
>> Para o desenvolvimento das capacidades e habilidades musicais, os processos de: precisão rítmica,
afinação, qualidade sonora e capacidade de compreensão formal e gosto pelas interpretações bem
feitas.
Como se sabe, as actividades de avaliação são as próprias actividades musicais. Devido à variedade
de procedimentos, podem colocar-se actividades que requerem diversos conteúdos agrupados.
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> Programa de Educação Física
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Através da prática sistemática da actividade física, o aluno atinge um estado óptimo que o torna
capaz de aplicar o seu talento e potencialidades na missão de transformar a Natureza.
No Ensino Primário, os objectivos, métodos e meios de ensino de cada tema devem visar uma
unidade de acção suficientemente integradora que permita realmente atingir os objectivos da classe
em tempo previsto.
As aulas de Educação Física no Ensino Primário (5.ª Classe) desenvolvem-se durante três
trimestres do respectivo ano lectivo, em duas sessões semanais de 45 minutos cada.
Temas Trimestres
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Tema 1 - Atletismo
Objectivos Gerais
>> Conhecer o valor da prática sistemática do exercício físico, identificando-o como factor de saúde;
Objectivos Específicos
>> Desenvolver habilidades motoras específicas do Atletismo;
Subtemas
Corrida: De velocidade até 80 metros com partidas altas; De resistência até 400 metros; De
estafetas 4x50 metros.
Lançamento: De bolas.
Jogos: De estafetas.
Sugestões Metodológicas
Na corrida de estafetas, o(a) professor(a) poderá fazer alterar a distância total a percorrer por
equipas, o comprimento de cada percurso individual, o número de equipas em competição, a forma
de despique entre colegas.
O(a) professor(a), ao desenvolver a sua actividade, deve criar um ambiente de trabalho agradável
e estimulante.
O(a) professor(a), como membro do grupo, deve incentivar o espírito de iniciativa dos alunos
para que contribua para o sucesso das actividades propostas.
Quanto aos jogos, o(a) professor(a) deve incidir-se mais nos jogos de estafetas, jogos com bolas
ou mesmo com objectos leves, entre grupos de dois a dois sempre em corrida.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Tema 2 - Ginástica
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
>> Desenvolver as qualidades volitivas, ordem e disciplina;
Subtemas
>> Deslocamentos;
>> Equilíbrio;
Sugestões Metodológicas
Para o ensino da Educação Física, na 5.ª Classe, o educador deve trabalhar com maior profundidade
nas actividades de formações e alinhamentos.
Os exercícios devem ter um ritmo uniformizado de modo a que os alunos possam executá-los.
Nas aulas de ginástica devem-se observar as medidas de segurança para evitar lesões. Uma boa dis-
ciplina e ajuda mútua limitam os acidentes. O(a) professor(a) deve observar algumas medidas para
evitar acidentes, tais como:
O(a) professor(a) deve ter um domínio visual dos alunos durante a aula. Os alunos devem evitar
o uso de jóias, anéis, etc.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Objectivos Específicos
>> Aprender a execução da posição básica;
Subtemas
>> Posição básica:
• Alta;
• Média;
>> Deslocamentos:
• Frontais;
• Laterais;
>> Jogos:
• Com bolas de Andebol (5ª Classe);
• Com bolas de Basquetebol (5ª Classe);
• Com bolas de Futebol (6ª Classe);
• Com bolas de Voleibol (6ª Classe).
Sugestões Metodológicas
Depois de dar alguns subtemas, o(a) professor(a) realizará aulas de observação, onde os alunos
poderão observar as manifestações ou aplicações de algumas categorias didácticas nas aulas de
Educação Física.
O(a) professor(a) deve elaborar previamente o guia de observação que será utilizado na aula.
As observações realizadas pelos alunos, além de serem anotadas, serão discutidas ou defendidas
por grupo ou individualmente.
A explicação dos jogos deve ser breve e clara, para que os alunos se sintam motivados durante
as aulas.
No fim de cada subtema, o aluno deve dominar as regras que serão introduzidas paulatinamente.
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> Sistema de Avaliação das Aprendizagens
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Escala de Avaliação
A Escala de Avaliação é numérica para todas as disciplinas e varia de ZERO (0) a DEZ (10) valores.
A Escala de Avaliação é subdividida, por forma a traduzir os níveis de cumprimento dos objectivos
de todas as disciplinas, nos escalões seguintes:
Classificação
1. A classificação dos alunos da 1.ª, 3.ª e 5.ª Classes será feita através de uma apreciação global
qualitativa e de um relatório descritivo sobre o percurso escolar do aluno durante o ano lectivo,
evidenciando sobretudo aquilo que já sabe e é capaz de fazer e os pontos fracos em que o seu
rendimento deverá melhorar.
2. Todos os alunos da 2.ª, 4.ª e 6.ª Classes deverão possuir uma classificação quantitativa do(a)
professor(a) por disciplina em cada trimestre.
MAC + CPP
MAC =
2
Legenda:
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
6. No fim do 3º trimestre, para os alunos da 2.ª, 4.ª e 6.ª Classes, o(a) professor(a) atribuirá uma
Classificação Final por disciplina, de acordo com a seguinte fórmula:
Legenda:
7. As Classificações do(a) professor(a) em todos os trimestres, incluindo a CAP, caso não sejam
números inteiros, não são arredondadas, isto é, mantêm-se as partes decimais.
8. A classificação final do ano lectivo por disciplina, para os(as) alunos(as) da 2.ª e 4.ª Classes,
obtém-se de acordo com a seguinte fórmula:
Legenda:
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
9. A Classificação Final do ano lectivo por disciplina, para os(as) alunos(as) da 6.ª Classe, obtém-
se de acordo com a seguinte fórmula:
Legenda:
Quando o número que traduz a Classificação Final (CF) por disciplina (pontos 8 e 9) não
for inteiro, proceder-se-á do seguinte modo:
>> Se a parte decimal for igual ou superior a 0,5, o arredondamento será feito para o número
imediatamente superior.
>> Se a parte decimal for inferior a 0,5, o arredondamento será feito para o número imediatamente
inferior.
Provas
>> Todos os(as) alunos(as) devem realizar, por disciplina, UMA PROVA do(a) professor(a) em cada
trimestre.
>> Os(as) alunos(as) da 2.ª e 4.ª Classes realizam ainda UMA PROVA de Escola no fim do 3º trimestre.
Exames
>> No final da 6.ª Classe será realizado um Exame Final por cada disciplina.
>> Todos os alunos serão abrangidos por este exame independentemente da classificação atribuída
pelo(a) professor(a).
>> Serão objecto de avaliação no exame final todos os objectivos/conteúdos básicos cumpridos ao longo
do ano lectivo.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Condições de Transição
>> Todos os alunos da 1.ª, 3.ª e 5.ª Classes transitam automaticamente para as classes seguintes
independentemente da apreciação global qualitativa e do relatório descritivo sobre o percurso
escolar, feito pelo(a) professor(a). E devem continuar com o mesmo professor.
>> No final da 2.ª e 4.ª Classes o aluno transita imediatamente para a classe seguinte se obtiver
classificação final igual ou superior a CINCO (5) valores em todas as disciplinas.
>> Os alunos da 2.ª e 4.ª Classes, podem transitar com DUAS (2) deficiências independentemente da sua
classificação, desde que não seja a Língua Portuguesa e a Matemática, simultaneamente.
>> No final da 6.ª Classe, o aluno só transita para a classe seguinte se obtiver classificação igual ou
superior a CINCO (5) valores em todas as disciplinas.
Deficiências
>> São consideradas deficiências as classificações finais inferiores a CINCO (5) valores.
Condições de Reprovação
Os alunos da 2.ª , 4.ª e 6.ª Classes reprovam numa das seguintes condições:
Exames de Recurso
>> Serão objecto de Avaliação no exame de recurso todos os objectivos/conteúdos básicos cumpridos
ao longo do ano lectivo.
>> O aluno pode recorrer a exame de recurso no final da 6.ª Classe se obtiver DUAS (2) deficiências
desde que não sejam simultaneamente a Língua Portuguesa e Matemática.
Exames Especiais
>> Serão objecto de avaliação nos exames especiais todos os objectivos/conteúdos básicos cumpridos ao
longo do ano lectivo.
>> Estes exames destinam-se aos alunos que em época normal e por motivos devidamente justificados
não tenham comparecido às provas de escola ou aos exames finais.
>> Estes exames destinam-se, também, aos alunos externos, desde que solicitem por escrito à Direcção
de Escola.
>> Beneficiam ainda deles todos os alunos que, não estando reprovados, pretendam proceder à melhoria
da sua nota, desde que o solicitem em carta dirigida ao Director de Escola com DEZ (10) dias de
antecedência, de acordo com o calendário escolar.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
Disposições Finais
Os casos não previstos no presente documento, assim como as dúvidas suscitadas na aplicação ou
interpretação das suas normas, serão resolvidos pelo Departamento de Avaliação/INIDE.
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PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE|Ministério da Educação
Bibliografia
>> Programa e Guia II e III Níveis - Luanda, DNEFDE - MED - NEA, 1984.
>> ARILO, C. - Proposta Curricular para o Ensino de Educação Física 2.º Grau, S. Paulo, C.E. NPSDP,
1994.
>> FAZENDA, J. Domingos - Guia Metodológico de Educação Física da 1ª e 2 ª Classes, Luanda, 2005.
>> ABREU, Isaura; TOJO, Conceição; TAVARES, Isabel - Ser Pessoa, Crescer Cidadão:
Desenvolvimento Pessoal e Social - E.B. 2.3, Plátano Editora, Lisboa, 2000.
>> ALCÂNTARA, José António - Como Educar as Atitudes, Editora Plátano, Lisboa, 1993.
>> ANDRADE VAZ, Júlio - Os Valores na Formação Pessoal e Social, 1ª Edição, Texto Editora, Lisboa,
1992.
>> ANGOLA - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Educação Moral e Cívica: Programa do Ensino Regular
- III nível - 8.ª Classe, INIDE, Luanda, 1996, 23 p.
>> BARBOSA, Lisete - Trabalho e Dinâmica dos Pequenos Grupos: Ideias para Professores e
Formadores, Edições Afrontamento, Portugal, 1995.
>> BELLÉM, J. et al - Apoio Educativo Acabe com as Reprovações?, Fragmentos, Lisboa, 1993,
(textos).
>> CERVERA, Victoria Camps- Los Valores de Ia Educación: Hacer Reforma, 6ª Edição, Grupo
Anaya, Madrid, 1994.
>> CASTRO, Lisete Barbosa de; RICARDO, Maria Manuel Calvet - Gerir o Trabalho de Projecto:
um Manual para Professores e Formadores, 4.ª Edição, Texto Editora, Lisboa, 1994.
>> CURWIN, R. e CURWIN, G. - Como Fomentar os Valores Individuais, Editora Plátano, Lisboa,
1993.
>> INIDE - Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social 5° e 6° Anos (para aplicação em regime de
experiência pedagógica), (textos Portugal).
>> INIDE - Manual de Educação Moral e Cívica (algumas aulas para aplicação de experiência pedagógica),
1ª Versão, Luanda, 1999.
>> INIDE - Programas do 1° Ciclo do Ensino Secundário 7º, 8° e 9° Anos (reforma e estabilização do
ensino-experiência pedagógica), Luanda, 1999.
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Ministério da Educação|PROGRAMA DO ENSINO PRIMÁRIO DA 5.ª CLASSE
>> Lei Constitucional e outras Leis Complementares n° 12/91, (DR n.° 19, 1ª Série), de 6 de Maio de
1991, Execução Gráfica Lito-Tipo.
>> MESQUITA. H e MADEIRA, C, M - Introdução aos Novos Programas do 1ª Ciclo Ensino Secundário:
Reforma do Ensino, INIDE, Luanda, 1997.
>> MARQUES, Ramiro - Educação Cívica e Desenvolvimento Pessoal e Social: Objectivos, Conteúdos
e Métodos, 2ª Edição, Texto Editora, Portugal, 1990.
>> MORISSETTE, Dominique e GINGRAS, Maurice - Como Ensinar Atitudes: Planificar, Intervir,
Avaliar (Col. Práticas Pedagógicas), Trad. José C. T. Eufrázio, 1ª Edição, Lisboa, 1994.
>> PRAIA, Maria e SOARES, F. Maria - Desenvolvimento Pessoal e Social: Uma Experiência Pedagógica,
Edições Asa, Porto,1993.
>> LEMOS, Alberto de, Nótulas Históricas, Edição do Fundo do Turismo e Publicidade, Angola, 1969.
>> MELO, António et al - Colonialismo e Luta de Libertação - 7 Cadernos sobre a Guerra Colonial,
Tipografia Nunes, Porto, 1974.
>> INID - MED - História 4.ª Classe, Editora Escolar, Moçambique, 1994.
>> ALMEIDA, Pedro Ramos, História do Colonialismo Português em África, Cronologia Séc. XVIII,
Editorial Estampa, Lisboa, 1978.
>> RALF, Delgado - Sobre a Entrada dos Colonialistas em Angola, 1.ª Edição, 1945.
>> ABREU, Clara - Cantar, Brincar e Aprender, Porto Editora, Nov. 1998.
>> CABRAL, Maria Helena e ANDRADE, Maria Luisa - Magia da Música, Porto Editora, 1999.
>> ROSA, Lucinda e CALADO, Filomena - Brincando com as Expressões, Porto Editora, 2000.
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