Marketing e Seus Pilares Nos Ambientes Empresariais
Marketing e Seus Pilares Nos Ambientes Empresariais
Marketing e Seus Pilares Nos Ambientes Empresariais
Nacala – Porto
2020
Zena Nurmamade
Nacala – Porto
2020
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
3. Conclusão .......................................................................................................................... 16
1. Introdução
O objectivo deste trabalho é de trazer uma abordagem detalhada do marketing e seus pilares
nos ambientes empresariais, descrevendo, primeiramente, os conceitos de Marketing, e em
seguida apresentar uma abordagem mais explicativa em relação aos pilares do marketing nos
ambientes empresariais.
Para a elaboração deste trabalho foi necessário o uso dos meios: electrónico e bibliográfico.
No que tange a estrutura este encontra-se dividido em títulos subtítulos e parágrafos,
elementos estres que estão agrupados nas seguintes fases: introdução, desenvolvimento,
conclusão e bibliografia.
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A palavra Marketing possui muitas definições na literatura e até tentativas de tradução para o
português como “Mercadologia” (RICHERS, 2000), ou “Mercancia”. A Associação
Americana de Marketing em 1985 elaborou a seguinte definição:
Limeira (apud DIAS 2007, p. 2), por sua vez, apresenta o conceito de Marketing como
[...] a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem
competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis
controláveis de Marketing: produto, preço, comunicação e distribuição.
Resultados: planejar e criar meios para saber aonde se quer chegar e que objectivos e metas
alcançar. Mas conseguir êxito nos resultados projectados deve ser uma consequência de um
conjunto de acções organizacionais estrategicamente formuladas, integrando pesquisas de
mercado, design de produtos e serviços, publicidade, pós-venda, dentre outros.
Assim, o marketing tem como objectivo aumentar o volume de vendas, utilizando os estudos
de mercado como forma de redução do risco, e delineando toda uma série de estratégias
assertivas, no sentido de comercializar o produto ou serviço. Com os estudos de mercado, as
empresas conseguem calcular de forma mais concreta a possibilidade de sucesso e
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atenção nas tendências e nos acontecimentos desses ambientes e realizar ajustes oportunos em
suas estratégias de marketing.
2.2.1. Macroambiente
2.2.2. Microambiente
O microambiente, assim como o macro, elenca um conjunto de forças que interferem nas
funções mercadológicas das organizações. Entretanto, enquanto o macroambiente é mais
impreciso e abrange intervenientes incontroláveis, o microambiente estuda características que
são, de certa forma, controláveis às empresas. Estes elementos também são conhecidos como
factores internos, pois, de modo mais próximo, influenciam a companhia e a sua capacidade
de estabelecer e manter boas relações com consumidores e clientes. Palmer (2006, p. 55)
afirma que “o microambiente de uma empresa abrange os elementos que a influenciam
directamente [...]”.
Devido ao fato destas variáveis poderem ser, até certo ponto, controladas pelas empresas, para
obterem um bom resultado estas companhias devem maximizar seus esforços organizacionais
na identificação dos elementos que podem – ou poderão – intervir em suas actividades
mercadológicas. Segundo Kotler e Armstrong (1999), os factores internos a serem levados em
consideração no estudo microambiental são, os mercados, os clientes, os concorrentes, os
fornecedores, os canais de marketing, os públicos, entre outros intermediários nas relações
comerciais e empresariais. Pode-se mencionar ainda, – como alguns factores do ambiente
interno da organização, – a própria empresa e seus departamentos, juntamente com seus
produtos e serviços, e maquinário e pessoal.
Em meio a este contexto de elementos identificáveis nas interacções mercadológicas das
companhias, emergem situações em que se apresentam as forças e fraquezas destas, frente ao
mercado. Assim, as organizações devem empenhar-se em potencializar, cada vez mais, suas
forças e virtudes, e ainda buscar converter suas fraquezas e carências em oportunidades.
Quanto maior for o esforço empregado nesta tarefa, melhores serão os resultados estruturais e
comerciais obtidos.
Kotler (2000) sugere que o mix de marketing deve ser utilizado fundamentalmente com a
finalidade de perseguir os objectivos de marketing no mercado alvo. Assim, um bom
composto de marketing torna-se quesito fundamental às empresas e organizações que
almejam crescimento e desenvolvimento em sua área de actuação.
Operacionalmente, o composto de marketing evidencia-se através de estratégias empresariais
acerca da relação entre oferta e demanda, servindo como ponto de equilíbrio na interacção
entre o ambiente interno e externo da organização.
Kotler e Armstrong (1999, p. 31) colocam que “o mix de marketing consiste em todas as
acções da empresa com a intenção de influenciar a demanda de seu produto”.
Dessa forma, a integração dos componentes do marketing mix baseada no planeamento
estratégico da empresa e através de acções tácticas coordenadas, permite a organização atingir
seus objectivos nos mercados-alvo.
As conceituações teóricas acerca do composto de marketing podem ser abordadas de três
maneiras que, em linhas gerais, possuem basicamente as mesmas características, alternando-
se apenas o ponto de vista sob o qual a relação é observada. Todas estas evidenciações têm
em comum o fato de possuírem quatro componentes que, quando agregados sistematicamente,
caracterizam o composto de marketing.
Nesse sentido, autores como Richers (2000) colocam que os elementos que compõem o
marketing mix precisam ser de caráter organizacional, pois assim, permitiriam às empresas
uma análise situacional do contexto no qual estão inseridas juntamente com seus produtos e
serviços. Dessa forma, Richers (2000) aborda as variáveis do composto mercadológico como
sendo a análise, a adaptação, a ativação, e a avaliação, ou „4 As‟. Estes itens quando
abordados de forma composta, apresentam à empresa uma contextualização geral de suas
circunstâncias no mercado, permitindo então, um estudo pormenorizado de seu
posicionamento.
Já para autores como Lauterborn (1990 apud Kotler, 2000), os componentes do marketing
mix seriam „4 Cs‟, representados pelas características de consumidor, custo, conveniência e
comunicação, – do inglês customer, cost, convenience e communication. A formação do
composto baseado no „4 Cs‟ daria a organização uma visão global sob o prisma do
consumidor ou cliente de seus produtos ou serviços, o que faria com que esta pudesse
mensurar o feedback de seu mix de marketing.
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2.3.1. Produto
Genericamente, o termo produto pode ser definido como qualquer bem tangível ou intangível,
que possua preço monetário e que seja promocionalmente oferecido em determinado
mercado, com a finalidade de satisfazer necessidades e desejos de consumidores e/ou clientes.
Apresentando a importância deste componente, em relação aos demais elementos do mix de
marketing, Casas (1997, p. 167) coloca que
Podemos afirmar com segurança que a parte mais importante do composto de
marketing é o produto. Todas as atividades de uma empresa justificam-se pela sua
existência. [...] devido à necessidade de um marketing integrado, todos os demais
componentes do composto de marketing são extremamente necessários e importantes,
mas sem o produto, objeto principal da comercialização, eles seriam até mesmo
inexistentes.
organizações, pessoas, ideias dentre vários outros itens que possam encaixar-se na definição
de objeto de comercialização ou de troca entre empresas ou pessoas. Segundo Rocha e
Christensen (1999), essa visão expandida pressupõe então que, qualquer coisa que é percebida
como tendo valor, poderá ser considerada como produto.
Em síntese, a maneira como cada organização cria, desenvolve e comercializa seus produtos,
conforme a sua respectiva área de atuação, determina o nível de sua participação de mercado,
e assegura, ou não, que se alcancem seus objectivos de marketing. Conforme ensina Kotler
(2000, p. 126), “a base de qualquer negócio é um produto ou serviço”.
2.3.2. Preço
Kotler e Armstrong (1999) dividem esses fatores a serem considerados na fixação de preços
como fatores organizacionais internos e fatores ambientais externos. Os fatores internos são
os objectivos de marketing, a estratégia de marketing, os custos e outras considerações
organizacionais. Já os fatores externos são o mercado e a demanda, os custos, os preços e
ofertas dos concorrentes, entre outros. Assim, fica claro que o preço dos produtos não pode
ser definido de forma aleatória, ou sem a observância minuciosa de cada um destes fatores, e
que quanto mais pormenorizado for o estudo desses itens, melhor será a especificação do
preço. Além destes, outros fatores relacionados ao preço devem ser notados, tendo em vista
que, para o consumidor ou cliente, em muitas vezes, o preço é tão ou mais importante do que
o próprio produto. Assim, a flexibilidade dos preços, os possíveis aumentos ou reduções, os
descontos, e os possíveis financiamentos e concessões, também fazem parte do estudo na
definição e estabelecimento do preço. É o equilíbrio entre todas estas variáveis de preço que
vai definir o sucesso ou o fracasso não somente do produto, mas de toda a organização. Kotler
e Armstrong (1999, p. 243) concluem este raciocínio afirmando que “o preço deverá ficar
entre baixo demais para produzir lucros e alto demais para gerar qualquer demanda”.
Para obter sucesso nessa tarefa de permitir uma melhor acessibilidade aos produtos, no
momento mais desejado e no local mais conveniente, as organizações utilizam-se dos
chamados canais de distribuição. Esses canais podem ser divididos em canais diretos, – que
envolvem a venda directamente da empresa produtora ao consumidor final, geralmente
através de equipes de vendas e agentes comerciais – e canais indiretos – que apresentam a
figura de um intermediário, abrangendo, dessa maneira, os distribuidores, os atacadistas, os
varejistas, os representantes comerciais, entre outros. Kotler (2000) ensina que os canais de
distribuição, ou canais de marketing, são os conjuntos de organizações e pessoas
interdependentes e envolvidas no processo de disponibilização de um produto para uso ou
consumo.
Conforme as estratégias da empresa vendedora, bem como através do tipo de produto
comercializado, escolhe-se o melhor modo de distribuição. Em certos casos, é mais
interessante e conveniente à companhia, administrar esta distribuição através dos canais
diretos. Em outros casos, é mais barato e eficiente terceirizá-la, utilizando-se dos
intermediários. Conforme explica Palmer (2006, p. 296), “o fluxo físico de bens, do fabricante
até o consumidor, está, em geral, intimamente relacionado às questões sobre quem se encontra
no canal de distribuição”. Dessa forma, seja qual for a decisão da empresa, deve-se ter
atenção constante ao meio escolhido, e observar que a localização adequada dos produtos é
fator determinante para o bom andamento das atividades mercadológicas da organização.
2.3.4. Promoção
Para Kotler e Armstrong (1999), o marketing moderno exige mais do que apenas desenvolver
bons produtos, definir preços atrativos, e torná-los acessíveis aos mercados. As empresas
precisam também se comunicar com os clientes atuais, com os potenciais novos clientes, e
também com as demais partes interessadas, como, por exemplo, com o público e com a
sociedade de modo geral. Para tanto, as companhias utilizam-se dos instrumentos da variável
promoção para implementar acções estratégicas e táticas relacionadas à comunicação e
divulgação, – da empresa, da marca, e dos produtos – tanto no âmbito institucional como no
âmbito comercial.
Entretanto, a promoção não deve limitar-se apenas a informar a demanda de mercado acerca
da oferta de um determinado produto. Este elemento deve ser visto como um canal contínuo
de transmissão de informações, tanto no sentido de quem quer vender para quem comprar,
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quanto no sentido inverso. Assim, através desta visão ampliada, as organizações podem se
utilizar da promoção para atingir seus objectivos de comunicação, e também para obter o
feedback de aceitabilidade de sua marca e produtos.
Por meio do fluxo de informações transcorridas no mercado entre oferta e demanda, as
empresas estudam os meios mais eficientes para apresentar, informar, lembrar, convencer e
conquistar o comprador de determinado produto. Neste sentido, cabe o estudo das formas
através das quais as companhias podem alcançar estes objectivos e, consequentemente,
evidenciar a operacionalização do conceito de promoção. Kotler (2000) coloca que a variável
promoção é composta de cinco formas essenciais de comunicação, sendo estas as vendas
pessoais, as promoções de vendas, a publicidade e a propaganda, as relações públicas e o
marketing directo.
Todavia, além destas, qualquer outra acção que tenha como objectivo ou resultado, a difusão
da imagem da empresa e/ou de seus produtos, mesmo que indirectamente, pode ser vista
como promoção.
O composto promocional é, portanto, o conjunto dos instrumentos de
marketing voltados para informar o cliente actual ou potencial sobre as ofertas
da empresa, motivá-lo a considerar essas ofertas como alternativas de compra
e persuadi-lo a adquirir os produtos ou serviços da empresa como melhor
alternativa para a realização de seus desejos ou o atendimento de suas
necessidades. (ROCHA E CHRISTENSEN, 1999, p. 149).
Devido a amplitude desta variável no contexto do marketing mix, a empresa vendedora deve
seleccionar o canal de transmissão que possa, com a máxima efectividade possível, atingir o
objectivo da fixação da mensagem da companhia no subconsciente do consumidor. Conforme
Palmer (2006, p. 41), “as decisões que devem ser tomadas na área de promoção incluem: que
mensagem utilizar, em que média, qual o momento adequado para uma campanha
publicitária, quanto gastar e como avaliar o investimento”. Quanto mais adequadas forem
estas escolhas, melhores serão os resultados obtidos e menores terão de ser os esforços frente
aos outros itens do composto de marketing.
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3. Conclusão
4. Referências bibliográficas
1- CASAS, Alexandre Luzzi Las. Marketing: conceitos, exercícios e casos. São Paulo:
Atlas, 1997. 296 p.
2- DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e
competitividade nos negócios. São Paulo: Atlas, 2007. 200 p.
3- KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2000. 764p.
4- KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de
Janeiro: Ltc, 1999. 527 p.
5- LIGHT, Larry. Gerenciando a lealdade. HSM management, São Paulo, ano 2, n. 7, p.
8 - 12, mar./abr. 1998.
6- MCKENNA, Régis. Marketing de relacionamento. São Paulo: Campus, 1998.
7- PALMER, Adrian. Introdução ao marketing: teoria e prática. São Paulo:
Ática,2006. 527 p.
8- RICHERS, Raimar. Marketing: uma visão brasileira. 4. ed. São Paulo: Negócio,
2000. 430 p.
9- ROCHA, Angela da; CHRISTENSEN, Carl. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 1999. 284 p.